• Nenhum resultado encontrado

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

RESOLUÇÃO Nº 105-CEPE/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009.

Aprova o Curso de Especialização em

Cooperativismo e Desenvolvimento de Agronegócios, modalidade regular, a ser

ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO:

Faço saber que o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, CEPE, considerando a Resolução nº 1-CNE/CES, de 3 de abril de 2001; considerando a Resolução n° 1-CNE/CES, de 8 de junho de 2007; considerando a Resolução nº 24-CNE/CES, de 18 de dezembro de 2002;

considerando o inciso III, do art. 44, da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases, LDB;

considerando a Resolução n° 014-COU/UNICENTRO, de 4 de abril de 2007;

considerando o Regulamento dos Cursos de Especialização da UNICENTRO, aprovado pela Resolução n° 111-CEPE/UNICENTRO, de 1° de outubro de 2008;

considerando a Resolução n° 121-CEPE/UNICENTRO, de 19 de dezembro de 2008; aprovou, por meio do Parecer n° 835-CEPE, de 4 de dezembro de 2009, contido no Protocolo nº 11.222, de 30 de setembro de 2009, e eu sanciono, nos termos do art. 9º, inciso X, do Regimento da UNICENTRO, a seguinte Resolução:

Art. 1º Fica aprovado o Curso de Especialização em Cooperativismo e Desenvolvimento de Agronegócios, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO, conforme o contido nesta Resolução.

§ 1º A carga horária do curso a que se refere o caput deste artigo é de 360 horas. § 2º A oferta desse curso é pelo período de quatro anos, a partir da data desta Resolução.

Art. 2º A matriz curricular e o ementário constam anexos a esta Resolução. Art. 3º O objetivos desse curso são:

I – desenvolver conhecimentos do Cooperativismo com referenciais e embasamentos teóricos e práticos sobre o assunto;

II – disponibilizar conhecimentos para o gerenciamento de Cooperativas, trabalhando ferramentas e técnicas no sentido de explorar a visão de um cenário em constante transformação;

III – proporcionar aos participantes a convivência com novas tecnologias na área de

Universidade Estadual do Centro-Oeste

Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

ESTA RESOLUÇÃO ESTÁ REVOGADA PELA RESOLUÇÃO Nº 99/2011-GR/UNICENTRO.

(2)

Agronegócios;

IV – propiciar uma visão contemporânea da Administração de Agronegócios e integração no campo profissional com as demais áreas de conhecimento das Ciências Agrárias;

V – familiarizar os alunos com conceitos atuais, princípios, funções e áreas de estudo do Cooperativismo rural, de crédito e urbanos, assim como compreender o Associativismo e Desenvolvimento Regional;

VI – proporcionando embasamento necessário que possam auxiliar aos profissionais da área na análise de problemas gerenciais, subsidiando suas tomadas de decisão e a eficaz implementação de seus projetos, no âmbito mercadológico;

VII – conscientizar para a complexidade das inter-relações existentes entre as diversas áreas funcionais das Cooperativas, assim como, a integração dos diferentes objetivos destas áreas com uma política gerencial adequada aos interesses da empresa no seu todo;

VIII – situar o Agronegócio em relação às demais áreas de conhecimento, apresentando as suas especificidades e embasando o seu desenvolvimento;

IX – promover a troca de conhecimentos e experiências entre os participantes;

X – proporcionar subsídios que reorientem as propostas de desenvolvimento da região e de suas alternativas de desenvolvimento;

XI – apresentar alternativas de culturas e de negócios que podem diversificar a agroindústria da região e melhorar o seu índice de desenvolvimento, gerando um desempenho mais sintonizado com a capacidade produtiva existente e que pode ser em muito melhorada;

XII – trazer informações que ofereçam condições dos profissionais da área desenvolver e avaliar Projetos de Agronegócios a partir de Cooperativas, tanto em viabilidade sócio-econômica, quanto na sua possibilidade de real implementação;

XIII – oferecer subsídios no sentido de aprofundar conhecimento na área de gestão ambiental sustentável e de um desenvolvimento que não albergue agressões ao meio ambiente.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor nesta data.

Gabinete do Reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO. Prof. Vitor Hugo Zanette,

Reitor.

Universidade Estadual do Centro-Oeste

(3)

ANEXO I, DA RESOLUÇÃO Nº 105-CEPE/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COOPERATIVISMO E DESENVOLVIMENTO DE

AGRONEGÓCIOS, MODALIDADE REGULAR, A SER MINISTRADO NO CAMPUS

SANTA CRUZ, DA UNICENTRO MATRIZ CURRICULAR

DISCIPLINAS C/H

1. Comportamento Motivacional nas Organizações 8 2. Doutrina e Organização de Empresas Cooperativas 12 3. Teoria e Análise Econômica no Agronegócio 24

4. Política Agrícola e Cooperativismo 12

5. Metodologia de pesquisa e desenvolvimento de artigos 16

6. Marketing Rural para Cooperativas 12

7. Aspectos jurídicos e legais do Cooperativismo 24 8. Gestão de pessoas em organizações cooperativas 24 9. Administração da Produção em Cooperativas 20

10. Mercados Futuros e Exportação 12

11. Estratégias Empresariais em Cooperativas 24

12. Controladoria de Cooperativas 12

13. Tecnologia de Equipamentos 12

14. Gestão da Qualidade voltada para Cooperativas 12 15. Gestão do Meio Ambiente a partir de Cooperativas 12 16. Tecnologia da Informação voltada para Cooperativas 12

17. Governança Corporativa 12

18. Comercialização Agrícola 20

19. O BSC como ferramenta de implementação de estratégias 20

20. Relações de Cooperação 12

21. Gestão Financeira de Cooperativas 24

22. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimentos 24

Carga Horária Total do Curso 360

Gabinete do Reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO. Prof. Vitor Hugo Zanette,

Reitor.

Universidade Estadual do Centro-Oeste

(4)

ANEXO II, DA RESOLUÇÃO Nº 105-CEPE/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009.

EMENTÁRIO DE DISCIPLINAS 1. Comportamento Motivacional nas Organizações

O papel dos recursos humanos das empresas como fator de produtividade; Percepção e competência interpessoal; Motivação: necessidades do indivíduo e das organizações; Ajustamento e desenvolvimento pessoal; O grupo e estilos de liderança; Comunicação nas organizações; A análise transacional como recurso gerencial; Fator contingencial e seus efeitos sobre o comportamento organizacional; Clima e cultura organizacional; Qualidade de vida no trabalho (QVT): fatores intervenientes; Programas de QVT e eficácia organizacional.

2. Doutrina e Organização de Empresas Cooperativas

As origens sociais do cooperativismo. Definição de cooperativismo. Doutrina e Organização Cooperativista. Outras formas associativas

3. Teoria e Análise Econômica no Agronegócio

Considerações Básicas. Análise da Demanda agricola. Análise da Oferta agrícola. Análise Econômica dos Mercados com ênfase no Cooperativismo regional. Estrutura do Mercado de Agronegócios. Estratégias Competitivas na agricultura. Estudo do Mercado de agronegócios e seus Fatores Condicionantes. Novos Mercados e Intercâmbio Comercial Globalização. Mercados comuns. O caso brasileiro e paranaense de Cooperativismo um caso único.

4. Política Agrícola e Cooperativismo

Políticas agrícolas: análise e perspectivas. Principais políticas públicas e o seu acesso. Alianças mercadológicas e parcerias. Associativismo em Agronegócios. Cooperativas agropecuárias e o agronegócio. Sistemas de cooperativas virtuais.

5. Metodologia de pesquisa e desenvolvimento de artigos

A ciência e o conhecimento científico. Tese e antítese. O ato de estudar. A leitura e a estruturação do trabalho técnico-científico. O uso dos materiais bibliográficos. A importância da pesquisa. Modelos de pesquisa científica. Pesquisa qualitativa e quantitativa. Pesquisa de campo e bibliográfica. Elaboração do projeto de pesquisa. Orientações básicas para elaboração de artigo cientifico. Normas institucionais para publicação de artigos.

6. Marketing Rural para Cooperativas

Definição de Marketing. Tipos de Marketing. Cadeias de Marketing, Fundamentos de Marketing,

Marketing do agronegócio. Comercialização no agrobusiness. O mercado de agrobusiness a partir

de Cooperativas Agropecuárias, Processos de comercialização, Agentes de comercialização. Distribuição e logística. Promoção e comunicação no marketing Rural.

7. Aspectos jurídicos e legais do Cooperativismo

O Estado e o Direito. Direito e Poder. Direitos e Garantias fundamentais. Organização do Estado. Administração Pública. Direito civil: pessoa natural e pessoa jurídica, personalidade, capacidade, domicílio. Associações. Fundações.

Universidade Estadual do Centro-Oeste

(5)

8. Gestão de pessoas em organizações cooperativas

As pessoas e as organizações de agronegócios, em especial em coopertivas. Evolução do Profissional de Recursos Humanos. Recrutamento e Seleção de Pessoal em Cooperativas. Descrição. Avaliação e Classificação de Cargos. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal. Avaliação de Desempenho. Benefícios Sociais. Relações Trabalhistas. Higiene e Segurança no Trabalho.

9. Administração da Produção em Cooperativas

Estudo da conceituação, técnicas e ferramentas do processo de produção e materiais no agronegócio; planejamento, desenvolvimento, características e estruturação da organicidade das atividades de produção e materiais no contexto do agronegócio, com visão estratégica e sistêmica. Paradigmas de produção em agronegócio. Logística aplicada. Estrutura e organização do processo produtivo agropecuário, A modernização da agropecuária brasileira, O nível de integração entre atividades antes, dentro e fora da fazenda.

10. Mercados Futuros e Exportação

Sistema Financeiro Nacional; Mercado Financeiro; Mercado de Ações; Avaliação de Títulos e Ações; Modelo de Precificação de Ativos de Capital – CAPM; Mercado de Derivativos; Órgãos de fomento e linhas de financiamento; Acordo de Basiléia e o SPB.

11. Estratégias Empresariais em Cooperativas

Desenvolver a perspectiva sistêmica, apresentando um diagnóstico organizacional e do ambiente operacional. Conceitos de visão/missão/negócio aplicados ao agronegócio. Leitura do contexto agrário e suas necessidades competitivas. Comportamento estratégico. Desenvolvimento de uma leitura estratégica do Desenvolvimento Regional, quais são as potencialidades que podem vir a ser desenvolvidos. Aspectos estratégicos de posicionamento.

12. Controladoria de Cooperativas

Definição de Controladoria; Controladoria aplicado a ambientes de Cooperativas; Importância da Controladoria nas Cooperativas; Controladoria como unidade administrativa responsável pelas informações gerenciais nas unidades cooperativas.

13. Tecnologia de Equipamentos

Padrões de desenvolvimento, globalização e desenvolvimento auto-sustentado; tecnologia e competitividade; regimes tecnológicos; Pacotes tecnológicos na agropecuária; Agroindústrias; Informatização no meio rural; Agricultura de precisão e mecanização; Agricultura irrigada e agrometeorologia; Tecnologias limpas e a questão ambiental; Reastreabilidade; OGM`s; lei de patentes; Pós-colheita; escolha, avaliação de custos, implementação e gerenciamento de novas tecnologias no agronegócio. Novas tendências de tecnologias de produção para o agronegócio no Brasil.

14. Gestão da Qualidade voltada para Cooperativas

Análise crítica a partir da análise da evolução histórica dos conceitos de qualidade e produtividade. Principais ferramentas da qualidade utilizadas no gerenciamento da rotina nas organizações cooperativas. Padronização e certificação em sistemas agroindustriais, para aumentar produtividade e a competitividade. A importância do lado humano nos sistemas de gestão pela qualidade em cooperativas.

Universidade Estadual do Centro-Oeste

(6)

15. Gestão do Meio Ambiente a partir de Cooperativas

A questão ambiental no Agronegócio e nas Cooperativas. Conceitos e desenvolvimento da gestão ambiental e de sustentabilidade. Certificação de sistemas de gestão ambiental, Implementação dos sistemas de gestão ambiental em Cooperativas e voltadas ao Agronegócio.

16. Tecnologia da Informação voltada para Cooperativas

Introdução a Tecnologia da Informação. Processos de Integração e Comunicação de informações, em Cooperativas. Sistemas de Informação Gerencial, Estratégico e do Conhecimento. Gestor da TI. Gestão dos recursos da TI. Tecnologias Emergentes e suas aplicações empresariais. A Unidade da TI. Introdução ao Planejamento da Tecnologia da Informação aplicáveis em Cooperativas. Introdução ao Alinhamento estratégico da TI ao negócio. Práticas em Gestão da Tecnologia da Informação aplicada à Gestão do Conhecimento.

17. Governança Corporativa

Governança corporativa; fundamentos da Governança Corporativa; Importância da GC; G.C como ferramenta de redução do conflito da agência.

18. Comercialização Agrícola

O conhecimento sobre as condições da comercialização dos produtos do setor primário, no âmbito do cooperativismo, com a finalidade de habilitá-lo no conhecimento sobre as características do setor comercial agropecuário.

Mercado, Oferta e demanda; Canais de Comercialização; Formação de preços e Política de Preços mínimos; Análise de Mercado de produtos do setor primário; A agroindústria e a agregação de valor; Evolução geral da comercialização cooperativista (Valorização da produção; As experiências de comercialização; Distribuição final do produto; Utilização de marcas; Controle de qualidade, padronização dos produtos e selos de qualidade; Marketing no setor primário)

19. O BSC como ferramenta de implementação de estratégias

A disciplina abordará os seguintes aspectos: conceitos e fundamentos do Balaced Scorecard aplicado a Cooperativismo. A utilização da ferramenta a partir da definição de Estratégias Corporativas. A necessidade de construção de BSC a partir das especificidades organizacionais e os resultados desse processo.

20. Relações de Cooperação

Introdução às relações de cooperação; Vantagem competitivas por meio das redes de cooperação; Geração e Difusão do Conhecimento por meio das Redes de Cooperação; Redes Interorganizacionais e Clusters Regionais; Desenvolvimento e Gestão de Relações Cooperativas com Fornecedores; Distritos Industrias e as Redes de Pequenas e Médias Empresas; Redes Dinâmicas de Cooperação; O Movimento do Cooperativismo.

21. Gestão Financeira de Cooperativas

O papel da administração financeira e do administrador em Cooperativas voltadas ao Agronegócio. O ambiente legal, operacional e fiscal de organizações cooperativas. Planejamento financeiro e orçamentos. Administração o capital de giro, do caixa, contas a receber, estoques e fontes de recurso do curto prazo.

Orçamentos; Formação do fluxo de caixa de projetos; O custo do capital; As fontes de financiamentos; Riscos e incertezas.

Universidade Estadual do Centro-Oeste

(7)

22. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimentos

Apresentar conceitos, ferramentas e metodologias de engenharia econômica. Capacitar os alunos na elaboração e avaliação de projetos de investimento.

Conceitos básicos à análise de investimentos; Métodos para a determinação da viabilidade de um investimento; Comparação entre alternativas de investimento; A montagem do fluxo de caixa de um projeto; Seleção de projetos com racionamento de capital; Seleção de projetos em situação de incerteza; Análise de risco; Risco e investimentos múltiplos: a teoria de portfólio.

Gabinete do Reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO.

Prof. Vitor Hugo Zanette, Reitor.

Universidade Estadual do Centro-Oeste

Referências

Documentos relacionados

Air France - Válido para viagens originadas no Brasil com destino às demais cidades da Europa / Oriente Médio / Ásia / África. Permite vôos code-share e vôos da KLM e AZ

¶ Pesquisa realizada pelo site World Airline Awards, considerou a Cathay Pacific e a Thai Airways, as melhores em satisfação

Voar em primeira classe vai além do status, é uma experiência de prazer, é ser conquistado pelos serviços oferecidos, e faz com que passageiros dispostos a arcar com os gastos

(1) aeronaves e empresas envolvidas no transporte aéreo; e (2) infraestrutura aeroportuária (aeroportos).. CONTEXTO BRASILEIRO

As motivações de luxo e prestígio parecem, assim, depender mais da maneira de viajar do que do destino, pelo que a base do estudo em análise consubstanciou-se na hipótese

Como crianças com diabete melito tipo 1 são mais suscetíveis às doenças da cavidade bucal, neste estudo transversal foi feito um le- vantamento da prevalência de cárie

Então, estimam-se os efeitos diretos da eficiência técnica, da eficiência alocativa, do progresso técnico, das economias de escala sobre a desigualdade de renda, observadas

A predominância de uso das estatinas, possi- velmente, deva-se à sua inclusão nos programas de Assistência Farmacêutica, a partir de 2002, na lista de medicamentos fornecidos