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RESUMO NÃO TÉCNICO AVIBIDOEIRA, LDA.

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Academic year: 2021

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PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE ALTERAÇÕES

RESUMO NÃO TÉCNICO

PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DA POLUIÇÃO

AVIBIDOEIRA, LDA.

UP02 - Mealhada

Recria para produção de ovos de galinhas no solo

Dezembro de 2016

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INSTALAÇÃO AVÍCOLA DE RECRIA PARA PRODUÇÃO DE OVOS NO SOLO

AVIBIDOEIRA, LDA.

PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DA POLUIÇÃO

RESUMO NÃO TÉCNICO

Nota de apresentação

A Ambassist, Lda. apresenta o pedido de autorização de alterações da unidade de produção 02 – Mealhada destinada à recria de galinhas poedeiras para produção de ovos no solo da Avibidoeira, Lda., no âmbito do Novo Regime para o Exercício da Atividade Pecuária (NREAP), publicado pelo decreto-Lei 81/2013 de 14 de junho e do Licenciamento Único Ambiental, publicado pelo decreto-lei 75/2015, de 11 de maio.

Do pedido de autorização fazem parte as seguintes peças:

 Estudo de impacte Ambiental e peças correspondentes;  Formulário REAP e peças correspondentes;

 Formulário PCIP e peças correspondentes;  Plano de Gestão de efluentes Pecuários.

O presente documento trata do Resumo Não Técnico, peça anexa ao Formulário PCIP. Dezembro de 2016

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Índice

INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS ... 4

IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR E ENTIDADES LICENCIADORAS ... 4

OBJETIVOS, JUSTIFICAÇÃO E ANTECEDENTES DA INSTALAÇÃO... 4

Planta síntese da exploração ... 6

DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO E DA ATIVIDADE ... 8

ÁGUA UTILIZADA/CONSUMIDA ... 8

DESCARGAS DE ÁGUAS RESIDUAIS ... 9

EMISSÕES PARA A ATMOSFERA ... 9

SUBPRODUTOS GERADOS NA INSTALAÇÃO ...10

RESÍDUOS GERADOS NA INSTALAÇÃO ...10

EMISSÕES DE RUÍDO ...11

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PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DA POLUIÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO

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INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS

O presente documento constitui o Resumo Não Técnico do Pedido de Licenciamento Ambiental da instalação avícola de recria de galinhas poedeiras da Avibidoeira, Lda., sita em Corgo, Antes, União das Freguesias de Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes, concelho de Mealhada, distrito de Aveiro. É peça integrante do pedido de autorização de alterações da instalação avícola, no âmbito do Novo Regime para o Exercício da Atividade Pecuária (NREAP), publicado pelo decreto-Lei 81/2013, de 14 de junho.

A instalação vai sofrer alteração substancial e é abrangida pelo Regime Jurídico Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (RJPCIP), nos termos do previsto no Diploma do Regime das Emissões Industriais, publicado pelo decreto-lei 127/2013, de 30 de agosto.

O pedido de autorização é apresentado no âmbito do Licenciamento Único Ambiental, através da plataforma SILiAmb e inclui o Estudo de Impacte Ambiental em projeto de execução e o pedido de Licença Ambiental

O presente documento tem como objetivo apresentar a síntese dos dados e informações apresentados ao longo dos diferentes descritores associados ao preenchimento do formulário PCIP, que constitui o pedido da Licença Ambiental, fazendo-o de forma a facilitar a consulta do público, o entendimento do projeto, as suas condicionantes e os seus efeitos.

IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR E ENTIDADES LICENCIADORAS

A Avibidoeira, Lda é o operador que explora as instalações onde se desenvolve a atividade avícola com capacidade instalada para mais de 40.000 aves de capoeira.

A entidade licenciadora da atividade pecuária é a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. A entidade que atribui parecer vinculativo do processo de licenciamento ambiental é a Agência Portuguesa do Ambiente.

OBJETIVOS, JUSTIFICAÇÃO E ANTECEDENTES DA INSTALAÇÃO

A presente instalação dedica-se à recria de pintas de produção de ovos de galinhas no solo, desde o seu nascimento até à idade de postura (por volta das 16-18 semanas de vida), para venda a explorações de terceiros destinadas à produção de ovos de galinhas no solo.

Apesar de se tratar de um licenciamento novo em termos ambientais, o presente pedido incide sobre uma instalação existente.

No local exercia-se criação de frangos de carne com capacidade para 234 cabeças normais, ou 39000 frangos, instalados em 8 pavilhões. Possuía o título 469/2010, emitido em 2010/07/12 no âmbito regime de reclassificação, processo REAP 00094/01/C.

A entidade exploradora era a Alidouro – Alimentos compostos para Animais, SA. A empresa Avibidoeira – Avicultura, Lda. adquiriu as instalações em 2015, com a finalidade converter a exploração numa unidade de produção de frangas para recria no solo, uma vez que existe cada vez maior procura de ovos de galinha no solo, em pretérito de ovos em gaiola.

As futuras galinhas poedeiras devem ser recriadas num sistema similar àquele onde irão produzir de forma a permitir uma adaptação melhor e mais rápida quando são transferidas para instalações de produção de ovos.

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PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DA POLUIÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO

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Os novos equipamentos a adotar foram projetados por empresa de renome internacional na avicultura. Possuem tecnologia recente com vista à minimização dos riscos para o ambiente como menores consumos de energia, minimização das perdas de água e melhor maneio do estrume produzido.

A própria edificação sofrerá alterações que permitirão oferecer às aves todas as condições de bem-estar animal, e ainda minimizar eventuais situações limitadoras dotá-la de condições estruturais e de eficiência essenciais à persecução da atividade, nomeadamente a manutenção de fatores de conforto ao nível da temperatura, humidade e pureza do ar, implicando menor consumo de recursos.

A presente exploração é composta atualmente por 9 edifícios isolados (uma casa do caseiro, um arrumo e 7 pavilhões avícolas), contudo após o licenciamento passaremos a ter apenas 7 edifícios.

As alterações à instalação passarão por:

 Alteração à edificação, por forma a unir oito pavilhões em quatro, encontrando-se dois dos pavilhões já alterados (ver peças desenhadas), totalizando 4 pavilhões de produção;

o Edifício 1 e 2- Pavilhão de recria 1 - 1310,60 m2 o Edifício 3 e 4- Pavilhão de recria 2 - 1310,60 m2 o Edifício 5 e 6- Pavilhão de recria 3 - 1318,80 m2 o Edifício 7 e 8- Pavilhão de recria 4 - 1318,80 m2 o Edifício 9- Nitreira/Zona técnica- 655,30 m2

 Mudar o uso do edifício 9 para pavilhão de armazenamento de estrume e resíduos;  Intervenção para melhoria das condições da casa do caseiro (edifício 10)

 Intervenção em edifício existente para instalações sociais (edifício 11);  Instalação de vedação em torno da exploração;

Os edifícios 1 a 8 irão manter o seu uso como pavilhões avícolas, sendo praticamente amplos, com exceção de uma pequena antecâmara que será construída junto à entrada pedonal.

O edifício 9 não irá receber grandes obras de remodelação uma vez que é o único edifício avícola que se encontra em bom estado de conservação. Apenas irá receber melhoramentos de imagem de modo a ficar enquadrado com os restantes edifícios, assim como alterações a nível de interior. O edifício encontra-se tri-compartimentado contudo após a demolição de uma das compartimentações, passaremos a ter um compartimento de maior dimensão destinado a nitreira e o outro destinado a zona técnica.

O edifício 10 irá manter o seu uso como casa do caseiro (uso habitacional), e dispõe de dois quartos, um escritório, uma cozinha, uma sala e uma instalação sanitária.

O edifício 11 era um edifício de arrumos destinado a depósito de fita (material de revestimento das camas das galinhas) e será após as obras transformado em zona de instalações sociais onde teremos um escritório, uma sala de pessoal e instalações sanitárias femininas e masculinas e balneários.

Como referido anteriormente, dois dos pavilhões foram já alterados no sentido de se poder dar início à criação de frangas de recria no solo com a maior brevidade possível. A alteração do primeiro pavilhão foi devidamente notificada e autorizada no âmbito do REAP.

Com a remodelação da totalidade da instalação, a capacidade instalada da presente unidade de produção aumenta substancialmente, com ultrapassagem dos limiares PCIP e AIA.

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DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO E DA ATIVIDADE

A instalação será dedicada à recria de frangas para produção no solo em regime intensivo com capacidade instalada de 152000 aves (frangas de recria) em 4 pavilhões de piso único com dimensões idênticas entre si (38000 aves por pavilhão).

O processo de recria tem a duração de 16 a 18 semanas durante as quais as pintas do dia (futuras galinhas poedeiras) são alojadas nos pavilhões, com acesso a ração e a água. Durante esta fase as pintas são submetidas a processo de vacinação, de acordo com o plano profilático definido pelo médico veterinário responsável.

Os pavilhões encontram-se equipados com sistema de alojamento com características especiais que permite às aves circular livremente. À medida que as aves crescem vão sendo acrescentados poleiros e zona para estas se exercitarem e acederem a água e alimento em novos locais (ver vídeo do funcionamento do equipamento elaborado pelo fabricante em https://www.youtube.com/watch?v=e6s9pyPzruM.). No início do seu crescimento, as pintas necessitam de temperaturas rondando os 30 ºC, pelo que em certas alturas do ano será necessário realizar o aquecimento do pavilhão. Cada pavilhão será equipado com 3 queimadores a GPL modelo easyTERM 80, com 74 KW de potência cada um.

Ao fim das 16-18 semanas as pintas são transportadas para explorações de produção de ovos de terceiros. Após a saída dos bandos, os pavilhões passam por um período de limpeza que compreende as etapas de remoção de excrementos e limpeza com água à pressão do pavimento e paredes dos pavilhões, entrando em vazio sanitário (mínimo 3 semanas) de modo a reunir as condições higiosanitárias essenciais para receber um novo bando.

São efetuados 2 ciclos produtivos por ano, o que equivale a uma produção anual de cerca de 608000 frangas com peso médio de 1,474 kg, descontando as mortas.

A totalidade dos excrementos produzidos são recolhidos no final do ciclo produtivo, após a saída do bando e encaminhados para o pavilhão de armazenamento temporário (PA1) através de reboque.

Para o armazenamento e tratamento das águas residuais de lavagem (chorume), existem duas fossas estanques, cada uma delas serve dois pavilhões.

ÁGUA UTILIZADA/CONSUMIDA

A água consumida na exploração é proveniente das fontes indicadas na tabela abaixo:

Tabela 1 - Descrição das origens da água

Origens da água Coordenadas

Consumos previstos (m3/ano) Descrição dos sistemas de tratamento associados Finalidades AC1 Captação principal Poço existente na exploração -8.46341 40.38854 3290 Adição controlada de agente desinfetante Abeberamento, arrefecimento, lavagens e desinfeção de veículos; AC2 Poço existente

na exploração

-8.462166

40.387251 1000 NA Rega

Rede pública de

abastecimento -- 107 NA Consumo Humano

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PREVENÇÃO E CONTROLO INTEGRADOS DA POLUIÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO

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A rede pública de abastecimento abastece isolada e permanentemente a casa do encarregado de produção e o edifício das instalações sociais.

As captações próprias foram submetidas a licenciamento para obtenção de título de utilização de recursos hídricos.

O consumo de água está relacionado, na sua grande maioria, com o abeberamento dos animais durante a produção.

Não se considera a diminuição dos consumos de água para abeberamento. O consumo varia com a alimentação e o acesso permanente à água é considerado uma obrigação, pelo que não é aceitável tentar reduzir os consumos de água para este uso.

A água é sujeita a um processo de filtragem e desinfeção por adição controlada de hipoclorito de sódio através de sistema localizado na zona técnica do edifício 9.

As medidas de racionalização de água aplicadas são:

 Manutenção e inspeção periódica de toda a rede de abastecimento de água às instalações de forma a detetar e corrigir eventuais fugas;

 Manutenção dos sistemas de fornecimento de água aos animais, que constitui atualmente um sistema de elevada eficácia e que minimiza significativamente o consumo global de água na exploração;

 Utilização de água sob pressão para a lavagem dos pavilhões;

DESCARGAS DE ÁGUAS RESIDUAIS

As águas residuais domésticas produzidas na instalação serão encaminhadas para a rede pública de saneamento

As águas residuais resultantes das lavagens dos pavilhões de recria (chorume), considerado um efluente pecuário são encaminhadas para fossas estanques, sendo o efluente retirado periodicamente e submetido a valorização agrícola em terrenos de terceiros, procedimento a aprovar pelo Plano de Gestão de Efluentes Pecuários da exploração.

EMISSÕES PARA A ATMOSFERA

Na presente exploração existem dois tipos de fontes de emissões difusas distintos:  Emissões provenientes do sistema de aquecimento;

 Emissões provenientes do metabolismo animal (excrementos e poeiras).

Prevê-se um consumo anual de 12091 m3 de GPL por ano para o plano de produção descrito, que dará origem a emissões difusas.

Como medida de redução das emissões difusas com origem no sistema de aquecimento, tem-se que os pavilhões 1 e 2, remodelados recentemente, apresentam características de isolamento através da aplicação de materiais isolantes (painel sandwich), entre outras, levam a que o consumo de combustível para aquecimento seja reduzido em grande escala.

As emissões difusas provenientes do metabolismo animal (excrementos e poeiras) são controladas através da aplicação de métodos na origem e em final de linha.

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A presente exploração não possuí sistema de secagem dos excrementos. Dado tratar-se de uma instalação de recria de aves, a temperatura dentro dos pavilhões exigida para garantir o bom crescimento das frangas leva também à diminuição da humidade presente nos excrementos, não se justificando por isso a instalação de sistema de secagem. Por outro lado, a permanência dos excrementos no pavilhão até ao final do ciclo de recria, o sistema de ventilação eficaz e o remeximento realizado pelas próprias frangas permitem também a secagem parcial dos dejetos produzidos permitindo baixar significativamente a intensidade das fermentações, reduzindo-se, assim, a libertação de cheiros desagradáveis e as perdas de azoto por volatilização.

SUBPRODUTOS GERADOS NA INSTALAÇÃO

Os excrementos e os cadáveres originados no normal decorrer da atividade são considerados subprodutos de categoria 2.

Os cadáveres são colocados em arca congeladora do tipo doméstico e levados periodicamente por empresa licenciada. Os cadáveres são acondicionadas dentro de sacos plásticos e então colocadas na arca frigorífica até à data de recolha.

A gestão dos efluentes pecuários está legislada de forma integrada na regulamentação das atividades pecuárias, previstas no regime do exercício da atividade pecuária (REAP), existindo um quadro de licenciamento para encaminhamento destes efluentes, no qual se dá prioridade à valorização agrícola, na perspetiva de devolver ao solo os componentes minerais e a matéria orgânica necessárias ao desenvolvimento vegetal, promovendo, ainda, a redução da necessidade de adubações minerais e minimizando os impactos negativos desses efluentes sobre o ambiente.

A produção anual de excrementos ronda as 1216 toneladas por ano.

O armazenamento temporário do estrume é efetuado em edifício próprio, pavimentado, fechado lateralmente e coberto, anulando assim a possibilidade do mesmo ter contacto com os solos descobertos no recinto da instalação. A cobertura deste pavilhão anula a existência de escorrências provenientes de águas da chuva.

Faz parte integrante do presente projeto, o Plano de Gestão de Efluentes Pecuários (PGEP) da exploração, onde se indica como destino final a valorização agrícola em explorações de terceiros.

O PGEP, depois de aprovado, deverá ser seguido minuciosamente sendo uma ferramenta de apoio à correta gestão de efluentes por parte do produtor.

RESÍDUOS GERADOS NA INSTALAÇÃO

Os resíduos produzidos neste tipo de exploração são pouco significativos quantitativamente. São segregados e armazenados em zonas protegidas do acesso de pessoas e animais e da ação do vento. Os resíduos perigosos identificados são encaminhados para recetores autorizados.

Os resíduos não perigosos identificados são devidamente segregados na instalação para posterior colocação no ecoponto mais próximo, dado que a sua gestão é assegurada pelos municípios, de acordo com o artigo 5.º do Regime Geral da Gestão de Resíduos (DL n.º 178/2006 de 5 de setembro, republicado pelo DL73/2011 de 17 de junho).

As embalagens de medicamentos veterinários são geridas pela Valormed. A empresa fornecedora de medicamentos, aderente do sistema, procede à recolha periódica dos resíduos de embalagens produzidos.

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EMISSÕES DE RUÍDO

A ocupação sensível mais próxima da instalação avícola corresponde ao aglomerado urbano de Antes, localizado a cerca de 930 m a Sudoeste da instalação e algumas habitações dispersas a cerca de 60 e 300 m, a Oeste esul do recinto do aviário do limite da propriedade da instalação avícola.

As fontes de ruído identificadas, associadas à instalação avícola, prendem-se essencialmente com o funcionamento do sistema de ventilação dos pavilhões.

Também a circulação de veículos pesados para transporte de mercadorias (produtos e matéria prima), constituem uma fonte de ruído associada à exploração da instalação avícola.

Foi efetuada avaliação do ruído resultante da exploração da instalação avícola no âmbito da avaliação do impacte ambiental com base na caracterização da zona envolvente, em termos de usos sensíveis e de fontes de poluição, bem como no levantamento dos níveis sonoros junto dos recetores sensíveis identificados.

Foi possível verificar o cumprimento dos critérios de exposição máxima e de incomodidade, previstos no Regulamento Geral de Ruído, pelas instalações da Aviferreira.

Os impactes sobre o ambiente sonoro, associados ao funcionamento dos equipamentos mecânicos para ventilação dos pavilhões consideram-se pouco significativos.

UTILIZAÇÃO EFICAZ DA ENERGIA

Prevê-se um consumo de energia anual na ordem dos 38000 kWh (energia elétrica) e de 545300 MJ (energia térmica), tendo em conta os cálculos realizados. Os novos pavilhões foram projetados de forma a terem um comportamento eficiente em termos energéticos, pelo que futuramente serão reavaliados os padrões de consumo da exploração. São utilizadas lâmpadas fluorescentes compactas que permitem um consumo inferior em 80% da energia elétrica utilizada. A iluminação é ligada e desligada automaticamente.

Os novos pavilhões são dotados de isolamento através da aplicação de materiais isolantes (painel sandwich). Todas as aberturas encontram-se protegidas com painéis para o controlo da entrada/saída de ar que abrem e fecham automaticamente em sinergia com o sistema de ventilação.

Esta medida permite também restringir, no Verão, os ganhos excessivos de calor exterior de forma a manter uma temperatura mais constante no interior dos edifícios.

O sistema de ventilação é limpo com regularidade para evitar atrito à movimentação das pás. Este sistema é regulado automaticamente, permitindo um funcionamento do equipamento com a máxima eficiência.

Os novos pavilhões possuem também lanternim, o que permite promover a circulação natural do ar dentro dos pavilhões. Assim, em épocas de temperaturas mais baixas, não é necessário recorrer à ventilação forçada para a renovação do ar interior.

Referências

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