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Um ollmr abaixo. do Tudo. :4n. q Mio'M :RúmeHiT r - Mar/Àbí2õõg'ã' 'À'

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Os dados históricos deste ensaio são

transcrições parciais dos dados apresentados pela Universidade Federal de Santa Catarina.

ao público visitante da Fortaleza.

Para maiores detalhes da história das Fortificações da Ilha, consultar a edição 02 (dois) da Revista História Catarina, janeiro/ março de 2007, páginas 8-16, que publicou o

artigo Fortificações da Ilha, de Roberto

Tone-ra, arquiteto e pesquisador da UFSC -

Univer-sidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações também poderão ser encontradas no site: www.fortalezas.ufsc.br

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Mar/Abr 12009

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Patrimânlo Histórico

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A Fortaleza de Santa Cruz, construída. a partir de 1739, pelo brigadeiro português José da Silva Pães, foi a primeira e prin-cipal Fortaleza do sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina. Com uma área de aproximadamente 45.000 m2, seus edifícios históricos, construído nos séculos XVlll, XIX e XX, encontram-se espalhados em diversos níveis, de ma-neira esparsa. Ao longo de sua história, essa fortiõca-ção funcionou, também, como sede do governo ca-tarinense. hospital e presí-dio para civis e militares.

O sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina foi construído no século XVlll para consolidar o

domínio português no sul do Brasil. As construções mais significativas desse sistema são as fortalezas

de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antõnio de Ratones, que formavam

o triângulo defensivo da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina. e a Fortaleza de Nossa Senhora da

Conceição de Araçatuba. que guarnecia a Barra Sul.

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sileiras. Além do pórtico, o conjunto

da portada é formado por muralhas

laterais curvas e por uma escadaria

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Património Histórico Mar/Abr 2009

PAIOL DA PÓLVORA

Edifício de dois andares. No

andar inferior guardava-se toda a pólvora utilizada na Fortaleza. Sua

localização, num dos pontos mais

elevados da Fortaleza, tornava-o

inatingível pelos canhões dos

na-vios da época que disparavam ao

nível do mar. Com a evolução dos

armamentos, essa posição se

tor-nou vulnerável, razão que levou à

construção, já no século XIX, de um

novo paiol para substituí-lo.

A direita. na parede, deta

Ihe alvenaria original.

REMANESCENTES

Ruína da portada

princi-pal da antiga capela. A Capela

fazia parte do plano original

da Fortaleza de Anhatomirim,

possuindo proporções de uma

verdadeira Igreja. Foi

demoli-da, provavelmente entre 1878

e 1895, quando foi construída,

no mesmo nível, a Nova Casa

do Comandante

(9)

/5 Património Histórica

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CANHÃO

Principal armamento utilizado, no século XVlll, nas fortiõcações catarinenses. A maioria desses canhões veio do nordeste do Brasil. Alguns eram ingleses. Alguns eram anteriores ao século XVIII.

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CALABOUÇO

Nessa parte infe-rior do quartel da tro-pa, ficava o

calabou-ço, lugar de prisão

preventiva ou provi

sória de inimigos ou,

como era comum. dos

próprios soldados da

Fortaleza. Em data

posterior foi construí

do um outro calabou

ço adicional, localiza-do ao la antigo

e formando com este

uma espécie de átrio

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RISCO PARA O PATRI MÕNIO HISTÓRICO: Infil trações de água. Musgo e

umidade por toda parte

Janelas e vidros quebrados

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Património Histórico

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Mar/Abr 2009 Património Histórico

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2009 Mar/Abr 2009 2'/ Património Histórico

GUARITA

Postos de vigilância nos

vértices das muralhas onde

uma sentinela da Fortaleza prestava guarda. Em geral,

pos-suíam forma cilíndrica. com

co-bertura abobadada.

Atualmen-te. as guaritas são consideradas verdadeiros ícones universais

de referência para as

fortifica-çoes.

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HC - Quando foram tombadas as fortalezas da Ilha de

Armando Gonzaga - A maioria em 1 938. como Sta. Cruz, São José, Sto. Antânio, Nossa Sra. da Concepção, Sana'Ana. mas Sta. Bárbara apenas em 1 984.

sc?

va-se, assim. ao Brasil, o que hoje são os estados de SCatarina e Rio Grande do Sul HC - Como o senhor se sente vendo este patrimi histórico correndo risco de se perder pela açãc tempo?

Armando Gonzaga - A esse respeito, sinto apreer

pois as verbas do IPHAN são pequenas e a UFSC, a

da verdade. não recebe verbas especiais para a m tenção das fortalezas, que assumiu, num ato de cora!

administrativa. O que falta realmente é o apoio da co nidade. Temos multidões de preservacionístas, mas s(

boca pra foral Nada fazem. não ajudam, só criticam.

embrar a frase basilar do Prof. Luíz Saya, Diretor do 4e

tribo do IPHAN nos idos de 1970: "Se a comunidade ajuda na conservação de seus monumentos histór

não merece tê-los'! E exatamente o pensamento que

aprendi(e disso me orgulho-.). foi a comunidade que dou o IPHAN e a UFSC a recuperar e conservar esse f mõnio; cabe à mesma comunidade voltar a cooperar essas autoridades. Quem abandonou as fortificações

comunidade. Vamos corrigir issolll

HC - Quem é responsável pela manutenção do patri-mónio histórico nestas ilhas?

Armando Gonzaga - As fortalezas são bens da União, algumas sob jurisdição da Marinha, outras do Exército, mas a manutenção fica por conta de quem as ocupa ou

decidiu assumir a responsabilidade por essa conservação,

que é difícil e onerosa face à localização de algumas em pequenas ilhas, próximas à Ilha de Santa Catarina. A

Uni-versidade federal de Santa Catarina. UFSC, ocupa as e zela

pelas de Santa Cruz, na ilhota Anhatomirim; Santo Anta nio, na ilha Ratones Grande; São José, na Ponta Grossa.

desta Ilha. e Nossa Sra. da Concepção, na ilhota Araçatuba.

Além disso, o Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional IPHAN -: zela por esse acervo arquitetõnico, embora disponha de parcos recursos para realizar obras

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HC - Qual a importância histórica das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina?

Armando Gozaga - Contrariando o posicionamento espanhol de que o meridiano limite do Tratado de Tor-desilhas passava em Cananeia, (hoje S.P), para cá veio o Brigadeiro José da Silvo Pães, com ordem de ocupar e

for-tiõcar Rio Grande e principalmente a Ilha de Santa Catari-na por sua grande importância estratégica pois nela havia

os melhores portos e abrigos da região Sul. Antes dessa ocupação militar, a presença portuguesa no Sul era ape nas esporádica. Silvo Pães promoveu também a ocupação

desses dois Estados

com famílias de colo-nos açoriacolo-nos e ma deirenses.

Incorpora-HC - O seu sonho de implantar um Museu do Mar dera ajudar na manutenção das Fortalezas? Armando Gonzaga - Exatamente. O museu seria a tese de tudo o que essas fortificações representam e

encontraríamos a razão de construí-los e do interesse telhano na tomada da estratégica Ilha de Santa Cata

Livros, mapas, cartas náuticas, modelos de embarca( retratos de vultos históricos, DVDs contando cada ur nossos principais acontecimentos náuticos. O museu ria. na cidade. o centralizador e estimulador do enter

por essas fortalezas.

HC - O turismo praticado nestas ilhas tem ajuda cobrir os custos de manutenção do património? Armando Gonzaga - Além de F)ropiciar uma renda

Residência de Armando Gonzaga Foto: Acervo HC

(17)

2®9 Mar/Abr 2009

embora insuhciente. muito ajuda na manutenção das for-talezas, o turismo é a melhor ferramenta da divulgação de nossa história. A prática é universal: quem quer visitar um património histórico, paga uma pequena contribui-ção para mantê-lo. Infelizmente, no caso local, essa recei-ta tem diminuído basrecei-tante, tornando mais onerosa a sua

ocupação. de ;ta pe- La-nta

HC - Qual a importância da criação de uma "OCIP" neste processo de manutenção dos prédios e sítios tombados pelo IPHAN?

Armando Gonzaga - Diversos são os estímulos à cultura,

existentes tanto na esfera federal quanto na estadual e na municipal. Há recursos provenientes da "renúncia fiscal"que

podem ser aplicados pelas empresas em projetos culturais.

Essa é a idéia. criarmos uma Organização da Sociedade Ci-vi de Interesse Público - OSCIP que irá montar projetos e captar recursos, tanto para instalar o sonhado Museu da História Marítima de Santa Catarina, como também

coope-rar com a UFSC e o IPHAN, na manutenção e restauração

das fortificações do Sistema Defensivo desta Ilha.

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'De Moro'l de origem genovesa, mas os cartórios apor-tuguesaram o sobrenome. Contavam, os antigos, que Caetano achava que tinha sido chamado ao Palácio do Interventor Coronel Moreira César, por algum motivo im-portante e vestiu suas melhores roupas, relógio em

cor-rente de ouro, brilhante na lapela e outros atavios. Nunca

mais voltou. HC - Qual a frase que define a importância deste

pa-trimónio histórico?

Armando Gonzaga - Quase no mesmo dia da invasão

espanhola. de fevereiro de 1 777, morria Dom José, rei de

Portugal. Assumiu o trono sua fl ha Dona Mana. sobrinha de Carlos 111, reí da Espinha. Tão logo ela soube da inva são, praticada por seu tio, com a invencível armada (1 16 navios de guerra e transporte de tropa), Dona Marca man

dou seu embaixador protestarjunto a ele dizendo: "A terra

é minha, lá tenho as minhas fortalezas'l Era a prevalência

do princípio 'btposs/det/s" - quem possuí, quem exerce domínio sobre a terra, é o seu dono.

HC - Será que a grande Florianópolis terá, efetiva-mente, um porto moderno para o recebimento dos

grandes transatlânticos?

Armando Gonzaga - Espero que sim e acho vital para nosso turismo abrirmos a porta de entrada marítima. O fundeio e o desembarque de passageiros nos panchões de

navio é uma improvisação temporária e inadequada, pois assusta os passageiros mais idosos e demonstra a

preca-riedade do turismo que praticamos. Há cerca de 8 ou 9 anos, a ACIF apresentou à Prefeitura um estudo elabora-do sob orientação elabora-do Prof Colombo Machaelabora-do Salles, uma das maiores autoridades nacionais em engenharia

portu-ária. O local escolhido: Ingleses, na parte mais ao Leste da

praia. Apenas um grande trapiche com mínima interven-ção ambiental. Havia interesse de empresas de Gênova em financiar e participar. Infelizmente não houve o míni-mo interesse da Prefeitura. Hoje, em pleno século XXI, os transatlânticos teimam em nos visitar e nós só podemos oferecer a esse turismo um fundeio, com risco para quem desembarca. Igual aos guarda-chuvas que oferecemos aos turistas internacionais que entram pela porta aérea e desembarcam em nosso vergonhoso aeroporto, em dia

de chuva. Chove pouco na alta temporada...

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HC - Na Fortaleza de Anhatomirím foi executado um antepassado seu. Quem era ele?

Armando Gonzaga - foi um dos irmãos de meu avõ, ou seja, meu tío-avõ, chamado Caetano Nícolau de Moura, rico comerciante de Desterro. A família, na verdade. era

Referências

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