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Los impactos de la alimentación estratégica de las vacas lecheras sobre la calidad nutricional de la grasa de la leche. La experiencia brasilera

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(1)

Los impactos de la alimentación estratégica de

las vacas lecheras sobre la calidad nutricional

de la grasa de la leche. La experiencia brasilera

Fernando César Ferraz Lopes

Jornadas de Lácteos Funcionales

Las experiencias en Argentina y Brasil

(Balcarce, Buenos Aires, Chivilcoy y Tandil)

(2)

Introdução

Acesso a informações → importância/impacto do consumo dos alimentos na saúde →população → identificar e adotar estilos de vida e de alimentação mais saudáveis

Leite e os produtos lácteos → consumidos pela humanidade há milhares de anos fontes naturais de proteína de elevado valor biológico, vitaminas, Ca etc.

indispensáveis para promoção da saúde humana (PALMQUIST, 2010)

Críticas ao consumo ad libitum relatadas em resposta à concentração de ácidos graxos saturados de cadeia média de sua gordura (hipercolesterolêmicos e aterogênicos)

(3)

Introdução

Componentes bioativos naturalmente presentes nas frações minerais, lipídicas e nitrogenadas

Componentes bioativos do leite com implicações positivas para a saúde humana

Componentes da fração nitrogenada do leite

Componentes da fração

lipídica do leite Outros Câncer

Proteínas do soro CLA Cálcio (Ca)

Caseína Ácido vaccênico Lactose

Lactoferrina Esfingolipídeos Vitaminas A e D

α-lactoalbumina Ácido butírico Oligossacarídeos

Peptídeos Ácido 13-metiltetradecanoico Nucleosídeos

Ésteres lipídicos Probióticos

Doenças cardiovasculares

Proteínas do soro CLA Ca

Caseína Ácido esteárico Vitamina D

Ácidos graxos ω-3

Hipertensão

Proteínas do soro Ca

Potássio (K)

Resposta imune

Proteínas do soro CLA Probióticos

Proteínas da membrana dos glóbulos de gordura do leite

Saúde dos ossos

Peptídeos CLA Ca

Fósforo (P) Vitamina K Fonte: Adaptado de BAUMAN et al. (2006)

→ “Alimento funcional” → componentes com efeitos fisiológicos positivos ao bem-estar corporal, adicionais aos classicamente associados ao seu valor nutritivo básico

(4)

Mudanças no perfil de ácidos graxos da gordura do leite

Pesquisas no Brasil em sintonia com o mundo → alterar a composição da gordura do leite, tornando-a mais adequada ao consumo humano (foco = redução do risco de doenças cardiovasculares)

(GAMA et al., 2008b; LOPES et al., 2009)

Mudanças desejadas:

a)diminuição dos teores dos ácidos graxos saturados de cadeia média

→láurico (C12:0), mirístico (C14:0), palmítico(C16:0) → aterogênicos e hipercolesterolêmicos b)incremento da concentração do ácido oleico (C18:1 cis-9) → hipocolesterolêmico

(DEWHURST et al., 2006; BARROS, 2011)

c) incremento da concentração do ácido rumênico (C18:2 cis-9, trans-11)

principal isômero de CLA presente no leite bovino

anticarcinogênicas, antiaterogênicas, antidiabetogênicas (Diabetes do Tipo II) e imunomodulatórias (BAUMAN et al., 2006; GAMA, 2010; PALMQUIST, 2010; VAN WIJLEN & COLOMBANI, 2010; RIBEIRO et al., 2011c)

d)incremento da concentração do ácido vaccênico (C18:1 trans-11)

principal isômero trans do leite de ruminantes

19 a 20% do ácido vaccênico → conversão endógena para ácido rumênico no metabolismo humano (TURPEINEN et al., 2002; VAN WIJLEN & COLOMBANI, 2010)

precursor para síntese endógena do ácido rumênico na glândula mamária (64 a 97%)

(5)

Formulação de dietas e mudança da composição da

gordura do leite de vacas manejadas em condições tropicais

Ácido rumênico:

evidências científicas dos efeitos positivos à saúde humana (BENJAMIN & SPENER, 2009)

gordura do leite e derivados lácteos → principal fonte na dieta humana

Concentração de ácido linoleico conjugado (CLA) e de ácido rumênico (C18:2 cis-9, trans-11) no leite, produtos lácteos e carnes

Alimentos

Total de CLA (% da gordura)

Ácido rumênico

(% do total de isômeros de CLA)

Leite Leite UHT 0,80 - Leite integral 0,34-0,68 82-97 Produtos lácteos Leite condensado 0,63-0,70 82 Queijo Cheddar 0,40-0,53 78-82 Queijo Cottage 0,45-0,59 83 Queijo Muçarela 0,34-0,50 78-95 Manteiga 0,47-0,94 78-88 Iogurte integral 0,38-0,88 83-84 Sorvete 0,36-0,50 76-86 Carnes

Carne bovina moída 0,16-0,43 72-85

Carne de vitelo 0,27 84

Carne suína 0,06-0,13 25-82

Carne de frango 0,09-0,15 67-84

Carne de coelho 0,11 27

Carne de peru 0,20-0,25 40-76

Fonte: Adaptado de DHIMAN et al. (2005)

(6)

Formulação de dietas e mudança da composição da

gordura do leite de vacas manejadas em condições tropicais

Ácido rumênico:

principal isômero de CLA da gordura do leite (75 a 90% do CLA total) sua concentração pode variar amplamente:

raça ou linhagem (ÅKERLIND et al., 1999; LAWLESS et al., 1999; WALES et al., 2009)

número de lactações (DARSHAN LAL & NARAYANAN, 1984; STANTON et al., 1997; WU et al., 1997)

variação individual (STANTON et al., 1997; KELLY et al., 1998; LAWLESS et al., 1999; OFFER et al., 1999)

(7)

Rotas metabólicas para a formação de isômeros de ácido linoleico conjugado (CLA) a partir do ácido oleico, ácido linoleico e ácido α-linolênico.

Fonte: Adaptado de COLLOMB et al. (2006).

Rotas metabólicas para a formação de isômeros de CLA

a partir dos ácidos oleico, linoleico e α-linolênico

(8)

Glândula mamária/Leite

Rumênico

C18:2 cis-9 trans-11

Linoleico

C18:2 cis-9 cis-12

Vaccênico

C18:1 trans-11

α-linolênico

C18:3 cis-9 cis-12 cis-15

Rumênico

C18:2 cis-9 trans-11

Esteárico

C18:0

Oleico

C18:1 cis-9

Dieta

(

oleico, linoleico, α-linolênico

)

Rúmen

isomerização hidrogenação hidrogenação hidrogenação

Vaccênico

C18:1 trans-11

Δ-9

dessaturase

Oleico, linoleico,

α-linolênico, esteárico etc.

Escape/passagem

Rotas metabólicas para a formação do ácido rumênico no leite

64 a 97%

Oleico

(9)

Formulação de dietas e mudança da composição da gordura

do leite de vacas manejadas em condições tropicais

Para elevar concentração de ácido rumênico na gordura do leite:

prover rúmen de substratos como AG poli-insaturados (linoleico e α-linolênico) produção máxima de ácido rumênico e do ácido vaccênico (BH ruminal)

(10)

Perfil de ácidos graxos de forrageiras tropicais e de suplementos

concentrados utilizados em dietas de ruminantes do Brasil

Concentrações (% da matéria seca, MS) de extrato etéreo (EE) e de ácidos graxos (AG) e perfil de AG de forrageiras de clima temperado

Forrageira EE AG Concentração do AG (g/ 100 g de AG) (% da MS) C14:0 C16:0 C16:1 C18:0 C18:1 C18:2 C18:3 C20:0 Azevém perene 3,6 1,8 < 0,7 12,9 1,7 3,0 3,2 14,6 65,2 1,9 Trevo roxo 5,1 2,3 1,5 14,2 - 3,7 - 5,6 72,3 - Trevo branco 5,0 2,2 1,1 6,5 2,5 0,5 6,6 18,5 60,7 2,0 Alfafa 5,3 2,5 < 0,5 2,7 < 0,5 < 0,5 < 0,5 1,7 95,0 - Festuca de pradaria 3,2 1,6 - 17,7 - 1,5 4,4 15,9 43,4 - Pé-de-galinha 3,6 1,9 1,4 11,2 6,4 2,6 - 76,5 - -

Gramíneas, clima frio 3,3 1,7 2,1 17,0 2,5 2,2 3,9 13,5 60,3 < 0,5 Fonte: Adaptado de SCHROEDER et al. (2004)

Composição química e perfil de ácidos graxos (AG) de volumosos utilizados na alimentação de ruminantes no Brasil

Brachiaria brizantha Capim-elefante picado Cana de açúcar picada B. decumbens (jul e nov) B. ruziziensis (jul e nov) Silagem de milho Composição química (% da matéria seca, MS)

Extrato etéreo 1,2 1,2 1,2 1,1-2,2 2,1-3,6 2,1

Perfil de ácidos graxos (g/100 g de AG totais)

C16:0 23,49 27,40 26,49 33,3-36,7 21,0-25,6 23,8

C18:0 3,04 2,87 4,40 6,0-7,5 2,2-3,7 5,6

C18:1 cis-9 4,59 4,07 12,68 5,5-10,5 2,7-6,7 24,6

C18:2 cis-9, cis-12 19,75 18,72 30,66 18,3-20,1 17,8-19,6 34,3

C18:3 ω3 42,42 30,90 10,71 21,1-31,5 46,1-50,4 4,7

(11)

Perfil de ácidos graxos de forrageiras tropicais e de suplementos

concentrados utilizados em dietas de ruminantes do Brasil

Capim-elefante (Pennisetum purpureum): Cultivares: Napier, Cameroon, Roxo

Botucatu e Pioneiro (60 dias de crescimento)

(12)

Perfil de ácidos graxos de forrageiras tropicais e de suplementos

concentrados utilizados em dietas de ruminantes do Brasil

Eletroforegramas obtidos da análise de três amostras de forragens:

Picos

: 3 = C16:0

4

= C18:2 (linoleico)

5

= C18:3 (α-linolênico)

6 = C13:0

(Coelho et al., submetido)

(13)

Perfil de ácidos graxos de forrageiras tropicais e de

suplementos concentrados utilizados em dietas de ruminantes

do Brasil

Composição química e perfil de ácidos graxos (AG) de suplementos concentrados

utilizados em dietas para ruminantes no Brasil

Grão de soja tostado Farelo de soja Fubá de milho Polpa cítrica Óleo de girassol Óleo de soja Resíduo de cervejaria Composição química (% da matéria seca, MS)

Extrato etéreo 22,3 2,0 4,0 2,0 - - 7,1-11,7

Perfil de ácidos graxos (g/100 g de AG totais)

C16:0 11,43 18,86 17,07 29,80 6,96-7,54 11,17 22,7-41,0

C18:1 cis-9 22,14 17,21 35,69 20,30 18,35-22,07 22,49 11,2-28,5

C18:2 cis-9 cis-12 53,22 49,93 40,03 31,73 59,94-66,72 53,78 34,9-51,9

C18:3 ω3 6,77 5,61 0,94 5,47 0,67-1,36 6,50 2,6-4,8 Fonte: FERNANDES et al. (2007); RIBEIRO (2009); MOURTHÉ (2011); SOUZA (2011)

(14)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas manejadas em sistemas de

alimentação baseados no fornecimento de forragens conservadas

(dados brasileiros)

Literatura mundial:

maioria dos estudos de avaliação do perfil de ácidos graxos no leite espécies forrageiras C3 fenos e silagens

Brasil:

→estudos com vacas recebendo forragens conservadas → silagem de milho

(CAVALIERI et al., 2005; OLIVEIRA, 2005; EIFERT et al., 2006; NEVES et al., 2007; PASCHOAL et al., 2007; SILVA et al., 2007; COSTA, 2008; GAMA et al., 2008a; KAZAMA et al., 2009; LEITE & LANNA, 2009; NEVES et al., 2009; FREITAS JUNIOR et al., 2010; GANDRA et al., 2010; SILVA-KAZAMA et al., 2010; DIAS JUNIOR, 2011; NETTO et al., 2011; SANTOS, 2011)

Fenação e ensilagem:

perdas oxidativas de AG poli-insaturados (α-linolênico) (DEWHURST et al., 2006)

principal substrato para formação do ácido vaccênico (BARGO et al., 2006; ELGERSMA et al., 2006)

leite de vacas alimentadas com forrageiras frescas X forragens conservadas

maior relação de AG insaturados:saturados

maiores concentrações de AG poli-insaturados e de ácido rumênico

(ELGERSMA et al., 2006; GAMA et al., 2008b)

(15)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas manejadas em sistemas

de alimentação baseados no fornecimento de forragens conservadas

(dados brasileiros) 0 20 40 60 Sem fonte importante

Óleo de soja Grãos de

oleaginosas

ST Sais Ca

Efeito da suplementação da silagem de milho sobre a

concentração (g/100 g) de

AG saturados de cadeia média

V:C = 50:50 a 60:40 EE = 5,1 a 7,6% MS V:C = 40:60 a 64:36 EE = 5,3 a 8,3% MS V:C = 42:58 a 64:36 EE = 5,1 a 6,2% MS V:C = 35:55 a 60:40 EE = 2,7 a 4,3% MS

(16)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas manejadas em sistemas de

alimentação baseados no fornecimento de forragens conservadas

(dados brasileiros) 0,00 0,40 0,80 1,20 1,60 2,00 Sem fonte importante Óleo de soja Grãos de oleaginosas

ST Sais Ca Sil. girassol ou C4

Feno de Tifton-85

Efeito da suplementação de forragens conservadas sobre a

concentração (g/100 g) de

ácido rumênico

І--- silagem de milho ---І V:C = 35:55 a 60:40 EE = 2,7 a 4,3% MS V:C = 50:50 a 60:40 EE = 5,1 a 7,6% MS V:C = 40:60 a 64:36 EE = 5,3 a 8,3% MS V:C = 42:58 a 64:36 EE = 5,1 a 6,2% MS V:C = 60:40 EE = 2,71 a 3,54% MS V:C = 60:40 a 74:26 EE = 3,0 a 7,0% MS

(17)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas manejadas em sistemas de

alimentação baseados no fornecimento de

forragens conservadas

(dados brasileiros) 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 Sem fonte importante Óleo de soja Grãos de oleaginosas

Sais Ca Sil. girassol ou C4

Feno de Tifton-85

Efeito da suplementação de forragens conservadas sobre a

concentração de

ácido oleico

(g/100 g)

(18)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas consumindo

diversos

volumosos

(dados brasileiros)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 Pasto C4 Capim-elefante (TMR)

Cana (TMR) Silagem milho Feno Tifon-85

Concentração de

ácidos graxos saturados de cadeia média

(g/100 g)

no leite de vacas recebendo diferentes forragens suplementadas com

(19)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas consumindo

diversos volumosos

(dados brasileiros)

0,00 0,30 0,60 0,90 1,20 1,50 Pasto C4 Capim-elefante (TMR)

Cana (TMR) Silagem milho Feno Tifon-85

Concentração de

ácido rumênico

(g/100 g) no leite de vacas recebendo

diferentes forragens suplementadas com concentrados sem fonte

(20)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas consumindo

gramíneas

tropicais fornecidas frescas

no cocho

(dados brasileiros)

Consumo de matéria seca (CMS), produção e composição do leite de vacas alimentadas com dietas fornecidas como mistura completa, baseadas em forrageiras tropicais suplementadas com concentrados contendo óleos vegetais

Parâmetro

Nível de inclusão de óleo vegetal na dieta (% da matéria seca, MS)

Efeito (valor de P)

0 1,5 3,0 4,5 EPM1 L Q

Vacas Holandês x Gir recebendo capim-elefante e concentrado (VC2 = 46:54, base MS) (Óleo de soja) (RIBEIRO et al., 2007)

CMS (% do peso vivo) 2,90 3,02 3,17 2,93 0,0913 ns ns

Produção de leite, kg/vaca/dia 14,4 15,0 15,2 16,2 0,5037 0,02 ns

Teor de gordura, % 3,50 3,45 3,22 3,07 0,0520 0,02 ns

Teor de proteína, % 2,90 2,88 2,92 2,89 0,0282 ns ns

Teor de sólidos totais, % 11,7 11,5 11,4 11,3 0,0528 0,02 ns Vacas Holandês x Gir recebendo cana de açúcar e concentrado (VC = 60:40, base MS)

(Óleo de girassol) (SOUZA, 2011)

CMS (% do peso vivo) 3,07 3,09 3,13 2,89 0,097 ns ns

Produção de leite, kg/vaca/dia 18,0 18,3 17,4 19,2 0,501 ns ns

Teor de gordura, % 3,43 3,28 2,89 2,67 0,145 0,001 ns

Teor de proteína, % 3,03 2,79 2,93 2,90 0,058 ns ns

Teor de sólidos totais, % 11,76 11,32 11,07 10,66 0,181 0,005 ns

1

(21)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas consumindo

gramíneas

tropicais fornecidas frescas

no cocho

(dados brasileiros)

Efeito da suplementação de dietas baseadas em capim-elefante com níveis crescentes de óleo de soja (OS) sobre o teor de gordura (ŷ) e a concentração do isômero de CLA C18:2 trans-10, cis-12 (x) no leite de vacas Holandês x Gir (ŷ = 3,3 -16,44x; r2 = 0,30). Fonte: Adaptado de RIBEIRO (2009)

(22)
(23)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas consumindo

gramíneas

tropicais fornecidas frescas

no cocho

(dados brasileiros)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 0 1,5 3,0 4,5 0 1,5 3,0 4,5 0 1,5 3,0 4,5

Nível de óleo de soja ou de girassol na matéria seca da dieta (%) Efeito da suplementação com óleos de soja (OS) e girassol (OG) sobre

concentração de AG saturados de cadeia média (g/100 g) no leite

Cana picada + OG TMR (60:40) Capim-efefante picado + OG TMR (67:33) Capim-efefante picado + OS TMR (46:54) 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 0 1,5 3,0 4,5 0 1,5 3,0 4,5 0 1,5 3,0 4,5 Nível de óleo de soja ou de girassol na matéria seca da dieta (%) Efeito da suplementação com óleo de soja (OS) ou de girassol (OG)

sobre a concentração de ácido rumênico (g/100 g) no leite Capim-efefante picado + OS TMR(46:54) Capim-efefante picado + OG TMR(67:33) Cana picada + OG TMR(60:40) 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 0 1,5 3,0 4,5 0 1,5 3,0 4,5 0 1,5 3,0 4,5

Nível de óleo de soja ou de girassol na matéria seca da dieta (%)

Efeito da suplementação com óleo de soja (OS) ou de girassol (OG) sobre a concentração de ácido vaccênico (g/100 g) no leite

Capim-efefante picado + OS TMR(46:54) Capim-efefante picado + OG TMR(67:33) Cana picada + OG TMR(60:40) 0,0 10,0 20,0 30,0 0 1,5 3,0 4,5 0 1,5 3,0 4,5 0 1,5 3,0 4,5 Nível de óleo de soja ou de girassol na matéria seca da dieta (% Efeito da suplementação com óleo de soja (OS) ou de girassol

(OG) sobre a concentração de ácido oleico (g/100 g) no leite

Capim-efefante picado + OS

TMR(46:54) Capim-efefante picado + OG

TMR(67:33)

Cana picada + OG

(24)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas consumindo gramíneas

tropicais

sob condição de

pastejo

(dados brasileiros)

0,0 15,0 30,0 45,0

.

Suplementos pobres em AG Suplementos ricos em AG

Efeito da suplementação com concentrados pobres ou ricos em AG sobre teores de AG saturados de cadeia média

(g/100 g) no leite de vacas em pastagens tropicais

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 .

Suplementos pobres em AG Suplementos ricos em AG

Efeito da suplementação com concentrados pobres ou ricos em AG sobre teores de ácido vaccênico

(g/100 g) no leite de vacas em pastagens tropicais

0,00 1,00 2,00 3,00

.

Suplementos pobres em AG Suplementos ricos em AG

Efeito da suplementação com concentrados pobres ou ricos em AG sobre teores de ácido rumênico (g/100 g) no leite de

(25)

Teores dos ácidos rumênico e vaccênico no leite de vacas Holandês x Gir recebendo capim-elefante e óleo de girassol com diferentes perfis de ácidos graxos e dois modos de fornecimento do concentrado (V:C = 60:40, base MS)

Ribeiro et al. (dados não publicados)

ALTERNATIVA PARA ANIMAIS A PASTO

(26)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas consumindo

gramíneas

tropicais

sob

pastejo

(dados brasileiros)

0,00 2,00 4,00 6,00

Vaccênico Linoleico Rumênico Linolênico

Efeito da quantidade de grãos de soja tostados sobre o perfil

de ácidos graxos (g/100 g) do leite de vacas Holandês x Gir

em pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu

0,0 kg/vaca/dia 1,3 kg/vaca/dia 2,6 kg/vaca/dia 3,9 kg/vaca/dia

ŷ = 0,41 + 0,12X r2= 0,82

ŷ = 1,79 + 1,02X r2= 0,83

(27)

Perfil de ácidos graxos no leite de vacas consumindo

gramíneas

tropicais

sob

pastejo

(dados brasileiros)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 AGCM Oleico

Efeito da quantidade de grãos de soja tostados sobre o perfil de ácidos graxos (g/100 g) do leite de vacas Holandês x Gir em pastagem de

Brachiaria brizantha cv. Marandu

0,0 kg/vaca/dia 1,3 kg/vaca/dia 2,6 kg/vaca/dia 3,9 kg/vaca/dia

ŷ = 20,2 + 1,52X r2= 0,67

ŷ = 40,2 - 3,36X r2= 0,80

(28)

Efeito do horário de ordenha sobre o perfil de AG do leite de vacas

recebendo capim-elefante picado suplementado com óleo de soja

Efeito do horário de ordenha sobre o perfil de ácidos graxos do leite de vacas

recebendo capim-elefante picado suplementado com óleo de soja

Ácidos graxos

(g/100 g de AG totais)

Ordenhaa Coeficiente de variação (%) Manhã Tarde C4:0 3,06 a 3,16 b 6,12 C12:0 2,38 2,22 13,57 C14:0 9,37 a 8,87 b 8,62 C16:0 25,79 a 23,94 b 7,54 C18:1 trans-11 5,66 5,36 21,01 C18:1 cis-9 e C18:1 trans-15 21,04 a 22,97 b 7,61 C18:2 cis-9, cis-12 2,30 a 2,46 b 7,23

C18:3 cis-9, cis-12, cis-15 0,28 0,25 20,00

CLA C18:2 cis-9, trans-11 2,90 3,15 18,00

CLA C18:2 trans-10, cis-12 0,02 0,02 49,85

∑ AG Saturados 55,87 a 53,30 b 4,97

∑ AG Insaturados 41,28 a 43,39 b 5,42

∑ AG Monoinsaturados 35,04 a 36,77 b 10,4

∑ AG Poli-insaturados 6,24 6,63 5,81

a

(29)

Índices de qualidade nutricional dos lipídeos

do leite e derivados lácteos

1) Índices de Aterogenicidade e de Trombogenicidade:

classificar alimentos de acordo com probabilidade em predispor o homem ao risco de ocorrência de doenças coronarianas

calculados de equações baseadas na relação entre concentrações de determinados ácidos graxos saturados e insaturados

(ULBRICHT & SOUTHGATE , 1991)

2) Outras variáveis para auxiliar na avaliação do perfil de ácidos graxos do leite/lácteos: a) razão entre os ácidos graxos hipocolesterolêmicos e hipercolesterolêmicos

b) relação entre os ácidos graxos poli-insaturados ω-6/ω-3 c) concentração de ácidos graxos essenciais

d) concentração de ácidos graxos poli-insaturados totais e poli-insaturados ω-3 e)relação entre as concentrações de ácidos graxos poli-insaturados e saturados

(30)

Índices de qualidade nutricional dos lipídeos de lácteos

Cana + Óleo de girassol

(manteiga)

y = -0,5822x + 3,7893 ; r² = 0,87

Cana + Óleo de girassol

(leite)

y = -0,5644x + 3,5093; r² = 0,71

Capim-elefante + Óleo de girassol

(leite)

y = -0,256x + 2,4198; r² = 0,84

Capim-elefante + Óleo de soja

(manteiga)

y = -0,2569x + 2,9235; r² = 0,84

Pasto (braquiária) + Soja tostada (kg/vaca/dia)

(leite) y = -0,3462x + 2,2334; r² = 0,82 0,60 1,20 1,80 2,40 3,00 3,60 4,20 4,80 0,0 1,5 3,0 4,5

IA

% de óleo vegetal na matéria seca da dieta

Índice de Aterogenicidade (IA)

de produtos lácteos em função da

% de óleo vegetal na matéria seca da dieta das vacas

Cana + Óleo de girassol (manteiga) Cana + Óleo de girassol (leite)

Capim-elefante + Óleo de girassol (leite) Capim-elefante + Óleo de soja (manteiga)

(31)

Estabilidade oxidativa do leite e lácteos obtidos de vacas consumindo

forrageiras tropicais suplementadas com fontes de ácidos graxos

y = -0,3137x + 6,7945 r² = 0,23; P<0,04 y = -0,504x + 3,9178 r² = 0,86; P<0,0001 y = -0,2606x + 2,5964 r² = 0,61; P<0,0001 1,0 3,0 5,0 7,0 9,0 0,0 1,5 3,0 4,5 EA (h)

% de óleo vegetal na matéria seca da dieta

Estabilidade oxidativa (EA, h)

de manteigas em função da

% de óleo vegetal na matéria seca da dieta das vacas

Capim-elefante + Óleo de girassol Cana de açúcar + Óleo de girassol Capim-elefante + Óleo de soja

(32)

Estabilidade oxidativa do leite e lácteos obtidos de vacas consumindo

forrageiras tropicais suplementadas com fontes de ácidos graxos

Reduções na estabilidade oxidativa de produtos lácteos:

→ dietas suplementadas com ácidos graxos

(FOCAN et al., 1998; PASCHOAL et al., 2007)

Alternativas para minimizar:

→ suplementação com agentes antioxidantes (e.g. vitamina E e/ou selênio)

(FOCAN et al., 1998; PASCHOAL et al., 2007; NETTO et al., 2011) → disponibilidade de coprodutos da agroindústria com atividade oxidante

(33)

Potencial nutracêutico do leite e de produtos lácteos naturalmente

enriquecidos com ácidos rumênico e vaccênico

Enriquecimento natural de produtos lácteos com ácidos rumênico e vaccênico:

avaliar potencial nutracêutico sobre biomarcadores de doenças de grande prevalência: e.g. Alzheimer, câncer, aterosclerose

ensaios com cobaias e humanos

Embrapa Gado de Leite:

produção artesanal de manteigas de leite naturalmente enriquecido com ácido rumênico estudos com cobaias → incorporação em péletes

(34)

Considerações finais

1) Resultados apresentados potencial de gramíneas tropicais manejadas, principalmente, sob pastejo na produção de leite com perfil de AG mais saudável

2) Continuidade dos estudos nesta linha de pesquisa:

a) persistência nos teores de AG no leite de vacas recebendo dietas suplementadas com AG b) estratégias de manejo nutricional para a estação seca do ano

c) propriedades nutracêuticas do leite são transferidas com eficiência aos derivados lácteos

importância do ponto de vista mercadológico → qualidade da matéria prima e manutenção de níveis mínimos de AG nos produtos lácteos ao longo do ano → ininterrupta

comercialização

d) estabilidade oxidativa (“vida de prateleira”) dos produtos lácteos com perfil modificado de AG e) suplementação com AG → parâmetros reprodutivos e emissão entérica de metano

(35)

Considerações finais

2) Continuidade dos estudos nesta linha de pesquisa: g) Efeitos sobre perfil de AG do leite:

estação do ano; espécie forrageira; manejo da pastagem raças/grupos genéticos

níveis e fontes para suplementação lipídica de dieta (e.g. coprodutos biodiesel) óleo de peixe → Instrução Normativa nº 15, de 17 de julho de 2001

h) aspectos de aceitabilidade pelo consumidor; níveis de ingestão para alcance de benefícios terapêuticos

(36)

Considerações finais

Informações obtidas com o desenvolvimento desta linha de pesquisa:

importantes para fornecer indicativos de estratégias nutricionais para obtenção de leite com elevadas concentrações dos ácidos rumênico, vaccênico e oleico, e menores de AG aterogênicos

futuro → viabilizar definição de critérios e implementação de políticas de pagamento diferenciado ao produtor de leite e lácteos naturalmente enriquecidos com AG de interesse para a saúde humana (“nicho de mercado”)

(37)

Agradecimentos

Muchas gracias!

Fernando César Ferraz Lopes - Embrapa Gado de Leite

E-mail: fernando@cnpgl.embrapa.br

(38)

Referências

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