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O FNO E O DESENVOLVIEMNTO DA REGIÃO AMAZÔNICA. Prof. Bernardo Campolina (CEDEPLAR/UFMG) Seminários Regionais Norte ABDE

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(1)

O FNO E O

DESENVOLVIEMNTO DA

REGIÃO AMAZÔNICA

Prof. Bernardo Campolina

(CEDEPLAR/UFMG)

(2)

O que é desenvolvimento?

Mudanças estruturais e sociais que combinem crescimento

econômico com justiça social e sustentabilidade ambiental

Seguir tradição de Celso Furtado. Não confundir

desenvolvimento com crescimento econômico

Visões equivocadas sobre desenvolvimento. Ideia de que

desenvolvimento é uma sucessão de etapas nas quais os

países e regiões subdesenvolvidas copiam as regiões ou países

desenvolvidos

Subdesenvolvimento é o resultado estrutural das

transformações mundiais. Ele não é uma etapa.

(3)

O objetivo da minha análise é fazer uma reflexão sobre o desenvolvimento da Região Norte sob uma perspectiva histórico/estrutural e o papel do FNO no processo recente.

Qual a situação estrutural Quais as mudanças em curso Os grandes desafios

O papel da PNDR

A ausência de planejamento nacional O papel do FNO

Desenvolvimento da

Amazonia

(4)

Como se inserir nacional e internamente em um mundo ao mesmo tempo cada vez mais integrado e cada vez mais competitivo

Quais os efeitos da compressão espaço-tempo sobre as diferentes escalas Qual o efeito da revolução técnico-científica em curso e seus impactos Qual a viabilidade de uma revolução técnico-científica para a Amazônia

Os desafios da integração da Amazônia sul americana (Qual a geopolítica possível e desejável)

(5)

Como pensar a Região Norte

• Maior biodiversidade do planeta

• Maior floresta tropical do mundo

• Território contém atributos (naturais e humanos), agentes, atores e instituições – história, cultura, aspectos sociais. Nem top-down nem bottom-up. Como combinar diferentes escalas – local, regional, nacional e internacional

• Repensar internamente a região com suas diversidades. A

necessidade de uma sub-regionalização para efeitos de políticas públicas.

• A especificidade do Sistema de transportes e integração: o papel

dos rios e do espaço aéreo.

• A rede de cidades como centros geradores de conhecimento novo para a região

(6)

O Papel do FNO e do FDA

A Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, ao regulamentar o

artigo 159, inciso I, alínea "c" da Constituição da República

Federativa do Brasil, criou os Fundos Constitucionais.

Recursos: 3% do IPI e IR, sendo 1,8% para o FNE, 0,6% para FNO

e 0,6% para FCO.

FDA é um instrumento financeiro de natureza contábil gerido pela

Sudam e direcionado ao financiamento de projetos privados de

infraestrutura, setores tradicionais, de inovação tecnológica e de

serviços, para os estados da região da Amazônia Legal.

(7)

Série História dos Valores do FNO

Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO Relatório Anual – Exercício 2013

9

4.2. Transferências do Tesouro Nacional

Em conformidade com os dados do Balanço do Fundo de 31.12.2013, os repasses efetivados pelo Tesouro Nacional, por intermédio do Ministério da Integração Nacional, para o FNO somaram, no em 2013, R$ 1.861,6 milhões, valor equivalente a 90,2% dos repasses previstos para o exercício 2013 (R$ 2.063,1 milhões).

Em relação ao exercício de 2012 (R$ 1.726,8 milhões), os recursos originários do Tesouro Nacional evidenciaram um acréscimo de 7,8% (R$ 1.861,6 milhões).

4.3. Repasses para Outras I nstituições Financeiras

Com base na faculdade prevista no art. 9º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, com a redação dada pela Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, o Banco Central do Brasil autoriza repasses de recursos para outras instituições, que se enquadrem nos requisitos dispostos nas leis. O Banco da Amazônia informou que no decorrer do ano de 2013, entrou em processo de negociação com o Banco Cooperativo Sicredi, Banco do Estado do Pará (Banpará) e Agência de Fomento do Estado do Tocantins (FomenTO), Agência de Fomento do Estado de Roraima (AFERR) e Agência de Fomento do Estado do Amapá (AFAP), obtendo resposta positiva da AFERR e AFAP, devendo serem concretizadas em 2014.

4.4.CONTRATAÇÕES REALI ZADAS

4.4.1. Série Histórica das Contratações

A Tabela 2 mostra a série histórica das contratações realizadas pelo FNO, no período de 2000 a 2013:

Tabela 2 – Série Histórica dos Financiamentos Concedidos

R$ mil Ano V alor Previsto

(a) Nº Operações V alor Contratado (b)

% de aplicação (b)/(a) 2000 752.900 31.298 697.310 92,6% 2001 562.600 10.006 453.729 80,6% 2002 550.800 14.125 604.963 109,8% 2003 600.000 23.587 1.075.125 179,2% 2004 786.500 38.364 1.321.092 168,0% 2005 938.400 22.605 976.323 104,0% 2006 1.357.300 29.078 986.257 72,7% 2007 1.573.500 39.995 1.109.951 70,5% 2008 1.997.790 46.259 2.053.566 102,8% 2009 2.679.900 49.248 2.440.489 91,1% 2010 2.915.310 43.244 2.568.684 88,1% 2011 3.465.450 31.980 1.869.226 53,9% 2012 4.020.000 67.063 4.282.595 106,5% 2013 4.650.000 44.277 4.719.200 101,5%

(8)

Operações e concessão de recursos do

FNO

Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO Relatório Anual – Exercício 2013

10 4.4.2. Contr atações Totais

No ano de 2013 foram realizados, com recursos do FNO, empréstimos no montante total de R$ 4.719,2 milhões, envolvendo a realização de 44.277 operações de financiamento. As aplicações totais do FNO no período representaram aproximadamente 101,5% do montante programado para todo o exercício (R$ 4.650,0 milhões).

4.4.3. Contratações por Programas de Financiamento

As contratações realizadas no ano de 2013 se distribuíram nos Programas de Financiamento da seguinte forma: 74% do valor total aos contratos ao amparo do Programa FNO Amazônia Sustentável, seguido pelo FNO-PRONAF (13%), FNO-MPE (8%), FNO-Biodiversidade (3%), os Programas FNO-EI e FNO-Emergencial somaram juntos 2,2%, conforme Relatório de Atividades e Resultados do FNO do exercício de 2013.

Tabela 5

Contratações por Atividade Econômica

SET O R / A T I V I DA DE Nº Op % R$ mil % Setor R ur al 39.331 88,8 1.795.940,6 38,1 Agricultura Familiar/PRONAF 37.290 84,2 653.598,0 13,8 Agropecuária 1.805 4,1 956.872,0 20,3 Pesca e Aquicultura 58 0,1 29.789,9 0,6 Floresta 76 0,2 148.455,1 3,1 Emergencial 102 0,2 7.225,6 0,2

Setor Não Rur al 4.946 11,2 2.923.264,2 61,9

Agroindústria Não Rural 2 0,005 142.039,6 3,0

Indústria 291 0,7 579.177,8 12,3 Cultura 48 0,1 17.126,8 0,4 Turismo 188 0,4 584.800,0 12,4 Infraestrutura 16 0,04 26.006,5 0,6 Comércio e Serviço 2.679 6,1 1.517.726,8 32,2 Empreendedor Individual 1.071 2,4 7.333,5 0,2 Emergencial 651 1,5 49.053,1 1,0 T O T AL 44.277 100,00 4.719.204,8 100,00

Fonte: Banco da Amazônia / Sistema SIG-Controper

4.4.3.1. Setor Rural

As aplicações no Setor Rural absorveram 38,1% (R$ 1.795,9 milhões) do total de recursos aplicados no período, havendo um incremento de 105,0% com relação ao mesmo período de 2012. Com relação às contratações, foram realizadas 39.331 operações, significando um decréscimo de 36,17%.

As aplicações nos programas de apoio à Agricultura Familiar, como um todo, atingiram o montante de R$ 653,6 milhões, equivalente a 13,8% do total de recursos aplicados pelo FNO, 84,2% das contratações e 36,39% recursos destinados à área rural.

Os créditos concedidos aos colonos/assentados da reforma agrária (Grupo A do PRONAF), no montante de R$ 79,05 milhões, corresponderam a apenas 17% dos valores programados (R$ 465 milhões).

Fonte: Ministério da Integração Nacional. Relatório de Gestão do FNO, 2013.

(9)

Vários trabalhos tem analisados os fundos constitucionais ao longo

dos últimos anos utilizando diferentes metodologias e técnicas para

avaliação da política pública.

Os resultados encontrados variam conforme a metodologia utilizada

– alguns indicam resultados positivos do FNO sobre o PIB, o

emprego e a condições gerais de vida da população; Observa-se uma

tendência a concentração intrarregional da renda.

Resultados contraditórios.

O recurso é relativamente pequeno e disperso.

Concentrado essencialmente em atividades produtivas.

Questões estruturais não são contempladas pelos Fundos. Exemplo:

educação.

(10)

Reflexões

O FNO é voltado para apoio de atividades do setor privado. Questões

relevantes como Educação e Ciência e Tecnologia ficam a margem.

A aplicação dos recurso precisa ter prioridade. Atualmente há um

excesso de prioridades o que causa dispersão.

É preciso fazer uma reflexão mais abrangente sobre as bases do

desenvolvimento da região Norte e da aplicação dos recursos dos

Fundos Constitucionais, procurando conciliar as potencialidades da

região com um modelo de desenvolvimento que concilile crescimento

econômico, redução das desigualdades socio-econômicas e

(11)

Imperativos do

Desenvolvimento Amazônico

Novo modelo de planejamento é necessário – articular objetivo, metas e recursos no curto, médio e longo prazo. Os recursos dos fundos devem estar ligados a este planejamento. É preciso evitar a dispersão de recursos e orienta-lo para questões estruturais

Repensar o pacto federativo brasileiro;

Educação, ciência e tecnologia como instrumentos básicos e decisivos para o processo de desenvolvimento

Na linha da profa. Bertha Becker. Uma revolução técnico-científica para a Região Amazônica que busque identificar um novo padrão de desenvolvimento que

permita aproveitar a biodiversidade sem destrui-la (manter a floresta em pé). Este padrão não existe no mundo. A Amazônia é sul Americana. Esta revolução

técnico-cientifica tem que ser feita aqui.

Um padrão produtivo que permita gerar riqueza e distribui-la sem destruir a biodiversidade – esté deve ser o objetivo.

Referências

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