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20. ATO DO COMANDANTE GERAL
PORTARIA/PMERJ Nº 662, DE 25 DE MAIO DE 2016
CONCEDE O GOZO DE LICENÇA DE
NÚPCIAS – PREVISTO NO ART. 62, I DA
LEI 443/81 - AOS POLICIAIS MILITA-RES QUE VENHAM A CONTRATAR UNIÃO ESTÁVEL
O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no
exercício de suas atribuições legais, bem como o que dispõe o processo administrativo nº E-09/006/2/2016 e a Promoção Jurídica da SESEG nº 021/MLF/ASSEJUR/2016.
CONSIDERANDO:
- O inciso I, do art. 2º, da Lei Complementar nº 15/80, que dispõe sobre as atribuições da Procuradoria Geral do Estado, quanto ao controle interno da legalidade da Administração Pública, inclusive por meio da supervisão e coordenação das Assessorias Jurídicas dos órgãos integrantes da Administração Direta e Indireta, que se subordinarão à sua orientação técnico-jurídica;
- O Parecer da PGE no processo administrativo nº E-24/001/77/2014, que estendeu aos integrantes dos órgãos e entidades da administração estadual o direito ao gozo de Licença Gala, que contraírem a união Estável;
- A Promoção Jurídica da SESEG nº 021/MLF/ASSEJUR/2016, que entendeu pela aplicação do Parecer da PGE no Processo Administrativo nº E-24/001/77/2014, aos integrantes da PMERJ;
- O Art. 4º do Decreto 35.144, de 07 de abril de 2004, que regulamentou a Lei 4.300, de 26 de março de 2004, que atribuiu ao Gabinete do Comando Geral (GCG), através da Comissão Permanente de Justificação (CPJ), a competência para reconhecer união estável no âmbito da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro;
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RESOLVE:
Art. 1º- Conceder aos policiais militares que contratarem união estável seja por escritura pública em cartório ou pelo reconhecimento através da Comissão Permanente de Justificação (CPJ), o direito ao gozo de Licença de Núpcias, com o afastamento total do serviço, por 08 (oito) dias, obedecidas as disposições legais e regulamentares.
Art. 2º - O termo inicial da Licença de Núpcias dos policiais militares que optarem pela união estável reconhecida por parte da Comissão Permanente de Justificação (CPJ) será o da data de homologação do Procedimento Administrativo de Justificação.
Art. 3º - O termo inicial da Licença de Núpcias dos policiais militares que optarem pela união estável por escritura pública lavrada em cartório, será o do dia da lavratura do referido documento.
Art. 4º - O policial militar que dissolver sua união estável e venha a adquirir outra, só fará jus a nova Licença de Núpcias, se tiver participado tal dissolução ao seu Comandante, Chefe, Diretor ou Coordenador.
Parágrafo único – O Chefe da P/1, Secretário ou Seção equivalente da OPM a qual pertencer o policial
militar, será o responsável pela remessa da documentação citada no caput deste artigo, à Comissão Permanente de Justificação (CPJ), para fins de controle e posterior publicação em Boletim Ostensivo da Corporação.
Art. 5º - O policial militar que tenha gozado a Licença de Núpcias por ter contratado a união estável formalizada por reconhecimento junto à CPJ ou por escritura pública, em caso de conversão para casamento, não fará jus a Licença de Núpcias prevista no art. 62, I, da Lei 443/81 (Estatuto dos Policiais Militares).
Art. 6º – Para a concessão da licença de que trata a presente Portaria, serão adotados os mesmos procedimentos exigidos para a concessão da licença prevista no art. 62, inciso I, da Lei 443/81.
Esta Portaria entrará em vigor no dia de sua publicação.