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CARNE DE MT CONQUISTA O MERCADO AMERICANO

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Gabriela Cheloni

www.estadaomatogrosso.com.br CAPITAL: R$ 2,00 INTERIOR: R$ 3,00 CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2020

FUNDADO EM 2019 - Edição 284 - Concluída às 18h

Reprodução

Pág. 3

Tony Winston/Agência Brasília

Pág. 4

O prefeito Ari Lafin (PSDB) pretende ser

candidato à reeleição em Sorriso, mas revelou, em conversa com o Estadão Mato Grosso, que não descarta recuar da candidatura para apoiar o vice-prefeito Professor Gerson (MDB) na disputa deste ano. O ‘cabeça de chapa’ será definido em uma reunião nos próximos dias. O PSDB já conta com quatro partidos no arco de alianças e quer atrair mais siglas

Pág. 5

HOMEM ESFAQUEIA A ESPOSA

O jornal Estadão Mato Grosso informa que passará a circular em versão reduzida em sua edição impressa, devido à pandemia do novo coronavírus e seus reflexos na importação de matéria-prima. Essa medida busca garantir que conseguiremos continuar a entregar diaria-mente as informações mais importantes sobre este e outros fatos. Tão logo a situação se regularize, voltaremos às atividades normais.

Acesse nosso site e mantenha-se informado sobre tudo o que acontece em Mato Grosso.

COMUNICADO

A Defesa Civil emitiu alerta de cuidados para a população cuiabana.

A umidade relativa do ar está muito abaixo dos 60% recomendados

como ideais para a saúde e não há previsão de chuva para os

próximos dias. Nessa época também aumentam as queimadas

urbanas e rurais, que interferem diretamente na qualidade de vida,

principalmente em crianças e idosos. Esta semana os termômetros

devem marcar 39º e a umidade do ar não passa dos 45%, exigindo

uma série de cuidados por parte da população

Pág. 5

TEMPO SECO GERA ALERTA

Eleição em Sorriso

pode ter reviravolta

GRAVAÇÕES

DE NOVELAS

VOLTAM EM

RITMO LENTO;

VEJA O QUE

MUDOU

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CARNE DE MT CONQUISTA

O MERCADO AMERICANO

O mercado norte-americano aumentou sua demanda por proteína vermelha desde maio deste ano.

Só no mês passado (julho), os Estados Unidos compraram 13,88 vezes mais do que em maio e também

estiveram entre os melhores preços pagos registrados. Assim a pecuária brasileira deve superar em

quase 10% o volume de exportações para o país em 2020. Mato Grosso está entre os estados que já

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OPINIÃO

www.estadaomatogrosso.com.br

Interesse de todos

EDITORIAL

questão ambiental é uma preocupação crescente e terá papel cada vez mais impor-tante nas negociações de qualquer acordo comercial no futuro. Esse é motivo mais que suficiente para que os brasileiros dediquem mais esforço à preservação ambiental, especialmente aqueles que estão no Planalto Central, de onde emanam as normas e os exemplos para todo o país. Não há mais espaço para ser conivente com o desmatamento ilegal, as queimadas e a devastação que têm se espalhado, em especial nos biomas mais imprescindíveis para o futuro do planeta, como a Amazônia e o Pantanal.

Nem a pandemia conseguiu aba-lar o agronegócio. Enquanto to-dos os outros setores da economia afundavam na crise do coronaví-rus, o agro foi responsável por criar mais de 36,8 mil vagas de trabalho em junho, fechado um semestre que selou o protagonismo do agro bra-sileiro. No acumulado do primeiro semestre, o agronegócio abriu 62,6 mil empregos, enquanto os demais setores da economia registraram saldo negativo de 1,26 milhão de postos de trabalho.

Os efeitos da pandemia pelo mundo apontam para uma onda de desglobalização e protecionismo, já que muito da crise atual foi provo-cado pela intensa descentralização das linhas de produção. Por isso, economistas avisam que a ten-dência é que os mercados passem a ficar cada vez mais competitivos e será preciso um esforço adicio-nal para conquistar parcerias co-merciais. Quanto ao Brasil, há uma grande preocupação dos mercados internacionais quanto à política

ambiental. Aos poucos, sedimen-ta-se na opinião pública mundial a ideia de que o Brasil é um país des-preocupado com o meio ambiente, em especial com a Amazônia.

Antes de tudo, é preciso desta-car que uma parte dessa percepção se deve à ação de atores políticos que usam a temática ambiental na tentativa de minar a credibilidade dos brasileiros, devido aos interes-ses econômicos dos Estados Uni-dos e de países europeus. Afinal, o surgimento de um grande concor-rente sempre traz preocupação a quem estava acostumado a liderar o mercado sem grandes preocupa-ções.

Contudo, é preciso admitir tam-bém que o governo federal tem pisado na bola. No mais recente episódio, o ministro do Meio Am-biente, Ricardo Salles, quis relaxar a meta de redução do desmatamento e queimadas ilegais. A resposta foi rápida, e dada justamente pelo se-tor do agronegócio. No mesmo dia, Salles voltou atrás, após uma inter-venção do Ministério da Economia. Quem diria... A economia alertando que é preciso preservar o meio am-biente.

Mas não é apenas pelas neces-sidades econômicas que precisa-mos ficar mais atentos à questão ambiental. A pandemia também está aí para mostrar que a pressão constante que exercemos sobre os ecossistemas traz sua fatura, mais cedo ou mais tarde. Preservar é sencial neste novo mundo que es-tamos vivendo. Os agricultores já entenderam o recado. Agora é hora de os governantes fazerem sua par-te, ‘pelo bem de todos e felicidade geral da nação’.

A

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2020

EDITORA ADJUNTA:

CÁTIA ALVES

EDITOR DE ARTE:

AQUILES A. AMORIM

Av. São Sebastião, 3125 - sala 01 – Quilombo – Cuiabá – MT – CEP 78045-000 – Fone: (65) 3365-1187 – E-mail: redacao@estadaomatogrosso.com.br – comercial@estadaomatogrosso.com.br

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FIQUE ATENTO!

APOIO:

Roberto Boaventura (*)

Atônitos com tantas notícias ruins, a nós, brasileiros, soma-se a morte de Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Félix do Araguaia, ocorrida na manhã do triste 08/08.

Desde as primeiras informações que tive sobre a vida de Casaldáliga, sempre fiz uma ligação espontânea com o percurso existencial de Severino, aquele personagem de Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto. Já no início do longo poema cabralino, quanto mais Severino tentava dizer quem ele era, mais ele próprio diluía sua identidade no meio de sua gente, igualando-se num coletivo que só tinha e via adversidades pela frente.

Sobre Casaldáliga, talvez por conta das incontáveis adversidades que teve durante sua vida, geralmente percorrida em agrestes terras batidas e literalmente minadas, a tarefa de quem tenta dizer quem foi esse senhor também entra no labirinto das reticências, ou seja, daquilo que pode nos levar a muitas ou-tras informações, quase numa perspectiva de espelho refletido ao infinito.

Perante algumas existências humanas, as palavras e as enumerações, definitivamente, são limitadas; elas não dão conta.

Assim que ingressei na UFMT, tive o privilé-gio de começar a conhecer diversas cidades do Mato Grosso. No início dos anos 90, fui a São Félix do Araguaia, por terra; e muita terra... Pelo trajeto, já fui compreendo melhor a dimensão do que poderia significar a luta de um sacerdote que usava chapéu de palha do sertanejo local contra todas as cercas levantadas pelos “se-nhores feudais” de nossa contemporaneidade. Mais: um trabalho assumidamente inserido na Teologia da Libertação, exercido com tanta altivez em um lugar tão inóspito, que parecia mesmo ser “um canto esquecido por Deus”.

Já em São Félix, participando de uma atividade do Sindicato dos Professores do Es-tado (Sintep), por uma das tantas ignorâncias assumidas, precisei de um dicionário para desempenhar uma parte de minhas atividades. Um professor, rapidamente, me convidou para ir à “Biblioteca do Bispo”.

“Na casa do Bispo, certamente, há um di-cionário”, disse-me ele.

Com a possibilidade de conhecer aquele senhor, dei graças à minha estupenda ig-norância. Era a oportunidade que eu teria de estar, frente a frente, com um dos seres humanos mais humanos de que eu tinha co-nhecimento. Eu já sabia que exatamente por conta de sua humanidade, de sua preferência explícita às camadas populares, a ditadura militar dos golpistas de 64 havia lhe imposto perseguição.

Ao chegar à residência episcopal, em al-guns lugares, “palácio episcopal”, só perplexi-dade, mas no sentido mais positivo do termo. Sua residência, de fato, era apenas uma casa, semelhante à maioria das outras casas da ci-dade. As portas estavam abertas, embora não houvesse ninguém dentro. Aquilo “era habitual”, disse-me o professor anfitrião.

Para minha tristeza, Casaldáliga havia viaja-do para Cuiabá, de ônibus... Ele era resistente ao avião.

“Então, não podemos entrar”, concluí. “Podemos. A casa é nossa também. É assim que Dom Pedro tem suas coisas. Tudo dele é do povo. O povo da cidade cuida de sua casa, e cuida dele tam-bém, pois ele vive sendo ameaçado por fazendeiros.”

Superada minha tristeza por conta daquele desencontro, que seria um dos encontros mais felizes que eu poderia ter tido na vida, não me restava muito, a não ser fazer o papel indecente de uma visita curiosa, pois as referências que eu tinha de bispos e de seus palácios eram outras.

A simplicidade de tudo o que eu via podia ser resumida nas paredes sem reboco e no chão ab-solutamente rude; também na caminha de solteiro que sustentava um colchão de pouca ou nenhuma densidade, onde ele repousava. Era uma casa de um sertanejo cristão: tudo bem organizado, mas em cima da mais pura simplicidade, dessas que nos encantam, como aquelas velhas xícaras de esmalte já descascado pelo tempo, soltando a fumacinha de um café passado na hora.

Tudo aquilo era um choque para quem vinha de uma cidade imponente, que fazia questão de mostrar ao mundo que havia construído a catedral mais alta do país: pouco mais de 120m de altura, em tipo de um cone, supondo estar mais próximo de Deus...

Ao contrário daquela e de tantas outras im-ponências que podem ser vistas alhures, a vida religiosa de Casaldáliga foi pautada, do início ao fim, pelas palavras que estão no convite para sua sagração como bispo. Extraí essa pérola da p. 197 do livro Um bispo contra todas as cercas (Gramma Editora), da jornalista Ana Helena Tavares. Mais do que um texto, eis um conjunto sintético de princípios de um verdadeiro cristão:

“Tua mitra será um chapéu de palha sertanejo; o sol e o luar; a chuva e o sereno; o olhar dos pobres com quem caminhas, e o olhar glorioso de Cristo, o Senhor.

Teu báculo (cajado) será a Verdade do Evan-gelho e a confiança do teu povo em ti.

O teu anel será a fidelidade à Nova Aliança do Deus Libertador e a fidelidade ao povo desta terra.

Não terás outro escudo que a força da Es-perança e a Liberdade dos filhos de Deus, nem usarás outras luvas que o serviço do Amor”.

Em uma das fotos mais significativas pre-sentes no livro acima citado, vemos Casaldáliga recebendo um remo indígena durante a cerimônia de sua sagração. Ele não teve dúvidas: “usou aquele remo como seu báculo”.

O melhor de tudo é que aquele gesto já lhe era incorporado em seu cotidiano, assim como o era estar ao lado de toda gente oriunda das comunidades tradicionais.

Por tudo, finda sua missão por aqui, só posso, respeitosamente, dizer: quanta fidelidade contida em um conjunto de palavras, que assim ditas, parecem tão benditas, pois foram todas vividas e respeitadas, dia após dia, em seus 92 anos de existência. Esse comportamento, marcado pela coerência, é próprio apenas das avis raras. Pedro Casaldáliga foi uma avis rara que pousou por aqui, dando-nos o privilégio de pertencer à sua contemporaneidade nesse longo e difícil percurso da história humana.

ROBERTO BOAVENTURA DA SILVA SÁ é professor de Literatura da UFMT.

Causas de Casaldáliga

Flaviano Taques (*)

Não podemos deixar de lutar pela dignidade dessa profissão. O advogado é o único que luta e busca a todo momento a defesa do seu interesse particular perante a justiça. O advogado sempre será a única voz na defesa do seu direito, a busca por que aquilo que é exclusiva-mente voltado ao melhor resultado para o seu cliente.

Assim, reduzir os valores de seus ho-norários abaixo do previsto na tabela da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é atentar contra o seu próprio direito, o direito daquele que contratou esse profissional; mesmo que o próprio advogado divulgue isso, pratica mais conhecida como avilta-mento de honorários, nem a competitivida-de um verdacompetitivida-deiro suicídio da sua própria pretensão.

Mas a atitude individualista de um pro-fissional é prejudicial a toda a categoria e, consequentemente, a ele mesmo ao longo prazo. Ao cobrar aquém dos valores indica-dos para cada atuação, o resultado é que, caso todos os advogados façam o mesmo, no futuro pode representar a decadência de toda uma categoria.

A concorrência é saudável e necessá-ria, mas deve sempre caminhar no campo da qualidade do trabalho, dedicação e competência. O que deve pesar são os predicados, habilidades e estratégias que o profissional oferece ao cliente e não valores não condizentes com a realidade e com as necessidades do trabalho a ser realizado, sob pena de prejudicar o próprio contratante.

Os honorários advocatícios são funda-mentais para a dignidade da profissão e sua observância é prevista expressamente pelo Código de Processo Civil (CPC), bem como pelo Código de Ética da OAB, podendo en-sejar responsabilização ética do advogado que fixar valores irrisórios ou inferiores ao mínimo fixado pela Tabela de Honorários da OAB sem a devida justificativa.

Infelizmente, o desrespeito aos honorários vem até do próprio Judiciário, não se limitando à concorrência desleal entre os profissionais. Esta prática tem se consolidado em alguns julgadores que insistem em questionar a maior vitória da advocacia nos últimos tempos,

onde magistrados têm fixado valores irrisórios em desrespeito à dignidade do profissional que é peça

funda-mental no ordenamento jurídico. Atualmente, a discussão tem se intensificado chegando, inclusive, aos Tribunais Superiores.

Neste aspecto, muito relevante a atuação da OAB-MT, que vem pro-movendo diversas medidas na defesa das prerrogativas e, em especial, quanto aos honorários, promovendo a informação, procurando encontrar maneiras para que os advogados não dependam de práticas desleais para sobreviver, chegando ao ponto de a Ordem até mesmo atuar nos processos onde o abuso é verificado, sen-do por diversas vezes aceita como amicus curiae em ações que contestam a fixação de honorários reduzidos estabelecidos em sentenças.

Os recursos especiais discutem a possi-bilidade de o magistrado, a despeito do que prevê o artigo 85, §2º e 3º do CPC, aplicar o comando do §8º nas situações em que entender pertinentes, sobretudo em causas de grande valor. A Ordem defende que a situação retratada inspira cautela e refle-xão e que o julgamento dos recursos pode representar importantes precedentes à luz da nova sistemática processual advinda do Código de Processo Civil (CPC/2015).

A valorização do trabalho do advogado perpassa vários pontos, entre eles uma remuneração justa e equânime, sendo con-dizente com a relevância social dos serviços prestados. A busca por uma remuneração digna nada mais é que a busca por respeito ao trabalho do advogado. A advocacia é um elemento fundamental para a consolidação de uma nação justa e democrática. Uma advocacia forte representa uma sociedade forte, um Judiciário equilibrado e a plenitude da cidadania.

O combate ao aviltamento dos honorá-rios do advogado é uma questão de justiça, de permanência daquele que luta pelo direi-to, pelo equilíbrio e pelo sentimento demo-crático. Aceitar a ausência de profissional digno e bem remunerado é atentar contra si mesmo. O aviltamento é a própria ausência do advogado e, sem ele, não há justiça.

FLAVIANO TAQUES é advogado, ex-cor-regedor geral da OAB-MT

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Um novo recorde histórico foi registrado em julho, quando o volume comercializado por MT chegou a 49,08 mil toneladas de carcaça

Priscilla Silva

A pecuária brasileira deve superar em quase 10% o volume de expor-tações para os Estados Unidos (EUA) em 2020. Estimativa divulgada pelo departamento de agricul-tura do país norte-ame-ricano (USDA) mostram que o setor teve queda na produção devido à crise causada pela covid-19. Mato Grosso está entre os estados que já está se be-neficiando desse merca-do. As exportações de car-ne bovina mato-grossense registraram novo recorde histórico no mês de julho.

O maior volume de ex-portação de carne bovina da série histórica, divul-gado pelo Instituto Mato--grossense de Economia Agropecuária (Imea) desde janeiro de 1996, ocorreu no último mês. Foram co-mercializadas 49,08 mil Toneladas Equivalente Carcaça (TEC).

O volume exportado equivale ao valor de US$ 153,70 milhões. Quando se compara o volume em toneladas, com o mesmo período de 2019, ele su-pera em 41,42% e chega a ser quase 50% maior em valores. Parte desse resul-tado é influenciada pela demanda norte-americana. “O mercado norte-a-mericano tem mostrado reação e aumentou sua demanda por proteína vermelha a partir de maio deste ano. Só em julho os EUA compraram 13,88 ve-zes mais do que em maio, e neste mês também esti-veram entre os melhores preços pagos registrados”, aponta a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

A tendência é o volume crescer. De acordo com a 2ª estimativa das exporta-ções mundiais de carne bo-vina em 2020, divulgada pelo USDA, o Brasil poderá exportar 2,55 milhões de toneladas. A quantia é 50 mil toneladas a mais que na primeira divulgação e 10,20% superior ao resul-tado de 2019, “cenário que sustenta as boas perspecti-vas para o segundo semes-tre do ano”, ressalta o Imea. O aumento da procu-ra pela proteína é um dos reflexos da crise sanitária mundial, e, em razão de contaminações, alguns fri-goríficos norte-americanos suspenderam atividades. Isso também afetou as ex-portações dos EUA, que apresentaram decréscimo de 7,75%, quando compa-radas as duas divulgações da USDA.

“Este movimento pode ser explicado pela menor produção ocasionada pela crise da covid-19, além da menor demanda de im-portantes compradores da proteína. Essa queda tam-bém abriu espaço para a Austrália e Índia subirem para o segundo e terceiro lugares, respectivamente, no ranking, mas isso não traz preocupações ante a competitividade brasilei-ra”, ressalta o Imea.

MERCADO CHINÊS -

As chances de ampliar as exportações de carne bo-vina para os EUA, ao longo deste ano, só aumentam as expectativas do setor. Desde o ano passado, os pecuaristas têm apresenta-do bom desempenho com o mercado chinês, que tem se consolidado como um dos mais atrativos.

Já habituados a inves-tirem em produção de boi com até 30 meses de ida-de, padrão exigido pelo mercado chinês, os pecu-aristas mato-grossenses aproveitam a demanda aquecida do país asiático para faturar até R$ 10 por arroba.

“Fazer um boi precoce já estava sendo investido pela maioria dos pecua-ristas de modo que não

PARA OS EUA

Cresce exportação de carne bovina

ECONOMIA

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JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2020

existe nada de novo. Ape-nas acelerar aquilo que já vinha acontecendo. O mercado chinês compra o ano todo e por isso é mais atrativo que os demais que compram bem em alguns meses do ano. Além disso, o mercado leva mais cor-tes que os demais, o que permite algum prêmio no preço”, explica Paulo Bellincanta, presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Gros-so (Sindifrigo-MT).

Apesar de o país asiá-tico pagar bem pelo pro-duto, os preços pagos no mês de julho registra-ram queda. As melhores ofertas vieram dos países europeus. “Os maiores preços foram oriundos de países europeus, no en-tanto representaram ape-nas cerca de 4,30% do to-tal exportado. O mercado chinês não esteve entre os 10 melhores pagado-res pela proteína, cotada a US$ 3,23/kg, registrando um pequeno decréscimo mensal de 5,31%”, divul-gou a Acrimat.

Christiano Antonucci/GCom-MT

O mercado norte-americano aumentou sua demanda por proteína vermelha a partir de maio deste ano

RECORDE NO BRASIL

- As exportações de carne bovina in natura e proces-sada no acumulado do ano até julho somam 1,103

milhão de toneladas, 10% acima das 999.177 t de igual período em 2019. Os dados foram conso-lidados pela Associação

Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que também aponta que a receita, nes-se intervalo, cresceu 25%, para US$ 4,7 bilhões.

Assessoria/Mapa

A chegada da época da colheita em grande par-te das culturas agrícolas da safra de verão, como do café, soja, cana, algo-dão e laranja, e o plantio de lavouras de inverno, como trigo, aveia, centeio e cevada, provocou um aquecimento nas contra-tações de mão de obra no campo.

Segundo dados do Ca-dastro Geral de Empre-gados e DesempreEmpre-gados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia, o setor agropecuário, que envolve agricultura, pecu-ária, produção florestal, pesca e aquicultura, re-gistrou saldo positivo de 36,8 mil vagas, enquanto que os demais setores da economia tiveram resulta-dos negativos para o em-prego, como o de Servi-ços, Comércio e Indústria em geral. A construção também teve

desempe-nho favorável, com 17,2 mil novos postos.

No acumulado de ja-neiro até junho, no setor agropecuário, as admis-sões foram de 437.999, os desligamentos de 375.366, e o saldo foi de 62.633 postos de traba-lho.

Nas atividades existen-tes, as lavouras temporá-rias e a pecuária represen-tam 78% dos empregos na agricultura, analisa José Garcia Gasques, coordena-dor geral de Avaliação de Políticas e Informação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-to. “Mas há um conjunto de atividades que, embo-ra empreguem número reduzido de pessoas, sua importância é crescente à medida que a agricultura se moderniza”, explica.

Gasques acrescenta que “ainda que atual-mente as operações de colheita e plantio sejam em grande parte

mecani-zadas, mesmo assim, há necessidade de emprego adicional. Isso é comum em diversos produtos, en-tre os quais o café. O pró-ximo levantamento ainda deve registrar situações semelhantes a esta regis-trada até junho”.

CAGED - De acordo

com o estudo do Caged, o mês de junho encerrou com saldo negativo de 10.984 vagas com cartei-ra assinada em todos os setores. O número repre-senta desaceleração no ritmo de perda de vagas em relação aos meses an-teriores, também afetados pela pandemia do corona-vÍrus.

Em três regiões do país o saldo de criação de em-pregos foi positivo: Cen-tro-Oeste (10.010), Norte (6.547) e Sul (1.699). A região Sudeste fechou o mês com perda de 28.521 vagas de trabalho e o Nor-deste, com saldo negativo em 1.341.

SALDO POSITIVO

Agropecuária registra 36,8

mil novos postos de trabalho

Da redação

A redução de área nos estados produtores não deverá influenciar na rentabilidade da soja con-vencional, safra 2020/21. Levantamento feito pelo Instituto Soja Livre apon-ta para uma área de 600 mil hectares em Mato Grosso, próximo de 6% da área de 10,21 milhões de hectares projetadas.

Para o presidente do Instituto Soja Livre, Endri-go Dalcin, se consolidados os bons números no próxi-mo ciclo, haverá aumento de área para 2021/2022. “O que sempre frisamos é que os prêmios pagos pela soja convencional se mantenham por pelo me-nos dois ame-nos. Desta for-ma, toda a cadeia pode se organizar para atender à demanda. Neste momen-to, já projetamos algum aumento para as próxi-mas safras”, afirma.

Em Goiás, a área pre-vista de soja convencional está em torno de 53 mil hectares. O estado, mais Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul

pro-duzem 90% da soja con-vencional brasileira. Para Davi Depiné, diretor de fomento da Caramuru Ali-mentos, associada ao Ins-tituto Soja Livre, o aumen-to do dólar não aumen-tornou atrativo o preço pago pela saca de soja convencional.

“Os preços da soja su-biram muito. Então, os prêmios praticados não foram vantajosos para o produtor rural. Mesmo com o bônus, ainda não chegamos ao preço pago pela soja GMO”, explica.

Na região Médio-Norte de Mato Grosso os bons preços do milho fizeram com que o produtor rural optasse por variedades precoces de soja para não perder a janela ideal do plantio da segunda safra.

Para Estênio Carvalho, gerente regional da Cara-muru Alimentos, o traba-lho em variedades mais precoces e produtivas de soja convencional pode fazer com que os agricul-tores optem por ampliar a área de plantio.

Outro fator é que o mercado internacional está se movimentando

para consumir mais soja convencional. “Precisa-mos divulgar melhor nos-sa produção lá fora para que vejam como trabalha-mos com sustentabilidade e, desta forma, paguem o prêmio adequado. Há si-nais de que a próxima sa-fra seja positiva, mas não podemos ter muito entu-siasmo. Dependemos da Índia, nosso principal con-corrente na soja conven-cional”, declara Augusto Freire, da Food Chain ID.

PANDEMIA - A

pande-mia da Covid-19 não afe-tou fortemente a sojicul-tura brasileira. Em Mato Grosso e Goiás, por exem-plo, ocorreu a colheita da safra de verão e o plantio da safrinha. A preocupa-ção no momento atual é a movimentação de insu-mos para a próxima safra. As empresas, entretanto, estão preparadas com os protocolos de segurança a serem seguidos para evitar contaminação. Davi Depi-né, da Caramuru, conta que os atendimentos pre-senciais foram substituídos pelas conversas pela inter-net sempre que possível.

CICLO 2020/21

Soja convencional terá boa

rentabilidade em Mato Grosso

Pixabay

Mato Grosso, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul produzem 90% da soja convencional brasileira

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POLÍTICA

www.estadaomatogrosso.com.br CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2020

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

Prefeito de Sorriso revela que pretende ser candidato, mas não descarta um recuo para apoiar o nome de seu vice, Professor Gerson

Felipe Leonel

O prefeito de Sorriso (420 km de Cuiabá), Ari Lafin (PSDB), deve ser candidato à reeleição. Lafin aposta no bom mo-mento que o município vive para disputar o cargo novamente, mas não des-carta recuar da candidatu-ra pacandidatu-ra apoiar o vice-pre-feito Professor Gerson (MDB), caso seu partido opte por outro nome para à Prefeitura de Sorriso.

“Acredito que outros nomes devem ser

avalia-dos. O próprio nome do Gerson, o vice, é um nome que hoje tem uma expec-tativa dentro do grupo também. Acho que o gru-po vai se reunir nos pró-ximos dias, mas estamos muito focados na gestão. Se a maioria entender, es-tou à disposição; se enten-der que não sou eu, sou um soldado para apoiar alguém”, disse.

Ainda segundo o ges-tor, o PSDB já conta com o apoio do MDB, Patriotas, PV e Solidariedade, além de estar buscando diálo-go com outros partidos para fortalecer o arco de alianças. “Meu nome é um nome à disposição. Mas acredito que, com sabedo-ria e maturidade, dá para discutir com todos os de-mais partidos o futuro do nosso município”, expli-cou.

O gestor ainda desta-cou que Sorriso tem

apre-ELEIÇÕES 2020

Lafin quer disputar reeleição

sentado números muito positivos na economia, mesmo durante a pande-mia do novo coronavírus. O município está lideran-do a geração de empregos em Mato Grosso, sendo que até julho deste ano tinha um saldo positivo de quase 1.100 postos de trabalho abertos.

“Eu sou até suspeito para falar, mas os núme-ros falam pelo município. Em plena pandemia, que trouxe prejuízos terríveis, inclusive o prejuízo pior que é a morte, obviamen-te. Mas aqui nós traba-lhamos de forma muito próxima da sociedade or-ganizada e buscamos en-frentar a covid com prio-ridade, mas mantendo o comércio funcionando com planos de contingên-cia”, explicou.

Devido à pandemia, a maioria das ações da corrida eleitoral deste

ano deve acontecer de forma virtual. Para Lafin, isso traz vantagens para quem está no mandato, já que é o nome mais

conhe-Assessoria

Ari Lafin pretende disputar reeleição, mas diz que pode desistir da candidatura se o grupo preferir outro nome

Felipe Leonel

Com representantes da re-gião Norte e Sul de Mato Gros-so, o PDT agora quer um repre-sentante de Cuiabá na disputa pelo Senado, que ocorre no dia 15 de novembro. O partido tem como ‘cabeça’ de chapa o vice--governador Otaviano Pivetta (PDT), e o ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) na primeira suplência.

“O ex-deputado federal Adil-ton Sachetti é companheiro de chapa. Ele vai ficar conosco. A gente ainda não tem uma defi-nição de como será a primeira ou segunda suplência, mas in-dependente do Sachetti per-manecer na primeira ou na se-gunda, ou, eventualmente não permanecer na chapa, ele já ba-teu o martelo. O Republicanos fica conosco”, disse o presiden-te estadual do PDT, deputado Allan Kardec.

Kardec revela que o partido pretende buscar um nome de Cuiabá para compor a chapa. “Nós temos interesse em um nome cuiabano e o nome do [José Roberto] Stopa é muito forte. A gente gostaria muito de ter o Stopa conosco na compo-sição da chapa”.

Caso consiga fechar com o ex-secretário municipal de Serviços Urbanos de Cuiabá, Stopa, que é presidente do

Par-tido Verde em Mato Grosso, o PDT conseguirá reunir fortes nomes de algumas das regiões mais influentes e populosas do estado, já que Stopa tem diá-logo fácil entre as lideranças de bairros de Cuiabá, devido à sua atuação como secretário municipal.

Kardec revelou ainda que o PDT já conseguiu fechar com os partidos que haviam concor-dado, na primeira convenção, em formar a aliança. A primeira convenção perdeu a validade devido à mudança de calendá-rio feita pela Justiça Eleitoral forçada pela pandemia do novo coronavírus.

Dentre os partidos que já confirmaram estar no grupo estão: PSB; MDB; Republica-nos; PV; PC do B e Cidadania. Além disso, o maestro Fabrício Carvalho conversa com a Rede para integrar o grupo que tra-balhará a candidatura de Pivet-ta. O PDT também tenta trazer o Pros, apesar de ambos terem pré-candidatos à Prefeitura de Cuiabá.

“O Pros terá a candidatura da Gisela Simona em Cuiabá, mas é um partido estadual. Tem condições do Pros, inde-pendente de a gente não es-tar junto em Cuiabá, o partido pode seguir conosco na chapa do Otaviano Pivetta para o Se-nado”, concluiu Kardec.

VAGA NO SENADO

PDT quer incluir

Stopa na chapa de

Pivetta e Sachetti

cido entre os eleitores. Contudo, ele aponta que ainda existem incertezas quanto a isso. “Essas re-gras é que a gente não

sabe como serão defini-das pela Justiça Eleitoral, mas eu acredito que será uma campanha bastante restrita”.

Felipe Leonel

Em Cuiabá, o PSDB está vi-vendo um dilema para escolher um pré-candidato para disputar o Palácio Alencastro nas elei-ções deste ano, que ocorrem em 15 de novembro. Segundo o presidente estadual do par-tido, deputado estadual Carlos Avallone, a agremiação tem três nomes para disputar a Prefeitu-ra, mas os vereadores do parti-do querem apoiar a reeleição de Emanuel Pinheiro (MDB).

Empresário e ex-secretário estadual de Turismo, Luis

Car-los Nigro foi o primeiro a co-locar o seu nome à disposição, sendo seguido pelo empresário da comunicação João Dorileo Leal e depois pelo ex-vereador e ex-presidente do partido Pau-lo Borges. Caso não entrem em consenso, o nome será escolhi-do na convenção escolhi-do partiescolhi-do, prevista para acontecer entre 31 de agosto e 16 de setembro. “Os três estão trabalhando as pré-candidaturas e até a con-venção a gente pode afunilar para um candidato só. O par-tido ainda não fez [pesquisas]. Por enquanto eles estão

fazen-do a pré-campanha, batenfazen-do papo, conversando, estudando, mas com muita tranquilidade. Já reunimos eu e o deputado Wilson Santos com eles, todos estão muito tranquilos”, disse Avallone.

Só que os vereadores do parti-do em Cuiabá – Ricarparti-do Saad, To-ninho de Souza e Renivaldo Nas-cimento – defendem que o PSDB não lance candidato próprio, pois querem manter a aliança com Emanuel Pinheiro e apoiar sua reeleição. A ideia, entretanto, vai de encontro à resolução da Exe-cutiva Nacional dos tucanos, que pede candidatos nas cidades com mais de 100 mil eleitores.

“É uma recomendação da Executiva Nacional, que não dei-xe de lançar candidatos em mu-nicípios com mais de 100 mil eleitores”, disse Avallone, acres-centando que o partido deverá ter candidatos em Cuiabá, Vár-zea Grande e Rondonópolis. Em todo o estado, o partido tem 18 prefeitos, dois quais 13 devem disputar a reeleição. E também vai lançar candidatos em outros 50 municípios.

“O partido está em franca ex-pansão. Já foi o maior do esta-do, mas com a perda do gover-no deu uma enxugada. Perdeu muita gordura. Agora está nova-mente em crescimento e temos uma candidatura ao Senado, do Nilson Leitão, que vem para somar e já recebeu apoio de parte do Democratas”, concluiu Avallone.

SINUCA TUCANA

PSDB enfrenta impasse para

definir um nome em Cuiabá

Gabriel Soares

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribu-nal Federal (STF), rejei-tou ação impetrada pela Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Civil (Anepol) contra a Lei Com-plementar nº 654/2020, que aumentou a contri-buição previdenciária dos servidores estaduais para 14%. Na decisão, proferida na quinta-feira (6), o minis-tro aponta que a associa-ção não tem legitimidade para ajuizar ação

questio-nando a constitucionalida-de constitucionalida-de qualquer lei.

A Anepol questionava a constitucionalidade de dois trechos da lei, que instituíram a contribuição previdenciária extraordi-nária para equilibrar o dé-ficit atuarial do MTPrev. Os trechos questionados isentam aposentados e pensionistas que recebem até R$ 3 mil do pagamen-to dos 14% de contribui-ção à previdência estadu-al. Já os aposentados que recebem mais que isso, precisam pagar 14%

so-bre toda a parcela da apo-sentadoria que excede um salário mínimo. Para a as-sociação, isso fere o prin-cípio da isonomia (de que todos devem ser tratados de forma igual pela lei).

Além disso, a Anepol aponta que o Estado não apresentou o estudo atua-rial que comprova o défi-cit nas contas do MTPrev. “o Estado limitou-se a apresentar apenas um estudo financeiro hipo-tético do RPPS do Estado de Mato Grosso, com base em dados e regras do

an-PREVIDÊNCIA ESTADUAL

STF rejeita ação contra alíquota extraordinária

tigo RPPS, para convencer de que há um déficit fi-nanceiro e atuarial”, diz a petição inicial.

Independente dos ar-gumentos da Anepol, o ministro Celso de Mello entendeu que a ação não merece ter seguimento porque a associação não tem legitimidade para propor uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra norma geral.

“Sendo assim, e pelas razões expostas, não co-nheço desta ação direta de inconstitucionalidade,

eis que falece legitimida-de ativa ‘ad causam’ à au-tora para fazer instaurar, perante o Supremo Tri-bunal Federal, o proces-so de controle normativo abstrato, restando preju-dicado, em consequência, o exame do pedido de me-dida cautelar, inviabilizan-do-se, ainda, a análise dos pedidos formulados”, diz a decisão.

A instituição da contri-buição extraordinária faz parte da primeira etapa da reforma da Previdên-cia estadual, que aplicou

a alíquota de 14% a todos os servidores públicos, ativos e inativos. A segun-da fase segun-da reforma está tramitando na Assembleia Legislativa e vai criar no-vas regras para aposen-tadoria. Como aconteceu com a reforma nacional, as mudanças enfrentam resistência dos servidores estaduais. Contudo, a pre-visão é que o projeto seja votado ainda esta semana, após o fim do prazo do pedido de vistas coletivo feito na última quarta-fei-ra (5).

Avallone tenta conciliar desejo dos vereadores da capital com determinação do PSDB nacional

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POLÍCIA

CIDADES

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JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2020

A umidade relativa do ar na capital está muito abaixo dos 60% recomendados como ideais para a saúde. Defesa Civil orienta população

Da redação

Com a umidade relativa do ar variando entre 15% e 37% pelos próximos 15 dias, a Defesa Civil emitiu alerta de cuidados para a população cuiabana. A umidade está bem abaixo dos 60% a 80%, conside-rados ideais para a saú-de humana, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, não há previsão de chuva para os próximos dias e as queimadas urbanas e ru-rais interferem diretamen-te na qualidade de vida.

Nesta segunda-feira (10), a umidade relativa do ar em Cuiabá ficou en-tre 15% e 45% e, nesta ter-ça-feira (11), a previsão é que esse quadro fique pior ainda, entre 12% a 39%, de acordo com o site Cli-matempo. De quarta-feira (12) até sexta-feira (14) os termômetros podem mar-car a máxima de 39º.

O tempo seco causa ressecamento da pele, dos olhos e das mucosas, além de dificultar a respiração,

causar sangramentos na-sal, problemas pulmona-res, entre outros. Os mais afetados sãos as crianças e os idosos.

Diante desse quadro de estiagem extrema, a Defe-sa Civil de Cuiabá alerta a população para os cuida-dos que se deve tomar.

CONFIRA:

- Evitar a prática de atividades físicas (exceto natação) ao ar livre e ex-posição ao sol entre as 10 e 16 horas, especialmente entre as 12 e 15 horas, período de maior calor do dia, quando a umidade do ar fica mais baixa.

- Aumentar a ingestão de líquidos, que podem ser água, sucos, frutas aquosas (melancia, melão, laranja), chá, entre outros.

- Colocar vasilhas ou baldes com água nos am-bientes, ou mesmo toa-lhas molhadas nas janelas. Se disponível, usar umidi-ficador de ambiente, para melhorar o nível de umi-dade do ar.

- Na alimentação, pro-curar usar alimentos mais leves, com muitas folhas (saladas) e legumes (quan-to mais aquoso melhor: tomate, chuchu, abobri-nha) evitando produtos industrializados e enla-tados, aumentar a oferta de sucos naturais, água de coco e frutas com alto teor de água (melancia, maça, laranja, melão, uva, tangerina, manga, caju).

ALERTA

Tempo seco exige mais cuidados

- Notando sinais de desconforto ou sinais de dificuldade na respiração, desânimo e abatimento, o auxílio médico deve ser procurado de imediato.

- Não queimar o lixo ou as folhas secas.

Como a umidade está com a mínima de 12%, Cuiabá já se encontra em estado de alerta, confor-me a classificação de risco da Defesa Civil. Por con-ta disso, é preciso tomar cuidados adicionais, além dos já elencados, como hidratar olhos e narinas com soro fisiológico.

De acordo com o

di-Gilberto Leite

A Defesa Civil orienta evitar a prática de atividades físicas entre as 12h e 15h, período de maior calor do dia

Jefferson Oliveira

Gustavo Lima Franco, 28, que foi preso na noite de sábado (8) após agredir um servidor público mu-nicipal no bairro Jardim das Américas e ameaçar invadir a casa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para matá-lo, levou três tiros de bala de borracha quando iria ser submetido a uma triagem na Cadeia Pública de Várzea Grande (Capão Grande).

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Públi-ca (Sesp), depois de ser pre-so, Gustavo foi levado para o Capão Grande. Na manhã de domingo (9), o suspeito, que trabalha como analista de tecnologia da

informa-ção (TI), foi informado so-bre os procedimentos de triagem médica por conta das medidas de prevenção ao coronavírus, mas se re-cusou a se submeter ao procedimento, por possuir curso superior.

Os policiais penais ex-plicaram a Gustavo que o procedimento era obriga-tório para todos e que ele teria que realizá-lo. Em ne-gativa, o acusado correu em direção ao portão de acesso para atacar os po-liciais que agiram rápido e o balearam três vezes na perna para contê-lo.

Ele foi encaminhado a uma unidade de saúde pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após receber o

atendimen-to médico o analista volatendimen-tou para a cadeia, onde horas mais tarde foi liberado de-vido a um alvará da justiça.

ENTENDA O CASO -

Gustavo foi preso a cami-nho da casa do prefeito Emanuel Pinheiro, após agredir o vigilante da subprefeitura no Jardim das Américas, na capital. O vigilante acionou a polícia que em rondas localizou o acusado. Ao ser abordado pela polícia, o criminoso resistiu à prisão e precisou ser contido com o uso de força policial.

Gustavo já ameaçou de morte o vereador Toninho de Souza (PSD), quando ele era relator do processo de cassação do colega de Par-lamento Abílio Junior.

RECUSOU ATENDIMENTO

Homem que ameaçou

atacar prefeito leva 3 tiros

Jefferson Oliveira

Dois homens foram esfaqueados na madru-gada desta segunda-feira (10) quando estavam em uma boate na cidade de Confresa (1.180 km de Cuiabá) acompanhados de uma travesti que eles haviam conhecido horas antes em uma conveni-ência de posto de com-bustível.

De acordo com as in-formações, as vítimas relataram que estavam bebendo no posto

quan-do, em determinado mo-mento, chegou ao local a travesti com quem eles fizeram amizade. Após algum tempo que esta-vam no local decidiram ir para uma boate da ci-dade.

No local, o trio aca-bou se desentendendo e, durante o imbróglio, a travesti sacou uma faca da bolsa e atingiu as ví-timas. Depois de esfa-quear os novos amigos, a suspeita fugiu e até o momento não foi locali-zada.

Um dos homens foi esfaqueado na cabeça, já outro levou facadas no pescoço e braços. Uma equipe de resgate foi à boate e encaminhou as ví-timas feridas ao Hospital Municipal de Confresa.

O motivo da briga não foi informado pelos ho-mens. A Polícia Militar chegou a fazer rondas na região, mas não con-seguiu localizar a suspei-ta. A Polícia Civil passa a investigar a dupla tenta-tiva de homicídio.

(Com OlharAlerta)

Jefferson Oliveira

Um homem, identi-ficado até o momento com as iniciais W.P.S., está sendo procurado pelas polícias Militar e Civil de Cáceres (225 km de Cuiabá) após ma-tar o cunhado e ferir a esposa durante um ata-que de ciúmes na tarde do último domingo (9).

De acordo com as in-formações locais, Ana Paula de Lima Santos, 28, revelou que foi a uma confraternização de Dia dos Pais com o marido W.P. e o restante da fa-mília em uma residência localizada no bairro Luz do Sol. Durante o almoço,

Ana explicou que estava dançando com seu irmão Morílio de Lima, 40, e isso deixou o marido com ciúmes.

A vítima ainda rela-tou que W.P. pegou a sua motocicleta e foi embora. Passado algum tempo, o acusado retornou à casa da família da esposa e chamou por Ana Paula. A maioria dos parentes já havia ido embora do local.

Ao sair para atender o marido, Ana foi esfaquea-da no peito pelo suspeito. Morílio, ao sair para aju-dar a irmã, foi esfaqueado na barriga e no pescoço. Após fazer o ataque, o criminoso fugiu em alta

velocidade com sua mo-tocicleta e até o momento não foi localizado.

O Corpo de bombeiros foi ao local, mas Morílio já estava sem vida. Ana Pau-la foi socorrida e encami-nhada a uma unidade de saúde do município, onde permanece internada em observação. A Polícia Mi-litar isolou a área onde o corpo de Morílio estava para os trabalhos da Pe-rícia Oficial de Identifica-ção Técnica (Politec) que, após os exames de local de crime, encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil instau-rou um inquérito e apura o caso.

DESENTENDIMENTO

Travesti esfaqueia dois

homens em boate e foge

Gilberto Leite/ Ilustração

W.P.S. está foragido depois de matar o cunhado e deixar a esposa ferida

retor da Defesa Civil de Cuiabá, José Pedro Ferraz Zanetti, no domingo (9), a capital mato-grossense quase chegou a 10% de umidade relativa do ar, o que representa estado de emergência. Nesse caso, é indicado também suspen-der atividades que exijam a aglomeração de pesso-as em recintos fechados, como aulas e cinemas no horário entre 10 e 16 horas. Isso já está sendo colocado em prática por conta da pandemia de co-vid-19, mas vale o alerta porque não seguir as re-comendações das

autori-dades neste período signi-fica aumentar as chances de ter que precisar das unidades de saúde.

“A situação está crítica com a umidade relativa do ar muito baixa, já quase beirando 10%. Por isso, a gente pede que a popula-ção adote as medidas de prevenção à saúde e não coloque fogo em terrenos, não queime lixo. Quando juntar as folhas secas do quintal, em vez de colocar fogo, põe num saquinho de lixo que o caminhão coleta e leva para o local adequado. A fumaça do fogo, além de fazer mal a

toda a população, provoca problemas respiratórios. E esse pessoal que passa mal com problemas respirató-rios vai acabar na mesma fila de quem está com co-vid-19”, afirma Zanetti.

Para acompanhar os níveis de umidade relativa do ar, o diretor da Defesa Civil municipal recomen-da que as pessoas se in-formem através dos sites do Instituto Nacional de Meteorologia?—?Inmet (www.inmet.gov.br), Cli-matempo (www.climatem-po.com.br), entre outros.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

ASSASSINO FORAGIDO

Com ciúmes, homem esfaqueia

a esposa e mata o cunhado

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ENTRETENIMENTO

www.estadaomatogrosso.com.br CUIABÁ, TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2020

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

Divulgação

Da redação

As duas maiores emissoras do país, Glo-bo e Record, retomaram nesta segunda-feira (10) as gravações de ‘Amor de Mãe’ e ‘Amor sem Igual’. Só que apesar da volta aos trabalhos, o espectador deverá ter que esperar ainda um bom tempo para poder assistir capítulos novos de suas novelas prefe-ridas, já que a priorida-de das emissoras é ga-rantir a segurança nos sets de gravação, o que demanda uma série de cuidados extras, como bem sabemos.

Segundo o portal Uol, um dia de grava-ção poderia render até 25 cenas antigamente. Agora, com a adoção dos novos protocolos de segurança para evitar os contágios por coro-navírus, esse número caiu pela metade, mais ou menos. Por isso, a expectativa é que ‘Amor de Mãe’ e ‘Amor Sem Igual’ só voltem ao ar em 2021. Para desespe-ro ainda maior dos fãs, a Globo decidiu reduzir o número de episódios

restantes, que caiu de 50 para 23.

São várias mudanças nos sets de gravação. Na Globo, foram insta-ladas divisórias de acrí-lico em todas as salas de conivência e os cama-rins passaram a ser de uso exclusivo de cada ator. Maquiagem e figu-rino também passaram a ficar sob responsabi-lidade de cada um. E se alguém precisar viajar para voltar às grava-ções, terá que ficar iso-lado em um hotel, em

Gravações em praias estão completamente vetadas durante a pandemia, e há mais restrições para as externas

NOVELAS

Gravações voltam em ritmo lento

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3/aca — hit. 4/sale. 7/adestra. 9/hoteleiro.

TOTALMENTE DEMAIS GLOBO – 19H15

Terça-feira (11) – Dorinha tenta convencer Carolina a contar para Eliza sobre a aposta. Cassandra confessa a Adele que se apaixo-nou por Fabinho. Rafael diz a Lili que Lorena o demitiu da revista. Leila convida Jonatas para morar com ela. Cassandra manda um presente para Fabinho, com uma declaração de amor de Débora. Germano avisa a Fabinho que a linha de produtos criada por ele e Débora será produzida. Carolina conta a Eliza que Arthur a ajudou a ganhar o concurso porque fez uma aposta com a jornalista.

RESUMO: MALHAÇÃO GLOBO – 17H35

Terça-feira (11) – Dóris aconselha Ellen a pensar mais antes de tomar uma decisão sobre a bolsa de estudos oferecida por Bóris. Lica revela sua paixão por Bóris, e o diretor afirma que a menina está confusa. Keyla confes-sa às amigas que não compreende o que sente por Tato. Fio incentiva Ellen a aceitar a oferta da bolsa de estudos. Marta avisa a Lica que viajará para Nova York para encontrar Luís. Guto e Benê aceitam o desafio de tocar piano e cantar em público juntos, durante a Balada Cultural. Gilvan flagra Tato e K2 juntos em uma área proibida da escola. Dóris questiona Bóris sobre seu comportamento com Lica. Lica sofre de amor por Bóris.

FINA ESTAMPA GLOBO – 21H15

Terça-feira (11) – Griselda mostra para Guaracy as notícias sobre Esther. Celina tenta con-vencer Beatriz a prestar queixa contra Esther. Glória ajuda Enzo a afastar os jornalistas. Vanessa é recontratada por Renê. Tereza Cristina nega a Patrícia que esteja envolvida com os atentados contra a família de Griselda. Crô combi-na um encontro com Baltazar para produzir o vídeo do CD de Solan-ge. Wallace conta para Dagmar que lutará contra Muralha. Paulo procura Esther. Joana revela para o delegado Paredes que a loura misteriosa e Tereza Cristina são a mesma pessoa.

RESUMO DE NOVELAS

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora. Os capítulos que vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições

Os resumos dos capítulos de todas as novelas são de responsabilidade de cada emissora –Os capítulos que

vão ao ar estão sujeitos a eventuais reedições.

NOVO MUNDO Globo – 18h15

Terça-feira (11) – Elvira se des-pede da companhia de teatro. Domi-tila pede que Francisco entregue sua carta para Dom Pedro. Domitila se emociona ao reencontrar os filhos. Comandados por Fred Sem Alma, os piratas dominam o navio negreiro, e Cecília e Libério comemoram. Elvira confessa a Hugo que teme perder Quinzinho para Joaquim. Fred ordena que Severino confesse sua sociedade criminosa com Thomas e Sebastião para as autoridades inglesas. Cecília sente ciúmes de Luana com Libério. Hugo garante a Elvira que Licurgo e Germana não terão a taberna de vol-ta. Greta arma contra Wolfgang para roubar o dinheiro do irmão. Licurgo se surpreende ao encontrar Germana encenando uma peça com Hércules.

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quarentena. A Record quer ir além e medir a temperatura de cada ator antes de voltar aos bastidores, uma medi-da que tem sua eficácia contestada pelos espe-cialistas, já que muitas pessoas carregam o ví-rus sem apresentar sin-tomas.

Os diretores foram orientados a reduzir o número de gravações externas ao máximo. Além disso, gravações em praias estão com-pletamente vetadas. A ideia também é que cada ator fique em seu cenário, evitando des-locamentos para gravar uma única cena.

A pandemia deve ser citada nas tramas, mas até onde se sabe, ne-nhum personagem deve contrair o coronavírus. Claro que tudo pode mudar, já que os ro-teiristas são soberanos nesse assunto.

TRABALHO RE-MOTO - As

videocha-madas ficaram em alta para a realização de vá-rios trabalhos durante a pandemia e também devem ganhar espaço nas produções. O siste-ma já foi utilizado em programas de entrete-nimento e em algumas séries gravadas durante a pandemia, como ‘Di-ário de Um Confinado’, da Globo, e serão adota-das nas retomaadota-das adota-das gravações das novelas.

O recurso será em-pregado principalmen-te para aqueles atores que fazem parte do gru-po de risco para a

co-vid-19, como os maiores de 60 anos e os hiper-tensos. Um dos exem-plos é Otávio Augusto, no elenco de ‘Salve-se Quem Puder’. Seu per-sonagem, Ignácio, irá se comunicar com a neta Alexia (Deborah Secco) apenas por telefone, já

que ele é essencial para o desenrolar da trama.

No caso das novelas em cenário ‘contempo-râneo’, não deve haver dificuldades de encai-xar os diálogos em ‘tela dividida’. O desafio será maior para produ-ções de época, como é

o caso de ‘Nos Tempos do Imperador’, próxima novela da Globo para o horário das 18h, e a no-vela bíblica Gênesis, da Record. Aí fica difícil de justificar a tela dividida, já que os antigos não dispunham de telefones nem celulares.

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