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(1)

ESCLARECIMENTO INICIAL



Estes “slides” utilizei-os numa intervenção que fiz no 1º

ENCONTRO DOS APOSENTADOS dos Sindicatos da Frente

Comum da Administração Pública que se realizou no dia

5.6.2013 em Lisboa, no auditório do Montepio Geral.



Como contém dados e reflexões que poderão ser úteis aqueles

que estão interessados em conhecer e defender os sistemas da

CGA dos trabalhadores da Função Pública e o sistema da

Segurança Social decidi divulgá-los



Espero que eles possam a ser úteis não só aos seus defensores

mas também aqueles que estão interessados em conhecer

verdadeiramente estes dois sistemas tão atacados pelo governo

e pelos seus defensores, assim como por alguns jornalistas que

se dizem “especialistas” nestes dois sistemas mas que, no

entanto, quando falam deles mostram que nunca os estudaram

profundamente pois revelam sempre grande ignorância que é só

ultrapassada pela ligeireza como opinam sobre questões

importantes para a vida de milhões de portugueses.

(2)

1

1

º

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ENCONTRO DOS APOSENTADOS DA

ENCONTRO DOS APOSENTADOS DA

ADMINISTRA

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As mentiras do governo, os ataques aos

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aposentados, as amea

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as dificuldades financeiras criadas pelos

as dificuldades financeiras criadas pelos

sucessivos governos

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CGA

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edr2@netcabo.pt

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“slides

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estão disponí

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www.eugeniorosa.com

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1ª GRANDE MENTIRA: O EMPRESTIMO DA “TROIKA” NÃO FOI NECESSÁRIO PARA PAGAR SALÁRIOS E PENSÕES COMO AFIRMOU PASSOS COELHO , MAS

SIM PARA PAGAR AOS CREDORES E PARA FINANCIAR A BANCA E BPN As receitas fiscais+ contribuições + outras receitas correntes são mais que suficientes para

pagar despesas com pessoal e prestações sociais (inclui saúde)

RÚBRICAS 2010 Milhões€ 2011 Milhões € 2012 Milhões € 2013 Milhões €

Receitas Fiscais (impostos) 38.343 40.352 38.584 41.477

Contribuições sociais

(Segurança Social e CGA) 21.166 20.927 19.384 20.115

Outra receita corrente 7.654 7.996 7.359 7.925

TOTAL DA RECEITA CORRENTE 67.164 69.275 65.326 69.516

Despesas com Pessoal 21.039 19.426 16.661 17.286

Prestações sociais (inclui Segurança Social, CGA, e saúde)

37.885 37.624 36.852 37.629

TOTAL DA DESPESA 58.924 57.050 53.513 54.915

SALDO (Excedente) +8.240 +12.226 +11.813 +14.601

(3)

2ª GRANDE MENTIRA: SERÁ O SISTEMA DA CGA MAIS “GENEROSO” DO QUE O DA SEGURANÇA SOCIAL COMO AFIRMAM OS QUE O ATACAM

?

 EM VÁRIOS ASPETOS JÁ É MENOS GENEROSO DO QUE O DA SEGURANÇA SOCIAL:

 CGA : Em 2005, 447.975 trabalhadores tinham entrada para a Função Pública antes

de 1993, mas atualmente, com as aposentações, já são cerca de apenas metade e, de acordo com a o cálculo da sua pensão é igual ao da Segurança Social.

 Até 1993, bastava ter descontado para a Segurança Social 1 dia (depois de 1993, são

necessários apenas 120 dias) num ano para ser considerado como um ano completo. Na CGA isso nunca aconteceu, só são considerados anos completos. E mesmo atualmente na CGA para o cálculo do P1 (pensão correspondente ao tempo até 20005) são considerados anos completos.

 CGA: Para os trabalhadores que entraram antes de 1993, a pensão até 2005 é

calculada com base em 89% da remuneração, oq eu não acontece na Segurança Social em que utiliza para calcular a pensão a totalidade dos salários. Depois de 2005, o P1 continua a ser calculada com base em 89% da remuneração cujo valor, depois de 2012, sofreu uma redução de 5% já que deixou de ser utilizada o indice de revalorização da Segurança Social cujo aumento é superior ao do índice 100 de remuneração da Função Pública (2006/2013; CGA 8,4%; Segurança Social : 13,5%)

 SEGURANÇA SOCIAL: P1, pensão do período até 2005 é calculada com base nos

salários dos 10 melhores anos dos últimos 15 revalorizados com base no IPC+PIB, e depois de 2006 com base em toda a carreira contributiva. O valor da pensão (P) que pode ser a media ponderada ou o valor mais elevado se o trabalhador tiver uma carreira contributiva longa, o que não acontece na CGA.

 FATOR DE SUSTENTABILIDADE: Aplica-se aos trabalhadores da Função Pública e

da Segurança Social :em 2013 reduz a pensão 4,75%

3ª GRANDE MENTIRA

:

NÃO EXISTE NA FUNÇÃO PÚBLICA RAZÕES PARA AS PENSÕES SEREM MAIS ELEVADAS A NÃO SER UM SISTEMA

MAIS GENEROSO



Três razões para as pensões dos aposentados serem

mais elevadas do que as da Segurança Social:



1- Os trabalhadores da Função Pública descontam para

CGA mais anos do que no privado (em média mais 6 anos)

e são considerados anos completos e não apenas um dia

ou 120 dias de contribuições



2- Os trabalhadores da Função Pública descontam sobre

salários mais elevados (1.400€/mês em 2012) e não existe

fuga contributiva como acontece no setor privado por

imposição dos patrões



3- E têm salários mais elevados porque o nível médio de

escolaridade na Administração Pública é muito superior à

do

setor

privado

(56%

dos

trabalhadores

na

Administração Central têm o ensino superior, no setor

privado são 13%)

(4)

NIVEL DE ESCOLARIDADE NA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL(74,5% dos trabalhadores tem o ensino superior)É MUITO SUPERIOR AO DA POPULAÇÃO EMPREGADA DO PAÍS –2005 e 2010 – Dados da DGAEP – Ministério Finanças

4ª GRANDE MENTIRA

: AS GERAÇÕES FUTURAS SÓ RECEBEM

DIVIDAS

-

A EXPLORAÇÃO DO CONFLITO INTERGERACIO0NAL PELA DIREITA PARA DIVIDIR

 1- O QUE É SISTEMATICAMENTE ESQUECIDO NO ATAQUE ÀS

GERAÇÕES MAIS VELHAS: As gerações passadas e a atual deixam dividas mas também deixam importantes ativos que foram financiadas não só por essas dividas mas também com a riqueza que criaram: escolas, hospitais, auto-estradas, outros equipamentos públicos, nível de educação e formação mais elevados, avanços tecnológicos, etc. que são fundamentais para o nivel de vida das gerações mais novas

 2- Os aposentados e reformados descontaram durante toda a vida para

as pensões que têm direito a receber as quais são determinadas com base em cálculos atuariais feitos pelo próprio governo. Existe uma relação sinalagmática entre o valor da contribuição e o valor das pensões que recebem. Os seus descontos foram utilizados pelo governo para pagar pensões ou outras despesas públicas ( o governo utiliza o FEFSS – 10.200 Milhões €-da Segurança Social para comprar divida pública reduzindo-a para a U.E., e utilizou meios financeiros que devia ter entregue à CGA para pagar outras despesas do Estado já que as transferências do OE para a CGA foram mínimas durante anos

 3- Se esses descontos tivessem sido entregues a fundos de pensões

também teriam sido aplicados só com maiores riscos. A gestão desses descontos é da responsabilidades dos sucessivos governo que agora querem fugir a elas violando um contrato e cortando nas pensões

(5)

5

5

ª

ª

GRANDE MENTIRA

GRANDE MENTIRA

:

:

A EVOLUA EVOLUÇÇÃO DEMOGRÃO DEMOGRÁÁFICO TORNA FICO TORNA INSUSTENT

INSUSTENTÁÁVEL OS SISTEMAS DE SEGURANVEL OS SISTEMAS DE SEGURANÇÇA SOCIAL E CGAA SOCIAL E CGA 

 Um dos argumentos mais utilizados por todos os que atacam os sisUm dos argumentos mais utilizados por todos os que atacam os sistemas de temas de

seguran

segurançça social incluindo a CGA a social incluindo a CGA ééo impacto resultante do envelhecimento o impacto resultante do envelhecimento da popula

da populaçção, ou seja, são cada vez menos os que contribuem para ela e ão, ou seja, são cada vez menos os que contribuem para ela e cada vez mais os que dependem dela.

cada vez mais os que dependem dela. ““EsquecemEsquecem””2 coisas importantes:2 coisas importantes:

(1)

(1) O AUMENTO PRODUTIVIDADEO AUMENTO PRODUTIVIDADE Segundo Pedro Nogueira Ramos, Segundo Pedro Nogueira Ramos, exex-

-diretor

diretor das Contas Nacionais do INE, de acordo com estimativas feitas das Contas Nacionais do INE, de acordo com estimativas feitas pelo INE, em Portugal basta um aumento m

pelo INE, em Portugal basta um aumento méédio anual da produtividade de dio anual da produtividade de 0,23% at

0,23% atéé 2030, e de 0,36% at2030, e de 0,36% atéé 2060 para compensar a regressão 2060 para compensar a regressão

demogr

demográáfica. Entre 1953 e 2011, a taxa de crescimento mfica. Entre 1953 e 2011, a taxa de crescimento méédia da dia da produtividade em Portugal foi de 2,9% ao ano (Torturem os n

produtividade em Portugal foi de 2,9% ao ano (Torturem os núúmeros que meros que

eles confessam

eles confessam--ppáág.154g.154--155). 155) Segundo a Comissão Europeia (Segundo a Comissão Europeia (StatisticalStatistical Anex

Anex ofof EuropeanEuropean Economy,19 Out.2012), entre 1961 e 2010, o PIB Economy,19 Out.2012), entre 1961 e 2010, o PIB

(riqueza criada) produzido por empregado em Portugal, a pre

(riqueza criada) produzido por empregado em Portugal, a preçços de 2005, os de 2005,

aumentou 5,37 vezes mesmo com o baixo crescimento registado

aumentou 5,37 vezes mesmo com o baixo crescimento registado

(2)

(2)O CRESCIMENTO DE EMPREGO CRESCIMENTO DE EMPREGOO- Do “LIVRO BRANCO: Uma agenda para

-pensões adequadas, seguras e sustentáveis” da Comissão Europeia

divulgado em 16.2.2012, retiramos a seguinte passagem: Se fossem atingidos “os objectivos fixados pela U.E. em matéria de emprego ou igualar o desempenho dos países com melhores resultados poderia quase neutralizar os efeitos do envelhecimento da população sobre o peso das pensões no PIB” (pág. 7)

6ª GRANDE MENTIRA

:

A DESPESA PÚBLICA COM A PROTEÇÃO SOCIAL EM PORTUGAL É SUPERIOR À MÉDIA DA U.E.. Em 2011, era já

inferior e os cortes continuaram

PA

Í

SES

2011

% do PIB 2011 Em euros/ Habitante

Valor habitante em

% em rela

ç

ão a

Portugal

UE27

19,6%

4.932

169%

UE17

20,2%

5.716

196%

B

é

lgica

19,5%

6.577

226%

Dinamarca

25,2%

10.892

374%

Alemanha

19,6%

6.215

214%

Irlanda

17,3%

6.117

210%

Fran

ç

a

23,9%

7.306

251%

PORTUGAL

18,1%

2.910

100%

FONTE: Eurostat

(6)

7ª GRANDE MENTIRA

:O SISTEMA DE PENSÕES (Segurança e CGA ) AGRAVA AS DESIGUALDADES SEGUNDO FMI– A VERDADE: Pelo

contrário retira 1.800.000 portugueses da pobreza

ANO DE REFERÊNCIA DOS DADOS 2010 TAXA DE RISCO DE POBREZA (60% da mediana = 360€14

meses) – INE – População no limiar da pobreza

Antes de qualquer transferência social (4.471.000

portugueses)l 42,5% Após transferências relativas a pensões (2.672.000

portugueses) 25,4%

Após transferências sociais–Todas (1.893.000 portugueses em 2010 segundo INE, e 24,4%, ou seja, 2.566.800 em 2011 segundo Eurostat)

18,0% (2011:24,4%) Redução da taxa de risco da pobreza devido apenas às pensões (em

pontos percentuais) que prova a falsidade do relatório do FMI 17,1pp

Redução da taxa de risco da pobreza devido a outras transferências sociais, ou prestações (em pontos percentuais)

7,4 pp

EU-SILC: Inquérito às Condições de Vida e Rendimento - INE - 2012

APESAR DAS PENSÕES EM PORTUGAL SEREM BAIXAS, OS SUCESSIVOS GOVERNOS TRANSFORMARAM OS APOSENTADOS E

REFORMADOS EM SEUS INIMIGOS PRINCIPAIS

.



1-

Sistema da Segurança Social – Valores das pensões em 2011

 Num total de 1.856.621 pensionistas, 12,9% recebiam pensões

inferiores a 250€/mês, e 76% tinham pensões inferiores a 419€/mês

 Apenas 10,5% recebiam pensões entre 419€ e 629€, 12,9% entre

629 € e 2515€ , e apenas 0,6% com pensões superiores a 2.515€/mês



2-

Sistema da CGA – Valores das pensões em 2011

 Num total de 453.129 aposentados, 12,6% recebiam pensões

inferiores a 250€/mês; 8,5% tinham pensões entre 250€ e 500€; 28,9% entre 500€ e 1000€, ou seja, 50% dos aposentados recebiam pensões inferiores a 1.000€/mês; 27% entre1500€ e 2000€; 19,6% entre 2.500€ e 3.000 €; e apenas 0,6% (15.470) dos aposentados recebem pensões superiores a 3000€.

(7)

CERCA DE 50% DOS APOSENTADOS RECEBERAM EM 2012 PENSÕES ILIQUIDAS INFERIORES A 1000 EUROS – Aposentados por escalões

ESCALOES-Euros APOSENTADOS - 2002 APOSENTADOS - 2012 Apo- sen- ta-dos % do To-tal % Acu mu-lada ESCALOES-Euros Aposn-tados % do To-tal % Acu mula da Até188,54 € 10.978 3,3% 3,3% Até237 27.457 6,0% 6,0% De 188,55€-250€ 38.936 11,8% 15,1% De 237-250 30.453 6,6% 12,6% De 250,01-500€ 46.224 14,0% 29,1% De 250,01-500 39.142 8,5% 21,1% De 500,1-750€ 63.621 19,3% 48,4% De 500,1-750 70.864 15,4% 36,4% De 750,01-1000€ 43.653 13,2% 61,6% De 750,01-1000 61.354 13,3% 49,8% De 1000,01-1500€ 57.284 17,4% 79,0% De 1000,01-1500 80.282 17,4% 67,2% De 1500,01-2000€ 31.776 9,6% 88,6% De 1500,01-2000 45.794 9,9% 77,1% De 2000,01-2500€ 23.891 7,2% 95,9% De 2000,01-2500 53.600 11,6% 88,8% De 2500,01-3000€ 8.227 2,5% 98,3% De 2500,01-3000 37.358 8,1% 96,9% De 3000,01-4000€ 3.628 1,1% 99,4% De 3000,01-4000 10.586 2,3% 99,2% Sup. 4000 € 1.834 0,6% 100% Sup. 4000 euros 3.859 0,8% 100%

TOTAL 330.052 100% TOTAL 460.749 100%

CONGELAMENTO, CORTE E CONFISCO E PERDA PODER DE COMPRA DAS PENSÕES (Aumento de preços - IPC – superior subida das pensões, todos os anos menos 2009)

ANO AS “ATUALIZAÇÕES”DAS PENSÕES DOS SUCESSIVOS GOVERNOS

2002 2,75% (Índice Preços Consumidor: 3,6%)

2003 1,5% sópensões até1008,57€, e as de valor superior=0 (IPC: 3,3%)

2004 Aumento de 2% pensões até1024,09€, auperiores=0 (IPC: 2,4%)

2005 2,2% (IPC: 2,3%)

2006 Pensões até1000€:2,5%; Pensões até3500€:1,5%; Superiores=0 (IPC: 3,1%)

2007 Pensões até1,5 SMN:2,5%; Pensões até6SMN:1,5%; (IPC: 2,5%)

2008 Pensões até1,5IAS:2,4%; Até3IAS:1,9%; Até6IAS:1,65%. (IPC: 2,6%)

2009 Pensões até1,5IAS:2,9%; Até6IAS:2,4%; Pensões até12IAS:1,5%. (IPC: -0,8%)

2010 Pensões até628,83€:1,25%; Até1500€:1%, Sup 1500€/1514€=>1515€ (IPC: 1,4%) 2011 Congelamento de todas pensões em 2011 (IPC: 3,6%)

2012 Só atualizadas em 1% pensões até239,99 . Confisco 1-2 subsídios (IPC: 2,8%)

2013

Aumento das pensões mínimas (apenas os 2 primeiros escalões) até247,43 em 3,1%, congelamento das restantes e CES (corte de 3,5% a 10% pensões

superiores a 1.350€)

2002-13 1ºescalão - Pensões baixas: redução do poder de compra. - 5,4%% 2002-13 2ºescalão - Pensões médias: redução do poder de compra. - 21,8%% 2002-13 3ºescalão - Pensões elevadas: redução do poder de compra. -27,7%

(8)

REDUÇÃO DO RENDIMENTO DISPONÍVEL DOS APOSENTADOS ATRAVÉS DO AUMENTO DA CARGA FISCAL: a diminuição da parcela da pensão anual

isenta de pagamento de IRS, entre 2005 e 2012, de 8.283€ para 4.104€ determinou um aumento do IRS pago pelos aposentados e reformados

ANO DEDUÇÃO ESPECIFICA NO RENDIMENTO ANUAL DE PENSÕES

SUJEITO A IRS 2002

7.805,60

2003

7.961,71

2004

8.121,00

2005

8.283,00

2012/2013

Atualmente deduz -se apenas 4.104 euros, e

à

s

pensões anuais de valor anual superior 22 500

euros, por titular, têm uma dedução nos 4.104

euros, até à sua concorrência, de 20 % da parte

que excede aquele valor anual

A ALTERAÇÃO DAS TABELAS DE IRS EM 2013 ATINGIU DE UMA FORMA MUITO SIGNIFICATIVA OS APOSENTADOS– Aumento médio de 20% do IRS

-REDUZINDO AINDA MAIS O RENDIMENTO DISPONÍVEL

TABELA DE IRS EM VIGOR EM 2012 TABELA DE IRS EM VIGOR EM 2013 Escalões de rendimento coletável - Em euros Taxa Mar ginal Taxa Médi a Escalões de rendimento coletável - Em euros Taxa Margi nal Taxa Méd ia Até4898 11,5 11,5 Até7000 14,5 14,5 Mais 4898-7410 14 12,348 Mais 7000-20000 (Pensão média)

28,5

23,6

Mais 7410-18375

(Pensão média)

24,5

19,599

Mais 20000-40000 37 30,3

Mais 18375-42259 35,5 28,586 Mais 40000-80000 45 37,65

Mais 42259-61244 38 31,504 Mais 80000 48

Mais 61244-66045 41,5 32,221 Mais 66045-153300 43,5 38,645

(9)

ALTERAÇÕES NO CÓDIGO DO IRS QUE QUE CAUSAM TAMBÉM A REDUÇÃO DO RENDIMENTO DOS APOSENTADOS A ADICIONAR AO AUMENTO DE 1,5% => 2,5% NA CONTRIBUIÇÃO PARA ADSE ( corte nas pensões em 50milhões €/ano) E

REDUÇÃO DAS DESPESAS COM SAÚDE DEDUZIDAS NO IRS (corte nas pensões em 100 milhões €/ano)

DEDUÇÕES NO IRS 2012 2013 2013-2012

Dedu

ç

ão

à

colecta (no IRS) por

sujeito passivo de IRS

261

214

-48

Dedu

ç

ão

à

colecta (no IRS) por

cada filho

190

214

24

Dedu

ç

ão na colecta (no IRS) de

juros do credito

à

habita

ç

ão

591

296

-295

Dedu

ç

ão na IRS de presta

ç

ões

pagas a cooperativas de

habita

ç

ão

591

296

-295

A REDUÇÃO DAS DESPESAS COM SAÚDE DE 30% PARA 10% QUE PODEM SER DEDUZIDAS NO IRS DETERMINOU UM AUMENTO DE IRS NO MONTANTE DE

400 MILHÕES EUROS /ANO

A C.E.S. SÓ INCIDE SOBRE OS PENSIONISTAS REDUZINDO

MAIS O SEU RENDIMENTO DISPONÍVEL:

Tratamento desigual dos contribuintes com iguais rendimentos -viola artº 13º da Constituição

 1- Contribuição Extraordinária de Solidariedade (C.E.S) é um

verdadeiro imposto porque não tem como contrapartida qualquer beneficio ou serviço

 2- Aplica-se aos pensionistas (Segurança Social, da CGA e de fundos

de pensões) com pensões iguais ou superiores a 1.350€;



3- Calcula-se da seguinte forma

:

 (a) Pensões entre 1350€ e 1800€ a CES o corte é de 3,5%;

 (b) Para pensões de valor superior a 1800€ até 3.750€, o corte é 3,5% sobre 1800€, e de 16% para a parcela entre os 1800€ e os 3.750 €;

 (c) Para pensões de valor superior a 3750€, o cort na pensão é 10%.

 (d) Em acumulação com cortes anteriores, se o valor mensal da pensão for superior a 3.750 €, para a parcela que exceda 12 vezes o IAS (5.030€) até 18 IAS (7.546€) a pensão sofre outro corte de 15%, e o montante que ultrapassar os 18 IAS (7.546€) sofre um corte de 40%.

 Portanto este imposto incide sobre a pensão ilíquida portanto paga-se CES sobre o IRS pago

 REDUZ O RENDIMENTO DISPONIVEL DOS PENSIONISTAS EM 421

(10)

MAIS ALTERAÇÕES DO ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO (LEI

66-B/2012

) – Entrou em vigor em Jan.2013 que agrava a situação dos

futuros aposentados



Artigo 81.º - Aposentação

 1-Sem prejuízo do regime estatutariamente previsto para os militares

da Guarda Nacional Republicana, para o pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública, para o pessoal da Polícia Judiciária, para o pessoal do corpo da guarda prisional e para os funcionários judiciais, a idade de aposentação e o tempo de serviço estabelecidos no n.º 1 do artigo 37.º do Estatuto da Aposentação passam a ser de 65 anos e de 15 anos, respetivamente.

 2 — São revogadas todas as disposições legais que estabeleçam

regimes transitórios de passagem à aposentação, reforma, reserva, pré -aposentação e disponibilidade a subscritores da CGA, I. P., que, em 31 de dezembro de 2005, ainda não reuniam condições para passar a essas situações designadamente o previsto nosDL 157/2005, 159/2005, 166/2005, 219/2005, 220/2005, 221/2005, 60/2005, 229/2005, e DL 235/2005

 RESUMINDO: ACABA COM TODOS OS REGIMES TRANSITÓRIOS DE

CONVERGÊNCIA GRADUAL O QUE AUMENTA A IDADE DE APOSENTAÇÃO E DIMINUI O VALOR DA PENSÃO NA APOSENTAÇÃO ANTECIPADA

MAIS ALTERAÇÕES DO ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO QUE REDUZ A PENSÃO (Lei 66-B/2012

) – Entrou em vigor Jan. 2013



1- Artigo 80.º da Lei 66-B/2012 (Lei OE-2013)

 a) Os valores das remunerações a considerar no cálculo da primeira

parcela das pensões referidas no n.º 1 são atualizados por aplicação àquelas remunerações anuais de um coeficiente correspondente à percentagem de atualização acumulada do índice 100 da escala salarial das carreiras de regime geral da função pública entre o ano a que respeitam as remunerações e o ano da aposentação (NOTA: SÓ ESTA ALTERAÇÃO REDUZIU O VALOR DA PENSÃO EM 5%)

 b) Para efeito do disposto nos números anteriores, considera -se

como ano da aposentação aquele em que se verifique o facto ou ato determinante referido no artigo 43.º do Estatuto da Aposentação.»



2 — O disposto no número anterior aplica -se apenas aos

pedidos de aposentação entrados após a data da entrada em

vigor da presente lei

.

(11)

O MASSACRE DOS PENSIONISTAS: Os rendimentos já confiscados

MEDIDAS DOS SUCESSIVOS GOVERNOS 2011 2012 2013

Em milhões euros

Congelamento pensões 628 628 628

CES -Redução entre 3,5% e 10% pensões entre

1350€ e 3750€, e de 10% pensões acima de 3750€ 421

Confisco de 2 subsídios 1.260

Confisco de 90% de um subsidio (567M€)

CES2- 10% sobre o valor 5030€-7545€ e 40% sobre

exceda 7545€ 16 16 16

Diminuição da dedução especifica de pensões de

6000€ para 4010€ 115 115

Redução de 30% para 10% das despesas de saúde

no IRS (400M€) 100 100 100

Alteração da formula de cálculo da pensão da CGA 20

Fator de sustentabilidade 2 2,5 3

SOMA 744 2119 1300

AMEAÇAS FUTURAS : Cortes constantes da carta enviada por Passos Coelho à “troika” em 3.5.2013 que o governo tenciona fazer com

consequências graves para os pensionistas

RÚBRICA DA DESPESA 2013 Milhões € 2014 Milhões € 2015 Milhões € 1.3- Cortes da ADSE, SAD, ADM (mais 1%

de descontos nas remunerações e pensões)

88 236 236

1.8- Corte benefícios setor publico

(transportes9 9 18 18

3.3 - SEGURANÇA SOCIAL E CGA

3.3.1- Prestações (não inclui pensões) 221 299 299

3.3.2-CGA –Convergência (redução em

10% das pensões dos aposentados) 0 740 740

3.3.3- CGA- Aumento idade de aposentação 0 270 282

3.3.4- Contribuição sustentabilidade

pensões (Segurança Social e CGA) 0 436 436

(12)

AMEAÇAS FUTURAS AOS PENSIONISTAS: Cortes defendidos pelo FMI AREA MEDIDAS CORTE ANUAL Milhões euros Mínimo Máximo SEGURANÇA SOCIAL E CGA -Pensões

Redução geral do valor de todas as pensões

entre 10% e 20% 2.250 4.500

SEG. SOCIAL E CGA -Pensões

Redução das pensões acima das mínimas

em 15% 1.500 1.500

SEG. SOCIAL E CGA – Fator sustentabil-idade retroativo

Aplicação retroativa do fator de sustentabilidadecom base no aumento EV_65 anos entre 2000-2007 às pensões atuais

600 800

SEGURANÇA SOCIAL E CGA -Pensões

Subsidio de férias e subsidio de Natal sóserem pagos aos pensionistas nos anos em que o

PIB nominal ultrapassar 3%

1.000 1.000 SEGURANÇA SOCIAL E

CGA -Pensões

Aumento da idade legal de reforma e de

aposentação de 65 para 66 anos 400 600 SEGURANÇA SOCIAL E

CGA -Pensões

Para igualizar as pensões dos aposentados às dos reformados da Segurança Social reduzir as

pensões dos aposentados em 20%

600 600

SEGURANÇA SOCIAL E CGA -Pensões

Confisco permanente da parcela da pensão que

ultrapassa 12 IAS (5.030€) por mês 200 200

SOMA 6.550 9.200

AS AMEAÇAS CONTIDAS NO ACORDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL AOS PENSIONISTAS QUE O GOVERNO PODERÁ

APROVEITAR QUE É PRECISO CONHECER



Segundo o Acórdão do Tribunal Constitucional (pág. 93) não

existe uma relação sinalagmática entre o valor da contribuição e

o valor da pensão mas apenas entre a contribuição e a pensão,

o que possibilita ao governo reduzir o valor da pensão.

 Em relação à CES apesar de ser claro o tratamento desigual dos

contribuintes com o mesmo rendimento o Tribunal Constitucional utilizou o argumento de que a medida era temporária e extraordinária numa situação de dificuldades do Estado

 Em relação ao imposto sobre o subsidio de desemprego e sobre o

subsidio de doença o TC votou contra apenas com o argumento de que não eram acautelados os trabalhadores com rendimentos mínimos, o que permitiu ao governo incluir a mesma medida no OE retificativo apenas acrescentando que irão ser salvaguardados os que auferem os valores mínimos

 É EVIDENTE QUE SÓ A OPOSIÇÃO ORGANIZADA E UNIDA DOS

(13)

APLICA

APLICAÇÇÃO RETROATIVA DO FATOR DE SUSTENTABILIDADE ÃO RETROATIVA DO FATOR DE SUSTENTABILIDADE DEFENDIDA PELO FMI DETERMINARIA UMA REDU

DEFENDIDA PELO FMI DETERMINARIA UMA REDUÇÇÃO ANUAL NAS ÃO ANUAL NAS PENSÕES ENTRE de 10%

PENSÕES ENTRE de 10% --Menos 600Menos 600--800 milhões 800 milhões €€para os todos os para os todos os atuais

atuaispensionistaspensionistas--

Fator

Fator

sustentabilidade duplicaria duplicando a

sustentabilidade duplicaria duplicando a

redu

redu

ç

ç

ão da pensão

ão da pensão

ANO EV-65 FATOR SUSTENTABILIDADE (Redução da pensão) Base: EV65_2006 Base: EV65_2000 2000 17,00 2001 17,10 -0,58% 2002 17,20 -1,16% 2003 17,50 -2,86% 2004 17,60 -3,41% 2005 17,90 -5,03% 2006 17,94 -5,24% 2007 18,14 -1,10% -6,28% 2008 18,21 -1,48% -6,64% 2009 18,28 -1,86% -7,00% 2010 18,59 -3,50% -8,55% 2011 18,75 -4,32% -9,33% 2012 18,84 -4,78% -9,77%

AS DIFICULDADES FINANCEIRAS DA CGA FORAM E ESTÃO A SER CRIADAS PELO PRÓPRIO GOVERNO – Uma grande parte resultam de

medidas tomadas pelo governo

 O sucessivos governos têm agravado a situação financeira da CGA

utilizando-a agora para justificar medidas contra aposentados

 1-

Transferências insuficientes: Na fase de juventude do sistema

(poucos aposentados e muitos subscritores ativos) as transferências do OE para a CGA foram reduzidas ao mínimo, sendo o valor não transferido aplicado em outras despesas do Estado

 2-

Ativos de fundos de pensão insuficientes: O governo

acautelou os interesses do Estado pois transferiu para CGA fundos de pensões (PT, ANA, BPN) cujo valor atual dos ativos é muito inferior ao valor das pensões, criando um “buraco” financeiro o que obriga a transferências do OE.

 3-

Empurra para aposentação prematura dezenas de milhares

de trabalhadores: Com as continuas alterações do Estatuto da

Aposentação e com o clima de insegurança jurídica e psicológica criada pelos sucessivos governos empurraram prematuramente dezenas de milhares de trabalhadores para a aposentação antecipada com consequências graves para os trabalhadores (pensões mais baixas), para os serviços (degradação) e para a CGA (aumento em flecha dos encargos )  4-Transformou a CGA num sistema fechado – depois de 2005,

nenhum trabalhador se pode inscrever na CGA o que reduz o volume de quotizações e contribuições agravando a situação financeira

(14)

O BURACO FINANCEIRO CRIADO NA CGA PELO GOVERNO: A transferência de fundos de pensões de empresas criou já, até 2011, um “buraco” financeiro na CGA de 1324,5 milhões agravando a situação desta e do OE. Em 2011 os ativos

transferidos já valiam menos 1.324,5 milhões €

Entidades cujos Fundos de Pensões foram transferidos para a CGA

Valor nominal dos ativos na data de transferênci a para a CGA -Milhões € Valor Balanço desses ativos em 2011 Milhões € Perdas acumula das em 2011 Milhões € ANA 135,1 85,4 -49,6 CGD 2.123,7 1.351,2 -772,5 PT 1.939,5 1.637,1 -302,4 MARCONI 369,9 312,6 -57,3 SOMA 4.568,2 3.386,4 -1.181,8

TOTAL DOS ATIVOS

transferidos para a CGA 4.965,9 3.641,4 -1.324,5

FONTE : Conta da CGA - 2011

AS 3 FASES DA CGA: (1) Juventude; (2) Fase adulta; (3) Fase de grande maturidade (a atual) – Na fase de juventude e adulta da CGA os sucessivos governos desviaram as

contribuições que deviam pagar à CGA para outras despesas descapitalizando-a

FASES ANOS

Aposen-tados Pensionistas (sobrevivência e sangue) SOMA Subscrito-res Subscrito-res/ Pensio nistas JUVEN TU-DE 1988 148.704 90.182 238.886 615.515

2,6

1990 158.731 94.831 253.562 653.842

2,6

ADUL-TA 1995 258.053 105.761 363.814 637.749

1,8

2000 309.077 117.333 426.410 747.449

1,8

2005 378.279 127.033 505.312 739.664

1,5

Grande matu rida de 2011 453.129 138.649 591.778 559.164

0,9

88-11 204,7% 53,7% 147,7% -9,2%

(15)

A DESCAPITALIZAÇÃO DA CGA PELO SUCESSIVOS GOVERNOS: Só no período 1993-2003 se o Estado tivesse pago à CGA 23,75% das remunerações, a CGA com

o excedente obtido, rentabilizado a 4%, teria agora uma reserva de 12.623 milhões €

ANOS Quotiza-ções dos trabal ha-dores Contribui-ções das entidad es em- prega-doras “Subsidio” do Estad o Pago àCGA pelas entidades empregad oras (OE+cont ribuições) O que as entida-des empreg adoras deviam pagar (23,75) Diferença entre o que contribuiri ram e o que deviam contribuir Diferenças atualizad as a 2012 com uma taxa de renta-bilidade de 4% Milhões€

Milhões de contos até2001 (inclusivé) e Milhões de euros a partir de 2002

1993 119 18 136 155 283 128 +1.294 1994 158 23 157 180 374 194 +1.886 1995 169 26 233 259 401 143 +1.334 1996 180 28 274 302 427 125 +1.119 1997 186 28 313 341 442 101 +874 1998 203 32 346 378 482 104 +865 1999 223 37 362 399 530 131 +1.043 2000 244 39 405 444 580 136 +1.040 2001 270 44 402 446 641 195 +1.442 2002 1.415 256 2.355 2.611 3.361 750 +1067 2003 1.446 410 2.543 2.953 3.434 481 +659

A Transformação da CGA em sistema fechado e “empurrar” os trabalhadores para a aposentação prematura agravou a situação da CGA. Durante muitos anos

as contribuições dos trabalhadores foram superiores às dos empregadores

ANOS Quotas Trabalhadores Milhões € Contribuições Empregadores Milhões € "Subsidio " do Estado Milhões € SOMA Milhões 2002 1.415,3 255,8 2.355,3 4.026,5 2003 1.445,6 410,1 2.542,6 4.398,3 2004 1.462,1 456,2 3.106,6 5.024,8 2005 1.531,1 494,3 3.218,8 5.244,1 2006 1.483,6 607,0 3.040,4 5.131,0 2007 1.476,7 813,8 3.291,4 5.581,9 2008 1.433,2 865,1 3.396,1 5.694,4 2009 1.429,2 1.424,7 3.473,9 6.327,8 2010 1.404,2 2.049,6 3.749,9 7.203,7 2011 1.427,9 1.932,5 4.202,2 7.562,6 2012 1.204,7 1.621,8 4.468,6 7.295,1

(16)

SEM CRESCIMENTO ECONÓMICO ESTARÁ EM PERIGO NÃO SÓ A SUSTENTABILIDADE DAS FUNÇÕES SOCIAIS DO ESTADO MAS A DO PROPRIO

ESTADO

:

Entre 2011 e m 2012, as receitas do Estado e da Segurança Social diminuíram em 3.006 milhões €. E em 2013 o OER reduz em 2.000 milhões €

RÚBRICAS

2011 2012 2011-12

ESTADO

Milhões euros

RECEITAS FISCAIS 34.359 32.025 -2.334 Impostos diretos 15.047 13.625 -1.422 Impostos indiretos 19.312 18.401 -912 Despesas com pessoal 10.294 8.432 -1.862 Juros e outros encargos 6.039 6.874 +835

SEGURAN

Ç

A SOCIAL

CONTRIBUIÇÕES E QUOTIZAÇÕES 13.746 13.074 -672

Pensões 14.448 14.428 -20

Subsídio desemprego e apoio 2.104 2.593 +489

(17)

EUGENIO ROSA INTERVINDO NO ENCONTRO DOS APOSENTADOS

ALGUNS DADOS PARA REFLEXÃO

SOBRE

(18)

MESMO COM CRESCIMENTO ECONÓMICO REDUZIDO A SEGURANÇA SOCIAL EM PORTUGAL APRESENTOU SEMPRE SALDOS POSITIVOS ELEVADOS. SÓ COM A POLITICA DE AUSTERIDADE RECESSIVA É QUE

A SITUAÇÃO SE ALTEROU

O QUE SE VERIFICOU: Quebra nas contribuições e aumento das despesas (ex.: com o desemprego)

PERÍODO Contribui-ções Milhões € LBSS Transferê ncias do OE Milhões € Subsidio de desemprego Milhões € SALDO Milhões

2006

11.608 5.549 1.228

+787

2007

12.370 6.016 1.685

+1.172

2008

13.128

6.295

1.523

+1.459

2009

13.866

6.807

1.576

+1.555

2010

13.483

7.499

2.221

+689

VALORES ACUMULADAS PELA SEGURANÇA

SOCIAL

O regime geral da Segurança Social tem tido elevados

excedentes que foram utilizados pelos sucessivos governos

para pagar despesas que deviam ter sido suportadas pelo O.E.

DIVIDA QUE NUNCA FOI SALDADA: 11.721,5 Milhões €



Por outro lado, a Segurança Social acumulou no Fundo de

Estabilidade Financeira da Segurança Social (FEFSS), até

Outubro de 2012, 10.676 milhões € segundo o Ministério da

Solidariedade e da Segurança Social, que estão a ser

utilizados pelo governo para comprar divida pública

reduzindo assim, com base nos critérios da União

Europeia, a divida do Estado (uma espécie de mais uma

engenharia financeira)

.

(19)

UMA POLITICA DE CRIA

UMA POLITICA DE CRIAÇÇÃO DE EMPREGO RESULTANTE DE UMA POLITICA DE ÃO DE EMPREGO RESULTANTE DE UMA POLITICA DE CRESCIMENTO ECON

CRESCIMENTO ECONÓÓMICO MELHORARIA A SITUAMICO MELHORARIA A SITUAÇÇÃO FINANCEIRA DO ÃO FINANCEIRA DO ESTADO

ESTADO--Receita perdida devido ao desemprego Receita perdida devido ao desemprego –– INE e Boletim MSSSINE e Boletim MSSS

ANO Desemprego oficial Mil

RECEITA PERDIDA DEVIDO AO DESEMPREGO (Calculo com

base na remuneração média) -Milhões euros

RECEITA PERDIDA DEVIDO DESEMPRE-GO (Cálculo com base no

ganho médio)Milhões €

2000 205,6 614 731 2001 215,6 682 813 2002 272,3 910 1.086 2003 342,3 1.187 1.414 2004 365 1.312 1.559 2005 422,3 1.571 1.864 2006 427,8 1.637 1.944 2007 448,6 1.759 2.102 2008 427,1 1.752 2.094 2009 528,6 2.237 2.664 2010 602,6 2.638 3.154 2011 706,1 3.308 3.897 2012 923,2 3.952 5.165 SOMA 23.561 28.489 Combate eficaz

Combate eficaz ààevasão e fraude contributivaevasão e fraude contributiva A evasão e fraude contributiva e as isen

A evasão e fraude contributiva e as isençções determinam que a ões determinam que a Seguran

Segurançça Social perca um receita entre 3.000 e 6.000 milhões e/anoa Social perca um receita entre 3.000 e 6.000 milhões e/ano

ANOS

CONTRIBUIÇÕES POTENCIAIS Calculo com base

nas remunera-ções base Milhões € CONTRIBUIÇÕES POTENCIAIS Calculo com base nos ganhos

Milhões €

CONTRIBUIÇOES COBRADAS pela Seg. Social

Milhões € PERDA DE RECEITA Estimativa da fraude e evasão base remuneração Milhões € PERDA DE RECEITA Estimativa da fraude e evasão base ganho Milhões € 2000 9.982 11.884 8.769 1.213 3.115 2001 10.685 12.748 9.570 1.115 3.178 2002 11.451 13.667 10.168 1.283 3.499 2003 11.764 14.007 10.469 1.295 3.539 2004 12.455 14.798 10.438 2.017 4.360 2005 12.931 15.340 10.887 2.044 4.453 2006 13.601 16.150 11.608 1.993 4.542 2007 14.140 16.898 12.369 1.771 4.529 2008 15.023 17.959 13.082 1.941 4.877 2009 15.173 18.068 13.128 2.045 4.940 2010 15.705 18.776 13.483 2.222 5.293 2011 16.856 19.858 13.854 3.002 6.004 SOMA 159.765 190.154 137.620 21.940 52.329

(20)

Aumento de meios e da efic

Aumento de meios e da eficáácia para cobrar as dividas cia para cobrar as dividas ààSeguranSegurançça Social que no a Social que no

fim de 2011 atingiam 7.142 milhões

fim de 2011 atingiam 7.142 milhões €€(tenha(tenha--se presente que são dividas declaradas se presente que são dividas declaradas àà Seguran

Segurançça Social e que parte delas resultam de descontos feitos nos sala Social e que parte delas resultam de descontos feitos nos saláários dos rios dos trabalhadores e não entregues pelos patrões)

trabalhadores e não entregues pelos patrões)

ANOS

DIVIDAS ACUMULADAS À

SEGURANÇA SOCIAL Milhões € AUMENTO ANUAL DA DIVIDA Milhões € Provisões acumulada s criadas para anular Milhões € Médio e Longo Prazo Curto Prazo TOTAL 2005 0,1 2.150,0 2.150,1 233,7 2006 0,1 3.174,2 3.174,3 1.024,1 310,2 2007 2.744,6 1.475,4 4.220,0 1.045,8 2.447,7 2008 3.895,3 1.354,0 5.249,3 1.029,2 3.592,7 2009 4.849,6 1.776,9 6.626,5 1.377,2 4.560,0 2010 5.739,9 1.530,6 7.270,5 644,0 5.437,7 2011 3.407,0 3.735,0 7.142,0 -128,5 3.402,3

FONTE: Balanços da Segurança Social constantes Relatórios OE 2006-2013 - Ministério Finanças

COMO DIVERSIFICAR AS FONTES DE FINANCIAMENTO

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Estatuto de Benef

Estatuto de Benefíícios Fiscais);cios Fiscais); 

 22-- MaisMais--valias obtidas por pessoas singulares ou valias obtidas por pessoas singulares ou coletivascoletivas não não residentes (

residentes (artartºº2727ººdo Estatuto de Benefdo Estatuto de Benefíícios Fiscais);cios Fiscais); 

 33--MaisMais--valias obtidas por SGPS (valias obtidas por SGPS (artartºº32 do EBF);32 do EBF);



 44-- MaisMais--valias obtidas por sociedades de capital de risco e valias obtidas por sociedades de capital de risco e investidores de capital de risco (

investidores de capital de risco (artartºº3232ºº--A do EBF);A do EBF);



 ACTUALMENTE MAIS DE 70% DAS MAIS VALIAS OBTIDAS NA BOLSA ACTUALMENTE MAIS DE 70% DAS MAIS VALIAS OBTIDAS NA BOLSA ATRAV

ATRAVÉÉS DE OPERAS DE OPERAÇÇÕES MUITAS DELAS ESPECULATIVAS ESTÃO ÕES MUITAS DELAS ESPECULATIVAS ESTÃO

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