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Poemas para o Dia da Árvore – AntonioCostta Página | 1

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Academic year: 2022

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ANTONIO COSTTA

POEMAS EM HOMENAGEM AO

DIA DA ÁRVORE

(3)

Quem planta uma árvore planta a esperança de um

mundo melhor.

— Antonio Costta

(4)

“VERDE QUE TE QUERO VERDE”

(Inspirado no verso de Frederico Garcia Lorca)

“Verde que te quero verde”

Na floresta enverdecida;

Verde cada vez mais verde No palco verde da vida!

Como era a vida tão verde, Como era tão verde a vida!

Verde vida vida verde verde verde vida vida!

Mas o verde que gera vida Fora dos olhos mais verdes Virou deserto sem vida Virou floresta queimada, Virou poeira e carvão

Que se levanta na estrada!

Virou conjunto de casas Virou um solo asfaltado.

Oh! Homem que o verde tira, Que atira fogo no verde,

Por que fazer sua mira

(5)

No alvo verde da terra?

Não vê que faz uma guerra, Que contra a si mesmo atira?

E quando em que verde vira Diferente é sua lira!

É o verde horizontal Do vasto canavial.

Não é verde replantado:

É verde vasto de soja E dos cercados de gado!

Pois acha mais importante Enriquecer num instante, Empobrecendo o futuro;

Não ter oxigênio puro, Não ter floresta nem nada, Não ter pássaro que cante, Não ter uma onça pintada;

Um verde mais verdejante, Viçoso com a invernada!

(6)

SE NÃO POSSO MUDAR O MUNDO

Se não posso mudar o mundo Ao menos plantarei uma árvore E cuidarei dela com carinho Para que nos faça sombra E abrigue os passarinhos.

Se não posso mudar o mundo Ao menos plantarei uma árvore Para alimentar a meninada

E que ainda sobre muitos frutos Pro banquete da passarada!

Se não posso mudar o mundo Ao menos plantarei uma árvore Para que nela os passarinhos Possam construir seus ninhos E gerarem outros passarinhos!...

Se não posso mudar o mundo, Materialista e iracundo,

(7)

Ao menos plantarei uma árvore, Com sentimento profundo.

QUEM PRESERVA UMA ÁRVORE

Quem preserva uma árvore Contribui co'a natureza, Ornamentando a paisagem Com mais encanto e beleza;

Pensa num mundo agradável, Mais feliz e mais saudável, Respirando mais pureza!

Quem preserva uma árvore Contribui co'a natureza, Dá valor ao que Deus fez Com tanto amor e beleza;

Não parte pra ignorância De cortá-la por ganância, Almejando mais riqueza!

Quem preserva uma árvore No peito só tem bondade;

Quer o bem dos passarinhos, Saúde e felicidade!

Não permite que a corte,

(8)

Não contribui para a morte, Só pro bem da humanidade!

Quem preserva uma árvore Contribui co'a natureza, Mostra sua inteligência, Capacidade e grandeza.

Prova seu amor profundo Contribuindo pro mundo

Ser bem melhor, com certeza!

QUEM DEVASTA A NATUREZA

Não precisa pesquisar Na internet, com firmeza, Para poder comprovar Que quem age com vileza, Destruindo a natureza, Devasta mesmo é seu lar!

Quem devasta a natureza É um ser inconsequente, Pois condena o seu futuro, Aniquila o seu presente.

Pensando ter esperteza

(9)

Mas o fim de sua ardileza É catástrofe iminente!

Quem devasta a natureza Destrói mesmo é sua casa, Seu presente é de incerteza, O seu futuro ele arrasa,

Fica feito um passarinho

Sem ter árvore, sem ter ninho, Procurando a sua casa!

Quem devasta a natureza Merece está num presídio, Não vê que a sua vileza Leva o mundo ao suicídio, Contamina a terra, o ar, A floresta, o rio, o mar, Provocando um ecocídio!

(10)

SEM VERDE, SEM AR, SEM ÁRVORE

Árvore seca, seca árvore, Árvore sem folhas e frutos, Vítima de homens brutos Em seu afã de poder...

Que não se cansam de ter, Que ateiam fogo à floresta Para fazerem a festa

Inconseqüente do ser!

Extinguindo a natureza Para impor sua fortaleza

De concreto, ferro, mármore...

Deixando apenas lembrança Num mundo sem esperança, Sem verde, sem ar, sem árvore!

(11)

ÁRVORE QUEIMADA

Que triste a árvore queimada Sem nenhum mal cometido!

Na lateral duma estrada...

Talvez por ter existido.

Planta que o homem condena Sem fundamento ou razão, Corta do mundo sem pena, Em prol de sua ambição!

Deixando, em meio à fumaça, Deixando apenas carvão, O seu tronco: uma carcaça Carbonizada no chão.

Seus frutos não têm quem faça Alguém pegar com a mão;

São brasas no meio da praça, São cinza na imensidão.

Quem dera seus atributos!...

Quanta sombra nos seus galhos!

Outrora cheia de frutos

(12)

Molhados pelo orvalho.

Outrora cheia de flores, De ninhos de passarinhos;

Agora somente horrores Espantalhos no caminho!

AQUELE QUE CORTA UMA ÁRVORE

Aquele que corta uma árvore Corta, sim, uma esperança De ter um mundo de paz, De mais amor e bonança.

Aquele que corta uma árvore, Por maldade ou por ganância, O troco receberá

Pela sua ignorância.

Pois uma árvore, quem corta, Deixa escancarada a porta Pra cobrança da natureza!...

Tijolo, concreto, mármore, Não substitui uma árvore, Por mais conforto e beleza!

(13)

QUEM PLANTA UMA ÁRVORE

Sem dúvida alguma quem planta Uma árvore nunca está só,

Mas encontrou uma amiga Pra ter um mundo melhor.

Toda árvore sente o amor Que a gente dedica a ela, Pode prestar atenção Que ela fica mais bela!

Quem ama o mundo não corta Uma árvore da terra,

Quem ama o mundo não queima, Mas lhe protege da guerra.

Quem incendeia a floresta É criminoso também,

Pra viver solto não presta, Não sabe fazer o bem.

(14)

PLANTANDO ESPERANÇA

Quem planta uma árvore, No bosque ou no quintal, Também planta a esperança De um mundo natural.

Quem planta uma árvore Enriquece a natureza, E também desfrutará

Doces frutos, com certeza!

Quem planta uma árvore Terá sombra pra gozar, Terá frutos pra comer E passarinhos a cantar.

Quem planta uma árvore Embeleza a paisagem E oferece boa sombra Pro descanso da viagem.

Pois quem planta uma árvore Tem muita sabedoria,

Faz o bem pra natureza, Enche a vida de alegria!

(15)

MINHA TERRA TEM PALMEIRAS

Minha terra tem palmeiras Mas não canta o sabiá Foram contrabandeadas As aves que tinham lá.

Admiro a minha terra, A beleza do lugar;

Minha terra tem palmeiras Mas não canta o sabiá.

Minha terra tem palmeiras Bem poucas, é bom falar;

Foram muitas arrancadas Pro pregresso se instalar.

Progresso?... Meu Deus do céu!

Que progresso tem por lá?

Se cortaram as palmeiras...

Se não canta o sabiá!

(16)

O CORTE DA PALMEIRA

Palmeira bicentenária, Com seu aspecto feliz,

Imponente em meio à praça, Defronte a igreja matriz.

Palmeira bicentenária, Que tanto tempo viveu, Tornando-se a solitária Da terra que Deus lhe deu.

Palmeira bicentenária, Oh palmeira imperial!

Quem projetou tua morte?

Quem consumou teu final?

Palmeira bicentenária Tua morte dói no Pilar;

Daqui a duzentos anos Quem de nós vivo estará Para poder contemplar, De forma extraordinária, Outra palmeira histórica, Palmeira bicentenária?!

(17)

DEBAIXO DE UMA ÁRVORE

Debaixo de uma árvore Quero descansar profundo E depois comer seu fruto

Com o maior prazer do mundo.

Debaixo de uma árvore Quero contemplar um ninho E quero escutar o canto Do mais belo passarinho.

Debaixo de uma árvore Quero encontrar um abrigo, Abraçar a natureza

E dizer: sou teu amigo.

Debaixo de uma árvore Quero contemplar o dia E sempre encontrar motivo Para escrever poesia.

Debaixo de uma árvore Quero ser bem mais feliz, Defendendo a natureza Que existe no meu país.

(18)

ÁRVORES DA MINHA INFÂNCIA

Subi-me numa jaqueira Sem medo de sua altura E me escondi nas folhagens Pra comer jaca madura.

Já escutei passarinhos

Cantarolando em seus galhos E já escrevi nela o nome

Por quem 'stava apaixonado.

Já fiz balanço de corda Pra muito me balançar À sombra de uma jaqueira Que tinha no meu pomar.

A árvore fez-se presente Na minha infância querida, Era sempre meu refugio E laser na minha vida!

Pés de manga, de pitomba, Pés de cajá, de goiaba, De seriguela, caju,

De abacate, jabuticaba!

(19)

Quantos pés de laranjeiras, Da pêra, cravo e bahia;

Eram tantas as fruteiras Que nos davam energia!

Não entendo como a árvore Pode ser um empecilho Pra quem vive neste mundo Como fosse um andarilho.

Como pode alguém cortá-la Sem ter dó, sem piedade, Uma árvore que faz bem Para toda humanidade!

Tratemos, pois, com carinho Toda árvore que alimenta, Que produz oxigênio

E faz sombra que acalenta.

Pois foi Deus quem fez as árvores, Com tantas variedades,

Pr’oxigenar o planeta E nos dá felicidade!

(20)

Antonio da Costa Silva (Antonio Costta) é poeta e artista plástico, nascido em 24 de abril de 1972, no Sítio Chã de Areia, município de Pilar, Estado da Paraíba. É autor da letra do Hino Oficial de Pilar e de 15 livros de poesia. É casado com a itabaianense Ivoneide Altino Costa e pai de três filhos: Alana Dias da Costa, Letícia Pillar Altino Costa e Antonio da Costa Silva Júnior. É presbítero da Igreja Assembleia de Deus (Missão) em Itabaiana/PB.

Em 2012 recebeu o título de Cidadão Itabaianense e em fevereiro de 2015 tornou-se membro da Academia de Cordel do Vale do Paraíba.

(21)

LIVROS PUBLICADOS:

Um Juntador de Palavras (2003), Poesia Nordestina (2004),

Coletânea Poética (2009), Chuva de Poesias (2011),

Lira dos Quarenta Anos (2012), Poesia Cristã (2014),

O Poder do Amor (em co-autoria com quatro poetas estrangeiros (2014), A Moça do Coreto (2014),

Poesia Comentada (2015), Poesia Reunida (2016),

No Chão da Memória (2016), Trovas e Pensamentos (2016), Pensamentos de um Poeta (2017), 50 Sonetos de Amor (2018),

Trovas de mi Corazón (em parceria com o poeta espanhol Cristino Vidal

Benavente, 2018),

Os Pilares do Brasil - Poemas &

Crônicas (2018),

Quem Escuta a Voz do Rio? (2019), Poemas de Faz de Conta (2019), Desabafo de uma Pedra (2020);

Se as Pedras Fossem Flores (2020), Thoughts of a Poet (2020),

Visita de D. Pedro II à Pilar-PB e Outros Poemas Pilarenses (2020).

Contato/e-mail:

(22)

antoniodacostta@gmail.com

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