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2.5. Qual foi a legislação que trouxe as disposições sobre o leiaute do esocial?... 3

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eSocial

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Índice

1. INTRODUÇÃO ... 1

2. LEGISLAÇÃO ... 2

2.1. O que é o eSocial? ... 2

2.2. Antes da adoção da nomenclatura do eSocial, quais foram os principais nomes cogitados para o Sistema de Informações Previdenciárias e Trabalhistas? ... 2

2.3. Qual é o objetivo do Governo com a implantação do eSocial? ... 2

2.4. Quais são as vantagens da adoção do eSocial? O sistema possibilitará uma redução de fraudes/sonegação quanto ao recolhimento e à prestação das informações trabalhistas e previdenciárias? ... 3

2.5. Qual foi a legislação que trouxe as disposições sobre o leiaute do eSocial? ... 3

2.6. A partir de quando entrará em vigor o eSocial? ... 4

2.7. Haverá necessidade de alterar a legislação para a implantação do eSocial? ... 6

2.8. Quem estará obrigado a adotar o eSocial? ... 6

3. EMPRESAS ... 7

3.1. .Empresas que não possuem empregados estarão obrigadas a enviar informações via eSocial? ... 7

3.2. O eSocial será implantado para todas as empresas em um único mês? ... 7

3.3. As pessoas físicas com empregados terão de observar as determinações do eSocial? ... 7

3.4. Aquele que possui um(a) diarista que trabalha três vezes por semana, estando ele(a) registrado(a), terá de cumprir com as obrigações do eSocial? ... 8

3.5. .Será possível utilizar o número do CEI já existente como CAEPF? ... 8

3.6. O Governo disponibilizará o programa do eSocial? ... 8

3.7. .Um empregador poderá acessar as informações de outro empregador? ... 8

(3)

3.9. Os arquivos do eSocial serão transmitidos utilizando Certificado Digital específico? Qual o tipo de certificado aceito? A1 ou A3? Quanto ao nível de

acesso/delegação para procuração eletrônica? Será por evento, bloco, área como,

por exemplo, finanças ou recursos humanos? ... 9

3.10. A utilização do Certificado Digital no eSocial será no mesmo padrão do projeto da NF-e?... 9

3.11. Existem situações em que será necessária a utilização do portal web para inclusão de informações, especialmente relativas a processos de desoneração. Quando o portal será disponibilizado e quais as informações estarão disponíveis para inclusão? ... 9

3.12. .Quem não tem contador estará obrigado a contratar um para implementar o eSocial? ...10

3.13. Existe alguma limitação quanto ao número de empregados para implantação do eSocial? ...10

3.14. Qual a penalidade aplicável àquele que não implantar o eSocial? ...10

3.15. Os escritórios de contabilidade poderão enviar os eventos do eSocial das empresas clientes? De quem será a responsabilidade pelas informações? ...10

3.16. A DCTF será obrigatória para encerramento da Folha? ...11

3.17. Com o eSocial, pode-se pensar, no futuro, na utilização de uma só guia de recolhimento para todas as contribuições devidas? ...11

3.18. .Como o prazo para a informação da folha é até o dia 7 de cada mês, e a geração das guias de recolhimento serão feitas pela própria CEF, como haverá tempo hábil para as empresas providenciarem o recolhimento ainda no dia 7? ...11

3.19. Qual será o procedimento para os recolhimentos exclusivos de FGTS, como por exemplo, os recolhimentos recursais, conversão de licença, dentre outros? ...11

3.20. Será possível emitir guias de recolhimento parciais? ...11

4. OBRIGAÇÕES ABRANGIDAS ... 12

4.1. Quais obrigações acessórias serão abrangidas pelo eSocial? ...12

4.2. Que órgãos públicos utilizarão as informações do eSocial? ...12

4.3. O empregado terá acesso às informações do eSocial? ...12

5. IDENTIFICADORES ... 13

(4)

6. ENVIO, PRAZO, TRANSMISSÃO E RETIFICAÇÃO ... 17 6.1. Como será o processo de envio das informações por meio do eSocial? ...17

6.2. Que formato de arquivo será utilizado por meio do eSocial: “XML” ou “TXT”? 17

6.3. Poderá haver lançamentos manuais de informações do eSocial? ...17

6.4. As empresas terão de transcrever os dados anteriores à implantação para o novo sistema? ...17

6.5. Até quando deverão ser mantidos os documentos relativos aos dados

anteriores à entrada em vigor do eSocial? ...18

6.6. As empresas estão obrigadas a manter as informações do eSocial em algum arquivo paralelo? Há necessidade de backup do arquivo? ...18

6.7. Qual será a forma de transmissão do eSocial? ...18

6.8. Em caso de “apagão”, qual o procedimento para envio do arquivo? ...20

6.9. .Como ocorrerá a integração das informações entre as empresas tomadoras de serviços e as empresas terceirizadas que vierem a lhe prestar serviços? ...20

6.10. Qual o prazo para o envio das informações referente a admissão, demissão, afastamento e falecimento? ...21

6.11. Qual o prazo para enviar a admissão de um empregado sem vínculo

empregatício? ...21

6.12. Um dado cadastral de admissão, que já tenha tido uma posterior alteração contratual pode ser retificada? ...21

6.13. Haverá impedimento para enviar uma alteração salarial retroativa? ...21

6.14. Será permitido a geração do evento de forma retroativa para os casos em que o atestado médico é entregue pelo empregado no retorno do afastamento? ...21

6.15. Podemos agrupar inúmeras alterações na semana e enviar apenas uma vez?22

6.16. Como a empresa deve proceder quando o médico assistente não informar os dias de afastamento no atestado médico ou quando o atestado tiver prazo

indeterminado? ...22

6.17. Qual o procedimento a ser adotado no caso em que o envio da admissão e demais eventos vinculados a um empregado não foi feita no prazo devido e cuja falha só foi percebida posteriormente ao encerramento da folha da respectiva

competência? ...22

(5)

7.1. Como será realizada a fiscalização após a implantação do eSocial? ...23

7.2. Qual a penalidade para a entrega com atraso e se a penalidade ocorre ao retificar valores, por exemplo? ...23

7.3. A empresa poderá receber autuação de apenas um dos Ministérios abrangidos? ...23

7.4. Haverá multa devido ao envio de eventos fora do prazo? ...23

7.5. Qual a penalidade para a entrega com atraso e se a penalidade ocorre ao retificar valores, por exemplo? ...23

8. CARGA INICIAL ... 25

8.1. Quais são os eventos abrangidos pelo eSocial? ...25

8.2. Como serão classificadas as informações constantes do eSocial? ...27

8.3. O Governo disponibilizará um Programa Gerador de Declaração? ...27

8.4. Como será o envio dos eventos? Haverá um PGD? ...27

9. SEGURADOS ... 29

9.1. Como proceder quando admitir um funcionário com 1° emprego e o mesmo não é cadastrado no PIS? ...29

9.2. .Será necessário informar a ocorrência de aposentadoria dos empregados? ...29

9.3. Caso seja encontrada divergências no momento da validação do CPF / NIS, qual procedimento a tomar? ...30

9.4. A apuração do controle de ponto será enviada no eSocial, ou somente a informação do horário que o empregado cumpre? ...30

10. CORDILHEIRA RECURSOS HUMANOS ... 32

10.1. Houve várias alterações para a informação do CAT, o sistema Recursos Humanos está parametrizado de acordo com o novo layout do eSocial? ...32

10.2. Como será o cadastro de Tomadores? ...33

10.3. O cadastro da empresa sofrerá alterações? ...35

10.4. E quanto aos dependentes, preciso cadastrar? ...36

10.5. Como será o tratamento para colaboradores com mais de um emprego (vínculo empregatício)? ...37

(6)

10.6. Preciso registrar todos os Exames Médicos (ASO) ...38

10.7. Com relação aos afastamento, terei que informar os dados dos médicos? ...39

(7)

1.

Introdução

Com a criação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), o Governo propiciou maior controle e agilidade na fiscalização das informações contábeis e fiscais das empresas por meio de compartilhamento de arquivos eletrônicos, disponibilizados aos níveis de Governos: federal, estadual e municipal, ao mesmo tempo em que promove uniformidade e racionalização no cumprimento das diversas obrigações acessórias por parte das empresas para com o Fisco.

Assim, o Sped é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas, inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações, e é composto pela Escrituração Contábil Digital (Sped-Contábil), Escrituração Fiscal Digital (Sped Fiscal), Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) - Ambiente Nacional e a EFD-Contribuições.

O eSocial unificará todos os dados dos trabalhadores, ou seja, tudo o que acontecer na sua vida laboral desde o momento da contratação até a rescisão contratual. Portanto, constituem informações a serem enviadas via eSocial, entre outras, o registro de empregados, a concessão de férias, o 13º salário, o pagamento de remunerações e demais verbas não integrantes desta, as estabilidades concedidas, os afastamentos do trabalho, os acidentes sofridos, os recolhimentos de contribuições previdenciárias, os depósitos fundiários, as retenções, os exames médicos etc.

As empresas que já mantêm organizadas e atualizadas as suas informações contábeis e fiscais precisarão manter também organizadas e atualizadas as informações trabalhistas e previdenciárias. Não que esta necessidade já não existisse, o que mudará é o fato de que a não observância das determinações legais in continenti passará a ser acompanhada a par e passo pelo Fisco. O que vale dizer que a empresa será observada em tempo real pela fiscalização.

Para atender ao eSocial, as empresas deverão se preparar implantando sistemas que permitam o cumprimento das obrigações e treinando colaboradores para que forneçam informações precisas e tempestivas.

(8)

2.

Legislação

2.1.

O que é o eSocial?

O eSocial é parte do sistema de escrituração digital que exigirá que todos os empregadores enviem ao Fisco, de forma unificada, ou seja, em um único documento digital, todas as informações trabalhistas, previdenciárias, fundiárias e tributárias relativas aos seus trabalhadores. As informações serão armazenadas no Ambiente Nacional do eSocial, possibilitando aos órgãos participantes do sistema (Caixa Econômica Federal – Caixa, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Ministério da Previdência Social – MPS, Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e Secretaria da Receita Federal – RFB) sua efetiva utilização para as finalidades de suas respectivas competências.

2.2.

Antes da adoção da nomenclatura do eSocial, quais foram os

principais nomes cogitados para o Sistema de Informações

Previdenciárias e Trabalhistas?

Os principais nomes cogitados para a implantação dentro do sistema Sped do arquivo referente às informações trabalhistas e previdenciárias, antes da adoção da nomenclatura do eSocial, são os seguintes:

– FOLHA DE PAGAMENTO DIGITAL; – E-FOPAG;

– SPED – PREVIDENCIÁRIO; – EFD – PREVIDENCIÁRIO; – EFD – FOLHA;

– EFD – SOCIAL.

2.3.

Qual é o objetivo do Governo com a implantação do eSocial?

Os objetivos do Governo, no que tange à implantação do eSocial, são, entre outros: a) simplificar o cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fundiárias;

b) facilitar a fiscalização por parte dos diversos órgãos públicos (Receita, INSS, MTE e Caixa) do cumprimento das obrigações principais e acessórias por parte das empresas;

c) maior controle das informações;

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e) melhorar a qualidade das informações prestadas.

2.4.

Quais são as vantagens da adoção do eSocial? O sistema

possibilitará uma redução de fraudes/sonegação quanto ao

recolhimento e à prestação das informações trabalhistas e

previdenciárias?

As vantagens da adoção do eSocial são, entre outras, as seguintes:

a. atendimento a diversos órgãos do Governo com uma única fonte de informações voltada para o cumprimento das diversas obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias atualmente existentes;

b. integração dos sistemas informatizados das empresas com o ambiente nacional do eSocial, possibilitando a automação na transmissão das informações dos empregadores; c. padronização e integração dos cadastros das pessoas físicas e jurídicas no âmbito dos

órgãos participantes do projeto;

d. melhora, segundo declarações de representantes dos próprios órgãos oficiais participantes do projeto, da qualidade das informações prestadas, já que o fato de passaram a ser prestadas por um canal único permitirá que as empresas dediquem uma atenção maior quando da transmissão dessas informações, ao mesmo tempo em que serão transmitidas com mais agilidade, o que possibilitará aos órgãos fiscalizadores a oportunidade de desenvolverem ações com mais segurança, no sentido de evitar sonegação e fraudes por parte dos contribuintes sujeitos à elaboração do eSocial.

2.5.

Qual foi a legislação que trouxe as disposições sobre o leiaute do

eSocial?

Conforme informação constante do site www.esocial.gov.br (verificada em 09.01.2014), constatou-se a existência da versão 1.1 do Manual de Orientação do eSocial. Apesar de concluída pela equipe técnica do eSocial. O ato já se encontra em fase final de tramitação, e tão logo publicado no Diário Oficial da União o status do Manual, que se encontra como “minuta em elaboração”, passará à vigente.

Em 24 de fevereiro de 2015 aresolução do Comitê Gestor nº 001/2015, publicada no D.O.U. nesta terça-feira, 24/02/2015, aprova a versão 2.0 do Manual de Orientação do eSocial (MOS).

O manual orienta o empregador para a forma de cumprimento de suas obrigações, que está sendo instituída por meio do novo sistema, além de estabelecer regras de preenchimento, de validação,

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leiautes, tabelas e instruções gerais para o envio de eventos que compõem o eSocial para o ambiente nacional de dados.

Essa versão do manual e o documento de Perguntas e Respostas já estão disponíveis para consulta pelas empresas no endereço www.esocial.gov.br.

2.6.

A partir de quando entrará em vigor o eSocial?

Foi publicada no Diário Oficial da União, 24/02/2015, a Circular nº 657/2014 da Caixa Econômica Federal, que trata do Projeto eSocial - Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas e aborda os eventos relacionados com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Os prazos de entrega dos eventos e o cronograma da obrigatoriedade serão objetos de Resolução do Comitê Diretivo a ser publicada brevemente no Diário Oficial da União.

Veja na íntegra a circular:

CIRCULAR N° 673, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2015

Aprovar e divulgar o Manual de Orientação do sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas - eSocial. A Caixa Econômica Federal - CAIXA, na qualidade de Agente Operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 7º, inciso II, da Lei 8.036/90, de 11/05/1990, e de acordo com o Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684/90, de 08/11/1990, alterado pelo Decreto nº 1.522/95, de 13/06/1995, em consonância com a Lei nº 9.012/95, de 11/03/1995 e com o Decreto n° 8.373, de 11 de dezembro de 2014, Resolução n°1 do Comitê Gestor do ESocial, de 20 de fevereiro de 2015, publica a presente Circular.

1 Referente aos eventos aplicáveis ao FGTS, declara aprovado o Manual de Orientação do eSocial versão 2.0 (MOS) que define o leiaute dos arquivos que compõem o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), e que deve o empregador, no que couber, observar as disposições deste manual.

2 A transmissão dos eventos se dará por meio eletrônico pelo empregador, por outros obrigados a ele equiparado ou por seu representante legal, com previsão, inclusive, de uso de módulo web

personalizado, como condição de tratamento diferenciado a categorias específicas de enquadramento, a exemplo do Segurado Especial, Pequeno Produtor Rural, Empregador Doméstico, Micro e Pequenas Empresas e Optantes pelo Simples Nacional.

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3 O padrão e a transmissão dos eventos é decorrente da publicação do Manual de Orientação do eSocial versão 2.0 (MOS) e seus anexos, a saber: - Tabelas do eSocial; - Regras de Validação; - Leiaute do eSocial.

3.1 O acesso à versão atualizada e aprovada deste Manual estará disponível na Internet, nos endereços "www.esocial.gov.br" e "www.caixa.gov.br", opção "download".

4 Será observado o cronograma e prazo de envio definidos em Resolução do Comitê Gestor do eSocial, para a transmissão dos eventos aplicáveis ao FGTS, constantes do leiaute dos arquivos que compõem eSocial.

5 A prestação das informações pelo empregador ao FGTS, atualmente realizada por meio do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP, será substituída pela transmissão dos eventos aplicáveis ao FGTS por meio do leiaute dos arquivos que compõem eSocial, naquilo que for devido.

5.1 As informações contidas nos eventos aplicáveis ao FGTS serão utilizadas pela CAIXA para consolidar os dados cadastrais e financeiros da empresa e dos trabalhadores, no uso de suas atribuições legais;

5.1.1 Por consequência, são de total responsabilidade do empregador quaisquer repercussões, no âmbito do FGTS, decorrentes de informações omitidas ou prestadas, direta ou indiretamente, por meio do eSocial.

5.2 As informações por meio deste leiaute deverão ser transmitidas até o dia 7 (sete) do mês seguinte ao que se referem.

5.2.1 É antecipado o prazo final de transmissão para o dia útil imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário no dia 7 (sete).

6 Esta Circular CAIXA entra em vigor na data de sua publicação e revoga disposições contrárias, em especial, àquelas preconizadas na Circular CAIXA 657, de 04/06/2014.

(12)

FABIO FERREIRA CLETO Vice-Presidente

2.7.

Haverá necessidade de alterar a legislação para a implantação do

eSocial?

Em um primeiro momento, não há necessidade de alterações nas legislações vigentes, uma vez que elas já trazem, no seu texto, a possibilidade de digitalização das informações. Contudo, ao longo do tempo, poderão ocorrer ajustes no sentido de adequar algumas questões, tais como multas, retificações, entre outras.

2.8.

Quem estará obrigado a adotar o eSocial?

Estarão obrigados a adotar o eSocial todos os empregadores, inclusive o doméstico, as empresas, inclusive as públicas, os equiparados a empresa e o segurado especial em relação a trabalhadores que lhe prestem serviço.

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3.

Empresas

3.1.

.Empresas que não possuem empregados estarão obrigadas a

enviar informações via eSocial?

Tendo em vista que o eSocial abrangerá informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relacionadas ou não com a contratação e utilização de mão de obra onerosa, e considerando que há a previsão de substituir obrigações trabalhistas e previdenciárias aplicáveis a empresas sem

empregados (ex.: Rais e GFIP), entende-se que, mesmo que não tenha empregados, a empresa deve enviar informações ao eSocial.

A situação “Sem Movimento” para o empregador/contribuinte só ocorrerá quando não houver informação a ser enviada, para o grupo de eventos periódicos S-1200 a S-1299. Neste caso, o

empregador/contribuinte enviará o S-1299 - Fechamento dos Eventos Periódicos como sem movimento na primeira competência do ano em que esta situação ocorrer. Caso a situação sem movimento persista nos anos seguintes, o empregador/contribuinte deverá repetir este procedimento

na competência janeiro de cada ano.

3.2.

O eSocial será implantado para todas as empresas em um único

mês?

Não. A implantação será gradativa, haverá um processo escalonado, os prazos de entrega dos eventos e o cronograma da obrigatoriedade serão objetos de Resolução do Comitê Diretivo a ser publicada brevemente no Diário Oficial da União.

3.3.

As pessoas físicas com empregados terão de observar as

determinações do eSocial?

Sim. A adoção do eSocial deverá ser observada por todos os empregadores, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas.

(14)

3.4.

Aquele que possui um(a) diarista que trabalha três vezes por

semana, estando ele(a) registrado(a), terá de cumprir com as obrigações

do eSocial?

Sim. Efetivamente, o eSocial será aplicado para todos os empregadores, indistintamente. Entretanto, em alguns casos, o Governo estabelecerá procedimentos simplificados, como no caso dos empregadores domésticos, para os quais já foi criado o Portal eSocial.

3.5.

.Será possível utilizar o número do CEI já existente como CAEPF?

Para as pessoas físicas que utilizam a matrícula CEI, deverá providenciar o registro no CAEPF, obedecendo as normas previstas em ato normativo próprio da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

3.6.

O Governo disponibilizará o programa do eSocial?

Os empregadores/contribuintes não obrigados à utilização do certificado digital, podem gerar Código de Acesso no Portal eSocial, que lhe permite a utilização de diversos serviços, dentre

eles, a geração dos arquivos eletrônicos que se transformarão em documentos eletrônicos nos termos legais.

As empresas que são obrigadas a utilização dos certificados, deve adaptar ou adquirir um sistema de folha atualizado conforme o layout do eSocial. O sistema Cordilheira Recursos Humanos e Sage Folha de Pagamento já contém algumas rotinas 100% de acordo com o layout do eSocial..

3.7.

.Um empregador poderá acessar as informações de outro

empregador?

A Receita Federal do Brasil divulgou, em seu site, www.esocial.gov.br, uma série de perguntas e respostas relativas ao eSocial, dentre as quais, relativa ao assunto, a qual reproduzimos a seguir:

- Como será feito o controle de acesso no governo para garantia do sigilo fiscal?

O controle será feito por meio de certificado digital para as empresas com mais de sete empregados e por meio de código de acesso para as demais. Nenhum empregador poderá acessar informação de outro e não será dado acesso a nenhuma outra pessoa física ou jurídica às informações, a não ser aos órgãos e entidades que participam do projeto e possuem competência legal para exigir e acessar as informações.”

(15)

3.8.

As empresas terão algum custo para implantação do eSocial?

As empresas poderão ter custo em face de implantação/desenvolvimento e/ou aquisição do(s) sistema(s) visando à implantação do eSocial. Contudo, poderá haver um portal, assim como hoje existe para o empregador doméstico, atendendo a pequenas empresas para que elas não tenham necessidade de desenvolvê-lo.

3.9.

Os arquivos do eSocial serão transmitidos utilizando Certificado

Digital específico? Qual o tipo de certificado aceito? A1 ou A3? Quanto

ao nível de acesso/delegação para procuração eletrônica? Será por

evento, bloco, área como, por exemplo, finanças ou recursos humanos?

a. Será obrigatório o uso de certificado digital ICP-Brasil: A1 ou A3 (PF e PJ); b. Poderão utilizar código de acesso:

i. Empresas optantes pelo Simples Nacional, pequeno produtor rural e CI equiparado à empresa, todos com até 07 empregados, e o MEI.

ii. Empregador doméstico;

c. O serviço de procuração eletrônica está em fase final de definição. Serão aceitas as procurações emitidas pela CAIXA, por meio da Conectividade Social, e pela RFB.

Será permitido ao outorgante repassar os poderes para transmissão de eventos eSocial para um CNPJ ou CPF. O outorgado, que receber tais poderes, poderá enviar todos os eventos do eSocial.

3.10.

A utilização do Certificado Digital no eSocial será no mesmo

padrão do projeto da NF-e?

Sim, no padrão A-1 ou A-3.

3.11.

Existem situações em que será necessária a utilização do portal

web para inclusão de informações, especialmente relativas a processos

de desoneração. Quando o portal será disponibilizado e quais as

informações estarão disponíveis para inclusão?

Qualquer empresa pode usar o portal web. A decisão envolvendo a utilização web service ou portal web é de conveniência da empresa. As funcionalidades serão disponibilizadas na implantação do eSocial.

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3.12.

.Quem não tem contador estará obrigado a contratar um para

implementar o eSocial?

Não existe, no Manual de Orientação do eSocial, tal determinação. Assim sendo, as empresas poderão continuar mantendo os mesmos serviços que elas tinham antes da implantação do eSocial, dentre os quais a prestação de serviço de um contador.

3.13.

Existe alguma limitação quanto ao número de empregados para

implantação do eSocial?

Não. Para tanto, basta que seja empregador, empresa ou equiparado, de acordo com a legislação aplicável.

3.14.

Qual a penalidade aplicável àquele que não implantar o eSocial?

Por enquanto, não existe normatização dispondo sobre aplicação de multas em face da não implantação do eSocial. Todavia, devemos aguardar a manifestação dos órgãos competentes sobre o assunto.

Ressalte-se, contudo, que, conforme minuta da portaria interministerial a ser aprovada e

publicada, constante do site www.eSocial.gov.br (verificada no dia 09.01.2014), a não transmissão dos eventos do eSocial impede a expedição da certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional e do Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CRF), observado o disposto em legislação própria, bem como menciona que aquele que deixar de prestar as informações no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões ficará sujeito às penalidades previstas na legislação específica.

3.15.

Os escritórios de contabilidade poderão enviar os eventos do

eSocial das empresas clientes? De quem será a responsabilidade pelas

informações?

Não há divulgação de informações relativas a esse questionamento. Entretanto, acredita-se que o escritório de contabilidade poderá efetuar o envio, desde que atendido o que for determinado pelo manual de orientação. Quanto à responsabilidade pelas informações, devemos aguardar o manual de orientações, que será publicado pelos Ministérios envolvidos, objetivando verificar qual será a

determinação nesse âmbito.

Lembramos que, se o referido manual não trouxer qualquer disposição sobre o assunto, os interessados deverão consultar, em um primeiro momento, a Receita Federal do Brasil.

(17)

3.16.

A DCTF será obrigatória para encerramento da Folha?

O encerramento da folha será feita com a geração da DCTF, apenas quando esta estiver em vigor com a substituição da GFIP.

Ao informar o arquivo S-1210 com os valores retidos, o DCTF WEB emitirá o DARF totalizado.

3.17.

Com o eSocial, pode-se pensar, no futuro, na utilização de uma só

guia de recolhimento para todas as contribuições devidas?

Sim, exceto a guia do FGTS que será gerada pelos sistemas da CAIXA.

3.18.

.Como o prazo para a informação da folha é até o dia 7 de cada

mês, e a geração das guias de recolhimento serão feitas pela própria

CEF, como haverá tempo hábil para as empresas providenciarem o

recolhimento ainda no dia 7?

Haverá tempo hábil para a geração da guia de recolhimento do FGTS, desde que a empresa fique atenta à tempestividade no encaminhamento dos eventos necessários, de forma correta, antes do encerramento do expediente bancário, como é hoje no SEFIP.

3.19.

Qual será o procedimento para os recolhimentos exclusivos de

FGTS, como por exemplo, os recolhimentos recursais, conversão de

licença, dentre outros?

Depósito recursal e reclamatória trabalhista exclusiva ao FGTS ainda não estão sendo tratados pelo eSocial. Maiores informações serão divulgadas oportunamente.

3.20.

Será possível emitir guias de recolhimento parciais?

Será possível emitir guias parciais de recolhimento (DARF), ressaltando que somente após a transmissão e totalização dos eventos periódicos do eSocial na competência e consequente realização da apuração das contribuições previdenciárias, mesmo antes da transmissão da DCTF-Web. O

contribuinte poderá selecionar os débitos que serão recolhidos, bem como os valores. Por padrão da aplicação, todos os débitos estarão incluídos no DARF, mas este padrão pode ser alterado pelo usuário.

(18)

4.

Obrigações Abrangidas

4.1.

Quais obrigações acessórias serão abrangidas pelo eSocial?

Dentre as obrigações acessórias abrangidas, temos: Relação Anual de Informações Sociais (Rais); Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (Sefip/GFIP); Cadastro Geral de Empregados e desempregados (Caged); Manual Normativo de Arquivos Digitais (Manad) Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT); Registro de Empregados; Perfil Profissiográfico

Previdenciário (PPP); Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF); Folha de Pagamento; Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT).

4.2.

Que órgãos públicos utilizarão as informações do eSocial?

Utilizarão as informações do eSocial os seguintes órgãos: Ministério do Trabalho e Emprego; Receita Federal do Brasil; Instituto Nacional do Seguro Social; Ministério da Previdência Social; Caixa Econômica Federal, entre outros.

4.3.

O empregado terá acesso às informações do eSocial?

Primeiramente, o empregado não terá acesso às informações do eSocial. Entretanto, de acordo com a estruturação do projeto, o objetivo é que o empregado possa verificar, por exemplo, se os recolhimentos previdenciários e fundiários foram realizados pela empresa, por meio de um portal, utilizando o seu CNIS. Devemos lembrar, contudo, que as disposições mencionadas ainda estão em projeto. Portanto, ainda é cedo para fazer qualquer tipo de afirmação neste sentido.

(19)

5.

Identificadores

5.1.

Quais serão os identificadores constantes do eSocial?

A partir da data de entrada em vigor do eSocial, os empregadores serão identificados apenas pelo CNPJ, se pessoa jurídica, e pelo CPF, se pessoa física. No lugar da matrícula CEI para as pessoas físicas, foi criado o Cadastro de Atividades da Pessoa Física (CAEPF), que será um número sequencial, vinculado ao número do CPF. A pessoa física deverá providenciar registro no CAEPF.

No lugar da matrícula CEI para as obras de construção civil, foi criado o Cadastro Nacional de Obras (CNO), que será sempre vinculado a um CNPJ ou CPF.

As matrículas CEI existentes na data de implantação do eSocial relativas a obras comporão o cadastro inicial do CNO.

Os trabalhadores, por sua vez, terão como identificadores obrigatórios o CPF e o NIS (NIT, PIS ou Pasep, SUS). O trio de informações “CPF x NIS x data de nascimento” deverá estar consistente com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e será validado no ato da transmissão. Sua

inconsistência gerará recusa no recebimento do evento cadastro inicial dos vínculos, admissão ou trabalhador sem vínculo.

Os empregadores deverão dar atenção especial às informações cadastrais de seus trabalhadores, certificando-se de sua consistência com o CNIS e, se necessário, proceder à regularização das

inconsistências antes da data de entrada em vigor do eSocial.

Para facilitar o trabalho de regularização cadastral, foi criada uma aplicação para verificar se o CPF e o NIS estão aptos para serem utilizados no eSocial. No CRH, foi implementada a geração do arquivo em lote, com a leitura do arquivo de retorno, exibindo os trabalhadores com erro e suas devidas

orientações. As rotinas estão disponíveis em Utilitários\ Qualificação Cadastral. O acesso a esse aplicativo, assim como a obtenção de mais informações é possível a partir do endereço eletrônico: http://www.esocial.gov.br/QualificacaoCadastral.aspx.

A Qualificação Cadastral pode ser realizada manualmente, até dez consultas simultaneamente, com retorno das informações no momento da consulta, ou em lote, onde não há restrição de limite de consultas, contudo o usuário deverá possuir certificado digital para realizar o procedimento e o retorno das informações será em até 48 horas.

Nos casos de divergências nos dados informados, o aplicativo apresentará orientações necessárias para a correção.

(20)

Na opção “Arquivo de Remessa” será gerado o arquivo com todos os funcionários desejados, para posterior validação junto ao sistema de qualificação cadastral da Previdência Social.

No arquivo, são gerados os trabalhadores, com a informação de CPF, NIS, Nome e Data de Nascimento.

(21)

Na opção “Arquivo de Retorno” será consultado o arquivo de retorno da qualificação cadastral, emitido pela Previdência Social.

(22)

NSU: 2014005

Data de Envio:16/05/2014

Título:NOVO SERVIÇO AUXILIAR A QUALIFICAÇÃO PARA ESOCIAL

Prezados Empregadores,

Informamos que foi disponibilizado no Conectividade Social ICP o novo serviço: Envio dos Arquivos Cadastro NIS.

Com esse novo serviço, será possível realizar, por meio de arquivo no layout padrão definido pela CAIXA, o cadastramento de vários trabalhadores no Cadastro NIS. Esta mesma solução também viabiliza a localização do número do NIS para o trabalhador já cadastrado e ainda a atualização dos seguintes dados cadastrais: NOME, DATA DE NASCIMENTO e CPF.

Os procedimentos para elaboração do arquivo constam da página da CAIXA no endereço:

http://www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/pis/index.asp. Após a postagem do arquivo a

empresa receberá o retorno em até dois dias úteis com o resultado do processamento.

Com a disponibilização deste serviço você empregador, passa a contar com mais uma ferramenta para cadastramento de NIS, além do acesso online ao Cadastro NIS disponibilizado desde março de 2013.

Ressaltamos ainda que este serviço facilitará a preparação da empresa para o eSocial. Assim, sempre que o eSocial apresentar necessidade de ajuste cadastral no NIS, a empresa poderá enviar os dados dos empregados para consulta e atualização dos dados do NIS, se for o caso. Esta é uma

oportunidade de qualificação dos dados do trabalhador mediante apropriação das informações enviadas pela empresa, desonerando assim a necessidade de o trabalhador procurar a CAIXA para realizar a atualização.

O serviço poderá ser outorgado para Pessoa Física ou Jurídica, conforme regras vigentes do Conectividade Social ICP, por meio das opções "Outorgar Procuração" ou "Aditar Procuração" disponíveis no menu PROCURAÇÃO do Conectividade Social.

Com a disponibilização deste novo Serviço, a solicitação de cadastramento por meio da entrega do DCN - Documento de Cadastramento do NIS (MO 31.445) nas agências da CAIXA será descontinuado, sendo realizado somente até 31/10/2014.

Prepare-se para esta mudança, antecipe sua migração para o canal de atendimento mais adequado para o seu perfil e aproveite esta ação vantajosa para a empresa, para o empregado e para a CAIXA.

(23)

6.

Envio, Prazo, Transmissão e Retificação

6.1.

Como será o processo de envio das informações por meio do

eSocial?

Os empregadores gerarão um arquivo eletrônico contendo as informações previstas nos leiautes, assinado digitalmente, transformando-o em documento eletrônico, nos termos da legislação brasileira vigente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico será transmitido pela Internet para o ambiente nacional do eSocial, que, após verificar a integridade formal, emitirá o protocolo de recebimento e o enviará ao empregador.

6.2.

Que formato de arquivo será utilizado por meio do eSocial: “XML”

ou “TXT”?

A previsão é que o eSocial utilize o formato “XML”.

6.3.

Poderá haver lançamentos manuais de informações do eSocial?

Devido à grande quantidade de informações a serem lançadas no sistema, a princípio, somente será possível a importação do arquivo do sistema de folha adaptado ao leiaute divulgado pela Receita Federal do Brasil para o eSocial, não havendo, portanto, previsão de preenchimento manual das informações. Contudo, poderá haver um portal, assim como hoje existe para o empregador doméstico, atendendo às pequenas empresas no sentido de prestar as informações solicitadas pelo eSocial.

6.4.

As empresas terão de transcrever os dados anteriores à

implantação para o novo sistema?

Não. A Receita Federal do Brasil, juntamente com os demais Ministérios participantes do sistema do eSocial, deixaram claro que o sistema abrangerá os eventos ocorridos, especificamente, a partir da competência de inicial de envio dos dados.

Contudo, conforme o leiaute divulgado, para cada vínculo trabalhista existente na empresa na data de implantação do eSocial deverá ser gerado um arquivo correspondente, contendo as informações cadastrais e contratuais atualizadas até a data de envio do arquivo.

(24)

6.5.

Até quando deverão ser mantidos os documentos relativos aos

dados anteriores à entrada em vigor do eSocial?

Considerando que o início da obrigação do eSocial e tendo em vista que não houve alterações nas legislações pertinentes às obrigações trabalhistas e previdenciárias, depreende-se que os dados

anteriores à entrada em vigor do eSocial deverão ser mantidos pelos prazos prescricionais previstos na legislação.

6.6.

As empresas estão obrigadas a manter as informações do eSocial

em algum arquivo paralelo? Há necessidade de backup do arquivo?

Não foi divulgada qualquer informação relativa à necessidade de manutenção de arquivos paralelos das informações enviadas para o eSocial. Entretanto, no momento da transmissão, o ambiente do eSocial retornará o protocolo de envio. Após a realização das validações, o eSocial retornará o recibo de entrega ou mensagem de erro.

O número do recibo de entrega é a referência a ser utilizada em eventuais retificações ou exclusões.

6.7.

Qual será a forma de transmissão do eSocial?

Conforme informação constante da versão 1.1 do Manual de Orientação do eSocial publicada no site www.esocial.gov.br, a qual, apesar de concluída pela equipe técnica do eSocial, está aguardando sua aprovação por meio de ato normativo dos Ministérios da Fazenda, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego, na minuta da portaria interministerial que institui o eSocial, a transmissão ocorrerá da seguinte forma:

I. eventos iniciais:

a. as informações relativas à identificação do empregador, de seus estabelecimentos e obras de construção civil deverão ser enviadas previamente à transmissão de outras informações;

b. as informações relativas aos vínculos mantidos no momento do início da obrigatoriedade da utilização do eSocial deverão ser transmitidas antes do envio de qualquer evento periódico ou não periódico e até o final do 1º mês de sua obrigatoriedade;

(25)

II. eventos de tabelas:

a. as informações relativas às tabelas do empregador, que representam um

conjunto de regras específicas necessárias para validação dos eventos do eSocial, como as rubricas da folha de pagamento, informações de processos

administrativos e judiciais, lotações de trabalho, relação de cargos e funções, jornada de trabalho e outras necessárias para verificação da integridade, deverão ser enviadas previamente à transmissão de qualquer evento que requeira essas informações;

b. as informações de atualização de identificação do empregador, dos

estabelecimentos e das obras de construção civil deverão ser enviadas até o dia 7 do mês seguinte ao de ocorrência da alteração, ou previamente à transmissão de qualquer evento que requeira essas informações para validação, o que ocorrer primeiro;

III. eventos não periódicos:

a. as informações iniciais de admissão de empregado ou de contratação de trabalhador sem vínculo empregatício deverão ser enviadas até o final do dia imediatamente anterior ao do início da prestação do serviço;

b. as informações de acidente de trabalho deverão ser enviadas até o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato;

c. as informações de desligamento deverão ser enviadas até o 1º dia útil seguinte à data do desligamento, no caso de aviso-prévio trabalhado, ou do término de contrato por prazo determinado e até 10 dias seguintes à data do desligamento nos demais casos;

d. as informações dos demais eventos não periódicos, inclusive as atualizações do registro de empregados e demais trabalhadores, deverão ser enviadas até o dia 7 do mês seguinte ao que se referem ou até o envio dos eventos mensais de folha de pagamento que se relacionem segundo as regras de validação constantes no Manual de Orientação do eSocial, disponível no site do eSocial na Internet, http://www.esocial.gov.br;

IV. eventos periódicos:

a. as folhas de pagamento de remunerações e demais rendimentos pagos devidos ou creditados a todos os trabalhadores deverão ser transmitidas até o dia 7 do mês seguinte ao que se refiram;

(26)

b. as informações relacionadas a outros fatos geradores, deduções, bases de cálculo e valores devidos de contribuições previdenciárias, contribuições sociais de que trata a Lei Complementar nº 110/2001, contribuições sindicais, FGTS e imposto sobre a renda retido na fonte deverão ser transmitidas até o dia 7 do mês seguinte ao que se refiram.

Ressalte ainda que haverá a antecipação do vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário nas datas indicadas nas letras “c” e “d” do item III e nas letras “a” e “b” do item IV.

O empregador/contribuinte, ao transmitir suas informações relativas ao eSocial, deverá fazê-lo considerando o sequenciamento lógico descrito no eSocial, pois as informações constantes dos

primeiros arquivos são necessárias para processamento das informações constantes nos arquivos a serem transmitidos posteriormente.

As informações relativas à identificação do empregador, que fazem parte dos eventos iniciais, deverão ser enviadas previamente à transmissão de todas as demais informações.

Considerando que as informações que fazem parte dos eventos de tabelas deverão ser utilizadas nos demais eventos iniciais e também nos eventos periódicos e não periódicos, estas deverão ser

enviadas logo após a transmissão das informações relativas à identificação do empregador. Em seguida, deverão ser enviadas, caso existam, as informações previstas nos eventos não periódicos e, por último, as informações previstas nos eventos periódicos.

6.8.

Em caso de “apagão”, qual o procedimento para envio do arquivo?

Não existe previsão para esse caso. Entretanto, como se trata de uma situação que costuma ser amplamente divulgada pela mídia, as empresas poderão aguardar manifestação espontânea do Governo sobre o assunto ou então entrar em contato com a Receita Federal do Brasil. Nesse sentido, as empresas podem tomar medidas de prevenção, como manter em arquivo próprio (backup) as informações

transmitidas para que exista a possibilidade de recuperá-las caso haja necessidade.

6.9.

.Como ocorrerá a integração das informações entre as empresas

tomadoras de serviços e as empresas terceirizadas que vierem a lhe

prestar serviços?

Inexiste, até o momento, previsão quanto ao procedimento a ser adotado no tocante ao “cruzamento” de informações entre empresas tomadoras e prestadoras de serviços (“terceirizadas”), devendo se aguardar a manifestação dos órgãos oficiais a respeito do assunto.

(27)

6.10.

Qual o prazo para o envio das informações referente a admissão,

demissão, afastamento e falecimento?

Admissão: Deverá ser enviado até o final do dia anterior da atividade laboral ou no início da

mesma.

Demissão: As informações de desligamento deverão ser enviadas até o 1° (primeiro) dia útil

seguinte a data do desligamento, no caso de aviso prévio trabalhado, ou do término de contrato por prazo determinado, e até 10 (dez) dias seguintes a data do desligamento nos demais casos.

Afastamento: Deve ser enviado até 10 (dez) dias da ocorrência de afastamento. Falecimento: imediato.

6.11.

Qual o prazo para enviar a admissão de um empregado sem

vínculo empregatício?

As informações iniciais de admissão de empregado ou de contratação de trabalhador se vínculo empregatício deverão ser enviadas até o final do dia imediatamente anterior ao do início da prestação de serviço.

6.12.

Um dado cadastral de admissão, que já tenha tido uma posterior

alteração contratual pode ser retificada?

Sim. Alteração não deve ser confundida com retificação. Um evento de retificação visa corrigir um erro ocorrido desde o nascedouro da informação.

6.13.

Haverá impedimento para enviar uma alteração salarial retroativa?

Não haverá impedimento em enviar alteração contratual com a alteração salarial retroativa. Contudo, isso acarretaria a inconsistência das folhas de pagamento subsequentes que seriam afetadas pela alteração salarial e necessidade de retificação.

6.14.

Será permitido a geração do evento de forma retroativa para os

casos em que o atestado médico é entregue pelo empregado no retorno

do afastamento?

(28)

6.15.

Podemos agrupar inúmeras alterações na semana e enviar apenas

uma vez?

Sim, pode, desde que sejam observados os prazos de transmissão previstos na legislação vigente.

6.16.

Como a empresa deve proceder quando o médico assistente não

informar os dias de afastamento no atestado médico ou quando o

atestado tiver prazo indeterminado?

De acordo com a resolução 1851/08, a empresa deve especificar o tempo necessário para a recuperação, ou o médico do trabalho da empresa pode fixar a data.

6.17.

Qual o procedimento a ser adotado no caso em que o envio da

admissão e demais eventos vinculados a um empregado não foi feita no

prazo devido e cuja falha só foi percebida posteriormente ao

encerramento da folha da respectiva competência?

Essa folha precisa ser retificada. A folha é reaberta e o evento de remuneração e ou pagamento do empregado é transmitido. A folha é recalculada e os novos débitos são apurados e declarados. Em casos de retificação, em que haja mudança a maior no valor a recolher a título de contribuição previdenciária, será possível a geração de novo DARF e um nova Guia de Recolhimento do FGTS. Este poderá ser uma guia completa ou poderá ser uma guia complementar.

(29)

7.

Fiscalização e Autuações

7.1.

Como será realizada a fiscalização após a implantação do eSocial?

Tendo em vista a não ocorrência de modificações nas legislações pertinentes ao processo fiscalizador, depreende-se, por conseguinte, que não haverá mudança no processo. Todavia, devemos ficar atentos às modificações legais que poderão ocorrer após a implantação.

O que poderá ocorrer é que, como os órgãos fiscalizadores terão acesso a todas as informações via eSocial, a ocorrência de fiscalizações físicas deverá diminuir.

7.2.

Qual a penalidade para a entrega com atraso e se a penalidade

ocorre ao retificar valores, por exemplo?

Haverá penalidade para entrega em atraso de informações apenas nos casos já previstos em lei, inclusive com relação às retificações, e nos valores nela estipulado. A retificação durante a denúncia espontânea (sem procedimento de ofício regularmente instaurado) não gera penalidades tributárias, excluídas as de caráter moratório sobre os débitos não recolhidos em época própria.”

7.3.

A empresa poderá receber autuação de apenas um dos Ministérios

abrangidos?

É uma hipótese que, a princípio, não se pode descartar, já que a informação que suscitará a autuação poderá ter sido, especificamente, de apenas um dos Ministérios.

7.4.

Haverá multa devido ao envio de eventos fora do prazo?

As empresas estarão sujeitas às multas por atraso já previstas na legislação previdenciária, fiscal, trabalhista e do FGTS.”

7.5.

Qual a penalidade para a entrega com atraso e se a penalidade

ocorre ao retificar valores, por exemplo?

Haverá penalidade para entrega em atraso de informações apenas nos casos já previstos em lei, inclusive com relação às retificações, e nos valores nela estipulado. A retificação durante a denúncia

(30)

espontânea (sem procedimento de ofício regularmente instaurado) não gera penalidades tributárias, excluídas as de caráter moratório sobre os débitos não recolhidos em época própria.”

(31)

8.

Carga inicial

8.1.

Quais são os eventos abrangidos pelo eSocial?

Conforme informação constante do site www.esocial.gov.br, aprova a versão 2.0 do Manual de Orientação do eSocial (MOS).

E, de acordo com o leiaute constante da minuta, os eventos abrangidos pelo eSocial são: Os eventos iniciais:

É a carga inicial do "RET" (registro de eventos trabalhista), que são as informações cadastrais como, cadastramento inicial de vínculos, informações dos empregados, arquivos e tabelas como de cargos, funções, lotação, rúbricas da folha de pagamento, entre outros.

S-1000 - Informações do Empregador/Contribuinte;

S-1005 - Tabela de Estabelecimentos e Obras de Construção Civil; S-2100 - Cadastramento Inicial do Vínculo.

Os eventos de tabela são compostos pelas informações previstas nos seguintes leiautes: S-1010 - Tabela de Rubricas;

S-1020 - Tabela de Lotações Tributárias; S-1030 - Tabela de Cargos/Empregos Públicos; S-1040 - Tabela de Funções/Cargos em Comissão; S-1050 - Tabela de Horários/Turnos de Trabalho; S -1060 - Tabela de Ambientes de Trabalho;

S-1070 - Tabela de Processos Administrativos/Judiciais; S-1080 - Tabela de Operadores Portuários.

Os eventos não periódicos são compostos pelas informações previstas nos seguintes leiautes: S-2190 - Admissão de Trabalhador – Registro Preliminar;

S-2200 - Admissão de Trabalhador;

(32)

S-2206 - Alteração de Contrato de Trabalho; S-2210 - Comunicação de Acidente de Trabalho; S-2220 - Monitoramento da Saúde do Trabalhador; S-2230 - Afastamento Temporário;

S-2240 - Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco;

S-2241 - Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial;

S-2250 – Aviso-Prévio; S-2298 – Reintegração; S-2299 – Desligamento;

S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo de Emprego – Início;

S-2305 - Trabalhador Sem Vínculo de Emprego – Alt. Contratual; S-2399 - Trabalhador Sem Vínculo de Emprego – Término; S-3000 – Exclusão de Eventos

S-4000 - Solicitação de Totalização de Eventos, Bases e Contribuições; S-4999 – Adesão Antecipada ao eSocial.

Os eventos periódicos são compostos pelas informações previstas nos seguintes leiautes: S-1200 - Eventos Periódicos – Remuneração do Trabalhador;

S-1210 - Pagamentos de Rendimentos do Trabalho; S-1220 - Pagamentos a Beneficiários Não Identificados; S-1250 - Aquisição de Produção Rural;

S-1260 - Comercialização da Produção Rural Pessoa Física; S-1270 - Contratação de Trabalhadores Avulsos Não Portuários; S-1280 - Informações Complementares aos Eventos Periódicos; S-1298 - Reabertura dos Eventos Periódicos;

(33)

S-1300 - Contribuição Sindical Patronal

8.2.

Como serão classificadas as informações constantes do eSocial?

Conforme informação constante da versão 2.0 Manual de Orientação do eSocial publicada no site www.esocial.gov.br, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego, as informações do eSocial podem ser classificadas em:

a. eventos iniciais; b. eventos de tabelas c. eventos não periódicos; d. eventos periódicos.

8.3.

O Governo disponibilizará um Programa Gerador de Declaração?

A Receita Federal do Brasil divulgou, em seu site, www.esocial.gov.br, uma série de perguntas e respostas relativas ao assunto, dentre as quais consta uma sobre este assunto, a qual reproduzimos a seguir:

Os eventos poderão ser enviados por web service ou pelo portal web. Diferentemente do modelo atual em que o empregador prepara um arquivo e aplica as validações em um Programa Gerador de

Declaração (PGD Sefip, PDG Rais, PDG Dirf, ...) na sua própria máquina antes de transmitir, o eSocial fará todas as validações online, dispensando a utilização de um PGD para geração e transmissão dos eventos. A comunicação será feita ligando diretamente o sistema da empresa com o eSocial por meio de um webservice que será o canal de envio dos arquivos XML ou a empresa gera o evento preenchendo os campos diretamente no portal na internet.

8.4.

Como será o envio dos eventos? Haverá um PGD?

Os eventos poderão ser enviados por web service ou pelo portal web. Diferentemente do modelo atual em que o empregador prepara um arquivo e aplica as validações em um Programa Gerador de Declaração (PGD Sefip, PDG Rais, PDG Dirf, ...) na sua própria máquina antes de transmitir, o eSocial fará todas as validações online, dispensando a utilização de um PGD para geração e transmissão dos eventos. A comunicação será feita ligando diretamente o sistema da empresa com o eSocial por meio de um

(34)

webservice que será o canal de envio dos arquivos XML ou a empresa gera o evento preenchendo os campos diretamente no portal na internet.”

(35)

9.

Segurados

9.1.

Como proceder quando admitir um funcionário com 1° emprego e

o mesmo não é cadastrado no PIS?

Para estes funcionários a caixa aixa disponibiliza duas formas de cadastro: online, com o acesso direto da empresa, e em lote, por meio do Conectividade Social – CNS, o cadastro NIS pela internet é realizado pelos empregadores que preferem cadastrar os trabalhadores de forma individual. O acesso é simples e é feito pelo site por meio do sistema de Cadastro Empresa.

Para obter acesso, a empresa deve, antes de realizar os cadastros, ir até uma agência Caixa e pedir permissão para realizar o cadastramento NIS.

A autorização é concedida 5 dias úteis após a entrega dos documentos.

O Cadastro NIS proporciona conveniência e modernidade ao empregador na hora de cadastrar seus empregados. A Caixa disponibiliza duas formas de cadastro: online, com o acesso direto da empresa, e em lote, por meio da Conectividade Social – CNS.

Para a admissão de funcionários sem documentação o eSocial criou o evento S-2190 – Admissão de Trabalhador – Registro Preliminar, evento opcional a ser utilizado quando não for possível enviar todas as informações do evento S-2200 – Admissão de Trabalhador até o final do dia imediatamente anterior ao do início da respectiva prestação do serviço.

9.2.

.Será necessário informar a ocorrência de aposentadoria dos

empregados?

Sim, está é uma informação que compõe a série histórica da RAIS, onde são apresentados os números de trabalhadores aposentados que mantém o vínculo empregatício. Além disso, também é útil para o controle do empregador, para saber o status previdenciário do empregado.

No cadastro do funcionário há uma opção que deverá ser marcada quando este funcionário é aposentado ou se aposenta no exercício da função mas continua trabalhando .

(36)

9.3.

Caso seja encontrada divergências no momento da validação do

CPF / NIS, qual procedimento a tomar?

Relativas ao CPF: Situação "suspenso", "nulo","cancelado" ou "data de nascimento divergente",

procurar o Órgão conveniados da RFB (Receita Federal do Brasil / Banco do Brasil, Caixa e Correios).

Relativas ao NIS: "CPF" ou "data de nascimento divergente", o usuário deverá estar atento, pois a

orientação será dada de acordo com o ente responsável pelo cadastro do NIS (INSS, CAIXA ou Banco do Brasil).

9.4.

A apuração do controle de ponto será enviada no eSocial, ou

somente a informação do horário que o empregado cumpre?

(37)

No layout atual do projeto, será informado apenas o horário de trabalho cumprido pelo empregado.

(38)

10.

Cordilheira Recursos Humanos

10.1.

Houve várias alterações para a informação do CAT, o sistema

Recursos Humanos está parametrizado de acordo com o novo layout do

eSocial?

Sim, o sistema, já está com a rotina do CAT 100% adequada com o layout do eSocial, abrangendo todas as especificações. Foram inseridos a busca pela "Partes Atingidas" e também o "Agente Causador".

As informações referentes o CAT são cadastradas em Módulos / Comunicação do Acidente de Trabalho

(39)

10.2.

Como será o cadastro de Tomadores?

No cadastro de Tomadores de Serviços serão acrescentadas informações como o Tipo para o eSocial e o departamento/setor que a obra possui para vinculação aos funcionários e tributação.

Nesta aba, selecionar os dados referentes ao tomador. Estes dados serão utilizados para gerar informações ao eSocial.

(40)

Nesta aba devem ser informados os códigos de tributação bem como as alíquotas de INSS. Estas informações referem-se a empresa prestadora de serviços e não ao tomador. Refere-se ao serviço prestado.

Ao efetuar o cadastro do tomador, traz automaticamente nesta aba os dados do estabelecimento ao qual o tomador está vinculado, permitindo alteração.

OBSERVAÇÃO: Após efetuado o cadastro dos tomadores, mesmo que os dados estejam iguais ao estabelecimento, se alterar alguma informação no cadastro do estabelecimento não será alterado nada no cadastro do tomador. Se for o caso, deverá ser alterado manualmente no tomador.

Quando deverão ser alterados os campos?

Somente quando a atividade correspondente ao serviço prestado possui tributação diferente do estabelecimento. Por exemplo, para empresas do simples nacional enquadradas nos anexos I, II, III e anexo IV. Nesta caso, a atividade do anexo IV possui tributação diferenciada. Ainda neste exemplo, além das alíquotas o FPAS também pode ser diferente.

Quando uma empresa não construtora faz obra própria. Neste caso, o FPAS da obra é diferente, além das alíquotas, que também podem ser diferentes.

É imprescindível o preenchimento destes campos, pois o cálculo do INSS será efetuado considerando estes campos e não do estabelecimento, para os funcionários/ diretores/ autônomos alocados em tomador de serviços.

(41)

Para os tomadores com FPAS diferente do estabelecimento, será gerada guia específica de INSS, bem como, será gerado arquivo específico de SEFIP.

IMPORTANTE:

No caso de Obra de Construção Civil, para que o sistema consiga calcular a folha considerando as alíquotas do tomador de serviços, no rateio por obras será imprescindível que a alocação seja efetuada antes do processamento da folha mensal.

10.3.

O cadastro da empresa sofrerá alterações?

(42)

10.4.

E quanto aos dependentes, preciso cadastrar?

Sim, o cadastro de dependente deve ocorrer quando o funcionário paga pensão, possui plano de saúde para os dependentes, são dependentes considerados para IRRF ou Salário Família, observados os dispositivos legais. Para os dependentes maiores de 18 anos o CPF é obrigatório, além da Tipo de Dependência conforme o leiaute do eSocial

(43)

10.5.

Como será o tratamento para colaboradores com mais de um

emprego (vínculo empregatício)?

No cadastro do trabalhador, ao informar que este possui mais de um vínculo empregatícios, será habilitado um botão Múltiplos Vínculos, onde deverá preencher com os dados solicitados para o cálculo correto do INSS.

(44)

10.6.

Preciso registrar todos os Exames Médicos (ASO)

Sim. O registro dos Atestados de Saúde Ocupacionais: admissionais, demissionais e periódicos devem ser realizados dentro da competência em que forem feitos os exames em: Módulos / Atestado de Saúde Ocupacional.

No caso dos funcionário registrados anteriores a implantação do eSocial, deve-se informar o último exame realizado.

(45)

10.7.

Com relação aos afastamento, terei que informar os dados dos

médicos?

Sim, deverá informar o nome, CRM e UF do CRM do Médico que assinou o atestado ou declaração, além da data de afastamento e CID.

10.8.

Devemos enviar os valores de pró-labore?

Sim, da mesma forma que enviamos hoje para a SEFIP, os valores referentes ao pro labores e retiradas dos sócios serão enviados.

(46)

Para atender ao eSocial, o cadastro do diretor deverá ser revisado, complementando com os dados solicitados no leiaute.

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