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Saúde Preventiva e Natural. Por que não?

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Academic year: 2021

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Saúde Preventiva e Natural. Por que não?

Luiz Alberto Verri (1) Miriam Regina Xavier de Barros (2) 1. Introdução

Com base em ampla experiência em gerenciamento de projetos nos mundos acadêmicos e da tecnologia, observamos que, nesses universos, é cada vez mais utilizado o conceito de se atuar antes que os problemas ocorram de fato, a tão cobrada pró-atividade visando prevenção de eventos de riscos. Isso pode ser visto, por exemplo, na figura abaixo, válida para qualquer grande Projeto, especialmente para grandes Projetos de Capital.

Todos sabem que isso funciona, mas sabem também que é necessária uma grande dose de disciplina. Se conseguimos entender e praticar isto (entender que funciona e ter disciplina) em nossa vida

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profissional, por que não aplicar no bem mais precioso que temos, a nossa saúde?

Há uma complexa gama de técnicas e processos para praticarmos a SPN (Saúde Preventiva Natural). Como não é possível abordar toda esta amplitude de conhecimento em um artigo, selecionamos, para começar, a terapia através dos mudrās.

Mudrās são gestos realizados com as mãos, utilizados no Yoga e que têm um forte efeito terapêutico, pois permitem estabelecer um circuito de energia no corpo humano. Ao unir os dedos e as mãos, conectamos as pontas dos meridianos de energia, equilibrando os fluxos de energia no organismo.

A utilização de mudrās na prevenção de enfermidades está baseada em um conceito que foi muito bem expresso na frase de Deepak Chopra, em “A Cura Quântica”:

“...corpo vivo é a melhor farmácia inventada até hoje. Ele produz diuréticos, analgésicos, tranqüilizantes, soníferos, antibióticos e tudo o mais que é fabricado pelas indústrias de drogas, mas sua produção é muito superior. A dosagem é sempre certa e ministrada no horário adequado; os efeitos colaterais são mínimos ou inexistentes; as indicações para o uso estão incluídas na própria droga, como parte de sua inteligência.”

Para ativar esta “farmácia interior”, precisamos que a energia esteja fluindo de forma equilibrada no corpo, assim como uma indústria precisa receber energia para realizar a sua produção.

As principais motivações para o uso de mudrās na prevenção de enfermidades e nos tratamentos de saúde são a sua eficiência e a simplicidade da prática. Ela pode ser realizada por praticamente qualquer pessoa, em qualquer lugar e não tem custo nenhum. Além disso, os mudrās não trazem efeitos colaterais e não causam nenhum tipo de intoxicação no organismo.

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2. Conhecendo os Mudrās

2.1. Significado:

A palavra mudrā vem do sânscrito e significa “oferecer satisfação, força e poder”, ou seja, os mudrās são gestos que oferecem aos seus praticantes todos estes atributos. O traço sobre a letra ā indica que, na pronúncia em Sânscrito, esta vogal é longa.

2.2. Princípio terapêutico dos Mudrās:

As mãos são as partes do corpo que têm o maior número de terminais nervosos, pois contêm áreas reflexas dos órgãos e partes do corpo, através das quais é possível equilibrar o funcionamento destes órgãos. Além disso, um grande número de meridianos e canais de energia começa ou termina nas mãos.

Quando praticamos um mudrā, unindo os dedos e as mãos, conectamos as pontas dos canais energéticos e dos terminais nervosos, permitindo que a energia flua no corpo e trazendo-lhe equilíbrio.

2.3. Mudrās terapêuticos:

Apresentamos 11 (onze) mudrās que contribuem para o alívio de dores e desconfortos físicos e mentais, de forma preventiva e natural. Muitas vezes um desconforto físico ou mental não é indício de uma enfermidade, mas apenas de um desequilíbrio energético que se não for tratado, pode vir a se tornar uma enfermidade. Utilizando os mudrās logo que sentimos o desconforto, podemos prevenir a enfermidade.

Para cada um dos mudrās apresentados, mostramos as posições das mãos e um depoimento sobre os resultados que os praticantes obtiveram utilizando-os. Onde pertinente, escrevemos também as precauções necessárias.

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2.3.1. Alergia

Depoimento: “Minha pele estava começando à ficar toda vermelha e empipocada depois das picadas de alguns pernilongos, pois sou alérgica. Fiz o mudrā e minha pele foi voltando ao normal.”

2.3.2. Congestão nasal e tosse com muco

Depoimento: “Minha filha não estava conseguindo dormir por causa da tosse com muito catarro. Ela começou a fazer o mudrā e em seguida parou de tossir, relaxou e dormiu.”

Precauções: Descontinuar a prática caso sinta calor excessivo.

2.3.3. Coriza e diarréia

Depoimento: “Eu já tinha gasto algumas caixas de lenço, pois meu nariz não parava de escorrer. Fiz este mudrā por 10 minutos e em seguida a coriza parou.”

Precauções: Descontinuar a prática assim que o mal estar desaparecer.

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2.3.4. Dificuldade de concentração e sonolência

Depoimento: “Eu estava muito dispersa na aula e este mudrā me ajudou a conseguir prestar atenção no que o professor estava falando.”

2.3.5. Dor de cabeça

Depoimento: “Minha amiga estava com muita dor de cabeça e precisava ir para uma reunião dentro de alguns minutos. Ensinei este mudrā para ela. Antes de entrar na reunião, a dor de cabeça dela já tinha passado.”

2.3.6. Dor nas costas

Depoimento: “Quando tenho que ficar muito tempo sentado em uma reunião ou curso, sinto muita dor nas costas. Por mais que eu mude o corpo de posição, a dor não passa. Então faço este mudrā e a dor passa.”

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2.3.7. Dor de ouvido

Depoimento: “Eu estava com uma dor de ouvido forte. Pratiquei este mudrā e em poucos minutos a dor passou”.

Precauções: Descontinuar a prática assim que o mal estar desaparecer. Evitar praticar após refeições.

2.3.8. Dores localizadas e desconfortos

Depoimento: “Eu estava com muita dor em um dos joelhos. Fiz este mudrā por alguns minutos e depois aproximei as pontas dos dedos do joelho, mantendo por alguns minutos. A dor passou.”

2.3.9. Febre e dor de garganta

Depoimento: “Estava afônica e com dor de garganta, pois havia dado aula o dia todo. Fiz este mudrā e em poucos minutos minha voz voltou e a dor passou.”

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2.3.10. Menopausa, TPM e cólicas

Depoimento: “Acordei de madrugada com muita cólica, Fiz este mudrā e senti a cólica ir diminuindo aos poucos.”

Precauções: Evitar praticar durante a gravidez.

2.3.11. Pressão arterial (reduzir)

Depoimento: “Minha pressão arterial estava alta. Pratiquei este mudrā por alguns minutos e medi novamente. Tinha abaixado. Continuei praticando e medi mais uma vez. O novo valor da pressão foi mais baixo ainda”.

2.4. Recomendações gerais para a prática dos mudrās:

Embora seja bastante simples, a prática de mudras requer alguns cuidados, pois têm um forte efeito sobre nossa fisiologia. Veja abaixo as recomendações para obter o máximo benefício da prática.

2.4.1. Duração:

- Os mudrās selecionados devem ser praticados durante ou pelo menos por alguns minutos para aliviar o desconforto em tratamento.

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- O tempo máximo recomendado por dia por mudrā é de 45 minutos, podendo estar divididos, por exemplo, em 5 x 9 minutos ou 3 x 15 minutos.

2.4.2. Horário

- Evite praticar após as refeições, ou seja, enquanto o seu organismo estiver realizando o processo de digestão.

2.4.3. Ambiente

- Se possível, deve-se praticar em ambiente tranqüilo, com atenção as sensações físicas e com foco nos aspectos em tratamento.

- Não sendo possível, também podem ser praticados realizando outra tarefa.

2.4.4. Realização

- Os mudrās podem ser realizados estando deitado, sentado ou em pé.

- Não há necessidade de pressionar fortemente os dedos ou as mãos, um leve toque dos dedos é suficiente.

- Sempre que possível, realize os mudrās com as duas mãos. 3. Conclusão

Para os autores está claro que cada uma das técnicas e processos apresentados (no artigo de hoje, os mudrās) não é a panacéia para todos ao males. Não somos seres perfeitos e, portanto, como ocorre no caso de Projetos, por mais disciplina que conseguirmos e por mais Saúde Preventiva e Natural (SPN) que praticarmos, vamos eventualmente ter que fazer intervenções corretivas, seja através de medicamentos e, no limite, através de cirurgias e tratamentos mais agressivos. Mas, essas ocasiões devem ser exceções, e no caso das segundas, exceções raríssimas.

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Infelizmente, medicações, cirurgias e outros tratamentos agressivos hoje são a regra. Mas isto está gradualmente mudando.

Para Luiz Alberto Verri, este universo, embora bem conhecido, é relativamente novo, enquanto que para Miriam Regina Xavier de Barros, é uma trilha já percorrida há mais tempo. Recomendamos começar a observar e a constatar o fato de que as pessoas que praticam a SPN têm muito menos problemas que exigem intervenções corretivas, e normalmente esbanjam energia, mesmo em idades cronológicas mais avançadas.

Existe mais de uma centena de mudrās que ajudam a prevenir enfermidades e aliviar desconfortos. Caso os leitores desejem conhecer mais detalhes sobre os mudrās, ou receber uma recomendação específica de mudrā para seu caso, ou ainda conhecer outras técnicas na área de saúde preventiva natural, por favor, entrem em contato através de e-mail para um ou os dois autores, cujos endereços estão abaixo.

_______________________________________________________ (1) Engenheiro, ex-Gerente Geral da Refinaria de Cubatão da

Petrobras, autor de 3 livros, entre eles “Sucesso em Projetos de Capital”. PMP desde 2003. Professor de Gerenciamento de Projetos na Fundação Dom Cabral. E-mail:

verri@verriveritatis.com.br

(2) Doutora em Física, pesquisadora na área de Óptica com 25 anos de experiência. Mais de 100 artigos publicados e 6 patentes no Brasil, EUA e Europa. PMP desde 2003. MBA em Gestão Empresarial pela ESAMC. Professora de Gerenciamento de Projetos na IBTA-Veris. Instrutora de Yoga na Padma Yoga e Terapias e na MahaDevi Yoga. E-mail: miriam.barros@gmail.com

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Referências

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