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SÉRGIO GAIAFI SINTA-SE ABRAÇADO...

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Academic year: 2022

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(1)

SÉRGIO GAIAFI SINTA-SE

ABRAÇADO...

e-Livro

2020

lágrimas

(2)

As lágrimas escorriam sobre os lençóis do céu;

Desaguando entre as nuvens do luar, sem estrelas;

Dançando no vazio da serena noite em frio solitário;

Que abraçava os amantes que choravam perdidamente;

Por esperar um lindo alvorecer em poesia;

Desejando enxergar em sol maior um certo alguém;

A vacar no mar azul de segredos não revelados;

Por ser noite, e não o dia em ondas de lágrimas;

Abraçando a notícia da espera em letra e música.

(3)

Sérgio Gaiaf

OS PÁSSAROS NOTICIAM

Quando olhei o céu cinzento, nublado...

Vi os pássaros vagando pelo o horizonte;

Rasgando o céu perolado de gotas d’água;

Caindo sobre as asas da vida em pensar;

E, o balé d’amor em voou dançante;

Como uma sinfonia de pardais, como mais;

Coloquei-me a vislumbrar-me, estava lindo;

A musica melodiosa do assobio que dizia;

Para eu esperar um amor em vento;

Que não tardaria em chegar.

(4)

Sérgio Gaiafi

O ABRAÇO

Sinta-se abraçado pelos meus braços;

Entrelaçando-se nos teus braços;

Por um único abraço d’amor;

Pelos abraços que me destes;

No dia em que te conhece;

No parque, onde flores perfumavam;

O diurno dia em pétalas que bailavam;

Nossa canção que expressava o amor;

Em ventos que abraçavam-nos;

Por um dia o amor.

Sérgio Gaiaf

(5)

A CHUVA

Gosto da chuva, mas, não gosto das gotas;

Porque elas me molham e me deixam sem palavras;

Porque quando estou molhado, fco nublado;

E, todas as palavras que foram escritas, nadam ...

E, então, elas fluem para o universo profundo;

Das letras que se misturam nos mares ...

Açudes, lagos, rios, cascatas de palavras mil ...

Que escrevi, pensei em escrevê-las, lembrei-me;

São frases lindas, umas tenras, outras ...

Exalavam o cheiro árido da terra;

Caminhando pela cidade, estou molhado;

Sem guarda-chuva, sombrinha, não sei!

Apenas um fm para recomeçar.

Sérgio Gaiaf

(6)

O NASCENTE

Em minh’alma nasce o dia ensolarado;

Iluminando almas desertas das noites;

Que foram madrugais em vazio;

Sobre um lua triste ao chorar;

Quando a poesia em estrelas;

Cai sobre o tapete de flores;

Salpicadas pelos meus raios;

D’ouro num verdejante amanhecer;

Sinto-me o nascente despertar...

Da vida.

(7)

Sérgio Gaiaf O PERFUME

Sou o frasco de vidro em roxo;

Como as camélias mortas;

Num jardim de flores vivas.

A tristeza é a melodia d’alma em refrão.

Chove, orvalho de pétalas em poesia;

A aurora da minha vida em cores;

Perfumando o frasco de veneno.

O cheiro de cantora adormece minh’alma.

Sérgio Gaiaf

(8)

O SILÊNCIO

Gosto de vestir-me de rosas brancas;

Sair em silêncio terno pelo dia;

Até chegar o entardecer em flor;

Para declamar a poesia d’amor;

Que guardei nos meus pertences;

Durante toda a noite em frio;

Dormindo em melodia silente;

Que meu discurso é belo;

Quando canto, declamo em silêncio;

Minha poesia em espelho em merecia;

A balançar as barcarolas que aflora;

Minha terna lembrança em adeus.

Sérgio Gaiaf

ETERNA MAGIA

(9)

Navego pelo oceano das vitrines;

Onde vejo as luzes do resplendor;

Iluminar minha máscara de púrpura;

Afogada na minha vida de palhaço;

A fazer da alegria uma eterna magia;

Pela graça de sorrir de graça;

Sem camarim, sem palco;

Apenas com o talco de alecrim;

Espalhado pelas cortinas fechada;

Da vida em alegria de um tristeza.

Sérgio gaiaf

LOUCO

Dentro de mim mora um ser;

Que revela-se escondido;

(10)

pelas frestas da janela;

Observado os transeuntes;

Correndo, soando, lentos...

Dispersos do que vejo;

Com meu riso deslumbrante;

A sorrir da solidão que manipulo;

Em cada alma louca, deslumbrante;

Porque estou só ao ouvir o ruído;

Do meu grito chamando-os;

Ao carnaval de serpentina.

Sérgio Gaiaf

SOMBRAS

No caminho havia espelhos;

A refletir imagens minhas;

Nas sombras do adeus;

Estava eu em sombras;

(11)

A viver da liberdade;

Multiplicando em sombras;

Saudades só minhas;

Pelo caminho, eu...

Mescla rara de vidas;

A cair das árvores de aço;

O esplendor das folhas no chão;

Mostrando-me em sombras.

Sérgio Gaiaf

SAUDADEDE

Tenho saudade do tempo da vida;

Que poetizava e perdia-se em mim;

O menino que fui em criança nua;

Infante, depois, da vida, raios de luz;

Dessa saudade...Amor, que perdeu-se;

Encontrando-se no tempo, o viver;

(12)

Que me reluz em perdas e ganhos;

Por eu recordar as lembranças;

De um todo em um tudo em luz;

Que não está sozinho, e sim, livre;

Por existir no coração a vida;

Em saudades que resplandece;

Num sol maior em raios.

Sérgio Gaiaf

VIDA

A lua risonha expressa o amor eterno;

Pluralizando nas nuvens o seu reflexo;

De amor em poesia caído em estrelas;

O canto em sintonia do coro celestial;

Dos anjos escondidos no céu cinzento;

E pela brisa que venta vidas d’amores;

Que ao chorar seus desencantos;

O espelho do mar enxuga o pranto;

Com seu lençol prateado de espuma;

(13)

Pela lua que resgata vidas tristonhas;

Depois dos desencontros do pensar;

A vida, nascente, na alegria em amor;

Fazendo o ser lua sem chorar...

Sérgio Gaiaf

JANELAS FECHADAS

Meu grito sai do peito...

Ó, céus! Nessa noite d’alma;

Meu silêncio grita ecoando;

Minha voz em brisa chora;

Sorrio soslaio em tempestade;

E, chove cerrado pela minha vida;

A verdade que digo porque negada;

E, assim, grito calado, sempre;

Porque o silêncio é inocente;

E quem fala em clamor, é culpada;

Pela morte do grito que mente;

(14)

Pela ausência d’amores em voou;

Que não és o meu grito.

Sérgio Gaiaf CORPOS

Ó homem, que acaricias minh’alma;

Quando olho-te nos olhos, o amor;

Sinto-te n’alma teu toque, suspiros...

Gemidos, que cicias um todo amor;

Que o vento frio, pelo frescor, brisa...

Que de leve oscila ao cair em orvalho;

Gotas de suor mergulhando na paixão;

Que declama o cantar em melodias;

Que somos um em só poesia d’amor;

Que nos envolve no doce beijo;

No abraço lascivo dos corpos suados;

Em eterna magia de te ter na paixão;

O vente que suspira sempre o amor.

Sérgio Gaiaf

(15)

QUANDO A TARDE CHEGAR

Sou os labirintos em jardim;

Que ponho-te à percorrê-los;

Em busca de uma saída nua;

Que seja tua a vida em perfume;

Para encontrares o entardecer;

Quando o sol desaparecer;

No frmamento, a lua, que sorri;

E, te faz girar em corredores d’alma;

Que sendo minha, buscas na ânsia;

Do frenesi louco dos apaixonados;

Que como tu, procuras, chegares;

Até que eu esteja nu, esperando-te;

No fndar inebriante da espera d’amor.

Sérgio Gaiaf

OS VIOLINOS DE VENEZA

O céu está nublado, nostálgico;

(16)

Os pombos voam sem destino;

Enquanto as gôndolas balançam;

Olhando a paisagem bucólica;

Através dos olhos enamorados;

Dos eternos apaixonados;

Que ao som dos violinos, cantam;

Um cantar de amor em sol maior;

Pelo entardecer chuviscando;

Recordando cantigas singelas;

Que faz de bela a Veneza de rio;

Ao encontrar o mar que chora;

A eterna poesia do fndar.

Sérgio Gaiaf VENTOS

Ó ventos, em mim, ventas...

Giras para o alto e para o baixo;

Circunda-me em ciclone, tormenta;

(17)

Angustia de amar, sinto, lamento;

Em um sonhar, cantigas, prosa...

Repente de um de repente;

Momentos de se ter no teu ser;

O ar que desperta a vida em nós;

Que somos sós, em círculos;

Como carrosséis que giram;

Pela sorte, enfm, um nós;

Pela eterna vida que venta o vir...

Sérgio Gaiaf

O LOUCO

Minhas tessituras não escritas;

Idiossincrasias da minha vida;

Num eterno texto em contexto;

Sem ter em mim um epilogo;

Do se ter real ou imaginário;

Num por vir quase que fugaz;

Nas idas e vindas de um preâmbulo;

(18)

Sumario da minha vida louca;

Em árduo fervor que não se acaba;

Por ser eu a espera da notícia;

Em paralelas concisas de páginas;

Que foram lidas, e que não se leem;

Porque o livro está fechado;

Para recomeçar um novo prólogo.

Sérgio Gaiaf

LETRAS

Quanto olho-te, vejo-o, nublado;

Assombreado, rubra cor do céu;

Que seja escarlate o véu em ti;

O céu que fora o meu, um dia;

Ó céus, tua imagem em vitrines;

Passam com o dia ao chegar a lua;

Em noites clara pela escuridão;

Em mostarda terra em luzes;

(19)

De neon, a brilhar em mim;

O adeus da declamação em voz;

Que pluralizei para ti em canção;

Para não ter que fngir o amor;

Na conjugação do verbo sentir.

Sérgio Gaiaf

VIDA de Sérgio Gaiaf

Sigo a vida feliz, cantando...

Minhas cantigas de sonhar;

Pela estrada do sol, cantante...

Sigo o meu destino em lua;

Coberto pelas estrelas, raios;

Raios de sol de cor púrpura;

Em terra, caminho, com amor;

Segurando um flor em perfume;

Verdejante paisagem, vida, vento;

Em mim, brisa, estações...

(20)

Montanhas, serras, palmeiras;

Ladeiras da vida minha em sorriso;

Alegre olhar sempre num depois;

Ser o de sempre em glórias,amor...

ALDRAVIAS

Perfume Das

Flores Voando

Em Cheiro.

(21)

Sérgio Gaiaf

HAIKAIS

Um lugar lindo

Vestido de lua nova Cascada d’água.

Canto versos Laços de papel marche Belo jardim.

Música no ar

Brisa, tapete de mar Ondas da vida.

(22)

Sérgio Gaiaf

ALÉM DA VIDA

Entre os laços d’amor que nos uni;

Somos ventos de lençóis em véu;

Transparente em rendas de rosa;

Caindo no chão de nuvens, cetim;

Entre a terra céu e o mar;

Existe nós em brisa d’amor;

Ventando entre o norte e o sul;

Miragem de espelhos em vida;

Como o poente sol em montanhas;

Nas águas turvas de papel;

Desenhadas no retrato em cores;

Sobre a mesa de estar, estamos;

Num porta retrato a olhar além.

Sérgio Gaiaf

(23)

O CANTO DE HAIDÉE

Ó silêncio, estou a pensar no mar;

Ancorado no cais da minh’alma;

Um cantar sussurrando em ondas;

Para que eu seja o por vir bravio;

Da minha triste melodia em flauta;

Sobre o céu escarlate da chuva;

Que molha-me em música;

Como se eu fosse uma andorinha;

A voar pelo sol cinzento, nublado;

Dessa vida que em tranças canta;

Para naufragar em fúria, o corpo;

um pranto cantante do céu mudo;

Que adoça minha boca silente Sérgio Gaiaf.

(24)

LIBERDADE

As nuvens passeiam entrelaçadas;

Pelo céu cinzento, gotas de orvalho;

Que desfalecem ao caírem em pingos;

Que circundam o vento pela brisa;

Em terra, o cheiro orvalhado, barro;

No inebriante estado de torpor;

Multicolorindo a festividade d’alma;

Que ao beber o vinho dos prazeres;

Olha para o céu de anil, liberto!

Ó sombras, da minha história;

Em poesia contadas em fados;

Para ser memórias de uma vida;

D’amor que faz-se livre ao declamar;

Os versos que doei para o tempo...

Sérgio Gaiaf

(25)

FIM

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Referências

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