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Wanieulli Pascoal 1, Silionamã Dantas 2, Ludmilla Weber 3 & Caroline Duks 4

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Academic year: 2021

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Levantamento preliminar da avifauna do

Campus da EMVZ da Universidade Federal

do Tocantins, Araguaína – TO, com observações

sobre a reprodução de algumas espécies

Wanieulli Pascoal1, Silionamã Dantas2,

Ludmilla Weber3 & Caroline Duks4 O Brasil possui uma grande diversidade de aves, sendo um dos países com maior número de aves registradas, com 1919 espécies segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (Piacentini et al. 2015) distribuídas entre os seis biomas considerados para o país (IBGE 2010). Dentre estes, três se destacam pela ex-tensão e diversidade de aves: Amazônico, Mata Atlântica e Cerrado.

O bioma Amazônico está em primeiro lugar, com mais de seis milhões de km² (Silva et al. 2005) e aproximadamente 60% está em território brasileiro (MMA 2002), com quase 1500 espécies de aves (Batalha--Filho 2012); a Mata Atlântica, em segundo lugar, com aproximadamente 1020 espécies (MMA 2000, Rodrigues et al. 2010) e o

Cerrado em terceiro lugar (Marini & Garcia 2005), ocupando um território de dois milhões de km², cerca de 25% do território bra-sileiro (MMA 2002), com 856 espécies catalogadas (Lopes 2006). A alta diversidade de aves no Cerrado, segundo Silva (1995), deve-se à interação que ele tem com outros biomas, sendo um deles o Amazônico. A área de encontro entre biomas forma o que é chamado de ecótono, onde segundo Dornas et al. (2012) ocorre um número elevado de espécies de aves. No Tocantins há uma grande extensão de ecótono Cerrado – Amazônia nas regiões norte e oeste do estado, onde há uma grande lacuna de conhecimento ornitológico (Dornas et al. 2012).

Assim, o presente estudo teve como objetivo inventariar a avi-fauna do Campus da EMVZ, tendo em vista que o mesmo está inserido em uma área importante no ecótono Cerrado – Ama-zônia, registrar nidificações ocasionais e destacar importantes registros de espécies para o Tocantins, buscando diminuir essa lacuna nessas áreas ecotonais.

Material e métodos

Área de estudo

A área de estudo está localizada no norte do estado do Tocan-tins no município de Araguaína, sendo esta o Campus da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal do Tocantins (EMVZ) (7°5’59.38”S, 48°12’2.40”W), com clima úmi-do varianúmi-do entre 25 e 26º C, moderada deficiência hídrica e uma

precipitação média anual entre 1400 e 1700 mm (Seplan 2012). A área possui uma diversidade considerável de fitofisionomias que possibilitam ainda mais a ocorrência de uma grande variedade de espécies de aves, como: Mata de Galeria, Mata Ciliar, Campo Sujo, Mata de Terra Firme (Floresta Ombrófila), Alagados e áreas antró-picas como pastagens e as instalações prediais do Campus EMVZ. Métodos

O levantamento foi realizado durante os meses de junho de 2013 a janeiro de 2016, sendo realizadas caminhadas não sis-tematizadas em transectos aleatórios dentro do Campus da EMVZ, totalizando cerca de 16 km incluindo as trilhas já exis-tentes nos interiores das matas, as estradas que cortam o Campus e as bordas das matas incluídas dentro do perímetro estabelecido para o estudo (Figura 1), em visitas pela manhã, tarde e noite, não necessariamente no mesmo dia. Foram realizadas 68 visi-tas ao Campus, totalizando 430 horas de observação, quando as espécies observadas foram anotadas em cadernetas de campo. Foram utilizados binóculos Bushnell Falcon 10x50, câmeras fotográficas Canon SX50 HS e câmeras trap Bushnell 119636 e 119420CW. As aves avistadas durante visitas ao Campus da EMVZ para realização de outras atividades também foram ano-tadas, assim como também relatos por moradores das chácaras e fazendas vizinhas de espécies de aves que não constam na lista e que podem ocorrer no local.

ISSN 1981-8874

9 7 7 1 9 8 1 8 8 7 0 0 3 00189

Figura 1. Perímetro grifado em amarelo, para as trilhas percorridas na realização do presente estudo. Fonte: Google Hearth.

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A ordem sistemática e nomenclatura seguiram a Lista de Aves do Brasil do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (Piacentini et al. 2015). As identificações das guildas alimentares basearam-se em Sick (1997) e Telino-Junior et. al. (2005), sendo: onívoras (ON), aves que se alimentam de vertebrados, invertebrados e frutos; fru-gívoras (FR), aves com dieta que predomina os frutos; granívoras (GRA) aves com dieta a base de sementes; carnívoras (CA), aves que se alimentam de vertebrados, podendo se alimentar ocasional-mente de invertebrados; insetívoras (IN), aves que se alimentam predominantemente de insetos; herbívoras (HE), aves que se ali-mentam de vegetais; detritívoras (DET), aves que se aliali-mentam de seres em decomposição; piscívoras (PI), aves que se alimentam predominantemente de peixes; malacófagas (MA), aves que se ali-mentam predominantemente de moluscos e nectívoras (NEC), aves com dietas predominantemente de néctar. Foram consideradas as dietas principais das aves, tendo em vista que em algumas espécies ocasionalmente ocorre uma alimentação complementar à habitual. A indicação das espécies ameaçadas de extinção seguiu a Red List IUCN (2012) e Ministério do Meio Ambiente (MMA 2014). Resultado e discussão

Foram registradas 235 espécies de aves (Tabela 1), sendo uma diversidade alta, correspondendo a 37,4% das espécies já registra-das no estado, que é de 628 espécies (Dornas 2009). Considerando que a área da EMVZ é de 1110 ha, correspondendo a uma área de 0,004% do estado, este número poderá aumentar consideravelmen-te, pois até então somente 10 % do território tocantinense estaria minimamente amostrado ornitologicamente (Dornas et al. 2012).

As espécies registradas foram distribuídas em 23 ordens e 54 famílias, sendo as mais representativas: Thraupidae com 19 espé-cies e Tyrannidae com 15 espéespé-cies. Tyrannidae é uma das famílias mais representativas também na maioria dos estudos (e.g. Mota--Junior et al. 2008, Pinheiro et al. 2009, Franco & Prado 2012, Ponço et al. 2013, Lemos 2014), podendo ser porque é a família mais representativa em número de espécies no Brasil ou por ser uma família que, segundo Lemos (2014), ocupa os mais variados ambientes e condições ambientais, adaptando-se aos mesmos.

Houve registros de aves tanto endêmicas do Cerrado como en-dêmicas do bioma Amazônico, mostrando que realmente se trata de uma área de transição entre esses dois biomas, sendo ende-mismos do Cerrado: Penelope ochrogaster e Cercomacra ferdi-nandi (Stotz et al. 1996, Silva 1997) e endemismos amazônicos: Crypturellus cinereus, Crypturellus strigulosus, Cathartes me-lambrotus, Megascops usta, Bucco tamatia, Selenidera gouldii, Campephilus rubricollis, Pyrrhura amazonum, Myrmotherula menetriesii, Thamnophilus amazonicus, Hypocnemoides macu-licauda, Xiphorhynchus guttatus, Machaeropterus pyrocephalus, Xipholena lamellipennis, Granatellus pelzelni (Stotz et al. 1996).

Estrutura trófica

A estrutura trófica do Campus da EMVZ mostrou um predo-mínio das aves insetívoras, com 37,4 % (N=88), seguidas pelas aves onívoras, com 23,4% (N=55). Resultados semelhantes fo-ram obtidos por Motta-Junior (1990), Franchin et. al. (2004), Telino-Júnior et al. (2005) Pinheiro et al. (2009), Ponço et. al. (2013) e Souza et. al. (2015). As aves frugívoras somaram 12,7 % (N=30), as aves carnívoras 8,5 % (N=20), as granívoras 6,8% (N=16), nectívoras 5,1 % (N=12), piscívoras e detritívoras 1,7% (N=4) em cada categoria, e as aves malacófagas e herbívoras também com 0,8% (N=2) em cada categoria.

O alto percentual das espécies insetívoras está relacionado com a fragmentação das matas do Campus da EMVZ, pois au-menta as bordas de matas e campos abertos e, consequentemen-te, a área de forrageamento dessas espécies. Segundo Almeida (1982) as espécies insetívoras são mais abundantes nas áreas an-tropizadas e as espécies onívoras nas preservadas. Pudemos ver no presente estudo que essa fragmentação das matas no Campus já está afetando a avifauna local.

Porém, o Campus da EMVZ ainda possui árvores frutíferas que comportam um percentual considerado de espécies frugívoras (N= 30), fornecendo também parte da alimentação de espécies onívoras de grande porte como Penelope superciliaris, Penelope ochrogas-ter, Ortalis superciliaris, Selenidera gouldii, Pteroglossus inscriptus, Ramphastos toco, Ramphastos tucanus e Ramphastos vitellinus.

Assim, a estrutura trófica, mesmo com o alto número de espécies insetívoras ainda se encontra equilibrada, com a presença de aves onívoras (N=55) de grande porte, aves de topo de cadeia represen-tadas pelas aves carnívoras, com maior número de representantes nas famílias Acciptridae (N=13) e Falconidae (N=8), como exem-plo: Urubitinga urubitinga, Heterospizias meridionalis, Buteo al-bonotatus, Micrastur mintoni, Micrastur semitorquatus. Também insetívoros de interior da mata de solo e sub-bosque como: Tham-nomanes caesius, Willisornis vidua e Formicarius colma.

Registros de nidificação e indícios de nidificação durante o estudo Observou-se a nidificação esporádica de 13 espécies de aves, não tendo nenhuma delas sido acompanhadas a fundo. Portanto, devido à escassez de informações sobre o ninho de Willisornis vidua (rendadinho-do-xingu), apresentamos aqui maiores infor-mações sobre as medidas do mesmo, como também dos ovos e coloração destes.

Anhima cornuta (anhuma)

Foi observado um indivíduo em outubro de 2013 no ninho, onde posteriormente foi fotografado no mês de dezembro um fi-lhote. No mês de setembro de 2014 também foi registrado o ninho com apenas um ovo e no mês de fevereiro do presente ano foi registrado com quatro ovos. O ninho, o mesmo em todos os regis-tros citados acima, foi feito sobre as macrófitas presentes no lago próximo da entrada do Campus da EMVZ (Pascoal 2013a). Laterallus viridis (sanã-castanha)

Ninho registrado em 4/12/2013 (Figura 2) com a presença de três ovos de coloração branca (Pascoal 2013b), construído em meio ao capim, utilizado pela ave para a confecção do ninho.

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Anthracothorax nigricollis (beija-flor-de-veste-preta)

Ninho registrado em 21/08/2013 em um galho seco, confec-cionado com liquens e teia de aranha, onde foi observada a fê-mea chocando os ovos (Dantas 2013).

Monasa nigrifrons (chora-chuva-preto)

Observou-se o casal fazendo guarda do ninho no dia 31/01/2015, sendo que os pais revezavam-se nesta tarefa. O ni-nho se localizava no chão em meio à serapilheira na borda da mata (Pascoal 2014a).

Chelidoptera tenebrosa (urubuzinho)

Observou-se um ninho no chão em área aberta no meio das gramíneas no dia 29/07/2013 (Pascoal 2013c), onde a movi-mentação dos adultos era constante, entrando e saindo do ni-nho.

Willisornis vidua (rendadinho-do-xingu)

Ninho de difícil visualização foi registrado em 4/12/2013 em meio a um alagado no interior da Mata de Galeria. Foi construído em forma de bolsa fixado a um arbusto a mais ou menos 60 cm da água (Figura 3). A ave utilizou gravetos, raízes e pequenas folhas para sua a confecção, que possuía as seguintes medidas:altura e largura da entrada com 5 cm ambas as medidas; altura de 15 cm; largura de 8 cm; circunferência central de 30 cm, circunferência da entrada de 18 cm e a profundidade de 9,5 cm (Figura 4). No ninho havia dois ovos de coloração marrom com manchas leve-mente rosadas, com tamanho aproximado de 1,8 cm (Figura 5) (Pascoal 2013d).

Machaeropterus pyrocephalus (uirapuru-cigarra)

Observou-se uma fêmea construindo um ninho com gra-vetos e raízes no dia 08/12/2013 há mais ou menos uns dois metros e meio do chão no interior da Mata de Galeria (Pas-coal 2013e).

Chiroxiphia pareola (tangará-príncipe)

Foram encontrados vários ninhos durante o estudo, mas em nenhum destes foram registrados ovos ou filhotes. Os ninhos fo-ram construídos com gravetos em uma altura variando entre 30 a 50 cm do solo em meio a Mata de Terra Firme (Pascoal 2013f). Também foram observados vários displays de acasalamento da espécie.

Tityra inquisitor (anambé-branco-de-bochecha-parda)

Ninho construído em uma cavidade em um tronco de uma árvore em meio às instalações prediais do Campus da EMVZ, a mais ou menos 7 metros do chão. Foi registrado no dia 20/09/2014 não sendo possível observar qual material era usado como forração pela dificuldade de acesso ao mesmo, sendo este bem defendido pelo casal, não permitindo apro-ximação.

Tolmomyias flaviventris (bico-chato-amarelo)

Ninho observado no dia 29/10/2014, construído na extremi-dade de um galho em forma de bolsa confeccionada com raí-zes e pequenos gravetos em área aberta de pastagem (Pascoal 2014b).

Megarynchus pitangua (neinei)

Ninho registrado no dia 20/09/2014, com a presença de uma ave adulta chocando em meio às instalações prediais do Campus da EMVZ. Confeccionado em forma de taça com gravetos e li-quens brancos (Pascoal 2014c).

Myiozetetes cayanensis (bentevizinho-de-asa-ferrugínea) Observou-se o casal na construção do ninho no dia 21/09/2014 onde os pais se revezavam nessa tarefa. O ninho foi confeccio-nado com gravetos, liquens brancos, raízes, linha de barbante, capim e pedaços de sacolas de plástico em meio às instalações prediais do Campus da EMVZ (Pascoal 2014d).

Figura 3. Ninho de Willisornis vidua em Mata de Galeria. Foto: Wanieulli Pascoal

Figura 5. Ovos de Willisornis vidua. Foto: Wanieulli Pascoal. Figura 4. Medidas do ninho de Willisornis vidua. (A) Largura da entrada; (B) altura da entrada; (C) altura do ninho; (D) largura do ninho; (E) circunferên-cia central; (F) circunferêncircunferên-cia da entrada; (G) profundidade do ninho medida

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Tangara sayaca (sanhaçu-cinzento)

Observou-se no dia 20/09/2014 uma ave buscando gravetos no bico e voando sempre para a mesma direção, indicando as-sim a construção de um ninho nas imediações das instalações prediais do Campus da EMVZ (Pascoal 2014e).

Espécies possíveis de serem encontradas segundo moradores da região

Duas espécies de aves não foram observadas por nós, mas a existência foi relatada por moradores das fazendas vizinhas, sen-do aves de difícil contato no estasen-do e que merecem uma maior atenção em estudos futuros no Campus. A primeira delas é o jacamim (Psophia sp.), sendo provavelmente pela distribuição indicada na literatura a espécie Psophia interjecta, pois há re-gistro dela na porção amazônica do Tocantins (Bichinski 2014), onde o autor registrou cerca de 10 indivíduos no município de Pau d’Arco, município que faz divisa com o do atual estudo. A segunda espécie é o uru-corcovado (Odontophorus gujanensis), que também já foi registrado na porção amazônica tocantinense em Araguatins e Wanderlândia (Dornas et al. 2012), ambos no norte do estado; sua conservação no estado é preocupante, pois segundo os mesmos autores outras tentativas de detectar O. gu-janensis nos remanescentes ombrófilos da região do Bico do Pa-pagaio, localidade que se enquadra na Amazônia tocantinense, não obtiveram sucesso.

Registros relevantes para o Tocantins

No presente estudo encontramos espécies consideradas ame-açadas e também com registros pontuais no Tocantins, como: Tinamus tao (azulona)

Espécie com poucos registros no Tocantins e ameaçada (IUCN 2012, MMA 2014), foi registrada através da vocalização no dia 21/09/2014 e posteriormente no dia 06/09/2015 a ave foi fotografa-da por câmera trap (Figura 6) (Pascoal 2015). Registros para o To-cantins são escassos, sendo os mais conhecidos: citado por Pinheiro et al. (2008) para a região de Palmas – TO, citado por Pinheiro & Dornas (2009a) para o Parque Estadual do Cantão, citado por Tava-res & Candeiro (2012) para o distrito de São Domingos, no muni-cípio de Itaguatins – TO, além de um para Couto Magalhães – TO, vocalização ouvida no final da tarde do dia 21/09/2015 em Floresta Ombrófila próximo ao Rio Barreiras (W.P. ob. pess.).

Crypturellus strigulosus (inhambu-relógio)

Ave com vocalização escutada durante vários dias no decor-rer do estudo, foi fotografada após playback (Pascoal 2014f) no dia 16/06/2014 (Figura 7) e filmada em câmera trap no dia 05/03/2015. De poucos registros para o TO, foi escutada em Floresta Ombrófila, ambiente semelhante ao do estudo, próximo ao Rio Barreiras em Couto Magalhães – TO, na manhã do dia 20/09/2015 (W.P. ob. pess.).

Penelope ochrogaster (jacu-de-barriga-castanha)

Espécie com status de ameaçada (IUCN 2012, MMA 2014) e endêmica do Cerrado (Silva 1997), foi observada um bando de cinco indivíduos no dia 25/07/2014, sendo possível o re-gistro fotográfico de um indivíduo (Pascoal 2014l) em área de pastagem e posteriormente voaram para a Mata de Galeria do córrego Água Amarela (Figura 8), sendo obtidos vários outros registros visuais e fotográficos em dias posteriores. No Campus da EMVZ também sofre ameaça com a presença de caçadores. No Tocantins sua distribuição é pontual, onde Pinheiro & Dor-nas (2009) citam uma grande população no Parque Estadual do Cantão, prováveis ocorrências em Wanderlândia e Santa Fé do Araguaia e também para a região central do estado em área de influência da UHE Luiz Eduardo Magalhães. Um registro tam-bém foi obtido visualmente em Porto Nacional – TO, no Morro São João (W.P. obs. pess.).

Figura 6. Tinamus tao fotografada em

câmera trap. Crédito: Wanieulli Pascoal. Figura 8. Penelope ochrogaster. Foto: Wanieulli Pascoal. Figura 7. Crypturellus strigulosus. Foto: Wanieulli Pascoal.

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Nyctidromus nigrescens (bacurau-de-lajeado)

Espécie amazônica de poucos registros no estado foi registra-da no dia 20/09/2014 (Figura 9) (Pascoal 2014h) em solo bem arenoso em borda da Mata de Terra Firme, tendo outros regis-tros dos presentes autores para a região de Pium – TO (Pascoal 2012), no Centro de Pesquisas Canguçu, Couto Magalhães (Pas-coal 2014g). Dornas et al. (2012) citam um registro para Wan-derlândia – TO, sendo que o mesmo também foi em solo arenoso e descreve que o local contraria a descrição típica de habitat da espécie apresentada por Sick (1997), que é local de lajedos ou rochas, onde o presente registro também não está de acordo com essa descrição típica.

Selenidera gouldii (saripoca-de-gould)

Dornas et al. (2012) destaca a importância dos registros dessa ave para o estado, sendo que sua ocorrência no TO são registros pontuais. O primeiro registro na área do Campus da EMVZ ocorreu no dia 07/12/2013, onde a mesma também foi registrada em outras ocasiões (Pascoal 2014i) no decorrer do estudo (Figura 10). Assim esse registro vem somar mais uma localidade importante para observação da espécie, pois não é difícil sua observação na área do Campus da EMVZ.

Micrastur mintoni (falcão-críptico)

Falcão recentemente descoberto e de difícil observação; pou-co se sabe sobre sua biologia e registros para o Tocantins são pontuais. Um indivíduo foi fotografado no dia 20/09/2014 (Fi-gura 11)(Pascoal 2014j) em um encontro ocasional e sua iden-tificação confirmada através de playback no dia posterior, onde respondeu bem e ainda se aproximou bastante deixando ser ob-servado e fotografado.

Cercomacra ferdinandi (chororó-de-goiás)

Endemismo do Cerrado (Silva 1997) e ameaçado (IUCN 2012, MMA 2014) é uma ave com poucos estudos, pois algu-mas informações sobre sua biologia ainda são obscuras. Pre-sente em quase toda a área do Campus da EMVZ foi fotogra-fada no dia 30/07/2013 (Figura 12) (Pascoal 2013g) e depois observada ou escutada em quase todas as visitas realizadas. Como em todas as áreas de ocorrência da espécie a sua maior ameaça é a perda de habitat; no Campus essa ameaça também está presente.

Xipholena lamellipennis (bacacu-preto)

Endemismo amazônico e com poucos registros no estado, foi registrado em foto no dia 24/01/2016 (Figura 13) (Pascoal 2016). Um bando com três fêmeas cruzaram a trilha, mistura-das a um bando misto. Registros para o Tocantins são conhe-cidos apenas dois para o município de Wanderlândia, sendo um observado por Olmos et al. (2004) e o outro uma gravação da vocalização por Dornas (2012). Contudo, este é o segundo registro documentado da espécie para o estado.

Figura 9. Hydropsalis nigrescens. Foto: Wanieulli Pascoal.

Figura 10. Macho de Selenidera gouldii. Foto: Wanieulli Pascoal.

Figura 11. Micrastur mintoni. Foto: Wanieulli Pascoal.

Figura 12. Macho de Cercomacra ferdinandi. Foto: Wanieulli Pascoal.

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Hemitriccus minimus (maria-mirim)

Pinheiro & Dornas (2009b), destacam a importância dos re-gistros mais orientais da espécie, sendo um feito por Olmos et al.(2004) mais ao norte do Tocantins e por eles no Parque Es-tadual do Cantão em abril de 2006. Contudo, o registro de H. minimus no Campus da EMVZ (figura 14) (Pascoal 2014k) vem somar com esses dois registros importantes, já que essa locali-zação se encontra entre os dois pontos citados por Pinheiro & Dornas (2009b).

Conclusão

O número de espécies registradas até o momento (N=235), a presença de endemismos para o Cerrado e o bioma Amazônico e aves ameaçadas de extinção, a presença de aves com registros pontuais no Tocantins e também os registros de nidificação den-tro dos limites do Campus da EMVZ, mostram a alta diversidade de aves e a importância da preservação local. Um levantamento mais detalhado se faz necessário no Campus da EMVZ, como a utilização de redes de neblina, uma sistematização na observa-ção e também a abertura de novas trilhas para observaobserva-ção nas áreas não estudadas, pois ainda há uma grande extensão de mata que não foi possível de ser amostrada e o número de espécies ainda não atingiu uma estabilidade, tendo em vista que a cada encontro o número de espécies aumentava na lista. Um estudo também mais detalhado das guildas alimentares se faz necessá-rio para um melhor entendimento do efeito da fragmentação das matas do Campus nas espécies ali presentes.

Este trabalho vem diminuir a lacuna existente no conhe-cimento ornitológico para essas áreas do ecótono

Cerrado--Amazônia do estado que são carentes de estudo, servindo de estímulo para a realização de novos levantamentos de aves na região. Um bom manejo da área e maior fiscalização ambiental também se faz necessário para a preservação das espécies ali presentes, pois além do desmatamento já realizado, segundo professores do próprio Campus da EMVZ, há projetos para desmatar novas áreas e a pressão da caça é realidade no local, uma vez que durante os estudos ouviu-se barulho de disparo de armas de fogo e também registros de cachorros de caçadores nas câmeras trap (Figura 15).

Agradecimentos

A Marco Aurélio Crozariol pela identificação de algumas es-pécies e pelo incentivo na produção do trabalho, incentivo este também vindo de Yanna Fernanda, Jeane Almeida e Adriana Takako. A Vivian Sandoval por nos informar que as estruturas brancas presente nos ninhos de Megarynchus pitanguá e Myio-zetetes cayanensis se tratavam de liquens, a Eudallya Fonseca pelo companheirismo incondicional, a Jayne Barros, Leandro Alves, Adriano Câmara, Mirian Siebert, Dhouglas Victor e We-verton Sousa pelo companheirismo em alguns encontros e ao Sr. Pedro Getúlio por indicar as espécies possíveis de serem encon-tradas no Campus.

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1 Biólogo – Residente na Av. Tiradentes nº 1772 – Colinas do

Tocantins – TO. E-mail: escribiowanieulli@yahoo.com.br

2 Acadêmico do curso de ciências biológicas,

licenciatura – Campus da Universidade Federal do Tocantins – Araguaína – TO.

3 Acadêmica do curso de Ciências Biológicas,

licenciatura – Campus da Universidade Federal do Tocantins – Porto Nacional – TO.

(8)

Tabela 1. Lista das espécies de aves registradas no Campus da EMVZ em Araguaína – Tocantins entre 2013 e 2015.

Status, ameaça e endemismo – R = residente no Brasil, Vul = status de ameaça vulnerável pela IUCN (2012) e MMA (2014), E = endêmico do Brasil, EnA = endêmico da Amazônia, EnC = endêmico do Cerrado.

Dieta (Dieta alimentar) – ON = onívoro, FR = frugívoro, CA = carnívoro, IN = insetívoro, HE = herbívoro, DET = detritívoro, PI = piscívoro, MA = malacófago, NEC = nectívoro, GRA = granívoro.

Tipo de registro – f = fotográfico, ct = fotografado em câmera trap, c = canto não gravado, v = registro visual, cg = canto gravado. Os registros fotográficos (f), fotografado em câmera trap (ct) e canto gravado (cg) foram depositados na plataforma www.wikiaves. com.br e citado aqui o código de registro.

Família / Espécie Nome em Português (CBRO 2014) Tipo de registro / WikiAves Status / endemismo Dieta

Tinamidae

Tinamus tao azulona ct / WA-1846925 R ON

Crypturellus cinereus inambu-pixuna f / WA-1853428 R / EnA ON

Crypturellus soui tururim f / WA-1849207 R ON

Crypturellus undulatus jaó c R ON

Crypturellus strigulosus inambu-relógio f / WA-1846926 R / EnA ON

Crypturellus parvirostris inambu-chororó c R ON

Rhynchotus rufescens perdiz c R ON

Anhimidae

Anhima cornuta anhuma f / WA-1851868 R HE

Anatidae

Dendrocygna viduata irerê v R ON

Cairina moschata pato-do-mato v R ON

Cracidae

Penelope superciliaris jacupemba ct / WA-1855935 R ON

Penelope ochrogaster jacu-de-barriga-castanha f / WA-1846971 R, E / EnC ON

Ortalis superciliaris aracuã-de-sobrancelhas v R, E ON

Ciconiidae

Mycteria americana cabeça-seca f / WA-1850861 R PI

Ardeidae

Tigrisoma lineatum socó-boi f / WA-1857297 R ON

Butorides striata socozinho v R ON

Bubulcus ibis garça-vaqueira f / WA-1855991 R IN

Ardea alba garça-branca f / WA-1855957 R ON

Pilherodius pileatus garça-real f / WA-1855397 R ON

Egretta thula garça-branca-pequena f / WA-1855959 R ON

Threskiornithidae

Mesembrinibis cayennensis coró-coró f / WA-1855448 R IN

Theristicus caudatus curicaca f / WA-1855395 R IN

Cathartidae

Cathartes aura urubu-de-cabeça-vermelha f / WA-1861807 R DET

Cathartes melambrotus urubu-da-mata f / WA-1849204 R / EnA DET

Coragyps atratus urubu f / WA-1855447 R DET

Sarcoramphus papa urubu-rei f / WA-1853466 R DET

Accipitridae

Chondrohierax uncinatus caracoleiro v R MA

Elanoides forficatus gavião-tesoura v R MA

Gampsonyx swainsonii gaviãozinho f / WA-1855973 R CA

Harpagus bidentatus gavião-ripina f / WA-1852185 R CA

Ictinia plumbea sovi f / WA-1863968 R CA

Rostrhamus sociabilis gavião-caramujeiro f / WA-1855420 R MA

Heterospizias meridionalis gavião-caboclo f / WA-1861863 R CA

Urubitinga urubitinga gavião-preto f / WA-1849191 R CA

Rupornis magnirostris gavião-carijó f / WA-1855396 R CA

Pseudastur albicollis gavião-branco f / WA-1849206 R CA

Buteo nitidus gavião-pedrês f / WA-1857217 R CA

Buteo brachyurus gavião-de-cauda-curta f / WA-1855446 R CA

Buteo albonotatus gavião-urubu f / WA-1850866 R CA

Rallidae

Aramides cajaneus saracura-três-potes f / WA-1857221 R ON

(9)

Família / Espécie Nome em Português (CBRO 2014) Tipo de registro / WikiAves Status / endemismo Dieta

Charadriidae

Vanellus chilensis quero-quero v R ON

Jacanidae

Jacana jacana jaçanã f / WA-1857303 R ON

Sternidae

Phaetusa simplex trinta-réis-grande f / WA-1857215 R PI

Columbidae

Columbina talpacoti rolinha f / WA-1857510 R GRA

Columbina squammata fogo-apagou f / WA-1855938 R GRA

Claravis pretiosa pararu-azul f / WA-1848189 R GRA

Columba livia pombo-doméstico f / WA-1857219 R GRA

Patagioenas speciosa pomba-trocal f / WA-1855955 R ON

Patagioenas picazuro asa-branca v R ON

Patagioenas subvinacea pomba-botafogo v R GRA

Leptotila verreauxi juriti-pupu f / WA-1858867 R ON

Leptotila rufaxilla Juriti-de-testa-branca v R GRA

Geotrygon montana pariri v R GRA

Opisthocomidae

Opisthocomus hoazin cigana f / WA-1849317 R HE

Cuculidae

Piaya cayana alma-de-gato f / WA-1853469 R IN

Coccyzus melacoryphus papa-lagarta f / WA-1848137 R ON

Crotophaga major anu-coroca f / WA-1860885 R ON

Crotophaga ani anu-preto f / WA-1857299 R IN

Guira guira anu-branco v R IN

Dromococcyx phasianellus peixe-frito f / WA-1848187 R IN

Dromococcyx pavoninus peixe-frito-pavonino c R IN

Tytonidae

Tyto furcata suindara v R CA

Strigidae

Megascops choliba corujinha-do-mato f / WA-1850812 R CA

Megascops usta corujinha-relógio f / WA-1846896 R / EnA CA

Athene cunicularia coruja-buraqueira f / WA-1855418 R ON

Nyctibiidae

Nyctibius griseus urutau v R IN

Caprimulgidae

Nyctidromus nigrescens bacurau-de-lajeado f / WA-1848206 R IN

Nyctidromus albicollis bacurau f / WA-1855974 R IN

Hydropsalis parvula bacurau-chintã c R IN

Apodidae

Chaetura meridionalis andorinhão-do-temporal v R IN

Tachornis squamata andorinhão-do-buriti v R IN

Trochilidae

Phaethornis ruber rabo-branco-rubro f / WA-1850859 R NEC

Phaethornis pretrei rabo-branco-acanelado v R NEC

Campylopterus largipennis asa-de-sabre-cinza f / WA-1848125 R NEC

Eupetomena macroura beija-flor-tesoura v R NEC

Florisuga mellivora beija-flor-azul-de-rabo-branco f / WA-1847021 R NEC

Anthracothorax nigricollis beija-flor-de-veste-preta f / WA-1852186 R NEC

Chrysolampis mosquitus beija-flor-vermelho f / WA-1857298 R NEC

Thalurania furcata beija-flor-tesoura-verde f / WA-1857511 R NEC

Hylocharis cyanus beija-flor-roxo f / WA-1846973 R NEC

Amazilia versicolor beija-flor-de-banda-branca v R NEC

Amazilia fimbriata beija-flor-de-garganta-verde v R NEC

Heliomaster longirostris bico-reto-cinzento f / WA-1849318 R NEC

Trogonidae

Trogon melanurus surucuá-de-cauda-preta v R ON

Trogon viridis surucuá-de-barriga-amarela f / WA-1850814 R ON

(10)

Família / Espécie Nome em Português (CBRO 2014) Tipo de registro / WikiAves Status / endemismo Dieta

Alcedinidae

Megaceryle torquata martim-pescador-grande f / WA-1855475 R PI

Chloroceryle inda martim-pescador-da-mata f / WA-1855419 R PI

Momotidae

Momotus momota udu v R IN

Galbulidae

Galbula ruficauda ariramba f / WA-1861874 R IN

Bucconidae

Notharchus tectus macuru-pintado f / WA-1861872 R IN

Bucco tamatia rapazinho-carijó f / WA-1849319 R / EnA IN

Monasa nigrifrons chora-chuva-preto f / WA-1857246 R IN

Chelidoptera tenebrosa urubuzinho f / WA-1857509 R IN

Ramphastidae

Ramphastos toco tucanuçu v R ON

Ramphastos tucanus tucano-de-papo-branco f / WA-1855467 R ON

Ramphastos vitellinus tucano-de-bico-preto f / WA-1855394 R ON

Selenidera gouldii saripoca-de-gould f / WA-1847049 R / EnA FR

Pteroglossus inscriptus araçari-de-bico-riscado f / WA-1849205 R FR

Picidae

Melanerpes candidus pica-pau-branco f / WA-1855936 R IN

Melanerpes cruentatus benedito-de-testa-vermelha f / WA-1861805 R IN

Veniliornis affinis picapauzinho-avermelhado f / WA-1849192 R IN

Colaptes melanochloros pica-pau-verde-barrado f / WA-1860888

Colaptes campestris pica-pau-do-campo v R IN

Celeus torquatus pica-pau-de-coleira f / WA-1848123 R IN

Celeus ochraceus pica-pau-ocráceo f / WA-1861806 R, E IN

Celeus flavus pica-pau-amarelo f / WA-1849181 R IN

Dryocopus lineatus pica-pau-de-banda-branca f / WA-1855988 R IN

Campephilus rubricollis pica-pau-de-barriga-vermelha v R / EnA IN

Falconidae

Caracara plancus carcará v R ON

Milvago chimachima carrapateiro f / WA-1855468 R ON

Herpetotheres cachinnans acauã f / WA-1855972 R CA

Micrastur ruficollis falcão-caburé f / WA-1861871 R CA

Micrastur mintoni falcão-criptico f / WA-1846893 R CA

Micrastur semitorquatus falcão-relógio f / WA-1851610 R CA

Falco sparverius quiriquiri f / WA-1855445 R CA

Falco rufigularis cauré v R CA

Psittacidae

Diopsittaca nobilis maracanã-pequena f / WA-1855469 R FR

Psittacara leucophthalmus periquitão f / WA-1855937 R FR

Aratinga jandaya jandaia f / WA-1850816 R, E FR

Eupsittula aurea periquito-rei f / WA-1861861 R FR

Pyrrhura amazonum tiriba-de-hellmayr f / WA-1849189 R, E / EnA FR

Forpus xanthopterygius tuim f / WA-1857248 R FR

Brotogeris chiriri periquito-de-encontro-amarelo v R FR

Pionus menstruus maitaca-de-cabeça-azul v R FR

Amazona amazonica curica f / WA-1850813 R FR

Amazona ochrocephala papagaio-campeiro f / WA-1847051 R FR

Amazona aestiva papagaio f / WA-1860887 R FR

Thamnophilidae

Myrmotherula axillaris choquinha-de-flanco-branco v R IN

Myrmotherula menetriesii choquinha-de-garganta-cinza f / WA-1846927 R / EnA IN

Formicivora grisea papa-formiga-pardo f / WA-1855989 R IN

Thamnomanes caesius ipecuá f / WA-1846972 R IN

Dysithamnus mentalis choquinha-lisa f / WA-1848198 R IN

Herpsilochmus atricapillus chorozinho-de-chapéu-preto v R IN

Thamnophilus doliatus choca-barrada v R IN

Thamnophilus stictocephalus choca-de-natterer f / WA-1848126 R IN

(11)

Família / Espécie Nome em Português (CBRO 2014) Tipo de registro / WikiAves Status / endemismo Dieta

Taraba major choró-boi f / WA-1861860 R IN

Hypocnemoides maculicauda solta-asa f / WA-1850815 R / EnA IN

Cercomacra ferdinandi chororó-de-goiás f / WA-1848197 R, E / EnC IN

Willisornis vidua rendadinho-do-xingu f / WA-1848188 R, E IN

Formicariidae

Formicarius colma galinha-do-mato f / WA-1847018 R IN

Dendrocolaptidae

Dendrocincla fuliginosa arapaçu-pardo f / WA-1861831 R IN

Sittasomus griseicapillus arapaçu-verde f / WA-1858864 R IN

Xiphorhynchus guttatus arapaçu-de-garganta-amarela cg / WA-1862040 R / EnA IN

Dendroplex picus arapaçu-de-bico-branco f / WA-1861823 R IN

Xenopidae

Xenops minutus bico-virado-miúdo f / WA-1857223 R IN

Xenops rutilans bico-virado-carijó f / WA-1849158 R IN

Furnariidae

Automolus rufipileatus barranqueiro-de-coroa-castanha cg / WA-1862038 R IN

Pipridae

Neopelma pallescens fruxu-do-cerradão f / WA-1855956 R IN

Tyranneutes stolzmanni uirapuruzinho f / WA-1849178 R FR

Pipra fasciicauda uirapuru-laranja f / WA-1855939 R FR

Ceratopipra rubrocapilla cabeça-encarnada f / WA-1846974 R FR

Manacus manacus rendeira f / WA-1853465 R FR

Machaeropterus pyrocephalus uirapuru-cigarra f / WA-1848201 R / EnA FR

Chiroxiphia pareola tangará-príncipe f / WA-1847050 R FR

Tityridae

Schiffornis turdina flautim-marrom f / WA-1848138 R, E FR

Tityra inquisitor anambé-branco-de-bochecha-parda f / WA-1855444 R ON

Xenopsaris albinucha tijerila v R IN

Cotingidae

Querula purpurata anambé-una f / WA-1849179 R FR

Lipaugus vociferans cricrió f / WA-1847022 R FR

Procnias averano araponga-do-nordeste c R ON

Xipholena lamellipennis bacacu-preto f / WA-1997370 R,E / EnA FR

Rhynchocyclidae

Mionectes oleagineus abre-asa f / WA-1848190 R IN

Leptopogon amaurocephalus cabeçudo v R IN

Corythopis torquatus estalador-do-norte cg / WA-1862039 R IN

Tolmomyias sulphurescens bico-chato-de-orelha-preta f / WA1863324 R IN

Tolmomyias flaviventris bico-chato-amarelo f / WA-1850865 R IN

Todirostrum cinereum ferreirinho-relógio f / WA-1855992 R IN

Poecilotriccus sylvia ferreirinho-da-capoeira v R IN

Myiornis ecaudatus caçula f / WA-1848200 R IN

Hemitriccus striaticollis sebinho-rajado-amarelo f / WA-1855470 R IN

Hemitriccus minimus maria-mirim f / WA-1848135 R IN

Tyrannidae

Hirundinea ferruginea gibão-de-couro f / WA-1861804 R IN

Inezia subflava amarelinho v R IN

Tyrannulus elatus maria-te-viu v R FR

Attila spadiceus capitão-de-saíra-amarelo f / WA-1848136 R IN

Legatus leucophaius bem-te-vi-pirata f / WA-1858881 IN

Sirystes sibilator gritador f / WA-1855990 R IN

Rhytipterna simplex vissiá f / WA-1848124 R IN

Pitangus sulphuratus bem-te-vi v R ON

Philohydor lictor bentevizinho-do-brejo f / WA-1860886 R IN

Myiodynastes maculatus bem-te-vi-rajado f / WA-1858869 R ON

Megarynchus pitangua neinei f / WA-1853270 R ON

Myiozetetes cayanensis bentevizinho-de-asa-ferrugínea f R IN

Tyrannus melancholicus suiriri f / WA-1857245 R IN

Tyrannus savana tesourinha f / WA-1855415 R IN

(12)

Família / Espécie Nome em Português (CBRO 2014) Tipo de registro / WikiAves Status / endemismo Dieta

Vireonidae

Cyclarhis gujanensis pitiguari c R IN

Hylophilus semicinereus verdinho-da-várzea f / WA-1847019 R IN

Vireo chivi juruviara v R IN

Hirundinidae

Stelgidopteryx ruficollis andorinha-serradora v R IN

Progne chalybea andorinha-grande f / WA-1858866 R IN

Troglodytidae

Troglodytes musculus corruíra v R IN

Pheugopedius genibarbis garrinchão-pai-avô v R IN

Donacobiidae

Donacobius atricapilla japacanim f / WA-1861864 R IN

Polioptilidae

Polioptila dumicola balança-rabo-de-máscara v R IN

Turdidae

Turdus leucomelas sabiá-branco f / WA-1857485 R ON

Mimidae

Mimus saturninus sabiá-do-campo f / WA-1855398 R IN

Passerellidae

Ammodramus humeralis tico-tico-do-campo f / WA-1855417 R GRA

Arremon taciturnus tico-tico-de-bico-preto v R IN

Parulidae

Basileuterus culicivorus pula-pula f / WA-1861862 R IN

Myiothlypis flaveola canário-do-mato f / WA-1857508 R IN

Icteridae

Psarocolius decumanus japu v R FR

Cacicus cela xexéu v R ON

Icterus cayanensis inhapim v R ON

Gnorimopsar chopi pássaro-preto v R ON

Chrysomus ruficapillus garibaldi v R ON

Molothrus oryzivorus iraúna-grande f / WA-1853468 R ON

Molothrus bonariensis chupim f / WA-1857249 R ON

Sturnella militaris polícia-inglesa-do-norte f / WA-1853467 R ON

Thraupidae

Schistochlamys melanopis sanhaço-de-coleira f / WA-1861873 R FR

Paroaria dominicana cardeal-do-nordeste f / WA-1861808 R, E GRA

Tangara episcopus sanhaço-da-amazônia v R FR

Tangara sayaca sanhaço-cinzento f / WA-1853403 R ON

Tangara palmarum sanhaço-do-coqueiro v R ON

Conirostrum speciosum figuinha-de-rabo-castanho f / WA-1850860 R IN

Sicalis flaveola canário-da-terra f / WA-1860889 R GRA

Volatinia jacarina tiziu v R GRA

Lanio cristatus tiê-galo f / WA-1848199 R IN

Ramphocelus carbo pipira-vermelha f / WA-1857247 R FR

Cyanerpes cyaneus saíra-beija-flor f / WA-1855976 R ON

Dacnis cayana saí-azul v R ON

Coereba flaveola cambacica v R ON

Sporophila lineola bigodinho v R GRA

Sporophila nigricollis baiano f / WA-1858863 R GRA

Sporophila caerulescens coleirinho v R GRA

Sporophila leucoptera chorão v R GRA

Sporophila angolensis curió f / WA-1849209 R GRA

Saltator maximus tempera-viola v R ON

Cardinalidae

Granatellus pelzelni polícia-do-mato f / WA-1849190 R / EnA IN

Fringillidae

Euphonia chlorotica fim-fim f / WA-1855954 R FR

Euphonia violacea gaturamo f / WA-1855975 R FR

Passeridae

Referências

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