UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Departamento de Estudos Especializados em Educação
Campus Trindade - CEP 88040-900 -Florianópolis SC Fone: 48 3721 4493
PLANO DE ENSINO 2020.1 1
I. IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA:
CÓDIGO NOME DA DISCIPLINA HORAS-AULA SEMANAIS HORAS-AULA
SEMESTRAIS TEÓRICAS PRÁTICAS EED 5188 Turma: 07404 Seminário Temático/Educação/Processos Inclusivos - PCC 18 h/a 18 18 36 2as Feiras – 16:20h às 18:00h
II. PROFESSOR(ES) MINISTRANTE(S)
Prof.ª Ana Carolina Christofari –carolc29@gmail.com
Horário de atendimento: 2ª Feira– 13:30 – 16:00h Fazer agendamento previamente.
III. PRÉ-REQUISITO(S) (Código(s) e nome da(s) disciplina(s)
NÃO HÁ
IV. CURSO(S) PARA O(S) QUAL(IS) A DISCIPLINA É OFERECIDA
Licenciatura em Educação Física
V. EMENTA
O processo de aprendizagem dos portadores de necessidades educacionais especiais [das pessoas com deficiência]. As diferentes linguagens possíveis/necessárias na educação inclusiva. Organização didático-pedagógica dos sistemas de ensino para a educação inclusiva.
VI. OBJETIVOS
Apreender os conceitos básicos do campo da educação especial em sua relação com a educação básica e especificamente a Educação Física.
Objetivos específicos:
1. Compreender a educação especial na história da educação;
2. Apreender as proposições políticas oficiais para a educação especial no contexto educacional. 3. Compreender a educação especial na educação básica, especificamente na Educação Física. Conteúdo Programático:
Unidade I - Educação Especial: conceitos e terminologias a) Conceitos Básicos;
b) Terminologias aplicadas ao campo da Educação Especial. Unidade II – A Educação Especial: aspectos históricos, políticos
a) A história da educação Especial;
b) A proposição política para a educação Especial.
Unidade III – A Educação Especial e a Educação Básica: a escolarização dos sujeitos da Educação Especial a) O trabalho/serviço pedagógico.
IX. PRATICA PEDAGÓGICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PPCC)
Entrevistas com professores que estão fazendo suas atividades por via remota buscando compreender como os estudantes público da educação especial vem desenvolvendo as atividades; assistir vídeo sobre a história do movimento da pessoas com
1 Plano de ensino adaptado, em caráter excepcional e transitório, para substituição de aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto durar a pandemia do novo coronavírus – COVID-19, em atenção à Portaria MEC 344, de 16 de junho de 2020 e à Resolução 140/2020/CUn, de 24 de julho de 2020.
deficiência no Brasil.
X. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
No contexto em que nos encontramos, em caráter de excepcionalidade devido à Pandemia da Covid-19, organizaremos as aulas desse semestre com encontros síncronos e assíncronos, buscando atender ao desenvolvimento dos principais eixos indicados pelas unidades que compõem a disciplina.
- Esta disciplina está organizada em aulas síncronas (para tratar de conceitos fundamentais), com leitura prévia de textos (momento assíncrono), e atividades individuais e/ou coletivas sobre os conteúdos (atividades dirigidas- momento assíncrono)
- Os encontros síncronos corresponderão a 11:10h horas/aula e os assíncronos a 20:50h horas/aula.
- Para tanto, organizaremos no Moodle os encaminhamentos a serem desenvolvidos ao longo do semestre, utilizando-nos das ferramentas de comunicação disponíveis nessa plataforma: BigBlueButtonBN; postagem de links de vídeos e outros recursos que se fizerem necessários.
- Caso em algum momento ocorra problemas com a plataforma escolhida para os momentos síncronos faremos uso de outra plataforma (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP – Sistema CAFe – Comunidade Acadêmica Federada).
- O e-mail institucional deverá ser checado com frequência para acompanhamento de quaisquer informações da disciplina. - Todos os textos básicos estão disponíveis na plataforma Moodle.
- Os encontros síncronos serão no dia da semana previsto para as aulas (2ª feira) com horário a ser fixados com os estudantes, sem que ultrapasse o período de 01:40h.
Serão consideradas as avaliações referentes a:
- Atividades individuais e/ou coletivas a partir de estudo dirigido; (peso 2) - Relatório de documentário indicado; (peso 1).
- Entrevistas com os professores (2)
A frequência será registra pela presença nos momentos síncronos e pela entrega das atividades propostas nos momentos
assíncronos.
XI. LEGISLAÇÃO
- Não será permitido gravar, fotografar ou copiar as aulas disponibilizadas no Moodle. O uso não autorizado de material original retirado das aulas constitui contrafação – violação de direitos autorais – conforme a Lei nº 9.610/98 –Lei de Direitos Autorais. - Conforme o documento AJUSTES CURRICULARES E PLANOS DE ENSINO - Resolução Normativa 140/2020/CUn, “O semestre 2020.1 terá mais 16 semanas letivas reiniciando em 31/08, devendo ser somadas também às duas semanas trabalhadas em março, finalizando em 19/12 com 18 semanas de atividades pedagógicas não presenciais”.
XI. REFERÊNCIAS
Bibliografia Básica:
BRIDI, Fabiane. Políticas de Inclusão Escolar: diagnóstico e sujeitos da Educação Especial. In: BAPTISTA, Claudio Roberto. (org). Escolarização e deficiência [recurso eletrônico] : configurações nas políticas de inclusão escolar / Claudio Roberto Baptista (organizador). São Carlos : Marquezine & Manzini : ABPEE, 2015.
CHICON, J.F. Inclusão e exclusão no contexto da educação física escolar. In: Movimento. Porto Alegre, v. 4, n. 01 jan/ab, 2008, p. 13-38.
Documentário: História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil
FACCI, M.G.D.; LEONARDO, N.S.T.; RIBEIRO, M.J.L. A compreensão dos professores sobre as dificuldades no processo de escolarização: análise com pressuposto vigotskianos. In: Cadernos de Pesquisa. São Luiz, V. 21, n.1, jan/abr, 2014, p. 1-17.
JANUZZI, Gilberta. Algumas concepções da Educação do Deficiente. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 25, n. 3, p. 9-25, maio 2004.
Disponível em: http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/235/237
SOUZA, Flávia Faissal; DAINEZ, Débora. Educação Especial e Inclusiva em tempos de pandemia: o lugar de escola e as condições do ensino remoto emergencial. In: Revista Práxis Educativa. Volume 15.
2020.Editora UEPG, Ponta Grossa, 2020.
Disponível em: https://revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/16303
Bibliografia Complementar:
BANKS-LEITE, L.; GALVÃO, I. (orgs.). A educação de um selvagem: as experiências pedagógicas de Jean Itard. São Paulo : Cortez, 2000.
BARBIANI, Rosangela et.al. Metamorfoses da medicalização e seus impactos na família brasileira. In: Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 24 [ 2 ]: 567-587, 2014
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos. História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da
Pessoa com Deficiência, 2010. Disponível em:
http://www.adiron.com.br/site/uploads/File/Movimento(1).pdf Acesso em: 19 mar. 2014.
BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva inclusiva. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2008.
BRASIL. MEC. Minuta da Politica Nacional de Educação Especial: equitativa, inclusiva e ao longo da vida. Brasília, 2018.
BUENO, J.G.S. A produção social da identidade do anormal. In: FREITAS, M.C. de (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo, Cortez: USF-IFAN, 1997. p. 159-181.
BUENO, J.G.S. As políticas de inclusão escolar: uma prerrogativa da educação especial? In: Deficiência e escolarização: novas perspectivas de análise. Araraquara/SP; Junqueira&Marin, 2008, p. 43-63.
BUENO, J.G.S. Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: EDUC, 1993.
CAMBAÚVA, L.G. Análise das bases teórico-metodológicas da educação especial. Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica, São Paulo. 1988
CARNEIRO, M.S.C. Adultos com Síndrome de Down: a deficiência mental como produção social. Campinas, SP. Papirus, 2008.
CHRISTOFARI, Ana Carolina; BAPTISTA, Claudio Roberto. Avaliação da aprendizagem: práticas e alternativas para a inclusão escolar. In: Revista Educação Especial, v. 25, n. 44, set./dez. 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/6533
DAMAZIO, Marcia Silva; BRUZI, Alessandro Teodoro. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO ESCOLAR. Revista Ramal de Ideias, v. 1, n. 1, 2010.
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17690/material/educacao_inclusiva_p apel_educacao_fisica.pdf
DINIZ, Débora. O que é deficiência. São Paulo: Brasiliense, 2007.
FALKENBACH, A.P.; LOPES, E.R. Professores de educação física diante da inclusão de alunos com deficiência visual. In: Pensar a Prática. Goiânia, v. 13, n. 3, set/dez, 2010, p. 1-18.
FIORINI, M. L. S.; MANZINI, E.J. Estratégia de professores de educação física para promover a participação de alunos com deficiência auditiva nas aulas. In: Revista Brasileira de Educação Especial.
Marília, v. 24, n. 2, abr/jun, 2018, p. 183-198.
GARCIA, R.M.C. A educação de sujeitos considerados portadores de deficiência: contribuições vygotskianas. Revista Ponto de Vista. Florianópolis: CED/UFSC, 1999. p. 42-46.
GARGHETTI, Francine Cristine et al. Um estudo observacional sobre as interações de crianças/ adolescentes com deficiência intelectual no ensino regular. In: Educação, Santa Maria , v. 40 , n. 2 . P. 451-464 | maio/ago. 2015 Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/15934
HASS, Clarissa; BAPTISTA, Claudio Roberto. A articulação entre o atendimento educacional especializado e o currículo escolar: identificando premissas e tensões. In: ANPED SUL, X, Florianópolis, outubro, 2014. Anais... Florianópolis: Anped Sul, 2015.
Disponível em: http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/673-0.pdf
JANNUZZI, G. de M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do Século XXI. Campinas: Autores Associados. 2004.
KASSAR, M. de C.M. Deficiência múltipla e educação no Brasil: discurso e silêncio na história dos sujeitos. Campinas, SP: Autores Associados, 1999. Número de Chamada: 376 K19d.
______ Matrículas de crianças com necessidades educacionais especiais na Rede de Ensino Regular: do que e de quem se fala? In: GÓES, M. C. R. de e LAPLANE, A.L.F.de. (Orgs.). Políticas e práticas de Educação Inclusiva. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. p. 49-68.
MACHADO, Adriana Marcondes. Educação Inclusiva: de quem e de quais práticas estamos falando? Associação Nacional de Pesquisa em Educação (ANPED) 2004.
Disponível em: http://27reuniao.anped.org.br/diversos/se_adriana_marcondes_machado.pdf
MAZZOTTA, M. J. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. MICHELS, M.H. Paradoxos da formação de professores para a educação especial: o currículo como expressão da reiteração do modelo médico-psicológico. Revista Brasileira de Educação Especial. V. 11, n. 2, mai/ago, Marília: Unesp, 2005. p. 3-16.
NACIF, M. F.P. Et all. Educação Física Escolar: percepções do aluno com deficiência. In: Revista Brasileira de Educação Especial. Marília, v. 22, n. 1, Jan/mar, 2016, p. 111-124.
PADILHA, A.M.L. Práticas pedagógicas na Educação Especial: a capacidade de significar o mundo e a inserção cultural do deficiente mental. 4 ed. Campinas/SP: Editores Associados, 2007.
PINA, L. D. A questão da diferença no quadro histórico da educação física. In: Revista Digital. Buenos Aires - Año 15 - Nº 143 - Abril de 2010.
TULESKI, S.C. (Orgs). A Exclusão dos “incluídos”: uma crítica da psicologia da educação à patologização e medicalização dos processos educativos. Maringá: Eduem, 2011. p. 259-294.
RODRIGUES, Graciele Massoli. O ser e o fazer na educação física: Reflexões acerca do processo de inclusão escolar. In: CHICON, José Francisco; RODRIGUES, Graciele Massoli (orgs.). Educação física e os desafios da inclusão. Vitória, ES : EDUFES, 2013.p. 10-27
SILVA, F.C.T. Procedimentos didáticos ‘especiais’ no ensino do deficiente mental: um caminho de interlocução. Revista Brasileira de Educação Especial.V3, n.5, set1999. p. 27-39.
Cronograma
Data CH Conteúdo
31/08 2h 16:20h às 18h: encontro síncrono pelo BBB do Moodle.
- Exposição inicial da professora sobre o andamento das atividades do semestre. - Disponibilidade do Plano de Ensino no Moodle.
- Esclarecimentos sobre o processo avaliativo. 07/09 FERIADO
14/09 2h 16:20h às 18:0h: encontro síncrono pelo BBB do Moodle
- Apresentação de slides e discussão sobre as definições e terminologias da Educação Especial: Educação Especial; AEE; Inclusão.
21/09 2h 16:20h às 18:00h: encontro assíncrono
Leitura: BRIDI, Fabiane. Políticas de Inclusão Escolar: diagnóstico e sujeitos da Educação Especial (2015) - referente aos sujeitos da educação especial.
28/09 2h 16:20h às 18:00h: encontro síncrono pelo BBB do Moodle
- Discussão do texto BRIDI (2015)com apresentação de slides e discussão sobre as definições sobre os Sujeitos da educação especial
05/10 2h 16:20h às 18:00h: encontro assíncrono (PCC)
Finalização da tabela/glossários sobre os conceitos e terminologias da educação especial (Postar no moodle
12/10 FERIADO-
19/10 2h 16:20h às 18:00h: encontro assíncrono (PCC)
- Assistir o Documentário “História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no
Brasil”. https://www.youtube.com/watch?v=oxscYK9Xr4M. Co roteirização. 26/10 2h 16:20h às 18:00h: encontro síncrono pelo BBB do Moodle
- Discussão sobre documentários e entrega da roteirização
03/11 FERIADO
09/11 2h 16:20h às 18:00h: encontro assíncrono.
- Leitura do texto CHICON (2008) sobre a inclusão e exclusão no contexto da educação especial- 16/11 2h 16:20h às 18:00h: encontro síncrono pelo BBB do Moodle
- Discussão do texto de Chicon (2008) 23/11 2h 16:20h às 18:00: encontro assíncrono (PCC)
- Entrevista (com roteiro) com professores de educação física
30/11 4h 16:20h às 18:00h: encontro síncrono pelo BBB do Moodle - Apresentação e discussão sobre as entrevistas (postar no moodle)
07/12 2h - 16:20h às 18:00: encontro assíncrono.
- Leitura do texto FACCI, M.G.D.; LEONARDO, N.S.T.; RIBEIRO, M.J.L. (2014) sobre a perspectiva Vygostkiana
14/12 2h 16:20h às 18:00h: encontro síncrono pelo BBB do Moodle
- Discussão sobre o texto de FACCI, M.G.D.; LEONARDO, N.S.T.; RIBEIRO, M.J.L. (2014) sobre a perspectiva Vygostkiana e sua relação com a educação física.