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Aluno lê 1,7 livro ao ano por vontade própria

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Academic year: 2021

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES AP4

Profa.: Marta Geraldini Disciplina: Língua Portuguesa Turma: 8o ano

Conteúdos:

• Reportagem;

• Concordância Nominal;

• Estrutura das palavras;

• Processos de formação das palavras.

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PARTE A – INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Aluno lê 1,7 livro ao ano por vontade própria

Pesquisa inédita mostra que outros 5,5 exemplares lidos são didáticos

RENATA CAFARDO Os estudantes brasileiros lêem 7,2 livros por ano, mas 5,5 deles são didáticos ou indicados pela escola. Apenas 1,7 livro é lido por vontade e escolha própria. Esses são alguns dos resultados da pesquisa Retratos da Leitura que o Instituto Pró-Livro divulga hoje em Brasília, obtidos com exclusividade pelo Estado. Foi a primeira vez que os hábitos de leitura dos alunos de todas as idades foram analisados no País.

O resultado condiz com o mau desempenho dos alunos brasileiros em leitura em avaliações internacionais, como o Pisa. No último exame, feito em 2006, mais de 50% ficaram nos mais baixos níveis de compreensão e interpretação de textos.

A quantidade de livros aumenta conforme a classe social, a escolaridade e a região onde vivem. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, por exemplo, são 5,3 livros por ano, sem contar os didáticos. O índice é próximo dos registrados em outros países, como Espanha (5 livros por ano) ou Argentina (5,8). Na França, são mais de 7. Já na Região Norte do Brasil, praticamente só se lê o que a escola pede.

Especialistas são unânimes em salientar a importância do livro didático para incentivar a leitura entre estudantes. Mas acreditam que menos de dois livros por ano é uma média baixa. Mesmo com essa média baixa, os estudantes ainda leem mais do que a população em geral, cujos dados serão divulgados hoje.

“Um bom trecho literário num livro didático leva o aluno a procurar o livro todo, a buscar o autor”, diz a educadora e especialista em leitura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Maria Antonieta Cunha.

Para o coordenador da pesquisa, Galeno Amorim, isso mostra a importância dos programas de distribuição de livros didáticos do governo, que existem desde os anos 90. O Ministério da Educação compra exemplares – didáticos e de literatura, para as bibliotecas – para todas as escolas do País.

Apesar disso, 46% dos estudantes do País dizem não frequentar bibliotecas. “Muitas vezes as escolas têm os acervos enviados pelo governo, mas não montam a biblioteca por falta de funcionário, de espaço. Existe também essa dificuldade de acesso físico ao livro”, completa a pesquisadora do Instituto Fernand Braudel, Patrícia Guedes, que coordena um programa que estimula a leitura nas escolas públicas. Ela conta que, muitas vezes, o estudante afirma não gostar de ler “porque não teve alguém que despertasse essa paixão nele”. “Não há políticas públicas nesse sentido, só práticas isoladas de alguns professores”, afirma. Na pesquisa, 17% afirmaram não gostar de ler.

TV, música, sair com amigos e descansar são itens que vêm antes da leitura na preferência dos estudantes para ocupar o tempo livre. “Eles não percebem que o livro, assim como a TV e o cinema, também relaxa. A leitura é vista como uma obrigação”, diz Maria Antonieta.

As gêmeas Camila e Bianca Silva de Moura, de 9 anos, são exemplos de que há exceções. “Ler é muito mais legal do que ver TV, do que mexer no computador”, diz Bianca, que contabiliza “uns 50 livros” lidos desde que foi alfabetizada.

As duas moram no Itaim Paulista, estudam em escola pública e seus pais nem sequer terminaram o ensino médio. A mãe, Laura, sempre incentivou a leitura, trocando livros com os vizinhos e emprestando exemplares da escola. Nesse ponto, a família Silva entra nas estatísticas: 62% dos estudantes dizem que a mãe é uma das pessoas que mais os influenciam a ler.

COLÉGIO ALMIRANTE TAMANDARÉ

Credenc. e autorização de funcionamento do Ens. Fundamental. Deliberação CEE/MS Nº 10.278, de 19 de dezembro de 2013.

Educ. Infantil – Aut. Del. CEE/MS Nº 1872 de 04 de fevereiro de 2016. 2002

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“O último livro que li foi na 5ª série”, diz o estudante do ensino médio Leonardo Matsumura, de 16 anos. Ele conta que, quando os professores solicitam a leitura de um livro, ele procura resumos na internet. Na pesquisa, 8% dos estudantes dizem ler com frequência na internet.

O Instituto Pró-Livro é uma entidade fundada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros). “Os índices vêm melhorando, mas ainda são insuficientes”, diz o presidente da Abrelivros e do instituto, Jorge Yunes.

(O Estado de S. Paulo) Disponível em http://aprendiz.uol.com.br/content/shogithetr.mmp. Acesso em 26-09-12 01. A reportagem divulga dados da pesquisa Retratos da leitura feita pelo instituto Pró-Livro sobre hábitos de leitura de alunos brasileiros de todas as idades. De acordo com a reportagem, o aluno brasileiro lê 7,2 livros ao ano, dos quais 1,7 livro por vontade própria.

a) O restante (5,5) constitui-se de que tipo de livro e por que é lido?

São didáticos ou escolhidos pela escola e são lidos porque é obrigatório pelo currículo escolar.

b) De acordo com o resultado da pesquisa, ler menos de dois livros por ano é uma média baixa. Os estudantes de outros países também leem pouco? Explique.

Não. Em outros países, como Espanha (5 livros por ano) ou Argentina (5,8). Na França, são mais de 7.

02. De acordo com a pesquisa, os estudantes citam como principais razões para não ler a falta de tempo e preferência por outras atividades.

a) Quando o estudante tem tempo livre, o que mais gosta de fazer?

TV, música, sair com amigos e descansar são itens que vêm antes da leitura na preferência dos estudantes para ocupar o tempo livre.

b) Por que segundo a educadora e especialista em leitura Maria Antonieta Cunha, os estudantes têm preferência por outras atividades?

Eles não percebem que o livro, assim como a TV e o cinema, também relaxa, vêem a leitura como uma obrigação.

c) Como o nível baixo de leitura reflete no desempenho dos estudantes?

Pouca leitura reflete num mau entendimento de outras disciplinas o que leva ao mau desempenho.

03. Na reportagem em estudo aparecem vários depoimentos, entre eles o de especialistas que comentam sobre o hábito de leitura dos jovens.

a) Quem são os especialistas e o que acham sobre os hábitos de leitura dos jovens?

- “Muitas vezes as escolas têm os acervos enviados pelo governo, mas não montam a biblioteca por falta de funcionário, de espaço. Existe também essa dificuldade de acesso físico ao livro”, completa a pesquisadora do Instituto Fernand Braudel, Patrícia Guedes.

- “Eles não percebem que o livro, assim como a TV e o cinema, também relaxa. A leitura é vista como uma obrigação”, diz Maria Antonieta Cunha, educadora e especialista em leitura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

- “Os índices vêm melhorando, mas ainda são insuficientes”, diz o presidente da Abrelivros e do instituto, Jorge Yunes.

b) Como as ideias dos especialistas aparecem no texto da reportagem?

Entre aspas.

c) Por que esses especialistas foram consultados pela jornalista?

Para dar mais credibilidade ao que é dito na reportagem, pois são pessoas especialistas no assunto.

04. Qual é a função do título e do olho no gênero jornalístico?

Dar destaque à reportagem.

05. Que relação há entre o título e o subtítulo da reportagem?

O subtítulo explica um dado que aparece no título.

06. Onde no texto são encontrados dados que explicam ou justificam o título dado ao texto?

No 1º parágrafo.

07. No texto, o Brasil é comparado a outros países. Comente essa comparação.

O índice brasileiro é próximo dos registrados em outros países, como Espanha (5 livros por ano) ou Argentina (5,8). Na França, são mais de 7. A quantidade de livros aumenta conforme a classe social, a escolaridade e a região onde vivem, na Região Norte do Brasil, por exemplo, praticamente só se lê o que a escola pede.

08. Quais motivos os estudantes alegam por não gostarem de ler?

“porque não tem alguém que despertasse essa paixão nele”. “Não há políticas públicas nesse sentido, só práticas isoladas de alguns professores”.

09. A reportagem diz que há exceções. a) Comente as exceções citadas no texto.

As gêmeas Camila e Bianca Silva de Moura, de 9 anos, acham que ler é muito mais legal do que ver TV, do que mexer no computador, Bianca já leu uns 50 livros lidos desde que foi alfabetizada. Elas moram no

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Itaim Paulista, estudam em escola pública e seus pais nem sequer terminaram o ensino médio. A mãe sempre incentivou a leitura das filhas.

b) Por que são exceções?

Porque com apenas 9 anos já leram mais (50 livros) que a maioria dos estudantes brasileiros em toda vida escolar (1,7)

PARTE B - ANÁLISE LINGUÍSTICA

01. Em relação à concordância nominal, preencha corretamente as lacunas:

a) As matas foram _________bastante___________ danificadas pelo fogo. (bastante) b) As crianças estavam ____________bastante_________ cansadas. (bastante) c) Havia _______bastantes________________ montanhas naquela região. (Bastante) d) Vi ____________bastantes_______ pessoas lá. (Bastante)

e) Haverá ___________bastantes__________ oportunidades. (Bastante) f) Recebeu _____________bastantes________ elogios. (bastante)

g) Ele trazia muito bem ___________tratados/ tratada______ a barba e os cabelos. (tratado) h) O carro tinha um dos faróis __________queimado_____________ . (queimado)

i) Temos frango e galinhas _________caipiras_________. (caipira)

j) As janelas _____meio______ abertas deixavam entrar a leve brisa. (meio) k) Não me venha com ____meias______________ palavras. (Meio)

l) Ela ficou ___________meio__________ preocupada com a notícia. (Meio) m) Ela sempre anda _____meio_____________ assustada. (Meio)

n) Não gosto de ____________meias_______ medidas. (Meio) o) Ela ficou ___________meio_________ perturbada. (Meio)

p) Trazia _____________pintado/pintados___________ o cabelo e as sobrancelhas. (Pintado) q) Estava __________nervosa/nervosos_____________ a menina e seu pai. (Nervoso)

r) Comprou ______caro_____________ os papéis. (caro) s) As casas custam ________barato____________ . (barato)

t) __________péssimo/péssimos___________ lugar e ocasião escolheste. (Péssimo) u) Escolheste lugar e ocasião _________péssimos_____________ . (Péssimo)

v) Precisamos de rapaz e moça __________altos________ . (alto) w) Motocicleta é ______________perigosa_____ . (perigoso)

x) Vinha com bolsos e mãos de _________cheios___________ dinheiro. (Cheio) y) Há _________menos__________ pessoas aqui, nesta noite. (Menos)

z) Havia ________menos_________ flores no jardim. (menos)

*) Muito __________obrigada______ , querido, falou‑me emocionada. (Obrigado) $) _________obrigado____________, respondeu ele. (Obrigado)

02. Indique o radical das séries de palavras abaixo: a) gordinho, gordos, engordar, gordura GORD

b) pobreza, pobretão, empobrecer, pobrezinho POBR

c) florescer, florido, florada, reflorir FLOR

d) realizar, irreal, realmente, realidade REAL

03. Cite três cognatos de cada palavra: 1. mar – marítimo, maresia, maremoto.

4. livro – livraria, livreiro, livrinho.

2. ferro – ferreiro, ferraria, ferraria.

5. belo – beleza, beldade, belíssima.

3. claro – claridade, clarear, clarividente.

6. fogo – fogueira, foguinho, fogueira.

04. Destaque o prefixo de cada palavra: Desfazer - des Reler - re Incompetente - in Incapaz - in Ilegal - i Reproduzir - re Reflorir - re

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Impróprio - im

Deselegante - des

Infeliz - in

05. Na palavra chaleira, o L é:

a) desinência b) consoante de ligação

06. Nas palavras abaixo, separe os elementos mórficos e classifique-os: a) adultos = adult– radical; o- desinências de gênero; s- desinência de número

b) intranquilas = tranquil- radical; in- prefixo; a- desinência de gênero; s- desinência de número

c) falávamos = fal- radical; a- vogal temática; va- desinência de tempo e modo; mos- desinência de pessoa e número

07. Analise a estrutura das palavras abaixo e escreva: (A) se a palavra apresentar prefixo

(B) se a palavra apresentar sufixo 1. pedreiro ( B ) 2. jogador ( B ) 3. descontente ( A ) 4. jornalista ( B ) 5. folhagem ( B ) 6. desiludir ( A ) 7. infeliz ( A ) 8. injusto ( A ) 9. mesinha ( B ) 10. horário ( B )

08. Sublinhe a vogal temática dos verbos abaixo:

SORRIR – PLANTAR – PARTIR – VENDER – ENTENDER - PARAR 09. Identifique os morfemas das palavras propostas:

Amássemos: a) tema__AM_______________ b) vogal temática__A________

Costureiras: a) sufixo___EIR____________ b) desinência de gênero feminino__A__ c) desinência de número pessoal__S___ d) radical______________

10. Dê o prefixo dos seguintes vocábulos: a) desnecessário ____des___________ b) anormal___a____________ c) imoral______i___________ d) reler________ re__________ e) preconceito_____pre____________ 11. O que é um radical?

É a parte da palavra que contém o seu significado.

12. Dê o radical das palavras:

a) budismo bud b) leitura le

c) espanhol espanh d) beleza bel

e) paraense par f) dentista dent

g) coqueiro coqu (coc) h) formatura form

i) sulista sul j) nomeação nom

13. Assinale a opção em que nem todas as palavras são de um mesmo radical. a) noite, anoitecer, noitada

b) luz, luzeiro, alumiar

c) incrível, crente, crer

d) festa, festeiro, festejar e) riqueza, ricaço, enriquecer

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14. Das palavras abaixo, qual pode trocar de gênero, sem sofrer nenhuma alteração ortográfica, apenas pela troca de artigo que a anteceda?

a) princípio b) biólogo

c) cientistas (os/as)

d) professor e) altura

15. Podemos dizer que as palavras grifadas nas frases são cognatas? Justifique sua resposta. a) Procuramos por todos os cantos, mas não encontramos.

As aulas de canto não surtiram o efeito esperado.

Não. Canto são palavras com significados totalmente diferentes e não têm o mesmo radical.

b) O artista foi considerado grosseiro pela platéia, que se retirou decepcionada. Era um belo trabalho artesanal feito por mãos adolescentes.

Sim. Ambas vem do radical “art” (arte).

16. Divida as palavras abaixo, Indicando seus elementos mórficos:

Desmatar = des- prefixo; mat- radical; a- vogal temática; r- desinência de modo e tempo

Repor = re- prefixo; po- radical; r- desinência de tempo e modo

Deselegância = des-prefixo; eleganci- radical; a- vogal temática

17. Circule a palavra cujo radical não tem o mesmo significado das demais.

aterro (terra) – conterrâneo – aterroriza (terror)- enterrado – soterrar – subterrâneo

18. Identifique o processo de formação das palavras destacadas nas frases abaixo de acordo com: (1) Derivação prefixal

(2) Derivação sufixal

(3) Derivação prefixal e sufixal (4) Derivação parassintética (5) Derivação regressiva (6) Derivação Imprópria

a) (5) O choro da criança incomodava-o, por isso não conseguia Concentrar-se. b) (4) A garota empalidecera ao ver o ator que tanto admirava.

c) (1) O refresco estava tão saboroso que ela tomaria outro, mas não se atrevia a pedi-lo. d) (2) A ida ao dentista custava-lhe horas de angustia e sofrimento.

e) (3) Mana Rosa tratava indelicadamente todos os amigos de seu irmão. f) (6) O não para as crianças é uma palavra feia.

19. Numere as palavras dos textos de acordo com o processo de formação: (1) derivação prefixal

(2) derivação sufixal

(3) derivação prefixal e sufixal (4) parassíntese

(5) composição por aglutinação (8) composição por justaposição

a) “E tudo Isso lhe bailava alegremente ( 2 ) em volta do coração, enquanto subia, na calmaria (2 ) ardente, sob seu guarda-sol ( 8 ), a rua nova do Carmo.

b) “E neste pedido, que ele acompanhou dum vago sorriso, havia como que uma resignação na sua desgraça o, uma ideia nascente ( 2 ) de gozar ainda a vida, na companhia de amigos, nas preocupações ( 2 ) do negócio, sem os desgostos ( 1 ) nem as complicações que traz invariavelmente ( 3 ) a paixão das saias.”

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