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Administração Pública Brasileira Prof. Fábio Furtado

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Assistente Técnico Administrativo

Administração Pública Brasileira

Prof. Fábio Furtado

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Professor Fábio Furtado

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA: Controle Interno e Externo da Administração Pública.

Lei nº 8.443/92. 11. Manual Técnico de Orçamento- MTO-2014.

CARGO: Assistente Técnico Administrativo BANCA: ESAF

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MTO – MANUAL TÉCNICO DE ORÇAMENTO

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LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

• CRFB/88 (Arts. 165 a 169);

• Lei nº 4.320/64

• Institui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da U, E, DF e M.

• LC nº 101/2000 (LRF) CRFB/88

Artigo Principais Assuntos Relacionados

165 Instrumentos de Planejamento Orçamentário (PPA, LDO e LOA) 166 Processo Legislativo Orçamentário

167 Vedações Constitucionais em Matéria Orçamentária

168 Transferências de Recursos Financeiros pelo Tesouro para os órgãos 169 Despesas com Pessoal

Orçamento na CF/88: PPA, LDO e LOA.

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I – o plano plurianual (PPA);

II – as diretrizes orçamentárias (LDO);

III – os orçamentos anuais (LOA).

CRFB/88 (Art. 165)

§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da ad- ministração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

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II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, dete- nha a maioria do capital social com direito a voto;

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincula- dos, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e manti- dos pelo Poder Público.

§ 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plu- rianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

(Orçamentos Fiscal e de Investimentos compatibilizados com o PPA).

§ 9º Cabe à lei complementar:

I – dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

• Atualmente, utiliza-se a Lei nº 4.320/64.

Instrumentos de Planejamento Orçamentário (Governamental)

PPA (Plano Plurianual)

LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) LOA (Lei Orçamentária Anual)

Plano Plurianual (PPA)

Período de vigência: 4 anos Exemplo: PPA 2008 I----I 2011 LULA

2006 eleito

2007 posse e elaboração do novo PPA I---I 2008 2009 2010 2011 I---I I---I

Governo LULA próximo governante

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Exemplo: PPA 2012 I----I 2015 DILMA

2010 eleita

2011 posse e elaboração do novo PPA I---I 2012 2013 2014 2015 I---I I---I

Governo DILMA próximo governante Exemplo: PPA 2016 I----I 2019

DILMA 2014 eleita

2015 posse e elaboração do novo PPA I---I 2016 2017 2018 2019 I---I I---I

Governo DILMA próximo governante

Art. 165, §1º CF 88

Palavras-chaves:

Regionalizada; diretrizes, objetivos e metas; despesas de capital e decorrentes; programas de duração continuada.

CUIDADO!

Termos corretos:

Regionalizada; diretrizes, objetivos e metas; despesas de capital e decorrentes; programas de duração continuada.

Termos incorretos:

Setorial; metas e prioridades; despesas correntes; programas para o exercício financeiro subsequente.

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

Art. 165, §2º CF 88

Palavras-chaves:

Metas e Prioridades; despesas de capital; LOA; legislação tributária; agências financeiras oficias de fomento.

(15)

CUIDADO!

Termos corretos:

Metas e prioridades; despesas de capital; LOA; legislação tributária; agências financeiras oficias de fomento.

Termos incorretos:

Diretrizes, Objetivos e Metas; Despesas Correntes; PPA; Legislação Societária; Agências Bancárias.

LOA – Lei Orçamentária Anual Art. 165, §5º CF 88

É composta de:

OF (Administração Direta; Autarquias; Fundações Públicas; Empresas Estatais Dependentes) OI (investimentos das Empresas Estatais)

OSS (Saúde, Previdência e Assistência Social)

Empresa Estatal Dependente

Art. 2º, III da LRF Conceito:

Empresa controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

Prazos para a União

Art. 35,§ 2º do ADCT – Envio (do Executivo para o Legislativo) PPA Até 4 meses antes do encerramento do 1º exercício financeiro.

(até 31/08) 1º jan I---I---I 31/12 31/08

LDO Até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.

(até 15/04) 1º jan I---I---I 31/12 15/04

LOA Até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro.

(até 31/08) 1º jan I---I---I 31/12 31/08

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Art. 35,§ 2º do ADCT – Devolução (do Legislativo para o Executivo) PPA Até o encerramento da sessão legislativa.

(até 22/12) 02/02 I---I 17/07 01/08 I---I 22/12 LDO Até o encerramento do 1º período da sessão legislativa.

(até 17/07) 02/02 I---I 17/07 01/08 I---I 22/12 LOA Até o encerramento da sessão legislativa.

(até 22/12) 02/02 I---I 17/07 01/08 I---I 22/12

Sessão Legislativa (União) – CRFB

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.

§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

CRFB/88

Art. 167. São vedados:

Vedações Constitucionais em Matéria Orçamentária

I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

• É por isso que a LOA é chamada de Orçamento-programa, pois contém Programas de Tra- balho de Governo com diretrizes, objetivos e metas a serem alcançados.

• Cada Programa de Trabalho possui uma unidade gestora e um valor para ser executado.

II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orça- mentários ou adicionais;

• Alguns chamam de Princípio da Quantificação dos Créditos Orçamentários.

• Fica claro que a LOA fixa a despesa, isto é, estabelece um limite para gastos.

III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

• É a chamada REGRA DE OURO DAS FINANÇAS PÚBLICAS.

• Empréstimos não devem financiar despesas correntes, mas sim despesas de capital.

IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária...e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita...

• Princípio da Não Afetação ou Não Vinculação de Receitas

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V – a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

• Já que vai alterar a LOA, modificando a estrutura dos créditos orçamentários originais, é lógico que deve ter autorização legislativa. A indicação de recursos é importante para que não ocorra desequilíbrio fiscal.

VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

• Já que vai alterar a LOA, modificando a estrutura dos créditos orçamentários originais, é lógico que deve ter autorização legislativa.

VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

• Fica claro que a LOA fixa a despesa, isto é, estabelece um limite para gastos.

IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

• Fundos Orçamentários somente podem ser criados por Lei.

X – a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por anteci- pação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para paga- mento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas im- previsíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

I – relativa a:

d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementa- res, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

§ 4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

(Uma das exceções ao Princípio da Não Afetação ou Não Vinculação de Receitas)

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Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos su- plementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

• A Fazenda Pública, ou seja, o Tesouro, deve enviar para os órgãos até o dia 20 de cada mês os recursos financeiros (dinheiro) para que estes possam pagar o que gastaram dos crédi- tos orçamentários.

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

• Art. 19 da LRF (LC nº 101/2000):

União: até 50% da RCL;

Outros (E, DF e M): até 60% da RCL.

§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixa- do na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí- pios adotarão as seguintes providências:

I – redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

II – exoneração dos servidores não estáveis.

§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para asse- gurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo...

§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização corres- pondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, em- pregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, in- clusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:

I – se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

ORÇAMENTO PÚBLICO

Conceito:

→ Lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo,

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→ aprovada pelo Poder Legislativo,

→ Que estima receitas e fixa despesas

→ para um determinado exercício financeiro.

CUIDADO! Incorreto:

→ Lei de iniciativa do Chefe do Poder Legislativo,

→ Que fixa receitas e fixa despesas Obs.: Podemos considerar como correto:

→ Que estima receitas e estima despesas LOA – Ano XXXX

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários)

Tributárias 700 Contribuições 50 Patrimoniais 50 Operações de Crédito 100

Ministério da Educação (Adm. Direta) Pessoal xxx

Serviços de Terceiros xxx

Ministério dos Transportes (Adm. Direta) Pessoal xxx

Material de Consumo xxx IBAMA (Adm. Indireta/Autarquia) Pessoal xxx Serviços de Terceiros xxx Reserva de Contingência 20 Total “Dinheiro previsto” 900 Total “Cartão de Crédito” 900 EXERCÍCIO FINANCEIRO

Art. 34 da Lei nº 4.320/64:

O exercício financeiro coincide com o ano civil.

1º jan I---I 31/12 CUIDADO! Incorreto:

O exercício financeiro coincide com o ano comercial.

Conceito:

O exercício financeiro é o período no qual o orçamento estará em vigor.

É o período em que estaremos arrecadando as receitas previstas e empenhando, gastando, as despesas fixadas (créditos orçamentários).

1º jan I---I 31/12 período de execução do orçamento público

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1. (ESAF – Analista Jurídico – SEFAZ/CE – 2007)

Consoante a Constituição Federal, leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão – o plano plurianual, as diretrizes orçamen- tárias e os orçamentos anuais. Assinale a opção incorreta.

a) A lei que instituir o plano plurianual es- tabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da admi- nistração pública federal para as despe- sas de capital e outras delas decorren- tes e para as relativas aos programas de duração continuada.

b) A lei de diretrizes orçamentárias com- preenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a ela- boração da lei orçamentária anual, dis- porá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras ofi- ciais de fomento.

c) Os planos e programas nacionais, regio- nais e setoriais previstos nesta Consti- tuição serão elaborados em consonân- cia com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

d) O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada tri- mestre, relatório resumido da execução orçamentária.

e) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regio- nalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anis- tias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e cre- ditícia.

2. (ESAF – APOFP – SEFAZ/SP – 2009)

Segundo disposição da Constituição Federal de 1988, as diretrizes e metas da adminis- tração pública, para as despesas de capital, são definidas no seguinte instrumento:

a) em lei ordinária de ordenamento da ad- ministração pública.

b) na lei que institui o plano plurianual.

c) na lei orçamentária anual.

d) na lei de diretrizes orçamentárias.

e) no decreto de programação financeira do poder executivo.

3. (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2006)

Sobre o Plano Plurianual – PPA de que trata o art. 165 da Constituição Federal é correto afirmar, exceto:

a) sua duração atual é de quatro anos.

b) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Admi- nistração Pública para as despesas de capital.

c) a elaboração dá-se no primeiro ano do mandato do governante.

d) os programas de governo e seus princi- pais elementos constitutivos são objeto do PPA.

e) os valores a serem aplicados nos pro- gramas não constam do PPA por serem objeto da Lei Orçamentária Anual – LOA.

4. (ESAF – Técnico de Finanças e Controle – CGU – 2001)

A Constituição de 1988, em seu art. 165, de- termina que a lei orçamentária anual com- preenderá:

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• O orçamento fiscal referente aos Po- deres da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e in- direta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

• O orçamento de investimento das em- presas em que a União, direta ou indire- tamente, detenha a maioria do capital com direito a voto;

• O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e ór- gãos a ela vinculadas, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Além dos orçamentos anuais acima indica- dos, a nova constituição estabelece que leis de iniciativa do Poder Executivo estabelece- rão:

a) o plano plurianual, as diretrizes com- pensatórias e as atualizações fiduciárias b) o plano bianual, as diretrizes orçamen-

tárias e as atualizações permanentes c) o plano plurianual, as diretrizes estraté-

gicas e as atualizações permanentes d) o plano trianual, as diretrizes orçamen-

tárias e as atualizações fiduciárias e) o plano plurianual, as diretrizes orça-

mentárias e os planos e programas na- cionais, regionais e setoriais

5. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU – 2002)

O Sistema de Planejamento Integrado, tam- bém conhecido, no Brasil, como Processo de Planejamento-Orçamento, consubstan- cia-se nos seguintes instrumentos: Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. No que diz respeito à Lei de Diretrizes Orçamentárias, aponte a única opção falsa.

a) Tem a finalidade de nortear a elabora- ção dos orçamentos anuais.

b) Contém as metas e prioridades da ad- ministração pública federal.

c) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.

d) Compreende o orçamento fiscal, o orça- mento de investimento e o orçamento da seguridade social.

e) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomen- to.

6 (ESAF – Técnico de Nível Superior/SPU – 2006)

Nos termos da Constituição Federal, a lei or- çamentária anual compreenderá:

I – o orçamento fiscal.

II – o orçamento de investimento das em- presas estatais.

III – o orçamento da seguridade social.

Assinale a opção correta.

a) Os itens I, II e III estão corretos.

b) Apenas o item I está correto.

c) Apenas os itens I e II estão corretos.

d) Apenas os itens I e III estão corretos.

e) Apenas os itens II e III estão corretos.

7. (ESAF – EPPGG – MPOG – 2013)

A Lei Orçamentária Anual (LOA) da União está mencionada e detalhada na Constitui- ção Federal no art. 165. Estipula o § 5º do artigo 165 da Constituição de 1988 que a Lei Orçamentária Anual compreenderá:

a) o orçamento fiscal referente aos Pode- res da União.

b) os fundos, órgãos e entidades da admi- nistração direta e indireta, excluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

c) o orçamento de investimento das em- presas em que a União, direta ou indire- tamente, detenha ações, independente de possuir maioria do capital social com direito a voto.

d) o orçamento da seguridade social, não abrangendo as entidades e órgãos a ela

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vinculados, da administração direta ou indireta.

e) os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público não são passíveis de inclusão na LOA.

8 (ESAF – EPPGG – MPOG – 2013)

O modelo orçamentário brasileiro é defi- nido na Constituição Federal de 1988 do Brasil. Compõe-se de três instrumentos: o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e a Lei Orçamentária Anual – LOA, conforme informa o art. 165:

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executi- vo estabelecerão:

I – o plano plurianual;

II – as diretrizes orçamentárias;

III – os orçamentos anuais.

Acerca do Planejamento no Brasil após a Constituição de 1988, assinale a opção cor- reta.

a) O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte.

b) Cabe à LDO estabelecer as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública.

c) A LOA, ao identificar no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte, torna-se o elo entre o PPA, que funciona como um plano de médio prazo do governo.

d) A LOA é a lei orçamentária da União que estima receitas e fixa as despesas para um exercício financeiro. De um lado, permite avaliar as fontes de recursos públicos no universo dos contribuintes e, de outro, quem são os beneficiários desses recursos.

e) A LDO tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para o exercício financei- ro.

9. (ESAF – Técnico Administrativo – DNIT – 2013)

De acordo com a Constituição Federal, o principal objetivo da Lei de Diretrizes Orça- mentárias é:

a) orientar as unidades orçamentárias e administrativas na formulação do seu planejamento anual e na elaboração da proposta orçamentária, bem como es- tabelecer as metas a serem alcançadas no exercício subsequente.

b) estabelecer as diretrizes, prioridades e metas para a organização das entidades com vistas à definição da proposta or- çamentária anual a ser enviada ao Con- gresso Nacional.

c) criar as condições necessárias ao esta- belecimento de um sistema de planeja- mento integrado com vistas à elabora- ção e aprovação do orçamento.

d) estabelecer as metas de despesas cor- rentes e de capital para o exercício se- guinte, as prioridades da administração e orientar a elaboração da proposta or- çamentária.

e) estabelecer as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e orientar a ela- boração da lei orçamentária.

10. (ESAF – Analista de Planejamento e Orça- mento – MPOG – 2010)

Na integração do Sistema de Planejamen- to e Orçamento Federal, indique qual(ais) instrumento(s) legal(is) explicita(m) as me- tas e prioridades para cada ano.

a) O Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orça- mentária Anual.

b) A Lei de Responsabilidade Fiscal.

c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias.

d) A Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Orçamentária Anual.

e) A Lei Orçamentária Anual.

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11. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2008)

A Constituição brasileira atribui ao Poder Executivo a responsabilidade pelo planeja- mento e orçamento por meio de três instru- mentos principais – o PPA (Plano Plurianu- al), a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e a LOA (Lei Orçamentária Anual); em rela- ção a essa estrutura é correto afirmar:

a) O PPA deve ser enviado pelo Poder Exe- cutivo ao Poder Legislativo no primeiro ano de mandato apenas para seu co- nhecimento e tem duração até o final do mandato.

b) O Executivo envia conjuntamente os projetos da LDO e da LOA para o Poder Legislativo, os quais devem ser votados em conjunto antes do término do ano a fim de serem executados no ano se- guinte.

c) Enquanto o PPA é um planejamento para os quatro anos seguintes, incluin- do o primeiro ano do mandato subse- quente, a LDO estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro seguinte.

d) O Poder Executivo envia para o Legisla- tivo inicialmente a LOA, depois de a LOA aprovada e com base nela, o executivo envia ao legislativo a LDO, que estabe- lece a programação financeira e o cro- nograma mensal de desembolso.

e) O Legislativo só deve aprovar a LDO, pois o PPA é um indicativo das metas do executivo e a LOA é apenas um crono- grama de despesas.

12. (ESAF – APOFP – SEFAZ/SP – 2009)

O orçamento público pode ser entendi- do como um conjunto de informações que evidenciam as ações governamentais, bem como um elo capaz de ligar os sistemas de planejamento e finanças. A elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), segundo a Constituição Federal de 1988, deverá espe- lhar:

a) exclusivamente os investimentos.

b) as metas fiscais somente para as despe- c) sas.as estimativas de receita e a fixação de

despesas.

d) a autorização para a abertura de crédi- tos adicionais extraordinários.

e) a autorização para criação de novas ta- xas.

13. (ESAF – Auditor Fiscal – Receita Federal do Brasil – 2009)

Com relação ao Plano Plurianual (PPA), aponte a única opção incorreta.

a) Os programas do PPA podem abranger atividades desenvolvidas por diferentes Ministérios.

b) Um aspecto importante do PPA é sua integração das despesas correntes e de capital, obtida por meio do foco em programas.

c) É exigido que o PPA seja apresentado ao Congresso Nacional até 15 de abril do primeiro dos quatro anos do mandato do Presidente da República.

d) O PPA de 2000-2003, o Avança Brasil, reflete a nova classificação programáti- e) ca.O PPA foi instituído pela Constituição de

1988.

14. (ESAF – Técnico de Nível Superior/SPU – MPOG – 2006)

No decorrer do primeiro exercício de um mandato presidencial qualquer, os projetos de lei do Plano Plurianual, da Lei de Diretri- zes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual deverão ser enviados para o Congres- so Nacional, respectivamente, até as se- guintes datas:

a) 15/04 – 15/04 – 31/08.

b) 31/08 – 15/04 – 15/04.

c) 31/08 – 15/04 – 31/08.

d) 15/04 – 31/08 – 31/08.

e) 31/08 – 31/08 – 15/04.

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15. (ESAF – Analista – Administração e Finan- ças – SUSEP – 2010)

A respeito dos prazos relativos à elaboração e tramitação da lei que institui o Plano Plu- rianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamen- tárias – LDO e da Lei Orçamentária Anual – LOA, é correto afirmar:

a) o projeto de PPA será encaminhado até cinco meses antes do término do exer- cício em que inicia o mandato do Pre- sidente da República, enquanto a LOA deve ser encaminhada até quatro me- ses antes do término do exercício.

b) a proposta de LOA deverá ser remetida ao Congresso Nacional até quatro me- ses antes do término do exercício finan- ceiro e o projeto aprovado da LDO deve ser devolvido para sanção até o encer- ramento do primeiro período da sessão legislativa.

c) os projetos de PPA e de LDO devem ser encaminhados juntos até seis meses antes do término do exercício uma vez que há conexão entre eles.

d) a Constituição Federal determina que esses projetos de lei são encaminhados ao Congresso Nacional de acordo com as necessidades do Poder Executivo, ex- ceto no último ano de mandato do titu- lar do executivo.

e) os projetos de LDO e de LOA devem ser encaminhados ao Congresso Nacio- nal até seis meses antes do término do exercício e devolvidos para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

16. (ESAF – Auditor Fiscal – Receita Federal do Brasil – 2009)

A compreensão adequada do ciclo de ges- tão do governo federal implica saber que:

a) no último ano de um mandato pre- sidencial qualquer, à lei de diretrizes orçamentárias compete balizar a ela- boração do projeto de lei do plano plu- rianual subsequente.

b) a função controle precede à execução orçamentária.

c) a não-aprovação do projeto de lei de di- retrizes orçamentárias impede o reces- so parlamentar.

d) a votação do plano plurianual segue o rito de lei complementar.

e) com o lançamento do Programa de Ace- leração do Crescimento (PAC), o orça- mento de investimento das empresas estatais passou a integrar o plano plu- rianual.

17. (ESAF – Analista – Planejamento e Execu- ção Financeira – CVM – 2010)

Nos termos da Constituição Federal, é cor- reto afirmar que:

a) o Plano Plurianual possui status de lei complementar.

b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias com- preende o orçamento fiscal, o orçamen- to de investimento das estatais e o or- çamento da seguridade social.

c) o Poder Executivo deve publicar, até trinta dias após o encerramento de cada trimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

d) o Plano Plurianual compreende as me- tas e prioridades da administração pú- blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro sub- sequente.

e) os orçamentos fiscal e de investimento das estatais possuem, entre outras, a função de reduzir desigualdades inter- -regionais, segundo critério populacio- nal.

(26)

18. (ESAF – AUFC– TCU – 2006)

No que se refere à matéria orçamentária, a Constituição de 1988, em seu artigo 165, determina que leis de iniciativa do Poder Executivo estabeleçam o Plano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais. Identifique a opção falsa com rela- ção ao tema.

a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na lei que norteia a elaboração dos orçamentos anuais, compreendidos o orçamento fiscal, o orçamento de in- vestimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

b) A Lei Orçamentária Anual (LOA) objeti- va viabilizar a realização das ações pla- nejadas no Plano Plurianual e transfor- má-las em realidade.

c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sob forma de projeto, deve ser encami- nhada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, na esfera federal, até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e devolvida para sanção até o final do pri- meiro período da sessão legislativa (17 de julho).

d) O Plano Plurianual corresponde a um plano, por meio do qual se procura or- denar as ações do governo que levem ao alcance dos objetivos e das metas fixados para um período de três anos.

e) A Lei do Orçamento, sob forma de pro- jeto, deve ser encaminhada, no âmbito federal, até quatro meses antes do en- cerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e devolvida para sanção até o final da sessão legislativa.

19. (ESAF – Assistente Técnico-Administrativo – Ministério da Fazenda – 2009)

Marque a opção correta.

a) A lei que instituir o plano plurianual compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, in- cluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

b) O Presidente da República poderá en- viar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação a projeto de lei relativo ao orçamento anual desde que não finalizada a votação, na Comis- são mista, da parte cuja alteração é pro- posta.

c) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento de investimento das em- presas, fundos e fundações mantidas pelo Poder Público.

d) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual serão apreciados pelo Sena- do Federal.

e) Os planos e programas nacionais, re- gionais e setoriais previstos na Cons- tituição Federal serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

Gabarito: 1. D 2. B 3. E 4. E 5. D 6. A 7. A 8. D 9. E 10. C 11. C 12. C 13. C 14. C 15. B 16. C 17. E  18. D 19. E

(27)

PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

Legalidade Universalidade

Periodicidade (Anualidade)

Exclusividade (Art. 165, § 8º da CF/88) Orçamento Bruto

Publicidade Equilíbrio

Não Afetação de Receitas (de impostos)

Especificação (Especificidade, Especialização, Discriminação) Unidade ou Totalidade

Princípio da Legalidade

Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias:

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I – o plano plurianual;

II – as diretrizes orçamentárias;

III – os orçamentos anuais.”

LOA

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários) Tributárias 700

Contribuições 150 Patrimoniais 50

Pessoal 600 Serviços de Terceiros 200 Material de Consumo 100 Total “Dinheiro previsto” 900 Total “Cartão de Crédito” 900

(28)

Princípio da Universalidade

Lei nº 4.320/64:

Art. 3º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

[...]

Art. 4º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2º.

LOA

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários)

Tributárias 700 Contribuições 50 Patrimoniais 50 Operações de Crédito 100

Ministério da Educação (Adm. Direta) Pessoal xxx

Serviços de Terceiros xxx Material de Consumo xxx

Ministério dos Transportes (Adm. Direta) Pessoal xxx

Serviços de Terceiros xxx Material de Consumo xxx

IBAMA (Adm. Indireta/Autarquia) Pessoal xxx

Serviços de Terceiros xxx Material de Consumo xxx

Total "Dinheiro previsto" 900/Total "Cartão de Crédito" 900

Princípio da Periodicidade (Anualidade) CRFB/88:

Art. 165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá ...

(29)

Lei nº 4.320/64:

Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

LOA XXXX

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários) Tributárias 700

Contribuições 150 Patrimoniais 50

Pessoal 600 Serviços de Terceiros 200 Material de Consumo 100 Total “Dinheiro previsto” 900 Total “Cartão de Crédito” 900

Princípio do Orçamento Bruto

Lei nº 4.320/64:

Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

LOA

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários) Tributárias 700

IPVA

Contribuições 150 Patrimoniais 50

Pessoal 300 Serviços de terceiros 150 Material de Consumo 100 TTC 350 Total “Dinheiro previsto” 900 Total “Cartão de Crédito” 900

Princípio da Publicidade

Princípio básico da atividade da administração pública no regime democrático está previsto pelo caput do art. 37 da Magna Carta de 1988.

(30)

Nota do Professor:

Assim como a maioria dos atos da Administração, as leis orçamentárias devem ser publicadas em meio oficial de comunicação.

Princípio da Equilíbrio

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários) Tributárias 700

Contribuições 150 Patrimoniais 50

Pessoal 600 Serviços de Terceiros 200 Material de Consumo 100 Obras e Instalações 200 Total “Dinheiro previsto” 900 Total “Cartão de Crédito” 1.100

Princípio da Não Afetação de Receitas CRFB/88:

Art. 167. São vedados:

IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;

Art. 167, § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários) Tributárias 700

IPVA

Contribuições 150 Patrimoniais 50

Pessoal 300 Serviços de terceiros 150 Material de Consumo 100 TTC 350 Total “Dinheiro previsto” 900 Total “Cartão de Crédito” 900

(31)

Princípio da Especificação

Lei nº 4.320/64:

Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado ...

LOA

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários)

Tributárias 700 Contribuições 50 Patrimoniais 50 Operações de Crédito 100

Ministério da Educação (Adm. Direta) Pessoal xxx

Serviços de Terceiros xxx

Ministério dos Transportes (Adm. Direta) Pessoal xxx

Material de Consumo xxx

IBAMA (Adm. Indireta/Autarquia) Pessoal xxx

Serviços de Terceiros xxx Reserva de Contingência 20

Total "Dinheiro previsto" 900/Total "Cartão de Crédito" 900

Reserva de Contingência

Conceito:

Dotação global, genérica, destinada a quitar passivos contingentes, tais como:

Demanda Judicial de uma Empresa Estatal Dependente;

Calamidade Pública.

Serve também para cobrir riscos orçamentários, isto é, risco de erro de planejamento orçamentário quando utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.

Art. 5º da LRF:

A LOA conterá RESERVA DE CONTINGÊNCIA cujo montante será calculado na LDO (no Anexo de Riscos Fiscais)

(32)

Princípio da Unidade

CRFB/88:

Art. 165, § 5º – A lei orçamentária anual compreenderá:

I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/64, determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, Estados, DF e Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro de uma mesma pessoa política.

Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual – LOA*.

Cada pessoa política da federação elaborará sua própria LOA.

Princípio da Exclusividade

CRFB/88:

Art. 165, § 8º – A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

LOA

(Exemplo)

“Art. xx. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir créditos suplementares, até o limite de trinta por cento do total da despesa fixada nesta Lei, para transposição, remanejamento ou transferência de recursos, criando, se necessário, fontes de recursos, modalidades de aplicação,

(33)

elementos de despesa e subtítulos, com a finalidade de suprir insuficiências dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, respeitadas as prescrições constitucionais e os termos da Lei Federal nº 4.320, 17 de março de 1964, em seu artigo 43, § 1º incisos I, II e III e §§ 2º, 3º e 4º”.

(Exemplo)

“Art. xx. Fica o Poder Executivo autorizado a contrair financiamentos com agências nacionais e internacionais oficiais de crédito para aplicação em investimentos previstos nesta Lei, bem como a oferecer as contragarantias necessárias à obtenção de garantia do Tesouro Nacional para a realização destes financiamentos”.

(Exemplo)

“Art. xx. Fica o Poder Executivo autorizado a realizar operações de crédito por antecipação de receita, com a finalidade de manter o equilíbrio orçamentário-financeiro do Município, observados os preceitos legais aplicáveis à matéria”.

Nota do Professor:

A LOA do último ano de mandato não poderá conter essa autorização. (conforme art.

38 da LRF).

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários) Tributárias 700

Contribuições 150 Patrimoniais 50

Pessoal 600 Serviços de terceiros 200 Material de Consumo 100 Total “Dinheiro previsto” 900 Total “Cartão de Crédito” 900

Receitas Previstas Despesas Fixadas (Créditos Orçamentários) Tributárias 700

Contribuições 150 Patrimoniais 50 Operações de Crédito 200

Pessoal 600 Serviços de terceiros 200 Material de Consumo 100 Obras e Instalações 200 Total “Dinheiro previsto” 1.100 Total “Cartão de Crédito” 1.100

Operações de Crédito

OPERAÇÕES DE CRÉDITO = EMPRÉSTIMOS/FINANCIAMENTOS (DÍVIDA FUNDADA)

(34)

Longo prazo, em regra.

Prazo de Amortização superior a 12 meses, em regra.

Finalidade: cobrir gasto orçamentário (Despesa de Capital, em regra)

Art. 98 da Lei nº 4.320/64 e Art. 29 (I, III e §3º) da LRF

OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA ORÇAMENTÁRIA (ARO)*

(Débito de Tesouraria) (DÍVIDA FLUTUANTE)

Curto prazo (de 10/01 a 10/12)

Finalidade: cobrir insuficiência de caixa Art. 92 da Lei nº 4.320/64 e Art. 38 da LRF

*VEDADA no último ano de MANDATO*.

PARA LEITURA

Princípios Orçamentários, de acordo com o MCASP – Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, da STN – Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários:

Princípios Orçamentários

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, da STN/SOF:

• Unidade ou Totalidade;

• Universalidade;

• Anualidade ou Periodicidade;

• Exclusividade;

• Orçamento Bruto;

• Legalidade;

• Publicidade;

• Transparência;

• Não-Vinculação (Não-Afetação) da Receita de Impostos.

(35)

Unidade ou Totalidade

Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/64, determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, Estados, DF e Municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro de uma mesma pessoa política.

Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual – LOA*.

• Cada pessoa política da federação elaborará sua própria LOA.

Universalidade

Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 4.320/64, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da CF, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgão, entidades, fundos, e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

Anualidade ou Periodicidade

Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320, de 1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.

Segundo o art. 34 da Lei no 4.320, de 1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil e, por isso, será de 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano.

Exclusividade

Previsto no §8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos adicionais e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

Orçamento Bruto

Previsto pelo art. 6o da Lei no 4.320, de 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

Legalidade

Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei

(36)

expressamente autorizar, ou seja, se subordina aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias:

“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

I – o plano plurianual;

II – as diretrizes orçamentárias;

III – os orçamentos anuais.”

Publicidade

Princípio básico da atividade da administração pública no regime democrático está previsto pelo caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.

Nota do Professor:

Assim como a maioria dos atos da Administração, as leis orçamentárias devem ser publicadas em meio oficial de comunicação.

Transparência

Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.

Nota do Professor:

A LRF determina que as informações acima deve ser disponibilizadas, para a sociedade, em meio eletrônico de divulgação (internet).

(37)

Não-Vinculação (Não-Afetação) da Receita de Impostos.

Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF/88, veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis:

“Art. 167. São vedados:

[...]

IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8º, bem como o disposto no §4º deste artigo;

[...]

§4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta”.

As ressalvas são estabelecidas pela própria Constituição e estão relacionadas à repartição do produto da arrecadação dos impostos (Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos de Participação dos Municípios (FPM) e Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste) à destinação de recursos para as áreas de saúde e educação, além do oferecimento de garantias às operações de crédito por antecipação de receitas.

(38)
(39)

1. (ESAF – AUFC – TCU – 2006)

No que diz respeito ao conceito de orça- mento público e princípios orçamentários, identifique a opção incorreta.

a) O orçamento público deve manter o equilíbrio entre as receitas fixadas e as despesas estimadas.

b) São impositivos nos orçamentos públi- cos os princípios orçamentários.

c) Segundo o princípio da unidade, o or- çamento público deve constituir uma única peça, indicando as receitas e os programas de trabalho a serem desen- volvidos pelos poderes Executivo, Legis- lativo e Judiciário.

d) O orçamento público é uma lei de ini- ciativa do Poder Executivo, que estabe- lece as políticas públicas para o exercí- cio a que se referir.

e) O orçamento deve ser elaborado e au- torizado para um exercício financeiro, coincidente com o ano civil.

2. (ESAF – AUFC – TCU – 2000)

Assinale a opção correta referente à aplica- ção dos princípios orçamentários.

a) De acordo com o princípio da unidade, os orçamentos das três esferas da Ad- ministração deveriam ser unificados em umorçamento nacional.

b) Em consonância com o princípio do or- çamento bruto, as transferências no âmbito interno de cada esfera da Admi- nistração se anulam.

c) A existência da conta única encontra res- paldo no princípio da unidade de caixa.

d) A destinação dos recursos das taxas para o custeio de serviços específicos contraria o princípio da não-afetação de receitas.

e) A adoção do princípio da exclusividade condiciona a criação ou aumento de im- postos a sua inclusão no orçamento.

3. (ESAF – AUFC – TCU – 1999)

No tocante aos objetivos dos princípios or- çamentários, assinale a opção correta.

a) Segundo o princípio da exclusividade, o orçamento deve conter todas as recei- tas e despesas referentes aos poderes da União.

b) De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve conter apenas maté- ria orçamentária.

c) O princípio da publicidade represen- ta uma regra técnica administrativa, segundo a qual a lei do orçamento so- mente deve veicular matéria de nature- za financeira.

d) O princípio da legalidade determina que o conteúdo do orçamento deve ser divulgado por veículos oficiais de comu- nicação.

e) O princípio da unidade recomenda que deve existir apenas um orçamento.

4. (ESAF – AUFC – TCU – 2002)

A ação planejada do Estado materializa-se através do orçamento público. Indique o princípio orçamentário que consiste na não- -inserção de matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa.

a) princípio da discriminação b) princípio da exclusividade c) princípio do orçamento bruto d) princípio da universalidade e) princípio do equilíbrio

(40)

5. (ESAF – ATRFB – MF – 2009)

Constata-se que os princípios orçamentá- rios do equilíbrio e da unidade foram res- peitados quando ocorrem, respectivamen- te:

a) as despesas correntes liquidadas não ultrapassam as receitas correntes ar- recadadas e a Lei Orçamentária Anual disciplinou todas modificações na legis- lação tributária necessárias à execução do orçamento.

b) as despesas correntes foram pagas sem a realização de operações de crédito e as despesas de capital foram cobertas com receitas correntes.

c) a arrecadação total foi suficiente para cobrir todas as despesas liquidadas e a distribuição dos gastos durante os me- ses do exercício manteve-se bem distri- buída.

d) as receitas de capital não ultrapassaram as despesas de capital e todas as despe- sas realizadas foram autorizadas em lei.

e) todas as despesas autorizadas no exer- cício não ultrapassam o valor das recei- tas estimadas e cada ente da federação apresenta um único orçamento no exer- cício.

6. (ESAF – AFC – CGU – 2008)

No Brasil, para que o controle orçamentário se tornasse mais eficaz, ao longo dos anos, tornou-se necessário estabelecer alguns princípios que orientassem a elaboração e a execução do orçamento. Assim, foram es- tabelecidos os chamados "Princípios Orça- mentários", que visam estabelecer regras para elaboração e controle do Orçamento.

No tocante aos Princípios Orçamentários, indique a opção correta.

a) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro.

b) O princípio da exclusividade veda a in- clusão, na lei orçamentária anual, de

autorização para aumento da alíquota de contribuição social, mesmo respei- tando-se o prazo de vigência previsto na Constituição.

c) A vinculação de receitas de taxas a fun- dos legalmente constituídos é incompa- tível com o princípio da não-afetação, definido na Constituição Federal.

d) O princípio da especificação estabele- ce que a lei orçamentária anual deverá especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter con- tinuado, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.

e) O princípio do equilíbrio é constitucio- nalmente fixado e garante que o mon- tante das receitas correntes será igual ao total das despesas correntes.

7. (ESAF – Analista – BACEN – 2001)

Apesar de não possuírem caráter absoluto, os princípios orçamentários têm servido de base para elaboração dos orçamentos pú- blicos e para discussões teóricas sobre esse tema.

a) Entre as opções abaixo, assinale aquela que expressa corretamente o princípio orçamentário da universalidade.a) Cada unidade governamental deve possuir apenas um orçamento.

b) O orçamento deve conter todas as re- ceitas e todas as despesas do Estado.

c) As receitas e despesas no orçamento devem aparecer de maneira discrimi- nada, de tal forma que se possa saber, com detalhes, a origem dos recursos e sua aplicação.

d) As propostas orçamentárias devem ser amplamente divulgadas, de forma que o maior número possível de pessoas te- nha acesso às realizações pretendidas pela administração pública.

e) O orçamento deve ser apresentado em linguagem clara, de modo que o maior número possível de pessoas possa com- preendê-lo e manipulá-lo.

(41)

8. (ESAF – ACF – SEFAZ/CE- 2007)

O princípio da exclusividade do orçamento consagrado pela Constituição Federal esta- belece que a lei orçamentária não contenha dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação da despesa.

A exceção a essa vedação se refere às maté- rias que tratem de

a) autorização para alteração da legislação tributária.

b) abertura de créditos suplementares.

c) modificações da estrutura administrati- va do governo.

d) programas de redução de gastos na Ad- ministração Pública.

e) criação de programas de fomento à ar- recadação tributária.

9. (ESAF – AFC – STN – 2005)

São impositivos nos orçamentos públicos os princípios orçamentários. O princípio que obriga que a estimativa de receita e a fixa- ção de despesa limitem-se a período defini- do de tempo, chamado exercício financeiro, é o princípio da

a) exclusividade.

b) especificação.

c) anualidade.

d) unidade.

e) universalidade.

10. (ESAF – PFN – 2004)

O estudo da evolução dos contornos nor- mativos dados ao orçamento pelo direito brasileiro indica-nos as caudas orçamentá- rias, combatidas tanto por Artur Bernardes como por Rui Barbosa, e que possibilitavam a inclusão de variados assuntos em dispo- sições orçamentárias, a exemplo da lei do orçamento vetada em janeiro de 1922 pelo então presidente Epitácio Pessoa. No mo- delo atual, as caudas orçamentárias

a) são autorizadas, por conta de adequa- ção dos gastos com o plano plurianual,

guardados limites para contratação de operações de crédito, nos termos de lei complementar.

b) são autorizadas, devido a dispositi- vo que permite inclusão de créditos e despesas até trinta dias após o encer- ramento de cada bimestre, mediante relatório resumido da execução orça- mentária, nos termos da lei.

c) são absolutamente proibidas, por meio de vedação implícita, decorrente de incompatibilização com o plano pluria- nual, cuja função não se vincula a me- canismos de redução de desigualdades inter-regionais, segundo critério popu- lacional, nos termos de lei complemen- d) tar.são absolutamente proibidas, dada a

vedação de dispositivo estranho à pre- visão da receita e à fixação da despesa na lei orçamentária plurianual, em qual- quer circunstância, nos termos de lei complementar.

e) são proibidas, por causa da vedação da lei orçamentária anual de conter dispo- sitivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, embora não se in- cluam na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

11. (ESAF – Assistente Técnico-Administrativo – Ministério da Fazenda – 2009)

Quanto aos princípios orçamentários, mar- que a opção correta.

a) O Princípio da universalidade da ma- téria orçamentária estabelece que so- mente deve constar no orçamento ma- téria pertinente à fixação da despesa e à previsão da receita.

b) O Princípio da Programação preconiza a vinculação necessária à ação governa- mental, assegurando-se a finalidade do plano plurianual.

(42)

c) O Princípio da não-afetação da receita preconiza que não pode haver transfe- rência, transposição ou remanejamento de recursos de uma categoria de pro- gramação para outra ou de um órgão para outro sem prévia autorização legis- lativa.

d) O Princípio da reserva de lei estabelece que os orçamentos e créditos adicionais devem ser incluídos em valores brutos, todas as despesas e receitas da União, inclusive as relativas aos seus fundos.

e) O Princípio do Equilíbrio Orçamentário estabelece que a lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

Gabarito: 1. A 2. C 3. E 4. B 5. E 6. B 7. B 8. B 9. C 10. E 11. B

(43)

RECEITAS PÚBLICAS

RECEITAS PÚBLICAS

RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

(Ingressos Extraorçamentários) RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS Classificação quanto

ao Ingresso

2

RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS

Ingressos Extraorçamentários.

• Cauções recebidas em dinheiro

• Retenções na fonte

• Consignações em folha de pagamento

• Inscrição de restos a pagar (Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

• Operações de Crédito por Antecipação de Receita (ARO; débitos de tesouraria)

• Salários não reclamados

• Depósitos judiciais

• Serviços da dívida a pagar (“RP da Dívida Pública”)

• Cauções recebidas em dinheiro

• Retenções na fonte

• Consignações em folha de pagamento

• Inscrição de restos a pagar

(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

• Operações de crédito por antecipação de receita (aro; débitos de tesouraria)

(44)

• Salários não reclamados

• Depósitos Judiciais

• Serviços da Dívida a Pagar (“RP da Dívida Pública”) Cauções Recebidas em dinheiro Exemplo:

EMPRESA X

R$ 120.000,00 (contrato de 12 meses) X 3%

R$ 3.600,00

C/C DO ÓRGÃO PÚBLICO

Balanço Patrimonial

ATIVO PASSIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos ↑ 3.600,00 SF = AF (-) PF

SF = 3.600 (-) 3.600 SF = 0

Passivo Financeiro (PF):

(Dívida Flutuante)

Cauções a Devolver ↑ 3.600,00 (dinheiro em caráter temporário)

• Cauções recebidas em dinheiro

• Retenções na fonte

• Consignações em folha de pagamento

• Inscrição de restos a pagar

(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

• Operações de crédito por antecipação de receita (ARO; débitos de tesouraria)

• Salários não reclamados

• Depósitos judiciais

• Serviços da dívida a pagar (“RP da Dívida Pública”)

(45)

Retenções e Consignações na Fonte

Folha de Pagamento de Agosto/xxxx Data do Pagamento da Folha: 31/08/xxxx

Valor Bruto Retenção de IR Consignações:

Previdência

Plano de Saúde Valor Líquido

R$700.000,00 (200.000,00) (200.000,00) __________

300.000,00

ATIVO PASSIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 700

Passivo Financeiro (PF):

(Dívida Flutuante)

Salários a Pagar 300 Retenções a Recolher 200 Consignações a Recolher 200

ATIVO PASSIVO

Ativo Financeiro (AF):

Bancos 700 (300)

400 SF = AF (-) PF SF = 400 (-) 400 SF = 0

Passivo Financeiro (PF):

(Dívida Flutuante)

Salários a Pagar 300 Retenções a Recolher 200 Consignações a Recolher 200 (dinheiro em caráter temporário)

• Cauções recebidas em dinheiro

• Retenções na fonte

• Consignações em folha de pagamento

• Inscrição de restos a pagar

(Art. 103, parágrafo único da Lei nº 4.320/64)

• Operações de crédito por antecipação de receita (ARO; débitos de tesouraria)

• Salários Não-Reclamados

• Depósitos Judiciais

• Serviços da Dívida a Pagar (“RP da Dívida Pública”)

Referências

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