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Livro Eletrônico Aula 00 Legislação do Setor de Telecomunicações p/ ANATEL - Técnico em Regulação

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Aula 00

Legislação do Setor de Telecomunicações p/ ANATEL - Técnico em Regulação

Professor: Ali Mohamad Jaha

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AULA 00 Tema: AULA DEMONSTRATIVA.

Assuntos Abordados: Lei n.º 9.472/1997 (Lei Geral das Telecomunicações – LGT).

Sumário Página

Saudações Iniciais. ---

01. Lei n.º 9.472/1997 (Lei Geral das Telecomunicações – LGT).

--- 02. Decreto n.º 2.338/1997 (Regulamento da ANATEL). ---

03. Questões Comentadas. ---

04. Questões Sem Comentários. ---

05. Gabarito das Questões. ---

Observação importante: Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. =)

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Apresentação.

Olá Concurseiro!

Meu nome é Ali Mohamad Jaha, Engenheiro Civil de formação, Especialista em Administração Tributária e em Gestão de Políticas Públicas. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) aprovado no concurso de 2010. Venho ministrando cursos de Direito Previdenciário, Legislação Previdenciária, Legislação da Saúde, Legislação Específica e/ou Discursivas desde 2011 neste respeitado e conceituado site de preparação para carreiras públicas, no qual se encontrou ou ainda se encontram disponíveis os seguintes cursos:

01. Direito Previdenciário p/ RFB;

02. Direito Previdenciário p/ Analista Judiciário (STJ);

03. Questões Comentadas de Direito Previdenciário p/ ATA/MF;

04. Direito Previdenciário p/ AFRFB, ATRFB e ATA - 2.ª Turma - 2012/2012; 05. Legislação Previdenciária p/ AFT - 1.ª Turma - 2012/2012;

06. Direito Previdenciário p/ AJAJ/TRF-5;

07. Técnicas e Temas para as Provas Discursivas - RFB/2012; 08. Legislação Previdenciária p/ ATPS-MPOG;

09. Legislação da Saúde p/ ATPS-MPOG;

10. Legislação da Assistência Social p/ ATPS-MPOG;

11. Direito Previdenciário p/ AFRFB e ATRFB - 3.ª Turma - 2013/2013; 12. Legislação Previdenciária p/ AFT - 2.ª Turma - 2013/2013;

13. Vigilância Sanitária p/ ANVISA (Noções); 14. Legislação Previdenciária p/ SERPRO;

15. Vigilância Sanitária p/ ANVISA (Curso Complementar p/ Especialistas); 16. Políticas de Saúde e Saúde Pública p/ ANVISA;

17. Legislação Previdenciária p/ APOFP/SEFAZ-SP; 18. Legislação do SUS p/ Ministério da Saúde;

19. Direito Previdenciário p/ Delegado de Polícia Federal;

20. Direito Previdenciário e Legislação Previdenciária p/ TCE-MS;

21. Seguridade Social e Legislação Previdenciária p/ AFT - 3.ª Turma - 2013/2013;

22. Seguridade Social e Legislação Previdenciária p/ AFT – Questões Comentadas - 2013/2013;

23. Direito Previdenciário p/ AJAA/TRT-8; 24. Direito Previdenciário p/ Analista do INSS;

25. Histórico, Fundamentos e Legislação Específica do Audiovisual p/ ANCINE; 26. Financiamento e Regulação do Setor Audiovisual no Brasil p/ Especialista em Regulação da ANCINE (Área 1);

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28. Legislação sobre Seguridade Social p/ Procurador Federal (AGU); 29. Direito Previdenciário p/ AJAJ e OJAF/TRT-17;

30. Legislação da FUNASA (Especialidade 3); 31. Direito Previdenciário p/ AJAJ e OJAF/TRT-15;

32. Direito Previdenciário p/ TRF-3 (AJAJ, OJAF e TJAA); 33. Direito Previdenciário p/ TRT-2 (AJAJ e OJAF);

34. Direito Previdenciário p/ TCDF (ACE e AAP - Cargo 7); 35. Legislação do MTE;

36. Direito Previdenciário p/ Receita Federal do Brasil - 4.ª Turma - 2014/2014;

37. Legislação da CAIXA;

38. Direito Previdenciário e Previdência Social p/ RioPREV; 39. Direito Previdenciário p/ TRT-16 (AJAJ e OJAF);

40. Curso Regular de Direito Previdenciário – 1.ª Turma – 2014/2014; 41. Direito Previdenciário – Questões Comentadas p/ AFRFB 2014; 42. Curso de Técnicas e de Temas para a Receita Federal 2014; 43. Direito Previdenciário p/ INSS – 2.ª Turma – 2014/2014; 44. Legislação da AGU;

45. Legislação da SEP; 46. Legislação da CONAB;

47. Direito Previdenciário p/ TRF-4 (AJAA e TJAA);

48. Seguridade Social e Legislação Previdenciária p/ AFT - 3.ª Turma - 2013/2013,;

49. Direito Previdenciário p/ TRF-4 – Técnicas e Temas para o Estudo de Caso, e;

50. Legislação do Setor de Telecomunicações – ANATEL/2014.

Ainda sobre minha carreira no serviço público, meu primeiro contato com o mundo dos concursos foi de forma muito amadora e sem grandes pretensões. Em 2003, quando ainda cursava Engenharia na Universidade Estadual de Maringá/PR (UEM), prestei o concurso para Escriturário do Banco do Brasil, sem estudar absolutamente nada, sendo aprovado e convocado algum tempo depois.

Em 2005, ano em que concluí minha graduação, fui aprovado no concurso para Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do Paraná, sendo convocado logo em seguida. Neste ano, ainda, fui aprovado para Técnico Administrativo da Secretaria de Administração e Previdência do Estado do PR (SEAP/PR) e para Engenheiro Civil do município de Paranavaí/PR (minha cidade natal).

Em 2006, fui aprovado e convocado para Analista e Técnico de Infraestruturas do Departamento Nacional de Infraestrutura de

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Transportes (DNIT). Embora tenha galgado tantas aprovações, decidi não tomar posse em nenhum desses cargos e prossegui no ramo da Engenharia (meu erro...). No final de 2007 esbocei um planejamento de estudos para o próximo concurso de AFRFB, iniciando-os para valer somente em meados de 2008.

O final do ano de 2008 e o ano de 2009 foram os mais pesados da minha vida. Foi a fase de Concurseiro Profissional, em que trabalhava entre 8 e 9 horas por dia em canteiro de obras (com sol, chuva, vento, frio, areia, terra, cimento, etc.) e era antipatizado na instituição em que trabalhava (pois a gerência descobriu que eu estudava para RFB e, desde então, minha vida profissional ficou prejudicada). Muitos amigos ou conhecidos meus também se queixam da mesma perseguição sofrida ao longo de sua vida laboral por parte de chefes e patrões assim que esses tomam conhecimento da intenção do empregado em sair da empresa. Isso é comum!

Quando chegava em casa era preciso abdicar de tudo que gostava (família, amigos e diversão) para estudar as disciplinas do último edital de AFRFB (2005), até altas madrugadas. Mas enfim, graças a Deus, no concurso de AFRFB/2010, fui um dos grandes vitoriosos, nomeado e lotado inicialmente na Inspetoria de Ponta Porã/MS, (fronteira com Pedro Juan Caballero – Paraguai), posteriormente na Inspetoria de Corumbá/MS (fronteira com Puerto Quijarro – Bolívia), e, atualmente, na Delegacia de Cascavel/PR, 5.ª maior cidade do meu querido e estimado Estado, com aproximadamente 305.000 habitantes.

Em 2010 ainda, prestei concurso do MPU por considerá-lo bastante interessante, conquistando o 3.º lugar do cargo de Analista de Orçamento no estado do Mato Grosso do Sul. Não obstante, nesse mesmo ano, realizei o concurso para Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho (8.ª Região Judiciária), e embora tenha sido meu primeiro contato com Direito do Trabalho, fui um dos aprovados e convocados pelo egrégio Tribunal.

Agora que já me apresentei e falei brevemente da minha jornada de concurseiro, apresentarei o trabalho que irei realizar no site Estratégia Concursos para o seu concurso. =)

O Curso.

É com imensa satisfação que inicio o meu 50.º Curso pelo Estratégia Concursos, o Curso de Legislação do Setor de

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Telecomunicações para o concurso da ANATEL/2014, especificamente para o cargo de Técnico em Regulação. =)

Nos últimos anos, de 2010 para cá, os concursos das Agências Reguladores (ANATEL, ANEEL, ANP, ANCINE, etc.) se tornaram excelentes oportunidades no serviço público, por apresentarem excelentes condições de trabalho, serviços técnicos (que se afastam do tradicional serviço meramente administrativo), concursos realizados com boa frequência e, principalmente, a valorização remuneratória das carreiras!

Para se ter uma ideia, lá por meados de 2008, quando comecei a estudar para AFRFB, a remuneração inicial de um Especialista em Regulação (maior cargo dentro das Agências Reguladoras) era de aproximadamente R$ 6.500,00 ao passo que a do Auditor-Fiscal era de aproximadamente R$ 10.600,00, ou seja, 63% maior. Diante disso, nunca tive interesse por nenhuma Agência Reguladora. Atualmente, em 2014, o Especialista em Regulação conta com uma remuneração inicial de aproximadamente R$ 13.500,00 ao passo que o Auditor da Receita conta com uma de R$ 15.500,00, ou seja, apenas 15% maior. Se eu estivesse estudando, com certeza olharia com bons olhos as Agências Reguladoras. =)

Especificamente para o cargo objeto do nosso curso, o Técnico em Regulação (com 12 vagas), que exige apenas o nível médio, temos os seguintes valores aproximados de remuneração par 2015, já considerando o vencimento básico, a GDAR, o auxilio alimentação e o auxílio saúde (servidor e mais 1 dependente):

Inicial: 7.200,00

Final: 10.000,00

Convenhamos, é uma remuneração bem interessante! =)

Devo ressaltar que ultimamente, os concursos públicos federais têm ampliado em 50% o número de candidatos convocados. Tal fato ocorreu nos últimos concursos da RFB, do INSS, da STN, do MTE, da PREVIC, entre outros. Essa previsão é legal, conforme disposto no Art. 11 do Decreto n.º 6.944/2009, a saber:

Art. 11. Durante o período de validade do concurso público, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) poderá autorizar, mediante motivação expressa, a nomeação de candidatos aprovados e não convocados, podendo ultrapassar em até 50% por cento o quantitativo original de vagas.

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Sendo assim, dentro do prazo de validade do próximo certame, a ANCINE poderá (e deverá) convocar 18 Técnicos em Regulação ao invés dos 12 cargos previstos inicialmente. =)

E qual o objetivo do meu curso? Fazer com que você, caro concurseiro, realize uma excelente prova de Legislação do Setor de Telecomunicações. Esse material está sendo elaborado para ser o seu

ÚNICO MATERIAL DE ESTUDOS! O curso abordará toda parte teórica, toda parte legislativa, as dicas necessárias e muitas questões recentes do CESPE. Quando o assunto não for abordado pelas questões disponíveis irei elaborar algumas no mesmo estilo. Repito: Esse curso será a sua única fonte de estudos para a Agência Nacional de Telecomunicações, pois eu sei o quão estressante e pouco eficiente é ter que estudar mais de um material por disciplina, afinal já fui um concurseiro. =)

Edital x Cronograma das Aulas. Esse é o nosso edital:

1. Legislação e fundamentos básicos do setor de telecomunicações brasileiro.

1.1. Terminologia geral de sistemas de comunicações. 1.2. Tipo de informação em sistemas de comunicações. Assim, o cronograma do curso será o seguinte:

Aula 00 Aula Demonstrativa. 10/08/2014

Aula 01

Tema: Legislação do Setor de Telecomunicações.

Assuntos Abordados: Lei n.º 9.472/1997 (Lei Geral das Telecomunicações – LGT).

10/08/2014

Aula 02

Tema: Fundamentos Básicos do Setor de Telecomunicações.

Assuntos Abordados: Conceitos Básicos sobre Sistemas de Telecomunicações.

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AULA DEMONSTRATIVA.

Prezado aluno, essa Aula Demonstrativa apresentará apenas algumas páginas da Aula 01, e tratará do Tema Legislação do Setor de Telecomunicações.

Por sua vez, a Aula 01 contará com aproximadamente 85 páginas de conteúdo e trará mais questões comentadas ao final.

Por fim, tudo que for apresentado nessa aula será repetido na Aula 01. =)

01. Lei n.º 9.472/1997 (Lei Geral das Telecomunicações – LGT). Introdução.

Ao contrário de concursos anteriores, o certame da ANATEL para o ano de 2014 foi bem “econômico” e trouxe apenas o seguinte trecho sobre legislação: “1. Legislação e fundamentos básicos do setor de telecomunicações brasileiro.”

Afinal, é para estudar a Lei Geral das Telecomunicações (Lei n.º 9.472/1997), o Regulamento da ANATEL (Decreto n.º 2.338/1997) e o Regimento Interno da ANATEL (Resolução ANATEL n.º 612/2013)? Acredito que não. Se fosse para cobrar esses três atos normativos, o edital viria bem detalhado, como foi o caso de 2012, onde os referidos diplomas foram cobrados de forma expressa.

Sendo assim, acredito que o caminho mais seguro para se tomar para a prova é estudar os principais pontos da famigerada Lei n.º 9.472/1997, devidamente atualizada até a Lei n.º 12.841/2013.

Não obstante, também ficará disponível, ao final da teoria desta aula, o texto esquematizado dos capítulos I, II e III do Decreto n.º 2.338/1997, devidamente atualizado até o Decreto n.º 4.037/2001, que são os principais pontos do Regulamento da ANATEL. =)

Por sua vez, devemos que ter em mente que a Lei Geral das Telecomunicações (LGT) foi criada para dispor sobre a organização dos serviços de telecomunicações e a criação e funcionamento de um órgão regulador (ANATEL), conforme dispôs a Emenda Constitucional n.º 08/1995, que alterou a redação do Art. 21, inciso XI da Constituição Federal, que passou a ser assim descrito:

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Art. 21. Compete à União:

XI - Explorar, diretamente ou mediante autorização,

concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos

termos da lei (LGT), que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador (ANATEL) e outros aspectos institucionais;

Por fim, antes de adentrarmos no detalhamento da Lei n.º 9.472/1997, devo informar que apesar do Poder Constituinte Derivado, que é aquele que reforma o texto constitucional por meio de emendas, ter adotado a nomenclatura “órgão regulador”, o que se viu na prática foi uma “entidade reguladora”. Lembrando que, conforme dispõe a melhor doutrina administrativa, o órgão não possui personalidade jurídica, sendo uma mera ramificação da pessoa jurídica de direito público (no caso, a União), ao passo que a entidade constitui personalidade jurídica distinta da pessoa jurídica de direito público (a União) a qual está vinculada. =) 01. Princípios Fundamentais.

Conforme dispõe a Lei n.º 9.472/1997, compete à União, por intermédio do órgão regulador (ANATEL) e nos termos das políticas estabelecidas pelos Poderes Executivo e Legislativo (não existe a figura do Poder Judiciário), organizar a exploração dos serviços de telecomunicações.

A organização inclui, entre outros aspectos, o disciplinamento e a fiscalização da execução, comercialização e uso dos serviços e da implantação e funcionamento de redes de telecomunicações, bem como da utilização dos recursos de:

Órbita (trajetória que um corpo, como um satélite, percorre ao redor da Terra sob a influência da força gravitacional), e;

Espectro de radiofrequências (as ondas eletromagnéticas são transportadas em diferentes faixas de frequência, criando o

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espectro de frequências, com inúmeras aplicações: rádio, televisão, telefonia fixa, telefonia celular, etc.).

O Poder Público tem o dever de:

1. Garantir, a toda a população, o acesso às telecomunicações, a tarifas e preços razoáveis, em condições adequadas;

2. Estimular a expansão do uso de redes e serviços de telecomunicações pelos serviços de interesse público em benefício da população brasileira;

3. Adotar medidas que promovam a competição e a diversidade dos serviços, incrementem sua oferta e propiciem padrões de qualidade compatíveis com a exigência dos usuários;

4. Fortalecer o papel regulador do Estado;

5. Criar oportunidades de investimento e estimular o desenvolvimento tecnológico e industrial, em ambiente competitivo, e;

6. Criar condições para que o desenvolvimento do setor seja harmônico com as metas de desenvolvimento social do País.

O usuário de serviços de telecomunicações tem direito:

1. De acesso aos serviços de telecomunicações, com padrões de qualidade e regularidade adequados à sua natureza, em qualquer ponto do território nacional;

2. À liberdade de escolha de sua prestadora de serviço;

3. De não ser discriminado quanto às condições de acesso e fruição do serviço;

4. À informação adequada sobre as condições de prestação dos serviços, suas tarifas e preços;

5. À inviolabilidade e ao segredo de sua comunicação, salvo nas hipóteses e condições constitucional e legalmente previstas;

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6. À não divulgação, caso o requeira, de seu código de acesso (número do telefone, ou, como dispõe a ANATEL: conjunto de caracteres numéricos ou alfanuméricos, estabelecido em Plano de Numeração, que permite a identificação de assinante, de terminal de uso público ou de serviço a ele vinculado);

7. À não suspensão de serviço prestado em regime público, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização ou por descumprimento de condições contratuais;

8. Ao prévio conhecimento das condições de suspensão do serviço; 9. Ao respeito de sua privacidade nos documentos de cobrança e na utilização de seus dados pessoais pela prestadora do serviço;

10. De resposta às suas reclamações pela prestadora do serviço; 11. De peticionar contra a prestadora do serviço perante o órgão regulador e os organismos de defesa do consumidor, e;

12. À reparação dos danos causados pela violação de seus direitos. Por seu turno, o usuário de serviços de telecomunicações tem o

dever de:

1. Utilizar adequadamente os serviços, equipamentos e redes de telecomunicações;

2. Respeitar os bens públicos e aqueles voltados à utilização do público em geral, e;

3. Comunicar às autoridades irregularidades ocorridas e atos ilícitos cometidos por prestadora de serviço de telecomunicações.

Na disciplina das relações econômicas no setor de telecomunicações observar-se-ão, em especial, os princípios constitucionais da:

 Soberania nacional;

 Função social da propriedade;  Liberdade de iniciativa;

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 Defesa do consumidor;

 Redução das desigualdades regionais e sociais;  Repressão ao abuso do poder econômico, e;

 Continuidade do serviço prestado no regime público.

Os serviços de telecomunicações serão organizados com base no princípio da livre, ampla e justa competição entre todas as prestadoras, devendo o Poder Público atuar para propiciá-la, bem como para corrigir os efeitos da competição imperfeita e reprimir as infrações da ordem econômica.

As normas gerais de proteção à ordem econômica são aplicáveis ao setor de telecomunicações, quando não conflitarem com o disposto na Lei Geral das Telecomunicações.

Os atos envolvendo prestadora de serviço de telecomunicações, no regime público ou privado, que visem a qualquer forma de concentração econômica, inclusive mediante fusão ou incorporação de empresas, constituição de sociedade para exercer o controle de empresas ou qualquer forma de agrupamento societário, ficam submetidos aos controles, procedimentos e condicionamentos previstos nas normas gerais de proteção à ordem econômica.

Os atos de que trata o parágrafo anterior serão submetidos à apreciação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), por meio do órgão regulador (ANATEL).

Por fim, praticará infração da ordem econômica a prestadora de serviço de telecomunicações que, na celebração de contratos de fornecimento de bens e serviços, adotar práticas que possam limitar,

falsear ou, de qualquer forma, prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa.

02. Órgão Regulador e Políticas Setoriais. 02.01. Criação do Órgão Regulador.

Por meio da Lei n.º 9.472/1997 foi criada a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e

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vinculada ao Ministério das Comunicações (MC), com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, com unidades regionais nos estados brasileiros (gerências regionais e unidades operacionais).

A Agência terá como órgão máximo o Conselho Diretor (CD), devendo contar, também, com um Conselho Consultivo (CC), uma Procuradoria, uma Corregedoria, uma Biblioteca e uma Ouvidoria, além das unidades especializadas incumbidas de diferentes funções.

A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

A ANATEL atuará como autoridade administrativa independente, assegurando-se-lhe, nos termos da LGT, as prerrogativas necessárias ao exercício adequado de sua competência.

Coube ao Poder Executivo instalar a Agência, devendo o seu regulamento, aprovado pelo Decreto n.º 2.338/1997, do Presidente da República, fixar-lhe a estrutura organizacional. A edição do referido regulamento marcou a instalação da Agência, em 08/10/1997, investindo-a automaticamente no exercício de suas atribuições.

Por fim, a extinção da Agência somente ocorrerá por lei específica, em respeito ao Princípio do Paralelismo das Formas, ou seja, se a ANATEL foi criada por lei específica, ela somente poderá ser extinta por ato administrativo idêntico, no caso, por outra lei específica.

02.02. Competências.

Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições da Lei n.º 9.472/1997, por meio de decreto:

1. Instituir ou eliminar a prestação de modalidade de serviço no regime público, concomitantemente ou não com sua prestação no regime privado;

2. Aprovar o plano geral de outorgas de serviço prestado no regime público;

3. Aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime público, e;

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4. Autorizar a participação de empresa brasileira em organizações ou consórcios intergovernamentais destinados ao provimento de meios ou à prestação de serviços de telecomunicações.

O Poder Executivo, levando em conta os interesses do País no contexto de suas relações com os demais países, poderá estabelecer limites à participação estrangeira no capital de prestadora de serviços de telecomunicações.

Por sua vez, à ANATEL compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e

especialmente:

1. Implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações;

2. Representar o Brasil nos organismos internacionais de telecomunicações, sob a coordenação do Poder Executivo;

3. Elaborar e propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, a adoção das medidas a que se referem os tópicos 1, 2, 3 e 4 citados anteriormente, submetendo previamente a consulta pública as relativas aos tópicos 1, 2 e 3; 4. Expedir normas quanto à outorga, prestação e fruição dos serviços de telecomunicações no regime público;

5. Editar atos de outorga e extinção de direito de exploração do serviço no regime público;

6. Celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a prestação do serviço no regime público, aplicando sanções e realizando intervenções;

7. Controlar, acompanhar e proceder à revisão de tarifas dos serviços prestados no regime público, podendo fixá-las nas condições previstas nesta Lei, bem como homologar reajustes; 8. Administrar o espectro de radiofrequências e o uso de

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9. Editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita, fiscalizando e aplicando sanções;

10. Expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado;

11. Expedir e extinguir autorização para prestação de serviço no regime privado, fiscalizando e aplicando sanções;

12. Expedir normas e padrões a serem cumpridos pelas prestadoras de serviços de telecomunicações quanto aos equipamentos que utilizarem;

13. Expedir ou reconhecer a certificação de produtos, observados os padrões e normas por ela estabelecidos;

14. Expedir normas e padrões que assegurem a compatibilidade, a operação integrada e a interconexão entre as redes, abrangendo inclusive os equipamentos terminais;

15. Realizar busca e apreensão de bens no âmbito de sua competência;

16. Deliberar na esfera administrativa quanto à interpretação da legislação de telecomunicações e sobre os casos omissos;

17. Compor administrativamente conflitos de interesses entre prestadoras de serviço de telecomunicações;

18. Reprimir infrações dos direitos dos usuários;

19. Exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica, ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE;

20. Propor ao Presidente da República, por intermédio do Ministério das Comunicações, a declaração de utilidade pública, para fins de desapropriação ou instituição de servidão administrativa, dos bens necessários à implantação ou manutenção de serviço no regime público;

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22. Resolver quanto à celebração, alteração ou extinção de seus contratos, bem como quanto à nomeação, exoneração e demissão de servidores, realizando os procedimentos necessários, na forma em que dispuser o regulamento;

23. Contratar pessoal por prazo determinado, de acordo com o disposto na Lei n.º 8.745/1993;

24. Adquirir, administrar e alienar seus bens;

25. Decidir em último grau sobre as matérias de sua alçada, sempre admitido recurso ao Conselho Diretor;

26. Formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

27. Aprovar o seu regimento interno;

28. Elaborar relatório anual de suas atividades, nele destacando o cumprimento da política do setor definida nos termos do artigo anterior;

29. Enviar o relatório anual de suas atividades ao Ministério das Comunicações e, por intermédio da Presidência da República, ao Congresso Nacional;

30. Rever, periodicamente, os planos enumerados nos tópicos 2 e 3 citados anteriormente, submetendo-os, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, ao Presidente da República, para aprovação, e;

31. Promover interação com administrações de telecomunicações dos países do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), com vistas à consecução de objetivos de interesse comum.

02.03. Órgãos Superiores. 02.03.01. Conselho Diretor.

O Conselho Diretor (CD) será composto por 5 conselheiros e decidirá por maioria absoluta, ou seja, por 3 ou mais votos.

Cada conselheiro votará com independência, fundamentando seu voto.

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As sessões do Conselho Diretor serão registradas em atas, que ficarão arquivadas na Biblioteca, disponíveis para conhecimento geral.

Quando a publicidade puder colocar em risco a segurança do País, ou violar segredo protegido ou a intimidade de alguém, os registros correspondentes serão mantidos em sigilo.

As sessões deliberativas do Conselho Diretor que se destinem a resolver pendências entre agentes econômicos e entre estes e consumidores e usuários de bens e serviços de telecomunicações serão públicas, permitida a sua gravação por meios eletrônicos e assegurado aos interessados o direito de delas obter transcrições.

Compete ao Conselho Diretor (CD):

1. Submeter ao Presidente da República, por intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, as modificações do regulamento da Agência;

2. Aprovar normas próprias de licitação e contratação;

3. Propor o estabelecimento e alteração das políticas governamentais de telecomunicações;

4. Editar normas sobre matérias de competência da ANATEL;

5. Aprovar editais de licitação, homologar adjudicações, bem como decidir pela prorrogação, transferência, intervenção e extinção, em relação às outorgas para prestação de serviço no regime público, obedecendo ao plano aprovado pelo Poder Executivo;

6. Aprovar o plano geral de autorizações de serviço prestado no regime privado;

7. Aprovar editais de licitação, homologar adjudicações, bem como decidir pela prorrogação, transferência e extinção, em relação às autorizações para prestação de serviço no regime privado, na forma do regimento interno;

8. Aprovar o plano de destinação de faixas de radiofrequência e de ocupação de órbitas;

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9. Aprovar os planos estruturais das redes de telecomunicações, na forma em que dispuser o regimento interno;

10. Aprovar o regimento interno;

11. Resolver sobre a aquisição e a alienação de bens, e;

12. Autorizar a contratação de serviços de terceiros, na forma da legislação em vigor.

Fica vedada (proibida) a realização por terceiros da fiscalização de competência da Agência, ressalvadas as atividades de apoio.

Os conselheiros serão brasileiros, de reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no campo de sua especialidade, devendo ser escolhidos pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado Federal, nos termos da Constituição Federal de 1988.

O mandato dos membros do Conselho Diretor será de 5 anos, vedada (proibida) a recondução, conforme dispõe o Decreto n.º 2.338/1997 (Regulamento da ANATEL).

Em caso de vaga no curso do mandato, este será completado por sucessor investido na forma prevista no artigo anterior, que o exercerá pelo prazo remanescente. Estamos diante da figura do mandato tampão, ou seja, o sucessor apenas vai cumprir o prazo restante do sucedido.

Por seu turno, o regulamento disciplinará a substituição dos conselheiros em seus impedimentos, bem como durante a vacância.

Caberá também aos conselheiros a direção dos órgãos administrativos da Agência.

Até 1 ano após deixar o cargo, é vedado ao ex-conselheiro representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agência. Estamos diante do instituto da quarentena. É vedado, ainda, ao ex-conselheiro utilizar informações privilegiadas obtidas em decorrência do cargo exercido, sob pena de incorrer em improbidade administrativa (Lei n.º 8.429/1992.

Cabe ao Presidente a representação da Agência, o comando hierárquico sobre o pessoal e o serviço, exercendo todas as competências

(19)

administrativas correspondentes, bem como a presidência das sessões do Conselho Diretor.

Por fim, a representação judicial da Agência, com prerrogativas processuais de Fazenda Pública, será exercida pela Procuradoria.

(...) 03.05. Espectro e Órbita.

03.05.01. Espectro de Radiofrequências.

O espectro de radiofrequências é um recurso limitado, constituindo-se em bem público, administrado pela Agência.

Observadas as atribuições de faixas segundo tratados e acordos internacionais, a Agência manterá plano com a atribuição, distribuição e destinação de radiofrequências, e detalhamento necessário ao uso das radiofrequências associadas aos diversos serviços e atividades de telecomunicações, atendidas suas necessidades específicas e as de suas expansões.

O plano destinará faixas de radiofrequência para: 1. Fins exclusivamente militares;

2. Serviços de telecomunicações a serem prestados em regime público e em regime privado;

3. Serviços de radiodifusão (estações de rádio);

4. Serviços de emergência e de segurança pública, e; 5. Outras atividades de telecomunicações.

A destinação de faixas de radiofrequência para fins exclusivamente militares será feita em articulação com as Forças Armadas.

Na destinação de faixas de radiofrequência serão considerados o emprego racional e econômico do espectro, bem como as atribuições, distribuições e consignações existentes, objetivando evitar interferências prejudiciais.

(20)

Considera-se interferência prejudicial qualquer emissão, irradiação ou indução que obstrua, degrade seriamente ou interrompa repetidamente a telecomunicação.

A Agência regulará a utilização eficiente e adequada do espectro, podendo restringir o emprego de determinadas radiofrequências ou faixas, considerado o interesse público.

O uso da radiofrequência será condicionado à sua compatibilidade com a atividade ou o serviço a ser prestado, particularmente no tocante à potência, à faixa de transmissão e à técnica empregada.

A qualquer tempo, poderá ser modificada a destinação de radiofrequências ou faixas, bem como ordenada a alteração de potências ou de outras características técnicas, desde que o interesse público ou o cumprimento de convenções ou tratados internacionais assim o determine. Será fixado prazo adequado e razoável para a efetivação da mudança.

A operação de estação transmissora de radiocomunicação está sujeita à licença de funcionamento prévia e à fiscalização permanente, nos termos da regulamentação.

Para constar, radiocomunicação é a telecomunicação que utiliza frequências radioelétricas não confinadas a fios, cabos ou outros meios físicos.

É vedada a utilização de equipamentos emissores de radiofrequência sem certificação expedida ou aceita pela Agência. Como exemplo, temos aquele famoso selo da ANATEL no fundo do modem:

(21)

A emissão ou extinção da licença relativa à estação de apoio à navegação marítima ou aeronáutica, bem como à estação de radiocomunicação marítima ou aeronáutica, dependerá de parecer favorável dos órgãos competentes para a vistoria de embarcações e aeronaves.

(...) 03.06.02. Sanções Penais.

Para aquele que desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação:

Pena - Detenção de 2 a 4 anos, aumentada da metade (50%) se houver dano a terceiro, e multa de R$ 10.000,00.

Incorre na mesma pena quem, direta ou indiretamente, concorrer para o crime.

São efeitos da condenação penal transitada em julgado:

1. Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, e;

(22)

2. A perda, em favor da Agência, ressalvado o direito do lesado ou de terceiros de boa-fé, dos bens empregados na atividade clandestina, sem prejuízo de sua apreensão cautelar.

Considera-se clandestina a atividade desenvolvida sem a competente concessão, permissão ou autorização de serviço, de uso de radiofrequência e de exploração de satélite.

Por fim, o crime definido nesta Lei é de ação penal pública, incondicionada, cabendo ao Ministério Público promovê-la.

03. Questões Comentadas.

01. (Analista Administrativo/ANATEL/CESPE/2012):

Por motivos de ordem econômica e competição, compete à ANATEL analisar e autorizar a fusão e a incorporação de empresas de telecomunicações.

Os atos envolvendo prestadora de serviço de

telecomunicações, no regime público ou privado, que visem a qualquer forma de concentração econômica, inclusive mediante fusão ou incorporação de empresas, constituição de sociedade para exercer o controle de empresas ou qualquer forma de agrupamento societário, ficam submetidos aos controles, procedimentos e condicionamentos previstos nas normas gerais de proteção à ordem econômica.

Por sua vez, dependerão de prévia aprovação da Agência a cisão, a fusão, a transformação, a incorporação, a redução do capital da empresa ou a transferência de seu controle societário.

Não concordo com o gabarito dado em 2012, que apontou como Errada essa assertiva. =(

Errado.

02. (Técnico Administrativo/ANATEL/CESPE/2012):

Compete à ANATEL aprovar o plano geral de metas para universalização dos serviços de telecomunicações.

Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições da Lei

(23)

universalização de serviço prestado no regime público, e;

Errado.

03. (Especialista em Regulação/ANATEL/CESPE/2008):

Os atos envolvendo prestadora de serviço de telecomunicações, no regime público, que visem a qualquer forma de concentração econômica, exceto mediante fusão, ficarão submetidos aos controles, procedimentos e condicionamentos previstos nas normas gerais de proteção à ordem econômica.

Os atos envolvendo prestadora de serviço de

telecomunicações, no regime público ou privado, que visem a

qualquer forma de concentração econômica, inclusive mediante

fusão ou incorporação de empresas, constituição de sociedade para exercer o controle de empresas ou qualquer forma de agrupamento societário, ficam submetidos aos controles, procedimentos e condicionamentos previstos nas normas gerais de proteção à ordem econômica.

Observe os grifos em vermelho. =)

Errado.

04. (Analista Administrativo/ANATEL/CESPE/2012):

A ANATEL é vinculada ao Ministério das Comunicações, porém é hierarquicamente independente.

Por meio da Lei n.º 9.472/1997 foi criada a Agência Nacional

de Telecomunicações (ANATEL), entidade integrante da

Administração Pública Federal indireta, submetida a regime

autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações

(MC), com a função de órgão regulador das telecomunicações,

com sede no Distrito Federal, com unidades regionais nos estados brasileiros (gerências regionais e unidades operacionais).

A natureza de autarquia especial conferida à Agência é

caracterizada por independência administrativa, ausência de

subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus

dirigentes e autonomia financeira.

Não existe hierarquia entre autarquia de regime especial e o seu respectivo ministério, existe vinculação. =)

(24)

Certo.

05. (Analista Administrativo/ANATEL/CESPE/2012):

O plano geral de outorgas de serviços de telecomunicações prestados no regime público deve ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado federal.

Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições da Lei

n.º 9.472/1997, por meio de decreto:

2. Aprovar o plano geral de outorgas de serviço prestado no regime público;

Errado.

06. (Técnico Administrativo/ANATEL/CESPE/2012):

A concorrência e a universalização são princípios básicos que norteiam a LGT.

Com certeza! Todo o texto legal da LGT é no sentido de estimular a concorrência entre as empresas de telecomunicações, sempre visando a universalização desses serviços para a população. =)

Certo.

07. (Especialista em Regulação/ANATEL/CESPE/2008):

A representação judicial da ANATEL, sem prerrogativas processuais de fazenda pública, será exercida pela procuradoria dessa agência.

Conforme dispõe a LGT, a representação judicial da Agência,

com prerrogativas processuais de Fazenda Pública, será

exercida pela Procuradoria.

Errado.

08. (Analista Administrativo/ANATEL/CESPE/2012):

O Poder Executivo tem a prerrogativa de estabelecer limites relativos à participação do capital estrangeiro nas empresas prestadoras de serviços de telecomunicações no Brasil.

O Poder Executivo, levando em conta os interesses do País

(25)

prestadora de serviços de telecomunicações.

Certo.

09. (Analista Administrativo/ANATEL/CESPE/2012):

Compete à ANATEL elaborar o plano geral de metas para universalização do serviço de telecomunicações. Esse plano deve ser, obrigatoriamente, objeto de consulta pública e aprovado pelo presidente da República.

Cabe ao Poder Executivo, observadas as disposições da Lei n.º 9.472/1997, por meio de decreto:

3. Aprovar o plano geral de metas para a progressiva universalização de serviço prestado no regime público, e;

Por sua vez, à ANATEL compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência,

imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e

especialmente:

3. Elaborar e propor ao Presidente da República, por

intermédio do Ministro de Estado das Comunicações, a adoção das medidas a que se referem os tópicos 1, 2, 3 e 4 citados

anteriormente, submetendo previamente a consulta pública

as relativas aos tópicos 1, 2 e 3;

Certo.

10. (Técnico Administrativo/ANATEL/CESPE/2012):

Compete a cada unidade da Federação organizar a exploração dos serviços de telecomunicação em seu território.

Conforme dispõe a Lei n.º 9.472/1997, compete à União, por

intermédio do órgão regulador (ANATEL) e nos termos das políticas

estabelecidas pelos Poderes Executivo e Legislativo (não existe a

figura do Poder Judiciário), organizar a exploração dos serviços de

telecomunicações.

(26)

(...)

Acabamos aqui a Aula Demonstrativa. Espero que você tenha gostado e que possamos finalizar juntos esse curso, rumo a sua

aprovação na ANATEL. =)

Fique com Deus. Forte Abraço. ALI MOHAMAD JAHA

alijaha@estrategiaconcursos.com.br ali.previdenciario@gmail.com

(27)

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