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Imagem e Percepção da Sociedade

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Academic year: 2021

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(1)

1ª P e s q u i s a S e t o r i a l

S ã o P a u l o

Segurança Privada

Imagem e

Percepção da

Sociedade

(2)
(3)

DIRETORIA

Cursos de Formação: Francisco Lopes Ideal Segurança Eletrônica Waldemar Pellegrino Jr. Ethics Escoltas Carlos Eduardo Escobal Prosegur Administrativo Antonio Dias Felipe Power Financeiro Amauri de Oliveira Soares Master Security Assuntos Jurídicos Sérgio Luiz Barbosa Mão Forte Relações de Mercado Sérgio João Laganá Pinto Impacto Social Clober Toledo Centurion Pequenas Empresas José Evaldo Vieira Iron Marketing Washington Umberto Cinel Gocil Institucional João Batista Diniz Jr. Cadiz InterSindical Berardino Antonio Fanganiello GP Patrimonial Sidney Tinoco Muralha Suplente Victor Saeta de Aguiar Pentágono Suplente José Jacobson Neto GP Suplente Frederico M. J. de Almeida Scorpions Suplente Lindolpho Valentim Cunha Jr. Essencial Suplente Alfredo Vieira Ibiapina Neto Embrasil Suplente Clodomir Ramos Marcondes Power CONSELHO FISCAL

Presidente Antonio Salvador Morante Proevi Titular Marcelo Baptista de Oliveira Protege

Titular Flávio Sandrini Baptista Verzani & Sandrini Titular Marco dos Santos Suhai Suhai

Titular Odiva Oliveira Sene Vanguarda Suplente James Silva de Azevedo Escolta Suplente Carlins Ferraz dos Santos V.Mave Suplente João Bosco Suzano Giantaglia Haganá Suplente Luiz Fernando Bazeggio Suporte

DELEGADOS

Federativo Titular José Adir Loiola Nacional Federativo Titular João Eliezer Palhuca Evik Federativo Suplente Maurice Braunstein Garantia Real Federativo Suplente Mário G. Baptista de Oliveira Provig DELEGACIAS REGIONAIS

Santos Manoel Santalla Montoto Comando

ABC Mirian Bazote Port

São Carlos João José A. de Almeida Engefort São José dos Campos Félix Maia Engeseg Campinas Deuci Fátima Soares Escola Paulista Bauru Erasmo Aparecido Prioste Security

Coordenação:

João Palhuca Edson Rodrigues

Cleber Silva Lilian Ferracini

Luciana Albernaz (GT Marketing).

Realização da Pesquisa

Analítica Consultoria Ltda.

Projeto Gráfico: Ferracini Assessoria de Comunicação Ltda. Diagramação: Lilian Ferracini - MTB 27029

IMAGEM E PERCEPÇÃO DA SOCIEDADE - 1

a

Pesquisa Setorial

SESVESP - Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e

Cursos de Formação do Estado de São Paulo

Presidente: José Adir Loiola - Nacional 1º Vice Pres. Executivo: João Eliezer Palhuca - Evik

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A

presentAção

A presente Pesquisa Setorial encomendada pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (SESVESP) mostrou que a grande maioria da população considera a atividade muito importante. Com o objetivo de avaliar a percepção da popu-lação, autoridades e tomadores de serviço, o levantamento identificou os principais itens que influenciam a imagem das empresas e da atividade.

Dos pontos de destaque, os entrevistados avaliaram o uso do uniforme e o porte de arma como fatores importantes para dar à segurança privada status próximo ao da polícia nos quesitos de força e uma vantagem nos itens de relacionamento com o público.

Em contrapartida, a pesquisa identificou que um dos obstáculos a uma maior aceitação do uso da segurança privada está na predominância da imagem de preparo insuficiente dos profissionais.

Com esse trabalho espera-se que:

1) O mercado saiba como os usuários de segurança “enxergam” esses serviços e como se relacionam com eles. Os gestores de segurança corporativos precisam levar em conta o impacto no clima organizacional quando adotam sistemas e procedimentos que restrigem de alguma forma a liberdade das pessoas a serem protegidas. Por isso, a imagem desses serviços impacta a decisão de contratar ou não uma empresa de segurança. Muitas delas acabam optando pela segurança orgânica ou por outras soluções.

2) Os dados possam ser usado para agregar valor comercial aos serviços. 3) Os dados apurados auxiliem no planejamento estratégico e de marketing.

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o

bjetivos

Obter dados que respondam as seguintes perguntas:

1) Como as empresas de segurança privada são percebidas? a. Importância vis-à-vis às forças policiais;

b. Confiança vis-à-vis às forças policiais; c. Local de atuação;

d. Contribuição para a segurança.

2) Como os profissionais de segurança privada são vistos?

a. Diferenças em relação aos seguranças clandestinos e aos policiais; b. Natureza do trabalho (remuneração, perigo, complexidade, etc); c. Profissionalismo e integridade;

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C

omposição

dA

A

mostrA

CIDADE / TOTAL DE ENTREVISTAS

São Paulo/ 360 S.J. Campos/ 80 Bauru/ 80 S.Carlos/ 80

Entrevistas realizadas entre 22 de novembro e 4 de dezembro de 2012

A amostra foi desproporcional, para garantir um número mínimo por cida-de. Para obtenção dos resultados finais totais foi feita uma ponderação levan-do em conta o tamanho das populações de cada cidade.

Para seleção dos entrevistados foram sorteados setores censitários com probabilidade proporcional ao tamanho. Em cada ponto os entrevistados fo-ram selecionados por quotas de sexo, idade, instrução e atividade econômica (economicamente ativos ou inativos).

P Ú B L I C O G E R A L

CIDADE QUANTIDADE DE ENTREVISTAS

São Paulo 360

Campinas 80

ABC 80

Bauru 80

São Carlos 80

São José dos Campos 80

Santos 80

TOTAL 840

* Margem de erro estimada de 3,5%, para um intervalo de confiança de 95%

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P Ú B L I C O S E S P E C Í F I C O S

10 políticos

Entrevistas realizadas entre 01 e 20 de dezembro de 2012

C

omposição

dA

A

mostrA

50

Tomadores atuais de serviços (usam os ser-viços de empresas de segurança privada)

20

Clientes em potencial (têm segurança orgâ-nica atualmente) Jornalistas

15

10

Políticos

10

Representantes da sociedade civil relacionados à área de segurança

(10)

Foram aplicados dois questionários diferentes para os públicos gerais específicos, po-rém com um bloco de perguntas que foram feitas aos dois públicos, para fins de compa-ração.

Para os públicos específicos, a pesquisa foi telefônica, impossibilitando o uso de car-tões, listas de tópicos e ilustrações. Em compensação foram feitas várias perguntas aber-tas, que permitem a resposta espontânea dos entrevistados. Estas respostas foram grava-das na íntegra e depois transcritas e agrupagrava-das em categorias lógicas. No relatório, elas são identificadas pela nota (respostas espontâneas) entre parênteses.

Para um público mais conhecedor do tema como os públicos específicos, as respostas espontâneas permitem captar melhor as razões e raciocínio por trás das respostas.

Neste relatório estão todas as perguntas feitas aos dois públicos (geral e específico) com um detalhamento dos tipos de públicos específicos.

Os usuários atuais de segurança orgânica, os representantes da sociedade civil e os políticos foram agrupados em uma categoria por apresentarem padrões de respostas si-milares.

Os tomadores atuais de serviços de empresas de segurança privada foram separados em um grupo em função de seu maior conhecimento e vivência do uso da segurança pri-vada.

Finalmente, o pequeno grupo de jornalistas foi mantido em separado em função de seu poder de agendar a opinião pública através da seleção e interpretação de fatos referentes à segurança privada, para divulgação.

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A reação do público geral à expressão segurança pri-vada é predominantemente neutra (71,4%), com men-ções concentradas nos locais onde a segurança privada atua e na figura dos profissionais que atuam na área.

Não há uma imagem formada forte das empresas nem da atividade, até porque a segurança privada não tem presença tão marcante e ostensiva, nem atuação direta no combate ao crime. No contexto de chacinas e violência, o papel de destaque está com a Polícia, dei-xando a segurança privada para um segundo plano.

Entre os 9% que usam expressões negativas, a

maio-POPULAÇÃO TEM IMPRESSÃO NEUTRA A RESPEITO DA SEGURANÇA PRIVADA:

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em

C

onstrução

A expressão segurança privada lembra, em primeiro lugar, ao público em geral: O aumento da sensação de segurança

A tranqüilidade O conforto

ria faz referência à situação atual de violência e à falta de ações do governo e não à segurança privada em si.

Os demais dividem-se entre os que dizem que a segu-rança privada é para os ricos e aqueles que têm uma visão negativa do preparo e comportamento autoritário dos se-guranças privados. No total estes são, contudo, números muito pequenos.

Dos 8% que se expressam de forma positiva, a gran-de maioria cita a sensação gran-de segurança e proteção adi-cional proporcionada pelo serviço particular e os demais o preparo e qualidade dos segurança particulares.

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POPULAÇÃO TEM IMPRESSÃO NEUTRA A RESPEITO DA SEGURANÇA PRIVADA:

O importante é que há predomínio da neutralidade, com ausência de atributos negativos ou positivos fortes, o que deixa espaço para o setor construir sua imagem, sem enfrentar preconceitos ou imagens já arraigadas junto ao público em geral.

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P Ú B L I C O G E R A L

MENÇÕES POSITIVAS 8,0% Sentimentos 69,4% Profissional/Empresa de Segurança 16,9% Outras respostas 11,3% Violência 1,6% Ambiente/Local 0,8% MENÇÕES NEGATIVAS 9,0% Sentimentos 26,6%

Serviço para ricos 20,9%

Governo 20,9% Violência 13,7% Profissional/Empresa de segurança 10,1% Outras respostas 6,5% Símbolos 1,4% MENÇÕES NEUTRAS 71,4% Ambiente/Local 41,5% Profissional/Empresa de Segurança 40,3% Símbolos 6,1% Polícia 4,4% Outras respostas 4,3% Outras empresas 1,4%% Sentimentos 1,0% Governo 0,8%

Serviços para ricos 0,1%

(13)

PÚBLICOS ESPECÍFICOS: REPERTÓRIO VARIADO DE CARACTERIZAÇÃO

A expressão segurança privada lembra, em primeiro lugar, caracte-rísticas positivas ou desejáveis das empresas que atuam na área, desde que mostrem que são empresas de fato, com: Estruturas sólidas Processos definidos Conhecimento de sua atividade Comprometimento com o cliente Competência na realização das

tarefas, por equipes completas e bem treinadas.

Na segunda posição, apareceu o tema da terceirização. Em terceiro lugar, os custos envolvidos.

Em quarto lugar, o questionamento da eficácia do serviços de segurança particular. Em quinto lugar, a percepção de que se trata de um serviço caro, restrito às pessoas ou empresas mais ricas.

Todos os entrevistados fize-ram de duas a três menções,

mostrando que a segurança particular já faz parte do ambiente em que a maioria

vive.

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PÚBLICOS ESPECÍFICOS: REPERTÓRIO VARIADO DE CARACTERIZAÇÃO

Entre esse público, as respostas mais freqüentes tra-taram do produto que as empresas fornecem, ou seja, a proteção e os sentimentos associados à sensação de segurança como: tranquilidade e contorto. Em segundo lugar, apareceu a segurança de vidas (à frente da prote-ção a bens e valores). A terceira menprote-ção mais citada foi o clima de insegurança pública, incidência de crimes e violência, que geram a necessidade da contratação de serviços de segurança privada.

(Entre os jornalistas este grupo de menções vem em primeiro lugar).

Menções diretas à ineficácia do Estado na questão da

Segurança vêm em quarto lugar entre os tomadores de serviço e em segundo entre clientes em potencial, socie-dade civil, políticos e jornalistas.

A proteção de valores e patrimônio vem em quinto lugar no total, em terceiro entre jornalistas e em quarto lugar entre clientes potenciais, sociedade civil e políticos.

Em suma, num clima de violência elevada, com questionamento da eficácia do Estado -- colocados em destaque diário pela mídia -- as pessoas e as empresas procuram criar espaços, ambientes e climas de trabalho que os isolem das preocupações e riscos nesta área.

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P Ú B L I C O S E S P E C Í F I C O S

TRÊS PRIMEIRAS PALAVRAS QUE VÊM À MENTE

QUANDO SE FALA EM EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA TOTAL

TOMA-DORES DE SERVIÇOS CLIENTES/ SOCIEDADE/ POLÍTICOS JORNA-LISTAS MENÇÕES ÀS EMPRESAS

Qualidades relacionadas ou desejáveis das empresas 36 45 27 33

Terceirização, contratação de empresa privada 22 22 20 27

Referência a pagamento, custos, investimento 15 10 15 33

MENÇÕES À SEGURANÇA

Segurança, mais segurança, tranquilidade, conforto 24 27 27 7

Proteção de pessoas 21 24 20 13

Ineficácia do Estado, papel do Estado 18 12 24 20

MENÇÕES ÀS PESSOAS CONTRATADAS COMO SEGURANÇAS

Referências ao profissional empregado, visibilidade, aparência 18 6 32 20

Qualidades relacionadas ou demandadas da mão de obra 12 18 7 7

(15)

PERCEPÇÃO DE IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DAS ORGANIZAÇÕES

QUE ATUAM NA ÁREA DE SEGURANÇA

De maneira geral, a população atribui muita importân-cia ao trabalho do setor de segurança e principalmente às instituições policiais com maior poder de combate ao cri-me). O trabalho destas é considerado muito importante por 50% ou mais dos entrevistados, enquanto cerca de mais 40% considera seu trabalho importante.

As Guardas Metropolitanas e as Empresas de Segu-rança Privada vêm num patamar abaixo. Embora quase 80% considerem seu trabalho importante o percentual

que as considera muito importantes é significativamen-te inferior ao mesmo número para as Polícias Federal, Militar e Civil: 30% consideram o trabalho da Guarda Metropolitana muito importante, e 22% consideram muito importante o das empresas de Segurança Privada.

Tudo indica que há uma relação direta entre a per-cepção de poder real de combate ao crime e à violência das instituições de segurança e a importância atribuída ao seu trabalho.

P Ú B L I C O G E R A L

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PÚBLICO GERAL PÚBLICO ESPECÍFICO

MUITO IMPORTANTE/ IMPORTANTE SEM IMPOR-TÂCIA/POUCA IMPORTÂNCIA MUITO IMPORTANTE/ IMPORTANTE SEM IMPOR-TÂNCIA/POUCO IMPORTANTE POLÍCIA FEDERAL 93% 7% 99% 1% POLÍCIA CIVIL 92% 7% 99% 1% POLICIA MILITAR 91% 9% 94% 6% GUARDA MUNICIPAL 78% 22% 83% 16% EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA 76% 22% 94% 6%

(16)

PERCEPÇÃO DE IMPORTÂNCIA: A MAIORIA DA POPULAÇÃO E DOS PÚBLICOS

ESPE-CÍFICOS CONSIDERA A SEGURANÇA PRIVADA MUITO IMPORTANTE OU IMPORTANTE

O público específico (tomadores de serviços atuais e potenciais, representantes de organizações da socieda-de civil, políticos e jornalistas) tensocieda-de a dar maior impor-tância às organizações de segurança como um todo do que o público geral.

A maior diferença em relação ao público geral refe-re-se às empresas de segurança particular: 76% para o público geral e 94% para os públicos específicos. Como veremos, essa maior importância deve-se ao reconhe-cimento de que a segurança do Estado e do Município não têm capacidade de cobertura adequada para o se-tor privado.

Entre os diferentes grupamentos de públicos espe-cíficos, apenas os jornalistas fogem do padrão, dando importância menor do que os demais segmentos às em-presas de segurança privada. Os jornalistas parecem-se mais com o público geral.

98

%

dos Tomadores de Serviços consideram o mercado de

Segurança Privada muito importante ou importante.

95

%

dos Clientes em Potencial, Sociedade Civil e Políticos consideram o mercado de Segurança Privada muito importante ou importante.

dos Jornalistas consideram o mercado de Segurança Privada muito importante ou

importante.

80

%

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CONFIANÇA NAS ORGANIZAÇÕES QUE ATUAM NA ÁREA DE SEGURANÇA

Quando se trata da confiança nas organizações de segurança, nota-se uma queda de 22 a 33 pontos per-centuais em comparação com a importância, queda essa concentrada principalmente no extremo superior da escala, ou seja, entre os que dizem confiar muito no trabalho realizado.

Esta queda afeta principalmente as Polícias Civil e Militar e, menos, a Federal. Por outro lado, as Guardas Metropolitanas e as Empresas de Segurança Privada sofrem menor redução aproximando-se um pouco as demais Polícias.

Estes resultados provavelmente sofreram o impacto da época da realização das entrevistas, que coincidiram com a ocorrência das chacinas e ataques a policiais, en-quanto a Polícia Federal esteve em evidência por opera-ções de investigação e prisão principalmente de políticos envolvidos com a corrupção.

A Guarda Metropolitana, sem poder real de polícia e as empresas de Segurança Privada, por suas próprias áreas e formas de atuação, têm a menor visibilidade em termos de mídia, dependendo mais do contato direto com o cidadão em locais específicos nos quais atuam.

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CONFIA MUITO/ CONFIA NÃO CONFIA/ CONFIA POUCO CONFIA

MUITO CONFIA CONFIA POUCO CONFIANÃO

NÃO SABE/ NÃO RES-PONDEU POLÍCIA FEDERAL 71% 28% 23% 48% 19% 9% 1,10% POLÍCIA CIVIL 59% 40% 13% 46% 27% 13% 1% POLÍCIA MILITAR 59% 41% 13% 46% 29% 12% 0% GUARDA MUNICIPAL 51% 48% 9% 42% 29% 18% 0,70% EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA 47% 49% 7% 40% 33% 16% 4%

RESUMO

(18)

CORRELAÇÃO DE IMPORTÂNCIA DO TRABALHO E CONFIANÇA NAS ORGANIZAÇÕES

A análise das correlações entre as percepções de importância do trabalho e confiança nas organizações mostra que são todas positivas e significantes, indican-do que quem avalia bem uma instituição tende a avaliar bem as demais; e quem avalia mal uma delas, tende a

valiar as demais também negativamente.

As correlações maiores, tanto para a importância do trabalho quanto para a confiança, são aquelas entre as três organizações policiais.

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P Ú B L I C O G E R A L

IMPORTÂNCIA TRABALHO EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA POLÍCIA

MILITAR POLÍCIA CIVIL FEDERALPOLÍCIA POLÍCIA MILITAR 0,307 POLÍCIA CIVIL 0,274 0,740 POLÍCIA FEDERAL 0,259 0,637 0,676 GUARDA MUNICIPAL 0,361 0,484 0,521 0,444 CONFIANÇA EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA POLÍCIA

MILITAR POLÍCIA CIVIL FEDERALPOLÍCIA POLÍCIA MILITAR 0,461

POLÍCIA CIVIL 0,369 0,774

POLÍCIA FEDERAL 0,376 0,611 0,644

(19)

ANÁLISE FATORIAL DE IMPORTÂNCIA E CONFIANÇA

Embora a imagem das organizações policiais sejam mais próximas entre si, a correlação com a imagem das Guardas Municipais e das empresas de Segurança Priva-da ainPriva-da é suficientemente forte para podermos dizer que, do ponto de vista do cidadão, as cinco organizações são parte de um sistema interligado de segurança,

em-bora com locais, funções e poderes diferentes.

É o que mostra o resultado da análise fatorial abaixo, que apresentou soluções de uma só dimen-são tanto para a importância do trabalho quanto para a confiança nas organizações.

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IMPORTÂNCIA TRABALHO EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA POLÍCIA

MILITAR POLÍCIA CIVIL FEDERALPOLÍCIA POLÍCIA MILITAR 0,307 POLÍCIA CIVIL 0,274 0,740 POLÍCIA FEDERAL 0,259 0,637 0,676 GUARDA MUNICIPAL 0,361 0,484 0,521 0,444 CONFIANÇA EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA POLÍCIA

MILITAR POLÍCIA CIVIL FEDERALPOLÍCIA POLÍCIA MILITAR 0,461 POLÍCIA CIVIL 0,369 0,774 POLÍCIA FEDERAL 0,376 0,611 0,644 GUARDA MUNICIPAL 0,437 0,596 0,595 0,498 VARIÂNCIA EXPLICADA = 59% 59% 63% IMPORTÂNCIA DO TRABALHO POLÍCIA CIVIL 0,874 0,87 POLÍCIA MILITAR 0,859 0,881 POLÍCIA FEDERAL 0,817 0,793 GUARDA MUNICIPAL 0,726 0,787

(20)

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO POR CIDADE E REGIÃO

A importância atribuída ao trabalho das organiza-ções voltadas para a segurança não apresenta diferen-ças significantes entre as regiões da cidade de São Paulo nem entre as cidades pesquisadas.

Como vimos anteriormente, há diferenças entre as organizações mas estas não podem ser atribuídas a dife-renças regionais, mas sim às diferentes funções e pode-res das organizações.

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P Ú B L I C O G E R A L

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO TOTAL ABC E SAN-TOS INTE-RIOR CAPI-TAL

CEN-TRO SP

LESTE

SP NORTE SP OESTE SP SUL SP SAN-TOS ABC PINAS CAM-SÃO CAR-LOS S.J DOS CAM-POS SEGURANÇA PRIVADA MUITO TANTE + IMPOR-TANTE 78 71 79 79 73 78 81 83 84 59 77 74 79 83 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 22 29 21 21 27 22 19 17 16 41 23 26 21 18 MÉDIA 2,9 2,8 2,9 2,9 2,8 2,8 2,9 3,1 3,2 2,6 3 2,9 2,9 2,9 POLÍCIA MILITAR MUITO TANTE + IMPOR-TANTE 93 92 95 93 93 80 98 90 96 89 94 99 92 91 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 7 8 5 7 7 20 2 10 4 11 6 1 7 9 MÉDIA 3,5 3,4 3,5 3,4 3,4 3 3,7 3,5 3,5 3,3 3,5 3,8 3,4 3,2 POLÍCIA CIVIL MUITO TANTE + IMPOR-TANTE 91 91 93 90 93 76 92 90 93 88 93 94 94 87 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 9 9 7 10 7 24 8 10 7 13 8 6 6 13 MÉDIA 3,4 3,4 3,4 3,4 3,4 2,9 3,5 3,4 3,5 3,2 3,4 3,7 3,4 3 POLÍCIA FEDERAL MUITO TANTE + IMPOR-TANTE 93 89 94 93 94 78 98 100 95 84 91 97 92 86 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 7 11 6 7 6 22 2 0 5 16 9 3 7 14 MÉDIA 3,4 3,4 3,5 3,4 3,4 3 3,6 3,6 3,5 3,2 3,5 3,7 3,4 3,1 GUARDA MUNICIPAL MUITO TANTE + IMPOR-TANTE 78 69 78 80 78 70 88 80 84 59 74 77 81 81 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 22 31 22 20 23 30 12 20 16 41 26 23 19 19 MÉDIA 3 2,8 3 3 2,9 2,7 3,1 3,1 3,2 2,5 3 3,1 3 2,8

(21)

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO POR SEXO, IDADE E INSTRUÇÃO

Quando olhamos para as variáveis demográficas, também não encontramos diferenças significantes

en-Total Masculino Feminino 16 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 55 anos 56 a 70 anos Fundamental Médio Supe-rior

SEGURANÇA

PRIVADA Muito importante + importante 77,8 72,8 83,0 83,1 76,1 75,1 76,9 76,6 79,0 77,4 Pouco + sem importância 22,2 27,2 17,0 16,9 23,9 24,9 23,1 23,4 21,0 22,6 Média 2,9 2,8 3,1 3,0 2,9 2,9 3,0 2,8 2,9 3,0 POLÍCIA MILITAR Muito importante + importante 93,3 93,1 93,5 92,3 90,6 97,6 93,3 92,5 92,2 95,7 Pouco + sem importância 6,7 6,9 6,5 7,7 9,4 2,4 6,7 7,5 7,8 4,3 Média 3,5 3,4 3,5 3,5 3,4 3,5 3,4 3,3 3,4 3,7 POLÍCIA CIVIL Muito importante + importante 91,2 89,4 93,0 89,6 88,6 92,9 94,7 91,9 89,0 93,8 Pouco + sem importância 8,8 10,6 7,0 10,4 11,4 7,1 5,3 8,1 11,0 6,2 Média 3,4 3,3 3,5 3,4 3,3 3,4 3,4 3,3 3,3 3,6

POLÍCIA FEDERAL Muito importante + importante 93,0 92,1 94,1 90,7 92,6 95,0 94,2 93,5 91,0 95,5 Pouco + sem

importância 7,0 7,9 5,9 9,3 7,4 5,0 5,8 6,5 9,0 4,5

Média 3,4 3,4 3,5 3,4 3,4 3,4 3,5 3,4 3,4 3,6

GUARDA

MUNICIPAL Muito importante + importante 78,1 74,6 81,7 78,6 72,9 80,7 81,9 83,4 77,8 72,8 Pouco + sem

importância 21,9 25,4 18,3 21,4 27,1 19,3 18,1 16,6 22,2 27,2

Média 3,0 2,9 3,1 3,0 2,9 3,0 3,1 3,0 3,0 3,0

Faixa Etaria

Sexo Grau de Instrução

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO

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onstrução

tre as notas dadas pelos diferentes segmentos e a média geral de importância dada pelo conjunto da população.

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO TOTAL

SEXO FAIXA ETÁRIA GRAU DE INSTRUÇÃO

MAS- CULI-NO

FEMI-NINO 16 A 24 ANOS 25 A 39 ANOS 40 A 55 ANOS 56 A 70 ANOS

FUN- DA-

MEN-TAL

MÉDIO SUPE-RIOR

SEGURANÇA PRIVADA MUITO IMPORTAN-TE + IMPORTANIMPORTAN-TE 77,8 72,8 83 83,1 76,1 75,1 76,9 76,6 79 77,4 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 22,2 27,2 17 16,9 23,9 24,9 23,1 23,4 21 22,6 MÉDIA 2,9 2,8 3,1 3 2,9 2,9 3 2,8 2,9 3 POLÍCIA MILITAR MUITO IMPORTAN-TE + IMPORTANIMPORTAN-TE 93,3 93,1 93,5 92,3 90,6 97,6 93,3 92,5 92,2 95,7 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 6,7 6,9 6,5 7,7 9,4 2,4 6,7 7,5 7,8 4,3 MÉDIA 3,5 3,4 3,5 3,5 3,4 3,5 3,4 3,3 3,4 3,7 POLÍCIA CIVIL MUITO IMPORTAN-TE + IMPORTANIMPORTAN-TE 91,2 89,4 93 89,6 88,6 92,9 94,7 91,9 89,02 93,8 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 8,8 10,6 7 10,4 11,4 7,1 5,3 8,1 11 6,2 MÉDIA 3,4 3,3 3,5 3,4 3,3 3,4 3,4 3,3 3,3 3,6 POLÍCIA FEDERAL MUITO IMPORTAN-TE + IMPORTANIMPORTAN-TE 93 92,1 94,1 90,7 92,6 95 94,2 93,5 91 95,5 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 7 7,9 5,9 9,3 7,4 5 5,8 6,5 9 4,5 MÉDIA 3,4 3,4 3,5 3,4 3,4 3,4 3,5 3,4 3,4 3,6 GUARDA MUNICIPAL MUITO IMPORTAN-TE + IMPORTANIMPORTAN-TE 78,1 74,6 81,7 78,6 72,9 80,7 81,9 83,4 77,8 72,8 POUCO + SEM IMPORTÂNCIA 21,9 25,4 18,3 21,4 27,1 19,3 18,1 16,6 22,2 27,2 MÉDIA 3 2,9 3,1 3 2,9 3 3,1 3 3 3

(22)

CONFIANÇA NO TRABALHO POR CIDADE E REGIÃO

Quanto à confiança no trabalho realizado, a cidade de Santos demonstra uma confiança abaixo da média nas cinco organizações.

São José dos Campos revela confiança abaixo da média nas Polícias Civil e Federal. A Zona Leste de São Paulo revela confiança abaixo da média nas três polícias.

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onstrução

P Ú B L I C O G E R A L

Apenas a Zona Oeste de São Paulo revela confiança leve-mente acima da média na Guarda Municipal.

De um total de 65 combinações de locais e Polícias, apenas 11 casos têm afastamentos estatisticamente sig-nificantes da média, porém todas muito pequenas, pra-ticamente marginais. IMPORTÂNCIA DO TRABALHO TOTAL ABC E SAN-TOS

INTE-RIOR CAPI-TAL TRO SPCEN- LESTE SP NORTE SP OESTE SP SUL SP SAN-TOS ABC CAMPI-NAS SÃO CAR-LOS S.J DOS CAM-POS SEGURANÇA PRIVADA CONFIA MUITO + CONFIA 49 32 54 50 42 53 42 67 58 23 36 55 53 50 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 51 68 46 50 58 47 58 33 42 77 64 45 47 50 MÉDIA 2,4 2,2 2,5 2,4 2,3 2,3 2,3 2,6 2,5 2 2,3 2,5 2,4 2,3 POLÍCIA MILITAR CONFIA MUITO + CONFIA 59 56 66 56 58 41 65 57 56 30 66 69 69 56 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 41 44 34 44 43 59 35 43 44 70 34 31 31 44 MÉDIA 2,6 2,6 2,7 2,6 2,6 2,2 2,7 2,8 2,6 2,2 2,8 2,7 2,8 2,4 POLÍCIA CIVIL CONFIA MUITO + CONFIA 60 54 65 58 62 45 62 63 56 35 61 67 70 47 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 40 46 35 42 38 55 38 37 44 65 39 33 30 53 MÉDIA 2,6 2,5 2,7 2,6 2,7 2,3 2,6 2,8 2,5 2,2 2,7 2,7 2,8 2,3 POLÍCIA FEDERAL CONFIA MUITO + CONFIA 72 65 71 74 77 59 80 73 74 49 71 74 74 60 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 28 35 29 26 23 41 20 27 26 51 29 26 26 40 MÉDIA 2,9 2,8 2,8 2,9 3 2,5 3 3 2,9 2,6 2,9 2,9 2,9 2,5 GUARDA MUNICIPAL CONFIA MUITO + CONFIA 52 43 50 55 56 46 58 70 51 20 53 52 52 47 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 48 57 50 45 4 54 42 30 49 80 48 47 48 53 MÉDIA 2,4 2,3 2,4 2,4 2,5 2,2 2,5 2,7 2,4 1,9 2,5 2,5 2,4 2,3

(23)

CONFIANÇA NO TRABALHO POR SEXO, IDADE E INSTRUÇÃO

Quando analisamos as médias de confiança por seg-mentos demográficos de sexo, idade e instrução não

Total Masculino Feminino 16 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 55 anos 56 a 70 anos Fundamental Médio Supe-rior

EMPRESAS DE

SEGURANÇA PRIVADA Confia muito + confia 49,1 46,8 51,5 50,8 45,3 47,6 54,0 50,6 47,4 49,9

Confia pouco + não

confia 50,9 53,2 48,5 49,2 54,7 52,4 46,0 49,4 52,6 50,1

Média 2,4 2,3 2,5 2,4 2,3 2,4 2,5 2,4 2,4 2,4

POLÍCIA MILITAR Confia muito + confia 58,9 61,0 56,8 53,3 52,8 62,1 70,2 61,4 55,0 62,1

Confia pouco + não

confia 41,1 39,0 43,2 46,7 47,2 37,9 29,8 38,6 45,0 37,9

Média 2,6 2,6 2,6 2,5 2,5 2,7 2,8 2,6 2,6 2,7

POLÍCIA CIVIL Confia muito + confia 59,5 58,2 60,9 53,7 54,1 62,9 70,0 60,8 57,2 61,7

Confia pouco + não

confia 40,5 41,8 39,1 46,3 45,9 37,1 30,0 39,2 42,8 38,3

Média 2,6 2,5 2,6 2,5 2,5 2,7 2,8 2,6 2,6 2,6

POLÍCIA FEDERAL Confia muito + confia 71,9 75,0 68,7 67,3 70,2 73,8 77,6 71,1 69,1 77,2

Confia pouco + não

confia 28,1 25,0 31,3 32,7 29,8 26,2 22,4 28,9 30,9 22,8

Média 2,9 2,9 2,8 2,7 2,9 2,9 2,9 2,8 2,8 3,0

GUARDA MUNICIPAL Confia muito + confia 51,8 51,2 52,4 49,8 45,7 53,5 60,8 57,5 51,6 46,0

Confia pouco + não

confia 48,2 48,8 47,6 50,2 54,3 46,5 39,2 42,5 48,4 54,0

Média 2,4 2,4 2,5 2,3 2,3 2,5 2,6 2,5 2,4 2,4

CONFIANÇA DO TRABALHO

Sexo Faixa Etaria Grau de Instrução

P Ú B L I C O G E R A L

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mAgem

em

C

onstrução

encontramos nenhum caso de notas estatisticamente significantes acima ou abaixo da média geral.

CONFIANÇA DO TRABALHO TAL

TO-SEXO FAIXA ETÁRIA GRAU DE INSTRUÇÃO

MAS- CULI-NO FE- MI-NINO 16 A 24 ANOS 25 A 39 ANOS 40 A 55 ANOS 56 A 70 ANOS FUN- DA- MEN-TAL

MÉ-DIO SUPE-RIOR

SEGURANÇA PRIVADA CONFIA MUITO + CONFIA 49,1 46,8 51,5 50,8 45,3 47,6 54 50,6 47,4 49,9 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 50,9 53,2 48,5 49,2 54,7 52,4 46 49,4 52,6 50,1 MÉDIA 2,4 2,3 2,5 2,4 2,3 2,4 2,5 2,4 2,4 2,4 POLÍCIA MILITAR CONFIA MUITO + CONFIA 58,9 61 56,8 53,3 52,8 62,1 70,2 61,4 55 62,1 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 41,1 39 43,2 46,7 47,2 37,9 29,8 38,6 45 37,9 MÉDIA 2,6 2,6 2,6 2,5 2,5 2,7 2,8 2,6 2,6 2,7 POLÍCIA CIVIL CONFIA MUITO + CONFIA 59,5 58,2 60,9 53,7 54,1 62,9 70 60,8 57,2 61,7 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 40,5 41,8 39,1 46,3 45,9 37,1 30 39,2 42,8 38,3 MÉDIA 2,6 2,5 2,6 2,5 2,5 2,7 2,8 2,6 2,6 2,6 POLÍCIA FEDERAL CONFIA MUITO + CONFIA 71,9 75 68,7 67,3 70,2 73,8 77,6 71,1 69,1 77,2 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 28,1 25 31,3 32,7 29,8 26,2 22,4 28,9 30,9 22,8 MÉDIA 2,9 2,9 2,8 2,7 2,9 2,9 2,9 2,8 2,8 3 GUARDA MUNICIPAL CONFIA MUITO + CONFIA 51,8 51,2 52,4 49,8 54,7 53,5 60,8 57,5 51,6 46 CONFIA POUCO + NÃO CONFIA 48,2 48,8 47,6 50,2 54,3 46,5 39,2 42,5 48,4 54 MÉDIA 2,4 2,4 2,5 2,3 2,3 2,5 2,6 2,5 2,4 2,4

(24)

Terceirização da Vigilância

Quando se trata da confiança nas organizações de se-gurança do Estado, os públicos específicos têm confiança substantivamente mais alta nestas do que na segurança privada em comparação com o público em geral -- com di-ferenças de 15 a 21 pontos percentuais.

A exceção à regra é a Polícia Civil, para a qual a confian-ça dos públicos específicos e geral são praticamente iguais. Aliás, a Polícia Civil é a organização em que os públicos espe-cíficos menos confiam, perdendo para a Guarda Municipal e para as empresas de segurança privada.

Comparando os diferentes públicos específicos, a Polí-cia Federal goza da mais alta confiança por parte de todos

CONFIANÇA NAS ORGANIZAÇÕES QUE ATUAM NA ÁREA DE SEGURANÇA

os segmentos.

A Polícia Militar não tem uma confiança elevada entre os jornalistas. A sucessão de eventos negativos envolvendo esta Polícia pode estar tendo um efeito fora do padrão nor-mal neste caso específico, mas não basta para explicar esta posição dos jornalistas, que tendem a ter uma confiança abaixo da média dos públicos específicos também para a Guarda Municipal e empresas de segurança privada.

No caso das empresas de segurança privada, a bai-xa confiança está mais relacionada a uma percepção de preparo insuficiente na comparação com a Polícia, como veremos adiante.

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onstrução

P Ú B L I C O S E S P E C Í F I C O S

PÚBLICO GERAL PÚBLICO ESPECÍFICO

CONFIA MUITO /

CONFIA CONFIA POUCONÃO CONFIA/ CONFIA MUITO / CONFIA CONFIA POUCONÃO CONFIA/

POLÍCIA FEDERAL 71% 28% 90% 9% POLÍCIA CIVIL 59% 40% 58% 41% POLICIA MILITAR 59% 41% 80% 19% GUARDA MUNICIPAL 51% 48% 66% 33% EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA 47% 49% 62% 36%

(25)

SENSAÇÃO DE SEGURANÇA POR LOCAL

Os habitantes das áreas pesquisadas passam por um momento de grande sensação de insegurança generali-zada. Em nenhum dos locais mencionados o percentual dos que se sentem seguros ou muito seguros chega a 50%. A sensacão de insegurança é sempre maior do que a de segurança. Quanto mais público e acessível o local, maior é a sensação de insegurança.

A confiança nas organizações de segurança é maior do que a sensação de segurança, mas o percentual de alta confiança nessas organizações ainda é muito reduzido. O gap entre a confiança nas organizações e a sensação de segurança mostra que, aos olhos da população, o inves-timento na segurança não é suficiente para acompanhar o crescimento do crime e da violência.

P Ú B L I C O G E R A L

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onstrução

MUITO SEGURO/ SEGURO NADA SEGURO/ POUCO SEGURO MUITO

SEGURO SEGURO SEGUROPOUCO SEGURONADA

NÃO SABE/ NÃO RES-PONDEU HOSPITAL 48% 52% 4% 44% 33% 19% 1% SHOPPING CENTER 48% 52% 5% 43% 33% 19% 1% INDÚSTRIA 48% 47% 4% 44% 30% 17% 6% CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS 44% 53% 5% 40% 34% 19% 3% REPARTIÇÃO PÚBLICA 41% 57% 3% 38% 36% 21% 2% ESCOLA E UNIVERSIDADE 33% 65% 3% 30% 40% 25% 2% BANCO 30% 69% 2% 28% 40% 29% 1% LOJA COMERCIAL 24% 76% 1% 23% 46% 30% 0,2% PARQUE PÚBLICO 19% 79% 1% 18% 44% 35% 3%

EVENTOS ESPORTIVOS E SHOWS 19% 78% 1% 17% 45% 33% 1%

BAR E RESTAURANTE 15% 84% 1% 14% 43% 41% 1%

TERMINAIS DE TRANSPORTE PÚBLICO (ÔNIBUS, TREM , ME-TRÔ)

15% 84% 1% 14% 46% 38% 1%

RUAS E DEMAIS VIAS PÚBLICAS 10% 89% 1% 9% 41% 48% 1% RESUMO

(26)

SENSAÇÃO DE SEGURANÇA POR LOCAL E

PRESENÇA DE ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA

A percepção de que há profissionais de segurança em um local tende a aumentar a sensação de segurança em 2 a 14 pontos percentuais.

Os maiores aumentos tendem a ocorrer nos locais em que há percepção da presença de segurança priva-da, que são também os locais de menor acesso e livre circulação de pessoas.

Neste caso, a sensação de segurança é a combi-nação de um local naturalmente mais seguro com a

presença adicional de vigilantes. Divulgar e dar visibi-lidade à presença de vigilantes seria uma maneira de aumentar a sensação de segurança de quem frequenta estes tipos de locais e ajudaria a promover a imagem do setor.

Os ganhos mais baixos com a presença de profissio-nais de segurança estão nos lugares públicos que têm, na ótica do cidadão, baixa cobertura policial, o que tor-na a frequência a locais públicos a situação mais inse-gura para o cidadão de hoje.

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onstrução

P Ú B L I C O G E R A L

LOCAL GERAL NAIS DE SEGURANÇA NO LOCALACREDITA QUE HÁ PROFISSIO- TIPO DE PROFISSIONAL QUE ACREDITA HAVER LOCAL

SIM NÃO VIGILANTE POLICIAL

HOSPITAL 48% 52% 33% 51,20% 55,10% SHOPPING CENTER 48% 51% 18% 51,80% 41,20% INDÚSTRIA 48% 57% 25% 57,30% 48% CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS 44% 51% 24% 50,60% 40,80% REPARTIÇÃO PÚBLICA 41% 46% 22% 40,50% 49,40% ESCOLA E UNIVERSIDADE 33% 42% 19% 41,60% 42,40% BANCO 30% 32% 14% 32,10% 35% LOJA COMERCIAL 24% 30% 15% 29,70% 31,30% PARQUE PÚBLICO 19% 25% 13% 24,60% 26% EVENTOS ESPORTIVOS E SHOWS 19% 22% 4% 20,80% 23,10% BAR E RESTAURANTE 15% 22% 11% 19,80% 37,50% TERMINAIS DE TRANSPORTE PÚBLICO

(ÔNIBUS, TREM , METRÔ) 15% 21% 7% 20,20% 22% RUAS E DEMAIS VIAS PÚBLICAS 10% 14% 5% 7,10% 16,30%

(27)

LOCAIS ONDE PERCEBEM-SE PROFISSIONAIS CUIDANDO DA SEGURANÇA

O público em geral vê um leve predomínio da pre-sença policial em terminais de transporte, repartições públicas, eventos esportivos e shows e um forte predo-mínio policial nos parques, ruas e vias públicas.

P Ú B L I C O G E R A L

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onstrução

De maneira geral, o público em geral tende a ver a polícia relativamente mais presente do que os públicos específicos.

HÁ PESSOAL DE

SEGURANÇA HÁ POLICIAIS HÁ VIGILÂNCIA REGULAR HÁ VIGILÂNCIA CLANDESTINA

SHOPPING CENTER 89% 5% 80% 2% BANCO 88% 7% 76% 2% CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS 77% 2% 62% 10% INDÚSTRIA 71% 4% 60% 5% HOSPITAL 74% 17% 54% 1% ESCOLA E UNIVERSIDADE 61% 23% 36% 1% LOJA COMERCIAL 61% 7% 34% 17% REPARTIÇÃO PÚBLICA 75% 40% 31% 1%

EVENTOS ESPORTIVOS E SHOWS 84% 47% 27% 7%

TERMINAIS DE TRANSPORTE PÚBLICO

(ÔNIBUS, TREM , METRÔ) 56% 30% 23% 1%

BAR E RESTAURANTE 39% 5% 20% 12%

PARQUE PÚBLICO 53% 32% 17% 2%

(28)

O público em geral e o conjunto dos públicos específi-cos entrevistados têm diferenças significantes da percep-ção do tipo de segurança que atua em cada tipo de local.

Há praticamente consenso quanto à presença domi-nante da segurança privada em condomínios, indústrias, shoppings, bancos, hospitais, escolas e universidades, lojas bares e restaurantes e à quase ausência da polícia nesses locais.

Os públicos específicos só vêem um forte predomínio

da polícia nos parques, ruas e vias públicas.

Nas repartições públicas e terminais de transporte o predomínio da segurança privada é visto como um pou-co mais sutil.

Os tomadores atuais de serviços de segurança pri-vada e os jornalistas fogem à regra quando se trata de shows e eventos esportivos, onde vêem um predomínio da Polícia (muito leve entre os tomadores de serviços atuais e mais forte entre jornalistas).

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onstrução

P Ú B L I C O S E S P E C Í F I C O S

LOCAIS ONDE PERCEBEM-SE PROFISSIONAIS CUIDANDO DA SEGURANÇA

TIPO DE POLICIAMENTO

POR LOCAL TOMADORES DE SERVIÇOS

CLIENTES POTENCIAIS, SOCIEDADE CIVIL E

POLÍTICOS JORNALISTAS VIGILANTES POLICIAIS VIGILANTES POLICIAIS VIGILANTES POLICIAIS

CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS 98 2 100 7 100 7 BANCOS 100 2 95 12 100 7 SHOPPING CENTERS 100 6 94 4 100 7 INDÚSTRIA 96 4 97 2 100 7 LOJAS 86 39 93 17 87 27 BARES E RESTAURANTES 85 32 88 15 93 13 HOSPITAIS 90 22 87 14 86 26 ESCOLAS E UNIVERSIDADES 81 34 83 27 60 53 REPARTIÇÕES PÚBLICAS 73 45 69 52 80 53 TERMINAIS DE TRANSPORTES 63 39 81 42 60 40

EVENTOS ESPORTIVOS E SHOWS 71 76 85 58 53 80

RUAS E DEMAIS VIAS PÚBLICAS 40 81 78 73 40 87

(29)

SENSAÇÃO DE SEGURANÇA EM LOCAIS EM QUE HÁ VIGILANTES

Embora a percepção da presença da segurança priva-da ajude a aumentar a sensação de proteção, essa pre-sença praticamente não aumenta o percentual dos que se sentem muito seguros.

P Ú B L I C O G E R A L

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onstrução

A ocorrência de crimes e violência mesmo nos locais com maiores restrições de acesso, constantemente no-ticiada pela mídia, parece dar suporte a um clima ge-neralizado de que muito poucos locais são realmente protegidos. SENSAÇÃO DE SEGURANÇA E PRESENÇA DE PROFISSIONAIS (HÁ VIGILANTES) MUITO SEGURO/ SEGURO POUCO SEGURO/ NADA SEGURO MUITO

SEGURO SEGURO SEGUROPOUCO SEGURONADA

NÃO SABE / NÃO RESPON-DEU INDÚSTRIA 57% 40% 5% 51% 25% 14% 4% HOSPITAL 52% 47% 5% 47% 31% 15% 1% SHOPPING CENTER 51% 48% 5% 45% 32% 15% 1% CONDOMÍNIOS RESIDENCIAS 51% 47% 6% 44% 32% 15% 2% REPARTIÇÃO PÚBLICA 46% 53% 3% 42% 35% 18% 1% ESCOLAS E UNIVERSIDADE 42% 58% 4% 37% 37% 20% 1% BANCO 32% 67% 3% 29% 41% 25% 1% LOJA COMERCIAL 30% 70% 1% 28% 43% 26% 0% PARQUE PÚBLICO 25% 74% 2% 23% 45% 29% 0% BAR E RESTAURANTE 22% 77% 1% 20% 42% 34% 1% EVENTOS E SHOWS 22% 76% 2% 20% 46% 30% 2% TERMINAIS DE TRANSPORTE PÚBLICO (ÔNIBUS, TREM E

METRÔ) 21% 78% 1% 19% 46% 32% 1%

(30)

SENSAÇÃO DE SEGURANÇA POR LOCAL

Essa percepção de relativa ineficácia das medidas de segurança é demonstrada pela baixa correlação entre o Índice Geral de Segurança (somatória dos pontos de 1 a 4 atribuídos à sensação de segurança nos vários tipos de locais) e os Índices Gerais de Con-fiança e Importância do trabalho das cinco organiza-ções de segurança (soma dos pontos de 1 a 4 atri-buídos às organizações nos quesitos de confiança e

importância).

Isso significa que, mesmo que a confiança e im-portância do trabalho das organizações de segurança seja reconhecida pelos cidadãos, em poucos casos isso gera um aumento equivalente ou consistente da sensação geral de segurança. Por outro lado, a correlação entre os índices de confiança e de importância é muito mais alta.

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onstrução

P Ú B L I C O G E R A L

CORRELAÇÕES ÍNDICE GERAL DE SEGURANÇA ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇAÍNDICE DE CONFIANÇA NAS ÍNDICE DE CONFIANÇA NAS

ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA 0,236 ÍNDICE DE IMPORTÂNCIA DO

TRABALHO DAS ORGANIZAÇÕES DE

(31)

Outra informação fundamental é saber se a sensação de segurança aumenta significativamente dependendo do tipo de segurança que é identificada como presente no local.

O quadro abaixo mostra que em 26 variações de tipo de segurança presente por local, em apenas 7 o tipo de segurança presente gera uma sensação de seguran-ça significantemente maior. Tendo em mente o que foi exposto anteriormente este achado não surpreende. Mesmo quando as diferenças são significantes, elas não são elevadas.

As notas abaixo vão de 1 a 4, com ponto médio de

SENSAÇÃO DE SEGURANÇA POR LOCAL

2,5 pontos. A presença da Polícia aumenta a sensação de segurança em comparação com a segurança privada apenas nas vias públicas, terminais de transporte coleti-vo, hospitais e, principalmente bares e restaurantes (ob-jeto recente de arrastões). A segurança privada regular supera a segurança clandestina em bancos, repartições públicas e bares e restaurantes, em termos de geração de sentimento de segurança.

Esta situação certamente não beneficia o setor. Quando presente em um local, uma maior visibilidade da segurança regular deveria ser um objetivo a perse-guir, junto com uma maior divulgação de sua capacita-ção e treinamento, como veremos adiante.

P Ú B L I C O G E R A L

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onstrução

SENSAÇÃO DE SEGURANÇA POR

TIPO DE SEGURANÇA PRESENTE SEGURANÇA PRIVADA POLICIAIS SIGNIFICANTEDIFERENÇA VIGILANTES REGULARES CLANDESTINOSVIGILANTES SIGNIFICANTEDIFERENÇA

BANCO 2,1 2,1 NÃO 2,1 1,5 SIM

RUA E DEMAIS VIAS PÚBLICAS 1,5 1,8 SIM 1,6 1,4 NÃO

REPARTIÇÃO PÚBLICA 2,2 2,3 NÃO 2,3 1,6 SIM

CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS 2,4 2,4 NÃO 2,4 2,2 NÃO

LOJA COMERCIAL 2 2,1 NÃO 2,1 2 NÃO

ESCOLA E UNIVERSIDADE 2,2 2,3 NÃO 2,2 1,7 NÃO

TERMINAIS DE TRANSPORTE

PÚBLI-CO (ÔNIBUS, TREM E METRÔ) 1,8 2 SIM 1,8 1,6 NÃO

EVENTOS ESPORTIVOS E SHOWS 1,9 2 NÃO 1,9 1,8 NÃO

HOSPITAL 2,4 2,5 SIM 2,4 2 NÃO

PARQUE PÚBLICO 1,9 2 NÃO 1,9 1,8 NÃO

INDUSTRIA 2,5 2,4 NÃO 2,5 2,3 NÃO

BAR E RESTAURANTE 1,8 2,2 SIM 2 1,7 SIM

(32)

IDENTIFICAÇÃO DE VIGILANTES REGULARES OU “CLANDESTINOS”

De maneira geral, há uma percepção de que a maior parte dos vigilantes são regulares.

Apenas nas ruas, lojas e bares e restaurantes é per-cebida uma maior presença de vigilantes irregulares ou

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“clandestinos”.

Os públicos específicos têm maior tendência a identificar a presença de vigias irregulares ou clandes-tinos.

Vigilantes irregulares (Público específico) Vigilantes irregulares (Público geral)

Vigilantes regulares (Público específico) Vigilantes regulares (Público geral)

(33)

Com exceção a lojas, bares, restaurantes e ruas e vias públicas, os diferentes públicos específicos vêem forte predomínio do uso de vigilantes regulares em relação aos clandestinos. Só os jornalistas vêem uma situação mais equilibrada nos condomínios e residências, pro-vavelmente em função da presença das guaritas de rua onde há predomínio de casas.

Jornalistas, clientes em potencial, sociedade civil e políticos vêem esse predomínio também nas lojas co-merciais -- embora menos intenso -- e os tomadores atuais de serviços de segurança privada vêem uma

situ-IDENTIFICAÇÃO DE VIGILANTES REGULARES OU “CLANDESTINOS”

ação de equilíbrio nesses estabelecimentos.

Em bares e restaurantes. os tomadores atuais de ser-viços e os jornalistas acreditam que predominam os vigi-lantes clandestinos. Os clientes em potencial, sociedade civil e jornalistas acreditam que há forte mistura de re-gulares e clandestinos nos bares e restaurantes.

Quando há vigilantes nas ruas e vias públicas, os jornalistas tendem a acreditar que predominam os re-gulares e os outros dois públicos específicos crêem que sejam predominantemente irregulares.

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P Ú B L I C O S E S P E C Í F I C O S

TIPO DE VIGILANTE POR LOCAL ENTRE OS QUE ACHAM QUE HÁ PRESENÇA DE SEGURANÇA

PRIVA-DA NESSES LOCAIS

TOMADORES

DE SERVIÇOS CIEDADE CIVIL E POLITICOSCLIENTES POTENCIAIS, SO- JORNALISTAS

Vigilantes

regulares clandestinosIreegulares/ Vigilantes regulares clandestinosIrregulares / Vigilantes regulares clandestinosIrregulares/ TERMINAIS DE TRANSPORTE PÚBLICO

(ÔNIBUS, TREM, METRÔ) 96 9 100 4 100 11 PARQUE PÚBLICO 95 8 95 5 100 REPARTIÇÃO PÚBLICA 97 6 97 8 91 16 SHOPPING CENTER 90 18 95 5 100 7 ESCOLA E UNIVERSIDADE 96 18 88 16 100 15 HOSPITAL 91 14 100 6 92 23 BANCO 100 2 95 5 86 26 INDÚSTRIA 93 12 96 8 87 20 EVENTOS ESPORTIVOS E SHOWS 83 51 85 25 90 20 CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS 81 27 88 15 67 60 LOJA COMERCIAL 57 59 60 50 84 61 BAR E RESTAURANTE 48 69 85 66 64 79 RUAS E DEMAIS VIAS PÚBLICAS 40 95 38 76 83 50

(34)

IDENTIFICAÇÃO DE VIGILANTES REGULARES OU “CLANDESTINOS”

A grande maioria da população conseguiu identifi-car corretamente o tipo de profissional pelos uniformes (com uma confusão um pouco maior entre vigilante re-gular e clandestino).

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O mais importante, porém, é a relação entre a imagem projetada dos atributos associados a cada tipo em função do uniforme, como veremos a seguir.

CARACTERÍSTICA VIGILANTE REGULAR VIGILANTE CLANDESTINO POLICIAL

NÃO SABE / NÃO RESPONDEU

FOTO 1 6% 4% 88% 2% FOTO 2 17% 77% 5% 1% FOTO 3 84% 6% 9% 1%

(35)

AVALIAÇÃO DE ATRIBUTOS POR FOTO: COMPARAÇÃO

Depois de identificar o tipo de profissional pelas fo-tografias, os entrevistados disseram se cada um deles tinha ou não os atributos listados. O vigilante com o uniforme parecido com o do policial militar e armado

Ele perde nos atributos relacionados com o po-der de ação maior da polícia: prevenção de crimes e agressividade. O vigilante irregular, sem o uniforme e sem arma, passa uma impressão geral muito inferior à do policial e do vigilante regular. Só se equipara no item educado. Ele fica muito abaixo do vigilante regu-lar e da polícia nos atributos de treinamento, prepa-ro, confiabilidade e prevenção de crimes.

(acrescido do boné e da gravata) supera o policial nos itens de relacionamento com as pessoas (educado, con-fiável, menos desonesto e menos preconceituoso) e empata nos atributos “preparado” e treinado” nos quais perdia na pergunta feita antes do uso das fotos.

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CARACTERÍSTICA EDUCADO TREINADO CONFIÁVEL PREVINE CRIMES DESPREPARADO PRECONCEITUOSO AGRESSIVO DESONESTO FOTO 1 71% 71% 61% 65% 28% 32% 30% 22% FOTO 2 72% 43% 47% 27% 53% 22% 18% 19% FOTO 3 80% 73% 68% 48% 29% 18% 15% 13%

A imagem projetada pelo uso do uniforme e, possivelmente, o porte da arma, são fatores Impor-tantes para dar à vigilância uma imagem mais forte e uma vanta-gem nos itens de relacionamento com o público.

(36)

ANÁLISE FATORIAL DA AVALIAÇÃO DE ATRIBUTOS POR FOTO: COMPARAÇÃO

A análise fatorial dos atributos associados às fotogra-fias revela que o o policial e o vigilante regular têm imagens mais consistentes, de uma só dimensão. Quem os avalia bem em um dos atributos tende a avaliá-lo de forma se-melhante nos demais.

No caso do clandestino, o uniforme (e, possivelmente, a ausência de arma) faz com que o público veja nele duas

facetas: a do relacionamento com as pessoas e a do trei-namento e dissuasão de crimes. Nesta última, ele perde de longe para o policial e para o vigilante regular.

Estes dados revelam a importância da aparência do vigi-lante e a ênfase a ser dada ao seu treinamento e à presen-ça de símbolos que identifiquem que ele passou por um treinamento que o aproxime o mais possível do policial.

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DIMEN-SÃO 1 Confiável 0,662 Educado 0,664 Honesto 0,657 Não agressivo 0,680 Não preconceituoso 0,617 Preparado 0,642 Previne crimes 0,596 Treinado 0,648

DIMEN-SÃO 1 DIMEN-SÃO 2 Confiável 0,621 0,359 Educado 0,747 0,147 Honesto 0,702 0,171 Não agressivo 0,679 0,301 Não preconceituoso 0,734 0,196 Preparado 0,300 0,728 Previne crimes 0,235 0,719 Treinado 0,161 0,861 DIMEN-SÃO 1 Confiável 0,690 Educado 0,634 Honesto 0,706 Não agressivo 0,738 Não preconceituoso 0,699 Preparado 0,730 Previne crimes 0,670 Treinado 0,671

(37)

Outro elemento importante na formação da imagem de uma atividade é seu contato com o público e a imagem decorrente desse contato. O contato do público em geral com a segurança privada é relativamente baixo (18%) e ge-rado por necessidade de uma informação (72% dos casos) ou no processo de identificação para acesso a algum local. Tende a ser por iniciativa do público e raras vezes acontece em situação de conflito, o que explica a me-lhor imagem da segurança privada no aspecto de rela-cionamento. O contato é mais frequente com o público masculino, de até 39 anos de idade e instrução superior.

CONTATO COM POLICIAL OU VIGILANTE

O contato com policiais é mais frequente (26%) e gerado em proporções praticamente iguais pela necessi-dade de alguma informação (36%), comunicação de um crime (33%) e, principalmente, por iniciativa da polícia, para identificação (20%), revista (17%), advertência (7%) ou restrição de acesso a um local (5%), ou seja, em situ-ações geralmente mais tensas e conflitivas. O contato é maior com homens, nas faixas de idade mais baixas e instrução superior (comunicação de crimes).

Os contatos para identificação e revista concentram--se mais nas idades e instrução baixa e média.

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SIM NÃO NÃO SABE/NÃO RESPONDEU

VIGILANTE 18% 81% 0,4%

POLICIAL 26% 74% 0,2%

MASCULINO FEMININO DE 16 A 24 ANOS 39 ANOSDE 25 A DE 40 A 55 ANOS 70 ANOSDE 56 A

VIGILANTE 21% 15% 22% 24% 18% 7%

POLICIAL 30% 22% 33% 29% 25% 16%

GRAU DE INSTRUÇÃO FUNDAMENTAL (ATÉ 8a COMPLETA) ANO COMPLETO)MÉDIO (ATÉ 3O PÓS-GRADUAÇÃO)SUPERIOR (ATÉ

VIGILANTE 10% 17% 29%

(38)

CONTATO COM VIGILANTE BEM AVALIADO

A impressão causada pelo contato com a segurança privada é melhor do que aquela causada pelo contato com a polícia, principalmente pelo contexto diferente em que os contatos tendem a ocorrer.

Tanto para policiais quanto para vigilantes, há uma predominância de honestidade e atenção no contato,

com vantagem para a segurança privada.

O policial aparece como mais mal educado e mais intimidador, mas este comportamento está relacionado com as situações em que o policial abordou o cidadão: para pedir uma identificação, fazer uma revista ou ad-vertência.

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POLICIAL VIGILANTE

SIM NÃO NS/NR SIM NÃO NS/NR

BASE: Teve contato 26% 18%

MAL EDUCADO 27% 73% 0,2% 11% 89%

HONESTO 70% 22% 8% 82% 9% 9%

ATENCIOSO 69% 31% 1% 89% 10% 1%

(39)

Embora haja um predomínio da impressão da falta ou insuficiência de preparo por parte dos vigilantes, a impressão que o contato com eles causa quando ocorre é fortemente positiva.

A diferença entre o público geral e os públicos es-pecíficos é a menor freqüência de contato por parte do público geral e uma impressão um pouco mais positiva no que tange à atenção e à não intimidação.

CONTATOS COM VIGILANTE E POLICIAIS BEM AVALIADOS

Os jornalistas tendem a ter uma opinião pior do que os outros públicos com relação a seus contatos com vigi-lantes, embora ainda seja predominantemente positiva.

Este padrão de impressão positiva causada pelo con-tato com os vigilantes sugere que a realização de pes-quisas de satisfação, devidamente divulgadas, realmen-te podem vir a ajudar a melhorar a imagem do setor, principalmente no que tange ao preparo e treinamento.

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TEVE CONTATO COM VIGILANTE

TOTAL PÚBLICO

GERAL CO ESPECÍFICOTOTAL PÚBLI- TOMADORES DE SERVIÇOS

CLIENTES PO-TENCIAIS, SO-CIEDADE CIVIL, POLÍTICOS JORNALISTAS TIVERAM CONTATO 18% 86% 89% 88% 67% O vigilante foi: MAL EDUCADO Sim 11% 11% 7% 14% 20% Não 89% 87% 93% 81% 80% N.R. 2% 6%

O vigilante foi: HONESTO

Sim 82% 92% 93% 89% 100% Não 9% 3% 5% 3% N.R. 9% 4% 2% 8% O vigilante foi: ATENCIOSO Sim 89% 81% 89% 81% 50% Não 10% 11% 9% 11% 20% N.R. 1% 8% 2% 8% 30% O vigilante foi: INTIMIDADOR Sim 7% 14% 9% 14% 40% Não 93% 84% 91% 83% 60% N.R. 1% 1% 3%

(40)

CONTATOS COM VIGILANTE E POLICIAIS BEM AVALIADOS

Assim como ocorre com os vigilantes, o contato com a Polícia tende a causar impressão predominantemente positiva.

O público geral tende a ser um pouco menos positi-vo, embora predomine a visão favorável. A razão para isto é que o público geral circula mais em ambientes públicos e nas ruas, além de conter maior proporção de pessoas de renda mais baixa e moradora de locais

fora das áreas centrais da cidade, estando mais expos-tas a blitzes e pedidos de identificação do que os públi-cos específipúbli-cos.

Em comparação com o contato com os vigilantes, o público geral tende a ser menos positivo em relação seu contato com a polícia, nos quatro itens perguntados, com as maiores diferenças concentradas na atenção e na questão da intimidação.

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P Ú B L I C O S G E R A L E E S P E C Í F I C O S

TEVE CONTATO COM POLICIAL

PÚBLICO GERAL TOTAL DOS PÚBLI-COS ESPECÍFICOS TOMADORES DE SERVIÇOS CIAIS, SOCIEDADE CLIENTES

POTEN-CIVIL, POLÍTICOS JORNALISTAS TIVERAM CONTATO 26% 79% 76% 88% 67% O policial foi: MAL EDUCADO Sim 27% 12% 8% 11% 30% Não 73% 87% 92% 86% 70% N.R. 1% 3% O policial foi: HONESTO Sim 70% 89% 89% 89% 90% Não 22% 5% 3% 6% 10% N.R. 8% 6% 8% 6% O policial foi: ATENCIOSO Sim 69% 84% 87% 83% 80% Não 31% 13% 14% 14% 10% N.R. 1% 2% 3% 10% O policial foi: INTIMIDADOR Sim 35% 27% 24% 28% 30% Não 64% 71% 76% 67% 70% N.R. 1% 2% 6%

(41)

AVALIAÇÃO SOBRE O TRABALHO DE POLICIAIS E DE VIGILANTES

Algumas das principais características do trabalho relacionado com a segurança são o perigo, estresse e de conflito com a outra parte. O cidadão reconhece isso tanto para o vigilante quanto para o policial (principal-mente para este último).

No que se refere aos objetivos do trabalho, a segu-rança privada tem características fundamentalmente preventivas, muitas vezes sem grande visibilidade. A po-lícia, por sua vez, tem um poder muito maior, incluindo poderes como a prisão de criminosos. Mesmo na pre-venção eles têm uma imagem de atuação mais forte do

que a segurança privada.

A segurança privada é vista como um elemento complementar à ação e presença policial. Ela está em lugares que a polícia não tem recursos para cobrir e sua presença contribui para a redução da probabilida-de probabilida-de ocorrência probabilida-de crimes, mas não se espera probabilida-dela uma ação mais direta, até porque ela tem a tendência de atuar em locais mais fechados, onde uma reação mais violenta muitas vezes não é recomendável, nem indicada pelos contratantes, que querem mais o efeito de dissuasão.

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RESUMO POLICIAIS VIGILANTES CONCORDA MUITO/ POUCO DISCORDA MUITO/ POUCO CONCORDA MUITO/ POUCO DISCORDA MUITO/ POUCO

REALIZAM UM TRABALHO PERIGOSO 98% 2% 84% 15%

REALIZAM UM TRABALHO ESTRESSANTE 97% 3% 83% 15%

FAZEM UM TRABALHO REPRESSIVO,

PRENDENDO CRIMINOSOS 94% 6% 28% 69%

REALIZAM UM TRABALHO COMPLEXO E DIFÍCIL 93% 7% 71% 27% FAZEM UM TRABALHO PREVENTIVO, EVITANDO QUE

CRIMES OCORRAM 87% 12% 63% 35%

FREQUENTEMENTE SOFREM AGRESSÕES E OFENSAS

(42)

CONCORDÂNCIA COM FRASES SOBRE O COMPORTAMENTO DE

POLICIAIS E DE VIGILANTES

A forma de usar o poder e tratamento dado ao cida-dão são outros componentes fundamentais da imagem da polícia.

A atuação da mídia, que geralmente cobre situações de conflito quando se trata de envolvimento de profis-sionais da segurança, talvez seja um dos elementos que contribuem para o predomínio da imagem negativa da Polícia quando se trata do relacionamento com a popu-lação e o despeito aos direitos do cidadão.

As chacinas -- tanto de policiais quanto de bandidos e cidadãos -- que ocorreram durante o período de rea-lização das entrevistas, também podem ter contribuído para esta imagem.

A segurança privada tem uma imagem melhor do que a polícia quando se trata do relacionamento com a população, mas ainda tem um percentual de crítica sig-nificante, principalmente quando se fala em tratamento preconceituoso e abuso do poder que possui.

Esta questão do preconceito está relacionada à ima-gem de que é um serviço mais para os ricos.

A imagem do abuso do poder pode estar relacionada ao mesmo fato e também à noção popular de um abuso natural dos “pequenos poderes”. Seja qual for a explica-ção, é uma questão a ser tratada com extremo cuidado pelo setor, já que há um reconhecimento de competên-cia na realização do trabalho.

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POLICIAIS VIGILANTES CONCORDA MUITO/ POUCO DISCORDA MUITO/ POUCO CONCORDA MUITO/ POUCO DISCORDA MUITO/ POUCO

ABUSAM DO PODER QUE POSSUEM 79% 19% 58% 38%

REALIZAM SEU TRABALHO COM COMPETÊNCIA 76% 22% 71% 24%

DESRESPEITAM O DIREITO DOS CIDADÃOS 61% 36% 42% 52%

TRATAM TODOS DA MESMA MANEIRA, INDEPENDENTE DE SEREM HOMENS OU MULHERES, BRANCOS OU NEGROS,

RICOS OU POBRES 38% 59% 46% 51%

MÉDIA DA CONCORDÂNCIA COM FRA-SES ABAIXO: MÁXIMO 4 E MÍNIMO 1 QUANTO MAIS ALTA A NOTA, MAIOR A

CONCORDÂNCIA (PONTO MÉDIO= 2,5)

TOTAL DOS PÚBLICOS ESPECÍFICOS TOMADORES DE SERVIÇOS CLIENTES POTENCIAIS, SOCIEDADE CIVIL, POLÍTICOS JORNALISTAS Concorda totalmente = 4 Discorda em parte = 2 Concorda em parte = 3 Discorda totalmente = 1

Policiais Vigilantes Policiais Vigilantes Policiais Vigilantes Policiais Vigilantes ASPECTOS RELACIONADOS AO

TIPO DE TRABALHO

Realizam um trabalho perigoso 4,0 3,6 4,0 3,6 4,0 3,6 4,0 3,5

Realizam um trabalho estressante 3,9 3,5 3,9 3,4 3,8 3,6 3,9 3,3

Trabalho repressivo, prendendo criminosos 3,8 1,4 3,8 1,3 3,7 1,4 3,9 1,6

Realizam um trabalho complexo e difícil 3,7 3,1 3,7 2,9 3,7 3,4 3,8 3,4

Fazem prevenção, evitando crimes 3,4 3,3 3,4 3,4 3,4 3,3 3,3 2,7

ASPECTOS RELACIONADOS A TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

Treinados para desempenhar suas funções 3,3 2,9 3,3 2,8 3,2 3,1 3,1 2,6

Realizam seu trabalho com competência 3,1 2,9 3,2 2,9 3,1 3,1 2,7 2,4

Com nível escolar compatível com as funções

que desempenham 2,9 2,2 2,8 2,1 3,1 2,3 2,7 2,3

O treinamento recebido é suficiente para

(43)

CONCORDÂNCIA COM FRASES SOBRE O COMPORTAMENTO DE

POLICIAIS E VIGILANTES

O trabalho de policial e segurança é visto como al-tamente perigoso, estressante, complexo e difícil, prin-cipalmente para o policial, que tem uma combinação de tarefas de prevenção e repressão. O nível de peri-go, stress do trabalho da segurança privada é um pouco mais baixo do que o dos policiais, principalmente por não ter caráter repressivo e não envolver, na maioria dos casos, confronto direto com o criminoso

Quando se trata do treinamento, seleção e

capacita-ção de pessoas, os policiais levam vantagem sobre os vi-gilantes, principalmente nos níveis de escolaridade e na questão da suficiência do treinamento. Há uma percep-ção de que os vigilantes recebem treinamento e exercem seu trabalho com competência satisfatória (exceto entre jornalistas, que têm uma percepção consistentemente mais negativa dos vigilantes do que os demais públicos) mas o nível de escolaridade e o treinamento dos vigi-lantes são considerados INSUFICIENTES pela maioria de todos os públicos.

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MÉDIA DA CONCORDÂNCIA COM FRA-SES ABAIXO: MÁXIMO 4 E MÍNIMO 1 QUANTO MAIS ALTA A NOTA, MAIOR A CONCORDÂNCIA (PONTO MÉDIO= 2,5)

TOTAL DOS PÚBLICOS ESPECÍFICOS TOMADORES DE SERVIÇOS CLIENTES POTENCIAIS, SOCIEDADE CIVIL, POLÍTICOS JORNALISTAS Concorda totalmente = 4 Discorda em parte = 2 Concorda em parte = 3 Discorda totalmente = 1

Policiais Vigilantes Policiais Vigilantes Policiais Vigilantes Policiais Vigilantes ASPECTOS RELACIONADOS AO

TIPO DE TRABALHO

Realizam um trabalho perigoso 4,0 3,6 4,0 3,6 4,0 3,6 4,0 3,5

Realizam um trabalho estressante 3,9 3,5 3,9 3,4 3,8 3,6 3,9 3,3

Trabalho repressivo, prendendo criminosos 3,8 1,4 3,8 1,3 3,7 1,4 3,9 1,6

Realizam um trabalho complexo e difícil 3,7 3,1 3,7 2,9 3,7 3,4 3,8 3,4

Fazem prevenção, evitando crimes 3,4 3,3 3,4 3,4 3,4 3,3 3,3 2,7

ASPECTOS RELACIONADOS A TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

Treinados para desempenhar suas funções 3,3 2,9 3,3 2,8 3,2 3,1 3,1 2,6

Realizam seu trabalho com competência 3,1 2,9 3,2 2,9 3,1 3,1 2,7 2,4

Com nível escolar compatível com as funções

que desempenham 2,9 2,2 2,8 2,1 3,1 2,3 2,7 2,3

O treinamento recebido é suficiente para

Referências

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