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SOLAR FOTOVOLTAICO. De olhos postos no sector fotovoltaico

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Academic year: 2021

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SOLAR FOTOVOLTAICO

De olhos postos

no sector

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O Instalador Jul'Ago' 2017 www.oinstalador.com

Texto_Ana Clara

Fotos_Ampere Energy Portugal, APESF, SunEnergy e VOLTALIA

«Existe uma enorme possibilidade

de crescimento deste sector»

SOLAR FOTOVOLTAICO

Neste dossier dedicado ao solar fotovoltaico, demos voz às empresas que actuam no sector: são elas a

Ampere Energy Portugal, SunEnergy e VOLTALIA. Além de analisarem o momento actual, falam dos problemas

e antecipam o futuro. Para finalizar, Francisco Ramos, presidente da Associação Portuguesa de Empresas do

Sector Fotovoltaico (APESF) traça a radiografia do mercado e sector fotovoltaico em Portugal, abordando o

passado mas olhando com optimismo para o futuro.

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outros também de contracção rápida. Mas a verdade é que o mercado esteve sempre associado e sujeito a questões regu-latórias. Não à sua capacidade intrínseca para dinamizar-se.

De facto, o mercado do fotovoltaico associado a projetos de produção distribuída está a crescer. E a boa notícia é que, pela primeira vez na sua história, este crescimento é feito de uma forma sustentada e naturalmente consolidada. Estamos perto de atingir valores de potência instalada de mais de 40 MW/ano, iguais aos verificados em anos de forte subsidiação de tarifas.

Apenas recentemente, na conferência anual organizada pela APESF - Associação Portuguesa de Empresas para o Sector Fotovoltaico, foram disponibilizados ao mercado os números

O mercado e sector

fotovoltaico em Portugal

Quem actua na área da energia solar, certamente tem vindo a deparar-se com inúmeras incertezas, que são próprias de uma área em crescimento. Também seguramente se tem questio-nado se existe ou não, em Portugal, um “Mercado Fotovol-taico” e um verdadeiro “Sector FotovolFotovol-taico”, organizado e competente, com capacidade de dar respostas, dar apoio e criar as necessárias condições para o seu pleno funcionamen-to.

Estamos perfeitamente convencidos de que mercado exis-te. Não só existe como está a crescer! É certo que a dimen-são deste mercado tem sido completamente volátil nos últi-mos anos, com períodos de crescimento rápido, seguidos de

Texto_Francisco Ramos Pinto [Presidente da Associação Portuguesa de Empresas do Sector Fotovoltaico – APESF]

Foto_Square

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relativos a projetos de geração distribuída em Portugal, efetivamente instalados e liga-dos à rede. Foi um importante marco que nos permitiu perceber se realmente existe ou não mercado e a resposta é clara: existe e está em franco crescimento!

A referida conferência, a qual foi um enor-me sucesso e – novaenor-mente -, o grande ponto de encontro de empresas do sector, leva-nos precisamente à segunda grande questão: temos ou não um sector? Sim, temos um sector, ainda que imaturo. Mui-to tem de ser feiMui-to no sentido de poderem concretizar-se as oportunidades que este mercado em crescimento nos oferece. Afinal de contas, quem nunca ouviu que a produção distribuída é o futuro e um dos principais pilares das cidades inteligentes?

Foi na senda da promoção e defesa do sector fotovoltaico, associado a projetos de produção de energia distribuída, que a APESF foi criada. Aproveito, então, esta oportunidade para falar- rápida um pouco desta nossa instituição, a qual tenho mui-to orgulho em integrar. Acreditamos ser atualmente a entidade com maior repre-sentação e dinamismo em Portugal, pois promovemos contactos e iniciativas per-manentemente para o desenvolvimento do sector.

A nossa estrutura, actualmente assen-te em trabalho voluntário e solidário dos membros dos órgãos sociais, tem, no en-tanto, como escopo alcançar a necessária dimensão. Só assim conseguiremos alme-jar uma maior profissionalização da asso-ciação que nos permita criar uma estrutura própria e dedicada de promoção do sec-tor. Para isso, claramente necessitamos de mais associados para que, de uma forma ainda mais organizada e dedicada, possa-mos fazer o crescer o sector. Sem sector, dificilmente conseguimos manter o merca-do!

Permitam-me, pois, falar um pouco das principais atividades desenvolvidas pela nossa associação:

• Apoio técnico, jurídico e regulatório aos associados, efectuado através da prestação de esclarecimentos sobre dúvidas técnicas que surjam aos nos-sos associados no âmbito da sua ativi-dade.

• Organização de conferências e ações de formação. Queremos manter o êxito das nossas conferências e promover este encontro de forma anual (maio), como o grande encontro de todos os intervenien-tes do sector. De igual forma, e sempre que oportuno, prepararemos ações de formação específicas sobre os mais va-riados temas relacionados com o sector. Aproveito para adiantar que, assim que publicado o Regulamento Técnico e de Qualidade, temos previsto a organiza-ção de uma série de 5 formações sobre o tema, preparadas em conjunto com a DGEG. Estamos igualmente a preparar um workshop relacionado com o tema da interligação com a rede e os sistemas de proteção (tensão homopolar);

• Contactos permanentes com a DGEG sobre o sector e o devido acompa-nhamento da regulação em vigor. Este tem sido um ponto fulcral da nossa atividade, com o devido reconhecimen-to por parte desta entidade. Saudamos a disponibilidade da DGEG para que, em conjunto com a nossa Associação, tenham vindo a ser estabelecidos todos os princípios de aplicabilidade e susten-tabilidade da regulação em vigor; • Membros ativos da Comissão

Téc-nica De Normalização EletrotécTéc-nica - CTE 64, Instalações Elétricas em Edifícios, responsável pela elabo-ração e aprovação dos regulamen-tos técnicos sectoriais relacionados com o sector. Uma vez por mês, ocor-rem reuniões técnicas para discutir, ela-borar e aprovar documentos, normas e regras técnicas. Atualmente, um dos fo-cos com grande participação da APESF tem sido precisamente a elaboração do “Regulamento Técnico e de Qualidade”, com maior ênfase para a solução de in-terligação dos projetos com a RESP. • Contatos permanentes com o ORD

com vista à simplificação e negocia-ção das metodologias de interliga-ção com a rede, com vista à salva-guarda das responsabilidades desta entidade e da viabilização deste tipo de projetos.

• A APESF é membro da Associação Europeia Solar Power Europe (SPE) e pertence ao comité estratégico desta

associação que reúne de dois em dois meses em Bruxelas, sempre com a pre-sença de um membro da nossa asso-ciação. Participamos, desta forma, na elaboração da estratégia europeia em termos de solar fotovoltaico que é poste-riormente apresentada e negociada junto da Comissão Europeia, Partidos e Par-lamento Europeu. Atualmente, para dar resposta a uma iniciativa da própria CE, participamos ativamente na discussão relativa à atual legislação do sector elétri-co e das metas estabelecidas para 2030. • Estamos também envolvidos no pro-jeto PROsumer (Horizonte 2020) em conjunto com as associações congéne-res de outros países sendo que o ob-jetivo será desenvolver estratégias para integrar mais energia fotovoltaica em re-gime de autoconsumo e produção des-centralizada. Isto implica uma caracteri-zação atual nos países participantes e posteriormente o desenvolvimento de recomendações “best practice”.

• Promoção do nosso sector, juntos das demais associações e entidades nacionais.

Não podemos deixar de agradecer à revista «O Instalador» - com quem temos uma estreita relação de colaboração - esta oportunidade de promovermos a atividade da APESF e todos os nossos esforços no desenvolvimento do sector fotovoltaico, dedicado à geração distribuída.

O nosso especial obrigado a todos os associados que nos têm ajudado e acom-panhado em todo este percurso e que con-tinuam a acreditar que o trabalho que de-senvolvemos é de crucial importância para a manutenção do nosso mercado.

Por último, endereço-vos o convite para – como intervenientes no sector fotovol-taico associado a projectos de produção de energia junto do local de consumo - se juntarem à nossa Associação em prol do desenvolvimento do nosso sector. Sejam muito bem-vindos! (www.apesf.pt).

As fotos neste artigo são propriedade de Plural: Projecto Sunenergy; Triangle´s: Pro-jecto Sunenergy.

Nota: o autor escreve segundo as nor-mas do novo acordo ortográfico.

Referências

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