Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco em 2000.1
Especialização em Periodontia pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE 2002-2003 Especialização em Implantodontia pela ABO/PE - 2005-2008.
Especialização em Dentística pela ABO/PE 2011-2013. Camaragibe/2012 Mestranda Dentística FOP/UPE 2012-2013. 2
Conceitos
Percepção Estética
Histórico da Odontologia
Evolução da Dentística Restauradora
Evolução dos Materiais Restauradores
Evolução no Diagnóstico de Cárie
Complexo Dentina polpa
Dentística conservativa
Nova Filosofia na Dentística
Biossegurança e Ergonomia
Conceitos
Percepção Estética
Histórico da Odontologia
Evolução da Dentística Restauradora
Evolução dos Materiais Restauradores
Evolução no Diagnóstico de cárie
Complexo Dentina polpa
Dentística conservativa
Nova Filosofia na Dentística
Biossegurança e Ergonomia
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
...“
Especialidade da Odontologia que estuda e aplica de
forma integrada o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico
dental”...
“Os tratamentos preventivos ou restauradores devem
resultar na manutenção ou no restabelecimento da forma, da
função e da estética, mantendo ainda a integridade fisiológica do
dente em relação harmônica com a estrutura dental remanescente,
tecidos moles e o sistema estomatognático...”
Conceição, 2007
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
“A odontologia restauradora é uma ciência reparadora dos
danos causados principalmente pela cárie. Uma abordagem de
tratamento agressiva, imediatista e pouco conservadora dos
tecidos dentários, levando ao sacrifício desnecessário de grande
porção dos dentes restaurados”
Carneiro, 2003
“A Odontologia Restauradora mudou consideravelmente a
maneira de como se pensa e se pratica devido ao desenvolvimento
de técnicas adesivas e dos materiais restauradores a base de
resina.”
Baratieri, 2011
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Histórico da Odontologia
Evolução da Dentística Restauradora
Evolução dos Materiais Restauradores
Evolução no Diagnóstico de cárie
Complexo Dentina polpa
Dentística conservativa
Nova Filosofia na Dentística
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“Podemos observar um aumento na demanda pela área
da estética nos vários segmentos da odontologia, isso se deve a
globalização dos padrões de beleza, à evolução dos materiais e
técnicas e à velocidade da divulgação e difusão do conhecimento
científico.”
Busato, 1997
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Proporção Áurea na Odontologia Estética
9 A proporção áurea ajuda e muito na confecção de sorrisos harmônicos e no reestabelecimento da dimensão vertical de oclusão;
A largura do incisivo central superior está em proporção áurea para a largura do incisivo lateral superior;
O comprimento dos incisivos centrais superiores está em proporção áurea com a altura do 1/3 inferior da face;
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
“
Todos lutam com frenesi em busca
de uma beleza, porque feiúra e
desarmonia estão associados a
uma
linguagem
doente
ou
natureza insana, enquanto que
graça e harmonia são irmãs
gêmeas, sinônimos de bondade e
virtude”
Rufenacht, 1998
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Evolução no Diagnóstico de cárie
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“Século VII a.C. os etruscos construíam próteses fixas
empregando fios e lâminas de ouro e dentes de animais. (técnica
de soldagem de bandas)”
“Século XVIII d.C. Dentes humanos , de morsa ou de
marfim eram extraídos e implantados em ossos de gado, cavalos
ou hipopótamos formando dentaduras”
Schmidseder, 2000
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“O uso de leques pelas damas na época servia para ocultar
elegantemente seus problemas dentários”
“Em 1789 foi esculpida uma prótese com osso de hipopótamo e
oito dentes humanos encravados no osso para o presidente George
Washington.”
Schmidseder, 2000
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“Em 1900, após a descoberta da porcelana por Böttger,
teve início a produção de dentes de porcelana na Alemanha.”
“No início da segunda guerra mundial, dentes artificiais
foram também produzidos com material resinoso e superaram os
dentes artificiais de porcelana na época devido ao seu menor
peso.”
Schmidseder, 2000
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Evolução dos Materiais Restauradores
Evolução no Diagnóstico de cárie
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Uma das primeiras contribuições a influenciar a odontologia
restauradora foi o conceito de áreas imunes à incidência de cárie
promulgado por BLACK conhecida por extensão preventiva.
Black contribuiu também ao determinar os princípios do
preparo cavitário. Tais princípios se converteram em dogmas
sagrados que ainda são seguidos para preparo de cavidades.
Mezzomo,1997
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Princípios preparo cavitário
=> Forma de resistência; => Forma de contorno; => Forma de retenção;
=> Forma de conveniência;
⇒ Remoção da dentina cariada remanescente; ⇒ Acabamento das paredes de esmalte;
⇒ Limpeza da cavidade
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Classificação cavidades
Classe I – cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras
Classe II – cavidades que envolvem as faces proximais de molares e pre-molares
Classe III – cavidades que envolvem as faces proximais de incisivos e caninos sem comprometer o ângulo incisal
Classe IV – cavidades que envolvem a face proximal e pelo menos um ângulo incisal
Classe V – cavidades que envolvem os terços
cervicais das faces vestibular ou lingual
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Preparos cavitários para resina
19
“Atualmente as vantagens das restaurações diretas realizadas
pela associação de sistemas adesivos e compósitos, como grande
conservadorismo dental e ótima estética, já podem ser
relacionadas a boas taxas de sucesso mesmo a longo prazo, o que
não era verdade no passado”
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Introdução do amálgama dental
O amálgama é formado pela mistura do mercúrio líquido
com uma liga metálica composta por prata, estanho e cobre.
Black foi o precursor na padronização das ligas para
amágama.
Sob o ponto de vista clínico, o êxito das restaurações em
amálgama está relacionado com o bom vedamento marginal,
crescente com o passar do tempo.
São classificadas por:
•
Teor de cobre
•
Tamanho das partículas
•
Forma das partículas
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Introdução das resinas auto-polimerizáveis As resinas auto-polimerizáveis possuíam carência na estabilidade de cor, adaptação marginal precária e elevado grau de contração de polimerização devido ao elevado coeficiente de expansão térmica
Em 1951, KNOC e GLEENN adicionaram 15% de silicato de alumínio à resina acrílica para aumentar a carga da resina, diminuir o coeficiente de dilatação e aumentar a sua resistência.
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Em 1960, BOWEN uniu a resina epóxica com a resina acrílica obtendo o BIS-GMA (Bisphenol glicidil metacrilato) , sendo esta a parte orgânica da resina composta;
Foi acrescentado a esta matriz orgânica uma carga inorgânica ou agente de união chamado de SILANO, com objetivo de melhorar as propriedades físicas destes materiais restauradores
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A resina composta é formada basicamente por 3 componentes principais: 1- Matriz Orgânica 2- Partículas Inorgânicas-Cerâmicas 3- Agente de União.
O BIS-GMA possui alta viscosidade. Para diminuir essa viscosidade são adicionados monômeros de baixo peso molecular como MMA, EDMA e TEGDMA.
A hidroquinona também é adicionada visando à redução na polimerização prematura da resina.
As partículas inorgânicas e seus tamanhos é que originam a classificação das resinas em Microhíbridas, Microparticuladas, Nanoparticuladas.
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Buonocore (1955) revolucionou a
Odontologia através do estudo e da
publicação
de
trabalhos
sobre
condicionamento ácido do esmalte.
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Ao se tratar de uma dentina mais úmida, é preferível utilizar adesivos com base em acetona, do contrário, o uso dos adesivos a base de etanol e água estão indicados
Adesão micromecânica, Macro-tags representam o embricamento entre os prismas de esmalte e os Microtags representam o envolvimento do adesivo aos cristais de hidroxiapatita dos prismas de esmalte
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Conceito:
Processo dinâmico em que a presença de microorganismos
no biofilme dental sobre a superfície dos dentes leva a um
desequilíbrio entre a fase mineral do dente e o meio bucal
circundante devido a produção de ácidos pela microbiota.
Determinação da atividade de cárie
Lesões ativas em esmalte e em dentina poderão ser
paralisadas quando o fator etiológico for removido. O controle da
placa, a dieta, e a presença de flúor para a manutenção de um pH
da placa acima de um nível crítico de 4,5 ou 5,5.
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Diagnóstico Visual
Lesão de cárie ativa(mancha branca)
– Opaca, rugosa, locais de difícil limpeza,
associada a gengivite ou não
Lesão de cárie ativa com cavitação
– Coloração clara, fundo amolecido, mancha
branca ativa nas bordas
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Diagnóstico Visual e tátil:
Lesão de cárie Inativa (mancha branca)
– Pigmentada ou com coloração clara, esmalte
brilhante, lisa, polida
Lesão de cárie inativa com cavitação
– Coloração escurecida, fundo escurecido,
margens definidas, sem halo de mancha branca ativa nas bordas
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Dentina peritubular/intertubular
Próximo à polpa a dentina é diferente daquela no limite amelodentinário .
Os túbulos dentinários maiores junto à polpa (2,4µm) e menores no limite amelodentinário(0,6µm)
A quantidade de túbulos dentinários é maior junto à polpa (22 a 28%) e menor no limite amelodentinário (1 a 4%).
A permeabilidade da dentina aumenta com a proximidade da polpa.
A quantidade de dentina intertubular é maior junto ao limite amelodentinário.
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Próximo a polpa existem em média 45.000 túbulos por mm².
Junto ao limite amelodentinário é de 22.000 por mm².
O diâmetro dos túbulos diminui com o passar do tempo. (dentina intratubular)
Os processos odontoblásticos se estendem através dos túbulos.
Adquirem menor diâmetro a medida que se aproximam do esmalte.
Dentina peritubular/intertubular
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Estas variações estruturais da dentina são responsáveis pelas respostas diferenciadas do complexo dentina-polpa aos procedimentos operatórios na Dentística.
Devido à variação em número e em diâmetro dos túbulos dentinários, a permeabilidade da dentina junto à polpa é bem maior do que próximo ao limite amelodentinário.
Esta maior permeabilidade permite o trânsito de fluidos tanto no sentido polpa-dentina como no sentido dentina-polpa, com isso os preparos cavitários profundos expõem um substrato mais complexo e difícil de tratar.
A polpa dentária nestas situações está mais vulnerável a agressões, em especial na presença de bactérias e toxinas infiltradas nas margens da restauração ou remanescentes em preparos incompletos.
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Quanto mais próximo da polpa estiver o preparo, mais crítico será a técnica de proteção do complexo dentina-polpa.
Segundo Baratieri (2011), estudos in vitro têm mostrado que 0,5mm de espessura de dentina sadia reduz o nível de toxicidade de um material restaurador em 75%, e 1mm de espessura reduz esse nível em 90%.
A conservação da dentina remanescente entre a parede pulpar ou axial e a polpa é mais importante para a preservação da integridade pulpar do que a substituição desta por um material de forramento ou uma base.
Proteção pulpar?
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
É provocada por fenômenos
hidrodinâmicos como calor, pressão, jatos
de ar, e presença de fluidos hipertônicos.
Mesmo não sendo ricamente
inervada, a dentina vital transmite esses
estímulos
aos
receptores
sensoriais
presentes no estroma pulpar.
Ocorre devido à dinâmica dos
fluidos presentes nos túbulos dentinários,
que provocam movimentos dos corpos dos
odontoblastos
e
despolarizam
mecanicamente as terminações nervosas.
O que Provoca Sensibilidade Dentinária?
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Microinfiltração: O que é?
É a passagem de íons, fluidos e bactérias pela interface dente/restauração
Ocorre devido à falta de selamento ou de contato efetivo entre o material
restaurador e o preparo cavitário.
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
O componente patológico
da microinfiltração é a infecção
bacteriana da dentina e da polpa, e sua
consequência é a necrose pulpar e/ou a
formação de cárie secundária.
A microinfiltração pode levar
ainda à falha do material restaurador,
deslocamento total ou parcial da
restauração.
Microinfiltração: Como ocorre?
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Como evitar a microinfiltração?
A resistência se um material restaurador e sua capacidade de se unir efetivamente e de maneira duradoura pode bloquear a microinfiltração e prolongar a vida útil da restautação.
Os sistemas adesivos resinosos da atualidade têm se aproximado deste ideal.
Segundo Baratieri(2003) é possivel afirmar com segurança que os sistemas adesivos dentinários atuais , quando bem aplicados, podem minimizar substancialmente a microinfiltração marginal em restaurações de resina composta.
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
filme biológico que reveste a dentina após sua instrumentação, composto por detritos(resíduos) minerais e orgânicos.
Esta película tem uma espessura de 0,5 a 5,0 µm dependendo dos fatores como tipo de instrumentação, a quantidade de água e mineral da dentina, o calor gerado pelos instrumentos de corte .
A Lama dentinária não só recobre a superfície da dentina como também penetra na embocadura dos túbulos dentinários formando tampões de lama.
Agem como uma espécie de filme protetor biológico, diminuindo a permeabilidade da dentina após sua instrumentação.
A fraca adesão da lama dentinária ao substrato e sua alta solubilidade contra-indicam a sua manutenção como agente natural de forramento sob as restaurações, sendo indicada a sua remoção.
Lama Dentinária : o que é?
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
É uma modalidade alternativa de tratamento conservador da polpa que possui duas etapas.
A primeira é a remoção parcial da dentina cariada e amolecida(desmineralizada), irrigação e limpeza da cavidade, recobrimento da dentina cariada remanescente com um material de proteção capaz de oferecer à polpa condições de reparo e restauração temporária do dente.
A segunda etapa deve ser aguardada por um prazo de 60 dias quando a cavidade é reaberta, a dentina cariada remanescente é removida e uma restauração permanente pode ser executada.
Este tratamento é indicado para evitar a exposição pulpar , porém se o prognóstico de cura for duvidoso, o tratamento expectante está contra indicado.
Tratamento Expectante ou Capeamento Pulpar Indireto
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
O índice de sucesso de um capeamento pulpar direto de polpa exposta por lesão de cárie é menor do que nos casos de polpa exposta por trauma, desde que o trauma não tenha afetado substancialmente o feixe vásculo-nervoso.
Quando a exposição provoca um sangramento abundante, de difícil contenção, o prognóstico é ruim, devendo-se considerar fortemente uma endodontia ou pulpotomia.
Por outro lado, se o sangramento for pequeno e controlável o prognóstico é bastante favorável.
O tipo de material de revestimento nestes casos é o hidróxido de cálcio , e o selamento marginal da interface dente restauração é muito importante para evitar a infecção bacteriana da polpa exposta.
Capeamento Pulpar direto
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
BASES
Materiais rígidos aplicados de maneira a formar uma barreira relativamente espessa entre o material restaurador e o preparo cavitário.
Função:
Promover isolamento térmico e elétrico, resturar a forma ideal em cavidades profundas, bloquear retenções mecânicas em preparos para restaurações indiretas
Exemplos:
Fosfato de zinco, óxido de zinco, compômeros, resina flow
Materiais para forramento
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LINERS
Materiais mais fluidos que as bases, aplicados em pequena espessura. Função:
Proteger o complexo dentino-pulpar dos materiais restauradores. Selar túbulos dentinários diminuindo a permeabilidade da dentina. Camada de 0,5mm Exemplos:
cimento de hidróxido de cálcio, ionômeros de vidro
Materiais para forramento
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Vernizes ou selantes cavitários
soluções de resina sintética em solvente orgânico. Formam uma película não uniforme de 5mm, revestindo as paredes do preparo cavitário
Função:
usados em restaurações de amálgama e coroas totais com finalidade de selar a dentina. Possuem alta solubilidade.
Materiais para forramento
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Tratamento não invasivo da cárie
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Não-remoção do tecido cariado e
higiene
Cavidades cariosas que permitam autolimpeza pelo paciente não teriam indicação cirúrgico-restauradora.
Lesões radiculares inativas adquirem uma coloração escura e brilhante.
Se aceitas pelos pacientes e higienizadas adequadamente, são a melhor solução do que qualquer tratamento cirúrgico-restaurador .
O fator limitante para esse tipo de tratamento não-invasivo seria uma limitação de acesso à higiene
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Segundo Conceição (2007) durante muito tempo na
dentística a doença cárie foi predominantemente tratada por um
modelo cirúrgico-restaurador que incluía o diagnóstico das
cavidades de cárie e confecção de restaurações, ou seja, uma
forma mecanizada de tratar uma doença infecto-contagiosa, onde
todos os indivíduos eram tratados da mesma maneira.
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
“O fracasso do modelo cirúrgico-restaurador tradicional
associadas à evolução do conhecimento da etiologia e do
diagnóstico da doença cárie somados ao desenvolvimento das
técnicas e materiais restauradores adesivos geraram a necessidade
de questionamento desta prática.
(Conceição, 2007)
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Modelo Cirúrgico-Restaurador
“Prática no modelo de dentística tradicional que leva a um
ciclo restaurador repetitivo. Promoção de saúde não são adotadas,
novas lesões de cárie acontecem e procedimentos restauradores
cada vez mais amplos são realizados, comprometendo a estrutura
dentária hígida, a biomecânica e a saúde bucal do paciente.”
(Conceição,2007)
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Modelo Cirúrgico-Restaurador
Localizar
cavidade de cárie
Realizar preparo
cavitário
Confeccionar a
restauração
Desconsiderava a etiologia da doença cárieSeguia princípios gerais, como forma de contorno, forma de resistência, forma de retenção e forma de conveniência, que implicavam em confecção de preparos geométricos pré-estabelecidos, além da “extensão para prevenção”
Acreditava que a remoção do tecido cariado evitaria a
progressão da doença cárie
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Modelo Contemporâneo
“Modelo
de
atuação
em
dentística contemporânea onde se
realizam procedimentos restauradores
adesivos, quando necessários, que
permitem a preservação de estrutura
dentária,
favorecendo
o
comportamento biomecânico do dente
a longo prazo. Um aspecto fundamental
é adotar medidas de controle
da
atividade da doença cárie para que não
ocorram novas lesões de cárie
adjacentes e, por consequência, incorra
em um ciclo restaurador repetitivo.”
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Modelo Contemporâneo
Determinar a atividade da Cárie Com atividade!
Localizar a lesão cárie
Determinar o tipo da lesão da cárie ATIVA
Determinar a extensão da lesão cárie Em dentina
Tratamento restaurador Selecionar a técnica restauradora Selecionar o material restaurador Selecionar e executar o preparo cavitário
Confeccionar a restauração Programa de manutenção
Medidas educacionais para manutenção de saúde e controle profissional.
Superfície oclusal, proximal, face livre ou radicular Medidas educacionais para manutenção de saúde e controle profissional. Fluorterapia + Medidas
educacionais para controle da atividade da doença cárie + controle profissional.
Resina composta, amálgama, materiais ionoméricos, porcelane, liga metálica Sem atividade!
INATIVA! Qual superfície?
Qual Material? Em esmalte! Selecionar tratamento em dentina Não restaurador.
Direta
Indireta
Restaurações tipo inlay,
onlay, overlay, coroas parciais ou totais.
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Biossegurança e Ergonomia
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Para proteção do profissional e de sua equipe, e para o
controle de infecção cruzada, é indicado o uso de:
– Luvas descartáveis;
– Máscara de 3 camadas, para o profissional e para o auxiliar;
– Gorro ou touca para o profissional, para o auxiliar e para o paciente;
– Uso de Óculos de proteção com cobertura lateral para o profissional, para
o auxiliar e para o paciente;
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– Sapatos fechados para o profissional e para
o auxiliar;
– Lavagem das mãos regularmente;
– Uso de roupas adequadas, como batas e
jalecos de gola alta e manga comprida;
– Fazer as imunizações obrigatórias no
programa de imunizações da ANVISA em toda a equipe;
– Uso de sobre-luvas pelo auxiliar para
operações com objetos fora do ambiente de atendimento.
– Troca de todo o material descartável e
higienização das áreas mais contaminantes do equipamento odontológico a cada troca de paciente
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
Troca de todo o material descartável e higienização das áreas mais contaminantes do equipamento odontológico a cada troca de paciente.
Solicitar a remoção de brincos e bijouterias da paciente em procedimentos cirúrgicos ou no atentimento clínico.
Utilização de capas protetoras descartáveis nos sugadores , seringa tríplice, e demais motores e equipamentos de contado direto com a boca do paciente e sua substituição e higienização a cada troca de paciente.
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Atitudes que não devem ser realizadas pela equipe durante o
atendimento:
– Tocar com a luva em maçanetas, telefones, puxadores de gaveta, canetas
de escrever;
– Usar relógios, pulseiras, correntes, brincos ou quaisquer acessórios; – Entrar no ambiente de trabalho com roupas e sapatos sujos
– Sair do ambiente de atendimento para um ambiente externo com o jaleco
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O que é Ergonomia?
A Ergonomia (ergon – trabalho; nomos – regras) é a “ciência que estuda as leis naturais do trabalho humano”, isto é, a interação do homem ao ambiente de trabalho e deste ao homem.
Na maioria das vezes, nota-se que o profissional CD está muito mais preocupado com o que está fazendo do que como está fazendo.
Doenças do sistema ósteo-muscular (dores nas costas, bursite, tenossinovites) e as psicológicas (estresse, podem ser atribuídas ao mau projeto e ao uso inadequado de equipamentos, sistemas e tarefas.
A Ergonomia contribui decisivamente para reduzir esses problemas. Na atualidade, os equipamentos odontológicos são muito bem projetados. Resta, portanto, fazer com que sejam adequadamente utilizados, para que os sistemas se tornem eficazes
e as tarefas ou ações sejam produtivas.
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
MOCHO
A base deve ter preferentemente 5 rodízios, para permitir deslocamento sem risco de queda.
A altura do assento deverá permitir que o profissional com variação de estatura de 1,50 m a 1,80 m possa sentar-se corretamente, isto é, com o fêmur paralelo ao solo, o que permitirá que a circulação de retorno (hemodinâmica) se processe naturalmente, sem risco de compressão das safenas, situadas na porção póstero-interna da coxa.
O diâmetro do assento poderá ser em torno de 30 cm, de consistência semirígida.
Sua elevação pode ser à gás ou mecânica.
O encosto deve proporcionar correto apoio à coluna vertebral lombar, apresentando regulagens em altura e profundidade de acordo com o biótipo do usuário.
Os mochos de CD e de ACD devem ter as mesmas características.
Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012
CADEIRA CLÍNICA
Sua forma deve ser reta e simples, permitindo que o paciente seja confortavelmente instalado. Deve permitir posicionamento horizontal do usuário (a chamada posição supina). Isto mantém seu corpo totalmente apoiado, facilitando o acesso do profissional ao campo de trabalho; o apoio de cabeça deve ser ajustável, propiciando a visão direta a todos os segmentos da cavidade bucal, seja na mandíbula ou na maxila, na distância correta de visibilidade.
O comando deve ser elétrico, tanto para sua elevação e descenso quanto para o reajustes horizontais. Este comando, se possível, deve ser um dispositivo tipo pedal localizado na parte posterior da base da cadeira, para ser acionado tanto por CD quanto por ACD.
Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco em 2000.1
Especialização em Periodontia pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE 2002-2003 Especialização em Implantodontia pela ABO/PE - 2005-2008.
Especialização em Dentística pela ABO/PE 2011-2013. Camaragibe/2012 Mestranda Dentística FOP/UPE 2012-2013. 64