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ANO XXVIII ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 03/2017

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ANO XXVIII - 2017 - 3ª SEMANA DE JANEIRO DE 2017

BOLETIM INFORMARE Nº 03/2017

ASSUNTOS

ASSUNTOS

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ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

PREVIDENCIÁRIOS

PREVIDENCIÁRIOS

PREVIDENCIÁRIOS

FACULTATIVO DE BAIXA RENDA – DONA DE CASA - CONSIDERAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS ... Pág. 60

ASSUNTOS TRABALHISTAS

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SIMPLES NACIONAL - ASPECTOS TRABALHISTAS – ATUALIZAÇÕES ... Pág. 63 RAIS ANO-BASE 2016 - INÍCIO DIA 17 DE JANEIRO/2017 E ENCERRA DIA 17 DE MARÇO/2017 ... Pág. 72

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ASSUNTOS

ASSUNTOS

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ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS

PREVIDENCIÁRIOS

PREVIDENCIÁRIOS

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FACULTATIVO DE BAIXA RENDA – DONA DE CASA Considerações Previdenciárias

Sumário

1. Introdução

2. Segurado Facultativo 2.1 – Conceito

2.2 - São Considerados Segurados Facultativos 2.2.1 - Pessoas Em Benefício Do Seguro-Desemprego 3. Facultativo De Baixa Renda

3.1 – Requisitos 3.2 - Como Contribuir

3.2.1 – Códigos De Pagamento Da GPS 3.2.2 – Data De Pagamento Da GPS

3.2.3 - Salário De Contribuição Para Segurados Facultativo 3.3 - Benefícios Previdenciários Que Tem Direito

1. INTRODUÇÃO

Toda pessoa que contribui para a Previdência Social é considerado segurado e tem direitos aos benefícios e também a serviços proporcionados pelo INSS – Instituto Nacional do Seguro Social. E esses segurados são os empregados e empregados domésticos, trabalhadores avulsos, os segurados especiais, os contribuintes individuais e o facultativo.

Nesta matéria será tratada sobre o contribuinte facultativo de baixa renda, conforme a Lei n° 12.470, de 31 de agosto de 2011.

2. SEGURADO FACULTATIVO 2.1 – Conceito

É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, observado o disposto no art. 55 desta mesma Instrução. (Parágrafo único, do artigo 2º, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social (Artigo 11, do Decreto n° 3.048/1999).

Podem filiar-se na qualidade de facultativo os maiores de dezesseis anos, mediante contribuição, desde que não estejam exercendo atividade remunerada que os enquadre como filiados obrigatórios do RGPS (Artigo 55, da IN INSS/PRES nº 77/2015).

Conforme artigo 7º, § 1º, da IN INSS/PRES nº 77/2015, o limite mínimo de idade para ingresso no RGPS do segurado obrigatório que exerce atividade urbana ou rural, do facultativo e do segurado especial, é o seguinte: a) a partir de 16 de dezembro de 1998, data da vigência da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, dezesseis anos, exceto para menor aprendiz, que é de quatorze anos, por força do art. 1º da referida Emenda, que alterou o inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal de 1988.

2.2 - São Considerados Segurados Facultativos

Podem filiar-se facultativamente, entre outros (Artigo 11, § 1º, incisos I ao XI, do Decreto n° 3.048/1999 e § 1º, do artigo 55 da IN INSS/PRES nº 77/2015):

a) a dona-de-casa;

b) o síndico de condomínio, quando não remunerado; c) o estudante;

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e) aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;

f) o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;

g) o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;

h) o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; i) o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; (Redação dada pelo Decreto nº 7.054, de 2009)

j) o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; e (Redação dada pelo Decreto nº 7.054, de 2009)

k) o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria. (Incluído pelo Decreto nº 7.054, de 2009). No mês em que não for paga nem creditada remuneração, ou não houver retribuição financeira pela prestação de serviço, os segurados contribuintes individuais poderão, por ato volitivo, contribuir facultativamente para a Previdência Social (§ 2º, do artigo 9º, da IN RFB nº 971/2009).

“IN RFB n° 971/2009, Artigo 5°, § 3°. Poderá contribuir como segurado facultativo:

I - o trabalhador afastado temporariamente de suas atividades, desde que não receba remuneração no período de afastamento e não exerça outra atividade que o vincule ao RGPS ou ao RPPS; e

II - o bolsista e o estagiário que cumpre os requisitos previstos na Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, na forma do § 2º do art. 12 da mesma Lei”.

2.2.1 - Pessoas Em Benefício Do Seguro-Desemprego

O recebimento do seguro-desemprego é incompatível com o exercício de atividade remunerada, mas as pessoas que estão recebendo este benefício e desejam continuar contribuindo para a Previdência Social, somente podem contribuir como segurado facultativo e não como contribuinte individual. E desta forma não irá intervir na concessão do benefício do seguro-desemprego.

3. FACULTATIVO DE BAIXA RENDA

Facultativo de baixa renda é uma forma de contribuição ao INSS com o valor reduzido, de 5% (cinco por cento) do salário-mínimo. Essa modalidade é exclusiva para homem ou mulher de famílias de baixa renda e que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito da sua residência (dona(o) de casa) e não tenha renda própria. (Informações extraídas do site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-gerais/facultativo-baixa-renda/).

3.1 – Requisitos

Para ser enquadrado nesta categoria de segurado facultativo é necessário atender aos seguintes requisitos: (As informações abaixo foram extraídas do site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-gerais/facultativo-baixa-renda/)

a) não ter renda própria (Não possuir renda própria de nenhum tipo incluindo aluguel, pensão alimentícia, pensão por morte, etc);

b) se dedicar exclusivamente ao trabalho doméstico (Não exercer atividade remunerada e dedicar-se apenas ao trabalho doméstico, na própria residência);

c) pertencer à família de baixa renda (inferior a dois salários mínimos mensais), inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico.

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“Possuir renda familiar de até 2 salários mínimos. Bolsa família não entra para o cálculo. E estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais – CadÚnico, com situação atualizada nos últimos 2 anos. A inscrição é feita junto ao Centro de Referência e Assistência Social – CRAS do município”.

De acordo com a Lei n° 12.470, de 31 de agosto de 2011, artigo 21, § 4°, considera-se de baixa renda, a família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico cuja renda mensal seja de até 2 (dois) salários mínimos.

3.2 - Como Contribuir

As informações abaixo foram extraídas do site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-gerais/facultativo-baixa-renda/):

a) Gerar a guia de recolhimento no site (http://www.previdencia.gov.br) todo mês e contribuir.

b) Também poderá comprar um carnê em uma papelaria e contribuir, usando o código de pagamento 1929. c) Qualquer dúvidas ligar para o 135 da Previdência Social.

3.2.1 – Códigos De Pagamento Da GPS

Nova redação dada pelo Ato Declaratório Executivo CODAC nº 46, de 11.07.2013 (DOU de 11.07.2013). GPS - PREENCHIMENTO - CAMPO 03 - CÓDIGO DE PAGAMENTO

CÓDIGO DE

RECEITA (GPS) ESPECIFAÇÃO DA RECEITA

1830 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - Complemento Para Plano Simplificado da Previdência Social - PSPS - Lei 12470/11

1848 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - Complemento Para Plano Simplificado da Previdência Social - PSPS - Lei 12470/11

1929 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP 1937 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP 1945 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - Complemento 1953 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - Complemento

3.2.2 – Data De Pagamento Da GPS

O segurado facultativo está obrigado a recolher sua contribuição, por iniciativa própria, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no dia quinze, conforme o inciso II do artigo 216 do Decreto n° 3.048/1999, com Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003.

É facultado aos segurados contribuinte individual e facultativo, cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário mínimo, optarem pelo recolhimento trimestral das contribuições previdenciárias, com vencimento no dia quinze do mês seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no dia quinze. (Artigo 216, § 15, do Decreto nº 3.048/1999, Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999).

3.2.3 - Salário De Contribuição Para Segurados Facultativo

Contribuição para segurados facultativo de baixa renda a partir de 1º de Janeiro de 2017: SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS (%) R$ 937,00 (Valor mínimo para 2017) 5% (Alíquota exclusiva do segurada (o) facultativo que se dedique

exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência).

3.3 - Benefícios Previdenciários Que Tem Direito

As informações abaixo foram extraídas do site da Previdência Social - http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-gerais/facultativo-baixa-renda/):

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a) Aposentadoria por idade; b) Aposentadoria por invalidez; c) Auxílio-doença;

d) Auxílio-acidente; e) Auxílio-reclusão; f) Salário-maternidade.

Se mais tarde você decidir usar suas contribuições como facultativo de baixa renda para obter os benefícios abaixo, precisará pagar a diferença corrigida entre 5% e 20% (alíquota total).

a) Aposentadoria por Tempo de Contribuição; b) Certidão de Tempo de Contribuição – CTC.

Observação: Para maiores detalhes, como documentação exigida, entre outros, para cada caso, deverá entrar

em contato com a Previdência Social (ligar no 135).

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

ASSUNTOS TRABALHISTAS

SIMPLES NACIONAL Aspectos Trabalhistas Atualizações Sumário 1. Introdução 2. Simples Nacional 3. Aspecto Trabalhista

3.1 - Obrigações Trabalhistas Não Dispensadas As Microempresas E As Empresas De Pequeno Porte 3.1.1 - Folha Mensal De Pagamento – Obrigatoriedade

3.1.2 - Segurança E Medicina Do Trabalho

3.1.2.1 - Obrigatoriedade Dos Exames Médicos Ocupacionais (ASO) 3.1.3 - Fiscalização Do MTE

3.1.4 – FGTS

3.1.5 – Controle De Ponto

3.1.6– Demais Obrigações Trabalhistas

3.2 - Obrigações Trabalhistas Dispensadas As Microempresas E As Empresas De Pequeno Porte 3.2.1 – Contratação De Aprendizes

3.2.2– Comunicar Ao Ministério Do Trabalho E Emprego A Concessão De Férias Coletivas 3.2.3 - Contribuição Sindical Patronal

4. GFIP/SEFIP – Obrigatoriedade

5. Certificação Digital Para A ME E EPP - Conectividade Social ICP 6. Tabela De Multas Por Infração À Legislação Trabalhista

1. INTRODUÇÃO

A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, já atualizada, instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. E estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

E através da Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016 foram introduzidas algumas alterações na Legislação do SIMPLES NACIONAL.

Os artigos 51 e 52 da Lei Complementar nº 123/2006, estabelecem que as microempresas e as empresas de pequeno porte são dispensadas, como também sujeitas a algumas obrigações trabalhistas.

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2. SIMPLES NACIONAL

O SIMPLES NACIONAL é um regime tributário diferenciado, simplificado, aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas de acordo com sua receita bruta anual (Lei Complementar nº 123/2006).

A Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, já atualizada, estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado das obrigações, referente às contribuições previdenciárias das empresas enquadradas no SIMPLES NACIONAL, segue abaixo os Anexos I, II, III, IV, V e VI.

“A partir de 01 de janeiro de 2018, sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar nº 123/2006, alterada pelo o art. 1º da Lei Complementar nº 155/2016, o Anexo III será composto com mais atividades de prestação de serviços. (§ 5º-B e 5º-D do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006, alterado pelo o art. 1º da Lei nº 155/2016)”.

“A partir de 01 de janeiro de 2018, sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 17 desta Lei Complementar nº 123/2006, alterada pelo o art. 1º da Lei Complementar nº 155/2016, o Anexo V da citada Lei Complementar será composto com mais atividades de prestação de serviços: (§ 5º- I do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006, alterado pelo o art. 1º da Lei nº 155/2016)”.

Observação: Todas as informações sobre o SIMPLES NACIONAL e com as descrições das atividades inseridas

em cada anexo (I, II, III, IV, V e VI) encontra-se na matéria sobre o SIMPLES NACIONAL, o Boletim INFORMARE nº 45/2016 (ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL Lei Complementar nº 155, de 27 de Outubro de 2016), assuntos simples nacional.

3. ASPECTO TRABALHISTA

A Lei Complementar nº 123/2006, em seus artigos 51 e 52, estabelecem que as microempresas e as empresas de pequeno porte são dispensadas, como sujeitas a algumas obrigações trabalhistas.

3.1 - Obrigações Trabalhistas Não Dispensadas As Microempresas E As Empresas De Pequeno Porte

Não estão dispensadas as microempresas e as empresas de pequeno porte dos seguintes procedimentos (Artigo 52 da LC n° 123/2009):

a) anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS (Art.29 da CLT);

b) arquivamento dos documentos comprobatórios de cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, enquanto não prescreverem essas obrigações;

c) apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP (Lei nº 9.528/1997 introduziu a obrigatoriedade de apresentação da GFIP);

d) apresentação das Relações Anuais de Empregados e da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS; e) apresentação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED (Lei nº 4.923/1965).

Observação: As empresas estão obrigadas a cumprir todas as obrigações, referente ao registro de empregados,

inclusive a ficha ou livro de registro.

3.1.1 - Folha Mensal De Pagamento – Obrigatoriedade

A folha de pagamento é um documento elaborado por todas as pessoas jurídicas e equiparado, como também o empregador doméstico, no qual se relaciona, além dos nomes dos empregados, a remuneração (proventos), os descontos (faltas, atrasos, vale transporte, INSS, entre outros) e o valor líquido a que faz jus cada trabalhador. O empregador ao contratar um trabalhador deverá providenciar mensalmente a folha de pagamento e nela descrever as verbas, como a remuneração paga, devida ou creditada e também com seus respectivos descontos ou abatimentos, referente a todos os empregados a seu serviço, pois se trata de um documento de emissão obrigatória para efeito de fiscalização trabalhista e previdenciária.

A confecção da folha de pagamento, como também a emissão, tem caráter obrigatório e deverá ser feita mensalmente, porém, não existe um modelo padrão, mas deverá conter todas as informações para fiscalização trabalhista e previdenciária.

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E através da folha de pagamento será gerado o recibo de pagamento, o qual indica os dados que fazem parte da folha e relativo a cada um dos empregados, e a estes deverá ser entregue 1 (uma) via (Precedente Normativo nº 93 do TST).

“PRECEDENTE Nº 93 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO) - COMPROVANTE DE PAGAMENTO (positivo). O pagamento de salário deverá ser feito mediante recibo, fornecendo-se cópia ao empregado, com a identificação da empresa, e do qual constarão a remuneração, com a discriminação das parcelas, a quantia líquida paga, os dias trabalhados ou o total da produção, as horas extras e os descontos efetuados, inclusive para a Previdência Social, e o valor correspondente ao FGTS”.

O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo empregado em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, a seu rogo (Artigo 464, da CLT).

E de acordo com parágrafo único do artigo 464 da CLT, terá força de recibo o comprovante de depósito em conta bancária, aberta para esse fim em nome de cada empregado, com o consentimento deste em estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho (Parágrafo único, do artigo 464 da CLT).

O pagamento do salário feito em dinheiro tem o mesmo prazo, ou seja, até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente.

“Art. 463 da CLT. A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País. Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito”.

Observação: Matéria a respeito do pagamento do salário verificar o Boletim INFORMARE nº 42/2014

(PAGAMENTO DE SALÁRIO Considerações), e Boletim INFORMARE nº 51/2016, sobre folha de pagamento (FOLHA DE PAGAMENTO Elaboração - Obrigatoriedade

Considerações Trabalhistas), ambos em assuntos trabalhistas.

3.1.2 - Segurança E Medicina Do Trabalho

As microempresas e as empresas de pequeno porte serão estimuladas pelo poder público e pelos Serviços Sociais Autônomos a formar consórcios para acesso a serviços especializados em segurança e medicina do trabalho (Artigo 50 da LC n° 123/2006).

3.1.2.1 - Obrigatoriedade Dos Exames Médicos Ocupacionais (ASO)

O ASO é o atestado de saúde ocupacional emitido pelo médico do trabalho, com objetivo de relatar à empresa o atual estado de saúde do trabalhador, o qual está sendo contratado, demitido ou que já faça parte do quadro funcional da empresa.

O ASO trará a conclusão se o trabalhador está apto ou inapto. Ele será sempre realizado conforme a sua função e de acordo com os exames em questão, tais como admissional para a função que ele irá realizar, periódico durante o vínculo empregatício, retorno ao trabalho, mudança de função (quando for o caso) e demissional para a função exercida.

Todo trabalhador regido pela CLT - Consolidação das Leis do Trabalho está obrigado a submeter-se aos exames médicos ocupacionais – ASO (Artigo 168 da CLT), conforme trata a Norma Regulamentadora nº 7 (NR 7).

“O Ministério do Trabalho através da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho entende que todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no artigo 168 da CLT, está respaldada na convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, respeitando princípios éticos morais e técnicos”.

Conforme determina o artigo 168 da CLT, será obrigatória a realização dos exames médicos, referente ao ASO (admissão, demissão, periodicamente, retorno ao trabalho, mudança de função, como os complementares), por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.

E também de acordo com o artigo 169 da CLT será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.

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Observação: Matéria completa sobre o ASO verificar o Boletim INFORMARE nº 29/2016 “ASO - ATESTADO DE

SAÚDE OCUPACIONAL Obrigatoriedade”, em assuntos trabalhistas.

3.1.3 - Fiscalização Do MTE

A Lei Complementar nº 123/2006 dispõe sobre o tratamento especial das microempresas, empresas de pequeno porte e do SIMPLES NACIONAL, e em seu artigo 51 menciona quais as obrigações trabalhistas que estão dispensadas. Com isso o Auditor Fiscal do Trabalho (AFT) deverá não notificar o empregador para apresentar documentos relativos a tais obrigações.

Lei Complementar nº 123/2006, com alterações dada pela Lei Complementar nº 147/2014, conforme abaixo: “Art.55. A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhista, metrológico,sanitário, ambiental, de segurança, de relações de consumo e de uso e ocupação do solo das microempresas e das empresas de pequeno porte, deverá ser prioritariamente orientadora quando a atividade ou situação, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016) Produção de efeito § 1o Será observado o critério de dupla visita para lavratura de autos de infração, salvo quando for constatada infração por falta de registro de empregado ou anotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, ou, ainda, na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.

§ 2o (VETADO).

§ 3o Os órgãos e entidades competentes definirão, em 12 (doze) meses, as atividades e situações cujo grau de risco seja considerado alto, as quais não se sujeitarão ao disposto neste artigo.

§ 4o O disposto neste artigo não se aplica ao processo administrativo fiscal relativo a tributos, que se dará na forma dos arts. 39 e 40 desta Lei Complementar.

§ 5o O disposto no § 1o aplica-se à lavratura de multa pelo descumprimento de obrigações acessórias relativas às matérias do caput, inclusive quando previsto seu cumprimento de forma unificada com matéria de outra natureza, exceto a trabalhista. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

§ 6o A inobservância do critério de dupla visita implica nulidade do auto de infração lavrado sem cumprimento ao disposto neste artigo, independentemente da natureza principal ou acessória da obrigação. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

§ 7o Os órgãos e entidades da administração pública federal, estadual, distrital e municipal deverão observar o princípio do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido por ocasião da fixação de valores decorrentes de multas e demais sanções administrativas. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

§ 8o A inobservância do disposto no caput deste artigo implica atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional da atividade empresarial. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014) § 9o O disposto no caput deste artigo não se aplica a infrações relativas à ocupação irregular da reserva de faixa não edificável, de área destinada a equipamentos urbanos, de áreas de preservação permanente e nas faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutovias ou de vias e logradouros públicos. (Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)”.

Nota: Orientamos a máxima atenção ao que se refere à dispensa das obrigações trabalhistas, para que as

empresas não estejam sujeitas às penalidades.

Observação: Matéria sobre fiscalização trabalhista verificar o Boletim INFORMARE nº 21/2014 “FISCALIZAÇÃO

DO TRABALHO Considerações”, em assuntos trabalhistas.

3.1.4 – FGTS

O Decreto nº 99.684/1990 consolida as normas regulamentares do FGTS e o depósito do FGTS é realizado através do SEFIP ou DAE (empregado doméstico).

“A empresa ou equiparado deve prestar informações ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e à Previdência Social, atualmente vinculada à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)”.

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Consideram-se beneficiários do FGTS o trabalhador, a pessoa natural que prestar serviços a empregador, excluídos os eventuais, os autônomos e os servidores públicos civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio (Artigo 2º, inciso II, e artigo 3º do Decreto nº 99.684/1990).

E a empresa optante pelo SIMPLES NACIONAL está obrigada de proceder a Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, ou seja, não está excluída desta obrigatoriedade trabalhista, devida na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a Legislação aplicável às demais pessoas jurídicas (Artigo 13, § 1º, inciso VIII, da Lei Complementar nº 123/2006).

“Art. 13. LC n° 123/2006. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

§ 1º O recolhimento na forma deste artigo não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, em relação aos quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas:

...

VIII - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS”.

“Lei nº 8.036/1990, artigo 15 - Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965”.

3.1.5 – Controle De Ponto

A empresa com mais de 10 (dez) empregados estão obrigadas a adotar um dos três métodos de controle de ponto (manual, mecânico ou eletrônico), conforme determina o artigo 74 da CLT, porém, a orientação é que se faça o registro, pois as reclamações na justiça do trabalho têm sido muitas e, por falta desse controle, muitos empregadores são obrigados a assumir o encargo e pagar o empregado, principalmente em uma ação trabalhista. Ressalta-se então, que conforme o artigo citado acima, o registro de pontos dos empregados pode ser feito de forma manual (livro de apontamento ou folha avulsa de apontamento), mecânico (relógio de ponto para cartão) ou eletrônico/digital (cartão magnético ou senha), conforme instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. No entanto, deverá conter:

a) horário de entrada; b) horário de saída;

c) pré-assinalação do período de repouso (horário de almoço);

d) assinatura do empregado (porém este item há controvérsia em decisões judiciais).

Observação: Matéria a respeito do controle de ponto, encontra-se no Boletim INFORMARE nº 20/2016

“REGISTRO DE PONTO (MANUAL MECÂNICO OU ELETRÔNICO) Considerações E Procedimentos”, em assuntos trabalhistas.

3.1.6– Demais Obrigações Trabalhistas

O empregador enquadrado no SIMPLES NACIONAL deverá cumprir com as determinações trabalhistas, como: além de registrar a CTPS, fazer as devidas anotações no livro ou ficha de registro de empregado, pagar o 13° salário, as férias, o aviso prévio, o descanso semanal remunerado, CAGED (quando necessário), RAIS, entre outras obrigações.

3.2 - Obrigações Trabalhistas Dispensadas As Microempresas E As Empresas De Pequeno Porte

As microempresas e as empresas de pequeno porte são dispensadas (Artigo 51 da LC n° 123/2006):

a) afixação de Quadro de Horário de Trabalho em suas dependências (Art. 74, “caput”, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT);

(10)

b) anotação das férias dos empregados nos respectivos livros ou fichas de registro (Art. 135, parágrafo 2º, da CLT); c) empregar e matricular aprendizes nos cursos de aprendizagem (Art. 429 da CLT);

d) possuir livro intitulado “Inspeção do Trabalho” (Art. 628, parágrafo1º, da CLT);

e) comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a concessão de férias coletivas (Art. 139, parágrafo 2º, da CLT).

3.2.1 – Contratação De Aprendizes

O artigo 51, inciso III, da LC n° 123/2006, estabelece que as microempresas e as empresas de pequeno porte são dispensadas de empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem; Também no Decreto n° 5.598/2005, artigo 14 trata sobre a dispensa da contratação de aprendizes, conforme abaixo: a) as microempresas e as empresas de pequeno porte; e

b) as entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional.

3.2.2– Comunicar Ao Ministério Do Trabalho E Emprego A Concessão De Férias Coletivas

Conforme o artigo 51, inciso V, da Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, as microempresas e as empresas de pequeno porte são dispensadas de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego a concessão de férias coletivas, porém, não desobriga a comunicação ao sindicato da categoria.

3.2.3 - Contribuição Sindical Patronal

Conforme as legislações abaixo ficam dispensadas essas empresas de recolher a contribuição sindical patronal:

** Lei Complementar nº 123/2006, artigo 13, parágrafo 3º:

O parágrafo 3º do artigo 13 da Lei Complementar nº 123/2006, dispõe que fica dispensada essas empresas de recolher as demais contribuições instituídas pela União.

O artigo citado acima dispõe que as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES NACIONAL ficam dispensadas do pagamento das contribuições instituídas pela União. Ficando o entendimento que esta dispensa abrange, também, a Contribuição Sindical Patronal (Constituição Federal/1988, artigo 149). ** Instrução Normativa SRF n° 608/2006, artigo 5º, § 8º (da Receita Federal) também trata sobre o assunto, conforme abaixo:

“Art. 5 º A pessoa jurídica enquadrada na condição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, na forma do art. 2 º e que não se enquadre nas vedações do art. 20, poderá optar pela inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples).

...

§ 8 º A inscrição no Simples dispensa a pessoa jurídica do pagamento das demais contribuições instituídas pela União, inclusive as destinadas ao Serviço Social do Comércio (Sesc), ao Serviço Social da Indústria (Sesi), ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e seus congêneres, bem assim as relativas ao salário-educação e à contribuição sindical patronal”.

** Coordenação Geral de Relações do Trabalho do MTE Nota Técnica CGRT/SRT 02/2008:

Através dessa nota técnica são dispensadas do recolhimento da Contribuição Sindical Patronal pelas ME e EPP optantes pelo SIMPLES NACIONAL.

A Coordenação Geral de Relações do Trabalho a respeito do posicionamento quanto à obrigatoriedade do recolhimento da Contribuição Sindical Patronal por Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e optantes pelo SIMPLES NACIONAL, a Secretaria de Relações do Trabalho, através da presente Nota Técnica/CGRT/SRT n° 02/2008, expõe, desta forma, consolidar o posicionamento do Ministério do Trabalho quanto à inexigibilidade desse recolhimento.

(11)

** Manual da RAIS ano-base 2015, Parte II, no “item 2, Nota B.8.1, alínea b”:

Outra fonte que dispõe a não obrigatoriedade é o próprio Manual da RAIS, através das Portarias referente a RAIS, como por exemplo, a Portaria do MTPS nº 269, de 29.12.2015 (DOU 30.12.2015), que aprovou as instruções para a declaração da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relativo ao ano-base 2015. E em seu próprio Manual, Parte II, no “item 2 (Informações referentes ao estabelecimento), Notas B.8.1.1, alínea b”, cita a isenção da Contribuição Sindical Patronal, conforme abaixo:

“b) embora seja de recolhimento obrigatório, a contribuição sindical não é devida em alguns casos, a saber: entidades sem fins lucrativos, micros e pequenas empresas optantes pelo SIMPLES, empresas que não possuem empregados e órgãos públicos”.

Importante: Ressalta-se que como o assunto é polêmico, então, recomenda-se que cada empresa analise a

questão, decidindo recolher ou não a Contribuição Sindical conforme entendimento firmado pelo seu departamento jurídico. E o pagamento evita cobranças administrativas e judiciais por parte dos Sindicatos das categorias econômicas.

Observação: Matéria a respeito, encontra-se no Boletim INFORMARE n° 02/2016 “CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

PATRONAL – JANEIRO/2016 Considerações Gerais”, em Assuntos Trabalhistas.

4. GFIP/SEFIP – OBRIGATORIEDADE

A Lei nº 9.528/1997 introduziu a obrigatoriedade de apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP.

Desde a competência janeiro de 1999, todas as pessoas físicas ou jurídicas sujeitas ao recolhimento do FGTS, conforme estabelece a Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990, e Legislação posterior, bem como às contribuições e/ou informações à Previdência Social, conforme disposto nas Leis nºs 8.212/1991 e 8.213/1991 e Legislação posterior, estão obrigadas a recolher e informar a GFIP/SEFIP.

Deverão ser informados os dados da empresa e dos trabalhadores, os fatos geradores de contribuições previdenciárias e valores devidos ao INSS, bem como as remunerações dos trabalhadores e valor a ser recolhido ao FGTS.

As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão informar mensalmente, em GFIP/SEFIP, a remuneração dos trabalhadores, separando-a por estabelecimento, de acordo com as normas estabelecidas no Manual da GFIP versão 8.4 (Instrução Normativa RFB nº 880/2008).

De acordo com o artigo 196 da IN RFB n° 971/2009, as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão informar mensalmente, em GFIP, a remuneração dos trabalhadores, destacando-a por estabelecimento, na forma dos incisos I a III do art. 195, de acordo com as regras estabelecidas no Manual da GFIP.

Observação: Matéria completa sobre o preenchimento do GFIP/SEFIP Das Empresas Do Simples Nacional,

verificar o Boletim INFORMARE nº 39/2014, em assuntos previdenciários, e também o Boletim INFORMARE nº 5/2015 “SIMPLES NACIONAL Aspectos Previdenciários”, em assuntos previdenciários.

5. CERTIFICAÇÃO DIGITAL PARA A ME E EPP - CONECTIVIDADE SOCIAL ICP

“O Conectividade Social é um canal eletrônico de relacionamento, que permite a transmissão do arquivo do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP), dentre outros benefícios”.

O Conectividade Social ICP, ou seja, o novo canal substitui o antigo Conectividade Social, que era instalado no computador para envio de arquivos e recebimento de relatórios, como também o aplicativo web “Conexão Segura”, utilizado para fazer a comunicação de afastamento do empregado, entre outras tarefas.

Com a nova versão o aplicativo é totalmente WEB, tendo como necessidade um navegador de Internet, sendo o seu acesso somente através de autenticação mediante uso de certificação digital padrão ICP-BRASIL.

Conforme a Resolução Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94, de 29 de novembro de 2011, artigo 72, alterada pela Resolução CGSN nº 122, de 27 de agosto de 2015, segue abaixo:

“Art. 72. A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional poderá ser obrigada ao uso de certificação digital para cumprimento das seguintes obrigações: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 26, § 7º)

(12)

I - entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, bem como o recolhimento do FGTS, ou de declarações relativas ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial): (Redação dada pelo(a) Resolução CGSN nº 122, de 27 de agosto de 2015)

a) até 31 de dezembro de 2015, para empresas com mais de 10 (dez) empregados; (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 122, de 27 de agosto de 2015)

b) a partir de 1º de janeiro de 2016, para empresas com mais de 8 (oito) empregados; (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 122, de 27 de agosto de 2015)

c) a partir de 1º de julho de 2016, para empresas com mais de 5 (cinco) empregados; (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 122, de 27 de agosto de 2015)

d) a partir de 1º de janeiro de 2017, para empresas com mais de 3 (três) empregados; (Incluído(a) pelo(a) Resolução CGSN nº 125, de 08 de dezembro de 2015)”

6. TABELA DE MULTAS POR INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Segue abaixo, a tabela de multas, o que couber, as empresas enquadradas no Simples Nacional, conforme mencionado nesta matéria.

TABELA DE MULTAS POR INFRAÇÃO À LEGISLAÇÃO TRABALHISTA INFRAÇÃO Dispositivo

Infringido Base Legal da Multa Quantidade de UFIR Mínimo Máximo Observações OBRIGATORIEDADE DA

CTPS CLT art. 13 CLT art. 55 378,284 378,284 --- FALTA DE ANOTAÇÃO DA

CTPS CLT art. 29 CLT art. 54 378,284 378,284 --- FALTA DE REGISTRO DE

EMPREGADO CLT art. 41 CLT art. 47 378,284 378,284 por empregado, dobrado na reincidência FALTA DE ATUALIZAÇÃO

LRE/FRE CLT art. 41, § único CLT art. 47, § único 189,1424 189,1424 dobrado na reincidência

FALTA DE

AUTENTICAÇÃO LRE/FRE CLT art. 42 CLT art. 47, § único 189,1424 189,1424 dobrado na reincidência

VENDA CTPS /

SEMELHANTE CLT art. 51 CLT art. 51 1.134,8541 1.134,8541 ---

EXTRAVIO OU

INUTILIZAÇÃO DA CTPS CLT art. 52 CLT art. 52 189,1424 189,1424 --- RETENÇÃO DA CTPS CLT art. 53 CLT art. 53 189,1424 189,1424 --- NÃO COMPARECIMENTO

AUDIÊNCIA PARA ANOTAÇÃO CTPS

CLT art. 54 CLT art. 54 378,2847 378,2847 --- COBRANÇA CTPS PELO

SINDICATO CLT art. 56 CLT art. 56 1.134,8541 1.134,8541 ---

DURAÇÃO DO TRABALHO CLT art. 57 a 74 CLT art. 75 37,8285 3.782,8472 dobrado na reincidência, oposição ou desacato

SALÁRIO-MÍNIMO CLT art. 76 a 126 CLT art. 120 37,8285 1.512,1389 dobrado na reincidência

FÉRIAS CLT art. 129 a 152 CLT art. 153 160,0000 160,0000 por empregado, dobrado na reincidência, embaraço ou resistência

SEGURANÇA DO

TRABALHO CLT art. 154 a 200 CLT art. 201 630,4745 6.304,7453 valor máximo na reincidência, embaraço, resistência, artifício ou simulação

MEDICINA DO TRABALHO CLT art. 154 a 200 CLT art. 201 378,2847 3.782,8471 valor máximo na reincidência, embaraço, resistência, artifício ou simulação

DURAÇÃO E CONDIÇÕES

ESPECIAIS DO

TRABALHO

CLT art. 224 a 350 CLT art. 351 37,8285 3.782,8471 dobrado na reincidência, oposição ou desacato

NACIONALIZAÇÃO DO

TRABALHO CLT art. 352 a 371 CLT art. 364 75,6569 7.565,6943 ---

TRABALHO DA MULHER CLT art. 372 a 400 CLT art. 401 75,6569 756,5694 valor máximo na reincidência, artifício, simuilação ou fraude TRABALHO DO MENOR CLT art. 402 a 441 CLT art. 434 378,2847 378,2847 por menor irregular até o máximo

de 1.891,4236 UFIR, dobrada na reincidência

(13)

TRABALHO RURAL Lei nº 5.889/73, art.

9º Lei nº 5.889/73, art. 18 3,7828 378,2847 por 151,3140 quando o infrator for empregado, limitado a primário, dobrado na reincidência, oposição ou desacato

ANOTAÇÃO INDEVIDA NA

CTPS CLT art. 435 CLT art. 435 378,2847 378,2847 --- CONTRATO INDIVIDUAL

DE TRABALHO CLT art. 442 a 508 CLT art. 510 378,2847 378,2847 dobrada na reincidência ATRASO PAGAMENTO DE

SALÁRIO CLT art. 459 Lei nº 7.855/89 art. 4º, § 1º 160,0000 160,0000 por empregado prejudicado NÃO PAGAMENTO DE

VERBAS RESCISÓRIAS NO PRAZO PREVISTO

CLT art. 477, § 6º CLT art. 477, §

8º 160,0000 160,0000 por empregado prejudicado + multa de 1(um) salário, corrigido, para o empregado

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL CLT art. 578 a 610 CLT art. 598 7,5657 7.565,6943 --- FISCALIZAÇÃO CLT art. 626 a 642 CLT art. 630 § 6º 189,1424 1.891,4236 --- 13º SALÁRIO Lei nº 4.090/62 Lei nº 7.855/89,

art. 3º 160,0000 160,0000 por empregado, dobrado na reincidência ATIVIDADE PETROLÍFERA Lei nº 5.811/72 Lei nº 7.855/89,

art. 3º 160,0000 160,0000 por empregado, dobrado na reincidência TRABALHO TEMPORÁRIO Lei nº 6.019/74 Lei nº 7.855/89,

art. 3º 160,0000 160,0000 por empregado, dobrado na reincidência ARENAUTA Lei nº 7.183/84 Lei nº 7.855/89,

art. 3º 160,0000 160,0000 por empregado, dobrado na reincidência VALE-TRANSPORTE Lei nº 7.418/85 Lei nº 7.855/89,

art. 3º 160,0000 160,0000 por empregado, dobrado na reincidência SEGURO-DESEMPREGO Lei nº 7.998/90, art.

24 Lei nº 7.998/90, art. 25 400,0000 400,0000 dobrada na reincidência, oposição ou desacato RAIS: Não entregar no

prazo previsto, entregar com erro, omissão ou declaração falsa

Dec. nº 76.900/75, art. 7º, c/ Lei 7.998/90, art. 24

Lei nº 7.998/90 ,

art. 25 400,0000 40.000,0000 dobrada oposição, desacato, gradação na reincidência, conforme Port. MTb nº 319, de 26.02.93, art. 6º e 1.127, de 22.11.96

CAGED - CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS: ATRASO COMUNICAÇÃO

DE 01 A 30 DIAS Lei nº 4.923/65 Lei nº 4.923/65 art. 10 4,2000 4,2000 por empregado ATRASO COMUNICAÇÃO

DE 31 A 60 DIAS Lei nº 4.923/65 Lei nº 4.923/65 art. 10 6,3000 6,3000 por empregado ATRASO COMUNICAÇÃO

ACIMA DE 60 DIAS Lei nº 4.923/65 Lei nº 4.923/65 art. 10 12,6000 12,6000 por empregado FGTS: Falta de depósito Lei nº 8.036/90, art.

23, I Lei nº 8.036/90, art. 23, § 2º, "b" 10,0000 100,0000 por empregado, dobrado na reincidência FGTS: Omitir informações

sobre conta vinculada Lei nº 8.036/90, art. 23, II Lei nº 8.036/90 art. 23, § 2º, "a" 2,0000 5,0000 por empregado, dobrado na reinciência FGTS: Apresentar

informações com erro ou omissões

Lei nº 8.036/90, art.

23, III Lei nº 8.036/90 art. 23, § 2º, "a" 2,0000 5,0000 por empregado, dobrado na reincidência FGTS: Deixar de computar

parcela da remuneração Lei nº 8.036/90, art. 23, IV Lei nº 8.036/90 art. 23, § 2º, "b" 10,0000 100,0000 por empregado, dobrado na reincidência FGTS: Deixar de efetuar os

depósitos após a notificação Lei nº 8.036/90, art. 23, V Lei nº 8.036/90 art. 23, § 2º, "b" 10,0000 100,0000 por empregado, dobrado na reincidência

Observações:

* Ressalta-se que tem artigos desta tabela que atualmente estão revogados, como por exemplo o artigo 42 da CLT, mas permanecem, uma vez que a aplicação da multa se dará pela vigência da legislação na data do acometimento da infração.

Base de cálculo para conversão de cruzeiros para UFIR - 215,6656.

Débitos de multas vencidas até 31.12.91 e não pagos serão convertidos em quantidade de UFIR Diária - Artigo 54 § 1º da Lei nº 8.383/91

Os juros de mora regulam-se pelo Artigo 59, da referida lei.

As multas pagas dentro do prazo da notificação serão cobradas pela UFIR do ano do pagamento. As multas não pagas no prazo da notificação serão corrigidas pela UFIR Anual.

(14)

As multas aplicadas em cruzeiros e não pagas serão convertidas em UFIR antes da remessa para a cobrança executiva.

Com a extinção da UFIR e como até o momento não houve manifestação do MTE a respeito, deve-se utilizar a última UFIR oficial divulgada - R$ 1.0641.

Fundamentos Legais: Os Citados no texto.

RAIS ANO-BASE 2016 Início Dia 17 De Janeiro/2017 E

Encerra Dia 17 De Março/2017 Sumário

1. Introdução 2. Objetivo 3. Finalidade 4. Obrigatoriedade

5. Prazo Para A Entrega Da Declaração Da RAIS 5.1 – Retificações

6. Certificado Digital ICP Brasil

6.1 – Exceções – RAIS Negativa E Menos De 11 (Onze) Empregados 7. Quem Está Obrigado A Declarar A RAIS

7.1 - Estabelecimento/Entidade Inscrito No CNPJ E No CEI 7.2 – Isenção De Tarifa

7.3 - Filiais, Agências Ou Sucursais 8. Quem Deve Ser Informado Na RAIS 9. Quem Não Deve Ser Informado Na RAIS

10. Empregador/Empregado Doméstico - Dispensados 11. Informações Obrigatórias Na RAIS

11.1 - Preenchimento Das Informações Da RAIS 12. RAIS Negativa

12.1 – Obrigados A Declarar

12.2 - Desobrigados A Declarar –Inscrito No CEI E O Microempreendedor 13. Entrega Da Declaração Da RAIS – Como Entregar

14. Recibo De Entrega Da RAIS 15. Arquivo

16. Informações Com Inconsistências

17. Preenchimento Das Informações Da RAIS – CNPJ/CEI 18. RAIS – Retificação/Exclusão

19. RAIS Dos Exercícios Anteriores

20. Retificação Da RAIS De Exercícios Anteriores 21. Cópia Da Declaração De Qualquer Ano-Base 22. Declaração De Encerramento Das Atividades

22.1 - Declaração Antecipada De Encerramento Das Atividades Em 2017 22.2 - Declaração De Encerramento Das Atividades Em Anos-Base Anteriores 23. Entrega Da RAIS Fora Do Prazo - Penalidades/Multa

23.1 - Multa Referente À Atraso Na Entrega Da Declaração, Omissão Ou Declaração Falsa Ou Inexata 24. Locais Para Esclarecimentos De Dúvidas

1. INTRODUÇÃO

O Decreto nº 76.900, de 23 de dezembro de 1975 instituiu a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS. “Fica instituída a Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, a ser preenchida pelas empresas, contendo elementos destinados a suprir as necessidades de controle, estatística e informações das entidades governamentais da área social”. (Artigo 1º, do Decreto nº 76.900/1975).

A Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016 (DOU de 02.01.2017) aprova instruções para a declaração da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), instituída pelo Decreto nº 76.900, de 23 de dezembro de 1975, como também o anexo Manual de Orientação da RAIS relativo ao ano-base 2016. Nesta matéria será trata sobre o prazo para entrega da RAIS ano-base 2016 e referente as principais considerações. E também alguns procedimentos. As informações completas deverão ser verificadas no Manual da RAIS.

2. OBJETIVO

A gestão governamental do setor do trabalho conta com o importante instrumento de coleta de dados denominado de Relação Anual de Informações Sociais – RAIS e tem por objetivo (Decreto nº 76.900, de 23.12.75):

(15)

a) o suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no País; b) o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho;

c) disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais. E com base de dados, a RAIS tem como referência o pagamento do Abono Salarial.

A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) tem por objetivo o suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no país, para identificação dos trabalhadores com direito ao recebimento do Abono Salarial. Outras funções são o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais (Informações extraídas do site do Ministério do Trabalho e Emprego - http://trabalho.gov.br/rais).

3. FINALIDADE

Os dados coletados pela RAIS constituem expressivos insumos para atendimento das necessidades (Informações extraídas do site do Ministério do Trabalho e Emprego - http://trabalho.gov.br/rais/sobre-a-rais):

a) da Legislação da nacionalização do trabalho; b) de controle dos registros do FGTS;

c) dos Sistemas de Arrecadação e de Concessão e Benefícios Previdenciários; d) de estudos técnicos de natureza estatística e atuarial;

e) de identificação do trabalhador com direito ao abono salarial PIS/PASEP.

4. OBRIGATORIEDADE

Todo estabelecimento deve fornecer ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), as informações referentes a cada um de seus empregados, de acordo com o Decreto nº 76.900, de 23 de dezembro de 1975 (Manual da RAIS ano base 2016, Parte I, Introdução – Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016).

Observações:

Os procedimentos e informações completas deverá ser verificada no Manual da RAIS. Verificar também o item "7” desta matéria – “Quem Está Obrigado A Declarar A RAIS”.

5. PRAZO PARA A ENTREGA DA DECLARAÇÃO DA RAIS

De acordo com o artigo 6° da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016, o prazo para a entrega da declaração da RAIS inicia-se no dia 17 de janeiro de 2017 e encerra-se no dia 17 de março de 2017.

E conforme o § 1º do artigo 6º da Portaria acima, o prazo não será prorrogado.

Vencido o prazo de que trata acima, a declaração da RAIS 2016 e as declarações de exercícios anteriores gravadas no GDRAIS Genérico, disponível nos endereços eletrônicos de que trata o caput do art. 4º, deverão ser transmitidas por meio da Internet ou o arquivo poderá ser entregue nos órgãos regionais do MTE, para os estabelecimentos sem acesso à Internet, acompanhadas da "Relação dos Estabelecimentos Declarados" (§ 2º do artigo 6º da Portaria acima).

Havendo inconsistências no arquivo da declaração da RAIS que impeçam o processamento das informações, o estabelecimento deverá reencaminhar cópia do arquivo (§ 3º do artigo 6º da Portaria acima).

“Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016, artigo 4º:

Art. 4º As informações exigidas para o preenchimento da RAIS encontram-se no Manual de Orientação da RAIS, edição 2016, disponível na Internet nos endereços http://portal.mte.gov.br/index.php/rais e http://www.rais.gov.br.

(16)

§ 1º As declarações deverão ser fornecidas por meio da Internet - mediante utilização do programa gerador de arquivos da RAIS - GDRAIS2016 que poderá ser obtido em um dos endereços eletrônicos de que trata o caput deste artigo. § 2º Os estabelecimentos ou entidades que não tiveram vínculos laborais no ano-base poderão fazer a declaração acessando a opção - RAIS NEGATIVA - on-line - disponível nos endereços eletrônicos de que trata o caput deste artigo.

§ 3º A entrega da RAIS é isenta de tarifa”.

As retificações de informações e as exclusões de arquivos poderão ocorrer, sem multa, até o último dia do prazo estabelecido.

Ressaltamos, que a entrega da declaração é obrigatória e o atraso na entrega está sujeito a multa conforme previsto no art. 25 da Lei nº 7.998, de 11.01.1990.

Notas do Manual da RAIS ano-base 2016 item “8”:

I – após o dia 17 de março de 2017 a entrega da declaração continua sendo obrigatória, porém está sujeita à multa; II – Havendo necessidade de retificar as informações prestadas, o término do prazo para a entrega da RAIS RETIFICADORA, sem multa, é 17 de março de 2017.

O prazo legal para o envio da declaração da RAIS não será prorrogado.

5.1 – Retificações

As retificações de informações e as exclusões de arquivos poderão ocorrer, sem multa, até o último dia do prazo estabelecido no item acima (§ 4º, do artigo 6º da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016).

6. CERTIFICADO DIGITAL ICP BRASIL

É obrigatória a utilização de certificado digital válido padrão ICP Brasil para a transmissão da declaração da RAIS por todos os estabelecimentos que possuem a partir de 11 vínculos, exceto para a transmissão da RAIS Negativa e para os estabelecimentos que possuem menos de 11 vínculos (Artigo 5º da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016).

As declarações poderão ser transmitidas com o certificado digital de pessoa jurídica, emitido em nome do estabelecimento, ou com certificado digital do responsável pela entrega da declaração, sendo que este pode ser um CPF ou um CNPJ (Parágrafo único, do artigo 5º da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016).

6.1 – Exceções – RAIS Negativa E Menos De 11 (Onze) Empregados

Não é obrigatória a utilização de certificado digital válido padrão ICP Brasil para a transmissão da declaração da RAIS dos estabelecimentos que possuem menos de 11 (onze) empregados (Artigo 5º da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016).

Também não é obrigatória a utilização de certificado digital válido padrão ICP Brasil para a transmissão da declaração da RAIS Negativa (Artigo 5º da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016).

7. QUEM ESTÁ OBRIGADO A DECLARAR A RAIS

Conforme o artigo 2° da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016 estão obrigados a declarar a RAIS:

a) empregadores urbanos e rurais, conforme definido no art. 2º da Consolidação das Leis do

b) filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior;

(17)

d) órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal;

e) conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício profissional, e as entidades paraestatais;

f) condomínios e sociedades civis;

g) cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas;

h) estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ que não manteve empregados ou que permaneceu inativo no ano-base está obrigado a entregar a RAIS - RAIS NEGATIVA - preenchendo apenas os dados a ele pertinentes; (empresas individuais, inclusive as que não possuem empregados; Manual da RAIS, ano-base 2016) i) inscritos no CNPJ com ou sem empregados o estabelecimento que não possuiu empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante o ano-base está obrigado a entregar a RAIS Negativa; (Manual da RAIS, ano-base 2016)

j) todas as pessoas jurídicas de direito privado, inclusive as empresas públicas domiciliadas no País, com registro, ou não, nas Juntas Comerciais, no Ministério da Fazenda, nas Secretarias de Finanças ou da Fazenda dos governos estaduais e nos cartórios de registro de pessoa jurídica. (Manual da RAIS, ano-base 2016)

7.1 - Estabelecimento/Entidade Inscrito No CNPJ E No CEI

O estabelecimento isento de inscrição no CNPJ é identificado pelo número de matrícula no Cadastro Específico do INSS (CEI), conforme parágrafo único do art. 2o do Decreto nº 76.900/75. Nessa categoria, incluem-se obras, empregadores pessoas físicas, urbanas e rurais que mantiveram empregados.

O estabelecimento inscrito no CEI, que não possui empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante o ano-base, está dispensado de entregar a RAIS Negativa.

Estabelecimento/entidade inscrito(a) no CNPJ e no CEI deve apresentar a declaração da RAIS pelo CNPJ.

Estabelecimento/entidade em liquidação deverá entregar a RAIS mesmo nos casos de falência ou liquidação, pelos representantes legais definidos na legislação específica.

Observações:

Informações completas sobre preenchimento, vide no Manual da RAIS, ano-base 2016, em “PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES DA RAIS”, Parte II.

“C) Tipo de inscrição – selecionar a opção CNPJ ou CEI, de acordo com o tipo de inscrição do estabelecimento: C.1) Inscrição no CNPJ/CEI – este campo deve ser preenchido da seguinte forma:

CNPJ – informar o número de inscrição no CNPJ com 14 dígitos, sendo o número básico com 8, a ordem com 4 e o DV com 2 dígitos;

CEI – informar o número da matrícula CEI com 12 dígitos. Não é permitida a utilização de qualquer outro tipo de identificador para o estabelecimento, como CPF, INCRA, etc. Confira a inscrição CNPJ e a razão social com o Cartão de Identificação da Pessoa Jurídica”.

Vide, também a forma de preenchimento da RAIS no Manual da RAIS, ano-base 2016, item “2”, incisos II a V.

7.2 – Isenção De Tarifa

Conforme o artigo 4°, § 3° da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016, a entrega da RAIS é isenta de tarifa.

7.3 - Filiais, Agências Ou Sucursais

(18)

“III – a empresa/entidade que possui filiais, agências ou sucursais deve declarar a RAIS separadamente, por estabelecimento (local de trabalho), entendido como tal todos aqueles sujeitos à inscrição no CNPJ, na categoria de estabelecimento. No caso dos órgãos da administração pública direta ou indireta, a RAIS de cada órgão-estabelecimento deve ser fornecida separadamente, por local de trabalho dos empregados/servidores”.

8. QUEM DEVE SER INFORMADO NA RAIS

O empregador, ou aquele legalmente responsável pela prestação das informações, deverá relacionar na RAIS de cada estabelecimento, os vínculos laborais havidos ou em curso no ano-base e não apenas os existentes em 31 de dezembro, abrangendo (Artigo 3º da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016): “I - empregados urbanos e rurais, contratados por prazo indeterminado ou determinado;

II - trabalhadores temporários regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974 ;

III - diretores sem vínculo empregatício para os quais o estabelecimento tenha optado pelo recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS;

IV - servidores da administração pública direta ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal, bem como das fundações supervisionadas;

V - servidores públicos não-efetivos, demissíveis ad nutum ou admitidos por meio de legislação especial, não regidos pela CLT;

VI - empregados dos cartórios extrajudiciais;

VII - trabalhadores avulsos, aqueles que prestam serviços de natureza urbana ou rural a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-deobra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993 , ou do sindicato da categoria;

VIII - trabalhadores com contrato de trabalho por prazo determinado, regidos pela Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998 ; IX - aprendiz contratado nos termos do art. 428 da CLT, regulamentado pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005 ;

X - trabalhadores com contrato de trabalho por tempo determinado, regidos pela Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993 ;

XI - trabalhadores regidos pelo Estatuto do Trabalhador Rural, Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973 ; XII - trabalhadores com contrato de trabalho por prazo determinado, regidos por Lei Estadual; XIII - trabalhadores com contrato de trabalho por prazo determinado, regidos por Lei Municipal; XIV - servidores e trabalhadores licenciados;

XV - servidores públicos cedidos e requisitados; e XVI - dirigentes sindicais”.

Observação: Verificar também o Manual da RAIS, ano-base 2016, item 3 – “Quem deve ser relacionado”. 9. QUEM NÃO DEVE SER INFORMADO NA RAIS

Não devem ser relacionados na RAIS:

a) diretores sem vínculo empregatício para os quais não é recolhido FGTS; b) autônomos;

c) eventuais;

d) ocupantes de cargos eletivos (governadores, deputados, prefeitos, vereadores, etc.), a partir da data da posse, desde que não tenham feito opção pelos vencimentos do órgão de origem;

(19)

e) estagiários regidos pela Portaria MTPS nº 1.002, de 29 de setembro de 1967, e pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008;

f) empregados domésticos regidos pela Lei nº 11.324/2006; e g) cooperados ou cooperativados.

Observação: Informações obtidas no Manual da RAIS, ano-base 2016, item 4 – “Quem não deve ser

relacionado”.

10. EMPREGADOR/EMPREGADO DOMÉSTICO - DISPENSADOS

Em virtude do empregado doméstico não ser relacionado na RAIS, o empregador doméstico está desobrigado da entrega da RAIS (Manual da RAIS, ano-base 2016, Parte I, item “4” – Quem não deve ser relacionado).

11. INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS NA RAIS

Conforme o artigo 3º, parágrafo único, da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016, os empregadores deverão informar na RAIS:

a) os quantitativos de arrecadação das contribuições sindicais previstas no art. 579 da CLT, devidas aos sindicatos das respectivas categorias econômicas e profissionais ou das profissões liberais e as respectivas entidades sindicais beneficiárias;

b) a entidade sindical a qual se encontram filiados; e

c) os empregados que tiveram desconto de contribuição associativa, com a identificação da entidade sindical beneficiária.

Conforme o artigo 4º da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016, as informações exigidas para o preenchimento da RAIS encontram-se no Manual de Orientação da RAIS, edição 2016, disponível na Internet nos endereços http://portal.mte.gov.br/index.php/rais e http://www.rais.gov.br.

E de acordo com o artigo 4°, §§ 1º e 2º da Portaria citada acima, estabelece que as declarações deverão ser fornecidas por meio da Internet - mediante utilização do programa gerador de arquivos da RAIS - GDRAIS2016 que poderá ser obtido em um dos endereços eletrônicos de que trata o caput deste artigo. E os estabelecimentos ou entidades que não tiveram vínculos laborais no ano-base poderão fazer a declaração acessando a opção - RAIS NEGATIVA - on-line - disponível nos endereços eletrônicos de que trata o caput deste artigo.

11.1 - Preenchimento Das Informações Da RAIS

Todas as informações para o preenchimento da RAIS ano-base 2016, encontra-se na “PARTE II - PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES DA RAIS”, no Manual RAIS 2016, disponível na Internet nos endereços http://portal.mte.gov.br/index.php/rais e http://www.rais.gov.br, conforme Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016.

12. RAIS NEGATIVA

RAIS Negativa é a declaração, na qual são fornecidos somente os dados cadastrais do estabelecimento, cadastrado com CNPJ, quando o mesmo não teve empregado durante o ano-base.

Todas as informações para o preenchimento da RAIS ano-base 2016, encontra-se na “PARTE II - PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES DA RAIS”, no Manual RAIS 2016, disponível na Internet nos endereços http://portal.mte.gov.br/index.php/rais e http://www.rais.gov.br, conforme artigo 4º da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016.

12.1 – Obrigados A Declarar

As declarações deverão ser fornecidas por meio da Internet - mediante utilização do programa gerador de arquivos da RAIS - GDRAIS2016 que poderá ser obtido em um dos endereços eletrônicos http://portal.mte.gov.br/index.php/rais ehttp://www.rais.gov.br. (§ 1º do artigo 4°, da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016).

(20)

Os estabelecimentos ou entidades que não tiveram vínculos laborais no ano-base poderão fazer a declaração acessando a opção - RAIS NEGATIVA - on-line - disponível nos endereços eletrônicos http://portal.mte.gov.br/index.php/rais e http://www.rais.gov.br. (§ 2º do artigo 4°, da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016).

12.2 - Desobrigados A Declarar –Inscrito No CEI E O Microempreendedor

A empresa ou estabelecimento inscrito no Cadastro Específico do INSS-CEI, que não possuem empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante o ano-base, está dispensado de entregar a RAIS NEGATIVA (http://www.rais.gov.br/declarar.asp), conforme abaixo:

“Manual da RAIS ano-base 2016, Parte I, item 2. Quem deve declarar - Notas: II - o estabelecimento inscrito no CEI, que não possuiu empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante o ano-base, está dispensado de entregar a RAIS Negativa”.

E também o Microempreendedor Individual - MEI de que trata o §1º do art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, fica dispensado da apresentação da RAIS NEGATIVA, conforme dispõe o § 2°, artigo 2°, da Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016.

13. ENTREGA DA DECLARAÇÃO DA RAIS – COMO ENTREGAR

A entrega da declaração é somente pela internet. O envio da declaração será efetuado nas funções "Gravar Declaração" ou "Transmitir Declaração" do aplicativo GDRAIS2016.

A transmissão poderá ser feita a partir de arquivo gravado no disco rígido.

Para entregar a declaração da RAIS por meio da Internet, o estabelecimento deverá efetuar um dos seguintes procedimentos:

a) selecionar no GDRAIS a opção Declaração e a seguir a opção Transmitir Declaração ou acionar o ícone correspondente ou ainda, acionar o botão transmitir na tela do assistente de gravação.

Será exibida uma tela onde o usuário seleciona o local onde se encontra a declaração a transmitir. Selecione a declaração e acione o botão transmitir.

b) será oferecida para todas as declarações a alternativa de transmiti-las com Certificado Digital. “Portaria do Ministro de Estado do Trabalho - MTB nº 1.464, de 30.12.2016, artigo 4º:

Art. 4º As informações exigidas para o preenchimento da RAIS encontram-se no Manual de Orientação da RAIS, edição 2016, disponível na Internet nos endereços http://portal.mte.gov.br/index.php/rais e http://www.rais.gov.br. § 1º As declarações deverão ser fornecidas por meio da Internet - mediante utilização do programa gerador de arquivos da RAIS - GDRAIS2016 que poderá ser obtido em um dos endereços eletrônicos de que trata o caput deste artigo.

§ 2º Os estabelecimentos ou entidades que não tiveram vínculos laborais no ano-base poderão fazer a declaração acessando a opção - RAIS NEGATIVA - on-line - disponível nos endereços eletrônicos de que trata o caput deste artigo. § 3º A entrega da RAIS é isenta de tarifa”.

Estará disponível, também, aos estabelecimentos/entidades que não tiveram vínculos no ano-base 2016, a opção para fazerem a declaração da RAIS Negativa Web pelos endereços eletrônicos http://portal.mte.gov.br/rais ou http://www.rais.gov.br.

Quando se tratar de declaração centralizada, a RAIS das filiais poderá ser entregue por meio da Internet pela matriz, desde que os trabalhadores sejam informados sob o CNPJ da empresa a qual estiveram vinculados. Os arquivos que não forem analisados pelo GDRAIS2016 não poderão ser transmitidos.

Notas:

I - após o prazo legal, as declarações devem ser transmitidas por meio da Internet, mediante a utilização do programa GDRAIS2016, conforme descrito acima;

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