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Universidade Federal de Uberlândia Av. Engenheiro Diniz, Bairro Martins - CP Uberlândia-MG

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RESOLUÇÃO No 06/2000, DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Autoriza a implantação do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, em nível de Mestrado.

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 12 do Estatuto, em reunião ordinária, realizada aos 27 dias do mês de outubro do ano 2000, tendo em vista a aprovação do Relatório de um de seus membros,

R E S O L V E:

Art. 1o Fica autorizada a implantação do Programa de Pós-Graduação em

Ciência da Computação, em nível de Mestrado, na Faculdade de Ciência da Computação –

FACOM, nos termos da Resolução no 05/83, de 10 de março de 1983, do Conselho Federal de

Educação.

Art. 2o A Comissão encarregada da montagem e implantação do Programa

deverá diligenciar, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, o envio da proposta aprovada ao Conselho Técnico Consultivo – CTC da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, segundo orientação daquele órgão.

Art. 3o O início de funcionamento do Programa ocorrerá imediatamente após

parecer favorável do CTC da CAPES sobre o projeto.

Art. 4o O Colegiado constituído deverá diligenciar a comunicação do início de

funcionamento experimental do Programa ao Ministério da Educação e o conseqüente pedido de credenciamento, observadas as prescrições fixadas pelo Conselho Nacional de Educação.

Art. 5o Fica aprovado o Regulamento do Programa autorizado no art. 1o,

conforme está transcrito no anexo desta Resolução.

Art. 6o Esta Resolução entra em vigor nesta data.

Uberlândia, 27 de outubro de 2000.

GLADSTONE R. DA CUNHA Fo

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REGULAMENTO PARA FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS- -GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO, EM NÍVEL DE MESTRADO

TÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1o O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, em nível de

Mestrado, tem como objetivo a formação de docentes, pesquisadores e profissionais de alto nível em Ciência da Computação.

Art. 2o São objetivos específicos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da

Computação:

I - promover pesquisas que objetivem ao desenvolvimento de tecnologias, à melhoria do ensino e ao diagnóstico e solução de problemas de interesse regional e nacional; e

II - formar profissionais de elevado nível acadêmico e com capacidade de atuar em pesquisa científica e nas mais diversificadas exigências de aplicação da Ciência da Computação aos contextos empresariais e industriais.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DA COORDENAÇÃO

Art. 3o A orientação, a supervisão e a coordenação didática do Programa serão

atribuições de um Colegiado na forma do disposto no Regimento Geral e no Regimento Interno da Faculdade de Ciência da Computação – FACOM.

Art. 4o Compõem o Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da

Computação:

I – o Coordenador do Programa, como seu Presidente;

II – quatro representantes do corpo docente do Programa, eleitos pelos seus pares, na forma que dispuser o Regimento Interno da FACOM; e

III – representante discente do Programa, eleito pelo seus pares, na forma que dispuser o Regimento Interno da FACOM.

Parágrafo único. Na ausência eventual do Coordenador do Programa, a presidência será exercida pelo membro do Colegiado que, entre os de maior titulação acadêmica, tenha maior tempo de exercício no magistério na Universidade Federal de Uberlândia – UFU.

Art. 5o A orientação, a supervisão e a coordenação executivas do Programa serão

atribuições de um Coordenador na forma do disposto no Regimento Geral e no Regimento Interno da FACOM.

Art. 6o O Coordenador deverá ser portador do título de Doutor e será escolhido por

todos os docentes, técnico-administrativos e pelos discentes do Programa, na forma da lei, e serão nomeados pelo Reitor para um mandato de dois anos, permitindo-se uma recondução, conforme estabelecido no Regimento Interno da FACOM.

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Art. 7o Nos afastamentos, impedimentos ou vacância do cargo de Coordenador, a Coordenação será exercida por um dos membros do Colegiado, eleito entre seus pares, nomeado pelo Reitor, assim permanecendo até a nomeação de novo Coordenador, a quem transmitirá a Coordenação.

TÍTULO III

DO CORPO DE ORIENTADORES

Art. 8o Todo estudante regularmente matriculado no Programa terá, a partir de sua

admissão, um orientador escolhido pelo Colegiado, responsável pela programação de seus estudos e de seus trabalhos de pesquisa, podendo ser substituído, caso seja de interesse de uma das partes.

§ 1o Participarão do corpo de orientadores do Programa, com aprovação do Colegiado,

professores da UFU portadores do título de Doutor, de Livre Docente ou de Notório Saber.

§ 2o O Colegiado poderá aprovar, candidaturas de profissionais externos à UFU ao

corpo de orientadores do Programa, exigindo-se a mesma titulação do parágrafo anterior.

Art. 9o Compete ao orientador, durante a fase de obtenção de créditos do estudante:

I - orientar o estudante na organização de um plano de estudo, bem como assistí-lo em sua formação de pós-graduação;

II - acompanhar o desempenho acadêmico do estudante, dirigindo-o em seus estudos e pesquisas;

III - realizar com o estudante entrevistas periódicas de orientação e acompanhamento; e IV - apresentar as reivindicações do aluno ao Colegiado de Curso.

Art. 10. Compete ao orientador, durante a fase de elaboração da dissertação: I - orientar o estudante na organização de seu plano de curso;

II - assistir o estudante na elaboração e execução de seu projeto de dissertação; III - autorizar o estudante a apresentar sua dissertação, nos termos deste Regulamento; IV - subsidiar o Colegiado quanto à participação do orientado no “Estágio Docência”; V - presidir as comissões examinadoras incumbidas de argüir o orientado na apresentação de sua dissertação;

VI - indicar os nomes externos e os internos para comporem a lista a partir da qual será

composta a Comissão Examinadora, fornecendo o curriculum vitae de cada um deles, atendendo o prazo previsto no parágrafo único do art. 40 deste Regulamento;

VII - auxiliar o Colegiado de Curso na seleção dos alunos a serem por ele orientados; VIII - acompanhar e responder pelos trabalhos de pesquisa do aluno junto ao Colegiado de Curso;

IX - sugerir e justificar ao Colegiado, em tempo hábil, a necessidade de desligamento de alunos;

X - justificar pedido de aproveitamento de crédito;

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XII - caso conveniente, indicar, de comum acordo com seu orientando, um ou mais co--orientadores, de acordo com o disposto nas normas da Pós-Graduação da UFU; e

XIII - outras funções previstas nas normas da Pós-Graduação da UFU.

Art. 11. O orientador poderá orientar, no máximo, cinco estudantes em fase elaboração de dissertação, independentemente de seu trabalho de orientação durante a fase de obtenção de créditos.

Parágrafo único. Em casos excepcionais, o limite a que se refere o caput poderá ser temporariamente ultrapassado, mediante aprovação do Colegiado.

Art. 12. O credenciamento como orientador do Programa terá validade pelo período de três anos, findo o qual deverá ser revalidado mediante proposta e aprovação do Colegiado.

Parágrafo único. A critério do Colegiado, caso o orientador não cumpra suas funções, o período a que se refere o caput poderá ser reduzido.

Art. 13. Para a renovação de seu credenciamento no Programa, o orientador deverá demonstrar, segundo critérios definidos por resolução do Colegiado, a existência, no período anterior, de produtividade científica e intelectual.

Art. 14. O credenciamento como orientador externo à UFU terá validade para o caso específico, sendo que a renovação deste credenciamento deverá ser feita pelo Colegiado baseado na avaliação do trabalho de orientação efetuado.

Art. 15. Por proposta do orientador e a juízo do Colegiado, poderá haver um co- -orientador.

§ 1o O co-orientador deverá ter o título de Doutor ou equivalente, dedicar-se à pesquisa

e ser aprovado pelo Colegiado.

§ 2o Excepcionalmente, poderá ser admitido como co-orientador um docente não Doutor

considerado pelo Colegiado como de alta qualificação em sua área de atuação, por sua experiência, conhecimentos especializados e efetivo envolvimento em atividades de pesquisa, todos devidamente comprovados pelo seu curriculum vitae.

TÍTULO IV

DA ADMISSÃO DE ESTUDANTES

Art. 16. O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação é aberto à admissão de estudantes, em conformidade com a lei, com o disposto no Estatuto, no Regimento Geral, na política institucional de educação superior, nas Resoluções do Conselho Universitário – CONSUN e neste Regulamento.

Parágrafo único. O Programa admitirá estudantes regulares, especiais e transferidos. Art. 17. Para ser admitido como estudante regular do Programa, o candidato deverá satisfazer as seguintes exigências:

I - ter concluído o Curso de Graduação em Ciência da Computação ou em uma de suas áreas afins; e

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II - ter sido selecionado para o Programa, nos termos deste Regulamento.

Parágrafo único. Excepcionalmente, quando bem justificado, o Colegiado poderá aceitar como alunos regulares do Programa, candidatos com diploma de Graduação em áreas diversas das citadas no inciso I deste artigo.

Art. 18. Poderão participar na condição de aluno especial, a critério do Colegiado do Programa, para cursar disciplinas isoladas, portadores de diploma de curso superior que desejam especializar-se e/ou enriquecer seus currículos.

§ 1o Será definido pelo Colegiado do Programa, tanto as disciplinas quanto o número

máximo delas que um aluno especial poderá cursar.

§ 2o Se o aluno especial vier a se tornar aluno regularmente matriculado, poderá

aproveitar as disciplinas cursadas para integralização curricular.

§ 3o A matrícula do aluno especial deverá ser feita por disciplina, observando

pré--requisitos, compatibilidade horária, existência de vaga e prazos fixados pelo Calendário Acadêmico da UFU.

Art. 19. A critério do Colegiado, poderão ser aceitos pedidos de transferência de estudantes procedentes de outros programas de pós-graduação.

§ 1o A critério do Colegiado, os discentes transferidos poderão ser obrigados a cursar

disciplinas de nivelamento, de nível de graduação, sem direito a crédito.

§ 2o O estudante transferido deverá obter, em disciplinas do Programa, no mínimo, 1/3

do total dos créditos exigidos para o grau almejado, independentemente do número de créditos obtidos na instituição de origem.

Art. 20. A admissão, em qualquer caso, se dará em época específica, determinada pelo Colegiado de Curso e comunicada aos candidatos selecionados com antecedência mínima de dez dias com relação à data prevista para a matrícula.

Parágrafo único. No ato da admissão serão exigidas cópias dos seguintes documentos: I - diploma de curso superior ou certificado provisório de conclusão de curso;

II - Histórico Escolar do curso de graduação; III - curriculum vitae atualizado;

IV - documento de identidade; V - Certificado de Reservista;

VI - Título de Eleitor em situação regular; VII - Cadastro de Pessoa Física – CPF; VIII - três fotos 3x4; e

IX - no caso de estrangeiro, comprovante de estar em situação regular no País e demonstração de ter conhecimento da língua portuguesa em nível que lhe permita seguir o Curso.

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TÍTULO V

DA INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA DE ESTUDANTES REGULARES

Art. 21. Para participar do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação, em caráter regular, os candidatos deverão inscrever-se junto à Secretaria do Programa, em data pré--fixada pelo Colegiado, apresentando os seguintes documentos:

I - formulário de inscrição;

II - Histórico Escolar do curso de graduação; III - curriculum vitae;

IV - cartas de recomendação preenchidas por professores universitários ou profissionais de nível superior, opinando sobre a aptidão do candidato para estudos avançados;

V - cópia do diploma de graduação e/ou de pós-graduação, ou documento equivalente, ou, ainda, documento que comprove estar o candidato em condições de concluir o curso de graduação antes do início do período letivo do Programa;

VI - prova de estar em dia com as obrigações militares e eleitorais, no caso de candidato brasileiro. No caso de candidato estrangeiro, os documentos exigidos pela legislação específica;

VII - cartas de motivação, na forma indicada no formulário de inscrição; VIII - cópia de certificado(s) de curso(s) de especialização, caso haja;

IX - declaração do coordenador do PICDT da IES do candidato, caso tenha sido aluno bolsista de Iniciação Científica;

X - cópia dos documentos de identificação com fotos; e XI – outros documentos, a critério do Colegiado.

Art. 22. Observado o disposto nas normas da pós-graduação e nas Resoluções dos Conselhos Superiores, a juízo do Colegiado, poderá ser aceita a inscrição de candidato que esteja na iminência de concluir a graduação.

Art. 23. O processo de seleção de estudantes será semestral.

Parágrafo único. A critério do Colegiado, a periodicidade a que se refere o caput poderá ser alterada.

Art. 24. O número de vagas semestrais do Programa será divulgado pelo Colegiado de Curso até trinta dias antes da abertura das inscrições.

Art. 25. Para estabelecimento do número de vagas semestrais, o Colegiado levará em consideração, entre outros, os seguintes dados:

I - capacidade de orientação do Programa, comprovada pela existência de orientadores com disponibilidade de tempo;

II - fluxo de entrada e saída de estudantes; III - programas de pesquisas;

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V - capacidade financeira da FACOM.

Art. 26. O número de vagas semestrais obedecerá à relação global média de, no máximo, cinco estudantes por orientador docente permanente, incluídos os estudantes remanescentes de períodos anteriores e excluídos os estudantes orientados por docentes participantes.

Art. 27. No processo de seleção de alunos serão feitas as seguintes apreciações: I - análise do curriculum vitae;

II - análise do desempenho em programa de nivelamento ou estágio; III - análise do Histórico Escolar da graduação;

IV - análise do teor das cartas de recomendação; V - disponibilidade para dedicação aos estudos; VI - experiência em pesquisa;

VII - entrevista com o candidato;

VIII - verificação da existência e do tipo de vínculo empregatício; e IX – outras apreciações, a critério do Colegiado.

Parágrafo único. Sempre que o Colegiado julgar necessário, podem-se aplicar exames de seleção como critério adicional de escolha de candidatos.

Art. 28. A matrícula será feita por disciplina, observando-se pré-requisitos, compatibilidade horária, existência de vaga, concordância do professor orientador e prazos fixados no Calendário Acadêmico da UFU.

§ 1o É permitida a matrícula por procuração.

§ 2o O aluno deverá comprovar recolhimento, em nome da UFU, do valor referente à

taxa de matrícula.

§ 3o Não será aceita matrícula de aluno em débito com a UFU.

§ 4o Quando existir excesso de solicitações para uma determinada disciplina, terão

preferência os alunos regulares que estiverem requerendo matrícula pela primeira vez.

§ 5o O aluno, com anuência de seu orientador e a homologação do Colegiado, poderá

requerer o trancamento de matrícula em uma ou mais disciplinas, junto à Divisão de Assuntos Acadêmicos da UFU.

§ 6o Poderão ser concedidos, no máximo, dois trancamentos de matrícula, na mesma

disciplina, a um mesmo aluno.

§ 7o Apresentados motivos relevantes, o Colegiado poderá conceder trancamento total

de matrícula, não sendo o período de trancamento computado para efeito de integralização do tempo máximo do Curso.

§ 8o É pré-requisito para matrícula em Dissertação de Mestrado a obtenção de, no

mínimo, dezoito créditos.

§ 9o Será excluído do Programa o estudante que deixar de renovar sua matrícula por um

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§ 10. O estudante poderá matricular-se em disciplina de graduação ou de pós-graduação de outro Programa, considerada disciplina eletiva, com anuência de seu orientador e aprovação dos Colegiados envolvidos.

§ 11. Disciplinas eletivas de graduação não poderão ser utilizadas para integralizar os créditos mínimos do Curso.

§ 12. Graduandos da UFU e graduados não inscritos em cursos regulares da UFU poderão matricular-se em disciplina da estrutura curricular, então considerada isolada, desde que haja vaga e a anuência do professor da disciplina e do Colegiado.

TÍTULO VI

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

Art. 29. A única área de concentração do Programa é Ciência da Computação.

Parágrafo único. As Linhas de Pesquisa do Programa serão estabelecidas pelo Colegiado em função do perfil de seus docentes pesquisadores.

Art. 30. As disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação são classificadas como “Núcleo Comum” (que são comuns a todas as Linhas de Pesquisa), “Específicas de Determinadas Linhas de Pesquisa” ou “Estágio Docência”.

§ 1o Caberá ao Colegiado estabelecer as disciplinas que serão oferecidas pelo Programa.

§ 2o As disciplinas do “Núcleo Comum” serão estabelecidas por decisão do Colegiado.

§ 3o As disciplinas “Específicas de Determinadas Linhas de Pesquisa” são subdivididas

em Eletivas, Tópicos Especiais, Seminários e Estudo Dirigido.

§ 4o A disciplina “Estágio Docência” seguirá o regulamento estabelecido pela UFU e

órgãos fomentadores.

Art. 31. O estudante de Mestrado deverá cursar, pelo menos, três das disciplinas do “Núcleo Comum”.

Parágrafo único. A critério do Colegiado, pode-se reduzir a exigência estabelecida no

caput.

TÍTULO VII

DO REGIME DIDÁTICO

Art. 32. O aproveitamento dos alunos nas disciplinas do Programa será discriminado segundo os conceitos explicitados a seguir:

Conceitos Níveis Situações Equivalência decimal

A (Excelente) 4 com direito a crédito 9,0 – 10,0

B (Bom) 3 com direito a crédito 7,5 – 8,9

C (Regular) 2 com direito a crédito 6,0 – 7,4

D (Insuficiente) 1 sem direito a crédito 4,0 – 5,9

E (Deficiente) 0 sem direito a crédito 0,0 – 3,9

I (Incompleto) - sem direito a crédito -

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§ 1o Um crédito corresponde a quinze horas/aula teóricas. As disciplinas “Seminários” e “Estudo Dirigido” contabilizam dois créditos cada uma. O “Estágio Docência” contabiliza um crédito. Todos os demais tipos de disciplinas contabilizam quatro créditos.

§ 2o Será atribuído o conceito “I” ao aluno que, tendo desempenho satisfatório, deixe de

completar uma parcela dos trabalhos exigidos para aprovação na disciplina, por motivos julgados pelo professor como relevantes.

§ 3o A situação caracterizada no item anterior deve ser regularizada até o início do

período letivo seguinte.

§ 4o Será atribuído o conceito “T” às disciplinas cursadas pelo aluno em outros

Programas e validadas pelo Colegiado do Curso, até o limite de dezesseis créditos, respeitada a exigência mínima de doze créditos cursados no núcleo comum.

§ 5o Ao final de cada semestre, será calculado o Coeficiente de Aproveitamento (CA) de

cada aluno regular do Programa. O Coeficiente de Aproveitamento em um período T de tempo será calculado pela relação entre o somatório dos produtos dos créditos pelos níveis correspondentes e o somatório dos créditos cursados em T.

§ 6o As disciplinas com conceito “I” e “T” não entram no cálculo do Coeficiente de

Aproveitamento.

§ 7o Poderão ser aproveitados como créditos, a pedido do orientador e a juízo do

Colegiado:

I - Seminários e Estudos Dirigidos até o máximo de um 1/6 do número mínimo de créditos exigidos para a obtenção do grau almejado, conforme proposta do orientador aceita pelo Colegiado;

II - créditos obtidos em disciplinas isoladas ou em disciplinas de outros programas de pós-graduação por estudantes não regularmente matriculados no Programa, caso o estudante venha a ser admitido como estudante regular do Programa, mediante proposta de seu orientador ao Colegiado; e

III - todos os créditos cursados por um Aluno Especial do Programa, caso ele seja admitido como Aluno Regular do mesmo Programa.

Art. 33. Os créditos obtidos em qualquer disciplina só terão validade durante o prazo máximo permitido para a conclusão do Curso, de acordo com este Regulamento.

Art. 34. O Colegiado, por sugestão dos orientadores, poderá exigir que um estudante regular do Programa curse determinadas disciplinas de nivelamento, sem direito a créditos.

Art. 35. O estudante que obtiver um coeficiente de aproveitamento inferior a 2,5 em um semestre será excluído do Programa.

Art. 36. Durante a fase de elaboração de Dissertação de Mestrado, até o seu julgamento, o estudante deverá inscrever-se em “Dissertação de Mestrado”, independente de estar ou não matriculado em outra atividade curricular.

Parágrafo único. A inscrição a que se refere o caput deverá ser antecedida pela apresentação de um projeto de Dissertação.

Art. 37. O projeto de Dissertação, depois de aprovado pelo orientador e pelo Colegiado, deverá ser registrado na Secretaria do Programa.

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§ 1o O projeto de Dissertação, assinado pelo estudante e seu orientador, deverá conter os seguintes dados: título, ainda que provisório; justificativa e objetivos do trabalho; revisão da literatura; material e métodos previstos; fases do trabalho e cronograma de sua execução; relação da bibliografia consultada.

§ 2o O projeto de Dissertação deverá ser apresentado pelo estudante até o final do 2o período do Programa.

§ 3o Após a entrega de um projeto de Dissertação, o Colegiado terá trinta dias para

julgá-lo.

Art. 38. O estudante de Mestrado somente poderá apresentar sua Dissertação após satisfazer os requisitos constantes do art. 44 deste Regulamento.

Art. 39. Para apresentação da dissertação, o estudante devidamente autorizado pelo seu orientador, deverá requerer ao Coordenador as providências necessárias à defesa, encaminhando à Secretaria, quatro exemplares da Dissertação.

§ 1o A Dissertação deverá atender às normas estabelecidas pelo Colegiado, observadas

as normas da pós-graduação da UFU.

§ 2o A data da defesa do trabalho final será aprovada pelo Colegiado e a entrada do

requerimento deverá ocorrer, pelo menos, vinte dias antes da data da defesa.

Art. 40. A defesa da dissertação será pública e se fará perante Comissão Examinadora indicada pelo Colegiado, constituída pelo orientador e pelo menos mais dois membros portadores do grau de Doutor ou equivalente, sendo exigida a participação de pelo menos um membro não pertencente ao quadro da UFU.

Parágrafo único. O orientador terá um prazo de quarenta e cinco dias antes da data da defesa para apresentar a lista de candidatos à Comissão Examinadora a que se refere o inciso VI do art. 10.

Art. 41. Caso um co-orientador participe da Comissão Examinadora de Dissertação, ele não poderá ser considerado para efeito de integralização do número mínimo de componentes exigido para compô-la.

Art. 42. Será considerado aprovado na defesa da Dissertação, o candidato que obtiver aprovação unânime da Comissão Examinadora.

Parágrafo único. No caso de insucesso na primeira apresentação da Dissertação, poderá o Colegiado, mediante proposta justificada da Comissão Examinadora, dar oportunidade ao estudante para, no prazo máximo de seis meses, apresentar novo trabalho, respeitado o disposto no art. 44 deste Regulamento.

TÍTULO VIII

DO TÍTULO DE MESTRE

Art. 43. Os prazos mínimo e máximo para obtenção do título de Mestre são de doze meses e trinta meses, respectivamente.

Parágrafo único. Excepcionalmente, o Colegiado poderá estender o prazo máximo para trinta e seis meses.

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Art. 44. Para obter o grau de Mestre em Ciência da Computação, o estudante deverá satisfazer às seguintes exigências, respeitados os prazos estipulados no art. 43:

I - completar pelo menos vinte e quatro créditos em disciplinas, respeitando-se os critérios estabelecidos nos títulos VI e VII deste Regulamento;

II - ser aprovado em exame de proficiência na língua inglesa;

III – apresentar, no mínimo, um seminário relativo ao seu trabalho de pesquisa;

IV - obter CA igual ou superior a 3,0 no período de obtenção dos créditos cursados no Programa;

V - ser aprovado na defesa de Dissertação por uma Comissão Examinadora; e

VI - encaminhar à Coordenação do Programa, após a aprovação da Dissertação, no prazo máximo de trinta dias contados a partir da data da defesa, os exemplares do texto da Dissertação, na sua forma final, conforme modelo existente na Secretaria do Programa, sendo:

a) um exemplar para cada componente da Comissão Examinadora; b) um exemplar para a Biblioteca da UFU;

c) um exemplar para a Biblioteca do Programa; e d) uma cópia da dissertação em disquete.

Art. 45. Para a expedição do Título de Mestre, a Secretaria da Pós-Graduação deverá enviar para a Divisão de Controle Acadêmico da UFU o documento de aprovação da defesa de Dissertação, devidamente assinada pelos componentes da Comissão Examinadora.

TÍTULO IX

DA EXCLUSÃO DE ALUNOS

Art. 46. Será excluído do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação o aluno que:

I - não obtiver o Título de Mestre no prazo máximo de integralização do Programa; II - deixar de renovar sua matrícula por um período ou deixar de cumprir as exigências deste Regulamento; e

III - em um semestre letivo, obtiver um coeficiente de aproveitamento inferior a 2,5. TITULO X

DAS BOLSAS DE ESTUDO

Art. 47. O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação manterá convênios com entidades governamentais e privadas, visando à obtenção de bolsas de estudo para os alunos do Programa.

Art. 48. O controle e a alocação das bolsas serão feitos segundo regulamento aprovado pelo Colegiado do Programa.

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Art. 50. O prazo máximo de concessão das bolsas será definido pelo Colegiado do Programa, em função dos critérios estabelecidos pelas entidades de fomento.

Art. 51. A bolsa poderá ser suspensa pelo Colegiado do Programa, a qualquer instante, caso se constate desinteresse do aluno pelo plano de trabalho estabelecido pelo orientador, ouvido o orientador.

TÍTULO XI

DO “ESTÁGIO DOCÊNCIA”

Art. 52. O Estágio de Docência na Graduação é uma atividade curricular, optativa dos programas de pós-graduação, obrigatório apenas para bolsistas de agências que assim o requerem.

Art. 53. O Estágio deverá ser realizado em disciplinas dos cursos de graduação da UFU, sob a supervisão do professor orientador do bolsista, sendo o Colegiado do Programa, em última instância, o responsável por sua realização.

Art. 54. A atuação do aluno na carga horária da disciplina de graduação, em que estiver envolvido, deve integralizar 15 horas/aula teóricas ou 30 horas/aula práticas no decorrer do período letivo. O aluno de Mestrado deverá cursar a Disciplina “Estágio de Docência na Graduação I”.

Art. 55. Ao aluno aprovado no período letivo em que realizou o Estágio de Docência na Graduação será atribuído um crédito, ficando a sua avaliação sob a responsabilidade do professor orientador e, no caso em que não venha a estagiar em uma das disciplinas de seu orientador, a avaliação será feita em conjunto com o professor responsável pela disciplina.

Art. 56. As responsabilidades acadêmica e administrativa, assim como a elaboração do programa de curso e a avaliação da disciplina a ser ministrada nos cursos de graduação, devem ficar a cargo, única e exclusivamente, do professor que ministra a disciplina, devendo o aluno apenas ter a oportunidade de atuar em conjunto com o referido professor.

Art. 57. O Coordenador da Pós-Graduação, o Coordenador da Graduação e os alunos bolsistas escolherão as disciplinas da graduação para realizar o Estágio de Docência na Graduação.

Art. 58. Cada pós-graduando/estagiário deverá elaborar, em conjunto com o orientador e com o professor da graduação, titular da disciplina, um Plano de Trabalho, a ser desenvolvido durante o Estágio, discriminando as atividades a serem desenvolvidas. O Plano de Trabalho será encaminhado anexo ao Programa da(s) Disciplina(s) em que irá desenvolver suas atividades de estágio, de forma que ambos possam ser analisados e aprovados pelo Colegiado do Programa.

Art. 59. A afinidade temática-teórica deverá ser garantida entre a área de pesquisa do pós-graduando/estagiário e a disciplina em que estagia.

Art. 60. Entendendo como o ensino de graduação não apenas as atividades restritas à sala de aula, o professor orientador poderá desenvolver com seu orientando no Estágio de Docência na Graduação as seguintes atividades: planejamento do curso, preparação de aulas,

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atividades em sala de aula ou em laboratório, pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, pesquisa de campo, organização de seminários temáticos e outros.

Art. 61. A experiência comprovada de ensino superior poderá ser reconhecida como Estágio de Docência na Graduação, conforme os critérios da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, ouvido o Colegiado de Curso.

TÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 62. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos, em primeira instância, pelo Colegiado de Curso e, no que couber, pelas demais instâncias competentes da Universidade.

Art. 63. O presente Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.

Referências

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