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Vista do A Influência das Redes Sociais nas Organizações

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013 132

A Influência das Redes Sociais nas Organizações

Área temática: Gestão de Pessoas Autores:

Tatiana Martins Alméri: doutoranda em Ciências Sociais - PUC/SP e Profª.UNIP/SJC-SP E-mail: taalmeri2@hotmail.com

Ariane de Carvalho Mendes: graduada em Administração pela UNIP/SJC – SP E-mail: arianecmb@hotmail.com

Luana Fonseca Martins: graduada em Administração pela UNIP/SJC – SP E-mail: luanafmarttins@gmail.co

Ramon Gallano Luglio: graduado em Administração pela UNIP/SJC – SP E-mail: ramon_gallano@hotmail.com

Resumo:

A comunicação nas organizações se torna cada vez mais dinâmica com a evolução da tecnologia, a necessidade de resposta rápida, a exigência do mercado. Assim, os sistemas de informação e as redes sociais têm desempenhado um papel importante na comunicação corporativa, obtendo maior rapidez e aproximação com o cliente. No entanto, o uso das redes sociais acaba se tornando aliadas ou inimigas a estas organizações, pois muitos funcionários acessam as redes sociais durante a jornada de trabalho, visto que, algumas pessoas utilizam para meio profissional, mas há aqueles que utilizam por meio pessoal.O objetivo geral desta pesquisa foi mensurar a necessidade de o funcionário acessar as redes sociais no ambiente de trabalho. A metodologia utilizada foi a pesquisa analítica histórica, na qual foi analisada a comunicação organizacional e a necessidade humana de relacionamento social. Também utilizada a pesquisa descritiva, em que foi aplicado um questionário à 250 pessoas da Cidade de São José dos Campos e realizada um entrevista com uma Psicóloga para avaliar os dados coletados e analisar a necessidade de interação do indivíduo durante o ambiente organizacional. Com os resultados obtidos, verificou-se que o ser humano como funcionário tem em si o desejo social atrelado ao interesse organizacional, que em sua maioria é capaz de se manter conectado as redes sociais e desempenhar suas tarefas com eficiência.

Palavras-chave: Redes Sociais, Comunicação, Organização, Funcionários. Abstract:

The communication in organizations becomes increasingly dynamic with the evolution of technology, the need for quick response to market demand. Then, the information systems and social networks have played an important role in corporate communication, getting faster and closer to the customer. However, the use of social networks eventually become allies or enemies to these organizations because many employees access social networks during the workday, since some people use for professional issues, but there are those that use for their own issues. The main objective of this research was to measure the employee's need to access social networks in the workplace. The methodology used was the historical analytical research, in which we analyzed the organizational communication and human need for social networking. Also we used the descriptive research, in which a questionnaire was given to 250 people in São José dos Campos and an interview was conducted with a psychologist to evaluate the data collected and analyze the need for interaction of the individual during the organizational environment. With these results, it was found that the human being as an employee has social desire coupled with organizational interest, which is mostly able to stay connected to social networks and perform their tasks efficiently.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 133 Introdução

A era digital evolui constantemente, isto faz com que organizações se esforcem por acompanhar a velocidade desta evolução. Essas alterações geram constantes impactos na sociedade e na vida das pessoas, antecipando cada vez mais as mudanças no mercado que se torna mais dinâmico e competitivo (CHIAVENATO, 2011).

As redes sociais correspondem a um sistema estrutural de influência nas organizações com potencial de envolvimento de pessoas e instituições de modo participativos, dinâmicos e democráticos, decorrentes de propósitos, valores e objetivos comuns (OLIVIERI, 2003).

As redes sociais digitais entram em cena para formar grupos de interação pessoal e troca de informação rápida, troca de interesses comuns. As organizações utilizam estas redes digitais como ferramenta de marketing para divulgar um produto, uma marca, uma imagem ou simplesmente estar mais próximo de seus clientes.

Uma vez que o ser humano possui esta necessidade de comunicar-se, a internet proporcionou o acesso ilimitado a todo tipo de interação. O problema abordado nesta pesquisa é que no ambiente organizacional esta prática de se relacionar com terceiros através das redes sociais digitais não se limitam apenas ao uso profissional, motivo pelo qual as organizações acabam bloqueando o acesso a sites de redes sociais, pelo fato de os funcionários utilizarem para fins pessoais, comprometendo o desempenho de suas atividades e política de segurança da organização.

O objetivo geral é mensurar a necessidade de o funcionário acessar as redes sociais no ambiente de trabalho. Os objetivos específicos são identificar a necessidade humana de interação interpessoal por meio das redes sociais, apresentar com qual finalidade o funcionário utiliza as redes sociais, seja como ferramenta de trabalho ou uso pessoal e identificar a percepção do funcionário quanto à sua produtividade na jornada de trabalho com o uso das redes sociais.

A metodologia utilizada foi a pesquisa analítica histórica, na qual foi analisada a comunicação organizacional e a necessidade humana de relacionamento social. Também utilizada a pesquisa descritiva, em que foi aplicado um questionário a população da Cidade de São José dos Campos para descrever características de grupos e levantar informações para a análise sobre a influência das redes sociais no ambiente organizacional.

A seguir são apresentados o referencial histórico, a metodologia, os resultados e a conclusão da pesquisa.

Referencial Teórico

1. Comunicação nas Organizações Pós Modernas

Diante do cenário atual, as organizações têm investido fortemente no desenvolvimento de ferramentas que facilitem a comunicação interna e externa com o intuito de melhorar os processos, tornando-os mais eficazes e rápidos, otimizando tempo e recursos e maximizando resultados.

Estas organizações vêm enfrentando mudanças e transformações diariamente, seja adentrando novas e diferentes tecnologias, diversificando e desenvolvendo seus produtos ou serviços, alterando assim o comportamento dos indivíduos. Com isso as empresas apresentam diferentes características em sua estrutura e em seus processos. Essas alterações geram constantes impactos na sociedade e na vida das pessoas, acelerando cada vez mais as mudanças no mercado que se torna mais dinâmico e competitivo (CHIAVENATO, 2011).

Com a Era da informação por volta de 1990, tendo como principal característica as mudanças, a comunicação nas organizações se tornaram mais rápidas e flexíveis. Dentre os fatores importantes neste novo contexto, há alguns que merecem destaque, sendo eles: o conhecimento, no qual as empresas precisam se adaptar e conhecer o ambiente, a digitalização, em que as informações passaram a ser transmitidas do meio analógico para o digital, ou seja, a nova mídia é a internet.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 134 Portanto, a nova economia está interligada em redes, conectadas em tempo integral (CHIAVENATO, 2009).

Segundo Drucker (1992), a informação é um vetor estratégico importante, pois pode multiplicar a sinergia dos esforços ou anular o resultado dos conjuntos de esforços, sendo assim, um fator importante para o alcance de vantagem competitiva.

Com este novo contexto, as organizações passaram a trocar informações em um tempo mínimo no qual a tecnologia da informação provocou o surgimento da globalização da economia. A competitividade tornou-se mais intensa entre as organizações, tendo estas que se adaptar, tendo melhor agilidade, inovação e realizar mudanças necessárias para suportar as novas ameaças e oportunidades no atual mercado (SCHEIN, 2010).

Assim, com a evolução da comunicação entre as empresas, a forma de relacionar ficou mais prática. O surgimento de novas tecnologias e o desenvolvimento em mídias sociais tem alterado o relacionamento, bem como o comportamento das pessoas de forma sistêmica, isto é, além dos sites criados pelas empresas para divulgação de seus produtos, sua marca, muitas empresas adotaram como ferramenta administrativa, as redes sociais que aproximaram em tempo real, seus stakeholders, sendo seus funcionários, clientes, fornecedores, acionistas, sociedade, ou seja, todas as partes interessadas da organização.

No início do surgimento das redes sociais, os gestores de Tecnologia da Informação das organizações acabaram bloqueando o acesso as redes sociais a fim de que seus funcionários não minimizassem a produtividade afetando diretamente os negócios empresariais, devido ao acesso nas redes sociais, por questões pessoais. No entanto, não demorou muito para que as organizações liberassem o acesso de seus funcionários às redes, por motivos das atividades do trabalho que seriam necessárias realizá-las por meio destas redes (MONTEIRO, BRUNO, 2010).

Porém, como qualquer outra evolução da tecnologia, as redes sociais geram pontos a serem vistos e trabalhados como oportunidades para as empresas, mas acendem também às ameaças, apresentando riscos, pois muitos funcionários acabam deixando de executar suas atividades para ficarem horas e horas nas redes sociais, e acabam esquecendo-se de realizar as funções determinadas, comprometendo o trabalho específico e todas as atividades da organização.

2. Definição de redes sociais

Ao analisar o tema redes sociais encontra-se inúmeras definições propostas ao longo dos anos. Conforme definições apresentadas a seguir, nota-se que na grande maioria existe uma correlação de interação das pessoas para alcançar um objetivo numa dada situação.

Segundo Olivieri (2003), as redes sociais correspondem a um sistema estrutural de interação nas organizações com potencial de envolvimento de pessoas e instituições de modo participativos, dinâmicos e democráticos, decorrentes de propósitos, valores e objetivos comuns.

Ribas e Ziviani (2008) atestam que as redes sociais surgem por meio de processos políticos e culturais que demonstram um valor conjunto de inovações originadas da necessidade de resolver conflitos atuais, considerando que cada rede possui características particulares que dependem de fatores condicionados pelo ambiente externo e interno, correspondentes aos objetivos compartilhados.

A rede estrutura-se de forma descentralizada, não-linear, flexível, ilimitada e auto-organizável, estabelecida por estruturas horizontais de relacionamento e cooperação.

Costa (apud TOMAÉL, Maria et al, 2005) enfatiza a rede como um modelo organizacional fundamentalmente caracterizado pelo seu recurso de inter-relacionar todos os elementos de forma não hierarquizada.

Castells (apud SILVA, 2011) caracteriza as redes como estruturas abertas, possibilitadas de se desenvolverem de forma ilimitada, integrando um conjunto de “nós” que se comuniquem com a rede por meio de códigos de comunicação semelhantes.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 135 Diante do exposto, torna-se necessário discutir como as organizações e todos os envolvidos desempenham esse papel, analisando a influência das redes sociais no comportamento das pessoas. 2.1 Tipos de Redes Sociais Digitais

As pessoas têm buscado formas alternativas de comunicação para se manterem integradas ao ambiente social, que se encontra em constante desenvolvimento em um espaço de tempo cada vez mais curto. Assim, as redes sociais digitais disponibilizam dos recursos existentes para a construção de novas redes.

A adaptação das redes sociais no universo da tecnologia da informação gerou mudanças importantes para a sociedade, disponibilizando um amplo centro de conhecimento e informação de forma mais prática e de maior alcance, atendendo vários níveis do mercado eletrônico (GOOSEEN, 2009).

Com a inovação da tecnologia e da Internet, as redes sociais passaram a compor sites para compartilhamento de informações em grandes grupos de pessoas, de interesses e culturas comuns ou não. Essas redes passaram a oferecer maiores recursos de interface para os usuários, criando tendências comportamentais no cotidiano dos indivíduos.

As redes sociais se tornaram comuns, criando popularidade no mercado e se destacando pelo número de usuários. Segundo o índice do Ibope NetRatings (2010), as três redes mais populares no Brasil são o Messenger, o Orkut e o Youtube, seguidos do Twitter, Facebook e Skype. Estão disponíveis no mercado em formatos diferentes, intermediados pela diferenciação dos recursos oferecidos. As preferências se estabelecem pela praticidade e necessidade de cada pessoa.

A rede que mais tem conquistado adeptos é o Facebook, desenvolvida, em 2004, por um grupo de ex-alunos da Universidade de Harvard, incluindo Mark Zuckerburg, responsável pelo sucesso da rede. No ano de 2011, tornou-se a maior rede social do mundo (GALHARDI, 2011).

Segundo entrevista de Zuckerburg (2011), “à diferença de praticamente qualquer outro site ou negócio de tecnologia, o Facebook é, profunda e prioritariamente, sobre pessoas. É uma plataforma para que elas obtenham mais da própria vida. É uma nova forma de comunicação, tal como foram às mensagens instantâneas, o e-mail, o telefone e o telégrafo” (GALHARDI, p.32, 2011).

Assim, o Facebook se apresenta no mercado como um meio de comunicação revolucionário, que transforma o modo das pessoas se comunicarem e interagirem entre si.

3. Necessidades de interação das pessoas por meio das redes sociais

A busca da satisfação das necessidades é o que leva à produção dos meios para satisfazê-las. Primeiro é preciso viver, ou seja, comer, beber, ter habitação, vestir-se e algumas coisas mais. Mas, logo em seguida, quando estas necessidades básicas são satisfeitas , a ação de satisfazê-las e o instrumento de satisfação já adquirido conduzem a novas necessidades e esta produção de novas necessidades é o primeiro ato histórico, e as necessidades ampliadas causam novas relações sociais e o acréscimo de população gera novas necessidades (MARX, 1979).

Neste ciclo motivacional os indivíduos têm em si a necessidade de relacionamento e aceitação por um grupo ou sociedade, mas nem sempre conseguem suprir totalmente esta necessidade em um ambiente real, ou seus amigos estão em outras cidades, viajaram para outro país. Neste contexto, entra a internet e sua famosa ferramenta denominada “rede social digital”.

O papel das redes sociais está cada vez mais inserido no cotidiano das pessoas. O ser humano possui a necessidade de interagir com outros indivíduos, compartilhar informações, preferências, ideias, criar afinidades, apresentando assim interesses em comuns.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 136 Contudo, ao se falar em redes sociais no ambiente online, as chamadas redes sociais digitais, como mencionado nos tópicos anteriores, o Facebook, Twiter, entre outras, estas têm crescido constantemente, conquistando adeptos de todas as idades, classes sociais, e áreas geográficas.

Uma necessidade é a manifestação natural da sensibilidade interna que desperta uma tendência a realizar um ato ou a procurar determinada categoria de pessoas ou objetos (MASLOW, 1954).

Com a evolução da tecnologia, principalmente das redes sociais, o tempo necessário para transmitir informações e comunicar-se reduziram consideravelmente. Atualmente é possível se conectar via computador, celular, tabletes, iPhone, são tantas as possibilidades e meios de se manter informado, que o número de usuários destas ferramentas não para de crescer.

Muitas pessoas necessitam utilizar redes sociais como ferramenta de trabalho, para divulgar um produto ou simplesmente estar mais próximo de seus clientes, porém, em algumas organizações esta ferramenta se torna inconveniente, pois não faz parte do processo produtivo do funcionário, que possui uma rede social apenas como entretenimento (GOOSEEN, 2009).

Nestes casos é necessário que funcionários e empregadores usem de ética do trabalho para solucionar tal questão, necessidade do funcionário versus produtividade e responsabilidade na organização.

Segundo Vecchio, 2008, p.32, “a ética do trabalho engloba um conjunto de crenças, incluindo a da dignidade de todo trabalho, do desprezo pela indolência e pela autoindulgência e a de que a dedicação ao trabalho será recompensada”.

Para tanto, se faz necessário conciliar necessidade de comunicação e entretenimento com responsabilidade e compromisso com a organização.

4. Vantagens e desvantagens das redes sociais no perfil do funcionário

As redes sociais são uma maneira de entretenimento, comunicação com outras pessoas e uma forma de expressão. Em cada organização existe uma cultura e padrão que variam de acordo com a necessidade e o mercado em que cada uma está inserida. Entretanto todas são compostas por seres humanos, que são cheios de vontade própria, necessidades e desejos supérfluos.

Contudo no ambiente de trabalho em alguns casos o uso desta ferramenta é restrito, em outros se faz necessários. Vejamos agora algumas vantagens e desvantagens segundo Torquato (2002 apud Guimarães, 2005).

4.1 Vantagens organizacionais

As redes digitais estão dispostas em uma infinidade de canais diferentes que podem ser úteis aos interesses das organizações. A rapidez da expansão de pessoas integradas nesses canais tem influenciado empresas a utilização dessas redes como recursos orientados a construção de estratégia, praticidade e aperfeiçoamento aos meios de comunicação.

Segundo a pesquisa da revista IEL (2009), as redes sociais também são fundamentais na coleta de informações sobre o consumidor, que é proporcional ao seu envolvimento na rede. A disponibilidade dessas informações se dá por meio de um bom sistema de comunicação e controle. O uso adequado das ferramentas apresenta diversas vantagens:

a) Oferece comunicação em tempo real, permitindo a rapidez na troca de informações;

b) Elimina distâncias geográficas de modo que possa se conectar a qualquer ambiente organizacional seja entre departamentos, áreas ou outras instituições;

c) Possui recursos para integrar reuniões online com grupos de pessoas específicas, disponibilizando maior aproveitamento de tempo e flexibilidade às possíveis urgências; d) Permite à empresa conectar-se com o mundo profissional e se atualizar constantemente, de

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 137 e) Resulta na utilização de recursos para busca e seleção de pessoas, permitindo o

cadastramento de currículos via online, agrupando-os e os classificando de acordo com seus interesses definidos;

f) Possibilita ao consumidor envolver-se com as características da organização, conhecendo seu perfil, histórico, produtos e/ ou serviços, projetos e estruturas organizacionais por meio de recursos restritivos, controlados e disponibilizados pela própria empresa;

g) É uma ferramenta de comunicação relativamente barata, comparada ao investimento de desenvolvedores privados e sistemas de interação fechados;

h) Quando integrado às estratégias de marketing, permite maior conhecimento relacionado aos interesses, necessidades e mudanças comportamentais dos consumidores, permitindo antecipar-se às tendências de mercado, divulgar sua marca e ampliar suas vendas.

Assim, a utilização das redes sociais no marketing não condiz somente ao baixo custo publicitário, mas também oferece a empresa conhecer seu mercado de atuação, os pontos fortes e fracos de sua marca, seus concorrentes e detectar oportunidades de otimização e desenvolvimento. 4.2 Desvantagens organizacionais

A comunicação é indispensável para a eficácia de qualquer processo dentro de uma organização em relação a suas estruturas sociais. Entretanto, a adoção de meios específicos e sua forma de gestão podem ser adequadas ou inadequadas.

Torquato (2002 apud Guimarães, 2005), introduz ao meio de comunicação na empresa fatores como a necessidade de se estabelecer uma comunicação objetiva e clara, caso contrário, o desentendimento das partes pode resultar em ruídos na comunicação.

As novas tecnologias tornaram-se uma fonte de impacto nas organizações, elevando as empresas a novas reflexões. A partir dos fatos analisados, percebem-se desvantagens como:

a) O uso das redes pode resultar na exposição de dados restritos da empresa, comprometendo a segurança das informações. A adoção e configuração inadequada das ferramentas digitais implementadas e o acesso aos funcionários, são fatores de preocupação para as empresas quanto à segurança de seus dados e documentos confidenciais;

b) O uso das redes digitais no ambiente de trabalho e acesso de funcionários para fins pessoais pode resultar na diminuição da produtividade;

c) A dimensão das redes sociais na Internet é ilimitada. Assim, a entrada de informações acontece de modo muito rápido e dinâmico, apresentando às empresas dificuldades para dispor das informações e controlar dados;

d) A divulgação de alguns comentários de má índole gerados na rede ou mal formulados, como alguma questão que possa contrariar os valores das pessoas ou mesmo ameaças publicitárias a concorrência, pode comprometer de forma negativa a imagem da empresa ou de seus negócios;

e) A dispersão do funcionário conectado a uma rede social por um dispositivo móvel no ambiente de trabalho, pode comprometer sua integridade física, ocasionando um possível acidente;

f) Fontes de navegação não confiáveis e sites infestados de vírus de computador podem danificar o sistema e perder informações importantes, conter invasores de redes (hackers) e ter senhas de acesso roubadas.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 138 Por meio de uma pesquisa analítica histórica, verificou-se a necessidade de relacionamento social entre as mais antigas sociedades. O homem desde a pré-história descobriu que a vida em grupo facilitaria alcançar seus objetivos, assim como garantir sua sobrevivência e que viver isolado era privar-se do próprio crescimento.

Os métodos utilizados foram a pesquisa descritiva que tem por objetivo, descrever as características de grupos como consumidores, organizações, bem como estimar o percentual de uma unidade em uma população específica que apresenta um determinado comportamento (MALHOTRA, 2004). Após a coleta de dados, realizou-se um levantamento (Survey), que visa determinar as informações obtidas para análise e conclusão da pesquisa (MALHOTRA, 2004).

Foram abordadas 250 pessoas aleatoriamente na cidade de São José dos Campos, nos dias 24, 25 e 26 de outubro de 2012, convidadas a responder um questionário contendo 8 questões semi-estruturadas e fechadas com a finalidade de obter informações sobre a utilização das redes sociais no ambiente de trabalho. Realizada uma entrevista com uma psicóloga no dia 29 de outubro de 2012 em busca de melhor compreensão dos dados e conclusão da pesquisa.

6. Resultados

Para que seja possível atingir ao objetivo desta pesquisa, serão apresentados a seguir os dados obtidos por meio dos questionários e à avaliação da psicóloga em relação a estes dados, onde foi desenvolvido este estudo.

6.1 Análise do Questionário

Gráfico 1: Qual segmento de mercado você atua profissionalmente?

Fonte: Autores, 2012.

Como apresentado no gráfico 1, dentre aqueles que responderam o questionário, a maioria atua na área da indústria, pelo fato de São José dos Campos ser uma cidade industrial. Mas é possível identificar que existe um equilíbrio entre os demais segmentos.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 139 Gráfico 2: Qual sua faixa etária?

Fonte: Autores, 2012

De acordo com o gráfico 2, percebe-se que 71,2% dos abordados têm a faixa etária entre 18 e 35 anos, número que demonstra a idade economicamente ativa da população de São José dos Campos, época de investir na carreira, jovens que além de buscar um lugar no mercado de trabalho, se preocupam em estar dentro das exigências da convivência social.

Gráfico 3: A empresa na qual você trabalha é possível acessar Redes Sociais (Facebook, Twiter, Orkut, Linked In)?

Fonte: Autores, 2012

Conforme gráfico 3, verifica-se que 63,6% das empresas liberam o acesso as Redes Sociais em horário de trabalho e 36,4% responderam que o acesso não é liberado, devido a política de segurança da empresa, por conter vírus nestes sites e por minimizar a produtividade dos funcionários.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 140 Gráfico 4: Você utiliza as Redes Sociais em horário de trabalho?

Fonte: Autores, 2012

Conforme gráfico 4, observa-se que aproximadamente 75% responderam que acessam as redes sociais durante a jornada de trabalho e somente 14,8% responderam não acessar porque o acesso não é liberado na empresa ou é restrito á algumas áreas, outras responderam que não são cadastradas nestas redes ou não gostam.

Gráfico 5: Por qual meio você utiliza as Redes Sociais na empresa?

Fonte: Autores, 2012

Conforme gráfico 5, verifica-se que o meio mais utilizado pelos indivíduos é através dos aparelhos celulares com 40,8%, pois em algumas empresas o acesso é restrito, mas os dados mostram que isto não impede o acesso.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 141 Gráfico 6: Caso a resposta do item 5, seja sim, com que frequência você acessa?

Fonte: Autores, 2012

A frequência de acessos às redes sociais é equilibrada. Nota-se no gráfico 6, que 47,6% que responderam a pesquisa acessam às vezes e 32,0% sempre frequentam as redes sociais durante a jornada de trabalho.

Gráfico 7: Com que finalidade você acessa às Redes Sociais na empresa?

Fonte: Autores, 2012.

A finalidade com a qual se utiliza as redes sociais em sua maioria é para o entretenimento pessoal tendo 56%, de acordo com o gráfico 7. Contudo, 18,4% dos que responderam a pesquisa, utilizam como ferramenta de trabalho, tendo a real necessidade de acesso para fins profissionais.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 142 Gráfico 8: Sua produtividade é eficiente, mesmo acessando as redes sociais durante a

jornada de trabalho?

Fonte: Autores, 2012.

Conforme gráfico 8, dos que responderam a pesquisa, 42% afirmam ter eficiência nas atividades realizadas, mesmo acessando as redes sociais em horário de trabalho e 32,8% afirmou que não é possível executar as funções com a máxima eficiência, não alcançando os objetivos de produtividade por completo, devido ao acesso às redes sociais atrapalhar as tarefas e pela política da empresa, não cumprindo com as obrigações no dia-a-dia da empresa.

6.2 Análise da Entrevista

Conforme entrevista com a Psicóloga, é possível entender que desde os registros históricos, é visto que o homem possui a necessidade de relacionar com outros indivíduos, pois descobriu que facilitaria alcançar seus objetivos, bem como garantir a sobrevivência. O comportamento humano é diferente dos outros animais, devido às características da mente humana, do sistema nervoso central e do psiquismo, que faz do homem um ser biológico e cultural ao mesmo tempo, ele não pode ser estudado de forma isolada, pois é formado pelo conjunto de suas relações sociais e sua comunicação com seus semelhantes.

A comunicação, de fato, tem sido a grande atração da internet. A rapidez e objetividade com que as informações são passadas e chegam aos indivíduos é um grande diferencial no que se diz respeito aos meios de comunicação. Não obstante, as redes sociais apresentam uma característica particular sendo a interatividade, uma ação de troca contínua das funções de emissão e recepção comunicativa. Os ambientes digitais, neste aspecto têm o papel singular de promover níveis de interação em tempo real.

Quando o indivíduo está diante de uma máquina, ele se transpõe, as barreiras que antes o influenciavam, agora ficam muito pequenas ou mesmo inexistentes. Pode-se “criar” um perfil, alterar seus conteúdos da maneira que deseja e fica fácil se expressar de modo diferenciado da comunicação e dos relacionamentos ditos pessoalmente. Isto que chama muito a atenção de seus usuários, a forma de se comunicar livremente, sem precisar se preocupar com “as regras do mundo real” e pode expressar-se livremente.

Da mesma forma, enquanto trabalha, o profissional sente a necessidade de retornar a esse mundo que “criou” e então fica difícil se manter longe das páginas, por muitas vezes não ser explicado o motivo da proibição da entrada em determinados sites na empresa, faz com que o profissional pense que não haverá problema algum. É importante verificar também a política de cada empresa, pois existem empresas que estabelecem o acesso às redes sociais e e-mails como

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 143 proibido devido à proteção de seus dados contra invasões de hackers e vírus. Sendo assim, transpor estas regras pode implicar também na demissão por justa causa do funcionário.

Porém existem muitas práticas em que o funcionário utiliza-se do seu tempo de trabalho para acessar a internet para fins pessoais. Esta caracterização pode ser considerada como um vício, em que o profissional não consegue ficar “off-line” enquanto realiza suas atividades profissionais caso elas não se relacionem com o uso das redes sociais. Esta prática pode atrapalhar muito a produtividade do funcionário, já que este interrompe o que está fazendo para verificar “atualizações” de seus contatos, bem como mensagens pessoais sem que haja média de tempo para isso.

Contudo, no ambiente organizacional, o profissional sente a necessidade de se relacionar com outros indivíduos, por meio das redes sociais, principalmente com a finalidade de entretenimento e aliviar as tensões no decorrer do trabalho. Mesmo o acesso das redes sociais ser bloqueado em algumas organizações, isso não impede que o funcionário acesse à redes sociais por meio de aparelhos celulares ou outros dispositivos. Este tema vem sendo discutido atualmente sobre as práticas ultrapassarem as quantidades ditas como aceitáveis. Pode-se considerar como um vício que está sendo adquirido, interferindo nas normas impostas, sendo prejudicial à organização e ao funcionário. No entanto é preciso identificar um método eficaz, que atenda aos objetivos da organização e de seus funcionários, em prol da produtividade e bem- estar de todos promovendo um equilíbrio entre o profissional e o pessoal.

Há um movimento grande de mudança de paradigma nas organizações, à medida que elas adotam modelos mais liberais de interação digital de seus funcionários. Falta apenas encontrar a mistura balanceada entre liberdade e segurança. Especialistas no assunto de segurança da informação sugerem que a abertura da rede a seus funcionários seja efetuada de maneira gradativa e com base em um planejamento.

Deve-se lembrar sobre a segurança dos dados que ficarão expostos na rede e então, para evitar que programas alheios aos interesses da empresa gravem qualquer coisa do sistema corporativo, pode-se configurar acesso em modo leitura apenas das redes sociais. Acesso este que pode ser liberado em horários específicos de descanso ou de almoço, para atuar como um momento de relaxamento das tensões do dia-a-dia sem prejudicar o fluxo de trabalho.

É preciso pensar no bem estar do trabalhador, sendo assim, existem várias medidas de alívio da tensão e também aumento de produtividade. Medidas de proteção à saúde mental do funcionário podem ser incluídas fazendo com que o rendimento do funcionário represente algo muito importante para ele e para a empresa. E porque não liberar o acesso às redes sociais em alguns momentos? Desde que não atrapalhe o fluxo de trabalho, isto tende a deixar o funcionário mais feliz e, portanto, com momento certo para lazer e trabalho, dentro do mesmo espaço, preservando sua condição de bem-estar.

7. Sugestão de Melhoria

O mercado está cada vez mais dinâmico e competitivo, no qual as empresas vêm investindo fortemente em recursos estratégicos, sendo imprescindível identificar alternativas estratégicas para alcançar soluções satisfatórias e viáveis, adquirindo resultados a curto, médio e longo prazo.

Assim, se faz necessário acompanhar as tendências do mercado, adaptá-las ao ambiente, inclusive por meio das redes sociais, no qual é possível o acesso em tempo real, compartilhando informações, melhorar o relacionamento com o cliente e assim inovar seus produtos e serviços. Estas empresas utilizam estas redes sociais para seleção e recrutamento de pessoas.

Contudo, muitas organizações acabam bloqueando o acesso às redes sociais, devido a política de segurança da empresa, e por minimizar o rendimento de seus funcionários na realização das atividades.

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Revista de Administração da Fatea, v. 7, n. 7, p. 132-146, ago./dez., 2013. 144 Diante do exposto, é necessário que as empresas busquem uma visão sistêmica em relação às redes sociais, pois em contato com o fluxo de informação que se encontra nestas redes, torna-se interessante para a empresa que seus funcionários tenham acesso a estes meios, pois em momentos de entretenimento possibilite a visão de novos horizontes e ter insights, trazendo sugestões no desenvolvimento de novos produtos, serviços e melhoria nos processos.

Assim, através das informações obtidas, identifica-se a necessidade das organizações manter o equilíbrio entre a liberdade e segurança, liberando o acesso às redes a seus funcionários de maneira gradativa e com base em um planejamento. Com esta medida a empresa estabelece um relacionamento harmônico, de forma que os profissionais não necessitem à utilização de dispositivos alternativos para acessar às redes sociais.

O planejamento proposto neste estudo, é que as empresas adotem um software de gerenciamento e controle para liberar o acesso, configurando de acordo com as características específicas para cada empresa. Estas podem ser configuradas de acordo com o tempo de uso, horários estipulados, acesso em modo leitura a sites de redes sociais para atuar como um momento de relaxamento das tensões do dia-a-dia sem prejudicar o fluxo de trabalho. Os custos destes softwares variam conforme as necessidades que deverão ser atendidas às organizações.

Portanto, as organizações que optarem por utilizar às redes sociais, devem seguir um planejamento estruturado de acordo com suas políticas e orientar seus funcionário quanto ao cumprimento das normas de acesso estabelecidas.

Conclusão

Esta pesquisa alcançou seus objetivos, pois a partir da análise dos resultados verificou-se que os profissionais da Cidade de São José dos Campos utilizam as redes sociais no ambiente de trabalho para suprirem suas necessidades humanas de se comunicar de modo que consigam desempenhar suas atividades normalmente, ainda que alguns funcionários tenham acesso às redes por meios disponibilizados pelas empresas, a grande maioria busca esse modo de interação através de dispositivos móveis, o que demonstra medidas de precaução das organizações na disposição das redes sociais em via do comprometimento com o desempenho de seus funcionários diante de suas responsabilidades.

As empresas possuem preocupações com o acesso das redes referente ao sigilo de dados e informações, segurança, resultados e processos, que são fatores essenciais para o potencial competitivo. Assim, entende-se que as organizações devem buscar medidas de adaptação e desenvolvimento de suas equipes para dispor o uso das redes como um recurso estratégico, de forma a beneficiar funcionário e empresa com o equilíbrio entre lazer e trabalho.

Este estudo poderá ser aperfeiçoado futuramente, pois possui restrições, dentro das quais se destaca a obtenção de dados pela visão dos funcionários. No entanto, é interessante uma análise mais precisa, tendo a percepção e avaliação dos gestores da empresa, como os coordenadores ou supervisores imediatos diante do uso das redes sociais pelos funcionários, podendo assim mensurar a real produtividade das atividades de cada um.

Por fim, entende-se que as redes sociais podem ser aplicadas nas empresas sobre um planejamento sistêmico, o qual deve possuir uma equipe de gestão comprometida e funcionários orientados a cumprir as normas estabelecidas. Essa alternativa permite à empresa novas oportunidades de interagir com seus consumidores e clientes potenciais e adquirir a confiabilidade de seus empregados, de modo que estes passem a usufruir das redes sociais a partir dos meios adquiridos pela própria empresa, o qual possuiu um monitoramento e controle mais preciso.

O estudo realizado apresenta apenas uma visão inicial de um desafio que visa alinhar o bom senso dos profissionais a um modelo de gestão eficiente e bem planejado por parte das empresas quanto ao uso das redes sociais no ambiente de trabalho.

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