Demonstrações Financeiras Consolidadas do Conglomerado Prudencial

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Demonstrações Financeiras

Consolidadas do Conglomerado

Prudencial

Exercício findo em

31 de dezembro de 2020

2020

BANCO INDUSVAL S.A.

Companhia de Capital Fechado C.N.P.J. nº 61.024.352/0001-71 NIRE 353.000.242-90

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sobre as demonstrações financeiras consolidadas

do Conglomerado Prudencial

Aos administradores e Acionistas Banco Indusval S.A.

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial do Banco Indusval S.A. ("Banco"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado do Conglomerado Prudencial em 31 de dezembro de 2020 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Essas demonstrações financeiras de propósito especial foram elaboradas de acordo com os procedimentos específicos estabelecidos pela Resolução nº 4.280, de 31 de outubro de 2013, do Conselho Monetário Nacional (“CMN”) e regulamentações complementares do Banco Central do Brasil (“BACEN”), descritos na Nota 2.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Conglomerado Prudencial do Banco Indusval S.A. em 31 de dezembro de 2020, o

desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o semestre e exercício findos nessa data, de acordo com as disposições para elaboração de demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial previstas na Resolução nº 4.280 do CMN e regulamentações complementares do BACEN, para elaboração dessas demonstrações financeiras consolidadas de propósito especial, conforme descrito na Nota 2.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial". Somos independentes em relação ao Banco, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Base de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial

Chamamos a atenção para a Nota 2, que divulga que as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial foram elaboradas pela administração do Banco para cumprir os requisitos da Resolução n.º 4.280 do CMN, e regulamentações complementares do BACEN. Consequentemente, o nosso relatório sobre essas demonstrações financeiras consolidadas foi elaborado, exclusivamente, para

cumprimento desses requisitos específicos e, dessa forma, pode não ser adequado para outros fins. Nossa opinião não contém ressalvas relacionadas a esses assuntos.

Créditos tributários diferidos

Conforme descrito na Nota 12(d), em 31 de dezembro de 2020 os créditos tributários registrados no ativo totalizam R$ 326 milhões no Conglomerado Prudencial do Banco Indusval S.A., e estão reconhecidos com base em estudo de realização que considera a projeção de resultados futuros tributáveis. Este estudo de realização dos créditos tributários foi revisado pela administração do Banco com base no cenário atual e futuro e aprovado pelo Conselho de Administração. A realização destes créditos tributários, no período estimado de realização, depende da materialização dessas projeções e do plano de negócios. Nossa conclusão não está ressalvada em função desse assunto.

Limite operacional e capitalização

Conforme descrito na nota explicativa 19(e), em 31 de dezembro de 2020, o Banco apresenta Índice de Basiléia inferior ao limite mínimo estabelecido pela Resolução nº 4.193/13 do Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste contexto, o Banco implementou um plano de ação para o reenquadramento ao limite mínimo acima mencionado. Como parte desse plano, destacamos: (i) conforme descrito na nota explicativa 2(b), foi anunciada a realização de um aumento de capital no Banco Indusval S.A. de até R$ 100 milhões, assim que as aprovações necessárias forem obtidas, com garantia de subscrição e

integralização pelo acionista controlador de, pelo menos, R$ 90 milhões. Em 31 de dezembro de 2020, o Conselho de Administração aprovou o aporte de R$ 93 milhões realizado pelo acionista controlador, que foi homologado pelo Banco Central do Brasil em 04 de fevereiro de 2021. Nossa conclusão não está ressalvada em função desse assunto.

Finalização da OPA e fechamento de capital

Conforme descrito na nota explicativa 2(b), por meio do Fato Relevante divulgado em 24 de dezembro de 2020, o Banco Indusval S.A. informou que recebeu naquele dia, ofício do Banco Central do Brasil

informando sobre a sua aprovação da incorporação de ações que, com isso, foi implementada em 30 de dezembro de 2020. Dessa forma, a partir de tal data, as ações IDVL3 e IDVL 4 deixaram de negociadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão. Nossa conclusão não está ressalvada em função desse assunto.

Outros assuntos

Demonstrações financeiras individuais e consolidadas

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auditoria sem modificações, em 26 de março de 2021.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial

A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial de acordo com procedimentos específicos estabelecidos pela Resolução nº 4.280 do CMN e regulamentações complementares do BACEN, cujos principais critérios e práticas contábeis estão descritos na Nota 2, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, a administração é responsável pela avaliação da capacidade do Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, a não ser que a administração pretenda liquidar o Banco ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das

operações.

Os responsáveis pela governança do Banco são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial, preparadas pela administração do Banco, de acordo com os procedimentos específicos estabelecidos pela Resolução nº4.280 do CMN e regulamentações complementares do BACEN, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras consolidadas.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, levando em consideração a NBC TA 800 (Condições Especiais- Auditoria de Demonstrações Contábeis de acordo com Estruturas Conceituais de Contabilidade para Propósitos Especiais), exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas

do Conglomerado Prudencial, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

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opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e

respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade

operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de

continuidade operacional do Banco. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras consolidadas

do Conglomerado Prudencial, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras

consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

• Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das

entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.

São Paulo, 1 de abril de 2021

PricewaterhouseCoopers Maria José De Mula Cury

Auditores Independentes Contadora CRC 1SP192785/O-4

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Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras exercício findo em 2020 e 2019 Em milhares de reais

Voiter é uma marca do Banco Indusval S.A.

Em consonância a Resolução n.º3.853/10 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e com a Carta-Circular n.º 3.447/10 do Banco Central do Brasil (BACEN), o Voiter Conglomerado Prudencial, apresenta suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Adicionalmente, o Voiter Conglomerado Prudencial, apresenta as referidas demonstrações financeiras conforme as alterações normativas decorrentes da Resolução do CMN nº 4.720/19 e Resolução BCB nº2/20. Maiores informações sobre as mudanças oriundas desses normativos são evidenciados na nota explicativa 2(a).

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Balanço Patrimonial Em milhares de reais

Ativos 2020 2019 Passivos 2020 2019

Disponibilidade (Nota 5(a)) 44.588 21.981 Instrumentos financeiros 4.291.843 2.529.621

Depósitos (Nota 11(a)) 3.253.967 1.833.470

Instrumentos financeiros 3.904.191 2.245.253 Captações no mercado aberto (Nota 11(b)) 71.662 175.521 Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5(b)) 685.915 500.206 Recursos de aceites e emissão de títulos (Nota 11(a)) 647.595 287.610 Títulos e valores mobiliários (Nota 6(a); (b)) 1.881.493 872.558 Empréstimos e repasses (Nota 11(a)) 4.702 5.425 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 6(c)) 18.834 197 Letras financeiras subordinadas (Nota 11(a);16(a,v)) 56.327 Operações de crédito (Nota 7) 854.327 609.108 Instrumentos financeiros derivativos (Nota 6(c) 12.323 4.641

Outros ativos financeiros (Nota 8) 463.622 263.184 Outros passivos financeiros (Nota 11(c)) 301.594 166.627

Provisão para perdas esperadas associada ao risco de crédito

(Nota 7(a); (b)) (164.872) (150.336) Provisões (Nota 13) 63.582 66.783

Operações de crédito (142.360) (125.579)

Outros ativos financeiros (22.512) (24.757) Passivos fiscais 144 17.185

Correntes 100 262

Bens não de uso próprios, líquidos de desvalorizações (Nota 9) 225.398 178.664 Obrigações fiscais diferidas (Nota 12(b)) 44 16.923

Ativos fiscais 331.280 522.859 Outros passivos (Nota 15) 41.667 25.530

A compensar 4.887 150

Créditos tributários diferidos (Nota 12(d)) 326.393 522.709 Patrimônio líquido (Nota 16) 203.193 386.301

Atribuído à participação dos controladores 203.193 384.430

Outros ativos (Nota 10) 188.857 159.367 Capital (Nota 16(a)) 1.156.335 1.100.255

Reservas de capital 35.960 35.960

Participações societárias (Nota 21 (a)) 61.563 37.647 Prejuízos acumulados (Nota 16(c)) (981.622) (746.963) Outros resultados abrangentes (Nota 16(b)) 45 (539)

Imobilizado de uso (Nota 21 (a)) 18.885 22.982 Ações em tesouraria (Nota 16(a,ii)) (7.525) (4.283)

Intangível (Nota 21 (b)) 16.894 14.848 Atribuído à participação dos não-controladores 1.871

Banco Smartbank S.A. 1.871

Depreciação e amortização acumuladas (26.355) (27.845)

Total dos ativos 4.600.429 3.025.420 Total dos passivos e patrimônio líquido 4.600.429 3.025.420

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Demonstração do resultado Em milhares de reais

2º Semestre findo em 31 de dezembro Exercícios findos em 31 de dezembro 2020 2020 2019

Receitas da Intermediação Financeira 153.205 264.486 152.090

Receitas de operações de crédito (Nota 17(a)) 68.782 134.368 40.781

Resultado com títulos e valores mobiliários (Nota 17(b)) 132.203 155.887 94.227

Resultado com instrumentos financeiros derivativos (Nota 17(b)) (51.771) (38.916) 2.095

Resultado de câmbio (Nota 17(b)) 3.991 13.147 14.987

Despesas da Intermediação Financeira (90.178) (172.974) (155.140)

Despesas de captação no mercado (Nota 17(c)) (86.702) (168.436) (147.245)

Despesas de empréstimos e repasses (3.476) (4.538) (7.895)

Resul. da Inter. Financ. Antes Prov. perdas esp. assoc. ao risco de

crédito 63.027 91.512 (3.050)

Prov. perdas esp. assoc. ao risco de crédito (13.965) (706) 24.762

Reversão/(perdas) esperadas associadas ao risco de crédito (13.965) (706) 24.762

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 49.062 90.806 21.712

Outras receitas/(despesas) operacionais (101.998) (166.367) (140.951)

Receitas de serviços 4.660 6.807 2.558

Receitas de tarifas bancárias 345 553 405

Despesas de pessoal (Nota 17(f)) (54.166) (90.102) (65.847)

Despesas administrativas (Nota 17(g)) (42.640) (74.556) (66.260)

Despesas tributárias (6.107) (10.039) (2.535)

Reversão/(despesas) de provisões (4.411) (10.714) (13.837)

Fiscais (467) (3.843) (1.695)

Trabalhistas (3.790) (6.824) (11.895)

Cíveis (154) (47) (247)

Resultado de equivalência patrimonial (312) 3.114 1.320

Outras receitas operacionais (Nota 17(d)) 7.075 15.217 7.835

Outras despesas operacionais (Nota 17(e)) (6.442) (6.647) (4.590)

Resultado operacional (52.936) (75.561) (119.239)

Resultado não operacional (1.694) (1.601) 78.668

Resultado antes dos tributos e antes participações (54.630) (77.162) (40.571)

Impostos sobre a renda 9.770 (158.441) 29.100

Prejuízo (44.860) (235.603) (11.471)

Atribuível a participação controladora (234.661) (11.437)

Atribuível a participação não-controladora (942) (34)

Prejuízo por ação (Nota 18)

Ações ordinárias (R$/UN) (2,28342) (0,24336) (0,24336)

Ações preferenciais (R$ /UN) (2,28342) (0,24336) (0,24336)

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Demonstração do resultado abrangente Em milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2ºSemestre findo em 31 de dezembro Exercícios findos em 31 de dezembro 2020 2020 2019 Prejuízo (44.860) (234.661) (11.437)

Outros resultados abrangentes (Nota 16(b))

Itens que serão reclassificados para o resultado, líquidos efeito 45 584 (539)

Títulos e valores mobiliários (disponíveis para venda) – Participações 45 584 (539)

Outros resultados abrangentes (44.815) (234.077) (11.976)

Resultado abrangente total (44.815) (234.077) (11.976)

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Banco Indusval S.A. (Voiter Conglomerado Prudencial)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhares de reais

Outros

Reserva resultados Prejuízos Ações em

Capital de capital abrangentes acumulados Tesouraria Total

Saldos em 1 de janeiro de 2019 849.843 35.960 (474) (735.526) (4.283) 145.520

Ajustes de avaliação patrimonial (65) (65)

Aumento/(redução) de participação de acionistas não controladores

Aumento de capital 250.412 250.412 Prejuízo do período (11.437) (11.437) Em 31 de dezembro de 2019 1.100.255 35.960 (539) (746.963) (4.283) 384.430 Mutações do período 250.412 (65) (11.437) 238.910 Outros

Saldos em 1 de janeiro de 2020 1.100.255 35.960 (539) (746.963) (4.283) 384.430

Ajustes de avaliação patrimonial 584 584

Aumento de capital 56.080 (3.242) 52.838 Prejuízo do período (234.661) (234.661) Em 31 de dezembro de 2020 1.156.335 35.960 45 (981.622) (7.525) 203.193 Mutações do período 56.080 584 (234.661) (3.242) (181.240)

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Banco Indusval S.A. (Voiter Conglomerado Prudencial)

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhares de reais

Outros

Saldos em 1 de julho de 2020 1.156.335 35.960 71 (936.762) (4.283) 251.321

Ajustes de avaliação patrimonial (26) (26)

Aumento de capital (3.242) (3.242) Prejuízo do período (44.860) (44.860) Em 31 de dezembro de 2020 1.156.335 35.960 45 (981.622) (7.525) 203.193 Mutações do período (26) (44.860) (3.242) (48.129)

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Banco Indusval S.A. (Voiter Conglomerado Prudencial)

Demonstração dos fluxos de caixa

Em milhares de reais

Voiter é uma marca do Banco Indusval S.A. Mutações do Patrimônio L 2ºSemestre findo em 31 de dezembro Exercícios findos em 31 de dezembro 2020 2020 2019 Prejuízo ajustado (28.903) (69.487) (92.444) Prejuízo (44.860) (235.603) (11.471)

Imposto de renda e contribuição social (9.770) 158.441 (29.100)

Provisão/(Reversão) para perdas esperadas associadas ao risco de crédito 13.965 706 24.762

Desvalorização/(Reversão) de bens não de uso 6.559 (2.955) 2.719

Despesa/ (Reversão) em provisões 4.411 10.714 13.837

Depreciação e amortização 1.705 3.423 6.250

Resultado de equivalência patrimonial 312 (3.114) (1.320)

Resultado na alienação de bens tangíveis (1.225) (1.099) (4.121)

Resultado na alienação de investimentos (94.000)

Variação de ativos e passivos 242.966 369.374 (557.538)

(Aumento)/ redução de aplicações interfinanceiras 142.947 (125.315)

(Aumento)/ redução de TVM e Derivativos (576.042) (1.019.280) (315.342)

(Aumento)/ redução em operações de crédito (312.535) (240.909) (414.101)

(Aumento)/ redução em outros ativos financeiros 115.207 (200.437) 113.240

(Aumento) redução em bens não de uso próprio (9.515) (65.364) (29.958)

(Aumento)/ redução em ativos fiscais 21.131 33.139 111.205

(Aumento)/ redução em outros ativos (17.147) (25.008) (317)

(Redução)/aumento de depósitos 458.542 1.420.497 102.366

(Redução)/ aumento de captações no mercado aberto (54.135) (103.859) (5.102)

(Redução)/ aumento de recursos de aceites e emissão de títulos 356.385 359.985 13.064

(Redução)/ aumento de empréstimos e repasses (359) (723) (3.771)

(Redução)/ aumento de letras financeiras subordinadas (56.327) 56.327

(Redução)/ aumento de outros passivos financeiros 255.639 134.967 (100.835)

(Redução)/ aumento de provisões (9.939) (26.392) 25.583

(Redução)/ aumento de outros passivos 15.734 16.138 15.418

Atividades operacionais - caixa líquido (aplicado) (69) (520) 127.902

Alienação de bens tangíveis 675 561 26.746

Aquisição de bens tangíveis (742) (1.079)

Aquisição de bens intangíveis (2.346) (2.346)

Alienação de investimentos 136.045

Aquisição de investimentos (300) (300) (34.587)

Recebimento/(Reversão) de dividendos 2.644 2.644 (302)

Atividades de investimentos - caixa líquido (aplicado) 214.063 299.887 (649.982)

Aumento de capital 56.080 250.412

Aumento/(redução) de part. de acionistas não controladores (942) (942)

Aquisição de ações em tesouraria (3.242) (3.242) (36.589)

Atividades de financiamentos - caixa líquido proveniente (4.184) 51.896 213.823

Aumento/(Redução) em caixa e equivalentes de caixa 209.810 351.263 (308.257)

Caixa e equivalentes no início do período (Nota 5(a)) 520.693 379.240 687.497

Caixa e equivalentes no final do período (Nota 5(a)) 730.503 730.503 379.240

Aumento/(Redução) em caixa e equivalentes de caixa 209.810 351.263 (308.257)

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1 Contexto operacional

O Banco Indusval S.A. (“Banco”, “Instituição” ou “Voiter”), sociedade anônima de capital fechado, (conforme evidenciado na nota 2(b)), com as características e prerrogativas de banco múltiplo, e suas controladas financeiras (“Voiter Conglomerado Prudencial”), têm como principais atividades bancárias operar com carteiras comercial, de investimento, de câmbio e em outras operações pertinentes à distribuidora de títulos e valores mobiliários.

O Banco Indusval S.A. (Voiter), está sediado na Avenida Presidente Juscelino Kubitscheck, 50 – 4°, 5° e 6º andares, São Paulo/SP, Brasil, desde julho de 2007 e possui 7 dependências, sendo 6 localizadas em grandes centros comerciais brasileiros e 1 nas Ilhas Cayman (“Branch”).

As demonstrações financeiras do Voiter Conglomerado Prudencial foram aprovadas pela diretoria em 01 de abril de 2021.

2 Apresentação das demonstrações financeiras

(a) Base de apresentação

As demonstrações financeiras do Voiter Conglomerado Prudencial, foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com os normativos aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Destaca-se que, a partir de 1.º janeiro de 2021, estão vigentes as alterações normativas decorrentes da Resolução CMN n.º 4.720/19 e 19 e Resolução BCB nº2/20. Estes normativos dispõem sobre procedimentos para elaboração e divulgação de demonstrações financeiras alterando substancialmente a forma de apresentação dessas, com intuito de promover maior similaridade com a forma de apresentação das demonstrações financeiras segundo as normas internacionais de contabilidade, as

International Financial Reporting Standards (IFRS). São apontadas abaixo as principais alterações, já

refletidas nessas demonstrações financeiras:

 Mudanças nos títulos das contas do balanço patrimonial;

 Apresentação das contas do balanço patrimonial por ordem de liquidez (ativos) e exigibilidade (passivos);

 Mudança na forma de apresentação da demonstração de resultado;

 Mudança na forma de cálculo e divulgação do resultado por ação, conforme o pronunciamento contábil do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 41 – Resultado por Ação (entretanto, não considerados o Apêndice A2 de tal pronunciamento, bem como as menções do tratamento de ações preferenciais como passivos financeiros);

 Inclusão da demonstração do resultado abrangente;

 Notas explicativas selecionadas quando da apresentação de Demonstrações financeiras intermediárias;

 O balanço patrimonial passa ser apresentado comparativamente à posição patrimonial do final do exercício social imediatamente anterior.

(14)

(b) Reorganização Societária

Em Reunião realizada em 08 de junho de 2020, o Conselho de Administração tomou ciência da proposta preliminar de estrutura para a Reorganização Societária, nos termos do material que foi disponibilizado aos membros do Conselho de Administração, e aprovou, no contexto da Reorganização, a nova estratégia de marketing da Instituição, com a alteração imediata da identidade visual e das marcas atualmente utilizadas pela Companhia. Dessa forma, o Banco Indusval passou, a partir de então, a atuar sob a marca “Voiter”.

A Reorganização faz parte do planejamento da Companhia de segregar suas atividades de características e modelos distintos em sociedades diferentes, permitindo que cada negócio possua seu próprio posicionamento estratégico, maior autonomia, agilidade, foco exclusivo dos respectivos gestores e orçamento independente, além de propiciar maior visibilidade e o desenvolvimento de relacionamentos em seus respectivos mercados de atuação.

A Companhia acredita que tal estratégia facilita o entendimento do mercado de cada nicho de sua atuação de forma segregada, considerando os diferentes portfólios de ativos e serviços, riscos e retornos e eventuais necessidades futuras de capital.

A reorganização societária deve seguir os seguintes estágios:

(1) Migração da base acionária da Companhia para uma nova companhia fechada já constituída (a

holding NK 031 Empreendimentos e Participações S.A.), através da incorporação da totalidade das ações da Companhia pela holding NK 031 Empreendimentos e Participações S.A. (“Incorporação de Ações”), mantendo-se inalterados todos os direitos e percentuais de participação dos que eram acionistas da Companhia naquela data. Essa etapa ocorreu em 30 de dezembro de 2020, com a efetiva incorporação das ações;

(2) Segregação de determinados ativos de menor liquidez e passivos, por meio de uma cisão parcial da

Companhia em uma nova sociedade, a ser detida 100% pela Holding (“Banco Cindido”) e a transferência da participação da Companhia no SmartBank para a Holding. Desta forma, haverá a segregação dos negócios, criando uma holding para separar os ativos:

 O novo banco mais enxuto, terá a marca Voiter e passa a ser um banco de atacado, oferecendo soluções de serviços e crédito a empresas de médio e grande porte. O Voiter potencializa sua capacidade de concessão de crédito através do mercado de capitais e de parcerias com investidores, mirando também startups, que são carentes de linhas de crédito;

 O SmartBank será focado no atendimento a pequenas e médias empresas, com uma plataforma totalmente digital que oferecerá serviços financeiros transacionais, incluindo conta corrente, pagamentos, cobrança e emissão e credenciamento de cartões; e

 O banco cindido deverá absorver a carteira do legado, com créditos antigos não alinhados à nova estratégia, créditos fiscais e outros bens, como imóveis. Ao longo do tempo, poderá usar sua experiência de crédito e execuções para comprar créditos no mercado.

(3) Realização de um aumento de capital na Companhia no valor de até R$ 100 milhões, com garantia

de subscrição e integralização pelo acionista controlador de, pelo menos, R$ 90 milhões, de acordo com as necessidades regulatórias e outras pertinentes à sua operação. Essa etapa ocorreu em 31 de dezembro de 2020, com a aprovação do aumento de capital no valor de R$ 93,0 milhões realizado pela holding NK 031 Empreendimentos e Participações S.A., acionista controladora do Voiter. Esse aumento foi homologado pelo BACEN em 04 de fevereiro de 2021.

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Ao final da Reorganização, a Holding deterá (i) 100% das ações de emissão da Voiter, (ii) 100% das ações de emissão do Banco Cindido e (iii) 100% das ações de emissão do SmartBank.

Parte do contexto da Reorganização Societária também se insere no compromisso assumido pelo Voiter de regularizar o desenquadramento do mínimo de ações em circulação exigido pelo item 7.3 do Regulamento do Nível 2 de Governança Corporativa da B3. Nesse sentido:

 Em 08 de junho de 2020, o Conselho de Administração aprovou a escolha de (a) Mazars Cabrera Assessoria, Consultoria e Planejamento Empresarial Ltda., (b) Moore Stephens Momentum Accounting - Corporate Finance & Perícias: Contábil, Econômica, de Engenharia e Finanças Ltda. e (c) Apsis Consultoria Empresarial Ltda. para integrarem a lista tríplice que foi submetida à Assembleia Geral Extraordinária para escolha do Avaliador, que será responsável pela elaboração do Laudo de Avaliação.

 Em 13 de julho de 2020, a Assembleia Geral aprovou a saída da Instituição do segmento de listagem da B3 denominado Nível 2 de Governança Corporativa e escolheu a Mazars Cabrera Assessoria, Consultoria e Planejamento Empresarial Ltda. como instituição responsável pela elaboração do Laudo de Avaliação.

Em 13 de agosto de 2020, a Companhia divulgou um Fato Relevante informando que, na mesma data, recebeu o Laudo de Avaliação das ações de emissão da Instituição para fins de OPA de saída do segmento de listagem Nível 2 de Governança Corporativa da B3 S.A. De acordo com o Laudo, o Avaliador apurou o valor econômico das ações de emissão da Instituição no intervalo entre R$ 2,53 e R$ 2,78, calculado com base na metodologia de fluxo de dividendos descontados. O Avaliador considera tal metodologia a mais adequada, pois captura o potencial de crescimento do mercado e da Instituição, em seu cenário de atuação. Com base no Laudo, o acionista controlador (“Ofertante”) informou à Instituição que optou por fixar o preço da OPA em R$ 2,78 por ação. O Edital da OPA foi divulgado ao mercado em 10 de novembro de 2020 nos websites da CVM e B3 e no website de Relações com Investidores da Instituição (www.bip.b.br/ri).

 Em 10 de dezembro ocorreu o Leilão da OPA e a Instituição divulgou, na mesma data, o resultado do Leilão através de Fato Relevante. No leilão da OPA foram adquiridas 5.348.685 ações de emissão da Instituição por seu acionista controlador, sendo 4.099.371 ações ordinárias e 1.249.314 ações preferenciais, equivalente a 5,20% do capital social da Instituição, ao preço de R$ 2,78 por ação. Após a liquidação, ocorrida no dia 14 de dezembro de 2020, o acionista controlador passou a ser titular de 79.478.347 ações de emissão da Instituição, o que representava aproximadamente 77,30% do seu capital social.

A Incorporação de Ações ensejou o direito de recesso aos acionistas dissidentes da Instituição, nos termos do artigo 252, §2º, da Lei das S.A. Conforme Aviso aos Acionistas divulgado em 10 de novembro de 2020, o direito de recesso poderia ser exercido no prazo definido – de 11 de novembro de 2020 a 10 de dezembro de 2020, último dia para o exercício do direito de recesso – em relação às ações ordinárias e preferenciais de que o acionista retirante fosse comprovadamente titular ininterruptamente desde 27 de julho de 2020 (inclusive) até a efetiva data do exercício do direito de retirada. O valor de reembolso foi R$ 2,81 por ação ordinária ou preferencial, calculado com base no valor patrimonial contábil da ação ordinária e da ação preferencial da Instituição, conforme balanço patrimonial contido nas demonstrações financeiras da Instituição referentes ao 1º trimestre de 2020.

Além das aprovações societárias aplicáveis, a consumação da Incorporação de Ações estava sujeita ao cumprimento das seguintes condições: (i) a liquidação da oferta pública para aquisição das ações da Instituição a ser lançada pelo acionista controlador da Instituição, no âmbito da saída do Nível 2 (“OPA”),

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aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária da Instituição realizada em 13 de julho de 2020, nos termos dos artigos 9º, parágrafo 2º, e 11, inciso IX do estatuto social do BI&P, e da Seção XI, item 11.3 do Regulamento de Listagem do Nível 2 de Governança Corporativa; (ii) a autorização do Banco Central do Brasil; e (iii) eventuais outras autorizações de terceiros, incluindo credores, conforme previsões contratuais aplicáveis.

Conforme Fato Relevante divulgado em 24 de dezembro de 2020, durante o prazo para o exercício, acionistas detentores de 1.128.616 ações ordinárias e 25.186 ações preferenciais de emissão da Instituição optaram por exercer o direito de retirada. Tendo em vista tais valores, a administração da Instituição informou que não se valeria da faculdade prevista no § 3º do artigo 137 da Lei das S.A.

Ainda por meio do Fato Relevante divulgado em 24 de dezembro de 2020, a Instituição informou que recebeu naquele dia, ofício do Banco Central do Brasil informando sobre a sua aprovação da Incorporação de Ações. Com isso, a Incorporação de Ações foi implementada em 30 de dezembro de 2020. Dessa forma, a partir de tal data, exclusive, as ações IDVL3 e IDVL4 deixaram de ser negociadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão.

Em 10 de fevereiro de 2021, a Instituição recebeu comunicação da CVM informando o deferimento do cancelamento de registro do Banco Indusval S.A. como emissor de valores mobiliários na categoria A, em vista do cumprimento de todas as disposições legais e regulamentares aplicáveis.

(c) Distrato do Acordo de Acionistas

Conforme Fato Relevante divulgado em 15 de setembro de 2020, no dia anterior foi celebrado distrato dos Acordos de Acionistas da Instituição datados de 07.11.2011 e 26.08.2019.

(d) Renúncia de membros do Conselho de Administração e saída de acionista relevante

Em Reunião realizada em 28 de agosto de 2020, os membros do Conselho de Administração tomaram ciência da renúncia do Sr. Jair Ribeiro da Silva Neto do cargo de Conselheiro.

Conforme Fato Relevante divulgado em 15 de setembro de 2020, no dia anterior foram recebidas, pela Companhia, cartas enviadas pelos Srs. Luiz Masagão Ribeiro e Manoel Felix Cintra Neto, nas quais eles, de forma irrevogável e irretratável, (a) renunciaram aos seus cargos como membros do Conselho de Administração da Companhia, bem como (b) comprometeram-se a permanecer como acionistas da Companhia até a implementação da Incorporação de Ações aprovada na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada em 14 de agosto de 2020 (“Incorporação de Ações”), de forma que não exercerão seu direito de recesso decorrente da Incorporação de Ações nem aderirão à oferta pública de aquisição de ações para fins de saída da Companhia do segmento de listagem Nível 2 da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, noticiada nos Fatos Relevantes divulgados em 27.12.2019, 09.06.2020, 13.08.2020 e 27.08.2020. Além disso, como divulgado no Fato Relevante de 15 de setembro de 2020, foram celebrados acordos com o Sr. Jair Ribeiro da Silva Neto, pelos quais ele se comprometeu a (a) exercer somente parcialmente seu direito de recesso decorrente da Incorporação de Ações, de forma que 1.067.616 ações de emissão da Companhia de sua titularidade sejam reembolsadas em razão do exercício do direito de recesso, (b) não alienar ações de emissão da Companhia de sua titularidade no contexto da OPA de saída do Nível 2, e (c) alienar à NK 031 Empreendimentos e Participações S.A., sociedade que incorporará a totalidade de ações da Companhia, a totalidade das ações que ele receber em razão da Incorporação de Ações, recebendo, como pagamento por essa alienação, o direito a uma parcela dos valores de créditos vencidos e não pagos de titularidade da Companhia que ele eventualmente venha conseguir recuperar junto aos respectivos devedores. O valor total que o Sr. Jair Ribeiro da Silva Neto poderá receber no arranjo descrito no item (c) acima estará limitado ao valor que ele receberia caso alienasse o restante de suas ações no contexto da OPA de saída do Nível 2.

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Maiores informações acerca da Reorganização Societária em curso podem ser encontradas nos documentos disponíveis no nosso site de Relações com Investidores (www.bip.b.br/ri) e nos sites da CVM e da B3.

(e) Venda da Guide Investimentos S.A. e suas empresas controladas

Em 26 de fevereiro de 2018, o Banco executou com a Fosun Investimentos (Brasil) Ltda. (“Fosun”), uma subsidiária integral da Fosun Group, um Contrato de Compra e Venda de Ações, que estabeleceu os termos vinculativos para a venda à Fosun de ações ordinárias e ações preferenciais da Guide Investimentos detidas pelo Banco Indusval.

A referida venda foi aprovada pelo BACEN em 08 de agosto de 2018. Assim sendo, a Guide Investimentos S.A. passou a ser coligada do Banco, já que este passou a deter, na ocasião, 20% do seu capital.

Em 06 de dezembro de 2019, o capital da Guide Investimentos foi aumentado em R$99.515, mediante a emissão de 77.975 ações ordinárias e 57.589 ações preferenciais. Desse montante, o Banco subscreveu 28.045 ações preferenciais, no valor de R$ 20.587, e passou a deter participação de 20,196% na Guide Investimentos.

Em 12 de dezembro de 2019, foi celebrado o Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças entre o Banco Indusval, na qualidade de vendedor, e o Sr. Roberto de Rezende Barbosa (acionista controlador), na qualidade de comprador, por meio do qual o Banco Indusval alienou 95.886 ações preferenciais, equivalentes a 20,196% de participação residual que detinha no capital social da Guide Investimentos S.A, pelo preço total de R$ 120.000.

No fechamento da transação, ocorrido em 18 de dezembro de 2019, foi apurado um resultado líquido positivo no montante de R$ 93.366, contabilizado em resultado não operacional.

(f) Julgamentos e estimativas críticas

Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram utilizadas estimativas e premissas na determinação dos montantes de certos ativos, passivos, receitas e despesas, de acordo com as políticas contábeis vigentes no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essas estimativas e premissas foram consideradas na mensuração de provisões para perdas com operações de crédito, contingências, na determinação do valor de mercado de instrumentos financeiros, imposto de renda e contribuição social diferidos, ativos e passivos e na seleção do prazo de vida útil de certos ativos não financeiros. Os resultados efetivos podem ser diferentes das estimativas e premissas adotadas.

(i) Avaliação do valor de mercado de alguns instrumentos financeiros sem mercado ativo

O Voiter Conglomerado Prudencial detém em seu ativo cédulas do produto rural (CPRs), warrants (CDA/WAs), debêntures, notas promissórias e cotas de fundos de investimentos contabilizados na rubrica Instrumentos Financeiros (subtítulo: Títulos e Valores Mobiliários) que não são cotados em mercado ativo. O valor de mercado de instrumentos financeiros sem mercado ativo ou cujos preços não estão disponíveis é calculado através de técnicas de precificação. Nestes casos, os valores justos são estimados através de dados observados em instrumentos similares ou através de modelos. Quando dados observáveis de mercado não estão disponíveis, eles são estimados baseados em premissas apropriadas. Quando são utilizadas técnicas de precificação, estas são validadas e revisadas periodicamente, a fim de manter sua confiabilidade. Em 31 de dezembro de 2020, tais instrumentos financeiros somam em R$ 833.947 (R$ 386.188 em 31 de dezembro de 2019).

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(ii) Ativos financeiros mantidos até o vencimento

O Voiter Conglomerado Prudencial classifica alguns ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo na rubrica Instrumentos Financeiros (subtítulo: Títulos e Valores Mobiliários) como ativos financeiros “mantidos até o vencimento”. Esta classificação requer significativo julgamento, levando em conta a intenção e capacidade de manter estes investimentos até o vencimento. Em 31 de dezembro de 2020, tais instrumentos financeiros somam em R$ 568.297 (não havia ativos classificados nessa categoria em 31 de dezembro de 2019).

(iii) Impairment de ativos não financeiros

De acordo com o CPC 01, os ativos não financeiros (imobilizados e intangíveis) também devem ser testados anualmente para impairment em algumas situações. Para o cálculo do valor recuperável (valor em uso), o Voiter Conglomerado Prudencial faz uso de estimativas de fluxos de caixa (montante e prazos), bem como das taxas de desconto apropriadas. O valor total de ativos não financeiros sujeitos ao teste de recuperabilidade é de R$ 35.779 em 31 de dezembro de 2020 (R$ 37.908 em 31 de dezembro de 2019). Não foram apuradas perdas em tais ativos no período compreendido por estas demonstrações financeiras consolidadas.

(iv) Imposto de renda e contribuição social diferidos

Créditos tributários são reconhecidos em relação a diferenças temporárias e prejuízos fiscais a compensar na medida em que se considera provável que o Voiter Conglomerado Prudencial irá gerar lucro tributável futuro para a sua utilização. A realização esperada do crédito tributário do Voiter Conglomerado Prudencial é baseada na projeção de receitas futuras e outros estudos técnicos. O valor total dos créditos tributários no Voiter Conglomerado Prudencial é de R$ 326.393 (R$ 522.709 em 31 de dezembro 2019)

(v) Provisão para perdas esperadas associadas ao risco de crédito

A provisão para perdas esperadas associadas ao risco de crédito é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas em operações de crédito e outros créditos, considerando as normas e instruções do CMN e do BACEN associadas às avaliações realizadas pela administração na determinação dos riscos de crédito. Os valores das provisões são definidos, essencialmente, levando-se em consideração a faixa de atraso e o risco de crédito das respectivas operações de crédito. Esses valores podem ser diferentes do valor presente dos recebimentos estimados, bem como dos valores a serem de fato recebidos. O valor total dessa provisão é de R$ 164.872 em 31 de dezembro de 2020 (R$ 150.336 em 31 de dezembro de 2019).

(vi) Provisões, ativos e passivos contingentes (fiscais, trabalhistas e cíveis)

As empresas do Voiter Conglomerado Prudencial no curso normal dos negócios são autoras ou rés em diversos processos na justiça. O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, dos ativos e passivos contingentes decorrentes desses processos são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN n.º 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e na Circular n.º 3.429/10 do BACEN. Os valores contabilizados ou divulgados em notas explicativas são baseados nas melhores estimativas, inclusive na probabilidade de ocorrência do tema em questão. O valor contabilizado no Voiter Conglomerado Prudencial em provisões é R$ 63.582 em 31 de dezembro de 2020 (R$ 66.783 em 31 de dezembro de 2019). Já as contingências passivas divulgadas, mas não contabilizadas, somam R$ 165.631, em 31 de dezembro de 2020 (R$ 159.307 em 31 de dezembro de 2019).

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(g) Demonstrações financeiras consolidadas - Conglomerado Prudencial

As demonstrações financeiras consolidadas do Conglomerado Prudencial compreendem as demonstrações financeiras do Banco Indusval S.A. (Voiter), sua agência no exterior e as empresas e fundos controlados: Banco Smartbank S.A. (Smartbank), Distribuidora Intercap de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (Intercap DTVM), Budapeste Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, IC CF Fundo De Investimento Em Direitos Creditórios, FIDC NP Agronegócio Funding I e FIDC Angá Sabemi Consignados VII.

Os investimentos do Banco nas empresas controladas, bem como os ativos e passivos, as receitas e despesas e os resultados não realizados de transações entre as instituições foram eliminados para efeito de consolidação.

A agência de Cayman foi autorizada a operar pelo BACEN em 5 de março de 2008 e está representada em 31 de dezembro de 2020 por total de ativos de R$ 34.765 (R$ 27.170 em 31 de dezembro 2019), patrimônio líquido de R$ 36.054 (R$ 26.615 em 31 de dezembro de 2019) e resultado de R$ 7.399 no exercício de 2020 (R$ 1.161 no exercício de 2019).

3 Descrição das principais políticas contábeis e reclassificação dos itens das demonstrações

financeiras

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos períodos apresentados, salvo disposição em contrário.

(a) Reclassificação dos itens das Demonstrações financeiras

O Voiter Conglomerado Prudencial, em atendimento às normas do BACEN – Resolução nº 4.720/19 e Resolução BCB nº2/20, está apresentando as contas do ativo e do passivo no Balanço Patrimonial por liquidez e exigibilidade, dessa forma, está evidenciado em Notas Explicativas, o montante esperado a ser realizado ou liquidado em até doze meses e em prazo superior a cada item apresentado no ativo e passivo. Abaixo apresentamos as reclassificações patrimoniais e de resultado consolidado para data base de 31 de dezembro de 2019.

(i) Reclassificação dos itens do balanço patrimonial

Segundo a Circular supracitada, o balanço patrimonial deve conter no mínimo informações sobre os seguintes itens: (i) no ativo: caixa e equivalentes a caixa, instrumentos financeiros, operações de arrendamento mercantil, provisões para perdas esperadas associadas ao risco de crédito, créditos tributários, investimentos em participações em coligadas e controladas, imobilizado de uso, intangível, depreciações e amortizações e provisões para redução ao valor recuperável de ativos; (ii) nos passivos: depósitos e demais instrumentos financeiros, provisões, obrigações fiscais diferidas, reservas de capital, reservas de lucros, outros resultados abrangentes, lucros ou prejuízos acumulados e ações em tesouraria. São evidenciados abaixo os efeitos desta reclassificação no balanço patrimonial comparativo as estas Demonstrações financeiras (ativos e passivos de 31 de dezembro de 2019, respectivamente):

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Voiter Conglomerado Prudencial 31 de dezembro de 2019

Ativos Publicado Reclassificações Nomenclatura Atual

Relações interfinanceiras 118.891 118.891 Outros ativos financeiros

Provisão para créditos de liquidação duvidosa _(125.579) (125.579) Prov. perdas esp. assoc. ao risco de crédito Outros créditos (24.757) (24.757) Prov. perdas esp. assoc. ao risco de crédito

Outros créditos (brutos) 812.860 812.860

522.709 Créditos tributários diferidos 150 Ativos fiscais a compensar 144.293 Outros ativos financeiros 145.708 Outros ativos

Outros valores e bens 210.672 210.672

178.664 Bens não de uso próprios 12.775 Outros ativos

Investimentos 884 884 Outros ativos

Passivos Publicado Reclassificações Nomenclatura Atual

Relações interfinanceiras e interdependências 911 911 Outros passivos financeiros

Outras obrigações 329.052 329.052

56.327 Letras financeiras subordinadas 165.716 Outros passivos financeiros 262 Passivos fiscais corrente 16.923 Obrigações fiscais diferidas 66.783 Provisões

23.041 Outros passivos

Resultados de exercícios futuros 2.489 2.489 Outros passivos

(ii) Reclassificação dos itens da demonstração de resultado

Segundo a Resolução BCB nº2/20, a demonstração de resultado deve apresentar todos os saldos relevantes para a compreensão do desempenho do Voiter Conglomerado Prudencial no período, contendo no mínimo os seguintes itens: principais receitas e despesas de intermediação financeira, resultado da intermediação financeira, outras receitas e despesas operacionais, despesas de provisões (segregadas as classes mais relevantes), resultado operacional, principais itens de outras receitas e despesas, resultado antes dos tributos e participações, tributos e participações sobre o lucro, resultado líquido e resultado líquido por ação. Abaixo, apresentamos a demonstração de resultado divulgada em 31 de dezembro de 2019 com as respectivas reclassificações:

Publicado Reclassificações Nomenclatura Atual

Outras receitas operacionais 28.477 (20.642) Provisões trabalhistas e cíveis Outras despesas operacionais (18.714) 14.124 Provisões trabalhistas e cíveis

(b) Método de cálculo e divulgação do resultado por ação

Na divulgação do resultado líquido por ação, deve-se observar o Pronunciamento CPC 41 – Resultado por Ação, inclusive no que se refere à evidenciação em notas explicativas, desconsiderando o Apêndice A2, bem como as menções de reconhecimento de algumas ações preferenciais como passivos. Além disso, os demais pronunciamentos citados no CPC 41, enquanto não recepcionados pelo BACEN ou CMN, não

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podem ser aplicados. Segundo o CPC 41, o resultado por ação (básico) é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do período atribuído aos acionistas da companhia (ON e PN) pela média ponderada da quantidade de ações em circulação, enquanto a prática anterior dividia o lucro ou prejuízo do final do período pela quantidade de ações em circulação no final do período. A nota explicativa 18 evidencia o cálculo segundo o CPC 41 para 31 de dezembro de 2020 e de 2019.

(c) Apresentação da demonstração do resultado abrangente

A demonstração do resultado abrangente engloba o resultado do período e os outros resultados abrangentes do período, separados em itens que serão ou não reclassificados para o resultado em períodos posteriores. Outros resultados abrangentes são itens de receitas e despesas reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. As demonstrações do resultado abrangente para 31 de dezembro de 2020 e de 2019 são apresentadas nessas demonstrações financeiras.

(d) Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

(e) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações no mercado aberto (exceto posição financiada) e aplicações em depósitos interfinanceiros (exceto CDI rural), cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação for igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.

(f) Aplicações interfinanceiras de liquidez

As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidos de provisão para desvalorização, quando aplicável.

(g) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados da seguinte forma:

 Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, são ajustados ao valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;

 Títulos disponíveis para venda - que não se enquadrem como negociação e nem como mantidos até o vencimento, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido deduzido dos efeitos tributários;

 Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.

Conforme determina a Circular n.º 3.068/01 do BACEN, os títulos e valores mobiliários classificados como títulos para negociação são apresentados no balanço patrimonial, no ativo circulante, independentemente de sua data de vencimento.

Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da administração, na data de início do contrato, considerando sua finalidade.

(22)

Os instrumentos financeiros derivativos com finalidade de “hedge” são utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros e são contabilizados pelo valor de mercado, com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do período.

(h) Operações de crédito e Outros ativos financeiros (operações com característica de

concessão de crédito)

As operações de crédito, nas suas diversas modalidades, estão registradas a valor presente, incorporando os rendimentos auferidos até a data do balanço, quando pós-fixados, e líquido das rendas a apropriar, em razão da fluência dos prazos das operações, quando prefixadas.

A atualização das operações de crédito vencidas até o 59.º dia é contabilizada em receita de operações de crédito e, a partir do 60.º dia, em rendas a apropriar.

As operações em atraso classificadas como nível "H" permanecem nesta classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas, por até cinco anos, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial.

As operações renegociadas são mantidas no mesmo nível em que estavam classificadas, exceto quando da ocorrência de amortização importante, hipótese que poderá resultar em melhora do rating atribuído. As renegociações de operações de crédito, que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível "H" e os eventuais ganhos provenientes de renegociação somente são reconhecidos quando efetivamente recebidos.

A provisão para perdas esperadas associada ao risco de créditoé fundamentada na análise das operações, efetuada pela administração, caso a caso, para concluir quanto ao valor necessário para créditos de liquidação duvidosa, e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais das carteiras, bem como as diretrizes estabelecidas pela Resolução n.º 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional. As classificações de risco de clientes ("ratings") são atribuídas por modelo de "credit score”, e podem ser revisadas pelo comitê de crédito, resultando em alteração da classificação atribuída inicialmente.

Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, o Banco Indusval optou pela contagem em dobro dos períodos vencidos, conforme permitido pela Resolução CMN n.º 2.682/99, para determinar o nível de risco da operação.

Através da Resolução n.º 3.533/08, o Conselho Monetário Nacional determina a divulgação em nota explicativa de informações relativas a cada categoria de classificação de venda de ativos financeiros (nota 7(g)). As referidas categorias são:

 Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: o ativo deve ser baixado e o resultado reconhecido no momento da transferência;

 Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: o ativo não deve ser baixado, mas sim, deve ser reconhecido um passivo. O resultado é apurado conforme o prazo da cessão; e

 Operações sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios: deve ser avaliado a qual instituição pertence o controle do ativo.

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(i) Bens não de uso próprios

Compostos basicamente por bens não destinados ao uso, correspondentes a imóveis disponíveis para venda, próprios, desativados e recebidos em dação de pagamento, os quais são ajustados a valor de mercado através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes.

Bens não destinados ao uso que possuem baixa liquidez podem ser objetos de avaliação específica (valuation) e, se verificado que tal avaliação resulta em valor inferior ao valor contábil, são constituídas provisões adicionais visando adequar o valor contábil ao valor de realização do bem.

As despesas antecipadas consideram as aplicações de recursos cujos benefícios ocorrerão em períodos seguintes.

(j) Investimentos

Os investimentos em empresas controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos são demonstrados ao custo.

(k) Imobilizado e Intangível

O ativo imobilizado está registrado ao custo. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas de 20% a.a. para veículos e sistemas de processamento de dados e 10% a.a. para os demais itens.

Os ativos intangíveis do Banco são compostos por intangível na aquisição de participação de entidades (ágio) e também por outros ativos intangíveis. Os ágios são amortizados em decorrência da expectativa de geração de resultados das investidas.

(l) Depósitos interfinanceiros, a prazo, captações no mercado aberto e recursos de letras

financeiras, agrícolas e imobiliárias

Os depósitos interfinanceiros, a prazo, as captações no mercado aberto e os recursos de letras financeiras, agrícolas e imobiliárias estão registrados pelos seus respectivos valores contratuais, acrescidos dos encargos contratados, proporcionais ao período decorrido da contratação da operação.

(m) Empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses estão registradas a valor presente, incorporando os encargos incorridos até a data do balanço e atualizadas às taxas cabíveis, vigentes nas datas dos balanços.

(n) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)

O imposto de renda e a contribuição social diferidos, calculados sobre adições temporárias, são registrados na rubrica "Outros créditos - diversos", no ativo e/ou “Outras obrigações – fiscais e previdenciárias”, no passivo. Os créditos tributários sobre adições temporárias são realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos.

A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucro é calculada à alíquota de 20% (elevação da alíquota de 15% para 20%, com base na Emenda Constitucional 103, de 13 de novembro de 2019). Até outubro de 2019, a contribuição social era calculada à alíquota de 15%.

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(i) Provisões e Passivos fiscais

São avaliados, reconhecidos e divulgados de acordo com as determinações estabelecidas na Carta Circular n.º 3.429/10, na Deliberação CVM n.º 594/09 e referendadas pela Resolução n.º 3.823/09 do BACEN (CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes).

(ii) Ativos e passivos contingentes

Referem-se a direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros.

 Ativos contingentes: não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.

 Passivos contingentes: decorrem basicamente de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fiscal e previdenciária e outros riscos. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são classificadas como prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, que somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor.

(iii) Obrigações legais - fiscais e previdenciárias

Representadas por exigíveis relativos às obrigações tributárias, cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação judicial, constituídas pelo valor integral em discussão.

(o) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros - "Impairment"

O Voiter Conglomerado Prudencial, baseando-se nos dispositivos do CPC 01, analisa uma vez por ano os valores dos ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, para determinar se há alguma indicação de perda por impairment, que é reconhecida no resultado do período se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa exceder seu valor recuperável.

Saldos de ágio originados da aquisição de empresa e ativos intangíveis com vida útil indefinida tem sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano, independentemente da existência de alguma indicação de perda por impairment. Já os ativos imobilizados, investimentos em controladas, coligadas e demais intangíveis são testados apenas se houver evidência objetiva de perda.

(p) Outros passivos

(i) Resultado de exercícios futuros

Referem-se às comissões de operações de fianças e resultados não realizados: (i) as comissões de operações de fiança emitidas que foram recebidas à vista e que serão apropriadas linearmente ao resultado até os seus vencimentos, na situação do devedor especificado cumprir as obrigações normais do contrato (não apresentar default). Em caso de default do devedor, o banco reconhece imediatamente o saldo acumulado em resultado de exercícios futuros ao resultado do período.