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Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A.

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Lifemed Industrial

de Equipamentos

e Artigos

Médicos e

Hospitalares S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017

(2)

Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017

Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações

financeiras individuais e consolidadas 3

Balanços patrimoniais 9

Demonstrações de resultados 10

Demonstrações de resultados abrangentes 11

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 12

Demonstrações dos fluxos de caixa - método indireto 13

Demonstrações do valor adicionado 14

(3)

KPMG Auditores Independentes

Av. Borges de Medeiros, 2.233 - 8º andar 90110-150 - Porto Alegre/RS - Brasil

Caixa Postal 199 - CEP 90001-970 - Porto Alegre/RS - Brasil Telefone +55 (51) 3303-6000, Fax +55 (51) 3303-6001 www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as

demonstrações financeiras individuais e

consolidadas

Aos Conselheiros e Diretores da

Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A.

Pelotas - RS

Opinião

Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A. (Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas

apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e sua controlada, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria

(4)

Principais assuntos de auditoria

Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos.

Imposto de renda e contribuição social diferidos

Veja a Notas 3.p e 18 das demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Principais assuntos de auditoria Como nossa auditoria conduziu esse assunto A Companhia possui impostos diferidos

ativos provenientes de diferenças

temporárias dedutíveis e de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social cujo registro contábil foi efetuado considerando um estudo elaborado pela Companhia sobre o montante provável de lucros tributáveis que estarão disponíveis no futuro para a realização do imposto diferido ativo.

A determinação dos lucros tributáveis futuros requer o uso de estimativas e de julgamento significativos, a qual envolveu premissas e julgamentos críticos na

determinação dos lucros tributáveis futuros, que incluem (i) crescimento da receita (incluindo participação de mercado e crescimento de volume), (ii) margens operacionais, (iii) taxas de desconto e (iv) expectativa de uso futuro dos ativos imobilizados e de continuidade e viabilidade econômica dos projetos de

desenvolvimento de tecnologias.

Nossos procedimentos de auditoria, incluíram, dentre outros:

 Obtenção do entendimento dos controles internos chave relacionados com a preparação e revisão do plano de negócios, orçamento, estudos técnicos e análises quanto à

probabilidade da existência de lucros tributáveis futuros ou outras evidências suficientes para propiciar a recuperação pela Companhia do imposto de renda e da contribuição social diferidos.

 Análise, com o auxílio de nossos especialistas em finanças corporativas, da razoabilidade e

consistência da documentação suporte e das principais premissas utilizadas pela Companhia nas projeções dos lucros tributáveis futuros, comparando com dados obtidos de fontes externas; bem como a avaliação da consistência dessas premissas com os planos de negócio aprovados pelo Conselho de Administração.

 Avaliação, com o apoio de nossos especialistas da área tributária, das bases de apuração em que são aplicadas as alíquotas vigentes dos tributos e com o apoio de nossos especialistas em finanças corporativas, o estudo de capacidade de

realização dos ativos fiscais diferidos.

 Avaliação se as projeções da Companhia indicavam a existência de lucros tributáveis futuros suficientes, bem a adequação das divulgações incluídas nas notas explicativas.

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Redução ao valor recuperável (impairment) de ativos imobilizado e intangível relacionados a tecnologia industrial

Veja as Notas 3.g, 3.h, 12 e 13 das demonstrações financeiras individuais e consolidadas Principais assuntos de auditoria Como nossa auditoria conduziu esse assunto A Companhia possui edificações, máquinas

e equipamentos utilizados no processo produtivo e realiza desembolsos

significativos no desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas aos seus produtos com expectativa de geração de benefícios econômicos futuros, resultando em saldos significativos de ativos imobilizado e intangíveis relacionados com tecnologia industrial em 31 de dezembro de 2017. A Companhia avaliou a existência de indicadores de perda ao valor recuperável desses ativos e efetuou a avaliação de impairment desses ativos, a qual envolveu premissas e julgamentos críticos na determinação do seu valor em uso, que incluem (i) crescimento da receita (incluindo participação de mercado e crescimento de volume), (ii) margens operacionais, (iii) taxas de desconto e (iv) expectativa de uso futuro dos ativos imobilizados e de continuidade e viabilidade econômica dos projetos de desenvolvimento de tecnologias. Devido à relevância e ao alto grau de julgamento envolvido no processo de determinação das estimativas de fluxo de caixa descontados, que podem impactar significativamente o montante dos ativos imobilizado e intangível reconhecidos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o valor do investimento registrado pelo método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais da controladora, consideramos esse assunto como significativo para a nossa auditoria.

Nossos procedimentos de auditoria, incluíram, dentre outros:

 Análise do modelo utilizado pela Companhia e sua controlada para determinar a unidade geradora de caixa;

 Análise, com o auxílio de nossos especialistas em finanças corporativas, da razoabilidade dos pressupostos utilizados para a determinação das taxas de desconto e recálculo dessas taxas;

 Análise, com o auxílio de nossos especialistas em finanças corporativas, dos fluxos de caixa

projetados futuros utilizados nos modelos com vista a determinar se são razoáveis em relação ao cenário econômico atual, aos mercados em que a Companhia atua, às projeções futuras sobre o desempenho de tais mercados e às projeções de desempenho operacional da Companhia;

 Ainda com o auxílio de nossos especialistas de finanças corporativas, análise de sensibilidade das principais premissas utilizadas nos cálculos;

 Comparação dos pressupostos relativos às taxas de crescimento de receita e margens

operacionais com o desempenho histórico e com evidências internas e externas sobre a demanda futura pelos produtos da Companhia;

 Avaliação da adequação das divulgações incluídas nas demonstrações financeiras.

No decorrer da nossa auditoria, identificamos ajustes que afetaram a mensuração e a divulgação dos ativos intangíveis, os quais foram registrados pela

Companhia. Com base nas evidências obtidas por meio dos procedimentos acima sumarizados,

consideramos que, no tocante à sua recuperabilidade, os valores do ativo imobilizado e dos ativos

intangíveis relacionados a tecnologia industrial, bem como as divulgações relacionadas, são aceitáveis no contexto das demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017.

(6)

Outros Assuntos

Demonstrações do valor adicionado

As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas

demonstrações estão reconciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente preparadas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório dos auditores

A administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeira (IFRS), emitidas pelo International

Accounting Standards Board (IASB) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia e sua controlada continuarem operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a continuidade

operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia e/ou sua controlada ou cessar suas

(7)

Responsabilidades dos auditores pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

 Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

 Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e sua controlada.  Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas

contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

 Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e sua controlada. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e sua controlada a não mais se manterem em continuidade operacional.

 Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

 Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive

(8)

Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em

circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.

Porto Alegre, 29 de maio de 2018.

KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/F-7

Cristiano Jardim Seguecio

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Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Passivo Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 6 260 1.670 262 1.895 Fornecedores 14 10.840 4.674 10.840 4.684 Aplicações financeiras - CP 6 15 1.052 24 1.054 Empréstimos e financiamentos - CP 16 21.879 28.735 21.943 28.735 Contas a receber de clientes 7 23.523 23.824 23.523 23.824 Duplicatas descontadas 16 8.998 2.816 8.998 2.816 Impostos a recuperar - CP 10 7.036 7.790 7.071 7.830 Instrumentos financeiros derivativos 24 - 10 - 10 Estoques 8 26.302 24.046 26.302 24.046 Obrigações sociais e trabalhistas 17 4.086 4.998 4.095 5.013 Adiantamentos a fornecedores 9 10.412 9.978 10.435 9.979 Obrigações fiscais e tributárias 2.391 1.844 2.400 1.847 Outros créditos - CP 871 561 883 570 Adiantamentos de clientes 1.208 286 1.208 286 Outras contas a pagar - CP - 395 - 395

68.419 68.921 68.500 69.198 49.402 43.758 49.484 43.786 Não circulante

Não circulante Empréstimos e financiamentos - LP 16 33.246 27.838 33.246 27.838 Impostos a recuperar - LP 10 6.757 6.321 6.757 6.321 Obrigações sociais e trabalhistas 17 3.969 - 3.969 - Impostos diferidos, líquido 18 11.817 6.397 11.966 6.397 ICMS diferido a recolher 27 10.360 11.064 10.360 11.064 Aplicações financeiras retidas 6 1.502 1.511 1.502 1.511 Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários 19 2.247 455 2.247 455 Outros créditos - LP 822 186 245 186 Outras contas a pagar - LP 673 721 671 721

20.898 14.415 20.470 14.415 50.495 40.078 50.493 40.078

Investimento em controlada 11 1.438 1.630 - - Patrimônio líquido

Imobilizado 12 64.336 61.736 64.361 61.779 Capital social 20 68.436 68.436 68.436 68.436 Intangível 13 20.995 20.507 23.788 22.894 Reserva de lucros / Prejuízos acumulados - 6.136 - 6.136 Reserva de subvenção para investimentos 7.426 7.727 7.426 7.727 Ajuste de avaliação patrimonial 327 1.074 327 1.074

107.667 98.288 108.619 99.088 Patrimônio líquido atribuível aos controladores 76.189 83.373 76.189 83.373

Participação de não-controladores - - 953 1.049 Total do patrimônio líquido 76.189 83.373 77.142 84.422

Total do ativo 176.086 167.209 177.119 168.286 Total do passivo e patrimônio líquido 176.086 167.209 177.119 168.286

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Consolidado Controladora

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Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A. Demonstrações de resultados

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais, exceto o resultado por ação)

Nota 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016

Receita operacional líquida 21 88.430 83.714 88.430 85.529

Custos dos produtos vendidos 22 (51.957) (53.665) (51.957) (55.273)

Lucro bruto 36.473 30.049 36.473 30.256 Despesas gerais e administrativas 22 (14.784) (13.276) (15.162) (13.899) Despesas com vendas 22 (25.712) (18.519) (25.712) (18.791) Outras receitas operacionais, líquidas 24 4.238 8.390 4.238 8.390 Resultado de equivalência patrimonial 11 (192) (521) - -

Lucro (prejuízo) operacional 23 6.123 (163) 5.956 Despesas financeiras 23 (13.082) (11.679) (13.159) (11.815) Receitas financeiras 23 456 1.064 474 1.109

Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (12.603) (4.492) (12.848) (4.750) Imposto de renda e contribuição social diferido 18 5.419 4.070 5.568 4.200

Prejuízo do exercício (7.184) (422) (7.280) (550)

Atribuível a:

Acionistas controladores (7.184) (422) (7.184) (422) Acionistas não-controladores - - (96) (128) Resultado por ação (básico e diluído) 29 (2,86) (0,17) (2,90) (0,22)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

(11)

Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A.

Demonstrações dos resultados abrangentes

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Controladora Controladora Consolidado Consolidado

31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016

Prejuizo do exercício (7.184) (422) (7.280) (550) Outros resultados abrangentes - - - -

Resultado abrangente do exercício (7.184) (422) (7.280) (550) Resultado atribuível a acionistas controladores (7.184) (422) (7.184) (422) Resultado atribuível a acionistas não controladores - - (96) (128) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

(12)

Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A.

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

Capital Social

Saldos em 31 de dezembro de 2015 68.436 11.635 953 985 - 1.786 - 83.795 1.177 84.972

Prejuízo do exercício - - - - - - (422) (422) (128) (550)

(-) Realização do custo atribuído - - - - - (1.079) 1.079 - - -

Realização dos impostos diferidos sobre o custo atribuído - - - - - 367 (367) - - -

Constituição de reserva de subvenção - - - - 7.727 - (7.727) - - -

Absorção de prejuízo - (7.437) - - - - 7.437 - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2016 68.436 4.198 953 985 7.727 1.074 - 83.373 1.049 84.422

Prejuízo do exercício - - - - - (7.184) (7.184) (96) (7.280)

(-) Realização do custo atribuído - - - - - (1.132) 1.132 - - -

Realização dos impostos diferidos sobre o custo atribuído - - - - - 385 (385) - - -

Constituição de reserva de subvenção - - - - 5.038 - (5.038) - - -

Absorção de prejuízo - (4.198) (953) (985) (5.339) - 11.475 - - -

Saldos em 31 de dezembro de 2017 68.436 - - - 7.426 327 - 76.189 953 77.142

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Participação dos

não controladores Total Ajuste de avaliação patrimonial Lucro ou (Prejuízos) acumulados Total Patrimônio Líquido controladores Reserva subvenção p/ investimentos Reserva de Lucros Integralizado Retenção de lucros Reserva investimentos Reserva legal

(13)

Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A. Demonstrações dos fluxos de caixa pelo método indireto

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Fluxos de caixa das atividades operacionais

Prejuízo do exercício (7.184) (422) (7.280) (550) Ajustes por:

Resultado de equivalencia patrimonial e outros ajustes 192 521 - - Imposto de renda e contribuição social diferido (5.419) (4.070) (5.568) (4.200) Provisões 3.475 (808) 3.475 - Apuração de baixas no imobilizado 81 4.409 81 4.410 Depreciação, amortização e redução ao valor recuperável 11.624 8.388 11.642 8.412 Despesas de juros e variações apropriados 10.660 10.132 10.728 10.243

(Aumento) redução nos ativos

Em aplicações financeiras 1.046 - 1.039 - Em contas a receber (1.053) (5.647) (1.053) (4.539) Em estoques (2.585) 1.698 (2.585) 2.773 Em impostos a recuperar 318 (3.649) 323 (2.371) Em adiantamento a fornecedores 5.939 1.469 5.917 1.474 Em outros créditos (946) 1.280 (372) (1.431)

(Redução) aumento nos passivos

Em fornecedores 6.166 1.468 6.156 1.161 Em adiantamento de clientes 922 (1.714) 922 (1.714) Em obrigações fiscais, tributárias e subvenções governamentais (157) 1.707 (151) 1.643 Em obrigações sociais e trabalhistas 3.057 2.222 3.051 2.137 Em outras contas a pagar 5.728 1.932 5.726 1.962

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 31.864 18.916 32.051 19.410

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Aplicações financeiras vinculadas - 1.500 - 1.500 Aquisição de ativo imobilizado (16.790) (13.644) (16.790) (13.650) Aquisição de intangível (4.376) (4.191) (4.782) (5.003)

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (21.166) (16.335) (21.572) (17.153)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentos

Captação de empréstimos e financiamentos 960 9.912 960 9.912 Amortização de empréstimos e financiamentos - Principal* (7.093) (8.197) (7.093) (8.207) Amortização de empréstimos e financiamentos - Juros* (5.975) (3.766) (5.979) (3.771)

Caixa líquido usado nas atividades de financiamento (12.108) (2.051) (12.112) (2.066)

Aumento (redução) em caixa e equivalentes de caixa (1.410) 530 (1.633) 191

Demonstração do aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa

No início do exercício 1.670 1.140 1.895 1.704 No fim do exercício 260 1.670 262 1.895 (1.410) 530 (1.633) 191

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

* A Companhia adota como política a apresentação de juros sobre empréstimos para fins de demonstração do fluxo de caixa nas atividades de financiamento.

(14)

Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A.

Demonstrações do valor adicionado

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(Em milhares de Reais)

31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Receitas

Vendas de produtos e serviços 109.170 104.352 109.170 106.181 Outras receitas 114 3.273 114 3.431 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (1.354) - (1.354) - Receitas relativas à construção de ativos próprios 9.514 11.396 9.514 13.289

117.444 119.021 117.444 122.901

Insumos adquiridos de terceiros

Custos dos produtos e serviços (38.571) (38.811) (38.571) (40.437) Materiais, energia, serviços de terceiros e outras desp. operacionais (6.551) (7.620) (6.551) (7.686) Perda / recuperação de valores ativos (3.344) - (3.344) -

(48.466) (46.431) (48.466) (48.123)

Valor adicional bruto gerado 68.978 72.590 68.978 74.778

Retenções

Depreciação e amortização (8.609) (6.494) (8.627) (8.412)

Valor liquido adicionado 60.369 66.096 60.351 66.366

Valor adicionado recebido em transferência

Receitas financeiras 456 1.064 474 1.109 Resultado de equivalênica patrimonial (192) (521) - -

264 543 474 1.109

Valor total adicionado a distribuir 60.633 66.639 60.825 67.475

Distribuição do valor adicionado 60.633 66.639 60.825 67.475 Empregados 28.321 26.957 28.398 27.276

Remuneração direta 21.010 22.677 21.044 22.951 Benefícios 5.529 2.799 5.564 2.824 FGTS 1.782 1.481 1.790 1.501

Impostos, taxas e contribuições 18.076 13.800 18.089 14.108

Federais 9.067 5.751 9.079 5.986 Estaduais 8.840 7.933 8.840 8.004 Municipais 169 116 170 118

Remuneração de capitais de terceiros 21.420 26.304 21.618 26.641

Juros 13.078 11.669 13.154 11.806 Aluguéis 650 988 708 1.064 Outras 7.692 13.647 7.756 13.771 Prejuízo do exercício (7.184) (422) (7.280) (550)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017

Notas explicativas às informações financeiras

(Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional

A Lifemed Industrial de Equipamentos e Artigos Médicos e Hospitalares S.A., a seguir

denominada como “Companhia”, “controladora” ou “Lifemed” e sua controlada (conjuntamente referidas como “a Companhia”), sediada em Pelotas no Rio Grande do Sul, tem como objeto social a produção e comercialização de produtos, equipamentos e saneantes domissanitários da área médico e hospitalar com 100% das vendas realizadas atualmente no mercado interno, disseminadas em todo o território nacional. Seus principais clientes são órgãos de saúde pública e entidades de saúde privadas.

A Companhia atua no segmento de infusão, monitoração, paramentação cirúrgica, esterilização e serviços de manutenção hospitalar.

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Lifemed foram preparadas no pressuposto da continuidade de suas operações. A administração da Lifemed entende que a Companhia tem tomado importantes medidas com o intuito de fortalecer a rentabilidade da Companhia e a geração de fluxo de caixa, de forma a cumprir com as obrigações financeiras (nota explicativa 16) de curto prazo. Entre as medidas tomadas, temos a destacar:

 Em outubro de 2017, a Companhia efetuou operação alongando dívida com o banco Santander, postergando o pagamento de R$ 10.000 de principal para 60 meses e o restante, R$ 12.500, até o final de 2018, com acordo para substituição de parte deste financiamento, por financiamento na modalidade de FINEP, com prazo de pagamento em 10 anos.

 Em 15 de março de 2018 foi deliberado pelos acionistas em AGE o aumento do capital social da Companhia em R$ 5.000, com fundamento no art. 170 da Lei nº 6.404/76, mediante a emissão de 65.061 (sessenta e cinco mil e sessenta e uma) novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. As ações a serem emitidas serão subscritas e integralizadas pelo acionista Fundo BBI Financial I - Fundo de Investimento em Participações em Empresas Emergentes

Inovadoras, em moeda corrente do país. As acionistas Lifemed Administração e Participações Ltda., Lifemed Capital Participações Ltda., Kumla SP Participações S.A. e BNDES

Participações S.A. - BNDESPAR renunciaram expressamente ao direito de preferência na subscrição das novas ações no âmbito do aumento de capital aprovado./

a.

Controlada

Percentual de participação 31/12/2017

País Direta

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2 Base de apresentação

2.1

Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC)

As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP).

A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 29 de maio de 2018. Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.

2.2

Base de mensuração

As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros derivativos, mensurados pelo valor justo e dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais:

 Custo atribuído do ativo imobilizado em 1º janeiro de 2009; e  Ativos e passivos adquiridos em combinações de negócios.

2.3

Moeda funcional e moeda de apresentação

Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos e informações foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

2.4

Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP) exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados.

As informações referentes aos julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis e as incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas

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Nota explicativa 12 - Imobilizado (taxas de depreciação e recuperabilidade - impairment) Nota explicativa 13 - Intangível (taxas de amortização e recuperabilidade - impairment) Nota explicativa 18 - Impostos diferidos (recuperabilidade)

Nota explicativa 19 - Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e tributários.

3 Principais políticas contábeis

As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras.

a.

Base de consolidação

Transações eliminadas na consolidação

Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras

consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento da Companhia na investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável.

b.

Apuração do resultado

O resultado das operações (receitas, custos e despesas) é apurado em conformidade com o regime de competência.

c.

Moeda estrangeira

Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados.

d.

Instrumentos financeiros

(i)

Ativos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a

Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento.

A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida

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Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia e sua controlada tenham o direito legal de compensar os valores e tenham a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.

Os empréstimos e recebíveis abrangem contas a receber de clientes e outros créditos.

Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e aplicações financeiras com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, de alta liquidez, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa, e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Caixa e equivalentes de caixa são registrados pelo valor justo por meio do resultado.

(ii)

Passivos financeiros não derivativos

A Companhia reconhece inicialmente os títulos de dívida emitidos e passivos subordinados na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos

designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia deixa de reconhecer um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou vencida.

A Companhia e sua controlada classificam os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos.

A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar.

(iii)

Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia mantêm instrumentos financeiros derivativos para proteger suas exposições de risco de variação de taxas de juros.

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e.

Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos (ou outro que atenda o ciclo normal de operações da Companhia), as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

f.

Estoques

Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no princípio do custo médio e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos produtos acabados e produtos em processo, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal.

O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.

g.

Ativo imobilizado

Reconhecimento e mensuração

Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumulada e perdas por redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando necessário.

O custo dos ativos imobilizados inclui os gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos.

Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas/ despesas operacionais no resultado.

Custos subsequentes

O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Companhia e sua controlada e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Gastos de

manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado.

Depreciação

A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.

Itens do imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do período baseado na vida útil estimada de cada componente. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja certo que a

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Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização.

As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos estão demonstradas na nota explicativa nº 12.

Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revisados a cada

encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativa contábil.

h.

Ativos intangíveis

Pesquisa e desenvolvimento

Gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos com desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo for tecnicamente e comercialmente viável, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se o Grupo tiver a intenção e recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os demais gastos com desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Após o reconhecimento inicial, os gastos com desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas por redução ao valor recuperável.

Outros ativos intangíveis

Outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.

Gastos subsequentes

Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao qual se relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos.

Amortização

Amortização é calculada sobre o custo de um ativo ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.

A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, que não ágio, a partir da data em que estes estão

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indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.

A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sob condições que a Companhia não consideraria em outras

transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

j.

Ativos não financeiros (redução ao valor recuperável)

Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não o imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há

indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado.

Para testes de redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados em Unidades Geradoras de Caixa (UGC), ou seja, no menor grupo possível de ativos que gera entradas de caixa pelo seu uso contínuo, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou UGCs.

O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre o seu valor em uso e o seu valor justo menos custos para vender. O valor em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontados a valor presente usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou da UGC.

Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável.

A Administração da Companhia identificou evidências que justificam a necessidade de redução ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2017, conforme evidenciado nas notas explicativas 12 e 13.

k.

Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até doze meses. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

l.

Empréstimos e financiamentos

Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e

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Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

m.

Capital Social

(i)

Ações ordinárias

Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.

Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto social, são reconhecidos como passivo.Qualquer montante adicional ao dividendo mínimo obrigatório é reconhecido no patrimônio líquido.

n.

Benefícios a empregados

Benefícios de curto prazo a empregados

Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago em dinheiro na participação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem uma previsão de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.

o.

Provisões

Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia e sua

controlada tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de

impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registrados no resultado.

p.

Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social do período corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido de janeiro até dezembro.

As despesas com imposto de renda e contribuição social compreendem os tributos correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros

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O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação.

O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou

substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.

Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionem a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.

Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, quando for provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.

Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.

q.

Receita operacional

A receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios

econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias podem ser estimados de maneira confiável, de que não haja

envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurado de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas.

O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda.

r.

Receitas e despesas financeiras

As receitas financeiras abrangem principalmente receitas de rendimentos sobre aplicações financeiras e variações monetárias positivas sobre ativos financeiros. A receita de juros é reconhecida no resultado do período, através do método dos juros efetivos .

As despesas financeiras abrangem despesas com os juros sobre empréstimos, e variações monetárias sobre passivos financeiros. Custos de empréstimos que não sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado através do método dos juros efetivos.

s.

Subvenções governamentais

A Companhia possui subvenções de imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (“ICMS”) para investimentos concedidos pelo governo estadual do Rio Grande do Sul. Esses

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reconhecidas no resultado do exercício como outras receitas em uma base sistemática conforme os critérios para reconhecimento do benefício são atendidos. A parte referente ao diferimento do ICMS a pagar é registrada no passivo não circulante.

t.

Resultado por ação

O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias no respectivo exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos exercícios apresentados.

u.

Informação por segmento

Um segmento operacional é uma parcela de nossas operações que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com partes relacionadas. Os segmentos operacionais são definidos de acordo como nossa administração avalia o desempenho do negócio e ainda de acordo com a disponibilidade de informações financeiras individualizadas. Nossa administração considera que nossas operações compõem um único segmento operacional identificável, qual seja, o segmento de produtos para saúde destinados aos prestadores de serviços de saúde.

v.

Demonstrações de valor adicionado

A Companhia elaborou as demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das informações financeiras conforme BRGAAP aplicável às companhias abertas, enquanto que para fins de IFRS representam informação financeira adicional.

w.

Normas, interpretações e revisões de normas não vigentes

Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2018 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Companhia estão mencionadas abaixo. A Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada.

 CPC 47 / IFRS 15 Receitas de Contratos com Clientes - introduz novas exigências para o reconhecimento da receita de bens e serviços (em vigor para exercícios anuais iniciados em ou após 1° de janeiro de 2018), para determinar se e quando uma receita é reconhecida, e como a receita é mensurada, substitui as atuais normas para o reconhecimento de receitas, incluindo o CPC 30 (IAS 18) Receitas, CPC 17 (IAS 11) Contratos de Construção e o CPC 30 Interpretação A (IFRIC 13) Programas de Fidelidade com o Cliente.

A Companhia não espera ter efeitos relevantes da adoção desta norma nas Demonstrações Financeiras, pois as receitas provenientes de contratos com clientes já são registradas deduzidas

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 CPC 48 / IFRS 9 Instrumentos Financeiros - esta norma substitui as orientações existentes no CPC 38 (IAS 39) Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. O CPC 48 inclui novos modelos para a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a mensuração de perdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como também novos requisitos sobre a contabilização de hedge.

A Companhia realizou uma avaliação inicial sobre os impactos da adoção desta norma e não identificou impactos significativos nas demonstrações financeiras com relação a mensuração dos instrumentos financeiros, a alteração do modelo de “perdas incorridas” por um modelo prospectivo de “perdas de créditos esperadas” exigirá um julgamento sobre como a mudança ou expectativa de mudança em fatores econômicos afetam as perdas esperadas de crédito, as quais serão determinadas com base em probabilidades ponderadas. Os ativos financeiros da

Companhia representados por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outros ativos não tem apresentado aumento no risco de crédito e também não há, em 31/12/2017, expectativa de aumento no risco de crédito que poderia requerer aumento significativo na provisão para perdas esperadas em relação a Provisão para risco de crédito. Adicionalmente a Companhia não possui operações de hedge em 31 de dezembro de 2017, portanto não gerando impactos com relação a esse assunto.

 IFRS 16 Leases (Arrendamentos) - introduz um modelo único de contabilização de

arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A

contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS 17) Operações de

Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019. A Companhia está realizando uma avaliação dos impactos resultantes da aplicação dessa norma e espera divulgar informações adicionais antes da adoção efetiva.

4 Determinação dos valores justos

Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.

Contas a receber de clientes e outros créditos

O valor justo de contas a receber e outros créditos é estimado como o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação. Esse valor justo é determinado para fins de divulgação.

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017

Passivos financeiros não derivativos

O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data das demonstrações financeiras.

5 Gerenciamento de risco financeiro

A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros:

Risco de crédito; Risco de liquidez; Risco de mercado; Risco operacional;

 Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro).

Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital da Companhia. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demonstrações financeiras.

Estrutura do gerenciamento de risco

A Administração tem responsabilidade global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Companhia. Suas políticas de gerenciamento de risco são

estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados pela Companhia, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia. A Companhia, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um

ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações.

a.

Risco de crédito

Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro da Companhia caso um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surgem principalmente de seus recebíveis, de clientes e de outros créditos.

Contas a receber de clientes e outros créditos

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017

A Companhia estabeleceu uma política de crédito sob a qual todo cliente tem sua capacidade de crédito analisada individualmente. Esta análise é efetuada através de um Comitê de Crédito. As aprovações de créditos são estabelecidas para cada cliente de acordo com a capacidade de pagamento e pontualidade, histórico de compra junto à Companhia e sua controlada e avaliação cadastral, referências bancárias e comerciais.

No monitoramento do risco de crédito dos clientes, os mesmos são agrupados de acordo com suas características de crédito, localização geográfica, tipo de indústria, maturidade e existência de dificuldades financeiras anteriores, incluindo se são pessoa física, jurídica ou órgãos

públicos.

A Companhia e sua controlada operam basicamente com vendas sob encomenda de clientes finais, firmadas mediante contrato e com pagamentos parciais de acordo com os eventos físicos. A Companhia e sua controlada estabelecem uma provisão para redução ao valor recuperável e que representa sua estimativa de perdas incorridas com relação às contas a receber de clientes e outros créditos, quando aplicável.

b.

Risco de liquidez

Risco de liquidez é o risco de que a Companhia encontre dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, ao máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar sua reputação.

A Companhia e sua controlada constantemente monitoram suas exigências de fluxo de caixa operacional e na otimização de seu retorno de caixa sobre investimentos.

c.

Risco de mercado

Risco de mercado é o risco de que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros, impactem nos ganhos da Companhia e de sua controlada ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições aos riscos, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno.

Risco de taxa de câmbio

A Companhia atua no mercado externo, referente a aquisição de matéria-prima importada. Os resultados da Companhia e de sua controlada estão suscetíveis a sofrer variações, em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre os ativos e passivos atrelados às moedas

estrangeiras, principalmente do dólar norte-americano.

Risco de taxa de juros

Os resultados da Companhia estão suscetíveis a variações das taxas de juros incidentes sobre aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos com taxas de juros variáveis,

Referências

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