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MA211 - Cálculo II. Segundo semestre de 2020 Turmas D/E. Ricardo M. Martins

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(1)

MA211 - Cálculo II

Segundo semestre de 2020 Turmas D/E Ricardo M. Martins rmiranda@unicamp.br http://www.ime.unicamp.br/~rmiranda

(2)

Exemplo

Exemplo Calcule lim (x,y)→(3,7) 6− 2x − 3y + xy 21− 7x − 3y + xy.

(3)

Exemplo

Exemplo Calcule lim (x,y)→(3,7) 6− 2x − 3y + xy 21− 7x − 3y + xy. Note que 6− 2x − 3y + xy = (x − 3)(y − 2) 21− 7x − 3y + xy = (x − 3)(y − 7) Logo 6− 2x − 3y + xy 21− 7x − 3y + xy = (x− 3)(y − 2) (x− 3)(y − 7) = y− 2 y− 7

(4)

Coordenadas polares

Lembre-se que o sistema de coordenadas polares é dado por {

x = r cos(θ), y = r sen(θ).

(5)

Limites em coordenadas polares

Em alguns casos, trocar de coordenadas cartesianas para coordenadas polares ajuda no cálculo do limite.

Desta forma, quando (x, y)→ (0, 0) teremos r → 0+

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Limites em coordenadas polares

Exemplo Calcule lim (x,y)→(0,0) x3+ y3 x2+ y2.

# Se x = y então ficamos com lim

(x,x)→(0,0)

2x3

2x2 =(x,x)lim→(0,0)x = 0,

então nosso primeiro chute é que o limite dê zero.

# Testando vários outros caminhos sempre obtemos o mesmo limite 0.

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Limites em coordenadas polares

Exemplo Calcule lim (x,y)→(0,0) x3+ y3 x2+ y2.

# Se x = y então ficamos com lim

(x,x)→(0,0)

2x3

2x2 =(x,x)lim→(0,0)x = 0,

então nosso primeiro chute é que o limite dê zero.

# Testando vários outros caminhos sempre obtemos o mesmo limite 0.

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Limites em coordenadas polares

Exemplo Calcule lim (x,y)→(0,0) x3+ y3 x2+ y2.

# Usando coordenadas polares

x = r cos(t), y = r sen(t) temos

lim (x,y)→(0,0) x3+ y3 x2+ y2 = rlim→0 r3cos3(t) + r3sen3(t) r2cos2(t) + r2sen2(t) = lim r→0 (r cos 3(t) + r sen3(t)) = 0

(9)

Limites em coordenadas polares

Exemplo Calcule lim (x,y)→(0,0) x3+ y3 x2+ y2.

# Usando coordenadas polaresx = r cos(t), y = r sen(t) temos lim (x,y)→(0,0) x3+ y3 x2+ y2 = rlim→0 r3cos3(t) + r3sen3(t) r2cos2(t) + r2sen2(t) = lim r→0 (r cos 3(t) + r sen3(t)) = 0

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Limites em coordenadas polares

Exemplo Calcule lim (x,y)→(0,0) xy x2+ y2.

Cuidado com o θ: como após a simplificação a resposta só depende de θ, o limite não existe.

(11)

Derivadas de funções

R → R

n

Se f : I⊂ R → Rn, dizemos que f é umacurva. Note que

f(t) = (f1(t), . . . , fn(t)

para certas funções fj: I⊂ R → R, j = 1, . . . , n.

As noções de limite e continuidade são herdadas do casoR → R, aplicadas nas funções fj.

(12)

Derivadas de funções

R → R

n

O mesmo acontece com o conceito de derivada a derivada de f(t) é

f′(t) = (f′1(t), . . . , fn(t)),

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Derivadas de funções

R

n

→ R

O caso de funçõesRn→ R é um pouco diferente. O primeiro conceito que apresentaremos é oderivada parciale iremos nos inspirar no casoR → R.

Se f : U⊂ R2 → R, vamos fazer o seguinte: primeiro cortamos o

gráfico de z = f(x, y) por um plano π da forma x = a ou da forma

y = b.

A interseção do gráfico com o plano nos dará uma curva contida no plano π. Esta curva será o gráfico de uma função no plano π (no caso, o gráfico de z = f(x, b) ou de z = f(a, y)).

Vamos definir aderivada parcialde f(x, y) com respeito a x (ou y) no ponto (a, b) como sendo a derivada desta curva na projeção do ponto (a, b).

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(18)
(19)

Derivadas de funções

R

n

→ R

Formalmente, aderivada parcial de f : U⊂ R2→ R no ponto (a, b) com respeito a xé dada pelo limite

lim

h→0

f(a + h, b)− f(a, b) h

quando ele existe, e denotada por fx(a, b) ou ∂f

∂x(a, b). Já a

derivada parcial de f : U⊂ R2→ R no ponto (a, b) com respeito a yé dada pelo limite

lim

k→0

f(a, b + k)− f(a, b) k

quando ele existe, e denotada por fy(a, b) ou ∂f

(20)

Derivadas de funções

R

n

→ R

É bastante útil definir a derivada como uma função, assim como fazermos com funções de uma variável.

Para isto, definimos

fx(a, b) = lim h→0 f(a + h, b)− f(a, b) h e fy(a, b) = lim k→0 f(a, b + k)− f(a, b) k .

(21)

Derivadas de funções

R

n

→ R

Exemplo

Seja

k(x, y) = sen(x) + y2. Calcule fx e fy.

(22)

Derivadas de funções

R

n

→ R

Exemplo Seja f(x, y) = sen ( x x2+ y2 ) . Calcule fx e fy no ponto p = (1, 1).

(23)

Derivadas de funções

R

n

→ R

Exemplo Seja f(x, y) = sen ( x x2+ y2 ) . Calcule fx e fy no ponto p = (1, 1). Seja g(x) = f(x, y) = sen ( x x2+ y2 ) . Assim g′(x) = fx(x, y) e: g′(x) = fx(x, y) = cos ( x x2+ y2 ) ·1· (x2+ y2)− x · (2x) (x2+ y2)2 = cos ( x x2+ y2 ) · y2− x2 (x2+ y2)2 Logo fx(1, 1) = 0.

(24)

Derivadas de funções

R

n

→ R

Exemplo Seja f(x, y) = sen ( x x2+ y2 ) . Calcule fx e fy no ponto p = (1, 1).

Seja h(y) = f(x, y) = sen ( x x2+ y2 ) . Assim h′(y) = fy(x, y) e: h′(y) = fy(x, y) = cos ( x x2+ y2 ) · −x · (2y) (x2+ y2)2 = − cos ( x x2+ y2 ) · 2xy (x2+ y2)2 Logo fy(1, 1) =− cos ( 1/2)2 4.

(25)

Derivadas de funções

R

n

→ R

Exemplo Seja f(x, y) =    xy(x2− y2) x2+ y2 , (x, y)̸= (0, 0), 0 , (x, y) = (0, 0). Calcule fx(0, 0) e fy(0, 0). Temos fx(0, 0) = lim h→0 f(h, 0)− f(0, 0) h = limh→0 0 h2 = 0 e fy(0, 0) = lim k→0 f(0, k)− f(0, 0) k = limk→0 0 k2 = 0

(26)

Derivadas de funções

R

n

→ R

Exemplo Seja f(x, y) =    xy(x2− y2) x2+ y2 , (x, y)̸= (0, 0), 0 , (x, y) = (0, 0). Calcule fx(0, 0) e fy(0, 0). Temos fx(0, 0) = lim h→0 f(h, 0)− f(0, 0) h = limh→0 0 h2 = 0 e fy(0, 0) = lim k→0 f(0, k)− f(0, 0) k = limk→0 0 k2 = 0

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Derivadas de funções

R

n

→ R

Exemplo Seja f(x, y) =    x2+ y4 x3+ y3 , (x, y)̸= (0, 0), 0 , (x, y) = (0, 0). Calcule fx(0, 0) e fy(0, 0). Temos fx(0, 0) = lim h→0 f(h, 0)− f(0, 0) h = limh→0 h2 h3 = limh→0 1 h ̸ ∃ e fy(0, 0) = lim k→0 f(0, k)− f(0, 0) k = limk→0 k4 k4 = 1

(28)

Derivadas de funções

R

n

→ R

Exemplo Seja f(x, y) =    x2+ y4 x3+ y3 , (x, y)̸= (0, 0), 0 , (x, y) = (0, 0). Calcule fx(0, 0) e fy(0, 0). Temos fx(0, 0) = lim h→0 f(h, 0)− f(0, 0) h = limh→0 h2 h3 = limh→0 1 h ̸ ∃ e fy(0, 0) = lim k→0 f(0, k)− f(0, 0) k = limk→0 k4 k4 = 1

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Próxima aula: Diferenciais, aproximações lineares e planos tangentes.

Se cuidem: usem máscaras, limpem as mãos com álcool em gel. Fique em casa.

Referências

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