• Nenhum resultado encontrado

Mestranda Dentística FOP/UPE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Mestranda Dentística FOP/UPE"

Copied!
64
0
0

Texto

(1)
(2)

Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco em 2000.1

Especialização em Periodontia pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE 2002-2003 Especialização em Implantodontia pela ABO/PE - 2005-2008.

Especialização em Dentística pela ABO/PE 2011-2013. Camaragibe/2012 Mestranda Dentística FOP/UPE 2012-2013. 2

(3)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de Cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(4)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(5)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

...“

Especialidade da Odontologia que estuda e aplica de

forma integrada o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico

dental”...

“Os tratamentos preventivos ou restauradores devem

resultar na manutenção ou no restabelecimento da forma, da

função e da estética, mantendo ainda a integridade fisiológica do

dente em relação harmônica com a estrutura dental remanescente,

tecidos moles e o sistema estomatognático...”

Conceição, 2007

(6)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

“A odontologia restauradora é uma ciência reparadora dos

danos causados principalmente pela cárie. Uma abordagem de

tratamento agressiva, imediatista e pouco conservadora dos

tecidos dentários, levando ao sacrifício desnecessário de grande

porção dos dentes restaurados”

Carneiro, 2003

“A Odontologia Restauradora mudou consideravelmente a

maneira de como se pensa e se pratica devido ao desenvolvimento

de técnicas adesivas e dos materiais restauradores a base de

resina.”

Baratieri, 2011

(7)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(8)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

“Podemos observar um aumento na demanda pela área

da estética nos vários segmentos da odontologia, isso se deve a

globalização dos padrões de beleza, à evolução dos materiais e

técnicas e à velocidade da divulgação e difusão do conhecimento

científico.”

Busato, 1997

(9)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Proporção Áurea na Odontologia Estética

9 A proporção áurea ajuda e muito na confecção de sorrisos harmônicos e no reestabelecimento da dimensão vertical de oclusão;

A largura do incisivo central superior está em proporção áurea para a largura do incisivo lateral superior;

O comprimento dos incisivos centrais superiores está em proporção áurea com a altura do 1/3 inferior da face;

(10)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Todos lutam com frenesi em busca

de uma beleza, porque feiúra e

desarmonia estão associados a

uma

linguagem

doente

ou

natureza insana, enquanto que

graça e harmonia são irmãs

gêmeas, sinônimos de bondade e

virtude”

Rufenacht, 1998

(11)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(12)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

“Século VII a.C. os etruscos construíam próteses fixas

empregando fios e lâminas de ouro e dentes de animais. (técnica

de soldagem de bandas)”

“Século XVIII d.C. Dentes humanos , de morsa ou de

marfim eram extraídos e implantados em ossos de gado, cavalos

ou hipopótamos formando dentaduras”

Schmidseder, 2000

(13)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

“O uso de leques pelas damas na época servia para ocultar

elegantemente seus problemas dentários”

“Em 1789 foi esculpida uma prótese com osso de hipopótamo e

oito dentes humanos encravados no osso para o presidente George

Washington.”

Schmidseder, 2000

(14)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

“Em 1900, após a descoberta da porcelana por Böttger,

teve início a produção de dentes de porcelana na Alemanha.”

“No início da segunda guerra mundial, dentes artificiais

foram também produzidos com material resinoso e superaram os

dentes artificiais de porcelana na época devido ao seu menor

peso.”

Schmidseder, 2000

(15)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(16)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Uma das primeiras contribuições a influenciar a odontologia

restauradora foi o conceito de áreas imunes à incidência de cárie

promulgado por BLACK conhecida por extensão preventiva.

Black contribuiu também ao determinar os princípios do

preparo cavitário. Tais princípios se converteram em dogmas

sagrados que ainda são seguidos para preparo de cavidades.

Mezzomo,1997

(17)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Princípios preparo cavitário

=> Forma de resistência; => Forma de contorno; => Forma de retenção;

=> Forma de conveniência;

Remoção da dentina cariada remanescente;Acabamento das paredes de esmalte;

Limpeza da cavidade

(18)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Classificação cavidades

Classe I – cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras

Classe II – cavidades que envolvem as faces proximais de molares e pre-molares

Classe III – cavidades que envolvem as faces proximais de incisivos e caninos sem comprometer o ângulo incisal

Classe IV – cavidades que envolvem a face proximal e pelo menos um ângulo incisal

Classe V – cavidades que envolvem os terços

cervicais das faces vestibular ou lingual

(19)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Preparos cavitários para resina

19

“Atualmente as vantagens das restaurações diretas realizadas

pela associação de sistemas adesivos e compósitos, como grande

conservadorismo dental e ótima estética, já podem ser

relacionadas a boas taxas de sucesso mesmo a longo prazo, o que

não era verdade no passado”

(20)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(21)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Introdução do amálgama dental

O amálgama é formado pela mistura do mercúrio líquido

com uma liga metálica composta por prata, estanho e cobre.

Black foi o precursor na padronização das ligas para

amágama.

Sob o ponto de vista clínico, o êxito das restaurações em

amálgama está relacionado com o bom vedamento marginal,

crescente com o passar do tempo.

São classificadas por:

Teor de cobre

Tamanho das partículas

Forma das partículas

(22)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Introdução das resinas auto-polimerizáveis As resinas auto-polimerizáveis possuíam carência na estabilidade de cor, adaptação marginal precária e elevado grau de contração de polimerização devido ao elevado coeficiente de expansão térmica

Em 1951, KNOC e GLEENN adicionaram 15% de silicato de alumínio à resina acrílica para aumentar a carga da resina, diminuir o coeficiente de dilatação e aumentar a sua resistência.

(23)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Em 1960, BOWEN uniu a resina epóxica com a resina acrílica obtendo o BIS-GMA (Bisphenol glicidil metacrilato) , sendo esta a parte orgânica da resina composta;

Foi acrescentado a esta matriz orgânica uma carga inorgânica ou agente de união chamado de SILANO, com objetivo de melhorar as propriedades físicas destes materiais restauradores

(24)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

A resina composta é formada basicamente por 3 componentes principais: 1- Matriz Orgânica 2- Partículas Inorgânicas-Cerâmicas 3- Agente de União.

O BIS-GMA possui alta viscosidade. Para diminuir essa viscosidade são adicionados monômeros de baixo peso molecular como MMA, EDMA e TEGDMA.

A hidroquinona também é adicionada visando à redução na polimerização prematura da resina.

As partículas inorgânicas e seus tamanhos é que originam a classificação das resinas em Microhíbridas, Microparticuladas, Nanoparticuladas.

(25)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Buonocore (1955) revolucionou a

Odontologia através do estudo e da

publicação

de

trabalhos

sobre

condicionamento ácido do esmalte.

(26)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Ao se tratar de uma dentina mais úmida, é preferível utilizar adesivos com base em acetona, do contrário, o uso dos adesivos a base de etanol e água estão indicados

Adesão micromecânica, Macro-tags representam o embricamento entre os prismas de esmalte e os Microtags representam o envolvimento do adesivo aos cristais de hidroxiapatita dos prismas de esmalte

(27)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(28)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Conceito:

Processo dinâmico em que a presença de microorganismos

no biofilme dental sobre a superfície dos dentes leva a um

desequilíbrio entre a fase mineral do dente e o meio bucal

circundante devido a produção de ácidos pela microbiota.

Determinação da atividade de cárie

Lesões ativas em esmalte e em dentina poderão ser

paralisadas quando o fator etiológico for removido. O controle da

placa, a dieta, e a presença de flúor para a manutenção de um pH

da placa acima de um nível crítico de 4,5 ou 5,5.

(29)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Diagnóstico Visual

Lesão de cárie ativa(mancha branca)

– Opaca, rugosa, locais de difícil limpeza,

associada a gengivite ou não

Lesão de cárie ativa com cavitação

– Coloração clara, fundo amolecido, mancha

branca ativa nas bordas

(30)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Diagnóstico Visual e tátil:

Lesão de cárie Inativa (mancha branca)

– Pigmentada ou com coloração clara, esmalte

brilhante, lisa, polida

Lesão de cárie inativa com cavitação

– Coloração escurecida, fundo escurecido,

margens definidas, sem halo de mancha branca ativa nas bordas

(31)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(32)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Dentina peritubular/intertubular

Próximo à polpa a dentina é diferente daquela no limite amelodentinário .

Os túbulos dentinários maiores junto à polpa (2,4µm) e menores no limite amelodentinário(0,6µm)

A quantidade de túbulos dentinários é maior junto à polpa (22 a 28%) e menor no limite amelodentinário (1 a 4%).

A permeabilidade da dentina aumenta com a proximidade da polpa.

A quantidade de dentina intertubular é maior junto ao limite amelodentinário.

(33)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Próximo a polpa existem em média 45.000 túbulos por mm².

Junto ao limite amelodentinário é de 22.000 por mm².

O diâmetro dos túbulos diminui com o passar do tempo. (dentina intratubular)

Os processos odontoblásticos se estendem através dos túbulos.

Adquirem menor diâmetro a medida que se aproximam do esmalte.

Dentina peritubular/intertubular

(34)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Estas variações estruturais da dentina são responsáveis pelas respostas diferenciadas do complexo dentina-polpa aos procedimentos operatórios na Dentística.

Devido à variação em número e em diâmetro dos túbulos dentinários, a permeabilidade da dentina junto à polpa é bem maior do que próximo ao limite amelodentinário.

Esta maior permeabilidade permite o trânsito de fluidos tanto no sentido polpa-dentina como no sentido dentina-polpa, com isso os preparos cavitários profundos expõem um substrato mais complexo e difícil de tratar.

A polpa dentária nestas situações está mais vulnerável a agressões, em especial na presença de bactérias e toxinas infiltradas nas margens da restauração ou remanescentes em preparos incompletos.

(35)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Quanto mais próximo da polpa estiver o preparo, mais crítico será a técnica de proteção do complexo dentina-polpa.

Segundo Baratieri (2011), estudos in vitro têm mostrado que 0,5mm de espessura de dentina sadia reduz o nível de toxicidade de um material restaurador em 75%, e 1mm de espessura reduz esse nível em 90%.

A conservação da dentina remanescente entre a parede pulpar ou axial e a polpa é mais importante para a preservação da integridade pulpar do que a substituição desta por um material de forramento ou uma base.

Proteção pulpar?

(36)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

É provocada por fenômenos

hidrodinâmicos como calor, pressão, jatos

de ar, e presença de fluidos hipertônicos.

Mesmo não sendo ricamente

inervada, a dentina vital transmite esses

estímulos

aos

receptores

sensoriais

presentes no estroma pulpar.

Ocorre devido à dinâmica dos

fluidos presentes nos túbulos dentinários,

que provocam movimentos dos corpos dos

odontoblastos

e

despolarizam

mecanicamente as terminações nervosas.

O que Provoca Sensibilidade Dentinária?

(37)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Microinfiltração: O que é?

É a passagem de íons, fluidos e bactérias pela interface dente/restauração

Ocorre devido à falta de selamento ou de contato efetivo entre o material

restaurador e o preparo cavitário.

(38)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

O componente patológico

da microinfiltração é a infecção

bacteriana da dentina e da polpa, e sua

consequência é a necrose pulpar e/ou a

formação de cárie secundária.

A microinfiltração pode levar

ainda à falha do material restaurador,

deslocamento total ou parcial da

restauração.

Microinfiltração: Como ocorre?

(39)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Como evitar a microinfiltração?

A resistência se um material restaurador e sua capacidade de se unir efetivamente e de maneira duradoura pode bloquear a microinfiltração e prolongar a vida útil da restautação.

Os sistemas adesivos resinosos da atualidade têm se aproximado deste ideal.

Segundo Baratieri(2003) é possivel afirmar com segurança que os sistemas adesivos dentinários atuais , quando bem aplicados, podem minimizar substancialmente a microinfiltração marginal em restaurações de resina composta.

(40)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

filme biológico que reveste a dentina após sua instrumentação, composto por detritos(resíduos) minerais e orgânicos.

Esta película tem uma espessura de 0,5 a 5,0 µm dependendo dos fatores como tipo de instrumentação, a quantidade de água e mineral da dentina, o calor gerado pelos instrumentos de corte .

A Lama dentinária não só recobre a superfície da dentina como também penetra na embocadura dos túbulos dentinários formando tampões de lama.

Agem como uma espécie de filme protetor biológico, diminuindo a permeabilidade da dentina após sua instrumentação.

A fraca adesão da lama dentinária ao substrato e sua alta solubilidade contra-indicam a sua manutenção como agente natural de forramento sob as restaurações, sendo indicada a sua remoção.

Lama Dentinária : o que é?

(41)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

É uma modalidade alternativa de tratamento conservador da polpa que possui duas etapas.

A primeira é a remoção parcial da dentina cariada e amolecida(desmineralizada), irrigação e limpeza da cavidade, recobrimento da dentina cariada remanescente com um material de proteção capaz de oferecer à polpa condições de reparo e restauração temporária do dente.

A segunda etapa deve ser aguardada por um prazo de 60 dias quando a cavidade é reaberta, a dentina cariada remanescente é removida e uma restauração permanente pode ser executada.

Este tratamento é indicado para evitar a exposição pulpar , porém se o prognóstico de cura for duvidoso, o tratamento expectante está contra indicado.

Tratamento Expectante ou Capeamento Pulpar Indireto

(42)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

O índice de sucesso de um capeamento pulpar direto de polpa exposta por lesão de cárie é menor do que nos casos de polpa exposta por trauma, desde que o trauma não tenha afetado substancialmente o feixe vásculo-nervoso.

Quando a exposição provoca um sangramento abundante, de difícil contenção, o prognóstico é ruim, devendo-se considerar fortemente uma endodontia ou pulpotomia.

Por outro lado, se o sangramento for pequeno e controlável o prognóstico é bastante favorável.

O tipo de material de revestimento nestes casos é o hidróxido de cálcio , e o selamento marginal da interface dente restauração é muito importante para evitar a infecção bacteriana da polpa exposta.

Capeamento Pulpar direto

(43)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

BASES

Materiais rígidos aplicados de maneira a formar uma barreira relativamente espessa entre o material restaurador e o preparo cavitário.

Função:

Promover isolamento térmico e elétrico, resturar a forma ideal em cavidades profundas, bloquear retenções mecânicas em preparos para restaurações indiretas

Exemplos:

Fosfato de zinco, óxido de zinco, compômeros, resina flow

Materiais para forramento

(44)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

LINERS

Materiais mais fluidos que as bases, aplicados em pequena espessura. Função:

Proteger o complexo dentino-pulpar dos materiais restauradores. Selar túbulos dentinários diminuindo a permeabilidade da dentina. Camada de 0,5mm Exemplos:

cimento de hidróxido de cálcio, ionômeros de vidro

Materiais para forramento

(45)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Vernizes ou selantes cavitários

soluções de resina sintética em solvente orgânico. Formam uma película não uniforme de 5mm, revestindo as paredes do preparo cavitário

Função:

usados em restaurações de amálgama e coroas totais com finalidade de selar a dentina. Possuem alta solubilidade.

Materiais para forramento

(46)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(47)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

 Tratamento não invasivo da cárie

(48)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

 Não-remoção do tecido cariado e

higiene

Cavidades cariosas que permitam autolimpeza pelo paciente não teriam indicação cirúrgico-restauradora.

Lesões radiculares inativas adquirem uma coloração escura e brilhante.

Se aceitas pelos pacientes e higienizadas adequadamente, são a melhor solução do que qualquer tratamento cirúrgico-restaurador .

O fator limitante para esse tipo de tratamento não-invasivo seria uma limitação de acesso à higiene

(49)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(50)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Segundo Conceição (2007) durante muito tempo na

dentística a doença cárie foi predominantemente tratada por um

modelo cirúrgico-restaurador que incluía o diagnóstico das

cavidades de cárie e confecção de restaurações, ou seja, uma

forma mecanizada de tratar uma doença infecto-contagiosa, onde

todos os indivíduos eram tratados da mesma maneira.

(51)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

“O fracasso do modelo cirúrgico-restaurador tradicional

associadas à evolução do conhecimento da etiologia e do

diagnóstico da doença cárie somados ao desenvolvimento das

técnicas e materiais restauradores adesivos geraram a necessidade

de questionamento desta prática.

(Conceição, 2007)

(52)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Modelo Cirúrgico-Restaurador

“Prática no modelo de dentística tradicional que leva a um

ciclo restaurador repetitivo. Promoção de saúde não são adotadas,

novas lesões de cárie acontecem e procedimentos restauradores

cada vez mais amplos são realizados, comprometendo a estrutura

dentária hígida, a biomecânica e a saúde bucal do paciente.”

(Conceição,2007)

(53)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Modelo Cirúrgico-Restaurador

Localizar

cavidade de cárie

Realizar preparo

cavitário

Confeccionar a

restauração

Desconsiderava a etiologia da doença cárie

Seguia princípios gerais, como forma de contorno, forma de resistência, forma de retenção e forma de conveniência, que implicavam em confecção de preparos geométricos pré-estabelecidos, além da “extensão para prevenção”

Acreditava que a remoção do tecido cariado evitaria a

progressão da doença cárie

(54)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Modelo Contemporâneo

“Modelo

de

atuação

em

dentística contemporânea onde se

realizam procedimentos restauradores

adesivos, quando necessários, que

permitem a preservação de estrutura

dentária,

favorecendo

o

comportamento biomecânico do dente

a longo prazo. Um aspecto fundamental

é adotar medidas de controle

da

atividade da doença cárie para que não

ocorram novas lesões de cárie

adjacentes e, por consequência, incorra

em um ciclo restaurador repetitivo.”

(55)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Modelo Contemporâneo

Determinar a atividade da Cárie Com atividade!

Localizar a lesão cárie

Determinar o tipo da lesão da cárie ATIVA

Determinar a extensão da lesão cárie Em dentina

Tratamento restaurador Selecionar a técnica restauradora Selecionar o material restaurador Selecionar e executar o preparo cavitário

Confeccionar a restauração Programa de manutenção

Medidas educacionais para manutenção de saúde e controle profissional.

Superfície oclusal, proximal, face livre ou radicular Medidas educacionais para manutenção de saúde e controle profissional. Fluorterapia + Medidas

educacionais para controle da atividade da doença cárie + controle profissional.

Resina composta, amálgama, materiais ionoméricos, porcelane, liga metálica Sem atividade!

INATIVA! Qual superfície?

Qual Material? Em esmalte! Selecionar tratamento em dentina Não restaurador.

Direta

Indireta

Restaurações tipo inlay,

onlay, overlay, coroas parciais ou totais.

(56)

Conceitos

Percepção Estética

Histórico da Odontologia

Evolução da Dentística Restauradora

Evolução dos Materiais Restauradores

Evolução no Diagnóstico de cárie

Complexo Dentina polpa

Dentística conservativa

Nova Filosofia na Dentística

Biossegurança e Ergonomia

(57)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Para proteção do profissional e de sua equipe, e para o

controle de infecção cruzada, é indicado o uso de:

– Luvas descartáveis;

– Máscara de 3 camadas, para o profissional e para o auxiliar;

– Gorro ou touca para o profissional, para o auxiliar e para o paciente;

– Uso de Óculos de proteção com cobertura lateral para o profissional, para

o auxiliar e para o paciente;

(58)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

– Sapatos fechados para o profissional e para

o auxiliar;

– Lavagem das mãos regularmente;

– Uso de roupas adequadas, como batas e

jalecos de gola alta e manga comprida;

– Fazer as imunizações obrigatórias no

programa de imunizações da ANVISA em toda a equipe;

– Uso de sobre-luvas pelo auxiliar para

operações com objetos fora do ambiente de atendimento.

– Troca de todo o material descartável e

higienização das áreas mais contaminantes do equipamento odontológico a cada troca de paciente

(59)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

 Troca de todo o material descartável e higienização das áreas mais contaminantes do equipamento odontológico a cada troca de paciente.

 Solicitar a remoção de brincos e bijouterias da paciente em procedimentos cirúrgicos ou no atentimento clínico.

 Utilização de capas protetoras descartáveis nos sugadores , seringa tríplice, e demais motores e equipamentos de contado direto com a boca do paciente e sua substituição e higienização a cada troca de paciente.

(60)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

Atitudes que não devem ser realizadas pela equipe durante o

atendimento:

– Tocar com a luva em maçanetas, telefones, puxadores de gaveta, canetas

de escrever;

– Usar relógios, pulseiras, correntes, brincos ou quaisquer acessórios; – Entrar no ambiente de trabalho com roupas e sapatos sujos

– Sair do ambiente de atendimento para um ambiente externo com o jaleco

(61)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

O que é Ergonomia?

A Ergonomia (ergon – trabalho; nomos – regras) é a “ciência que estuda as leis naturais do trabalho humano”, isto é, a interação do homem ao ambiente de trabalho e deste ao homem.

Na maioria das vezes, nota-se que o profissional CD está muito mais preocupado com o que está fazendo do que como está fazendo.

Doenças do sistema ósteo-muscular (dores nas costas, bursite, tenossinovites) e as psicológicas (estresse, podem ser atribuídas ao mau projeto e ao uso inadequado de equipamentos, sistemas e tarefas.

A Ergonomia contribui decisivamente para reduzir esses problemas. Na atualidade, os equipamentos odontológicos são muito bem projetados. Resta, portanto, fazer com que sejam adequadamente utilizados, para que os sistemas se tornem eficazes

e as tarefas ou ações sejam produtivas.

(62)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

MOCHO

A base deve ter preferentemente 5 rodízios, para permitir deslocamento sem risco de queda.

A altura do assento deverá permitir que o profissional com variação de estatura de 1,50 m a 1,80 m possa sentar-se corretamente, isto é, com o fêmur paralelo ao solo, o que permitirá que a circulação de retorno (hemodinâmica) se processe naturalmente, sem risco de compressão das safenas, situadas na porção póstero-interna da coxa.

O diâmetro do assento poderá ser em torno de 30 cm, de consistência semirígida.

Sua elevação pode ser à gás ou mecânica.

O encosto deve proporcionar correto apoio à coluna vertebral lombar, apresentando regulagens em altura e profundidade de acordo com o biótipo do usuário.

Os mochos de CD e de ACD devem ter as mesmas características.

(63)

Introdução à Dentística – Dra. Simone Padilha – Camaragibe, 06/08 de 2012

CADEIRA CLÍNICA

Sua forma deve ser reta e simples, permitindo que o paciente seja confortavelmente instalado. Deve permitir posicionamento horizontal do usuário (a chamada posição supina). Isto mantém seu corpo totalmente apoiado, facilitando o acesso do profissional ao campo de trabalho; o apoio de cabeça deve ser ajustável, propiciando a visão direta a todos os segmentos da cavidade bucal, seja na mandíbula ou na maxila, na distância correta de visibilidade.

O comando deve ser elétrico, tanto para sua elevação e descenso quanto para o reajustes horizontais. Este comando, se possível, deve ser um dispositivo tipo pedal localizado na parte posterior da base da cadeira, para ser acionado tanto por CD quanto por ACD.

(64)

Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco em 2000.1

Especialização em Periodontia pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco-FOP/UPE 2002-2003 Especialização em Implantodontia pela ABO/PE - 2005-2008.

Especialização em Dentística pela ABO/PE 2011-2013. Camaragibe/2012 Mestranda Dentística FOP/UPE 2012-2013. 64

Referências

Documentos relacionados

O caminho para o céu é o caminho da humildade, da dependência total de Deus e do reconhecimento de que sem Ele, nada somos, nada podemos fazer, a não ser continuar nossa jornada como

O ensaio para avaliação da microinfiltração marginal tem por objetivo avaliar o selamento do preparo cavitário com o material restaurador escolhido.. Esta adaptação marginal nos dá

não mandasse passar a meia noite esse can-can fantástico ou galope medonho de dinheiro, que tanto custa a ganhar pelo trabalho c que com tanta facilidade passa

3.1 Estando o objeto do presente contrato de fornecimento, diretamente vinculado e relacionado ao Contrato de Gestão e Operacionalização do Hospital Estadual Dr.

Para realização do ensaio restaurador no paciente vamos confeccionar uma guia que será construída sobre o encera- mento de diagnóstico feito no modelo de estudo a partir do

Índice de temperatura de globo e umidade (ITGU), carga térmica radiante (CTR), índice bioclimático (IBC) e umidade relativa do ar (UR) foram estimados. No verão, o tratamento SAC foi

últimos 10 anos segundo o INCA. Ao comparar a Estimativa de Incidência para Câncer de Cavidade oral entre as Capitais da Região Nordeste, podemos observar que Alagoas ocupa

a - Escala usada em 2013 foi a sugerida pelo Roteiro de Análise de material didático (vide planilha excel e roteiro 2013): 1 (Sim), 2 (Não), NI (Não Identificado). b – Escala de