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1) Qual a probabilidade de obtermos face 5 no arremesso de um dado?

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Academic year: 2021

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(1)

www.unificado.com.br 2 Porém sabemos que nem todas as características genéticas são desejáveis por

produzirem fenótipos com baixa viabilidade ou produzirem deformações ou bloqueios em

rotas importantes do metabolismo.

Então, do mesmo modo como a matemática é uma importante ferramenta para os

cálculos de freqüência gênica, também aqui essa ciência vem auxiliar os serviços de

aconselhamento genético na previsão da possibilidade de ocorrência de eventos

indesejáveis, como o nascimento de filhos com daltonismo, hemofilia, distrofia muscular,

fibrose cística e tantas outras doenças.

Há casos também em que se pode prever as possibilidades para o nascimento de

filhos de determinado sexo em determinada seqüência, qual a probabilidade de que

nossos filhos tenham olhos castanhos ou azuis, sejam mulatos claros ou médios, tenham

sangue do tipo A ou AB etc. Nunca é demais lembrar que casamentos consangüíneos

produzem filhos com maior quantidade de genes em comum e, conseqüentemente,

aumentam as probabilidades de homozigozes deletérias (que produzem doenças ou

malformações).

 Como se calcula a probabilidade de determinado evento?

A probabilidade da ocorrência de determinado evento calcula-se utilizando o número

de possibilidades que me interessam (eventos favoráveis) e o número total de

possibilidades (eventos possíveis), dividindo-se o primeiro pelo segundo, assim:

Número de eventos favoráveis Probabilidade = --- Número de eventos possíveis

 VAMOS ANALISAR ALGUNS EXEMPLOS:

1) Qual a probabilidade de obtermos face 5 no arremesso de um dado?

Visto que um dado tem 6 faces, a probabilidade calcula-se dividindo o número de eventos favoráveis (1) pelo número de eventos possíveis (6), ou seja, 1 / 6 ou 16,66%.

(2)

A probabilidade é 1 / 2, ou seja, 50%, visto que uma moeda tem duas faces.

AGORA PENSE: será que ao disputarmos apostas usando dados teremos sempre

uma chance menor do que ao disputarmos com uma moeda?

A resposta é NÃO. Vai depender de como você considerar o dado. Se for considerar a chance de obter uma determinada face no total de seis faces possíveis, a chance é mesmo de 16,66%. Mas se você considerar a probabilidade de face par x face ímpar, então as chances de sucesso quando se usar um dado se igualarão às chances de sucesso quando se usar uma moeda, isto é, 50%, uma vez que um dado tem três faces pares e três faces ímpares.

IMPORTANTE:

É bom não esquecer que quanto maior a amostragem (n.o de tentativas), mais o

resultado obtido se aproximará ao resultado esperado. Desse modo, o que se esperaria

em seis arremessos de um dado seria que cada face aparecesse uma vez, já que cada

uma tem exatamente a mesma probabilidade de aparecer: 1 / 6. Mas em apenas seis arremessos, é possível obtermos duas vezes a face 4, duas vezes a face 1, uma vez a

face 2 e uma vez a face 3. Isso não significa que as chances de obtenção de cada face

não sejam iguais.

É por isso que cada experimento científico ou estatístico deve contar com uma

amostragem suficientemente variada e grande. Repetindo:quanto maior for a amostra, mais os resultados obtidos se aproximarão dos resultados esperados e menores serão

as probabilidades de ocorrência de distorções que não representem a realidade.

(3)

www.unificado.com.br 4

1. A REGRA DA MULTIPLICAÇÃO (ou regra do “e”)

Usa-se essa regra para calcular a probabilidade da ocorrência de eventos

simultâneos. Para isso, multiplicam-se as probabilidades da ocorrência dos

eventos em questão.

Exemplo: Qual a probabilidade de um casal de heterozigotos para o albinismo (pele normal) terem dois filhos, sendo o primeiro albino e o segundo de pele normal, independente do sexo?

P: O Aa x O Aa 1 / 4 x 3 / 4 = 3 / 16, já que para filho albino há 1 / 4

de chance de nascimento e há 3 / 4 de chance para o nascimento de filho com

pele normal.

2. A REGRA DA ADIÇÃO (ou regra do “ou”)

Usa-se essa regra para calcular a probabilidade da ocorrência de eventos

mutuamente exclusivos. Para isso, somam-se as probabilidades da ocorrência dos

eventos em questão.

Exemplo: Qual a probabilidade de um casal com pele normal, portador de gene para o

albinismo ter dois filhos, de qualquer sexo, sendo o primeiro com pele normal e o outro albino ou ambos normais?

P: O Aa x O Aa F1: 3 / 4 x 1 / 4 + 3 / 4 x 3 / 4 = 3 / 16 + 9 / 16 =

Somando-se as probabilidades, teremos um total igual a 12 / 16 ou 3 / 4.

NOTE QUE ( 1 ): sempre que for exigido o cálculo da probabilidade envolvendo o

sexo dos filhos, a probabilidade de um evento será multiplicada por 1 / 2, que

corresponde à chance de nascimento de um determinado sexo em duas

probabilidades possíveis (feminino ou masculino).

NOTE QUE ( 2 ): nos dois exemplos dados, a ordem dos eventos sempre foi explicitada, como acima: o primeiro filho com pele normal e os demais albinos. Mas quando essa ordem não for solicitada na questão, deveremos aplicar uma

fórmula para calcular de quantos modos tal evento poderia acontecer e considerar

todos esses modos no cálculo. Então, no exemplo acima, se o autor tivesse

pedido apenas um filho com pele normal e dois albinos, sem dar a ordem, faríamos o cálculo da seguinte maneira:

(4)

F1: 3 / 4 x 1 / 4 x 1 / 4 = 3 / 16

Utilizando-se a fórmula: C = ___n!__

P! (n-p)!

n= número total de filhos (eventos),no caso, três filhos.

p= número de uma das parciais, no caso, dois albinos.

n-p= a outra parcial, no caso, um filho com pele normal.

Aplicando-se ao exemplo, teremos: C= 3x2x1 = 6 / 2 = 3, o que significa que há

2x1 (1)

três modos de, tendo três filhos, um casal ter dois albinos e um normal (se pensarmos

bem é lógico, pois o filho normal poderá ser o primeiro, o segundo ou o último filho a

nascer).

Resultado final: multiplica-se a fração inicial pelo coeficiente obtido com a aplicação da

fórmula, assim: 3 / 16 x 3 = 9 / 16

Se há três modos de se obter dois filhos albinos e um normal, é lógico concluir que para

um casal que não faça questão de uma determinada ordem tenha três vezes mais

chance de sucesso do que outro casal, que deseje que o filho normal seja o primeiro, em uma seqüência de três.

*****

NOTE QUE ( 3 ): Há ocasiões em que não sabemos com certeza o genótipo de um

determinado indivíduo. Nesse caso, devemos contar a probabilidade de que ele tenha

esse genótipo. Por exemplo: um homem com pele normal, filhos de pais normais, é

irmão de uma mulher albina e se casa com uma mulher normal que tem mãe normal e

pai albino. Qual a probabilidade de que seu primeiro filho seja albino? (não importando o

sexo)

Resposta: sabemos que a mulher é heterozigota obrigatória. Mas o homem, sendo filho

de pais normais (heterozigotos obrigatórios), tem 2 / 3 de chance de ser também

heterozigoto (ele é Aa, aA ou AA), condição indispensável para gerar filho albino. Logo, o

cálculo é: 2 / 3 (chance de o pai portar gene para o albinismo) x

(5)

www.unificado.com.br 6 QUESTÕES COMENTADAS:

1) Um casal deseja saber qual a probabilidade de ter cinco filhos, sendo dois meninos e três meninas:

a) 1 / 16 b) 1 / 32 c) 10 / 32 d) 10 / 16 e) 5 / 32

2) Calcule a probabilidade de um homem com pele normal, filho de pais normais, cujo irmão é albino, ter duas meninas albinas, se casar com mulher heterozigota:

a) 2 / 96 b) 1 / 64 c) 1 / 192 d) 1 / 96 e) 10 / 92

3) Se jogarmos, ao mesmo tempo, um dado e uma moeda para cima, qual a probabilidade de obtermos face 5 e cara ou face 3 e coroa?

a) 2 / 10 b) 1 / 6 c) 1 / 12 d) 1 / 144 e) 6 / 12

4) Se admitirmos um casal onde ambos têm queratose (uma doença da pele),

produzida por gene dominante, calcule a probabilidade de que eles gerem três

filhos (de qualquer sexo), sendo o primeiro normal e os demais afetados pela queratose, sendo que ambos os pais são heterozigotos?

a) 1 / 64 b) 9 / 64 c) 3 / 64 d) 9 / 16 e) 1 / 16

5) Um casal deseja saber qual a probabilidade de terem quatro filhos, sendo o segundo filho do sexo masculino e os demais do sexo feminino.

a) 1 / 16 b) 4 / 16 c) 3 / 4 d) 1 / 4 e) 2 / 16

6) Se um determinado casal é heterozigoto para um determinado caráter, calcule a

probabilidade de que tenham uma filha homozigota dominante ou uma filha que seja heterozigota.

a) 6 / 16 b) 1 / 16 c) 10 / 64 d) 1 / 32 e) 3 / 32

7) Se um casal heterozigoto para o albinismo resolver investigar a probabilidade de terem três filhos albinos e um normal, sendo que qualquer ordem de nascimento

serve, bem como não importa o sexo dos bebês, diríamos que suas chances são

de:

(6)

COMENTÁRIOS:

1) Alternativa C:

Calculando-se a probabilidade de 1 / 2 para cada filho, teremos (1 / 2)5 = 1 / 32

Aplicando-se a fórmula da análise combinatória, encontra-se o número de

possibilidades de um casal ter três meninos e duas meninas = 10

Multiplica-se 1 / 32 x 10 = 10 / 32

2) Alternativa D:

A chance de que esse homem seja heterozigoto é de 2 / 3. A chance de uma menina

albina é de 1 / 8. Para duas meninas, a chance é de 1 / 64.

Multiplicando-se 2 / 3 x 1 / 64 = 2 / 192 ou 1 / 96.

3) Alternativa B:

Para face 5 e cara = 1 / 12, para face 3 e coroa = 1 / 12. Como tratam-se de eventos mutuamente exclusivos (ou um ou outro), somam-se as probabilidades de cada um: 1 / 12 + 1 / 12 = 2 / 12 ou 1 / 6.

4) Alternativa B:

A probabilidade de filhos normais é de 1 / 4 e a de filhos com queratose é de

3 / 4, já que a doença é produzida por gene dominante. Como a ordem dos

nascimentos foi especificada, basta multiplicarmos: 1 / 4 x 3 / 4 x 3 / 4 = 9 / 64.

5) Alternativa A:

Como é citada a ordem dos nascimentos, basta que multipliquemos as

probabilidades de nascimento em relação ao sexo:

1 / 2 x 1 / 2 x 1 / 2 x 1 / 2 = 1 / 16.

6) Alternativa A:

O cálculo para filha homozigota dominante é: 1 / 2 x 1 / 4 = 1 / 8

Para filha heterozigota é: 1 / 2 x 1 / 2 = 1 / 4

Somando as parciais temos: 1 / 8 + 1 / 4 = 3 / 8 ou 6 / 16.

7) Alternativa E:

Multiplicando as chances dos nascimentos, temos: 1 / 4 x 1 / 4 x 1 / 4 x 3 / 4 = 3 / 256. Mas como qualquer ordem de nascimentos serve, aplicamos a fórmula, que fica

assim:

C = 4 x 3 x 2 x 1 = 4 , logo, 3 / 2 5 6 x 4 = 12 / 256. 3 x 2 x 1 (1)

Referências

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