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Destaques do 1º trimestre de 2008

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Academic year: 2021

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• O faturamento bruto consolidado do 1º trimestre de 2008 totalizou R$ 10,0 bilhões, 23,8% superior ao de igual período de 2007. Este valor foi constituído da seguinte forma:

(em R$ milhões) 1º Trim./08 variação participação

Brasil 3.625 30,4% 36,2%

América do Norte 3.532 23,3% 35,3%

América Latina 1.044 38,8% 10,4%

Aços especiais 1.815 7,1% 18,1%

TOTAL 10.016 23,8% 100,0%

• Cabe salientar que, a partir desse trimestre, a operação de negócios Aços Especiais, que envolve unidades no Brasil, na Espanha e nos Estados Unidos (esta a partir do 2º trimestre), passa a ser reportada de forma destacada, dada a sua crescente relevância para a Gerdau. Os dados referentes às demais operações seguirão reportados da mesma forma como nos trimestres anteriores.

Exportações

• No 1º trimestre de 2008, os embarques ao exterior, a partir do Brasil, totalizaram 616,9 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 362,9 milhões. O volume embarcado foi reduzido em 16,5% com vistas a atender a maior demanda no mercado interno.

EBITDA

• A geração de caixa operacional, representada pelo EBITDA (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), alcançou R$ 2,0 bilhões no período de janeiro a março deste ano, 30,4% superior ao valor obtido no mesmo período de 2007. A margem EBITDA alcançou 22,2% contra 20,8% no 1º trimestre do ano passado.

• O EBITDA alcançado no período teve a seguinte origem:

(em R$ milhões) 1º Trim./08 1º Trim./07 variação Brasil 821 560 46,5% América do Norte 683 520 31,2% América Latina 156 123 26,9% Aços especiais 325 319 2,0% TOTAL 1.985 1.522 30,4% Lucro líquido

• No 1º trimestre de 2008, o lucro líquido consolidado atingiu R$ 1,1 bilhão, 7,5% inferior ao do mesmo período de 2007. O menor lucro no trimestre deve-se, principalmente, a um menor ganho cambial sobre os financiamentos em moeda estrangeira contratada pelas empresas no Brasil e também das aquisições realizadas nesse período. A margem líquida foi de 12,2% no 1º trimestre de 2008.

• As unidades no Brasil contribuíram com 48,0% para o lucro líquido do período, as operações na América do Norte com 28,4%, as da América Latina com 8,7% e as operações de aços especiais com os demais 14,9%.

Produção

• Nos primeiros três meses deste ano, a produção de aço bruto (placas, blocos e tarugos) totalizou 5,1 milhões de toneladas, 25,1% a mais que no mesmo período de 2007.

• A produção de laminados alcançou 4,4 milhões de toneladas, apresentando um crescimento de 26,9% no período.

Dividendos na forma de Juros sobre o Capital Próprio • 1º trimestre de 2008.

• Pagamento em 03 de junho de 2008.

• Data-base: posição de ações em 21 de maio (ex-dividendos em 23 de maio). Os dividendos serão pagos, inclusive, para as ações subscritas no último aumento de capital.

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realizadas em 30 de maio, proposta de bonificação em ações de 100% utilizando-se Reservas de Capital e de Lucros.

• O montante das reservas a serem capitalizadas soma R$ 1,7 bilhão na Metalúrgica Gerdau S.A. e R$ 3,5 bilhões na Gerdau S.A., com o que o capital social dessas empresas passará para R$ 6,9 bilhões e R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Aumentos de capital

• Oferta de 19,2 milhões de ações de emissão da Metalúrgica Gerdau S.A. e de 48,1 milhões de ações da Gerdau S.A.

• Preço definido em bookbuilding no dia 24 de abril: R$ 78,35 por ação da Metalúrgica Gerdau S.A. e R$ 60,30 por ação da Gerdau S.A., um desconto de 3,7% em relação às cotações de fechamento naquele dia.

• Os recursos do aumento de capital da Metalúrgica Gerdau S.A., no montante de R$ 1,5 bilhão, foram destinados para exercer sua prioridade no aumento de capital da Gerdau S.A.

• O aumento de capital de R$ 2,9 bilhões na Gerdau S.A. teve como finalidade melhorar a estrutura de capital da Empresa, bem como o pagamento de aquisições recentemente realizadas.

• No período de prioridade concedido aos acionistas foram subscritos 84% da oferta da Metalúrgica Gerdau S.A. e 83% da Gerdau S.A.

• Na Metalúrgica Gerdau S.A., 90% da oferta, após o período de prioridade, foi colocada no Brasil e na Gerdau S.A., 48% foi colocada nos Estados Unidos, 35% no Brasil e 17% na Europa.

Aquisições na América do Norte

• Operação siderúrgica MacSteel da Quanex Corporation

- Concluída em 23 de abril de 2008 (anunciada em 19 de novembro de 2007).

- A MacSteel é a segunda maior produtora de aços especiais (Special Bar Quality - SBQ) nos Estados Unidos. Opera três mini mills localizadas em Jackson, Michigan; Monroe, Michigan; e Fort Smith, Arkansas, e seis unidades de transformação localizadas nos estados de Michigan (duas), Ohio, Indiana (duas) e Wisconsin. A empresa tem uma capacidade instalada de 1,2 milhão de toneladas métricas de aço bruto e de 1,1 milhão de toneladas métricas de laminados por ano.

- Investimento de US$ 1,5 bilhão, além da assunção de dívidas e alguns passivos de aproximadamente US$ 200 milhões.

• Century Steel, Inc (Estados Unidos)

- Adquirida por meio da joint venture Pacific Coast Steel (PCS).

- Conclusão em 02 de abril de 2008 (anunciado em 12 de fevereiro de 2008).

- A Century Steel, com sede em Las Vegas, Nevada, opera no segmento de aço cortado e dobrado e de aço estrutural em Nevada, Califórnia, Utah e Novo México. Tem unidades de corte e dobra com capacidade superior a 250 mil toneladas anuais.

- Investimento de aproximadamente US$ 152,0 milhões.

- Paralelamente a isto, a Gerdau Ameristeel também aumentou sua participação na PCS para 84% por meio de um investimento de US$ 68,0 milhões.

Aquisições na América Latina • Diaco S.A. (Colômbia)

- Aquisição de participação complementar de 40,6%. - Concluído em 14 de janeiro de 2008.

- Com esta aquisição, a Gerdau passa a ter 98,7% do capital social desta empresa. - O investimento foi de US$ 107,2 milhões.

- A Diaco é a maior produtora de aços longos na Colômbia. • Cleary Holdings Corp. (Colômbia)

- Aquisição de participação acionária de 50,9%. - Anunciada em 21 de fevereiro de 2008.

- A Cleary Holdings Corp. é controladora de unidades de produção de coque metalúrgico e de reservas de carvão coqueificável. Tem uma capacidade de produção de coque metalúrgico de

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- Conclusão em 27 de fevereiro de 2008 (anunciada em 19 de outubro de 2007).

- Aquisição de uma participação de 49% do capital social. A empresa é detentora de 100% do capital social da Aceros Corsa, S.A. de C.V. e controla, também, duas distribuidoras de produtos siderúrgicos.

- Investimento de US$ 110,7 milhões.

- A Aceros Corsa, localizada na cidade de Tlalnepantla, região metropolitana da cidade do México, é uma mini-mill produtora de aços longos (perfis comerciais leves) com capacidade instalada de 150 mil toneladas de aço bruto e 300 mil toneladas de laminados por ano.

- A Gerdau e os acionistas da Corsa Controladora constituíram, também, uma joint venture com o objetivo de implementar um projeto para a produção de perfis estruturais no México. A nova unidade terá capacidade instalada de 1,0 milhão de toneladas de aço bruto e 700 mil toneladas de laminados por ano e envolverá investimentos estimados em US$ 400 milhões. A planta industrial começará a operar em 2010.

• Corporación Centroamericana del Acero S.A. (Guatemala)

- Aliança estratégica com os controladores desta empresa, que é detentora de ativos siderúrgicos na Guatemala e Honduras e distribuição em El Salvador, Nicarágua e Belize. A Gerdau terá uma participação de 30% no capital social desta empresa.

- Anunciada em 22 de abril de 2008.

- Investimento da ordem de US$ 180 milhões.

- Os ativos siderúrgicos compreendem uma aciaria com capacidade instalada de 500 mil toneladas de aço bruto e laminações com capacidade anual de 690 mil toneladas para a produção de vergalhões, perfis, tubos com costura e barras chatas, bem como trefilas e unidades de transformação para a produção de telas, arames galvanizados, recozidos, farpados, pregos e telhas metálicas.

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Produção e Vendas

• No 1º trimestre de 2008, a produção de aço bruto das empresas Gerdau atingiu 5,1 milhões de toneladas, 25,1% superior ao volume produzido no mesmo período de 2007. Esse crescimento deve-se, em parte, à consolidação de empresas adquiridas nos Estados Unidos e na América Latina. No Brasil, particularmente, o crescimento de 17,7% deve-se à operação do novo alto-forno na Gerdau Açominas. As unidades no Brasil contribuíram com 36,9% para o volume do período, as operações na América do Norte com 43,0%, as da América Latina com 8,8% e as operações de aços especiais com os demais 11,3%.

Produção (1.000 toneladas) 1 o Trim. de 2008 1 o Trim. de 2007 1T08/1T07 Variação 4 o Trim. de 2007 1T08/4T07 Variação

Aço Bruto (placas, blocos e tarugos)

Brasil 1 1.893 1.609 17,7% 1.788 5,9% América do Norte 2 2.202 1.567 40,5% 2.025 8,8% América Latina 3 453 371 22,0% 515 (12,2%) Aços especiais 4 579 552 4,7% 594 (2,6%) Total 5.127 4.099 25,1% 4.922 4,2% Laminados Brasil 1 1.185 940 26,0% 1.149 3,1% América do Norte 2 2.089 1.572 32,9% 1.932 8,1% América Latina 3 548 420 30,4% 550 (0,3%) Aços especiais 4 577 535 7,9% 574 0,5% Total 4.399 3.467 26,9% 4.205 4,6%

1 - Não inclui operações de aços especiais 2 - Não inclui México

3 - Não inclui operações no Brasil

4 - Inclui operações de aços especiais no Brasil e na Europa

Obs.: as informações acima não contemplam dados das empresas com controle compartilhado e joint ventures.

• Em laminados, a produção alcançou 4,4 milhões de toneladas no 1º trimestre deste ano, apresentado um crescimento de 26,9% em relação ao volume de igual trimestre de 2007.

Produção de Aço Bruto(Placas, Blocos e Tarugos)

(1.000 toneladas) Produção de Produtos Laminados (1.000 toneladas)

4.922 4.413 4.474 4.099 5.127 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08

Brasil América do Norte

América Latina Aços especiais

4.205 3.755 3.733 3.467 4.399 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08

Brasil América do Norte

América Latina Aços especiais

• As vendas consolidadas do 1º trimestre de 2008 totalizaram 4,9 milhões de toneladas, 18,9% superior ao volume vendido no 1º trimestre de 2007. Assim como na produção, também nas vendas a consolidação de novas empresas teve uma importante participação no crescimento apresentado no período.

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Exterior América do Norte 3 2.158 1.752 23,2% 1.976 9,2% América Latina 4 623 448 39,0% 614 1,4% Total 2.781 2.200 26,4% 2.590 7,3% Aços especiais 5 539 516 4,5% 498 8,2% Total Consolidado 4.941 4.157 18,9% 4.637 6,6%

1 - Excluídas as vendas para empresas controladas. 2 - Não inclui operações de aços especiais

3 - Não inclui México

4 - Não inclui operações no Brasil

5 - Inclui operações de aços especiais no Brasil e na Europa

Obs.: as informações acima não contemplam dados das empresas com controle compartilhado e joint ventures.

• A continuidade da forte demanda nos diversos setores consumidores de aços longos, tais como o da construção civil e automotivo, proporcionou um aumento de 37,1% nas vendas da Gerdau no mercado doméstico neste 1º trimestre em relação a igual período de 2007.

Vendas Consolidadas 1

(1.000 toneladas)

• As exportações a partir do Brasil, incluindo-se os embarques para controladas, totalizaram 616,9 mil toneladas no 1º trimestre, gerando receitas de US$ 362,9 milhões.

• Nos Estados Unidos e no Canadá, a consolidação de novas unidades adquiridas ao longo do ano passado contribuiu para que as vendas crescessem 23,2% no 1º trimestre de 2008 em relação a igual período do ano anterior.

• Na América Latina, as vendas somaram 622,7 mil toneladas no 1º trimestre, 39,0% superior às vendas em igual período de 2007. Este crescimento se deve, em grande parte, à consolidação das operações no México e na Venezuela. 4.637 4.205 4.160 4.157 4.941 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08

Mercado interno Exportações América do Norte

América Latina Aços especiais

1 Excluídas as vendas para empresas controladas

• Em aços especiais, as vendas totalizaram 539,5 mil toneladas no 1º trimestre deste ano, 4,5% superior às do 1º trimestre de 2007, fruto da boa demanda no setor automotivo nas regiões onde a Gerdau opera.

Resultados

• A receita líquida de vendas, em termos consolidados, atingiu R$ 8,9 bilhões no 1º trimestre de 2008, apresentando um crescimento de 21,9% em relação ao 1º trimestre de 2007. A maior demanda por produtos da Empresa em praticamente todas as regiões onde possui operações e a consolidação de empresas adquiridas nos Estados Unidos e na América Latina foram os responsáveis pelo resultado alcançado no período.

Receita Líquida (R$ milhões) 1o Trim. de 2008 1o Trim. de 2007 Variação 1T08/1T07 4o Trim. de 2007 Variação 1T08/4T07 Brasil 1 2.906 2.300 26,4% 2.653 9,6% América do Norte 2 3.509 2.831 24,0% 3.099 13,3% América Latina 3 950 687 38,3% 897 5,9% Aços especiais 4 1.579 1.517 4,1% 1.424 10,9% Total 8.944 7.335 21,9% 8.073 10,8%

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totalizou R$ 6,8 bilhões no período de janeiro a março deste ano, o qual, deduzido da receita líquida, resultou em um lucro bruto de R$ 2,1 bilhões, 20,6% superior ao do 1º trimestre de 2007.

• As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentaram um aumento de 13,8% no 1º trimestre de 2008, proporcionalmente inferior ao da receita líquida, que foi de 21,9%. Com isto, estas despesas, que representavam 7,9% da receita líquida no 1º trimestre de 2007, passaram a representar 7,3% no 1º trimestre de 2008. 19,0% 33,0% 31,6% 18,4% 23,5% 19,1% 24,1% 23,8% 22,7% 22,0% 10 15 20 25 30 35 40 1T07 4T07 1T08

Brasil América do Norte

América Latina Consolidado

Aços especiais EBITDA (R$ milhões) 1o Trim. de 2008 1o Trim. de 2007 Variação 1T08/1T07 4o Trim. de 2007 Variação 1T08/4T07 Brasil 1 821 560 46,5% 736 11,5% América do Norte 2 683 520 31,2% 535 27,7% América Latina 3 156 123 26,9% 112 39,3% Aços especiais 4 325 319 2,0% 232 40,1% Total 1.985 1.522 30,4% 1.615 22,9%

1 - Não inclui operações de aços especiais 2 - Não inclui México

3 - Não inclui operações no Brasil

4 - Inclui operações de aços especiais no Brasil e na Europa

Composição do EBITDA

(R$ milhões) 1

o Trim. de 2008 1

o Trim.

de 2007 1T08/1T07 Variação 4º Trim. de 2007 1T08/4T07 Variação

Lucro líquido 1.090 1.178 (7,5%) 951 14,6%

Provisão p/IR e CS 308 304 1,3% 145 112,6%

Resultado financeiro líquido 164 (246) - 119 37,4%

Depreciação e amortizações 423 286 47,9% 400 5,7%

EBITDA 1.985 1.522 30,4% 1.615 22,9%

Margem EBITDA (%)

• O EBITDA (lucro líquido antes de juros,

impostos, depreciação e amortizações), que representa a geração de caixa operacional, alcançou R$ 2,0 bilhões no período de janeiro a março deste ano, apresentando um crescimento de 30,4% em relação ao valor obtido no mesmo período de 2007.

• A margem EBITDA alcançou 22,2% contra

20,8% no 1º trimestre do ano passado.

• O resultado da equivalência patrimonial sobre

os investimentos em empresas não consolidadas atingiu R$ 60,8 milhões no trimestre contra R$ 35,1 milhões no 1º trimestre de 2007. 18,4% 28,2% 24,4% 19,4% 17,9% 16,4% 20,8% 22,2% 21,0% 20,6% 5 10 15 20 25 30 35 1T07 4T07 1T08

Brasil América do Norte

América Latina Consolidado

Aços especiais

• No 1º trimestre deste ano, as despesas financeiras líquidas (receitas financeiras menos despesas financeiras) totalizaram R$ 164,3 milhões enquanto que no 1º trimestre de 2007 houve um

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se um crescimento de 14,6%. Lucro Líquido (R$ milhões) 1o Trim. de 2008 1o Trim. de 2007 Variação 1T08/1T07 4o Trim. de 2007 Variação 1T08/4T07 Brasil 1 523 595 (12,1%) 526 (0,6%) América do Norte 2 310 307 0,9% 223 39,0% América Latina 3 95 123 (23,1%) 12 691,7% Aços especiais 4 162 153 6,5% 190 (14,7%) Total 1.090 1.178 (7,5%) 951 14,6%

1 - Não inclui operações de aços especiais 2 - Não inclui México

3 - Não inclui operações no Brasil

4 - Inclui operações de aços especiais no Brasil e na Europa

Investimentos

• Os investimentos em ativo imobilizado somaram US$ 247,0 milhões no 1º trimestre de 2008, dos quais 56,7% foi aplicado nas empresas no Brasil e os demais 43,3% nas empresas no exterior. • Em aquisições de empresas, tanto as anunciadas quanto as concluídas, a Gerdau aplicou, neste

ano, US$ 2,3 bilhões, destacando-se a MacSteel, da Quanex Corporation, cuja operação custou US$ 1,7 bilhão, incluindo dívidas assumidas.

Passivo Financeiro

• A dívida líquida (empréstimos e financiamentos, mais debêntures, menos disponibilidades e títulos e valores mobiliários), em 31 de março deste ano, totalizava R$ 11,3 bilhões, representando 1,7 vezes o EBITDA gerado nos últimos doze meses.

• Considerando-se apenas a dívida bruta (empréstimos e financiamentos, mais debêntures), 13,9% eram de curto prazo (R$ 2,1 bilhões) e 86,1% de longo prazo (R$ 13,3 bilhões).

• Em 31 de março, a dívida bruta era composta por 21,5% em reais, 19,9% em moeda estrangeira contratada pelas empresas no Brasil e 58,6% em diferentes moedas contratadas pelas subsidiárias no exterior.

• Em 31 de março, as disponibilidades de caixa, somadas às aplicações financeiras, somavam R$ 4,1 bilhões, dos quais 84,6% estavam em moeda estrangeira, principalmente dólares norte-americanos.

Endividamento

(R$ milhões) 31.03.2008 31.12.2007

Curto Prazo

Moeda nacional (Brasil) 733 1.163

Moeda estrangeira (Brasil) 588 496

Empresas no exterior 821 880

Total 2.142 2.539

Longo Prazo

Moeda Nacional (Brasil) 2.589 2.555

Moeda estrangeira (Brasil) 2.472 2.570

Empresas no exterior 8.226 8.239

Total 13.287 13.364

Dívida Bruta 15.429 15.903

Disponibilidades e aplicações financeiras 4.084 5.139

Dívida Líquida 11.345 10.764

• O cronograma de amortização da dívida de longo prazo, incluindo as debêntures, era o seguinte em 31 de março:

(8)

• Os principais indicadores do endividamento das empresas Gerdau, no final de março, eram os seguintes:

Indicadores 31.03.2008 31.12.2007

Dívida líquida / Capitalização líquida total 39,9% 39,3%

Dívida bruta / EBITDA1 2,3x 2,5x

Dívida líquida / EBITDA1 1,7x 1,7x

1 – Acumulado dos últimos 12 meses

Resultados das empresas não-consolidadas

• No trimestre, as empresas abaixo relacionadas, nas quais a Gerdau tem controle compartilhado ou

joint ventures, ou são empresas associadas, não foram consolidadas e seus resultados foram

avaliados por equivalência patrimonial:

Gallatin Steel Company, nos EUA;

Bradley Steel Processors e MRM Guide Rail, no Canadá;

Armacero Industrial y Comercial S.A., no Chile;

Multisteel Business Holdings Corp. e subsidiárias, na República Dominicana;

Corsa Controladora, S.A. de C.V. e subsidiárias, no México;

Dona Francisca Energética S.A., no Brasil.

• Essas empresas, considerando-se as respectivas participações acionárias, comercializaram 286,3 mil toneladas de produtos siderúrgicos no trimestre, o que resultou em uma receita líquida de vendas de R$ 453,2 milhões. A equivalência patrimonial dessas participações acionárias foi de R$ 60,8 milhões no 1º trimestre de 2008.

(9)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE MARÇO DE 2008 E DE 2007

Elaboradas em conformidade com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International

Accounting Standards Board – IASB (conhecidos como International Financial Reporting Standards –

IFRS) e consubstanciado na instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007.

(10)

Aos Acionistas e Administradores da Gerdau S.A.

Rio de Janeiro – RJ

1. Revisamos as Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas da Gerdau S.A. e Controladas (“Companhia”)

referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2008, elaboradas de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB e sob a responsabilidade da Administração da Companhia, compreendendo o balanço patrimonial consolidado levantado em 31 de março de 2008, as demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e de fluxos de caixa referentes ao trimestre findo naquela data e as respectivas notas explicativas e relatório de desempenho.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON – Instituto dos

Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade – CFC, e consistiu, principalmente, de: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas; e (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia.

3. Baseados em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas

Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas acima referidas para que estas estejam adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB.

4. As demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e de fluxos de caixa referentes ao

trimestre findo em 31 de março de 2007, apresentadas para fins de comparação, foram por nós revisadas de acordo com os procedimentos mencionados no parágrafo 2 e, baseados em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas mesmas para que estas estejam adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB.

5. As práticas contábeis adotadas no Brasil diferem, em certos aspectos significativos, das normas de acordo com o

padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB. As informações relacionadas à natureza e ao efeito dessas diferenças estão apresentadas na Nota 28 às Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

6. Anteriormente, examinamos o balanço patrimonial consolidado referente ao exercício findo em 31 de dezembro de

2007 preparado de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB, apresentado para fins de comparação, sobre o qual emitimos parecer de auditoria, sem ressalvas, datado de 12 de fevereiro de 2008.

Rio de Janeiro, 12 de maio de 2008.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Fernando Carrasco

Auditores Independentes Contador

(11)

(Valores expressos em milhares de reais)

Nota 31/03/2008* 31/12/2007

ATIVO CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 4 2.079.378 2.026.096

Aplicações financeiras

Títulos para negociação 1.765.214 2.836.903

Títulos disponíveis para venda 239.223 276.374

Contas a receber de clientes 5 3.678.196 3.172.316

Estoques 6 6.483.776 6.056.661

Créditos tributários 7 547.700 598.317

Pagamentos antecipados 108.187 108.690

Ganhos não realizados com derivativos 15 8.833 14

Outras contas a receber 247.213 237.602

15.157.720 15.312.973

ATIVO NÃO-CIRCULANTE

Créditos tributários 7 579.299 594.894

Imposto de renda/contribuição social diferidos 8 946.775 933.851

Ganhos não realizados com derivativos 15 40.950 1.553

Pagamentos antecipados 103.626 110.207

Depósitos judiciais 17 230.128 223.735

Outras contas a receber 292.728 290.783

Gastos antecipados com plano de pensão 19 433.285 417.723

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial 10 870.312 613.112

Outros investimentos 10 33.983 33.753 Ágios 11 6.210.576 6.043.396 Intangível 12 1.036.667 1.073.715 Imobilizado 9 16.065.331 15.827.944 26.843.660 26.164.666 TOTAL DO ATIVO 42.001.380 41.477.639

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

(12)

(Valores expressos em milhares de reais) Nota 31/03/2008* 31/12/2007 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 2.768.765 2.586.634 Empréstimos e financiamentos 13 2.047.467 2.500.985 Debêntures 14 94.744 38.125

Impostos e contribuições sociais a recolher 16 734.233 462.311

Salários a pagar 427.064 518.098

Dividendos a pagar 70.847 392

Perdas não realizadas com derivativos 15 12.359 1.964

Outras contas a pagar 404.179 478.639

6.559.658 6.587.148

PASSIVO NÃO-CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 13 12.384.762 12.461.128

Debêntures 14 902.125 903.151

Imposto de renda/contribuição social diferidos 8 2.310.720 2.315.771

Perdas não realizadas com derivativos 15 40.116 16.106

Provisão para contingências 17 431.156 489.103

Beneficios a empregados 19 816.603 794.125

Obrigações por compra de ações 15-f 1.072.866 889.440

Outras contas a pagar 386.325 379.589

18.344.673 18.248.413

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21

Capital social 7.810.453 7.810.453

Ações em tesouraria (126.451) (106.667)

Ajustes de avaliação patrimonial 10.160 13.723

Reserva legal 273.525 278.713

Lucros acumulados 6.325.749 5.765.616

Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira (938.996) (1.049.333)

ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DO CONTROLADOR 13.354.440 12.712.505

PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS 3.742.609 3.929.573

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17.097.049 16.642.078

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 42.001.380 41.477.639

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

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(Valores expressos em milhares de reais)

Nota 31/03/2008* 31/03/2007*

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 23 8.944.510 7.335.141

Custo das vendas 27 (6.812.177) (5.566.401)

LUCRO BRUTO 2.132.333 1.768.740

Despesas com vendas 27 (151.483) (142.818)

Despesas gerais e administrativas 27 (505.866) (434.877)

Outras receitas (despesas) operacionais 26.243 10.093

LUCRO OPERACIONAL 1.501.227 1.201.138

Resultado da equivalência patrimonial 60.833 35.056

LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS 1.562.060 1.236.194

Receitas financeiras 119.719 244.374

Despesas financeiras (353.544) (236.273)

Variação cambial, líquida 43.622 177.841

Ganhos e perdas com derivativos, líquido 25.906 59.927

LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 1.397.763 1.482.063

Provisão para imposto de renda e contribuição social

Corrente 8 (333.872) (294.129)

Diferido 8 26.226 (9.869)

(307.646) (303.998)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 1.090.117 1.178.065

ATRIBUÍDO A:

Participação do controlador 874.382 996.913

Participação dos minoritários 215.735 181.152

1.090.117 1.178.065

Lucro básico por ação - ordinária e preferencial 22 1,32 1,50

Lucro diluído por ação - ordinária e preferencial 22 1,32 1,49

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

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dos minoritários patrimônio líquido

Ajustes de Ajustes cumulativos

Capital social Ações em tesouraria avaliação patrimonial Reserva legal Lucros acumulados de conversão para moeda estrangeira Saldo em 31/12/2006 7.810.453 (109.609) - 159.109 3.030.459 (259.130) 3.556.934 14.188.216

Lucro líquido do período - - - - 996.913 - 181.152 1.178.065

Despesa com plano de opções de ações reconhecido no período - - - - 1.267 - - 1.267

Opções de ações exercidas durante o período - 713 - - 494 - - 1.207

Dividendos/juros sobre o capital próprio - - - - (73.996) - - (73.996)

Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira - - - (188.485) (114.882) (303.367)

Participações de minoritários sobre alocação do valor justo - - - 25.998 25.998

Efeito de minoritários sobre entidades consolidadas - - - - 4.777 - (73.730) (68.953)

Saldo em 31/03/2007* 7.810.453 (108.896) - 159.109 3.959.914 (447.615) 3.575.472 14.948.437

Saldo em 31/12/2007 7.810.453 (106.667) 13.723 278.713 5.765.616 (1.049.333) 3.929.573 16.642.078

Lucro líquido do período - - - - 874.382 - 215.735 1.090.117

Despesa com plano de opções de ações reconhecido no período - - - - 1.695 - - 1.695

Opções de ações exercidas durante o período - 29.918 - - (7.732) - - 22.186

Dividendos/juros sobre o capital próprio - - - - (250.336) - (114.176) (364.512)

Ajuste de Destinação proposta à Assembléia Geral - - - (5.188) 5.188 - -

-Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira - - - 110.337 (82.442) 27.895

Participações de minoritários sobre alocação do valor justo - - - 7.496 7.496

Efeito de minoritários sobre entidades consolidadas - - - - (63.064) - (55.453) (118.517)

Obrigações por compra de ações - - - (150.939) (150.939)

Ações em tesouraria - (49.702) - - - (49.702)

Perdas não realizadas em instrumentos financeiros derivativos - - (10.604) - - - (5.892) (16.496)

Ganhos não realizados em aplicações disponíveis para venda - - 7.041 - - - (1.293) 5.748

Saldo em 31/03/2008* 7.810.453 (126.451) 10.160 273.525 6.325.749 (938.996) 3.742.609 17.097.049

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

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(Valores expressos em milhares de reais)

Nota 31/03/2008* 31/03/2007* Fluxo de caixa da atividade operacional

Lucro líquido do período (inclui participação dos minoritários) 1.090.117 1.178.065

Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais:

Depreciação e amortização 422.542 286.216

Equivalência patrimonial (60.833) (35.056)

Variação cambial (43.622) (184.652)

Ganhos com derivativos, líquido (25.906) (59.927)

Benefícios pós-emprego e remuneração baseada em ações (1.921) 31.869

Imposto de renda e contribuição social diferido (26.226) 9.869

Perda na alienação de imobilizado e investimento (5.399) 2.697

Provisão para perda em aplicações financeiras disponíveis para venda 39.647 -

Provisão de créditos de liquidação duvidosa 3.467 4.529

Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas (58.947) 105.227

Distribuição de joint ventures 18.197 42.578

Receita de juros de aplicações financeiras (85.419) (217.069)

Despesa de juros sobre dívidas financeiras 238.784 167.159

1.504.481 1.331.505

Variação de ativos e passivos:

Aumento de contas a receber (423.272) (460.826)

(Aumento) redução de estoques (251.201) 163.084

Aumento de contas a pagar 135.600 220.417

Diminuição de outros ativos 190.822 172.641

Diminuição de outros passivos (207.136) (38.171)

Aplicações financeiras de títulos para negociação (1.363.558) (1.920.112)

Resgate de aplicações financeiras de títulos para negociação 2.437.386 2.394.561

Caixa proveniente das atividades operacionais 2.023.122 1.863.099

Pagamento de juros de empréstimos e financiamentos (272.504) (165.405)

Pagamento de imposto de renda e contribuição social (130.514) (89.339)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 1.620.104 1.608.355

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Adições de imobilizado, intangível e diferido (470.275) (735.332)

Pagamentos na aquisição de empresas 3.6 (369.861) (532.047)

Juros recebidos sobre aplicações financeiras 33.745 194.317

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (806.391) (1.073.062)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (319.047) (415.094)

Financiamentos obtidos 368.353 452.579

Pagamentos de financiamentos (834.585) (739.000)

Financiamentos com empresas ligadas, líquido (7.110) 18.171

Caixa líquido proveniente de (usado em) atividades de financiamentos (792.389) (683.344)

Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 31.958 (86.940)

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 53.282 (234.991)

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 2.026.096 1.070.524

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 2.079.378 835.533 As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas

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NOTA 1 - INFORMAÇÕES GERAIS

Gerdau S.A. é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede no Rio de Janeiro – RJ, Brasil, empresa holding integrante do Grupo Gerdau, dedicado, principalmente, à produção e à comercialização de produtos siderúrgicos em geral, através de usinas localizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Índia.

O Grupo Gerdau tem uma capacidade instalada de 25,9 milhões de toneladas de aço bruto por ano, produzindo aço em fornos elétricos, a partir de sucata e ferro-gusa adquiridos, em sua maior parte, na região de atuação de cada usina (conceito de mini-mill), bem como produzindo aço a partir de minério de ferro (em altos-fornos e via redução direta), além de possuir unidades voltadas exclusivamente à produção de aços especiais. É o maior reciclador de sucata da América Latina e está entre os maiores do mundo.

O mercado mais importante é o setor industrial, onde fabricantes de bens de consumo, tais como automóveis e aparelhos para uso doméstico e comercial, utilizam, basicamente, perfis nas várias especificações disponíveis, seguindo o setor da construção civil, que demanda grande volume de vergalhões e arames para concreto. Também são bastante numerosos os consumidores de pregos, grampos e arames, muito utilizados na agropecuária.

As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas da Gerdau S.A. e empresas controladas (em conjunto, a “Companhia”) foram aprovadas pelo Comitê de Divulgação em 08/05/2008.

NOTA 2 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1 – Base de apresentação

As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas da Companhia foram preparadas para o período de três meses findo

em 31/03/2008 e estão de acordo com International Accounting Standards (IAS) No 34, que trata dos relatórios contábeis

interinos. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas foram preparadas de acordo com International Financial

Reporting Standards (IFRS) e as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC),

que estavam em vigor em 31/03/2008.

A preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas de acordo com o IAS 34 requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia. As áreas que envolvem julgamento ou o uso de estimativas, relevantes para as Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, estão demonstradas na nota 2.18. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos não-circulantes e instrumentos financeiros.

A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB que estavam em vigor em 31 de março de 2008.

2.2 – Conversão de saldos em moeda estrangeira a) Moeda funcional e de apresentação

As Demonstrações Financeiras de cada controlada incluída na consolidação da Companhia e aquelas utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. Ao definir a moeda funcional de cada uma de suas subsidiárias a Administração considerou qual a moeda que influencia significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços, e a moeda na qual a maior parte do custo dos seus insumos de produção é pago ou incorrido. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Gerdau S.A..

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As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do período, e a conversão dos valores das transações, são reconhecidos na demonstração do resultado. c) Empresas do grupo

Os resultados e a posição financeira de todas as controladas incluídas no consolidado e investimentos avaliados por equivalência patrimonial (nenhuma das quais situadas em economias hiperinflacionárias) que têm a moeda funcional diferente da moeda de apresentação, são convertidos pela moeda de apresentação, conforme abaixo:

i) os saldos ativos e passivos são convertidos à taxa de câmbio vigente na data de encerramento das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas;

ii) as contas de resultado são convertidas pela cotação média mensal do câmbio; e

iii) todas as diferenças resultantes de conversão de taxas de câmbio, são reconhecidas no patrimônio líquido, na conta “Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira”.

2.3 – Ativos financeiros

a) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e vencimento original de 90 dias ou menos e com baixo risco de variação no valor de mercado, sendo demonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos.

b) Aplicações financeiras

A Companhia classifica suas aplicações financeiras nas seguintes categorias: títulos mantidos até o vencimento, títulos disponíveis para venda e títulos para negociação ao valor justo reconhecido com contrapartida no resultado (títulos para negociação). A classificação depende do propósito para o qual o investimento foi adquirido. Quando o propósito da aquisição do investimento é a aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo, estes são classificados como títulos para negociação; quando a intenção é efetuar aplicação de recursos para manter as aplicações até o vencimento, estes são classificados como títulos mantidos até o vencimento, desde que a Administração tenha a intenção e possua condições financeiras de manter a aplicação financeira até seu vencimento. Quando a intenção, no momento de efetuar a aplicação, não é nenhuma das anteriores, tais aplicações são classificadas como títulos disponíveis para venda.

As aplicações financeiras mantidas até o vencimento são mensuradas pelo custo de aquisição acrescido por juros, correção monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, incorridos até a data das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

As aplicações financeiras para negociação são mensuradas pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária e variação cambial, quando aplicável, assim como as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, são reconhecidos no resultado quando incorridos.

As aplicações financeiras disponíveis para venda são mensuradas pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária e variação cambial, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos. As variações decorrentes da avaliação ao valor justo, com a exceção de perdas do valor recuperável, são reconhecidas em conta específica do patrimônio líquido quando incorridas. Os ganhos e perdas registrados no patrimônio líquido são baixados para o resultado do exercício no momento em que essas aplicações são realizadas em caixa ou consideradas não recuperáveis.

c) Contas a receber de clientes

Estão apresentadas a valores de realização, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas. A provisão para riscos de

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crédito foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. Informações referentes a abertura do contas a receber em valores a vencer e vencidos, além da provisão para risco de crédito estão demonstradas na nota 5. d) Deterioração de ativos financeiros

Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação de eventual deterioração de ativos (impairment). São considerados deteriorados quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que tenham impactado o fluxo estimado de caixa futuro do investimento. 2.4 – Estoques

Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o valor líquido de realização (valor estimado de venda no curso normal dos negócios, menos o custo estimado para realizar a venda) e o custo médio de produção ou preço médio de aquisição. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. A Companhia custeia seus estoques por absorção, utilizando a média móvel ponderada para este.

2.5 – Imobilizado

São avaliados ao custo histórico, acrescido de correção monetária, quando aplicável nos termos do IAS 29, deduzido das respectivas depreciações, à exceção dos terrenos, que não são depreciados. A Companhia agrega mensalmente ao custo de aquisição do imobilizado em formação os juros incorridos sobre empréstimos e financiamentos considerando os seguintes critérios para capitalização: (a) período de capitalização ocorre quando o imobilizado encontra-se em fase de construção, sendo encerrada a capitalização de juros quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização; (b) os juros são capitalizados considerando a taxa média ponderada dos empréstimos vigentes da data da capitalização; (c) os juros capitalizados mensalmente não excedem o valor das despesas de juros apuradas no período de capitalização; e (d) os juros capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o item do imobilizado ao qual foram incorporados.

A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens.

Custos subseqüentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a estes itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidas diretamente no resultado quando incorridas.

O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício.

O valor residual dos itens do imobilizado é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável (nota 2.7).

2.6 – Intangível

É avaliado ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos principalmente por certificados de redução de emissão de carbono e fundos de comércio, que representam a capacidade de geração de valor agregado de companhias adquiridas com base no histórico de relacionamento com clientes. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita o benefício econômico do ativo intangível. O valor residual dos itens do intangível é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável (nota 2.7).

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Existem normas específicas para analisar a recuperação dos ativos de vida longa, principalmente o ativo imobilizado e o ágio. Na data de cada demonstração financeira, a Companhia analisa se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifique tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo.

O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente aos fluxos de caixa descontado (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil.

Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano.

Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment ou deterioração).

Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável é registrada no resultado do período. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente, é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence.

Exceto com relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada.

2.8 – Investimentos

a) Investimentos em empresas controladas

A Companhia classifica seus investimentos entre investimentos avaliados por equivalência patrimonial e outros investimentos. Os investimentos são mensurados e registrados conforme descrito na nota 3.

A Companhia consolidou integralmente as Demonstrações Financeiras de todas as empresas controladas. Considera-se existir controle quando a Companhia detém, direta ou indiretamente, a maioria dos direitos de voto em Assembléia Geral ou tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, a fim de obter benefícios de suas atividades. Nas situações em que a Companhia detenha, em substância, o controle de outras entidades constituídas com um fim específico, ainda que não possua a maioria dos direitos de voto, estas são consolidadas pelo método de consolidação integral.

A participação de terceiros no patrimônio líquido e no lucro líquido das controladas é apresentada separadamente no balanço patrimonial consolidado e na demonstração consolidada do resultado, respectivamente, na rubrica de “Participação dos acionistas minoritários”.

Para as aquisições de empresas realizadas a partir de 01/01/2006, data da transição para o IFRS pela Companhia, os ativos, passivos e passivos contingentes de uma subsidiária são mensurados pelo respectivo valor justo na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do exercício em que ocorre a aquisição. A participação dos acionistas minoritários é apresentada pela respectiva proporção do valor justo dos ativos e passivos identificados. Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até a data da sua alienação, respectivamente, quando aplicável. As transações e saldos significativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias decorrentes das transações entre empresas do Grupo Gerdau são igualmente anuladas.

Sempre que necessário são efetuados ajustes às Demonstrações Financeiras das empresas controladas tendo em vista a uniformização das respectivas práticas contábeis de acordo com o IFRS aplicadas pela Companhia.

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b) Investimentos em empresas com controle compartilhado e joint ventures

Empresas com controle compartilhado e joint ventures são aquelas nas quais o controle é exercido conjuntamente pela Companhia e por um ou mais sócios. Os investimentos em empresas com controle compartilhado são reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial, desde a data que o controle conjunto é adquirido. De acordo com este método, as participações financeiras sobre empresas com controle compartilhado são reconhecidas no balanço patrimonial consolidado ao custo de aquisição, e são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação da Companhia nos resultados líquidos e outras variações no patrimônio líquido destas empresas. Adicionalmente, o saldo dos investimentos poderão ser reduzidos pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento (impairment).

As perdas em empresas com controle compartilhado em excesso ao investimento efetuado nessas entidades, não são reconhecidas, exceto quando a Companhia tenha assumido compromissos de cobrir essas perdas.

Qualquer excesso do custo de aquisição de um investimento financeiro sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa controlada em conjunto na respectiva data de aquisição do investimento é registrado como ágio. O ágio é adicionado ao valor do respectivo investimento financeiro e a sua recuperação é analisada anualmente como parte integrante do investimento financeiro. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição.

Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registrados como uma redução do valor dos investimentos. Os ganhos e perdas em transações com empresas com controle compartilhado são eliminados, proporcionalmente à participação da Companhia, por contrapartida do valor do investimento financeiro nessa mesma empresa com controle compartilhado.

c) Investimento em empresas associadas

Uma empresa associada é uma entidade na qual a Companhia exerce influência significativa, através da participação nas decisões relativas às suas políticas financeiras e operacionais, mas que não detém controle ou controle conjunto sobre essas políticas.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se registrados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras sobre empresas associadas são reconhecidas no balanço consolidado ao custo, e são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos destas em contrapartida de ganhos ou perdas em ativos financeiros e por outras variações ocorridas nos ativos líquidos adquiridos. Adicionalmente, as participações financeiras poderão igualmente ser ajustadas pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento (impairment).

As perdas em empresas associadas em excesso ao investimento efetuado nessas entidades, não são reconhecidas, exceto quando a Companhia tenha assumido compromissos de cobrir essas perdas.

Qualquer excesso do custo de aquisição de um investimento financeiro sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa associada na respectiva data de aquisição do investimento é registrado como ágio. O ágio é adicionado ao valor do respectivo investimento e a sua recuperação é analisada anualmente como parte integrante do investimento financeiro. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição.

Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registrados como uma diminuição do valor dos investimentos.

Os ganhos e perdas em transações com empresas associadas são eliminados, proporcionalmente à participação da Companhia na empresa associada, por contrapartida do valor do investimento nessa mesma associada.

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2.9 Passivos financeiros e instrumentos patrimoniais a) Classificação como dívida ou patrimônio

Instrumentos de dívida ou instrumentos patrimoniais são classificados de uma forma ou outra de acordo com a substância dos termos contratuais.

b) Empréstimos e financiamentos

Estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária ou cambial incorridos.

Quando aplicável estes são demonstrados pelo valor justo, líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva.

c) Instrumentos de patrimônio

Um instrumento patrimonial é baseado em um contrato que demonstre a participação nos ativos de uma entidade após serem deduzidos todos os seus passivos.

d) Garantias financeiras de contratos passivos

Garantias financeiras de contratos passivos são mensuradas inicialmente pelo valor justo do desembolso considerado provável e subsequentemente mensuradas pelo maior entre o montante da obrigação segundo o contrato e o montante inicialmente reconhecido menos, se aplicável, amortização acumulada.

2.10 – Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais tributárias vigentes na data de apresentação das Demonstrações Financeiras nos países onde as subsidiárias e associadas da Companhia operam e geram resultado tributável. Periodicamente a Administração avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas a interpretação e reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social conforme as bases tributárias.

Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos, em sua totalidade, sobre as diferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspondentes valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativos e passivos em operações que não afetam as bases tributárias, exceto em operações de combinação de negócios. Imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados considerando as taxas (e leis) vigentes na data de preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas e aplicáveis quando o respectivo imposto de renda e contribuição social forem realizados.

Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e prejuízos fiscais possam ser compensados.

2.11 – Benefícios a empregados

A Companhia possui diversos planos de benefícios a empregados incluindo planos de pensão e aposentadoria, assistência médica, participação nos lucros, bônus, pagamento com base em ações e outros benefícios de aposentadoria e desligamento. A descrição dos principais planos de benefícios concedidos aos empregados da Companhia estão descritas nas notas 19 e 24. Os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são provisionados com base em cálculo atuarial elaborado anualmente por atuário independente, de acordo com o método da unidade de crédito projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, quando

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aplicável, sendo os custos correspondentes reconhecidos durante o período aquisitivo dos empregados. Eventuais superávits com planos de benefícios a empregados também são contabilizados, reconhecidos até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos.

O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente, são utilizadas outras premissas atuariais, tais como estimativa da evolução dos custos com assistência médica, hipóteses biológicas e econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos empregados.

Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são reconhecidas no resultado do exercício, segundo o método do corredor, conforme descrito na nota 19.

2.12 – Outros ativos e passivos circulantes e não-circulantes

São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas (passivos).

2.13 – Transações com partes relacionadas

Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela variação mensal do CDI. Os contratos com empresas no exterior são atualizados por encargos (Libor + 3% a.a.) mais variação cambial, quando aplicável. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos semelhantes às transações com terceiros não relacionados.

2.14 – Distribuição de dividendos

É reconhecida como passivo no momento em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Gerdau S.A.. O estatuto social da Gerdau S.A. prevê que, no mínimo, 30% do lucro anual seja distribuído como dividendos; portanto, a Gerdau S.A. registra provisão, no encerramento do exercício social, no montante do dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatório descrito acima.

2.15 – Reconhecimento da receita de vendas

A receita de vendas é apresentada líquida dos impostos e dos descontos incidentes sobre esta. Os impostos sobre vendas são reconhecidos quando as vendas são faturadas, e os descontos sobre vendas quando conhecidos. As receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando o valor das vendas é mensurável de forma confiável, a Companhia não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra responsibilidade relacionada à propriedade desta, os custos incorridos ou que serão incorridos em respeito a transação podem ser mensurados de maneira confiável, é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Companhia e os riscos e os benefícios dos produtos foram integralmente transferidos ao comprador. Os fretes sobre vendas são incluídos no custo das vendas.

2.16 – Investimentos em prevenção de danos ao meio ambiente

Os gastos relacionados ao atendimento de regulamentos ambientais são considerados como custo de produção, quando se referirem a gastos rotineiros e usuais, ou capitalizados quando incorridos, quando se referirem a projetos de longo prazo que gerarão retorno em prazo superior a um ano.

2.17 – Contratos de arrendamento (leasing)

Os contratos de leasing dos quais parcela relevante dos riscos e direitos de propriedade são mantidos pelo locador, são classificados como leasing operacional. Os pagamentos realizados nos contratos de leasing operacionais são registrados no resultado do exercício de forma linear durante o período de vigência desses contratos.

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Na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas incluem, portanto, estimativas referentes principalmente à seleção da vida útil do ativo imobilizado (nota 9), estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões necessárias para passivos contingentes (nota 17), determinações de provisões para imposto de renda (nota 8), determinação do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e passivos) e outras similares (nota 15). O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas.

2.19 – Aplicação de julgamentos e práticas contábeis críticas na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas

Práticas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados e (b) requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte da Administração, freqüentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre questões que são inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos. Na preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, a Companhia adotou variáveis e premissas derivadas de experiência histórica e vários outros fatores que entende como razoáveis e relevantes. Ainda que estas estimativas e premissas sejam revistas pela Companhia no curso ordinário dos negócios, a demonstração da sua condição financeira e dos resultados das operações freqüentemente requer o uso de julgamentos quanto aos efeitos de questões inerentemente incertas sobre o valor contábil dos seus ativos e passivos. Os resultados reais podem ser distintos dos estimados sob variáveis, premissas ou condições diferentes. De modo a proporcionar um entendimento de como a Companhia forma seus julgamentos sobre eventos futuros, inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas, incluímos comentários referentes a cada prática contábil crítica descrita a seguir: a) Imposto de renda diferido

O método do passivo (conforme o conceito descrito no IAS 12 - liability method) de contabilização do imposto de renda é usado para imposto de renda diferido gerado por diferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos e seus respectivos valores fiscais. O montante do imposto de renda diferido ativo é revisado a cada data das Demonstrações Financeiras e reduzido pelo montante que não seja mais realizável através de lucros tributáveis futuros. Ativos e passivos fiscais diferidos são calculados usando as alíquotas fiscais aplicáveis ao lucro tributável nos anos em que essas diferenças temporárias deverão ser realizadas. O lucro tributável futuro pode ser maior ou menor que as estimativas consideradas quando da definição da necessidade de registrar, e o montante a ser registrado, do ativo fiscal.

b) Benefícios de pensão e pós-emprego

A Companhia reconhece sua obrigação com planos de benefícios a empregados e os custos relacionados, líquidos dos ativos do plano, adotando as seguintes práticas:

i) O custo de pensão e de outros benefícios pós-emprego adquiridos pelos empregados é determinado atuarialmente usando o método da unidade de crédito projetada e a melhor estimativa da Administração da performance esperada dos investimentos do plano para fundos, crescimento salarial, idade de aposentadoria dos empregados e custos esperados com tratamento de saúde. A taxa de desconto usada para determinar a obrigação de benefícios futuros é uma estimativa da taxa de juros corrente na data do balanço, sobre investimentos de renda fixa de alta qualidade, com vencimentos que coincidem com os vencimentos esperados das obrigações;

ii) Os ativos do plano de pensão são avaliados a valor de mercado;

iii) Os custos do serviço passado decorrente de correções do plano são amortizados linearmente pelo período médio remanescente de serviço dos empregados ativos na data da correção;

iv) O excesso de ganho ou perda atuarial líquida acima de 10% do maior entre o valor da obrigação do benefício e o valor de mercado dos ativos do plano é amortizado ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados ativos;

Referências

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