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O status atual da divisão político-administrativa nacional

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Academic year: 2021

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Diretoria de Geociências - Coordenação de Estruturas Territoriais

Gerencia da Divisão Territorial Brasileira

Jose Henrique da Silva

O status atual da divisão

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A missão institucional do IBGE

,

Retratar o Brasil com Informações necessárias ao conhecimento da sua realidade e ao exercício da cidadania. É conduzida por dois grandes eixos

de pesquisas:

Um que fornece perfis econômicos, sociais, demográficos, de natureza estatística (Censos e Pesquisas).

1 UF = 25 MUNICIPIO = 3209 DISTRITO = 5 SUB-DISTRITO = 0 SETOR = 39 ORDEM SETOR = 1 SITUAÇÃO TIPO = 80 DATA = 17/04/2007 TIPO UNIDADE = 1 AREA = 0 TRATOR = 0 BOVINO = 0 SUINO = 0 AVE = 0 PESSOAL OCUPADO = 0 PESSOAS DPO= 1 HOMENS DPO= 1 MULHERES DPO= 0 PESSOAS DC = 0 HOMENS DC = 0 MULHERES DC = 0

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A missão institucional do IBGE

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Divisão Político-Administrativa Brasileira

As alterações nas fronteiras estaduais e municipais são o testemunho das muitas mudanças ocorridas no pacto federativo da República brasileira. Tais mudanças repercutiram na definição de como seu território foi sendo subdividido entre suas esferas político-administrativas, reconfigurando, continuamente, o mapa político do País.

A Divisão Territorial Brasileira pode ser considerada uma das mais dinâmicas dos países ocidentais, principalmente no que se refere à criação de municípios e à alteração de suas divisas.

Esta dinâmica, associada à municipalização, pós-Constituição de 1988, e ao novo conhecimento do território viabilizado pelos avanços tecnológicos, criou um cenário complexo de questões relacionadas aos limites territoriais.

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A formação do território brasileiro aconteceu, fundamentalmente através de duas estratégias diferentes, mas complementares:

Conquista Territorial

Negociações Diplomáticas.

Esses dois aspectos podem ser observados desde a chegada dos portugueses a nossa costa, no início do século XVI.

O primeiro esboço da conformação territorial só foi possível devido ao estabelecido no

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No período colonial efetuou-se a primeira divisão territorial do Brasil com a criação das

Capitanias Hereditárias, que tinham total autonomia para a exploração dos recursos

naturais existentes em cada uma delas.

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O Império Brasileiro foi responsável pela fixação de pouco mais de metade da extensão total das fronteiras terrestres atuais e a anexação e consolidação de novas áreas ao

território brasileiro.

Nesse período por questões estratégicas a preocupação do imperador era a demarcação das fronteiras do Brasil e não a delimitação das províncias, que futuramente seriam

transformadas em estados da federação com proclamação da República.

Assim ficou como legado da Monarquia para a nova República brasileira, dezenas de questões pendentes de solução relacionadas às divisas estaduais no País.

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Já no período Republicano, as mudanças nos limites político-administrativos decorreram dos processos de criação de territórios federais e do desmembramento de estados.

Nesse período da história, os debates acerca da definição das divisas interestaduais permearam o início da República Brasileira, cujo momento mais crítico se refere ao período chamado Primeira República (1889-1930).

A “fluidez dos limites internos” em alguns pontos do país era tão grande, que houve

necessidade do Governo Federal intervir para solucionar ou apressar a solução das

pendências de divisas entre os Estados. Com esse objetivo foi realizada a Conferência

de “Limites Interestaduaes” de 1 de junho a 14 de julho de 1920 convocada pelo Governo Federal.

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Primeiro Mapeamento do território Brasileiro

No início do século XX o Brasil não possuía um documento cartográfico técnico,

corretamente construído que pudesse dirimir as dúvidas quanto às divisas estaduais e que também pudesse servir de base aos árbitros na elaboração de seus pareceres jurídicos e/ou técnicos.

As Cartas CIM de 1922, editadas pelo Club de Engenharia foram os primeiros documentos cartográficos que cobriram de forma sistemática todo o território Brasileiro.

Folha SE-23 (ed. 1922) Rio de Janeiro e São Paulo

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A Divisão Político-Administrativa Brasileira e a Missão Institucional do

IBGE

A definição precisa das linhas divisórias das unidades político-administrativas do País se constituiu, na República mais especificamente no período do Estado Novo, numa das grandes questões nacionais daquele momento da história brasileira, em decorrência dos inúmeros conflitos ocorridos pela imprecisão das linhas divisórias entre os estados, que tiveram origem no Brasil Colônia e se prolongaram por todo o período Imperial.

O IBGE, foi criado em 1937 e em Resolução da Assembléia-Geral do Conselho Nacional

de Geografia - CNG de 24/06/1939, argumentava que a questão das divisas estaduais e limites municipais, estava profundamente vinculada aos empreendimentos básicos do Instituto, pois sua solução dependia da exatidão dos dados do Recenseamento e da precisão da Carta Geográfica do Brasil ao Milionésimo, no tocante as áreas territoriais. Como medida para o problema propôs a organização, pela Secretaria-Geral do Conselho, da primeira edição do "Atlas dos Limites dos Estados Unidos do Brasil", no qual se

estudaria gráfica, cada confrontação internacional e interestadual, assinalando convenientemente as áreas compreendidas entre as linhas representativas.

As atribuições legais da Fundação IBGE, conforme se verifica pela legislação pertinente – Decreto-Lei nº 161, de 13/02/67, Lei nº 5.878/73 e Estatuto da Fundação IBGE, aprovado pelo Decreto nº 4.740, de 13/06/2003 – são,

"retratar o Brasil, com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania, por meio de produção, análise, pesquisa e disseminação de informações de natureza estatística, demográfica e sócio-econômica, geocientífica, geográfica, cartográfica, geodésica e ambiental".

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O esboço da primeira malha de municípios do Brasil foi estabelecido pelo Decreto Lei

Federal nº 311, de 2 de março de 1938, possibilitando a definição do território dos

municípios, vigentes à época.

Dele, resultaram trabalhos de atualização cartográfica executados por todas as 1574

Prefeituras Municipais brasileiras existentes a época, descrição sistemática dos limites e mapeamento de acordo com instruções gerais baixadas pelo Conselho Nacional de Geografia, visando a devida representação

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A Divisão Político-Administrativa Brasileira e a Missão Institucional do IBGE Decreto Lei Federal nº 311 02 de março de 1938

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Com o Projeto AGM (anos 80) o IBGE adequou ao mapeamento topográfico sistemático brasileiro disponível, o conjunto de leis definidoras dos limites municipais em vigor (leis de criação, leis gerais), garantindo uma produção de dados de uma determinada área territorial associada a sua correspondência

geográfica, criando uma base de dados única no única no país e usada como

referência no mapeamento censitário brasileiro. Seu principal objetivo foi o

estabelecimento de um acervo homogêneo de informações legais e

cartográficas, das Unidades da Federação e dos Municípios.

Folha Carolina ,IBGE, 1aed. 1979, escala 1:100.000, MI-1189

Mapa Municipal do município de Carolina de 1938

A Divisão Político-Administrativa Brasileira e a Missão Institucional do IBGE PROJETO AGM

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Folha Topográfica Carolina- (parte) ,1a ed. 1979,

escala 1:100.000, MI-1189 Mapa Municipal do município de Carolina de 1938

Mapa Municipal do município de Carolina de 1938 Projeto AGM

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Município A Sede Município B Município D Município C Dinâmica Populacional

Leis antigas - limites imprecisos ou de difícil identificação

Linhas Secas Localidades/Povoados administradas pelo Município A Dinâmica Territorial

Instalações Industriais

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§

4º Art 18 Constituição Federal 1988

“A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão

por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e

dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios

envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e

publicados na forma da lei.”

O trabalho de revisão e definição de limites municipais por lei é

competência dos Estados.

Os Órgãos Estaduais executam os trabalhos de revisão / definição de limites,

assessorando o poder legislativo.

O IBGE pode prestar orientação técnica e subsidiar com informações os Órgãos

Estaduais e as Assembléias Legislativas.

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• Atualizações de campo com utilização de GPS nos Censos 2007/2010 • Integração das pesquisas face à utilização do computador de mão, o

Personal Digital Assistant - PDA, equipados com GPS, na etapa da operação

de campo

• Acompanhamento da operação de coleta, a partir da sede do IBGE, no Rio

de Janeiro, possibilitando o acompanhamento visual da coleta.

• Disponibilidade de imagens aéreas e de satélite de alta resolução,

mecanismos de acesso a essas imagens (Google Earth) e a mapas em geral (Google Maps)

(22)
(23)

CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA IBGE / ESTADOS

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Gestão Pública

Territórios Estaduais e

Municipais

Políticas de Inclusão Social

Zoneamento

Ecológico-Econômico e

Social

Populações Estaduais e Municipais

(FPE/FPM, perfis, distribuição)

DIVISÃO TERRITORIAL BRASILEIRA - DTB

Limites Territoriais

(municipais e estaduais)

Mais de 80% das decisões dependem do

conhecimento do território

.

Gestão Pública

Alocação de Recursos Federais

(por Estados e Municípios)

Certificação de

Propriedades Rurais

Arrecadação de Tributos

(Federais, Estaduais e Municipais)

Cadastro Ambiental Rural - CAR

Pagamento de Royalties

Petróleo e Setor Elétrico

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(26)

Divisas Estaduais

– Área urbana x Área Rural

Abel Figueiredo - PA

São Pedro da Água Branca - MA

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Divisas Estaduais

– Área urbana x Área Rural

Abel Figueiredo - PA

São Pedro da Água Branca - MA

(28)

Divisa Estadual Goiás / Mato Grosso do Sul – Arrecadação de impostos (2009)

(29)

1) Identificação Da Existência De Acordo Social

2) Delimitação Da Área De Abrangência Do Acordo Social

3) Elaboração De Norma Territorial Preliminar Com Mapa Digital

4) Submeter A Norma Preliminar À Apreciação Das Entidades

Político-administrativas

5) Trâmite Legislativo Da Norma Legal (Ou Trâmite Administrativo)

6) Planejamento E Implantação De Marcos Demarcatórios Ao Longo

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Divisa Estadual CEARÁ/ PIAUÍ (2012/2013)

STF – ACO 1831 / Termo de Reunião n° 116/2012/CCAF/CGU/AGU-PBB

CEARÁ (13 municípios) PIAUÍ (09 municípios)

(31)

Divisas do Distrito Federal com Goiás

(32)

Área de expansão da área urbana do município de Vilhena-RO (2013/2016)

(33)

Sinalização e Materialização da divisa estadual na área urbana do município de Vilhena-RO (2016).

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Divisa Bahia e Sergipe

AÇÕES DO IBGE NO ACOMPANHAMENTO DA DINÂNICA DA DPA

Divisa Bahia e Sergipe

(35)

Campo

Divisa Bahia/Sergipe Divisa Bahia e Sergipe

(36)

Divisa Bahia/Sergipe (2016/2017)

AÇÕES DO IBGE NO ACOMPANHAMENTO DA DINÂNICA DA DPA

BAHIA

SERGIPE

Proposta para o traçado

da divisa

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(39)
(40)
(41)

DIRETORIA DE GEOCIÊNCIAS

COORDENAÇÃO DE ESTRUTURAS TERRITORIAIS - CETE

Jose Henrique da Silva

Gerencia da Divisão Territorial Brasileira Telefone: (021) 21424938/ 21424939

OBRIGADO

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO

Referências

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