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TÍTULO: OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

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Academic year: 2022

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Educação Física

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO - UNIJORGE AUTOR(ES): ARIADNE MARQUES DE SOUZA, RAFAEL VIANA SARDINHA ORIENTADOR(ES): JEANE RODELLA ASSUNÇÃO

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1 RESUMO

Hérnia Discal (HD), é uma doença degenerativa que acomete 13 a 40%

dos indivíduos ao longo da vida, é compreendida por sua localização no plano de secção, e correlação entre as raízes nervosas. Quanto a classificação da HD, há a degeneração discal, protrusão, extrusão e sequestro discal (PERFEITO;

MARTINS, 2020).

A degeneração discal é definida quando há a protusão que ultrapassa o corpo vertebral, entretanto os ânulos fibrosos permanecem intactos; Protusão:

Parte profunda do anel fibroso com alteração degenerativa, e a parte superficial do ânulo fibroso permanece intacto; Extrusão: migração do núcleo pulposo deteriorado através de roturas no ânulo fibroso, direcionando-o para o canal vertebral; Sequestro discal: saída da matéria que compõe a parte interna do núcleo pulposo para os forames intervertebrais (VIERA; PREDES; PEREIRA, 2021).

Nesta concepção o presente estudo visa concernir a problemática e questionar quais os benefícios do treinamento resistido na prevenção e tratamento da hérnia de disco? Este estudo visa auxiliar os profissionais de educação física a compreenderem a HD e a prescrever de forma segura o treinamento resistido para indivíduos acometidos de HD.

2 INTRODUÇÃO

Compreendendo a HD como patologia musculoesquelética que afeta a estrutura osteoarticular, é relevante evidenciar como o Treinamento Resistido (TR) é deveras importante como tratamento e prevenção da HD, método acessível e indicado a todos os indivíduos(DE FREITAS, 2020).

O TR possui fatores atenuantes, que diminuem os níveis de dor, atuando

outrossim com seus efeitos profiláticos, conferindo força aos grupos musculares

responsáveis por aderir estabilidade a CV, e manutenção postural,

principalmente quando se relaciona a postura com hábitos de vida, que pode ser

fator incisivo na progressão ou retardamento da patologia em questão. A prática

do TR, causam adaptações a níveis fisiológicos e neuromusculares por conta do

estresse gerado pelo exercício, resultando em uma musculatura fortalecida e

mais eficaz, que atuam diretamente na redução das dores somáticas principal

sintoma da HD (SILVA,

et al

, 2020).

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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Analisar os benefícios do treinamento resistido na prevenção e tratamento da hérnia de disco.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Identificar os benefícios do treinamento resistido na manutenção

da fisiologia natural da coluna vertebral e na prevenção e tratamento da hérnia de disco;

● Descrever como o treinamento resistido atua na manutenção da

fisiologia natural da coluna vertebral na prevenção e tratamento;

Conceitualizar a hérnia discal e sua tipologia;

● Verificar os tipos de exercícios mais recomendados na prevenção

e tratamento da hérnia discal.

4 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa de campo do tipo estudo de caso de cunho quali- quantitativo. Marconi e Lakatos (2017), corroboram que pesquisa de campo tem intuito de coletar informações acerca de problemáticas, visando buscar, observar e trazer à tona fatos inéditos, validações ou levantamentos de hipóteses com base no empirismo, em que as amostras são coletadas através de questionários, entrevistas formulários, entre outros.

O universo (N) do estudo não foi estipulado e a amostra (n) pesquisa em curso. Para a análise dos dados refere-se a análise de conteúdo (Bardin, 2016).

O público-alvo da pesquisa serão indivíduos acometidos por hérnia discal. Com relação ao tipo de amostra será não probabilística do tipo bola de neve. O período da coleta dos dados será 3 meses. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados o questionário online estruturado com 10 questões objetivas através do drive do Google Forms e disponibilizado por meio das redes sociais.

As pesquisas estão sendo realizadas através dos principais portais de

referências, Biblioteca Virtual em Saúde, Capes, Scielo, PubMed, Repositórios,

Revistas Cientificas e Livros do acervo pessoal, sendo no âmbito da Educação

Física, Fisioterapia e Medicina.

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Os descritores utilizados para esse estudo são baseados na patologia em quest ão,” herniação discal”, “coluna vertebral”, “lombalgia”, “benefícios do treinamento resistido”, “musculação e hérnia de disco”. O material utilizado compreende os últimos 10 anos, foram encontrados 1.387 artigos em torno do tema, sendo selecionados a partir do título e resumo, considerando o critério de inclusão e exclusão, foram utilizados 30 artigos .

Quanto ao critério de inclusão

estão sendo utilizados os artigos que melhor abordaram o tema e sendo excluídos aqueles que não expressaram clareza e ausência de relevância.

5 DESENVOLVIMENTO

5.1 OS BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO NA MANUTENÇÃO DA FISIOLOGIA NATURAL DA COLUNA VERTEBRAL E NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO

5.1.1 Fisiologia natural da coluna vertebral e o exercício resistido na manutenção das curvaturas

Há uma complexidade e riqueza nos detalhes de cada estrutura constituinte da coluna vertebral. É ela que concede ao sistema osteomioarticular destreza mecânica, além de resguardar a medula espinhal “importante estrutura do sistema nervoso central”. Estrutura localizada topograficamente no esqueleto axial, a Coluna Vertebral (CV) é composta por 33 vértebras, são elas: Cervicais:

Atlas, axis, C3 a C7; Torácicas: T1 a T12; Lombares: L1 a L5 e as Sacrococcígeas, que são 9 estruturas ósseas fundidas entre si. Cada vértebra é constituída por corpo vertebral, arco vertebral e processos que se originam do arco vertebral. A CV é composta de discos intervertebrais, “com exceção do atlas e áxis”, formados por anéis fibrocartilaginosos, e pelo núcleo pulposo, que compreende ao material gelatinoso disposto no interior dos anéis, e dispõem da função de aderir flexibilidade a esta estruturação e absorver os impactos mecânicos que atingem a CV (VIERA; PREDES; PEREIRA, 2021; TORTORA, DERRICKSON, 2017).

Visualizando a coluna através do plano sagital, vê-se as quatro

curvaturas, chamadas respectivamente de lordose cervical, cifose torácica,

lordose lombar e cifose sacrococcígea, que se configuram como sendo a

fisiologia natural da CV, todavia essas curvaturas alteram-se e se adequam de

acordo ao estresse mecânico que for imposta (NEUMANN, 2017).

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Quanto a musculatura, que está intimamente ligada às funcionalidades, estabilidade e rigidez da coluna vertebral é importante frisar que a atribuição primacial é destes componentes na preservação de toda a estrutura. Os músculos eretores (localizados posteriormente): Longuíssimos da cabeça, cervical e torácico; Iliocostais cervical, torácico e lombar e Espinal cervical e torácico, Estabilizadores: transversoespinais: semiespinhais, multífidos, rotadores; psoas maior, quadrado lombar; juntamente com o grupamento que compõe o

Core:

reto do abdome, oblíquo externo e interno do abdome e transverso do abdome sendo exercitados periodicamente e de forma apropriada garantirão mais durabilidade dos discos intervertebrais, além de preservar toda a CV e sua postura neutra, tendo em vista que a falta de força pode resultar em diversas injúrias e distúrbios osteomioarticulares (FLOYD, 2016).

5.1.2 Os benefícios da prática de treinamento resistido no tratamento e prevenção

Brambilla; Pulzatto (2020), trazem a prevalência de 84,61% na utilização do treinamento resistido no tratamento de lesões na coluna em contrapartida de outros métodos, elucidando a importância de tonificar a musculatura estabilizadora e protetora da coluna vertebral, que uma vez fortalecidos atuaram na prevenção de dores na região lombar.

O TR possui fatores atenuantes, que diminuem os níveis de dor, atuando outrossim com seus efeitos profiláticos, conferindo força aos grupos musculares responsáveis por aderir estabilidade a CV, e manutenção postural, principalmente quando se relaciona a postura com hábitos de vida, que pode ser fator incisivo na progressão ou retardamento da patologia em questão. A prática do TR, causa adaptações a níveis fisiológicos e neuromusculares por conta do estresse gerado pelo exercício, resultando em uma musculatura fortalecida e mais eficaz, que atua diretamente na redução das dores somáticas, principal sintoma da HD (SILVA,

et al.,

2020).

6 RESULTADOS PRELIMINARES

Pesquisa em andamento. O questionário

online foi enviado através das redes

sociais e via WhatsApp para os indivíduos acometidos por hérnia discal responderem. O instrumento de pesquisa ficará aberto para o preenchimento até 30 de setembro de 2021.

7 FONTES CONSULTADAS

(6)

BARDIN, Laurence. ANALÍSE DE CONTEÚDO. 70. ed. São Paulo: Edições 70, 2016. 277 p. ISBN 978-85-62938-04-7.

BRAMBILLA, Leonardo Luis Salles; PULZATTO, Flávio. EXERCÍCIO FÍSICO EM PORTADORES DE LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL – REVISÃO SISTEMÁTICA: PHYSICAL EXERCISE IN PATIENTS WITH VERTEBRAL SPINE INJURIES – SYSTEMATIC REVIEW. REVISTA SAÚDE UNITOLEDO, Araçatuba - SP, ano 2020, v. 4, ed. 1, p. 45-59, 2020. Disponível em:

http://www.ojs.toledo.br/index.php/saude/article/view/3494. Acesso em: 26 ago.

2021.

FLOYD, R.T. MANUAL DE CINESIOLOGIA ESTRUTURAL. 19. ed. Barueri- SP: Manole, 2016. 410 p. ISBN 978-85-204-4592-1.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 8. ed. aum. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2017. 200 p.

ISBN 9788597010763.

NEUMANN, Donald A. CINESIOLOGIA DO APARELHO

MUSCULOESQUELÉTICO: Fundamentos para reabilitação. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2017. 754 p. ISBN 9788535287554.

PERFEITO, Rodrigo Silva; MARTINS., Edivania. HÉRNIA DE DISCO LOMBAR: etiologia, diagnóstico e tratamentos mais utilizados: Lumbar disc hernia: etiology, diagnosis and most used treatments. Revista Perspectiva:

Ciência e Saúde, Osório, v. 5, n. 3, p. 58-65, dez. /2020. Disponível em:

http://sys.facos.edu.br/ojs/index.php/perspectiva/article/view/499/421#. Acesso em: 10 mai. 2021.

SILVA, L. B. P. D. et al. Efeito do treinamento resistido em um indivíduo com hérnias de disco: Effect of resisted training in an individual with disc hernia.

Brazilian Journal of Development, Belém/Pará, v. 6, n. 7, p. 42247-42254, jul.

/2020. Disponível em:

https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/12478/10464.

Acesso em: 10 mai. 2021.

TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: ARTMED EDITORA LTDA, 2017. 704 p. ISBN 978-85-8271-364-8.

VIEIRA, Adriana Lins Trajano; PREDES, Marcela Araújo; PEREIRA, Ezequiel Núbio. DIAGNÓSTICO DE HÉRNIA DE DISCO DA COLUNA LOMBAR EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. REVISTA JRG DE ESTUDOS ACADÊMICOS, [

s. l.

], v. 4, n. 8, jan.-jun. 2021. DOI DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.4667046. Disponível em:

https://zenodo.org/record/4667046#.YUtrjLhKi00. Acesso em: 22 set. 2021.

Referências

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