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Parece-me muito estranho que os projetos já estejam em curso avançado e que nada tenha sido publicado e/ou comunicado à população.

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Academic year: 2021

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Av. Prudente de Morais 287 Sl. 710 | 30350·093 | Belo Horizonte · MG | +55.31·25118920 | info@renatomelo.com | 1 Belo Horizonte, 10/03/2011

Saiu hoje no site da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) - www.pbh.gov.br - o

comunicado de que a PBH se uniu com as prefeituras de Curitiba e Porto Alegre para exercer maior pressão política e garantir, desta maneira, verba para a expansão do metrô de Belo Horizonte.

Ainda, segundo o prefeito Márcio Lacerda, os projetos já se encontram em estágios avançados e serão publicados na internet até 03/04/2011, também informa que para Belo Horizonte, o projeto é de ampliação da linha existente.

Parece-me muito estranho que os projetos já estejam em curso avançado e que nada tenha sido publicado e/ou comunicado à população.

Afinal, esta ampliação vai de onde para onde? A quem ela vai atender? É esta, deveras a prioridade que os Belo Horizontinos preferem? Pode até ser, mas não por opção própria. Não nos foram apresentadas alternativas sobre como crescerá o nosso metrô. Isto não nos compete?

De qualquer maneira, tenho a sensação que o projeto do metrô é realizado pouco a pouco, sem levar em consideração um plano global. O estudo para a ampliação de dita linha, deveria, sem dúvida alguma, partir de um plano diretor global. A partir de uma visão macro, voltamos à realidade econômica do país e verificamos ponto a ponto, qual o melhor trecho a ser executado.

Para não me alongar muito, como já questionado em outros textos, planteio as seguintes indagaçãoes?

- O metrô não deveria passar e estar onde há a maior densidade demográfica?

- A prioridade não deveria ser uma linha conectando o centro de Belo Horizonte à Savassi, já que são estas as duas maiores centralidades da cidade?

- A seguinte prioridade não seria uma linha atendendo o eixo Venda Nova, Cidade Administrativa ( que por agora se encontra ilhada) e o aeroporto internacional em Confins? Segue abaixo a notícia e em seguida outro texto sobre o metrô de Belo Horizonte.

Renato Melo.

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10 de Março de 2011

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Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre firmam pacto para viabilizar metrôs

Publicado em 03/03/2011 16:09:10

Os prefeitos de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, Curitiba, Luciano Ducci e Porto Alegre, José Fortunati, estão unidos pela aprovação dos projetos de metrô das três capitais e a garantia dos recursos a fundo perdido disponíveis no PAC da Mobilidade, do Governo Federal. Reunidos em Curitiba ontem, os três prefeitos definiram ações conjuntas para a inscrição dos projetos até o dia 3 de abril no Ministério das Cidades e a aprovação, dentro do cronograma estabelecido pelo governo federal, em 12 de junho.

Segundo Marcio Lacerda, o trabalho conjunto terá continuidade através dos prefeitos e das equipes técnicas para garantir a aprovação dos projetos. “Agendamos reunião em Brasília para depois do Carnaval. Vamos garantir que até 3 de abril nossos projetos estejam publicados na internet, atendendo ao prazo definido pelo governo. Chegou a hora de batermos o martelo. Vamos acertar as bases com o governo federal para que tenhamos a aprovação no mês de junho. Esperamos ter as licitações abertas já no próximo ano para o início das obras”, disse.

Em Belo Horizonte, o projeto é de ampliação da linha de metrô existente, que hoje transporta 150 mil passageiros por dia e é gerenciada pelo Governo Federal. A obra está orçada em R$ 3,5 bilhões, com investimentos dos governos federal, municipal e estadual, além da iniciativa privada. A meta é atender 900 mil passageiros por dia.

“As três capitais têm interesses comuns e projetos similares. Buscamos recursos da ordem de R$ 2 bilhões para cada cidade e estamos juntos também no trabalho pela desoneração de impostos estaduais e federais para baratear as obras do metrô, ação vista com interesse pelo Governo Federal", disse Luciano Ducci. "Os projetos estão adiantados, uma vez que há mais de três anos Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre deram entrada com os projetos de metrô junto ao governo federal”, acrescentou.

Para o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, a união das três capitais faz com que as cidades sejam fortes concorrentes na garantia dos recursos disponíveis no PAC da Mobilidade. "Tenho a clara convicção de que Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte têm todas as condições de aprovar os seus projetos. Sabemos que outras capitais também pleiteiam o metrô, mas nossas cidades têm vantagem competitiva em relação às demais pelo detalhamento e andamento dos projetos", afirmou Fortunati.

O prefeito José Fortunati disse também que a presidente Dilma Rousseff deixou clara a prioridade de investir em projetos estruturantes. "Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte atendem os requisitos do Governo Federal”, completou.

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10/03/2011 portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/noticia.…

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Estudo Particular . Rede de Trens Metropolitanos de Belo Horizonte . Previsão de Implantação Máxima Conexão Nova Lima Conexão Contagem Cidade Industrial Vila do Oeste Juscelino Kubitschek Olhos d’água Ponteio Sion Funcionários Brasil Andradas Horto Inconfidência Pampulha Concordia Minas Shopping Central São Cristóvão São Francisco Aeroporto Pampulha Iate Clube Independência Sagrada Família Vila Papagaio Seis Pistas BH Shopping

Pátio Savassi Paraíso

Conexão Sabará ABC Bonfim Pedro II Bandeirantes Serrano Catalão

Alípio de Melo Paz

Cachoeirinha Ouro Preto Castelo Jardim Alvorada Calafate Carlos Prates Lagoinha Jardim América Barroca PUC Campus Padre Eustáquio Santo Agostinho Barro Preto Raul Soares Cidade Jardim Tirol Bonsucesso Lourdes Barão Parque Municipal Santa Lúcia Santo

Antônio São Pedro

São Bento Luxemburgo Belvedere Anchieta Cruzeiro Minas Tênis II Mangabeiras Praça do Papa Serra Minas Gerais Praça da Liberdade Campus UFMG Jaraguá Boa Vista Casa Branca Vera Cruz Conexão Ibirité Itaipú Santa Cecília Barreiro de cima Cinquentenário Indústrias Barreiro de Baixo Vaz de Melo Minas Tênis I Buritis Estrela d’alva Marajó Gutierrez Cidade Administrativa Mantiqueira São Paulo Céu Azul Copacabana Europa Rio Branco Santa Mônica Santa Branca Conexão Vespasiano / Confins Floramar Venda Nova Vilarinho Ouro Minas Waldomiro Lobo Primeiro de Maio Tupi Vila Brasília Santa Inês Dom Joaquim Esplanada Santa Tereza Santa Efigênia Estoril Santa Maria Dom Cabral Conexão Santa Luzia São Gabriel Salgado Filho Gameleira São Lucas Cidade Nova União Portugal Belmonte Vespasiano Tirol Ibirité Serra Verde Iate Clube Inconfidência Pampulha Europa Santa Luzia Legenda Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4 Linha 5 Linha 6 Linha 7 Linha 9 Estação de transbordo

Conexão com Aeroporto Linha 8 Contagem Paraíso Praça do Papa Seis Pistas Barão Sabará Nova Lima Bonsucesso Cidade Jardim

Projeto protegido pela Lei de Direitos Autorais nº 9.610, de 19/02/1998 . Proibido qualquer tipo de reprodução, cópia ou modificação.

METRÔ BH

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Estudo livre para os trens metropolitanos de Belo Horizonte . Metrô BH

Autor: Renato Melo. Arquiteto e Urbanista, Mestre em Projetos de Arquitetura pela Universidade Politécnica da Catalunha (Barcelona, Espanha). 

Empresa: Renato Melo | Arquitetura

Contatos: info@renatomelo.com | +5_ZZZUHQDWRPHORFRP Nota:

O projeto gráfico do Metrô de Belo Horizonte apresentado pela Renato Melo | Arquitetura é uma cortesia da empresa para a cidade. É um estudo totalmente livre e não tem nenhuma relação ou vínculo com a CBTU, PBH ou qualquer outra empresa relacionada com a administração pública ou transportes.

Projeto:

O projeto particular para o estudo do metrô de Belo Horizonte foi idealizado durante o período que vivi em Barcelona. Durante os três anos que morei e trabalhei na Europa tive a oportunidade de visitar mais de 12 países europeus e suas capitais, além de viagens a Nova York, sempre analisando a arquitetura particular de cada local e a infra-estrutura urbana.

Foi em conversas descontraídas com amigos, arquitetos e também acadêmicos, que afloraram dados numéricos interessantes do nosso Brasil ao compará-lo com outros países. Mesmo sabendo que o Brasil é um país “jovem” comparado aos do velho mundo, não devemos poupar as comparações. Falarei principalmente sobre Barcelona e a Espanha que são os lugares que melhor conheci.

Barcelona era uma cidade totalmente diferente antes de abrigar as olimpíadas de 1992. A transformação e as melhoras trazidas pelo evento foram brutais. A cidade se acostumou com o ritmo das obras e com melhoras constantes na cidade. Lá, por todos os lados se vê obra. Quebram o que está bom e fazem ainda melhor. Durante viagens, dirigindo por mais de 15.000km em estradas e cidades européias não tive o desprazer de cair em nenhum buraco.

As oportunidades estão aí. Estão chegando Copa do Mundo e Olimpíadas 2016.

Vamos aos dados. A Espanha tem área menor que Minas Gerais. São 504.029km2 de terras espanholas comparadas aos 586.527km2 mineiros. Nós, só os mineiros, temos

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população suficiente para (comparativamente) povoar países. Somos 20 milhões, mais que o dobro da população total da Bélgica. Não é de se estranhar que, com a área que temos, com a população que temos e pagando uma carga tributária proporcionalmente muito maior, não tenhamos uma infra-estrutura digna? Para exemplificar: o litro de combustível gasolina no Brasil, mesmo convertendo, é mais caro que a gasolina comprada na Europa ou Estados Unidos que é de melhor qualidade e não leva álcool em sua formula. Na Venezuela, custa somente 5 centavos de real. Por quê? O bilhete de metrô na Espanha custa 0,70 centavos de euro, a passagem de ônibus no Brasil custa 2,40 reais.

Todos esses argumentos servem para superar o primeiro pensamento que vem à cabeça de quem vê pela primeira vez o plano hipotético do metrô de BH totalmente implantado. A administração pública tem dinheiro para fazer isso? Não sei. Mas deveria.

Uma obra de metrô é um empreendimento caro. Sim. Mas deve ser feita. Não podemos mais fingir que está bom ou criar medidas paliativas como pintar uma faixa branca no asfalto e intitular: faixa de ônibus. Necessitamos de transporte eficiente! Durante os três anos que estive fora, visitei o Brasil todos os meses de agosto. Verifiquei ano a ano a piora no transito belo-horizontino. Hoje ninguém passa uma semana sem escutar uma queixa a respeito. Se não tomarmos medidas urgentes o milagre não acontecerá! São Paulo que nos diga.

Outras perguntas freqüentes e pertinentes são: e a topografia? Seria tudo implantado de uma vez? O traçado ideal seria este? Problemas existem em tudo. Cabe a nós, profissionais, técnicos, cidadãos e políticos encontrar a solução. Não é um privilégio mineiro ter uma topografia acidentada. Várias outras capitais que possuem um sistema eficiente de metrô possuem similar topografia. É um erro comparar: O metrô de Barcelona foi fácil, a cidade é toda muito plana. Barcelona está em média somente 7 metros acima do nível do mar. O metrô está muito mais profundo. É muito mais difícil escavar dentro d’água que em cima da montanha. Outro exemplo de conquista técnica é o túnel (ferroviário) do canal da mancha ou Le Tunnel sous la Manche, que é um túnel submarino com mais de 50 quilômetros de extensão que liga o norte da França à Inglaterra em uma profundidade de aproximada mente 45 metros sob o solo do mar.

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O traçado de uma linha ou mesmo o planejamento de uma única estação de metrô é um projeto muito complexo, exaustivo, que demanda tempo, tecnologias de ponta e técnicos qualificados. Devem-se levar em conta, orçamento, topografia, geologia, sociologia local, fluxos, eixos de crescimento, entre outros inúmeros elementos.

A vantagem é que a tecnologia avança e as tuneladoras ou “tatuzões” são cada dia mais eficientes e econômicos. Existem modelos de perfuração que já deixam os túneis prontos após a passagem da tuneladora, utilizando um sistema de placas pré fabricadas de concreto armado que montam o túnel como se fosse um quebra-cabeças.

Fiz o traçado utilizando várias bases cartográficas de Belo Horizonte, levando em conta topografia, hidrografia, manchas urbanas, densidade populacional e movimentos pendulares analisados a partir das rotas dos ônibus. Tentei não permitir que a distância entre estações não fosse muito maior que 1,5 quilômetros para que o usuário não tivesse que caminhar muito para acessar ao metrô. Tentei centralizar as estações em cada localidade ou bairro, atendendo ao maior número de pessoas dentro do raio de ação de cada estação.

Ao olhar o projeto pela primeira vez pode parecer demasiado denso ou exagerado. Mas Belo Horizonte é grande e merece isso, como mínimo. Comparando a densidade da rede proposta com a de Barcelona, vemos que ela tem somente 26% da densidade do sistema de transporte catalão. Efetivamente a instalação do metrô não ocorreria de uma só vez. Minha proposta é de dividir a implantação por fases e não por linhas. Crescer de dentro para fora. Do centro onde é muito mais denso aos bairros, onde moram os trabalhadores, ampliando as linhas gradualmente.

Cidade Área em km2 População Km -Metrô Estações Estação/10km2

Nova Yorque 1214,4 8,104 milhões 1355 468 3,8

Londres 1579 8,278 milhões 408 268 1,7

Paris 105,4 2,181 milhões 213 384 36,4

Barcelona 99,8 1,595 milhões 113 148 14,8

BH do projeto 330,9 2,452 milhões 224 125 3,7

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Quando estimamos ou explanamos sobre o valor da instalação de um sistema de metrô, nos assustamos com os valores, pois eles saem da escala de grandeza do indivíduo e atingem a escala de sociedade. Tenho, assim mesmo, a sensação de que quando se fala sobre investimento em metrô, se fala com a conotação de um dinheiro morto. Não é assim de forma alguma. Todo o dinheiro investido na implantação gera empregos e isso é um fator social importantíssimo. Todos os trabalhadores envolvidos no processo pagam o devido imposto (dinheiro que volta ao governo). Tudo que o trabalhador gasta ou compra com o dinheiro ganho é novamente tarifado, como: alimentos, combustível, transporte moradia e vestuário (mais dinheiro que volta ao governo). Após a conclusão de uma linha ou trecho de linha começa a captação de receita dos bilhetes, gerada pelo grande fluxo de pessoas transportadas pelo metrô. É notório o fato de que a economia floresce em bairros atendidos por linhas de metrô e de que o comércio local próximo às estações experimenta um crescimento que poucos equipamentos urbanos podem trazer. Dados curiosos retirados do site da Metrô BH sobre o metrô atualmente instalado (www.metrobh.gov.br):

- Uma viagem de metrô transporta o equivalente a 12 ônibus lotados. - São realizadas 253 viagens por dia e mais de 6.600 viagens por mês. - Mais de 40 milhões de pessoas são transportadas anualmente pelo metrô. - A média mensal de usuários passa de 3,4 milhões de pessoas.

A pontualidade no cumprimento dos horários é de 99,5%.

Estamos atrasados. O metrô é uma necessidade real e imediata. É a solução definitiva para os problemas de locomoção na cidade e uma enorme alavanca para a economia mineira. Em um segundo momento, poderíamos ainda vislumbrar trens de passageiros conectando as principais capitais do país.

Referências

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