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DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Academic year: 2021

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DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

1. TÍTULO DO PROGRAMA As histórias do Senhor Urso.

2. EPISÓDIO TRABALHADO A corrida do ursinho.

3. SINOPSE DO EPISÓDIO ESPECÍFICO

Corridas variadas é o tema do quinto episódio, A corrida do ursinho. Após encontrarem papel laminado que foi transformado em taças prateadas, os brinquedos resolvem organizar brincadeiras de correr para distribuir as taças como premiação.

4. PALAVRAS-CHAVE

Corrida, meios de transporte, barcos, piratas, dobraduras.

5. ASPECTOS RELEVANTES DO VÍDEO

A história trabalha a questão da cooperação e do respeito à diversidade.

6. TÍTULO DO PROJETO/ ATIVIDADE Corridas divertidas onde todos ganham.

7. EM QUAL FASE OU IDADE SERIA MELHOR APLICAR ESSE TRABALHO?

Este tema, que se desdobra em algumas possibilidades de atividade a seguir sugeridas, pode ser trabalhado, com crianças de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

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8. PRINCIPAIS CONCEITOS QUE SERÃO TRABALHADOS

Respeito, diversidade e colaboração, conceitos relacionados ao eixo Formação pessoal e social (RCNEI, 1998, Vol. 2) a aos princípios éticos (DCNEI, 2009).

Expressividade e consciência corporal (Movimento), conceitos relacionados ao eixo Conhecimento de mundo (RCNEI, Vol. 3) a aos princípios estéticos (DCNEI, 2009).

9. O QUE O ALUNO PODERÁ APRENDER OU DESENVOLVER COM ESTA ATIVIDADE As atividades poderão:

- Contribuir para o desenvolvimento de valores éticos como respeito, diversidade e colaboração;

- Oportunizar experiências de movimento através de brincadeiras de deslocamento (corridas, saltos).

- Ampliar o repertório de brincadeiras.

10. MATERIAL NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

1º momento: convite para o desafio (pode ser um bilhete de algum personagem), material para as brincadeiras (sacos de juta, cordas, colheres, ovos/batatas ou pedrinhas...), fantasia/vestimentas para o personagem.

2º momento: história gravada A corrida do ursinho, televisão com acesso à TV escola, ou computador conectado à internet e com acesso a TV Escola.

3º momento: filmagem gravada em dvd, aparelho para reproduzi-la (televisão, aparelho de DVD ou computador), local com acomodações suficientes para todas as crianças que compõem o grupo.

11. DURAÇÃO DA ATIVIDADE

A duração da atividade pode variar em cada faixa-etária e de acordo com o interesse do grupo em relação às propostas, podendo se desdobrar em vários dias.

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2º momento: aproximadamente 30 minutos (entre assistir a história e avaliar a experiência).

3º momento: dependerá do tempo de filmagem realizado enquanto acontecia a proposta descrita no primeiro momento. Sugerimos que a apresentação para as crianças seja de no máximo 15 minutos.

Tempo total: aproximadamente 4 horas, dividas em três dias.

12. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Desdobra-se nas seguintes etapas:

1º momento: As crianças receberão um convite (pode-se usar um personagem para convidar e interagir com as crianças), para um desafio: quem corre mais rápido? Quem consegue se movimentar bem devagar? Quem salta longe? Organiza-se uma manhã ou tarde de jogos com as crianças nos moldes da que é apresentada no episódio: corrida do saco, corrida, salto em altura, salto à distância, corrida do ovo/batata/pedra na colher...

Os jogos podem acontecer numa sequência, sendo que as crianças podem ser desafiadas pelo personagem (um/a professor/a fantasiado/a – a fantasia pode ter relação com algum projeto desenvolvido na sala) a cumprir cada tarefa ou podem acontecer simultaneamente se houver mais adultos para organizar cada atividade. Dessa forma, as crianças circulam entre as diferentes opções apresentadas, sendo incentivadas pelo/a professor/a para participarem de todas as propostas.

2º momento: Assistir com as crianças o episódio “A corrida do ursinho” e observar as relações que elas farão entre as atividades experimentadas no momento anterior e a história que acabam de assistir. Observar se percebem ou se necessário levá-las a perceber que podemos ter mais facilidade com alguns movimentos do que com outros. Perguntar de qual atividade gostaram mais, qual acham que conseguiram realizar com mais facilidade, qual foi difícil de brincar. Mostrar que alguns podem ter mais facilidade para saltar, outros para correr, levando-as a perceberem que são diferentes em alguns aspectos e semelhantes em outros.

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3º momento: Assistir à filmagem dos jogos/brincadeiras propostos no primeiro momento. O/a professor/a mostrará a filmagem das crianças participando das brincadeiras/jogos propostos no primeiro momento, para que elas possam olhar por outro ângulo a experiência por elas realizada. Registrar em um caderno próprio os comentários das crianças durante a apresentação da filmagem para servir como base para a avaliação.

13. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE

É importante que se registre, em um caderno de anotações do/a professor/a, como as crianças reagiram e participaram do que foi proposto, percebendo também aspectos relacionados ao movimento (se já sabem saltar, se conseguem equilibrar os objetos na colher e correr ao mesmo tempo) e a sua socialização (cooperação, participação).

Além disso, o professor deverá retomar os registros dos comentários das crianças enquanto assistiam a filmagem, observando o significado que atribuíram para aquele momento (como se perceberam, que reação tiveram quando se viram nas filmagens: surpresa, alegria, timidez...) e a linguagem utilizada nessa descrição.

14. DISCUSSÕES TEÓRICAS

A leitura dos textos de RICHTER e VAZ (2005), SAYÃO (1999; 2002) e VAZ (2002) remetem a compreensão de que o corpo é lugar de aprendizagem e expressão, nosso primeiro brinquedo. A imaginação projetada no corpo o transforma em brinquedo e o corpo torna-se um lugar de materialização da imaginação. Na infância predomina uma espécie de experiência sensória: a experiência passa pelo corpo – realizada por ele e nele. (GRIGOROWITSCHS, 2010).

As experiências literárias e estéticas permitem que a criança experimente papéis e situações que, na realidade, não seriam possíveis. Dessa forma, permitem uma elaboração do mundo e dos sentimentos da criança (VIGOTSKI, 2006; 2008). A imaginação é fundamental nesse contexto, por permitir um desvio momentâneo do real, numa tentativa de compreendê-lo e dominá-lo.

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15. SUGESTÕES DE LEITURAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação fundamental. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volumes 1, 2 e 3. Brasília, 1998.

______. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução n.º 5, de 17/12/2009.

FACCI, M. G. D. A periodização do desenvolvimento psicológico individual na perspectiva de Leontiev, Elkonin e Vigotski. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010132622004000100005&script=sci_arttext Acesso em 31/10/2011.

RICHTER, Ana Cristina; VAZ, Alexandre Fernandez. CORPOS, SABERES E INFÂNCIA: um inventário para estudos sobre a educação do corpo em ambientes educacionais de 0 a 6 anos Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 26, n. 3, p. 79-93, maio 2005.

SAYÃO, D. T. A disciplinarização do corpo na infância: Educação Física, psicomotricidade e trabalho pedagógico. In: SAYÃO, D. T.; MOTA, M. R. A.; MIRANDA, O. (Orgs.). Educação infantil em debate. Rio Grande: EDFURG, 1999. p. 43-59.

______. Infância prática de ensino de Educação Física e Educação Infantil. In: VAZ, A. F.; SAYÃO, D. T.; PINTO, F. M. (Orgs.). Educação do corpo e formação de professores: reflexões sobre a prática de ensino de Educação Física. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002, p. 45-64.

VAZ, A. F. Ensino e formação de professores e professoras no campo das práticas corporais. In: VAZ, A. F.; SAYÃO, D. T.; PINTO, F. M. (Orgs.). Educação do corpo e formação de professores: reflexões sobre a prática de ensino de Educação Física. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002, p. 85-110.

VIGOTSKI, L.S. Sobre a questão da dinâmica do caráter infantil. Brasília: Revista da Faculdade de Educação, vol. 12, n 23, p. 279-291, jul./dez., 2006. Disponível em: www.fe.unb.br/linhascriticas/linhascriticas/n23/sobre_a.html

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______. A brincadeira e seu papel no desenvolvimento psíquico da criança. Rio de Janeiro: Revista de Gestão de Iniciativas Sociais, n 11, junho de 2008. Disponível em: http://www.ltds.ufrj.br/gis/anteriores/rvgis11.pdf

16. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação fundamental. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, volumes 1, 2 e 3. Brasília, 1998.

______. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução n.º 5, de 17/12/2009.

FACCI, M. G. D. A periodização do desenvolvimento psicológico individual na perspectiva de Leontiev, Elkonin e Vigotski. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010132622004000100005&script=sci_arttext Acesso em 31/10/2011.

GRIGOROWITSCHS, T. Jogo, mimese e infância: o papel do jogar infantil nos processos de construção do self. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 15, n. 44, p. 230-246, 2010.

RICHTER, Ana Cristina; VAZ, Alexandre Fernandez. CORPOS, SABERES E INFÂNCIA: um inventário para estudos sobre a educação do corpo em ambientes educacionais de 0 a 6 anos Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 26, n. 3, p. 79-93, maio 2005.

SAYÃO, D. T. A disciplinarização do corpo na infância: Educação Física, psicomotricidade e trabalho pedagógico. In: SAYÃO, D. T.; MOTA, M. R. A.; MIRANDA, O. (Orgs.). Educação infantil em debate. Rio Grande: EDFURG, 1999. p. 43-59.

______. Infância prática de ensino de Educação Física e Educação Infantil. In: VAZ, A. F.; SAYÃO, D. T.; PINTO, F. M. (Orgs.). Educação do corpo e formação de professores: reflexões sobre a prática de ensino de Educação Física. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002, p. 45-64.

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VAZ, A. F. Ensino e formação de professores e professoras no campo das práticas corporais. In: VAZ, A. F.; SAYÃO, D. T.; PINTO, F. M. (Orgs.). Educação do corpo e formação de professores: reflexões sobre a prática de ensino de Educação Física. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002, p. 85-110.

VIGOTSKI, L.S. Imaginação e criação na infância. São Paulo: Editora Ática, 2009.

17. CONSULTORA Caroline Machado Momm

Referências

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