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COMUNICADO DE IMPRENSA ª reunião do Conselho. Agricultura e Pescas. Luxemburgo, 22 e 23 de outubro de 2012 IMPRENSA

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(1)

I M P R E N S A

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

PT

15100/12 (OR. en) PRESSE 433 PR CO 55

COMUNICADO DE IMPRENSA

3193.ª reunião do Conselho

Agricultura e Pescas

Luxemburgo, 22 e 23 de outubro de 2012 Presidente Sofoclis ALETRARIS

Ministro da Agricultura, dos Recursos Naturais e do Ambiente de Chipre

(2)

Principais resultados do Conselho

No que respeita às questões relacionadas com as pescas, o Conselho chegou a acordo político sobre as oportunidades de pesca para 2013 em relação a determinadas populações de peixes no Mar Báltico. Além disso, os Ministros chegaram a acordo quanto a uma orientação geral parcial sobre uma proposta relativa ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP) no âmbito do pacote de reforma da PCP. Realizaram igualmente uma troca de impressões sobre as consultas anuais UE-Noruega, bem como sobre a reunião anual da CICAA.

No que diz respeito à agricultura, realizaram-se dois debates no Conselho sobre as propostas de regulamento relativas aos pagamentos diretos e à organização comum dos mercados dos produtos agrícolas (OCM única) no âmbito da reforma da Política Agrícola Comum (PAC). Além disso, os Ministros foram informados sobre uma alteração ao "regulamento horizontal".

O Conselho foi também informado sobre a 32.ª Conferência dos Diretores dos Organismos Pagadores da UE e sobre a 9.ª Conferência Ministerial do CIHEAM.

Por fim, o Conselho confirmou que não podia aprovar todas as alterações do Parlamento Europeu ao projeto de Orçamento da UE para 2013. Isto significa que em 24 de outubro terá início um procedimento de conciliação de três semanas, tendo em vista aproximar as posições do Parlamento Europeu e do Conselho.

(3)

1 Nos casos em que tenham sido formalmente adotadas pelo Conselho declarações, conclusões ou resoluções,

o facto é indicado no título do ponto em questão e o texto está colocado entre aspas.

 Os documentos cuja referência se menciona no texto estão acessíveis no sítio Internet do Conselho http://www.consilium.europa.eu.

 Os atos adotados que são objeto de declarações para a ata que podem ser facultadas ao público vão assinalados por um asterisco; estas declarações estão disponíveis no sítio Internet do Conselho acima mencionado ou podem ser obtidas junto do Serviço de Imprensa.

ÍNDICE

1

PARTICIPANTES ... 5

PONTOS DEBATIDOS PESCAS ... 7

Possibilidades de pesca no Mar Báltico para 2013 ... 7

Reforma da política comum das pescas (PCP) – Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas ... 10

UE/Noruega: consultas anuais para 2013 ... 11

Reunião anual da CICAA ... 12

AGRICULTURA ... 13

REFORMA DA POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM (PAC) ... 13

Pagamentos diretos – Convergência interna e regime aplicável aos jovens agricultores ... 13

OCM ÚNICA – Reconhecimento obrigatório das organizações de produtores e das regras de concorrência ... 14

Alteração de uma proposta relativa ao financiamento, à gestão e à vigilância da PAC ... 15

DIVERSOS ... 17

32.ª Conferência dos Diretores dos Organismos Pagadores da UE ... 17

9.ª Conferência Ministerial do CIHEAM ... 17

OUTROS PONTOS APROVADOS AGRICULTURA – Seguimento da decisão Codex relativa à ractopamina ... 19

– Conclusões do Conselho sobre um relatório do Tribunal de Contas – Reforma da organização do mercado vitivinícola ... 20

(4)

ENERGIA

– Requisitos de conceção ecológica dos aparelhos elétricos de iluminação ... 20 ORÇAMENTO

– Conciliação relativa ao orçamento da UE para 2013 ... 21 POLÍTICA COMERCIAL

– Anti-dumping – arames e cordões para betão pré-esforçado – tábuas de engomar – China ... 21 – Laos – Adesão à OMC ... 21 DESENVOLVIMENTO

– Produtos originários dos Estados ACP ... 22 TRANSPORTES

– Atualização dos requisitos em matéria de carta de condução ... 22 NOMEAÇÕES

(5)

PARTICIPANTES

Bélgica:

Kris PEETERS Ministro-Presidente do Governo Flamengo e Ministro Flamengo da Economia, da Política Externa, da Agricultura e da Política Rural

Carlo DI ANTONIO Ministro do Governo da Região Valã das Obras Públicas, da Agricultura, dos Assuntos Rurais, da Natureza, das Florestas e do Património

Bulgária:

Tsvetan DIMITROV Vice-Ministro da Agricultura e da Alimentação

República Checa:

Martin HLAVÁČEK Vice-Ministro da Agricultura

Dinamarca

Mette GJERSKOV Ministra da Alimentação, da Agricultura e das Pescas

Alemanha:

Ilse AIGNER Ministra Federal da Alimentação, da Agricultura e da Proteção dos Consumidores

Robert KLOOS Secretário de Estado, Ministério Federal da Alimentação, da Agricultura e da Proteção dos Consumidores

Estónia:

Helir-Valdor SEEDER Ministro da Agricultura Keit PENTUS Ministra do Ambiente

Irlanda:

Simon COVENEY Ministro da Agricultura, da Alimentação e dos Assuntos Marítimos

Thomas HANNEY Representante Permanente Adjunto

Grécia:

Athanasios TSAFTARIS Ministro do Desenvolvimento Rural e da Alimentação Dimitrios MELAS Secretário-Geral do Desenvolvimento Rural e da

Alimentação

Espanha:

Miguel ARIAS CAÑETE Ministro da Agricultura, da Alimentação e do Ambiente Rosa María QUINTANA Ministra do Meio Rural e do Mar da Comunidade

Autónoma da Galiza

França:

Stéphane LE FOLL Ministro da Agricultura e do Setor Agroalimentar Frédéric CUVILLIER Ministro da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável e

da Energia

Itália:

Mario CATANIA Ministro da Política Agrícola, Alimentar e Florestal

Chipre:

Sofoclis ALETRARIS Ministro da Agricultura, dos Recursos Naturais e do Ambiente

Letónia:

Laimdota STRAUJUMA Ministra da Agricultura

Lituânia:

Arūnas VINČIŪNAS Representante Permanente Adjunto

Luxemburgo:

Romain SCHNEIDER Ministro da Agricultura, da Viticultura e do

Desenvolvimento Rural, Ministro do Desporto e Ministro Delegado da Economia Solidária

Hungria:

György CZERVÁN Secretário de Estado, Ministério do Desenvolvimento Rural

Olivér VÁRHELYI Representante Permanente Adjunto

Malta:

(6)

Países Baixos:

Henk BLEKER Ministro da Agricultura e do Comércio Externo Derk OLDENBURG Representante Permanente Adjunto

Áustria:

Nikolaus BERLAKOVICH Ministro Federal da Agricultura, das Florestas, do Ambiente e dos Recursos Hídricos

Harald GÜNTHER Representante Permanente Adjunto

Polónia:

Stanislaw KALEMBA Ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Tadeusz NALEWAJK Secretário de Estado, Ministério da Agricultura e do

Desenvolvimento Rural

Portugal:

Assunção CRISTAS Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território

José DIOGO ALBUQUERQUE Secretário de Estado da Agricultura Manuel PINTO DE ABREU Secretário de Estado do Mar

Roménia:

Achim IRIMESCU Secretário de Estado, Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

Eslovénia:

Franc BOGOVIČ Ministro da Agricultura e do Ambiente

Eslováquia:

Ľubomír JAHNÁTEK Ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Magdaléna LACKO-BARTOŠOVÁ Secretária de Estado, Ministério da Agricultura e do

Desenvolvimento Rural

Finlândia:

Jari KOSKINEN Ministro da Agricultura e das Florestas Risto ARTJOKI Secretário de Estado

Suécia:

Eskil ERLANDSSON Ministro dos Assuntos Rurais

Reino Unido:

Owen PATERSON Secretário de Estado do Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais

Richard LOCHHEAD Ministro dos Assuntos Rurais e do Ambiente (Governo da Escócia)

Alun DAVIES Ministro Adjunto da Agricultura, das Pescas, da Alimentação e dos Programas Europeus (Governo do País de Gales)

Richard BENYON Secretário de Estado do Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais

Comissão:

Dacian CIOLOȘ Membro Maria DAMANAKI Membro

O governo do Estado aderente esteve representado do seguinte modo:

Croácia:

(7)

PONTOS DEBATIDOS PESCAS

Possibilidades de pesca no Mar Báltico para 2013

Os Ministros chegaram a um acordo político sobre as oportunidades de pesca para 2013 em relação a determinadas populações de peixes no Mar Báltico.

Este ponto será incluído, logo que ultimado pelos Juristas-Linguistas, na rubrica de pontos "A" da ordem do dia de uma próxima reunião do Conselho.

Este acordo fixa, para 2013, as quantidades máximas de peixe de determinadas populações que podem ser capturadas no Mar Báltico (totais admissíveis de capturas (TAC) e quotas), bem como as limitações do esforço de pesca para as populações de bacalhau do Mar Báltico. As medidas

propostas foram estabelecidas tendo em conta os pareceres científicos disponíveis e,

nomeadamente, os relatórios elaborados pelo Conselho Internacional de Exploração do Mar (CIEM) e pelo Comité Científico, Técnico e Económico das Pescas (CCTEP). No entanto, os limites de captura e as limitações do esforço de pesca para as populações de bacalhau no Mar Báltico são estabelecidos de acordo com as regras previstas no Regulamento n.º 1098/2007 que estabelece um plano plurianual. Um elemento essencial a ter em conta é o facto de que o acordo final se baseou numa proposta adiantada pelos Estados-Membros interessados na questão, tornando-o assim um primeiro exemplo de cooperação regional responsável e bem sucedida.

O acordo contém duas secções para a gestão da pesca no Mar Báltico em 2013 através de

possibilidades de pesca: uma primeira secção fixa os TAC e quotas e uma segunda limita o esforço de pesca, através da imposição de limitações das atividades (número de dias no mar).

O acordo dizia principalmente respeito aos totais admissíveis de captura (TAC) e às quotas de pesca para os Estados-Membros em águas comunitárias da região do Báltico, sendo as principais

alterações em termos de redução, aumento ou recondução dos TAC em relação a 2012 resumidas no quadro a seguir. Um importante facto a registar é a redução voluntariamente mais elevada de

bacalhau no Mar Báltico Ocidental proposta pelos Estados-Membros interessados (– 5,9% em vez de –2%).

(8)

TOTAIS ADMISSÍVEIS DE CAPTURAS (TAC) COMUNITÁRIAS NO MAR BÁLTICO PARA 2013

Proposta da

COMISSÃO COMISSÃO Objetivos da Acordo do CONSEL HO Diferença em relação ao ano anterior Nome

latino ZONAS DE PESCA CIEM TAC 2012 2013 para para 2013 TAC2013

em tonelada s em tonelada s em % em toneladas em % 1 2 3 4 5** Clupea harengus .

subdivisões 30-31 do Mar Báltico

(Golfo de Bótnia) 106.000 99.100 -7% 106.000 0%

Clupea harengus .

subdivisões 22-24 do Mar Báltico

(Báltico Ocidental) 20.900 25.800 23% 25.800 23% Clupea harengus . subdivisões 25-27, 28.2, 29, 32 do Mar Báltico

(Báltico Oriental exceto o Golfo de Bótnia)

78.417 85.155 9% 90.180 15%

Clupea harengus .

subdivisões 28-1 do Mar Báltico

(Golfo de Riga) 30.576 27.640 -10% 30.576 0%

Gadus

morhua subdivisões 25-32 do Mar Báltico (Báltico Oriental) 67.850 61.565 -9% 61.565 -9% Gadus

morhua subdivisões 22-24 do Mar Báltico (Báltico Ocidental) 21.300 20.800 -2% 20.043 -6%

Pleurone ctes platessa

subdivisões 22-32 do Mar Báltico 2.889 3.409 18% 3.409 18%

Salmo

salar* III bcd, exceto subdivisão 32 (22-31) 122.553 108.762 -11% 108.762 -11% Salmo

salar* subdivisão 32 do Mar Báltico 15.419 15.419 0% 15.419 0% Sprattus

sprattus III bcd 225.237 249.978 11% 249.978 11%

Legenda: Nome latino – nome inglês/nome francês/nome alemão

Gadus morhua – cod/ morue/ Dorsch [Bacalhau]

Pleuronectes platessa – plaice/ plie/ Scholle [Solha legítima]

Salmo salar – Atlantic salmon/ saumon atlantique/ Lachs [salmão-do-atlântico] Sprattus sprattus – sprat/ sprat/ Sprotte [Espadilha]

*AC expresso como número de indivíduos

**uma percentagem negativa indica uma redução dos TAC, uma percentagem positiva indica um aumento dos TAC e 0% corresponde a uma recondução.

(9)

Para o arenque (Clupea harengus), foi decidido aumentar significativamente o TAC para o Báltico Ocidental (23%) e o Báltico Oriental (15%), atendendo à melhoria sensível da situação da

população. Além disso, os TAC atuais para o Golfo de Bótnia e para o Golfo de Riga foram mantidos.

Para a espadilha (Sprattus sprattus), foi aprovado um aumento de 11% dos TAC.

Para o salmão-do-atlântico (Salmo salar), foi aprovada uma redução (11%), exceto para a subdivisão 32, em que foi determinada a recondução.

De acordo com o plano plurianual aplicável às populações de bacalhau do Báltico (Gadhus morua) adotado em 18 de setembro de 20071, e tendo em conta o parecer científico sobre a população, o

Conselho subscreveu uma redução dos TAC de 9% no Báltico Oriental e acordou quanto a uma redução de 5,9% no Báltico Ocidental.

Com o objetivo de simplificar e tornar mais claras as decisões anuais relativas aos TAC e quotas, as possibilidades de pesca no Mar Báltico são fixadas, desde 2006, num regulamento separado.

Estas pescas deverão ser abertas em 1 de janeiro de 2013.

Nos termos do artigo 43.º, n.º 3, do Tratado de Lisboa, cabe ao Conselho adotar medidas relativas à fixação e à repartição das possibilidades de pesca no quadro da política comum das pescas. A participação do Parlamento Europeu e o parecer do Comité Económico e Social não são, pois, exigidos para esta espécie.

(10)

Reforma da política comum das pescas (PCP) – Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas

O Conselho chegou a acordo quanto a uma orientação geral parcial sobre a proposta de regulamento relativo ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e da Pesca (FEAMP), que substitui o atual Fundo Europeu das Pescas (17870/11).

Esse acordo sobre o FEAMP presta apoio aos elementos principais das duas propostas de

regulamento da reforma da política comum das pescas (PCP) sobre os quais o Conselho chegou a acordo quanto a uma orientação geral em junho do ano corrente (10415/12; 11322/12; 11366/12):

• Proposta de regulamento relativo à política comum das pescas (12514/11), que substitui as disposições de base da PCP;

• Proposta de regulamento que estabelece uma organização comum dos mercados (OCM) dos produtos da pesca e da aquicultura (12516/11 ), centrada nas questões relacionadas com a política de mercado;

O acordo sobre o FEAMP reconhece a necessidade de reforçar o financiamento da aquicultura no mar e nas águas interiores; presta igualmente apoio a uma melhor seletividade, inovação, controlo e recolha de dados.

Tendo em vista facilitar a adaptação dos pescadores aos princípios essenciais da reforma acordada no Conselho de junho, nomeadamente o objetivo de alcançar o rendimento máximo sustentável (RMS) e a implementação da proibição de devoluções, o acordo prevê a manutenção das medidas de reestruturação da frota durante um curto período (até 2017) no âmbito de uma limitação global (15% ou 6 milhões de EUR da contribuição total do FEAMP para o Estado-Membro em questão). O objetivo geral do FEAMP é apoiar a aplicação da política comum das pescas (PCP) e desenvolver ainda mais a política marítima integrada da UE (PMI), financiando algumas das prioridades

identificadas. A proposta FEAMP tem que ser vista no contexto das negociações em curso de um quadro financeiro plurianual (QFP) para 2014-2020, e faz parte do pacote de reforma da PCP, que irá estabelecer o enquadramento legal para este domínio de intervenção durante o mesmo período.

(11)

UE/Noruega: consultas anuais para 2013

O Conselho procedeu a uma troca de impressões sobre as consultas anuais entre a UE e a Noruega no âmbito do seu acordo bilateral de pescas. A primeira ronda de consultas anuais decorrerá em Bruxelas, de 19 a 23 de novembro, e a segunda na Noruega, de 3 a 7 de dezembro.

A maioria das delegações reconheceu a utilidade deste acordo com a Noruega, embora defenda uma abordagem cautelosa da UE no que respeita aos TAC e outras medidas conexas para as principais populações comuns geridas conjuntamente no Mar do Norte. Recomendaria também uma

abordagem cautelosa das outras populações que possa valer a pena identificar e utilizar para a troca recíproca de quotas.

A este propósito, várias delegações chamaram a atenção para a importância de se tentar resolver o problema da gestão da sarda com a Islândia e as Ilhas Faroé. Essas negociações também envolvem diretamente a Noruega juntamente com a UE.

Eis as principais questões para as consultas este ano:

• Medidas de gestão detalhadas para populações de peixes geridas conjuntamente (bacalhau, arinca, solha, badejo, arenque e escamudo) de acordo com os planos de gestão de longo prazo, que implicam o estabelecimento de TAC e quotas para as respetivas partes;

• Acordo sobre trocas de possibilidades de pesca recíprocas, que permitirá a continuação de várias operações de pesca importantes para os pescadores de ambas as partes, incluindo oportunidades de pesca de bacalhau-do-ártico nas águas norueguesas, bem como outras medidas de interesse mútuo no domínio das pescas;

• Cooperação com a Noruega relativamente à questão da gestão da sarda no quadro das negociações com os outros dois Estados costeiros, a saber, a Islândia e as Ilhas Faroé.

O acordo de pescas bilateral entre a CE e a Noruega, de 1980, abrange populações comuns no Mar do Norte, umas delas geridas conjuntamente, outras não. Os TAC anuais são fixados conjuntamente pela CE e pela Noruega para as populações geridas em comum. Existem planos de gestão comum de longo prazo para o bacalhau, a arinca, o arenque e o escamudo e princípios de base para um plano de gestão de longo prazo para a solha, com base no plano de gestão de longo prazo da UE para o linguado e a solha do Mar do Norte (Regulamento n.º 676/2007). Em janeiro de 2010, foi alcançado um acordo decenal com a Noruega para a sarda, que inclui o acesso mútuo no Mar do Norte. Este acordo para a sarda depende de um acordo bilateral satisfatório na sua globalidade. A troca recíproca de quotas deve estar globalmente equilibrada em todo o acordo.

(12)

Reunião anual da CICAA

Os Ministros procederam a uma troca de impressões sobre a reunião anual da Comissão Internacional para a Conservação do Atum do Atlântico (CICAA), realizada de 12 a 19 de novembro de 2012, em Agadir (Marrocos) (14549/12).

Alguns Estados-Membros chamaram a atenção para o facto de que os dados científicos disponíveis e apresentados com vista à preparação da reunião anual da CICAA confirmavam a aplicação correta das medidas impostas aos pescadores desde há muitos anos e demonstram uma recuperação das populações de atum-rabilho. Em sintonia com o parecer científico, solicitaram o aumento do total admissível de capturas (TAC) para o ano em curso.

No outono de 2008 e em 2010, o Conselho adotou decisões relativas ao estabelecimento da posição da UE na CICAA, posições essas que são válidas até à reunião da CICAA de 2013. A alteração do mandato introduzida em 2010 dizia respeito à posição relativa ao atum-rabilho oriental. Em 2006, a CICAA adotou um plano de recuperação a 15 anos do atum-rabilho oriental. Esse plano foi alterado ulteriormente em 2008, 2009 e 2010.

Em meados de outubro de 2012, o comité científico da CICAA (Comité Permanente de

Investigação e Estatística, "CPIE") apresentou uma avaliação atualizada das unidades populacionais de atum-rabilho oriental e formulou recomendações sobre os totais admissíveis de capturas (TAC) e outras medidas de gestão, bem como sobre possíveis santuários para zonas de desova. De acordo com o relatório, os objetivos em termos de reconstituição das unidades populacionais poderão ser alcançados com capturas próximas do atual TAC ou ligeiramente superiores. Os indicadores revelam um aumento da dimensão da unidade populacional, embora a amplitude e a rapidez do aumento sejam incertas. Não foram formuladas recomendações conclusivas sobre as zonas de desova.

Durante a reunião anual em Agadir em novembro deste ano, a CICAA deverá rever o plano de recuperação do atum-rabilho, com base na avaliação atualizada das unidades populacionais apresentada pelo CPIE. Tal incluiria a fixação de novos TAC e, sendo o caso, outras medidas de gestão. Embora a CICAA seja responsável por muitas espécies para além do atum-rabilho oriental, a avaliação das populações pelo CPIE, aguardada com impaciência, irá quase inevitavelmente colocar a tónica da reunião deste ano na conservação do atum-rabilho oriental.

(13)

AGRICULTURA

REFORMA DA POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM (PAC)

Os Ministros realizaram três debates de orientação no âmbito da reforma da política agrícola comum (PAC). Os debates centraram-se em questões específicas da:

• proposta de regulamento que estabelece regras para os pagamentos diretos aos agricultores no âmbito da PAC (Regulamento "pagamentos diretos") (15396/3/11);

• proposta de regulamento que estabelece uma organização comum dos mercados dos produtos agrícolas (Regulamento "OCM única") (15397/2/11).

Pagamentos diretos – Convergência interna e regime aplicável aos jovens agricultores

O debate sobre os pagamentos diretos concentrou-se em dois elementos da proposta:

• a questão da "convergência interna" (alcançar um nível uniforme de pagamentos diretos à escala regional ou nacional até 2019) (14991/12);

• o regime aplicável aos jovens agricultores proposto a fim de abordar a questão do envelhecimento da população agrícola (14993/12).

Relativamente à convergência interna, numerosas delegações confirmaram a sua opinião segundo a qual um sistema de pagamentos diretos baseado em níveis puramente históricos de pagamentos se tornou obsoleto, devendo os Estados-Membros que aplicam o regime de pagamento único (RPU) realizar progressos significativos e irreversíveis no sentido da convergência interna até 2019. Embora algumas delegações tenham apoiado o ritmo e a metodologia propostos pela Comissão, a maior parte das delegações solicitou ajustamentos, especialmente uma primeira etapa menos

significativa em 2014, tendo em conta os pagamentos relacionados com a ecologização, um período de transição mais longo (para além de 2019) e uma abordagem paralela sobre a convergência interna e externa. No entanto, algumas delegações manifestaram a sua opinião segundo a qual a eventual flexibilidade em matéria de convergência interna deverá implicar possibilidades menos favoráveis relativamente à ajuda associada.

(14)

Por fim, relativamente a esta questão, alguns dos Estados-Membros que aplicam o regime de pagamento único por superfície (RPUS) tornaram claro que o seu apoio à flexibilidade solicitada pelos Estados-Membros que aplicam o regime de pagamento único depende de uma resposta satisfatória ao seu pedido de que certos elementos históricos recentes (pagamentos complementares nacionais, apoio associado) sejam tidos em conta na sua transição para o novo regime de

pagamentos.

Relativamente ao regime aplicável aos jovens agricultores, quase todas as delegações reconheceram que o envelhecimento da população agrícola é uma questão que todos os Estados-Membros têm de abordar de forma eficiente e apropriada. Embora numerosas delegações tenham demonstrado uma posição aberta quanto à melhor forma de alcançar tal resultado, verificou-se um apoio insuficiente tanto em relação a um regime obrigatório do 1.º pilar lado a lado com o regime voluntário do 2.º pilar (tal como proposto pela Comissão) como à sugestão alternativa de um regime obrigatório do 1.º pilar com opção de autoexclusão para os Estados-Membros que apoiem os jovens agricultores ao abrigo do 2.º pilar.

O Conselho já procedera a debates de orientação sobre a convergência interna e o regime aplicável aos jovens agricultores em abril de 2012.

OCM ÚNICA – Reconhecimento obrigatório das organizações de produtores e das regras de concorrência

A proposta de regulamento relativo à OCM única é parte integrante do pacote de reforma da PAC e estabelece regras para a organização comum de mercados agrícolas. Nesse contexto, e a fim de reforçar o poder negocial dos agricultores na cadeia de abastecimento alimentar, a Comissão propõe o alargamento a todos os setores das disposições atualmente aplicáveis às organizações de

produtores (OP), às associações de organizações de produtores (AOP) e às organizações interprofissionais (AIP) no setor das frutas e produtos hortícolas (14994/12).

De um modo geral, as delegações concordaram com o objetivo de reforçar a posição dos produtores primários na cadeia alimentar, mas as opiniões divergem quanto à melhor forma de o alcançar. Verificou-se existir um apoio insuficiente tanto à proposta de reconhecimento obrigatório das organizações de produtores e interprofissionais em todos os setores como ao aditamento de outros setores específicos aos que já estão sujeitos a tal reconhecimento obrigatório (as OP apenas são reconhecidas nos setores do leite, frutas e produtos hortícolas, azeite e azeitonas de mesa e alguns outros pequenos setores, enquanto as AIP são reconhecidas para os setores das frutas e produtos hortícolas, tabaco e azeite/azeitonas de mesa).

Relativamente às regras de concorrência, a maior parte das delegações apoiou a proposta da

Comissão, mas algumas delegações consideraram que era necessário aprofundar os trabalhos a nível técnico relativamente à abordagem das organizações de produtores com uma posição dominante no mercado.

Sob a Presidência Cipriota, foram analisados amplamente vários outros aspetos da OCM única. O debate do Conselho realizado em julho abrangeu medidas de apoio excecionais no âmbito da OCM única (medidas destinadas a reagir às ameaças de perturbações do mercado ou de doenças dos animais e de perda da confiança do consumidor). O segundo debate do Conselho sobre a OCM única em setembro centrou-se na função de rede de segurança das medidas de gestão do mercado e na eventual necessidade de atualizar os preços de referência.

(15)

Alteração de uma proposta relativa ao financiamento, à gestão e à vigilância da PAC

A Comissão informou o Conselho sobre uma alteração a uma proposta de regulamento relativo ao financiamento, à gestão e à vigilância da política agrícola comum (PAC) ou "regulamento

horizontal" no pacote de reforma da PAC (14314/12).

Relativamente às alterações quanto à publicação dos nomes dos beneficiários, alguns Estados--Membros chamaram a atenção para o facto de que o limiar de minimis por motivos de

transparência não é necessário: na sua opinião, todos os beneficiários dos pagamentos PAC deverão constar da lista. Alguns outros manifestaram a sua preocupação quanto aos pormenores

comunicados sobre os beneficiários, receando que esse processo interfira com dados sobre a vida privada. Questionaram se a proposta está em conformidade com o acórdão do Tribunal de Justiça. Algumas delegações solicitaram um parecer do Serviço Jurídico do Conselho.

Para além das disposições em matéria de condicionalidade no que diz respeito à Croácia e tendo em vista a sua adesão, a nova proposta relativa ao regulamento horizontal inclui outras alterações relativamente às novas regras respeitantes à publicação de informações sobre todos os beneficiários dos fundos agrícolas da UE. Tem-se assim em conta as objeções levantadas pelo Tribunal de Justiça às regras anteriores na medida em que eram aplicáveis às pessoas singulares. As novas regras diferem das anuladas pelo Tribunal de Justiça no seu acórdão nos referidos processos apensos, na medida em que:

• se baseiam numa justificação pormenorizada revista, centrada na necessidade de controlo público da utilização dos fundos agrícolas europeus, a fim de proteger os interesses financeiros da União;

• exigem informações mais pormenorizadas quanto à natureza e à descrição das medidas para que os fundos são desembolsados;

(16)

O pacote de reforma da PAC foi apresentado pela Comissão na reunião do Conselho (Agricultura) de outubro de 2011. Desde então, o Conselho realizou debates de orientação geral sobre as

propostas da PAC quase todos os meses.

No passado mês de março, os Ministros realizaram um debate sobre a simplificação da PAC. Na sua reunião de abril, o Conselho realizou um debate de orientação sobre os jovens agricultores, os pequenos agricultores, a ajuda associada voluntária e sobre os pagamentos complementares para os agricultores em zonas sujeitas a condicionantes naturais, assim como o conceito de "agricultor ativo" e os limites máximos para o apoio às grandes explorações. Na mesma reunião, os Ministros debateram a convergência interna. Em maio, o Conselho realizou ainda um debate de orientação sobre a ecologização da PAC, e mais recentemente, em junho, um outro sobre questões de desenvolvimento rural.

A Presidência Dinamarquesa apresentou também um relatório que destaca os progressos alcançados durante o primeiro semestre de 2012 nas questões-chave das propostas de reforma da PAC.

Em setembro do ano corrente, um debate sobre as zonas sujeitas a condicionantes naturais (desenvolvimento rural) completou as discussões sobre a OCM única.

Espera-se que o Conselho adote uma orientação geral parcial sobre a OCM única e sobre as outras propostas de reforma da PAC até ao final do ano, durante a Presidência Cipriota.

(17)

DIVERSOS

32.ª Conferência dos Diretores dos Organismos Pagadores da UE

Por iniciativa da Presidência, os Ministros foram informados sobre as conclusões gerais da 32.ª Conferência dos Diretores dos Organismos Pagadores da UE que teve lugar em Paphos (Chipre), de 11 a 13 de setembro de 2012 (15025/12).

O primeiro seminário dessa conferência concluiu que existem riscos significativos para a realização bem sucedida da reforma da PAC, especialmente no que diz respeito aos pagamentos diretos. Entre esses riscos contam-se a falta de tempo para especificar e conseguir obter novos sistemas, a

complexidade dos requisitos, a indisponibilidade dos projetos de atos de execução, a escassez de recursos e a incerteza entre agricultores. O segundo seminário sublinhou as principais experiências adquiridas a partir da execução do Programa de Desenvolvimento Rural 2007-2013, bem como a importância das mesmas para a execução do programa correspondente para o período 2014-2020. A conferência é uma reunião semestral entre os diretores dos organismos pagadores da UE, representantes de instituições do setor agrícola de Estados candidatos à adesão à UE e

representantes das instituições da UE. A finalidade da reunião é debater questões de interesse para os organismos pagadores da UE, trocar ideias e boas práticas no desempenho das funções e debater problemas relacionados com o funcionamento dos organismos pagadores. Tal torna-se

particularmente importante no contexto da reforma em curso da PAC.

9.ª Conferência Ministerial do CIHEAM

A Delegação Maltesa informou o Conselho acerca dos resultados da 9.ª Conferência Ministerial do CIHEAM (Centro Internacional de Altos Estudos Agronómicos Mediterrânicos) sobre "Segurança alimentar e preços: uma perspetiva mediterrânica", realizada em Malta, em 27 de setembro de 2012 (15076/12).

Essa conferência chamou a atenção para os laços estreitos que existem entre as questões da

segurança alimentar e da volatilidade dos preços dos géneros alimentícios no Mediterrâneo e alguns dos assuntos atualmente em análise no Conselho no contexto da reforma da PAC.

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A reunião dos Ministros da Agricultura do CIHEAM centrou-se na segurança alimentar e na volatilidade dos preços, tendo nela participado 10 Ministros, os Comissários Dacian Ciolos e John Dalli, o Presidente da Comissão da Agricultura do PE Paolo De Castro, assim como representantes da FAO, da OCDE, da União para o Mediterrâneo e de organizações não governamentais.

O CIHEAM é constituído por quatro institutos agronómicos mediterrânicos, localizados em Bari (Itália), Chania (Grécia), Montpellier (França) e Saragoça (Espanha), assim como por um

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OUTROS PONTOS APROVADOS

AGRICULTURA

Seguimento da decisão Codex relativa à ractopamina

O Conselho adotou conclusões sobre o seguimento da adoção pela Comissão do Codex

Alimentarius durante a sua reunião de 2 a 7 de julho de 2012 de um limite máximo de resíduos (LMR) para a ractopamina nas carnes de bovino e de suíno. Para mais pormenores, ver

doc. 14981/12.

Na última reunião do Conselho, em setembro, numerosos Estados-Membros, juntamente com a Presidência e a Comissão, lamentaram as consequências potenciais da adoção de um LMR para a ractopamina pela Comissão do Codex Alimentarius. As delegações defenderam nomeadamente a atual legislação da UE que proíbe os estimuladores de crescimento e manifestaram preocupação em relação ao processo decisório do Codex Alimentarius.

A ractopamina é um estimulador de crescimento que pertence à família dos beta-agonistas: tem um efeito anabolizante que aumenta significativamente a massa muscular e reduz simultaneamente o teor de gordura das carcaças. Desde 1966, a utilização de estimuladores de crescimento e a

importação de carne de animais tratados com essas substâncias são rigorosamente proibidas na UE. A política da UE em relação a essa substância foi estabelecida com base na persistente incerteza científica quanto à segurança dos produtos derivados de animais tratados com ractopamina e na oposição à utilização de medicamentos veterinários enquanto estimuladores de crescimento.

No entanto, uma vez que a determinação de um LMR é considerada como o estabelecimento de um limiar abaixo do qual a utilização do produto é considerada segura, a nova norma determinada pelo Codex pode ser considerada de facto como uma autorização da utilização de ractopamina abaixo do LMR fixado nos animais produtores de alimentos. Tal possibilidade é suscetível de levar alguns países terceiros a interrogar-se sobre a política da UE, uma vez que as normas Codex são habitualmente consideradas valores de referência no âmbito do acordo SPS da OMC.

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Conclusões do Conselho sobre um relatório do Tribunal de Contas – Reforma da organização do mercado vitivinícola

O Conselho adotou conclusões sobre o Relatório Especial n.º 7/2012 do Tribunal de Contas Europeu intitulado "A reforma da organização comum do mercado vitivinícola: progressos até à data " (14227/12).

O Conselho salienta a necessidade de avaliar o impacto da reforma sobre os níveis de oferta e procura no setor vitivinícola e de verificar se persistem desequilíbrios de mercado estruturais. A Comissão deverá apresentar um relatório sobre a situação do mercado vitivinícola ainda este ano. O principal objetivo da reforma do setor vitivinícola é reforçar a competitividade dos produtores de vinho da UE. O regime de arranque resultou numa redução da oferta em conformidade com o objetivo de redução dos excedentes estruturais. O regime de reestruturação e conversão teve um impacto positivo a nível dos viticultores e contribuiu para a melhoria das técnicas de gestão das vinhas.

ENERGIA

Requisitos de conceção ecológica dos aparelhos elétricos de iluminação

O Conselho decidiu não se opor à adoção pela Comissão de um regulamento que dá execução à Diretiva 2009/125/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita aos requisitos de conceção ecológica para as lâmpadas direcionais, as lâmpadas de diodos emissores de luz e os equipamentos conexos (13227/12).

O regulamento da Comissão está sujeito ao procedimento de regulamentação com controlo; agora que o Conselho deu a sua aprovação, a Comissão pode adotá-la, salvo se o Parlamento Europeu se opuser.

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ORÇAMENTO

Conciliação relativa ao orçamento da UE para 2013

O Conselho confirmou que não podia aceitar todas as alterações adotadas pelo Parlamento Europeu relativamente ao Orçamento da UE para 2013. Isto significa que em 24 de outubro terá início um procedimento de conciliação de três semanas, tendo em vista aproximar as posições respetivas do Parlamento Europeu e do Conselho.

Para mais pormenores, ver doc. 15269/12. POLÍTICA COMERCIAL

Anti-dumping – arames e cordões para betão pré-esforçado – tábuas de engomar – China

O Conselho clarificou o âmbito de aplicação dos direitos anti-dumping impostos pelo Regulamento 383/2009 em relação às importações de arames e cordões para betão pré-esforçado originários da China (14251/12).

Também reintroduziu direitos anti-dumping definitivos às importações de tábuas de engomar produzidas por Zhejiang Harmonic Hardware Products Co. Ltd. (14349/12).

Laos – Adesão à OMC

O Conselho e os representantes dos Estados-Membros adotaram decisões que determinam que a UE e os seus Estados-Membros deverão tomar, no Conselho Geral da OMC, uma posição de aprovação da adesão do Laos à OMC (14172/12 + 14173/12).

A adesão à OMC deverá contribuir de forma positiva e duradoura para o processo de reforma económica e de desenvolvimento sustentável no Laos. Os compromissos assumidos pelo Laos em matéria de abertura do mercado, consignados num protocolo de adesão, satisfazem as exigências da UE e estão em conformidade com o nível de desenvolvimento do país.

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DESENVOLVIMENTO

Produtos originários dos Estados ACP

O Conselho chegou a acordo político sobre um projeto de regulamento que altera o Anexo I do Regulamento n.º 1528/2007 ("regulamento acesso ao mercado") no que diz respeito à exclusão de alguns países da lista de regiões ou Estados que celebraram negociações sobre acordos de parceria económica (APE) com a UE.

O projeto de regulamento visa retirar os benefícios decorrentes do regulamento relativo ao acesso ao mercado aos países que ainda não tomaram as medidas necessárias para ratificar os APE assinados com a UE.

O texto do Conselho difere da proposta da Comissão no sentido em que acrescenta o Zimbabué à lista dos países beneficiários, uma vez que o Zimbabué notificou o depósito do seu instrumento de ratificação do APE provisório entre os Estados da África Oriental e Austral e a UE.

O Conselho adotará a sua posição em primeira leitura logo que o texto tenha sido ultimado. TRANSPORTES

Atualização dos requisitos em matéria de carta de condução

O Conselho decidiu não se opor à adoção pela Comissão de uma diretiva que atualiza alguns dos requisitos constantes dos anexos da Diretiva de 2006 relativa às cartas de condução (12921/12). A atualização refere-se em particular aos motociclos utilizados durante os testes de capacidade, aos veículos com transmissão automática e aos veículos utilitários utilizados por motoristas cuja atividade principal não é a condução.

O projeto de diretiva está sujeito ao procedimento de regulamentação com controlo; agora que o Conselho deu a sua aprovação, a Comissão pode adotá-la, salvo se o Parlamento Europeu se opuser.

NOMEAÇÕES

Comité das Regiões

O Conselho nomeou Hannes WENINGER (Áustria) membro do Comité das Regiões pelo período remanescente do mandato em curso, a saber, até 25 de janeiro de 2015 (14734/12).

Referências

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