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Matriz de Referência Avaliação diagnóstica para o 9º ano

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Academic year: 2021

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(1)

Escola Estadual

Matriz de Referência

Avaliação diagnóstica para o 9º ano

Professor:

Disciplina: Língua Portuguesa

Data: Valor: Bimestre: Turma: Nº da Questão Questão Correta Descritores Nº de alunos que erraram a questão

01

D

D1 – Identificar um tema ou o sentido global de um texto.

02

C

D2 – Localizar informações explícitas em um texto.

03

A

D3 – Inferir informações implícitas em um texto.

04

C

D5 – Inferir o sentido de palavra ou expressão.

05

C

D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

06

B

D6 – Identificar o gênero de um texto.

07

B

D7 – Identificar a função de textos de diferentes gêneros.

08

C

D8 – Interpretar textos que conjuga linguagem verbal e não-verbal.

09

C

D20 – Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao

comparar textos que tratam do mesmo tema.

10

A

D11 – Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto,

marcadas por conjunções, advérbios, etc

11

D

D12 – Estabelecer a relações causa/consequência entre partes e

elementos do texto.

12

D

D15 – Estabelecer relações entre parte de um texto, identificando

repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.

13

B

D16 – Estabelecer relações entre partes de um texto a partir do

mecanismo de concordância verbal e nominal.

14

A

D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que

compõem a narrativa.

15

C

D14 – Identificar a tese de um texto.

16

A

D26 – Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos

para sustentá-la.

(2)

18

D

D23 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.

19

D

D28 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma

determinada palavra ou expressão.

20

A

D18 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões

relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

21

D

D25 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos

ortográficos e morfossintáticos.

22

C

D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de

pontuação e de outras notações.

23

A

D13 – Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o

(3)

SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

Superintendência Regional de Ensino de Curvelo

Acesse: pipcbccurvelo.blogspot.com

Avaliação de Língua Portuguesa – 9º ano ______

Nome: _____________________________________________ Data: ____/____/_____

Leia o texto abaixo.

Questão 01

Qual o tema central da tirinha? a) o encontro entre dois adolescentes b) uma conversa sobre tecnologia

c) a “mulher perfeita” para um homem que não gosta de conversar pela internet

d) o uso dos meios de comunicação como forma de substituir o contato entre as pessoas

Leia o texto abaixo.

Uma Negociação O garoto fala com sua mãe:

-Ei, Mãe, você pode me dar dez pratas? E lhe responde a mãe:

-Certamente que não!

-Se a senhora me dá dez pratas, eu conto o que papai disse para a moça lá na loja do shopping! De orelhas em pé, morta de curiosidade, a mãe pega dez pratas e imediatamente lhe dá. E pergunta: -Muito bem! O que ele disse?

-Ele disse “ Ei, fulana de tal, você pode me informar onde fica a loja de brinquedos?” Questão 02

O que o garoto queria com mãe? a) pedir uma informação

b) pedir para ir ao shopping c) pedir dinheiro

(4)

Leia o texto abaixo.

O feitiço do sapo

Eva Furnari Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeito cheio de ideias, fica horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem apetite de tanto esperar um príncipe encantado. Isto não era justo.

Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zóio se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou muito para encontrar uma solução e finalmente teve uma grande ideia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela.

FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p 4 e 5. fragmento

Questão 03

A intenção de Zóio ao colocar um sapo na porta da casa de Carmela foi: a) ajudá-la a encontrar um príncipe encantado

b) ajudá-la a cantar com voz mais doce ainda c) encontrar alguém para cuidar do sapo

d) fazer uma surpresa, dando-lhe um sapo de presente Leia o texto abaixo.

Nelson Você conhece?

Eu não, mas contaram ao Basílio o caso dele.

O indivíduo chamava a atenção mesmo, embora não mostrasse nada de berrantemente extraordinário. Tinha um ar esquisito, ar antigo, que talvez lhe viesse da roupa mal talhada. Mas que, por quase artificial, com a cara enfarinhada dos palhaços.

Olhos pequenos, claros, à flor da pele, quase que apenas aquela mancha cinzenta, vaga, meio desaparecendo na brancura sem sombra de rosto.

ANDRADE, Mário de. Contos novos. São Paulo: Klick editorial, 1997.

Questão 04

No trecho “com a cara enfarinhada dos palhaços” o autor afirma que Nelson: a) era berrantemente extraordinário.

b) tinha um ar esquisito

c) usava maquiagem tal qual os palhaços em suas apresentações d) era tão branco quanto a maquiagem dos palhaços

Leia o texto abaixo.

No mundo dos sinais

Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.

Sinais de seca brava, terrível!!

Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado. Toque de saída. Toque de entrada.

Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem.

(TV Cultura, Jornal do Telecurso)

Questão 5

A opinião do autor em relação ao fato comentado está em: a) “os mandacarus se erguem”

b) “aroeiras expõem seus galhos” c) ”sinais de seca brava, terrível!” d) ”toque de saída. Toque de entrada”

(5)

Leia o texto abaixo.

Questão 06

Qual o gênero da imagem acima a) tirinha

b) charge c) cartum d) mangá

Leia o texto abaixo.

Procura-se desesperadamente um cachorro que atende pelo nome Pirulito. Ele é um simpático vira-lata de cor bege, porte médio que desapareceu no último dia 03 de agosto, na Avenida Cachorros Felizes em São Paulo. Paga-se recompensa de R$ 500,00. Minha filha está sentindo muita falta dele.Qualquer informação favor ligar para: 2222-5555 e falar com Pedro.

Questão 7

O texto acima tem por finalidade

a) discutir a importância ou não desse tipo de anúncio b) pedir informações sobre um cachorro desaparecido c) contar histórias sobre o convívio com o animal d) demonstrar como deve ser feito um anúncio Leia o texto abaixo.

Questão 8

Pela expressão de Garfield, as coisas que acontecem no mundo são: a) corriqueiras

b) curiosas c) assustadoras d) naturais

(6)

Leia os textos abaixo. Texto 1

A distribuição de água no mundo, no Brasil e na Amazônia (fragmento)

O volume total de água na Terra não aumenta nem diminui: é sempre o mesmo. Hoje somos mais de 5 bilhões de pessoas que, com outros seres vivos, repartem essa água. O desenvolvimento do ser humano está em grande parte relacionado à quantidade e à qualidade da água.

Cada pessoa gasta por dia, em média, 40 litros de água: bebendo, tomando banho, escovando os dentes, lavando as mãos antes das refeições etc.

Apenas 0,7% do volume total de água da Terra é formado por água potável, isto é, pronta para o consumo humano. Hoje, quase 2 bilhões de pessoas não dispõem de água potável.

Hoje, 54% da água disponível anualmente está sendo consumida, dos quis 2/3 na agricultura. Em 2025, 70% será consumida, apenas considerando o aumento da população. Caso os padrões de consumo dos países desenvolvidos forem estendidos à população mundial, estaremos consumindo 90% de água disponível.

www.iepa.ap.gov.br

Texto 2

Planeta água Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão Águas escuras dos rios

que levam a fertilidade ao sertão Águas que banham aldeias e matam a sede da população Águas que caem das pedras

no véu das cascatas, ronco de trovão

e depois dormem tranquilas no leito dos lagos no leito dos lagos

Águas dos Igarapés,

onde Iara, a mãe d' água é misteriosa canção Água que o sol evapora, pro céu vai embora virar nuvem de algodão

Gotas de água da chuva

alegre arco-íris sobre a plantação Gotas de água da chuva

tão tristes, são lágrimas na inundação Águas que movem moinhos

são as mesmas águas que encharcam o chão e sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra

Terra, planeta água.... Questão 9

Esse dois textos falam do mesmo tema a) água das indústrias

b) água da população c) água no mundo d) água no banho

(7)

Leia o texto abaixo.

Questão10

No trecho “Dê-me um beijo e terá uma bela surpresa!” a palavra em destaque indica a) adição

b) oposição c) alternância d) explicação

Leia o texto abaixo.

A função da arte

Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.

Viajaram para o sul.

Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areias, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.

E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: Me ajuda a olhar!

ROXO, Maria do Rosário; Wilson, Vitória. Entre textos. V. 4, Editora Moderna

Questão 11

O menino ficou tremendo, gaguejando porque a) a viagem foi longa

b) as dunas eram muito altas c) o pai não o ajudou a ver o mar d) o mar era imenso e belo Leia o texto abaixo.

A FLORESTA DO CONTRÁRIO

Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também. Mas esta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que poderia se chamar de vingança da natureza- foi assim que terminou o seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores- aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim.

Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava

(8)

Questão 12

No trecho “... ele estava tão feliz...” a palavra em destaque refere-se a a) árvores

b) florestas c) Nan d) beija-flor

Leia o texto abaixo.

Questão 13

Em qual fala da personagem podemos identificar uma concordância verbal a) sou um presidente

b) você deixou jogado c) tenho que reconhecer d) sou o banco mundial Leia o texto abaixo.

“Chegou a abolição e os negros do Santa Fé se foram para os outros engenhos. Ficara somente com seu Lula o boleeiro Macário, que tinha paixão pelo ofício. Até as negras da cozinha ganharam o mundo. E o Santa Fé ficou com os partidos no mato, com o negro Deodato sem gosto para o eito, para a moagem que se aproximava. Só a muito custo apareceram trabalhadores para os serviços do campo. Onde encontrar mestre de açúcar, caldeireiros, purgador? O Santa Rosa acudiu o Santa Fé nas dificuldades, e seu Lula pôde tirar a sua safra pequena. O povo cercava os negros libertos para ouvir histórias de torturas. Fazia-se romance com os sofrimentos das vítimas de Deodato. Quando o carro do capitão Lula de Holanda

passava, corria gente para ver o monstro, todo bem-vestido, com a família cheia de luxo, que ia para a missa. Um jornal da Paraíba falara em crimes da escravidão e nomeava o Santa Fé, o Itapuá, como de senhores algozes.”

(9)

Questão 14

O fato que mostra o esvaziamento do engenho Santa fé é

a) “Chegou a abolição e os negros do Santa Fé se foram para outros engenhos”

b) “O Santa Rosa acudiu o Santa Fé nas dificuldades, e seu Lula pode tirar a sua safra pequena” c) “O povo cercava os negros libertos para ouvir histórias de torturas”

d) “Só a muito custo apareceram trabalhadores para o serviço do campo” Leia o texto abaixo.

Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica – ou o que restou dela – são invejadas no mundo todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado e o da caatinga têm mais riqueza de fauna e flora do que se costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema é que tal exaltação ufanista ("Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas riquezas.

Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando pau-brasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a exploração comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento. Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia, por exemplo, deixará em breve de ser uma enorme fonte “potencial" de alimentos, cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será de fato – e de forma sustentável. Outro exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser comprados do Brasil por países que poluem mais do que podem, poderão significar forte entrada de divisas.

Com sua pesquisa científica carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades nas questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em riqueza financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por estrangeiros – que nos obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui, caso queiramos (e saibamos) produzir algo em escala com ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. Até mesmo os índios deixam que plantas e animais sejam levados ilegalmente para o exterior, onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda onde provavelmente serão vendidos a peso de ouro. Resumo da questão: ou o Brasil acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro como fruta no chão.

Daniel Piza. O Estado de S. Paulo.

Questão 15

O texto defende a tese de que

a) a Amazônia é fonte “potencial” de riquezas. b) as plantas e os animais são levados ilegalmente. c) o Brasil desconhece o valor de seus bens naturais. d) os bens naturais são citados na escola.

Leia o texto abaixo.

Os jovens e a mídia

A preocupação de pais, educadores, psicólogos, sociólogos, médicos e infanto-afins com o relacionamento entre crianças e adolescentes e a mídia é atávica. Num passado recente, manifestou-se através de pesadas críticas aos “gibis” (revistas em quadrinhos) que, na minha tenra infância eram apontados como instaladores de maus hábitos de leitura e postura, e recrudesceu a partir do advento da televisão.

Em ambos os casos, forma e conteúdo foram

considerados inapropriados do ponto de vista educacional, fato agravado pelo grande poder de sedução dessas mídias pouco recomendáveis (sic) para o público infanto-juvenil. Entendia-se que os jovens dedicavam um tempo excessivo ao consumo dessas mídias e, em função disso, deixavam de brincar,

(10)

faziam menos exercícios físicos, comprometiam seu desempenho escolar, passavam a apresentar problemas de saúde como obesidade e deficiências de visão e, em casos extremos, desvios de personalidade e conduta.

Mais recentemente, o vídeo-game (no fundo, uma espécie de desenho animado interativo) e a Internet (que parece reunir o pior de todos os mundos, da pornografia a receitas de suicídio) passaram a ser considerados parte da elite desta “liga dos vilões”. Não raro, boa parte da atitude “inadequada” dos adolescentes de hoje é justificada como consequência da má influência das mídias modernas.

Uma das conclusões mais interessantes do trabalho foi a de que existe uma relação direta embora não necessariamente de causa e efeito, entre as várias atividades de uma criança e seu interesse pela leitura. Crianças com tempo livre e sem o hábito de ler apresentaram tendência a não fazer nada quando desocupadas, nem mesmo assistir à televisão de maneira exagerada. Em contrapartida as crianças mais ativas tendem a assistir mais televisão e , ainda assim, encontram tempo para a leitura. Ainda de acordo com o estudo, o hábito de leitura está correlacionado com o contato e o acesso ao mundo da palavra escrita durante a infância.

Flávio Ferrari Questão 16

Um dos argumentos que o autor destaca para defender a tese da relação direta entre a TV e a leitura das crianças ativas está presente em

a) “...tendem a assistir mais televisão e , ainda assim, encontram tempo para a leitura”. “Crianças com tempo livre e sem o hábito de ler apresentaram tendência a não fazer nada quando desocupadas.” b) “...o hábito de leitura está correlacionado com o contato e o acesso ao mundo da palavra...” c)”... em função disso, deixavam de brincar, faziam menos exercícios físicos, comprometiam seu desempenho escolar...”

d)”...manifestou-se através de pesadas críticas aos “gibis” (revistas em quadrinhos)...”

Leia o texto abaixo.

Necessidade de alegria

O ator que fazia o papel de Cristo no espetáculo de Nova Jerusalém ficou tão compenetrado da magnitude da tarefa que, de ano para ano, mais exigia de si mesmo, tanto na representação como na vida rotineira.

Não que pretendesse copiar o modelo divino, mas sentia necessidade de aperfeiçoar-se moralmente, jamais se permitindo a prática de ações menos nobres. E exagerou em contenção e silêncio.

Sua vida tornou-se complicada, pois os amigos de bar o

estranhavam, os colegas de trabalho no escritório da Empetur (Empresa Pernambucana de Turismo) passaram a olhá-lo com espanto, e em casa a mulher reclamava do seu alheamento.

No sexto ano de encenação do drama sacro, estava irreconhecível. Emagrecera, tinha expressão sombria no olhar, e repetia maquinalmente as palavras tradicionais. Seu desempenho deixou a desejar.

Foi advertido pela Empetur e pela crítica: devia ser durante o ano um homem alegre, descontraído, para tornar-se perfeito intérprete da Paixão na hora certa. Além do mais, até a chegada a Jerusalém, Jesus era jovial e costumava ir a festas.

Ele não atendeu às ponderações, acabou destituído do papel, abandonou a família, e dizem que se alimenta de gafanhotos no agreste.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. 2ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 56.

Questão 17

Qual é a informação principal no texto “Necessidade de alegria” a) A arte de representar exige compenetração.

b) O ator pode exagerar em contenção e silêncio. c) O ator precisa ser alegre.

(11)

Leia o texto abaixo.

Questões 18

O que gera humor na tirinha acima a) cebolinha ter desenhado o retrato dele b) cascão perguntar se ele quer ser desenhista c) cebolinha chegar depois e dizer “Clalo”

d) cascão confundir o desenho com o cebolinha e conversar com ele

Leia o texto abaixo.

“Chatear” e “encher”

Um amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”. Chatear é assim: você telefona para um escritório qualquer da cidade.

— Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar? — Aqui não tem nenhum Valdemar.

Daí a alguns minutos você liga de novo: — O Valdemar, por obséquio.

— Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar. — Mas não é do número tal?

— É, mas aqui nunca teve nenhum Valdemar. Mais cinco minutos, você liga o mesmo número: — Por favor, o Valdemar chegou?

— Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui? — Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.

— Não chateia.

Daí a dez minutos, liga de novo.

— Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis.

Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação: — Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?

CAMPOS, Paulo Mendes. Para gostar de ler. São Paulo: Ática, v.2, p. 35.

Questão 19

No trecho “Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar”, o emprego do termo sublinhado sugere que o personagem, no contexto

a) era gentil. b) era curioso.

c) desconhecia a outra pessoa. d) revelava impaciência.

(12)

Leia os textos abaixo. Texto 1

Mapa Da Devastação

A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica. O estudo iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de km2, ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento mais do que dobrou.

Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três

Texto 2

Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas

Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.

Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.

Questão 20

Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é a) a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.

b) as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas. c) as favelas continuam surgindo nos morros cariocas. d) o replantio segura encostas ameaçadas de desabamento. Leia o texto abaixo.

A CHUVA

A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças. A chuva secou ao sol.

ANTUNES, Arnaldo. As coisas. São Paulo: Iluminuras, 1996.

Questão 21

Todas as frases do texto começam com "a chuva". Esse recurso é utilizado para a) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade.

b) provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos. c) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva. d) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva.

(13)

Leia o texto abaixo.

Questão 22

No trecho “...Tudo virtual!”, ( 2º quadrinho), o que sugere o ponto de exclamação a) alegria

b) surpresa c) lamentação d) raiva

Leia o texto abaixo.

Asa Branca

Quando "oiei" a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação? Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação? Que braseiro, que "fornaia" Nem um pé de "prantação" Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão Por falta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão "Inté" mesmo a asa branca Bateu asas do sertão

"Entonce" eu disse adeus Rosinha

Guarda contigo meu coração "Entonce" eu disse adeus Rosinha Guarda contigo meu coração Hoje longe muitas léguas, Numa triste solidão,

Espero a chuva cair de novo Pra mim "vortá" pro meu sertão Espero a chuva cair de novo Pra mim "vortá" pro meu sertão Quando o verde dos teus "zóio" Se "espaiá" na "prantação"

Eu te asseguro, não chore não, viu Que eu "vortarei", viu, meu coração Eu te asseguro, não chore não, viu Que eu "vortarei", viu, meu coração!

Dominguinhos Questão 23

Na canção encontramos o uso das palavras “vortá”, “inté”, “espaiá”, “prantação” e etc. Essas palavras mostram um

a) registro informal da região do Nordeste Brasileiro b) registro formal da região do Sudeste Brasileiro c) registro coloquial da região Centro-Oeste Brasileiro d) registro formal da região do Nordeste Brasileiro

Referências

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