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ANAIS I SIMBEA SIMPÓSIO DA CIÊNCIA DO BEM-ESTAR ANIMAL

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ANAIS

I SIMBEA

SIMPÓSIO DA CIÊNCIA DO BEM-ESTAR ANIMAL Animais de Produção, Companhia e Silvestres

PALESTRAS

Escola de Veterinária da UFMG FEPMVZ Editora

Belo Horizonte, MG

2009

(2)

Editado pela Coordenação Docente do I Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal – Animais de Produção, Companhia e Silvestres, com o suporte técnico editorial da

FEPMVZ Editora

Fundação de Ensino e Pesquisa de Medicina Veterinária e Zootecnia Escola de Veterinária da UFMG

Av. Antônio Carlos, 6627 - Pampulha Fone (31) 3409-2042

E-mail: editora@vet.ufmg.br

Coordenação Editorial: Simone Koprowski Garcia e Paulo Eduardo M. Gonçalves

Os textos foram formatados conforme os originais enviados,

que expressam a opinião de cada autor e são de sua inteira responsabilidade.

Ficha catalográfica:

S612a Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal; Animais de Produção, Companhia e Silvestres (1. : 2009 : Belo Horizonte, MG)

Anais: Palestras / I Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal; Animais de Produção, Companhia e Silvestres; [coordenação editorial: Simone Koprowski Garcia, Paulo Gonçalves]. – Belo Horizonte : FEPMVZ Editora, 2009.

83 p. : il.

Inclui bibliografia ISBN

1. Bem-estar Animal – Congressos. 2. Produção Animal - Congressos. 1. Garcia, Simone Koprowski. II. Gonçalves, Paulo. III. Título.

CDD – 636.080 063

(3)

Realização:

Escola de Veterinária da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

Patrocínio:

CRMV-MG – Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia

CASA DO FAZENDEIRO

Apoio:

MARCOLAB VETNIL

CENEx – Centro de Extensão

Escola de Veterinária da UFMG

Coordenação Docente:

Prof. Rafael Faleiros Profª Christina Malm Prof. Luiz Alberto Lago

Profª Simone Koprowski Garcia

Coordenação Discente:

Gustavo Henrique Ferreira Abreu Moreira Lílian D’Almeida Gontijo

Paulo Eduardo Machado Gonçalves

Colaboração:

Bruno Divino Rocha

Bruno Santos Cândido de Andrade Euler Fraga Silva

Fabiane Cassou

Heloísa Maria Falcão Mendes Ingrid Rios Lima

Jose Ramon Martinez Aranzales

Leonardo Rodrigues de Lima

Raul Fernando Silva Molano

Rodrigo de Castro Valadares

Tainara Soares Pontes Benevides

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SUMÁRIO I SIMBEA – Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal Escola de Veterinária da UFMG Belo Horizonte, MG, 19 a 21.11.2009

COMO AS PRÁTICAS DE BEA PODEM MELHORAR A BOVINOCULTURA MODERNA

Aline Cristina Sant’Anna

1

Mateus J. R. Paranhos da Costa

2

I. Introdução

Na pecuária moderna, novos desafios surgem frente às exigências dos mercados consumidores, dentre eles a sustentabilidade social e ambiental e o bem-estar animal.

O bem-estar animal ingressa na cadeia produtiva dos alimentos de origem animal como um critério de qualidade. Com relação à carne bovina, por exemplo, como atributos de qualidade se reconhecem a cor, maciez e sabor e junto a estes estará o bem-estar animal, que pode ser caracterizado como a forma com que o animal foi tratado e as práticas de manejo adotadas na fazenda e no abatedouro.

A inserção do conceito de bem-estar na produção animal teve seu princípio a partir de uma iniciativa do Parlamento Britânico, que formou o Comitê Brambell para discussão deste tema, e no ano de 1965 foi publicado um relatório apresentando cinco liberdades, condições mínimas que deveriam ser asseguradas aos animais de produção, proporcionando oportunidades para que ele fossem capazes de: virar-se; levantar-se; deitar-se, estirar seus membros e cuidar do seu próprio corpo. Esses princípios foram reformulados pelo Farm Animal Welfare Council (Conselho para o Bem-Estar dos Animais de Produção dentro do Parlamento Britânico), elaborando o que ficou conhecido como “As Cinco Liberdades”, segundo estas o animal deve estar livre de fome e sede; livre de desconforto; livre de dor, injúria e doença; livre de medo e estresse e livre para expressar seus comportamentos naturais (FAWC, 1979).

No entanto, as cinco liberdades apresentam princípios genéricos e muitas vezes difíceis de terem uma aplicação prática e objetiva. Recentemente o Projeto Welfare Quality® da European Comission (Comissão Européia) publicou novos princípios, acompanhados dos critérios de bem-estar a serem considerados dentro de cada um deles, sendo que estes se aproximam mais de uma aplicabilidade prática (Quadro 1).

1

Bióloga, Mestre em Zootecnia, Doutoranda na área de Genética do Comportamento e Pesquisadora do Grupo ETCO-UNESP, Jaboticabal, SP. Contato: ac_santanna@yahoo.com.br

2

Professor Doutor do Departamento de Zootecnia, FCAV / Unesp Campus de Jaboticabal

Coordenador do Grupo ETCO-UNESP, Jaboticabal, SP. Contato: mpcosta@fcav.unesp.br

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SUMÁRIO I SIMBEA – Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal Escola de Veterinária da UFMG Belo Horizonte, MG, 19 a 21.11.2009 Quadro 1 : Princípios e critérios adotados na avaliação do bem-estar de animais de

produção.

Pri ncí pi os Cri téri os

Boa nutrição 1. Animais não devem sofrer de fome prolongada 2. Animais não devem sofres de sede prolongada

Boas instalações

3. Animais devem estar confortáveis, especialmente em suas áreas de descanso.

4. Animais devem estar em um bom ambiente térmico.

5. Animais deves ser capazes de se moverem nos arredores, livremente.

Boa saúde

6. Animais não devem apresentar injúrias físicas.

7. Animais devem estar livres de doenças.

8. Animais não devem sofrer de dores induzidas por manejos inadequados.

Comportamento apropriado

9. Aos animais deve ser permitida a expressão de comportamentos social naturais, não prejudiciais.

10. Os animais devem ter a possibilidade de expressar outros comportamentos inatos desejáveis, tais como exploração e jogos.

11. Boas interações entre humanos e animais são benéficas para o bem-estar dos animais.

12. Animais não devem experimentar emoções negativas, tais como medo, distresse, frustração ou apatia.

Fonte: www.welfarequality.net

Além de recomendações, para cada um destes pontos reconhecidos como importantes para o bem-estar, surgem também critérios para controle, os quais devem garantir que os animais estão sendo criados dentro das condições especificadas. Para isso são formulados protocolos de auditorias de bem-estar, que verificam a conformidade ou não de propriedades rurais e de abatedouros com relação ao bem-estar animal. Com base nestes resultados as informações sobre qualidade do bem-estar dos animais em determinado estabelecimento podem chegar ao consumidor, por meio de selos ou logomarcas.

Especificamente com relação às condições brasileiras predominantes de produção de bovinos há pontos positivos, principalmente com relação à criação dos animais de forma extensiva.

Por outro lado, o Brasil é um país que tem maior parte do seu território na zona inter-tropical, o que implica em radiação solar intensa e altas temperaturas o ano todo. Essas características favorecem a ocorrência de problemas de bem- estar como: estresse por calor, principalmente nos bovinos de origem européia;

intensa carga de endo e ecto-parasitas; e estacionalidade na produção de

forragens, sendo comum encontrar animais passando fome durante a estação

seca.

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SUMÁRIO I SIMBEA – Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal Escola de Veterinária da UFMG Belo Horizonte, MG, 19 a 21.11.2009

Um outro problema enfrentado pela bovinocultura brasileira é a disponibilidade de trabalhadores qualificados para a realização do manejo dos animais. É cada vez mais escasso o número de trabalhadores experientes no campo. Um outro ponto que surge devido ao um fator cultural, é o fato da lida com os bovinos ser vista como uma prática rústica e muitas vezes realizada com violência, como decorrência desta mentalidade.

Frente a esses e outros problemas de bem-estar animal, é formado um cenário desafiador para produtores, técnicos e pesquisadores, que devem buscar o desenvolvimento de sistemas de produção e de práticas de manejo que sejam economicamente viáveis e que, além disso, respeitem a biologia e as necessidades dos bovinos, de forma a assegurar que seu bem-estar é bom.

Neste artigo são apresentados alguns exemplos de como a adoção de boas práticas de manejo pode proporcionar efeitos positivos, reduzindo riscos de acidentes, melhorando a eficiência do trabalho, o bem-estar animal e a produtividade.

II. Boas Práti cas de Manej o na Bovi nocul tura Lei tei ra

Na bovinocultura leiteira a adoção de boas práticas de manejo é importante para o bem-estar das vacas tanto dos animais quanto dos trabalhadores, pois durante a ordenha as vacas ficam em estreito contato com os humanos. A qualidade da interação durante esse manejo pode afetar também a produção de leite do animal (Breuer et al., 2000).

Pesquisas realizadas no sentido de entender a interação entre a vaca e o ordenhador (Rosa e Paranhos da Costa, 2007) mostraram que há uma série de ações negativas (bater, gritar, empurrar a vaca e torcer a cauda) e positivas (tatear, falar e chamar a vaca pelo nome) que ocorrem durante o manejo de ordenha, com predominância de umas ou outras dependendo da fazenda, do ordenhador e das circunstâncias. Foi observado que a predominância de ações positivas resultou em aumento da porcentagem de vacas ruminando durante a ordenha (de 10% para 30.2% ) e na diminuição da porcentagem de vacas apresentando alta reatividade quando ordenhada (de 30.7% para 8.2% ), sendo que ambos são comportamentos indicadores de conforto da vaca, demonstrando melhoria de seu bem-estar. Além disso, o indicador de alta reatividade utilizado foi o comportamento da vaca em levantar a perna acima de 30 centímetros do chão quando da fixação das teteiras, o que representa um risco do ordenhador ser atingido por um coice, assim a redução deste comportamento significa também diminuição do risco de injúrias aos trabalhodores. Um resultado particularmente importante foi a redução na produção de leite (em até 1.6kg de leite/vaca/ordenha) quando um ordenhador aversivo estava presente na sala de ordenha.

A partir desses resultados foi realizada uma investigação para entender qual

a noção do ordenhador a respeito da conseqüência de suas práticas. Esta

abordagem foi aplicada em 37 fazendas e contou com a participação de 54

ordenhadores. Aproximadamente 91% dos ordenhadores declararam saber que

práticas negativas durante a ordenha reduzem a produção leiteira; entretanto, a

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SUMÁRIO I SIMBEA – Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal Escola de Veterinária da UFMG Belo Horizonte, MG, 19 a 21.11.2009 maioria deles (77,4% ) reconheceu que as praticam em algum grau (77.4%

declararam que gritam durante a ordenha e 57.4% declararam já ter batido nas vacas) (Sant’ Anna e Paranhos da Costa, 2007). Dentre aqueles que declaram gritar, apenas 20% acreditavam que este comportamento não tem nenhum efeito negativo para o animal e os demais declararam que mesmo sabendo que pode haver um prejuízo, praticam esse comportamento por acreditar que facilita seu trabalho.

Nessa mesma pesquisa (Sant’ Anna e Paranhos da Costa, 2007) foi revelado que apenas metade dos ordenhadores já havia realizado algum tipo de treinamento relacionado ao manejo de vacas leiteiras, sendo que apenas dois deles fizeram cursos tratando especificamente do bem-estar animal.

A criação de bezerros é outra atividade de fundamental importância para a bovinocultura leiteira, com implicações econômicas e para o bem-estar dos animais. Em muitas fazendas leiteiras, mesmo dentre aquelas com alto padrão tecnológico, existem situações que colocam o bem-estar dos bezerros em risco.

Por exemplo, falhas na ingestão de colostro podem resultar no aumento das taxas de morbidade e de mortalidade e muitas vezes essas falhas dependem das ações desenvolvidas pelas pessoas responsáveis pelo manejo, sendo evidente haver uma tendência de redução do tempo despendido em interações positivas entre os tratadores e os bezerros (Magalhães Silva et al., 2007).

Um estudo realizado em uma fazenda comercial, com média de nascimento de 20 bezerros/mês, demonstrou que mudanças simples no manejo visando adoção de boas práticas podem ter efeitos positivos nas condições de vida dos bezerros, e também melhor produtividade (Magalhães Silva et al., 2007). Os bezerros, anteriormente mantidos em baias individuais e com pouca interação social e com o ser humano, passaram a ser criados coletivamente e receber interações positivas das tratadoras. Além de ter sido proporcionada a oportunidade de sucção durante o aleitamento e a adotado um protocolo de desmama progressiva. Comparando-se o manejo tradicionalmente utilizado (MT), com o novo manejo adotado, manejo racional (MR), verificou-se que a adoção deste, juntamente com o treinamento dos tratadores, trouxeram resultados positivos, promovendo redução na mortalidade dos bezerros (de MC=6,67±3,85 para MR=2,25±2,21 mortes/mês; Teste t: t=3,11; GL=11; P<0,01) e menor a freqüência de tratamentos com antibióticos (de MC=36,42±14,71 para MR=18,51±14,78 tratamentos/mês; Teste t: t= 2,4; GL=11; P<0,05) (Magalhães Silva et al., 2007).

De modo geral, as boas práticas de manejo devem ser incorporadas como rotinas nas fazendas leiteiras com os conceitos de bem-estar incorporados ao dia a dia e à mentalidade das pessoas, estabelecendo uma nova, e boa, rotina de manejo na fazenda.

Além disso, é importante ressaltar que devem ser oferecidas boas condições

de vida e de trabalho para os responsáveis pelo manejo, pois uma pessoa que não

possui o mínimo de condições para alcançar um mínimo de bem-estar para si

mesma, dificilmente terá condições para proporcionar boas condições de bem-

estar para as outras as pessoas (que emprega ou com quem trabalha junto) e para

os animais que cria ou que está sob seus cuidados.

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SUMÁRIO I SIMBEA – Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal Escola de Veterinária da UFMG Belo Horizonte, MG, 19 a 21.11.2009

III. Boas Práti cas de Manej o na Bovi nocul tura de Corte

Na bovinocultura de corte as boas práticas de manejo também são aplicáveis, com resultados positivos para o bem-estar dos animais e melhorias produtivas relacionadas ao rendimento de carcaça e a qualidade da carne (Paranhos da Costa et al., 2002).

Para aplicação do “manejo racional”, o qual é definido como: ação com conhecimento, é necessário ampliar o conhecimento sobre a biologia dos bovinos.

Assim é possível melhorar as interações com entre humanos e animais, minimizando riscos de acidentes e garantindo melhores desempenhos pelos animais e qualidade do produto obtido.

No que diz respeito ao manejo, que define muito do ambiente psicológico dos bovinos, é necessário contar com: a) i nstal ações adequadas , dentre as quais estão incluídos o próprio pasto – no sentido mais amplo, com cercas, cochos, bebedouros, vegetação, etc., bem como os currais bem dimensionados, bretes, troncos e balanças que respeitem as exigências de bem-estar animal e as necessidades de cada fazenda; b) pessoal conveni entem ente trei nado, conhecedores do comportamento natural dos bovinos, utilizando conhecimento dos conceitos de distância de fuga e ponto de equilíbrio para realização do manejo, que saibam compreender as necessidades dos bovinos e também as técnicas de condicionamento, de forma a lidar com o gado sem a necessidade do uso de violência; c) ani m ai s com ní vel adequado de reati vi dade , selecionando-os e amansando-os, de forma diminuir as reações agressivas durante o manejo; d) supervi são das ati vi dades , para avaliar a adequação das instalações e garantir a eficiência no treinamento e no programa de seleção (Paranhos da Costa, 2000).

Do ponto de vista prático as conseqüências da adoção do manejo racional são: maior facilidade no trabalho com o gado, diminuição na ocorrência de lesões nos animais (fraturas, cortes, hematomas, etc.), de danos às instalações e de risco de acidentes para os trabalhadores.

Especificamente com relação ao manejo pré-abate, etapa crítica na vida do

bovino, as fases mais complicadas são as de embarque e de desembarque dos

animais. No caso de manejo agressivo nesse momento, os animais ficarão mais

estressados, resultando em prejuízos para a carcaça (hematomas) e qualidade da

carne (cortes escuros - “dark-cutting”), lembrando que tais prejuízos podem ser

decorrentes da ação direta do homem, ao bater ou acuar os animais contra cercas,

porteiras, etc., ou indireta, com a formação de lotes novos nessa etapa final da

produção, desrespeitando os seus padrões de organização social e aumentando

as interações agressivas entre os animais.

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SUMÁRIO I SIMBEA – Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal Escola de Veterinária da UFMG Belo Horizonte, MG, 19 a 21.11.2009

IV. Consi deraçõesFi nai s

A aplicação das boas práticas de manejo na produção de bovinos tem apresentados resultados positivos. Com abordagem focada em processos, nosso grupo de pesquisas têm desenvolvido ações para melhorar a qualidade do manejo.

Assim, pesquisas são conduzidas buscando a solução de problemas e, após a validação dos resultados em fazendas comerciais, são elaborados Manuais de Boas Práticas de Manejo, com recomendações específicas para cada processo de produção: como, por exemplo; nos processos de manejo de bezerros ao nascimento (Paranhos da Costa et al., 2007), de vacinação (Paranhos da Costa et al., 2008) de embarque (Paranhos da Costa et al., 2008) e de identificação (Schmidek et al., 2009) para bovinos de corte e de ordenha (Rosa et al., 2009) para bovinos leiteiros. Todos disponíveis em www.grupoetco.org.br, apresentam recomendações detalhadas sobre os procedimentos de manejo, levando-se em conta o comportamento e necessidades dos animais, com uma linguagem fácil que direta.

Acreditamos que as boas práticas de bem-estar se caracterizem como importante ferramenta para melhorar a qualidade de vida dos animais, com reflexos positivos na produtividade e na qualidade do produto (leite e carne).

Também apresentam benefícios para os trabalhadores ao promover sua capacitação, promovemos também sua auto-estima e segurança pessoal.

V. Referênci as Bi bl i ográfi cas

BREUER, K.; HEMSWHORTH, P.H.; BARNETT, J.L.; MATTHEWS, L.R.; COLEMAN, G.J.

Behaviour responses to humans and the productivity of commercial dairy cows. Applied Animal Behaviour Science, v. 66, p. 273-288, 2000.

FAWC – Farm Animal Welfare Council. 1979. Five Freedoms. Disponível em http://www.fawc.org.uk/pdf/fivefreedoms1979.pdf, com acesso em 09 de Novembro de 2009.

MAGALHÃES SILVA, L.C.; MADUREIRA, A.P.; PARANHOS DA COSTA, M.J.R. Mais carinho no manejo de bezerros leiteiros: uma experiência bem sucedida. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 44., 2007, Jaboticabal.

Anais... Jaboticabal, 2007.

PARANHOS DA COSTA, M.J.R. Ambiência na produção de bovinos de corte a pasto. In:

ENCONTRO ANUAL DE ETOLOGIA, 18., 2000, Florianópolis. Anais.... Florianópolis:

SBEt, 2000, p. 26-42.

PARANHOS DA COSTA, M.J.R.; COSTA E SILVA, E.V.; CHI QUI TELLI NETO, M.; ROSA, M.S. Contribuição dos estudos de comportamento de bovinos para implementação de programas de qualidade de carne. I n: ENCONTRO ANUAL DE ETOLOGIA, 20., 2002, Natal. Anais... Natal: SBEt, 2002, p. 71-89.

PARANHOS DA COSTA, M.J.R.; SCHMIDEK, A.; TOLEDO, L.M. Boas práticas de manej o: bezerros ao nascimento. Jaboticabal: Funep, 2007. 36 p.

PARANHOS DA COSTA, M.J.R.; SPIRONELLI , A.L.G.; QUINTILIANO, M.H. Boas práticas de manej o: embarque. Jaboticabal: Funep, 2008. 35p.

PARANHOS DA COSTA, M.J.R.; TOLEDO, L.M., SCHMIDEK, A. Boas práticas de

manej o: vacinação. Jaboticabal: Funep, 2008. 32 p.

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SUMÁRIO I SIMBEA – Simpósio da Ciência do Bem-estar Animal Escola de Veterinária da UFMG Belo Horizonte, MG, 19 a 21.11.2009

ROSA, M.S.; PARANHOS DA COSTA, M.J.R.; SANT’ ANNA, A.C.; MADUREIRA, A.P.

Boas Práticas de Manej o: ordenha. Jaboticabal: Funep, 2009. 43 p.

ROSA, M.S.; PARANHOS DA COSTA, M.J.R. Bem-estar de vacas leiteiras: a importância da qualidade da interação retireiro-vaca. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 44., 2007, Jaboticabal. Anais... Jaboticabal, 2007.

SANT' ANNA, A.C.; PARANHOS DA COSTA, M.J.R. A noção de ordenhadores sobre suas interações com as vacas leiteiras. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 44., 2007, Jaboticabal. Anais... Jaboticabal, 2007.

SCHMIDEK, A.; DURÁN, H.; PARANHOS DA COSTA, M.J.R. Boas práticas de manej o:

identificação. Jaboticabal: Funep, 2009. 39 p.

Referências

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