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VALSA DARECORDAÇÃO

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Academic year: 2022

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(1)

VALSA DA

RECORDAÇÃO

SÉRGIO GAIAFI

2020

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(2)

“A arte, como toda cultura, não tem dono. É universal.

Escrever para o público é submeter- se aos ditames da critica. A elogiosa

que incentiva e a impiedosa que faz o escritor refletir. Mas ambas podem

ser debatidas.”

Disse: Severino Fernandes Guerra

(3)

VIDA EM SILÊNCIO

Calei-me com o vento;

Que é-me passageiro;

Como a nuvem que se vai;

Pelo discurso elegante d’alma;

Que através dos olhos, veem, leem...

O universo que deseja-me no querer;

diante das noticias que bordam;

O colorido das paisagens;

Que se comunicam, minha vida;

Em silêncio ao sentir n’alma;

Minh’alma essência plural.

Sérgio Gaiafi

(4)

O SILÊNCIO DE DEUS

Antes que os demônios voltem;

Eu escuto as minhas suplicas;

Através dos meus lamentos em reza;

Pela ‘iniquidade’ d’alma que ora;

Num sopro de vida em riso, soslaio...

Mas, reza na serena noite em dormir;

No depois do amanhã em piano;

Como se eu fosse a caminhada noite;

Valsando em prece para não abrir;

Portas, janelas fechadas, escutando;

Bandolins que deus esqueceu-se.

(5)

Sérgio Gaiafi ESTÁTUAS DE PEDRA

Sou noite terna e eterna num grito;

Que cala-me na escura madrugada;

Num amanhecer em triste bailado;

De sol em um dó maior sem sorrir;

Parado na praia em florestas;

Despidas de pingos d’amor caindo;

Pelo orvalho do amanhecer solitário;

Que nem o tempo se move;

Nem diz lembranças paradas;

Num estado de letargia, torpor;

Sem vida, com vida, sem certezas;

Apenas vidas paradas em mim.

(6)

Sério Gaiafi

A CIRANDA DA VIDA

Não tenhas ânsia de chegares;

Porque nessa gira em círculos de flores;

Chegaras, no final da noite;

Para dizeres durante o dia;

Que apesar de tudo, chegastes;

Para um novo recomeçar;

Com novas flores, sementes de lua;

Germinado durante o dia, tempos;

Em cirandas de vida que dançam;

O balé da vida como ramalhetes;

Que recebe-se ao doar com amor;

Sem tremer de medo, e sim, cantar;

Porque simplesmente é o círculo.

(7)

Sérgio Gaiafi

UM CAMINHO ATÉ O LAGO

Recito em versos o meu caminho;

Aprendendo como ei de chegar;

Numa só andança em declamação;

Poetizando em palavras, a poesia;

Que lagrimeja de vez em quando...

Depois sorri loucamente o porquê De eu passar por essa estrada;

Que terminará quando eu afogar;

Minh’alma no lago das ilusões;

De um adeus em fim.

Sérgio Gaiafi

(8)

ÁRVORES CONGELADAS

Ah, saudade eu tenho, não sei dizer...

Mas, tenho recordações da lua.

Das estrelas e do calor dos verões;

Pela minha própria emoção de me ter;

Na rua de ladeiras curvas, com árvores;

Jardins nos canteiros, flores em cores;

Felizes momentos de um triste sonhar;

Pela beleza dos galhos, folhas, troncos;

Casas que não há mais lá, e sim, céu;

Sem nuvens no inverno, primaveral, sei!

Porém, não cabe a mim julgar;

O que vivi num antigo resplendor.

(9)

Sérgio Gaiafi

ESPERANDO OS PÁSSAROS

Espero os pássaros no meu ninho;

Onde vejo a lua no céu cintilar;

E, o sol escondido nas montanhas;

Assisti o bailado dos pássaros a voar;

Enquanto eu canto cantigas do sonhar;

E, meio tristonho sinto o rio gélido;

Banhar-me de mar porque quero despertar;

Para com minhas asas aprender a voar;

Observando do céu em nuvens;

Toda beleza que existe para mim;

Entre o céu e a terra do meu universo.

Que é-me onírico, mais, está a girar;

Em cores desse infante que solfeja;

(10)

A vida da espera em sol maior.

Sérgio Gaiafi AMOR

Tenho fé. Quero sempre tê-la;

Pois o que ser-me-ia de mim;

Se eu não tivesse fé; nada;

Seria uma folha morta junto a ribeira;

Sem sandálias, descalço, nu;

Sem esperança de seguir;

Então, tenho amor...

Se não, eu seria como o címbalo;

Que retine;

Assim, tenho amor;

Anda que o sentimento ecoe...

Sinto-me no direito de ter;

Pois, tenho tamanha fé;

(11)

Como a natureza que abençoa-me.

Sérgio Gaiafi O VIOLINISTA

Minha viola ecoa

Quando caminho, o cantar...

A tocar com sonhar Cantigas do meu sonhar.

Sérgio Gaiafi

(12)

A RUA

Lembro-me da minha infância.

No escorrego da escola;

Descendo com o tobogã;

Girando no carrossel Andando de cavalinho;

No parque da rua;

Com algodão doce na mão;

Enquanto a pipoca pulava;

Girava a roda gigante, girava;

Ah! Era bom para ‘dedel’;

Porque era festa de quermesse;

Como tiro-tiro na mão;

(13)

A viver a fantasia.

Sérgio Gaiafi QUERO SONHAR COMO AS NUVENS

Quando minha mãe cantava, eu adormecia;

Sentia que a luz adentrava na minha mente;

Iluminando meus sonhos, eu era criança;

E, não sabia dessa doce nostalgia;

Que deleitava em minha vida;

O suave cantar de Nancy;

Que era singelo enquanto eu dormia;

Podia criar minha própria fantasia;

Num sonho doce de uma mãe;

Que enamorava-me dia e noite;

Ao apagarem-se as luzes.

Sérgio Gaiafi

(14)

AMADEU, AMADO AMATE

Na sinceridade da idade ele sempre dizia:

“Garrafão tem fundo largo, bandeja não tem pescoço, caco de telha é pedaço e banana não tem caroço.”

Assinava, Amadeu amado amante;

Porque no seu onírico havia o recordar;

Lembra-se de toda infância;

Passagem de uma vida que ia deixando;

Porque na velhice enobrecida;

É sábio dizer em lembrança;

Tudo que pode expressar;

Antes da ida para o repouso.

Sérgio Gaiafi

(15)

ALDRAVIAS

Terra Santa Chão Vida Em

Solidão.

Pula-pula

Menino

Canta

Refrão

Antiga

Canção.

(16)

Sérgio Gaiafi

OS DESCONHECIDOS Não conheço “familiares”;

Porque já passaram por mim;

E, de certo, não me acrescentaram;

Pois, sempre estavam num fim;

E, eu não sabia desse capítulo;

Sou destino em vida;

Sou eu minha caminhada;

Se são uma mentira;

Procuro ser minha verdade;

Porque todos que eu amava morreram;

Os vivos, não restam;

Para compartilhar e contar história.

Sérgio Gaiafi

(17)

SONO D’AMOR

Meu corpo cai em veludo, espaço...

Estando ancorado na névoa de algodão;

Do infindo coração em balanço;

E, o vazio mergulha em lágrimas, chuva;

Pingos de cores em cetim, nostálgico;

E as pétalas sobre o corpo primaveral;

Brota centelhas d’esperança em sonho;

O cantar da poesia da melodia;

Valsando num prelúdio despertar;

Nos braços dos amores imaginários;

Acordando em sonho infinito...

Sérgio Gaiafi

(18)

CORPO DE PÓ

O meu corpo em pó voa pelo ar;

O perfume d’areia que te envolve;

Num perfume que ao mergulhar;

No universo d’amor em ti;

Faz-te nadar por mim;

E, assim, sentes minha vida;

Em pó, penetrando teus poros;

E fazendo-o braços;

Que te abraça em torpor;

Pelo ardor que de leve voa...

E, somos corpos no ar.

Sérgio Gaiafi

(19)

A MÁGICA

Quero descobri-lo na minha fantasia;

Para encontrar-me vivo na tua nostalgia.

Somos poesia que de leve oscila;

Quando caímos com o orvalho.

E, vivemos na mescla de amor;

O universo mágico do circo.

Porque estamos nus diante da musica;

Onde a letra faz-se um beijo no ar.

Tornamo-nos único nessa magia;

Porque amamo-nos em etapas.

Sérgio Gaiaf

(20)

O TROVADOR

O circo mágico foi...

Partiu pelas estradas;

Colorindo paisagens;

A chegar em lugares.

Ó trovador, diga-me;

No violão, música;

Melodias sonoras;

De um trovador poeta.

O menino caçula;

Desce a ladeirinha;

Ladrilhada de amor;

A cantar um canção.

Sérgio Gaiafi

(21)

PRIMAVERA

Na ultima primavera estávamos sós;

Olhávamos as folhas caírem sobre nós;

E andávamos sobre o tapete;

Das alamedas em jardins;

De canteiros floridos;

Colorido entre o céu e a terra;

Nossas almas enamorando;

Com o cantar dos pássaros;

Ao som da musicalidade;

Dos flautistas em doce ninar.

Sérgio Gaiafi

(22)

OBRIGADO

(23)
(24)

“Quando eu escrevo me sinto como se eu estivesse viajando pelo um universo

paralelo entre minha

realidade e a minha outra realidade que chamo-a de essência existente no meu

ser plural.”

Sérgio Gaiaf

(25)

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