Resumo Comunicação e Argumentação

(1)

Introdução à

ARTE DA

COMUNICAÇÃO

(2)

EXPOSITIVO/ARGUMENTATIVO

do orador; cativação do auditório; sumário do

tema e dos objectivos.

tema; demonstração através de exemplos;

utilização de dados/imagens; recurso a

argumentos sólidos e convincentes.

recapitulação – resumo das pensamentos

nucleares; apelo à adesão às ideias principais.

1.

1. INTRODUÇÃO: saudação inicial; apresentaçãoINTRODUÇÃO: saudação inicial; apresentação

2.

2. DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO: exposição detalhada do: exposição detalhada do

3.

(3)



RETÓRICA DO DISCURSO:

recolha de informação; inventário de

conceitos/tópicos; elaboração do um

plano/esquema.

da 2ª pessoa ou 1ª do plural; entoação

adequada, cumplicidades com os

ouvintes.

adequado ao tema / destinatários;

frases breves; articulação lógica;

citações oportunas; construções ou

efeitos estilísticos.

(cont.)(cont.) 1.

1.

PREPARAÇÃO: reflexão sobre o tema;

PREPARAÇÃO

: reflexão sobre o tema;

2.

EMOÇÃO

EMOÇÃO: apelos, interrogações, uso

: apelos, interrogações, uso

3.

(4)



– linguagem concisa e cuidada;

– vocabulário específico da

temática;

– frases bem

estruturadas

;

– parágrafos bem diferenciados;

– sequênciação lógica das ideias

(recurso a

articuladores/conect

ores

do discurso* adequados);

– coerência e coesão do texto.

Caracterís

Características do

ticas do discurso

discurso

textual ou verbal:

(5)



–

Argumentar é apresentar

a

–

A argumentação é um

–

A

colocada nos

Papel / função da Argumentação:

razões

favor ou contra uma tese, com o

objectivo de cativar os

destinatários.

método

dialéctico

, em que se defendem as

próprias ideias (mediante

afirmações que as provam) ou se

rebatem as opiniões contrárias.

intensidade

argumentos depende da convicção

e do auditório.

(6)



–

O fim da argumentação discursiva é

o destinatário (ouvinte /

leitor /espectador).

– Recorre-se a argumentos originais e

a uma organização sugestiva para

provocar uma reacção positiva

destinatários (interlocutor/auditório),

conseguindo assim a adesão às

teses ideias apresentadas.

Objectivo da Argumentação:

influenciar

(7)



Forma de expressão, oral ou escrita,

em

que se expõe ideias de forma lógica.

A sua

é variável; tem de

integrar elementos essenciais:

ideia/ponto de vista cuja validade se

presente demonstrar;

corpo ou conjunto de

argumentos/razões que sustentam/provam a

validade da tese.

Discurso argumentativo, o que é?

estrutura

1. 1. TESETESE 2. 2. ARGUMENTAÇÃOARGUMENTAÇÃO 3.

(8)

◊

◊ São palavras ou locuções coordenativas eSão palavras ou locuções coordenativas e

subordinativas, usadas como articuladores do

discurso.

◊

◊ Facilitam a compreensão global do texto ouFacilitam a compreensão global do texto ou

discurso, se utilizados correctamente.

◊

◊ A sua utilização incorrecta poderá gerar umA sua utilização incorrecta poderá gerar um

discurso ilógico, absurdo e confuso.

◊

◊ Por isso, devem seleccionar-se correctamente,Por isso, devem seleccionar-se correctamente,

de acordo com a intencionalidade do texto.

◊

◊ O seu uso adequado visa a coerência, a clarezaO seu uso adequado visa a coerência, a clareza

e a concisão da mensagem

Conectores do Discurso ?

(9)

Portanto, assim, finalmente, em Portanto, assim, finalmente, em suma, etc.

suma, etc.

Mas, ora, contudo, no entanto, Mas, ora, contudo, no entanto,

ainda assim, em contrapartida, em ainda assim, em contrapartida, em vez de; etc.

vez de; etc.

Além disso, por outro lado, alem do Além disso, por outro lado, alem do mais, do mesmo modo, também, etc. mais, do mesmo modo, também, etc. Assim, isto

Assim, isto ��, por exemplo, etc., por exemplo, etc. Assim, portanto, logo, por

Assim, portanto, logo, por

conseguinte, por tudo isto, etc. conseguinte, por tudo isto, etc. Pois, com efeito, porque, etc. Pois, com efeito, porque, etc.

Relações estabelecidas pelos

conectores lógicos

Conclusão Conclusão Oposição Oposição Adição Adição lustração lustração Consequência Consequência ausa-efeito ausa-efeito

(10)

Confrontação de duas ideias Confrontação de duas ideias antagónicas (tese e antítese): antagónicas (tese e antítese):

evidenciam-se prós e contras para evidenciam-se prós e contras para chegar a uma síntese.

chegar a uma síntese. ESTRUTURA

ESTRUTURA

ANTITÉTICA

◊

◊ do particular (apresentação dosdo particular (apresentação dos

argumentos/ casos) argumentos/ casos)

◊

◊ para a conclusão geral (tese)para a conclusão geral (tese)

ESTRUTURA

INDUTIVA

◊

◊ da ideia geral (tese)da ideia geral (tese) ◊

◊ para a análise particular de cadapara a análise particular de cada

argumento (ou caso) argumento (ou caso) ESTRUTURA ESTRUTURA DEDUTIVA DEDUTIVA

Organização do discurso:

estruturas do texto argumentativo

(11)

Refutação: tentativa de rebater as teses

contrárias à nossa

(contra-argumentação).(contra-argumentação).

A refutação deve:

— evidenciar a falta de credibilidade e/ou as

contradições das teses do adversário;

— demonstrar que a aceitação dessas teses

conduziria a conclusões absurdas, ilógicas ou

inaceitáveis:

◊

◊ recusando os factos apresentados ourecusando os factos apresentados ou interpretações propostas

interpretações propostas

◊

◊ contestar os argumentos de autoridade, por contestar os argumentos de autoridade, por

falta de crédito, ou sustentando que essa

autoridade daria interpretação diferente aos

factos.

Texto argumentativo e refutação:

(12)

1.

1. Conhecer bem o tema.

Conhecer bem o tema.

2.

2. Conhecer bem o auditório.

Conhecer bem o auditório.

3.

3. Apresentar os argumentos de forma clara

Apresentar os argumentos de forma clara

e dos mais fortes para os

mais fracos.

4.

4. Encadear logicamente os

Encadear logicamente os

argumentos,

usando os conectores adequados.

5.

5. Utilizar uma linguagem precisa, evitando

Utilizar uma linguagem precisa, evitando

equívocos e ambiguidades

6.

6. Destacar as contradições do adversário.

Destacar as contradições do adversário.

(Cont.)

PARA UMA BOA

PARA UMA BOA ARGUMENTAÇÃO

ARGUMENTAÇÃO

É NECESSÁRIO:

(13)

07.

Pôr em relevo as crenças aceitesPôr em relevo as crenças aceites

genericamente pelo auditório.

08.

Evocar a própria experiência e prestígio,Evocar a própria experiência e prestígio,

referindo episódios em 1ª pessoa.

09.

Socorrer-se da opinião de alguém comSocorrer-se da opinião de alguém com

autoridade na matéria, para persuadir.

10.

Explorar as emoções do auditório.Explorar as emoções do auditório.

11.

Usar analogias e comparações, confrontar Usar analogias e comparações, confrontar