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METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS

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(1)

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE MARÇO DE 2008 E DE 2007

Elaboradas em conformidade com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International

Accounting Standards Board – IASB (conhecidos como International Financial Reporting Standards –

IFRS) e consubstanciado na instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007.

(2)

Aos Acionistas e Administradores da Metalúrgica Gerdau S.A.

Porto Alegre – RS

1. Revisamos as Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas da Metalúrgica Gerdau S.A. e Controladas (“Companhia”) referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2008, elaboradas de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB e sob a responsabilidade da Administração da Companhia, compreendendo o balanço patrimonial consolidado levantado em 31 de março de 2008, as demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e de fluxos de caixa referentes ao trimestre findo naquela data e as respectivas notas explicativas e relatório de desempenho.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade – CFC, e consistiu, principalmente, de: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas; e (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia.

3. Baseados em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas acima referidas para que estas estejam adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB.

4. As demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e de fluxos de caixa referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2007, apresentadas para fins de comparação, foram por nós revisadas de acordo com os procedimentos mencionados no parágrafo 2 e, baseados em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas mesmas para que estas estejam adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB.

5. As práticas contábeis adotadas no Brasil diferem, em certos aspectos significativos, das normas de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB. As informações relacionadas à natureza e ao efeito dessas diferenças estão apresentadas na Nota 28 às Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

6. Anteriormente, examinamos o balanço patrimonial consolidado referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 preparado de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB, apresentado para fins de comparação, sobre o qual emitimos parecer de auditoria, sem ressalvas, datado de 12 de fevereiro de 2008.

Porto Alegre, 12 de maio de 2008.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Fernando Carrasco

Auditores Independentes Contador

(3)

Nota 31/03/2008* 31/12/2007 ATIVO CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 4 2.088.479 2.046.665

Aplicações financeiras

Títulos para negociação 1.653.880 2.744.936

Títulos disponíveis para venda 239.223 276.374

Contas a receber de clientes 5 3.751.170 3.226.310

Estoques 6 6.483.776 6.056.661

Créditos tributários 7 580.452 627.026

Pagamentos antecipados 108.187 108.690

Ganhos não realizados com derivativos 15 8.833 14

Outras contas a receber 432.845 407.128

15.346.845 15.493.804

ATIVO NÃO CIRCULANTE

Créditos tributários 7 589.771 606.146

Imposto de renda/contribuição social diferidos 8 977.615 964.888

Ganhos não realizados com derivativos 15 40.950 1.553

Pagamentos antecipados 103.626 110.207

Depósitos judiciais 17 230.676 224.275

Outras contas a receber 355.705 338.134

Gastos antecipados com plano de pensão 19 443.667 427.804

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial 10 870.312 613.112

Outros investimentos 10 34.942 34.712 Ágios 11 6.210.576 6.043.396 Intangível 12 1.036.667 1.073.715 Imobilizado 9 16.066.444 15.829.091 26.960.951 26.267.033 TOTAL DO ATIVO 42.307.796 41.760.837

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

(4)

Nota 31/03/2008* 31/12/2007 PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores 2.768.874 2.586.761

Empréstimos e financiamentos 13 2.127.851 2.575.934

Debêntures 14 94.744 38.125

Impostos e contribuições sociais a recolher 16 745.510 469.058

Salários a pagar 428.202 519.733

Dividendos a pagar 68.311 1.097

Perdas não realizadas com derivativos 15 12.359 1.964

Outras contas a pagar 434.037 497.940

6.679.888 6.690.612

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 13 12.403.093 12.481.760

Debêntures 14 791.530 791.433

Imposto de renda/contribuição social diferidos 8 2.407.351 2.412.300

Perdas não realizadas com derivativos 15 40.116 16.106

Provisão para contingências 17 431.500 490.319

Beneficios a empregados 19 816.603 794.125

Obrigações por compra de ações 15-f 1.072.866 889.440

Outras contas a pagar 386.325 379.588

18.349.384 18.255.071

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21

Capital social 3.744.000 3.744.000

Ações em tesouraria (69.861) (69.861)

Ajustes de avaliação patrimonial 13.818 12.683

Reserva legal 131.295 131.295

Lucros acumulados 3.273.972 2.980.859

Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira (477.316) (539.471)

ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DO CONTROLADOR 6.615.908 6.259.505

PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS 10.662.616 10.555.649

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17.278.524 16.815.154

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 42.307.796 41.760.837

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS (Valores expressos em milhares de reais)

Nota 31/03/2008* 31/03/2007*

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 23 8.944.510 7.335.141

Custo das vendas 27 (6.812.177) (5.566.401)

LUCRO BRUTO 2.132.333 1.768.740

Despesas com vendas 27 (151.912) (143.533)

Despesas gerais e administrativas 27 (514.842) (442.053)

Outras receitas (despesas) operacionais 7.709 10.713

LUCRO OPERACIONAL 1.473.288 1.193.867

Resultado da equivalência patrimonial 60.833 35.056

LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS 1.534.121 1.228.923

Receitas financeiras 133.724 257.862

Despesas financeiras (355.195) (237.067)

Variação cambial, líquida 43.622 177.247

Ganhos e perdas com derivativos, líquido 25.906 59.927

LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 1.382.178 1.486.892

Provisão para imposto de renda e contribuição social

Corrente 8 (335.337) (296.597)

Diferido 8 25.926 (9.407)

(309.411) (306.004)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 1.072.767 1.180.888

ATRIBUÍDO A:

Participação do controlador 391.007 500.003

Participação dos minoritários 681.760 680.884

1.072.767 1.180.887

Lucro básico por ação - ordinária e preferencial 22 2,13 2,72

Lucro diluído por ação - ordinária e preferencial 22 2,13 2,72

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

(6)

Participação Total do

dos minoritários patrimônio líquido

Ajustes de Ajustes cumulativos

Capital Ações em avaliação Reserva Lucros de conversão para

social tesouraria patrimonial legal acumulados moeda estrangeira

Saldo em 31/12/2006 3.744.000 (69.861) - 75.847 1.529.389 (112.467) 9.116.434 14.283.342

Lucro líquido do período - - - 500.003 - 680.884 1.180.887

Despesa com plano de opções de ações reconhecido no período - - - - 572 - 695 1.267

Opções de ações exercidas durante o período - - - - 367 - 445 812

Dividendos/juros sobre o capital próprio - - - - (32.879) - - (32.879)

Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira - - - (92.144) (213.835) (305.979)

Participações de minoritários sobre alocação do valor justo - - - 28.657 28.657

Efeito de minoritários sobre entidades consolidadas - - - - 2.119 - (71.072) (68.953)

Saldo em 31/03/2007* 3.744.000 (69.861) - 75.847 1.999.571 (204.611) 9.542.208 15.087.154

Saldo em 31/12/2007 3.744.000 (69.861) 12.683 131.295 2.980.859 (539.471) 10.555.649 16.815.154

Lucro líquido do período - - - - 391.007 - 681.760 1.072.767

Despesa com plano de opções de ações reconhecido no período - - - - 760 - 935 1.695

Opções de ações exercidas durante o período - - - - 6.325 - 7.777 14.102

Dividendos/juros sobre o capital próprio - - - - (111.593) - (327.661) (439.254)

Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira - - - 62.155 (53.775) 8.380

Participações de minoritários sobre alocação do valor justo - - - 10.522 10.522

Efeito de minoritários sobre entidades consolidadas - - - - 6.614 - (49.766) (43.152)

Obrigações por compra de ações - - - (150.939) (150.939)

Perdas não realizadas em instrumentos financeiros derivativos - - (4.756) - - - (11.740) (16.496)

Ganhos não realizados em aplicações disponíveis para venda - - 5.891 - - - (146) 5.745

Saldo em 31/03/2008* 3.744.000 (69.861) 13.818 131.295 3.273.972 (477.316) 10.662.616 17.278.524

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

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(Valores expressos em milhares de reais)

Nota 31/03/2008* 31/03/2007*

Fluxo de caixa da atividade operacional

Lucro líquido do período (inclui participação dos minoritários) 1.072.767 1.180.887

Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais:

Depreciação e amortização 422.577 286.252

Equivalência patrimonial (60.833) (35.056)

Variação cambial (43.622) (184.652)

Ganhos com derivativos, líquido (25.906) (59.927)

Benefícios pós-emprego e remuneração baseada em ações (2.184) 31.906

Imposto de renda e contribuição social diferido (25.926) 9.407

Perda na alienação de imobilizado e investimento (5.399) 2.697

Provisão para perda em aplicações financeiras disponíveis para venda 39.647 -

Provisão de créditos de liquidação duvidosa 3.896 5.244

Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas (59.818) 105.227

Distribuição de joint ventures 18.197 42.578

Receita de juros de aplicações financeiras (98.772) (233.295)

Despesa de juros sobre dívidas financeiras 235.921 162.551

1.470.545 1.313.819

Variação de ativos e passivos:

Aumento de contas a receber (442.683) (463.305)

(Aumento) redução de estoques (251.201) 163.084

Aumento de contas a pagar 135.582 220.313

Diminuição de outros ativos 153.729 173.507

Diminuição de outros passivos (162.587) (29.719)

Aplicações financeiras de títulos para negociação (1.363.558) (1.920.112)

Resgate de aplicações financeiras de títulos para negociação 2.469.470 2.438.168

Caixa proveniente das atividades operacionais 2.009.297 1.895.755

Pagamento de juros de empréstimos e financiamentos (272.504) (165.405)

Pagamento de imposto de renda e contribuição social (130.647) (92.123)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 1.606.146 1.638.227

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Adições de imobilizado, intangível e diferido (470.275) (735.332)

Pagamentos na aquisição de empresas 3.6 (369.861) (532.070)

Juros recebidos sobre aplicações financeiras 34.381 196.026

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (805.755) (1.071.376)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos

Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (323.796) (422.085)

Financiamentos obtidos 368.353 457.765

Pagamentos de financiamentos (827.924) (764.900)

Financiamentos com empresas ligadas, líquido (7.167) 20.095

Caixa líquido proveniente de (usado em) atividades de financiamentos (790.534) (709.125)

Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 31.957 (86.941)

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 41.814 (229.215)

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 2.046.665 1.076.366

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 2.088.479 847.151

As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas * Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 12 de maio de 2008

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NOTA 1 - INFORMAÇÕES GERAIS

Metalúrgica Gerdau S.A. (“a Companhia”), é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, empresa holding integrante do Grupo Gerdau, dedicado, principalmente, à produção e à comercialização de produtos siderúrgicos em geral, através de usinas localizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Índia.

O Grupo Gerdau tem uma capacidade instalada de 25,9 milhões de toneladas de aço bruto por ano, produzindo aço em fornos elétricos, a partir de sucata e ferro-gusa adquiridos, em sua maior parte, na região de atuação de cada usina (conceito de mini-mill), bem como produzindo aço a partir de minério de ferro (em altos-fornos e via redução direta), além de possuir unidades voltadas exclusivamente à produção de aços especiais. É o maior reciclador de sucata da América Latina e está entre os maiores do mundo.

O mercado mais importante é o setor industrial, onde fabricantes de bens de consumo, tais como automóveis e aparelhos para uso doméstico e comercial, utilizam, basicamente, perfis nas várias especificações disponíveis, seguindo o setor da construção civil, que demanda grande volume de vergalhões e arames para concreto. Também são bastante numerosos os consumidores de pregos, grampos e arames, muito utilizados na agropecuária.

As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas da Metalúrgica Gerdau S.A. e empresas controladas (em conjunto, a “Companhia”) foram aprovadas pelo Comitê de Divulgação em 08/05/2008.

NOTA 2 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1 – Base de apresentação

As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas da Companhia foram preparadas para o período de três meses findo em 31/03/2008 e estão de acordo com International Accounting Standards (IAS) No 34, que trata dos relatórios contábeis interinos. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas foram preparadas de acordo com International Financial Reporting Standards (IFRS) e as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC), que estavam em vigor em 31/03/2008.

A preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas de acordo com o IAS 34 requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia. As áreas que envolvem julgamento ou o uso de estimativas, relevantes para as Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, estão demonstradas na nota 2.18. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos não-circulantes e instrumentos financeiros.

A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB que estavam em vigor em 31 de março de 2008.

2.2 – Conversão de saldos em moeda estrangeira a) Moeda funcional e de apresentação

As Demonstrações Financeiras de cada controlada incluída na consolidação da Companhia e aquelas utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial são preparadas usando-se a moeda funcional de cada entidade. A moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. Ao definir a moeda funcional de cada uma de suas subsidiárias a Administração considerou qual a moeda que influencia significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços, e a moeda na qual a maior parte do custo dos seus insumos de produção é pago ou incorrido. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Gerdau S.A..

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As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do período, e a conversão dos valores das transações, são reconhecidos na demonstração do resultado.

c) Empresas do grupo

Os resultados e a posição financeira de todas as controladas incluídas no consolidado e investimentos avaliados por equivalência patrimonial (nenhuma das quais situadas em economias hiperinflacionárias) que têm a moeda funcional diferente da moeda de apresentação, são convertidos pela moeda de apresentação, conforme abaixo:

i) os saldos ativos e passivos são convertidos à taxa de câmbio vigente na data de encerramento das Demonstrações

Financeiras Interinas Consolidadas;

ii) as contas de resultado são convertidas pela cotação média mensal do câmbio; e

iii) todas as diferenças resultantes de conversão de taxas de câmbio, são reconhecidas no patrimônio líquido, na conta

“Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira”.

2.3 – Ativos financeiros

a) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e vencimento original de 90 dias ou menos e com baixo risco de variação no valor de mercado, sendo demonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos.

b) Aplicações financeiras

A Companhia classifica suas aplicações financeiras nas seguintes categorias: títulos mantidos até o vencimento, títulos disponíveis para venda e títulos para negociação ao valor justo reconhecido com contrapartida no resultado (títulos para negociação). A classificação depende do propósito para o qual o investimento foi adquirido. Quando o propósito da aquisição do investimento é a aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo, estes são classificados como títulos para negociação; quando a intenção é efetuar aplicação de recursos para manter as aplicações até o vencimento, estes são classificados como títulos mantidos até o vencimento, desde que a Administração tenha a intenção e possua condições financeiras de manter a aplicação financeira até seu vencimento. Quando a intenção, no momento de efetuar a aplicação, não é nenhuma das anteriores, tais aplicações são classificadas como títulos disponíveis para venda.

As aplicações financeiras mantidas até o vencimento são mensuradas pelo custo de aquisição acrescido por juros, correção monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, incorridos até a data das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

As aplicações financeiras para negociação são mensuradas pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária e variação cambial, quando aplicável, assim como as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, são reconhecidos no resultado quando incorridos.

As aplicações financeiras disponíveis para venda são mensuradas pelo seu valor justo. Os juros, correção monetária e variação cambial, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos. As variações decorrentes da avaliação ao valor justo, com a exceção de perdas do valor recuperável, são reconhecidas em conta específica do patrimônio líquido quando incorridas. Os ganhos e perdas registrados no patrimônio líquido são baixados para o resultado do exercício no momento em que essas aplicações são realizadas em caixa ou consideradas não recuperáveis.

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Estão apresentadas a valores de realização, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas. A provisão para riscos de crédito foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. Informações referentes a abertura do contas a receber em valores a vencer e vencidos, além da provisão para risco de crédito estão demonstradas na nota 5.

d) Deterioração de ativos financeiros

Ativos financeiros são avaliados a cada data de balanço para identificação de eventual deterioração de ativos (impairment). São considerados deteriorados quando existem evidências de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que tenham impactado o fluxo estimado de caixa futuro do investimento.

2.4 – Estoques

Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o valor líquido de realização (valor estimado de venda no curso normal dos negócios, menos o custo estimado para realizar a venda) e o custo médio de produção ou preço médio de aquisição. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração. A Companhia custeia seus estoques por absorção, utilizando a média móvel ponderada para este.

2.5 – Imobilizado

São avaliados ao custo histórico, acrescido de correção monetária, quando aplicável nos termos do IAS 29, deduzido das respectivas depreciações, à exceção dos terrenos, que não são depreciados. A Companhia agrega mensalmente ao custo de aquisição do imobilizado em formação os juros incorridos sobre empréstimos e financiamentos considerando os seguintes critérios para capitalização: (a) período de capitalização ocorre quando o imobilizado encontra-se em fase de construção, sendo encerrada a capitalização de juros quando o item do imobilizado encontra-se disponível para utilização; (b) os juros são capitalizados considerando a taxa média ponderada dos empréstimos vigentes da data da capitalização; (c) os juros capitalizados mensalmente não excedem o valor das despesas de juros apuradas no período de capitalização; e (d) os juros capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e vida útil determinados para o item do imobilizado ao qual foram incorporados.

A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens.

Custos subseqüentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a estes itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidas diretamente no resultado quando incorridas.

O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício.

O valor residual dos itens do imobilizado é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável (nota 2.7).

2.6 – Intangível

É avaliado ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos principalmente por certificados de redução de emissão de carbono e fundos de comércio, que representam a capacidade de geração de valor agregado de companhias adquiridas com base no histórico de relacionamento com clientes. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida são amortizados considerando a sua utilização efetiva ou um método que reflita o benefício econômico do ativo intangível. O valor residual dos itens do intangível é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável (nota 2.7).

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2.7 – Provisão para recuperação dos ativos de vida longa

Existem normas específicas para analisar a recuperação dos ativos de vida longa, principalmente o ativo imobilizado e o ágio. Na data de cada demonstração financeira, a Companhia analisa se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifique tais evidências, a Companhia estima o valor recuperável do ativo.

O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente aos fluxos de caixa descontado (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil.

Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida têm sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano.

Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment ou deterioração).

Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável é registrada no resultado do período. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente, é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence.

Exceto com relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada.

2.8 – Investimentos

a) Investimentos em empresas controladas

A Companhia classifica seus investimentos entre investimentos avaliados por equivalência patrimonial e outros investimentos. Os investimentos são mensurados e registrados conforme descrito na nota 3.

A Companhia consolidou integralmente as Demonstrações Financeiras de todas as empresas controladas. Considera-se existir controle quando a Companhia detém, direta ou indiretamente, a maioria dos direitos de voto em Assembléia Geral ou tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, a fim de obter benefícios de suas atividades. Nas situações em que a Companhia detenha, em substância, o controle de outras entidades constituídas com um fim específico, ainda que não possua a maioria dos direitos de voto, estas são consolidadas pelo método de consolidação integral.

A participação de terceiros no patrimônio líquido e no lucro líquido das controladas é apresentada separadamente no balanço patrimonial consolidado e na demonstração consolidada do resultado, respectivamente, na rubrica de “Participação dos acionistas minoritários”.

Para as aquisições de empresas realizadas a partir de 01/01/2006, data da transição para o IFRS pela Companhia, os ativos, passivos e passivos contingentes de uma subsidiária são mensurados pelo respectivo valor justo na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do exercício em que ocorre a aquisição. A participação dos acionistas minoritários é apresentada pela respectiva proporção do valor justo dos ativos e passivos identificados. Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até a data da sua alienação, respectivamente, quando aplicável. As transações e saldos significativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias decorrentes das transações entre empresas do Grupo Gerdau são igualmente anuladas.

(12)

Sempre que necessário são efetuados ajustes às Demonstrações Financeiras das empresas controladas tendo em vista a uniformização das respectivas práticas contábeis de acordo com o IFRS aplicadas pela Companhia.

b) Investimentos em empresas com controle compartilhado e joint ventures

Empresas com controle compartilhado e joint ventures são aquelas nas quais o controle é exercido conjuntamente pela Companhia e por um ou mais sócios. Os investimentos em empresas com controle compartilhado são reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial, desde a data que o controle conjunto é adquirido. De acordo com este método, as participações financeiras sobre empresas com controle compartilhado são reconhecidas no balanço patrimonial consolidado ao custo de aquisição, e são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação da Companhia nos resultados líquidos e outras variações no patrimônio líquido destas empresas. Adicionalmente, o saldo dos investimentos poderão ser reduzidos pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento (impairment).

As perdas em empresas com controle compartilhado em excesso ao investimento efetuado nessas entidades, não são reconhecidas, exceto quando a Companhia tenha assumido compromissos de cobrir essas perdas.

Qualquer excesso do custo de aquisição de um investimento financeiro sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa controlada em conjunto na respectiva data de aquisição do investimento é registrado como ágio. O ágio é adicionado ao valor do respectivo investimento financeiro e a sua recuperação é analisada anualmente como parte integrante do investimento financeiro. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição.

Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registrados como uma redução do valor dos investimentos. Os ganhos e perdas em transações com empresas com controle compartilhado são eliminados, proporcionalmente à participação da Companhia, por contrapartida do valor do investimento financeiro nessa mesma empresa com controle compartilhado.

c) Investimento em empresas associadas

Uma empresa associada é uma entidade na qual a Companhia exerce influência significativa, através da participação nas decisões relativas às suas políticas financeiras e operacionais, mas que não detém controle ou controle conjunto sobre essas políticas.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se registrados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, as participações financeiras sobre empresas associadas são reconhecidas no balanço consolidado ao custo, e são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos destas em contrapartida de ganhos ou perdas em ativos financeiros e por outras variações ocorridas nos ativos líquidos adquiridos. Adicionalmente, as participações financeiras poderão igualmente ser ajustadas pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento (impairment).

As perdas em empresas associadas em excesso ao investimento efetuado nessas entidades, não são reconhecidas, exceto quando a Companhia tenha assumido compromissos de cobrir essas perdas.

Qualquer excesso do custo de aquisição de um investimento financeiro sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa associada na respectiva data de aquisição do investimento é registrado como ágio. O ágio é adicionado ao valor do respectivo investimento e a sua recuperação é analisada anualmente como parte integrante do investimento financeiro. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição.

Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registrados como uma diminuição do valor dos investimentos.

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Os ganhos e perdas em transações com empresas associadas são eliminados, proporcionalmente à participação da Companhia na empresa associada, por contrapartida do valor do investimento nessa mesma associada.

2.9 Passivos financeiros e instrumentos patrimoniais a) Classificação como dívida ou patrimônio

Instrumentos de dívida ou instrumentos patrimoniais são classificados de uma forma ou outra de acordo com a substância dos termos contratuais.

b) Empréstimos e financiamentos

Estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária ou cambial incorridos.

Quando aplicável estes são demonstrados pelo valor justo, líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva.

c) Instrumentos de patrimônio

Um instrumento patrimonial é baseado em um contrato que demonstre a participação nos ativos de uma entidade após serem deduzidos todos os seus passivos.

d) Garantias financeiras de contratos passivos

Garantias financeiras de contratos passivos são mensuradas inicialmente pelo valor justo do desembolso considerado provável e subsequentemente mensuradas pelo maior entre o montante da obrigação segundo o contrato e o montante inicialmente reconhecido menos, se aplicável, amortização acumulada.

2.10 – Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido

A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais tributárias vigentes na data de apresentação das Demonstrações Financeiras nos países onde as subsidiárias e associadas da Companhia operam e geram resultado tributável. Periodicamente a Administração avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas a interpretação e reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social conforme as bases tributárias.

Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos, em sua totalidade, sobre as diferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspondentes valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são reconhecidos se forem gerados no registro inicial de ativos e passivos em operações que não afetam as bases tributárias, exceto em operações de combinação de negócios. Imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados considerando as taxas (e leis) vigentes na data de preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas e aplicáveis quando o respectivo imposto de renda e contribuição social forem realizados.

Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e prejuízos fiscais possam ser compensados.

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A Companhia possui diversos planos de benefícios a empregados incluindo planos de pensão e aposentadoria, assistência médica, participação nos lucros, bônus, pagamento com base em ações e outros benefícios de aposentadoria e desligamento. A descrição dos principais planos de benefícios concedidos aos empregados da Companhia estão descritas nas notas 19 e 24. Os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são provisionados com base em cálculo atuarial elaborado anualmente por atuário independente, de acordo com o método da unidade de crédito projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, quando aplicável, sendo os custos correspondentes reconhecidos durante o período aquisitivo dos empregados. Eventuais superávits com planos de benefícios a empregados também são contabilizados, reconhecidos até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos.

O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente, são utilizadas outras premissas atuariais, tais como estimativa da evolução dos custos com assistência médica, hipóteses biológicas e econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos empregados.

Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são reconhecidas no resultado do exercício, segundo o método do corredor, conforme descrito na nota 19.

2.12 – Outros ativos e passivos circulantes e não-circulantes

São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas (passivos).

2.13 – Transações com partes relacionadas

Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela variação mensal do CDI. Os contratos com empresas no exterior são atualizados por encargos (Libor + 3% a.a.) mais variação cambial, quando aplicável. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos semelhantes às transações com terceiros não relacionados.

2.14 – Distribuição de dividendos

É reconhecida como passivo no momento em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Gerdau S.A.. O estatuto social da Gerdau S.A. prevê que, no mínimo, 30% do lucro anual seja distribuído como dividendos; portanto, a Gerdau S.A. registra provisão, no encerramento do exercício social, no montante do dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatório descrito acima.

2.15 – Reconhecimento da receita de vendas

A receita de vendas é apresentada líquida dos impostos e dos descontos incidentes sobre esta. Os impostos sobre vendas são reconhecidos quando as vendas são faturadas, e os descontos sobre vendas quando conhecidos. As receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando o valor das vendas é mensurável de forma confiável, a Companhia não detém mais controle sobre a mercadoria vendida ou qualquer outra responsibilidade relacionada à propriedade desta, os custos incorridos ou que serão incorridos em respeito a transação podem ser mensurados de maneira confiável, é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Companhia e os riscos e os benefícios dos produtos foram integralmente transferidos ao comprador. Os fretes sobre vendas são incluídos no custo das vendas.

2.16 – Investimentos em prevenção de danos ao meio ambiente

Os gastos relacionados ao atendimento de regulamentos ambientais são considerados como custo de produção, quando se referirem a gastos rotineiros e usuais, ou capitalizados quando incorridos, quando se referirem a projetos de longo prazo que gerarão retorno em prazo superior a um ano.

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2.17 – Contratos de arrendamento (leasing)

Os contratos de leasing dos quais parcela relevante dos riscos e direitos de propriedade são mantidos pelo locador, são classificados como leasing operacional. Os pagamentos realizados nos contratos de leasing operacionais são registrados no resultado do exercício de forma linear durante o período de vigência desses contratos.

2.18 - Uso de estimativas

Na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas incluem, portanto, estimativas referentes principalmente à seleção da vida útil do ativo imobilizado (nota 9), estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões necessárias para passivos contingentes (nota 17), determinações de provisões para imposto de renda (nota 8), determinação do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e passivos) e outras similares (nota 15). O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas.

2.19 – Aplicação de julgamentos e práticas contábeis críticas na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas

Práticas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados e (b) requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte da Administração, freqüentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre questões que são inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos. Na preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, a Companhia adotou variáveis e premissas derivadas de experiência histórica e vários outros fatores que entende como razoáveis e relevantes. Ainda que estas estimativas e premissas sejam revistas pela Companhia no curso ordinário dos negócios, a demonstração da sua condição financeira e dos resultados das operações freqüentemente requer o uso de julgamentos quanto aos efeitos de questões inerentemente incertas sobre o valor contábil dos seus ativos e passivos. Os resultados reais podem ser distintos dos estimados sob variáveis, premissas ou condições diferentes. De modo a proporcionar um entendimento de como a Companhia forma seus julgamentos sobre eventos futuros, inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas, incluímos comentários referentes a cada prática contábil crítica descrita a seguir:

a) Imposto de renda diferido

O método do passivo (conforme o conceito descrito no IAS 12 - liability method) de contabilização do imposto de renda é usado para imposto de renda diferido gerado por diferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos e seus respectivos valores fiscais. O montante do imposto de renda diferido ativo é revisado a cada data das Demonstrações Financeiras e reduzido pelo montante que não seja mais realizável através de lucros tributáveis futuros. Ativos e passivos fiscais diferidos são calculados usando as alíquotas fiscais aplicáveis ao lucro tributável nos anos em que essas diferenças temporárias deverão ser realizadas. O lucro tributável futuro pode ser maior ou menor que as estimativas consideradas quando da definição da necessidade de registrar, e o montante a ser registrado, do ativo fiscal.

b) Benefícios de pensão e pós-emprego

A Companhia reconhece sua obrigação com planos de benefícios a empregados e os custos relacionados, líquidos dos ativos do plano, adotando as seguintes práticas:

i) O custo de pensão e de outros benefícios pós-emprego adquiridos pelos empregados é determinado atuarialmente

usando o método da unidade de crédito projetada e a melhor estimativa da Administração da performance esperada dos investimentos do plano para fundos, crescimento salarial, idade de aposentadoria dos empregados e custos esperados com tratamento de saúde. A taxa de desconto usada para determinar a obrigação de benefícios futuros é

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uma estimativa da taxa de juros corrente na data do balanço, sobre investimentos de renda fixa de alta qualidade, com vencimentos que coincidem com os vencimentos esperados das obrigações;

ii) Os ativos do plano de pensão são avaliados a valor de mercado;

iii) Os custos do serviço passado decorrente de correções do plano são amortizados linearmente pelo período médio

remanescente de serviço dos empregados ativos na data da correção;

iv) O excesso de ganho ou perda atuarial líquida acima de 10% do maior entre o valor da obrigação do benefício e o

valor de mercado dos ativos do plano é amortizado ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados ativos;

v) Reduções do plano resultam de alterações significativas do tempo de serviço esperado dos empregados ativos. É

reconhecida uma perda líquida com redução quando o evento é provável e pode ser estimado, enquanto que o ganho líquido com redução é diferido até a sua realização.

Na contabilização dos benefícios de pensão e pós-emprego, são usadas várias estatísticas e outros fatores, na tentativa de antecipar futuros eventos, no cálculo da despesa e da obrigação relacionada com os planos. Esses fatores incluem premissas de taxa de desconto, retorno esperado dos ativos do plano, aumentos futuros do custo com tratamento de saúde e taxa de aumentos futuros de remuneração. Adicionalmente, consultores atuariais também usam fatores subjetivos, como taxas de desligamento, rotatividade e mortalidade para estimar estes fatores. As premissas atuariais usadas pela Companhia podem ser materialmente diferentes dos resultados reais devido a mudanças nas condições econômicas e de mercado, eventos regulatórios, decisões judiciais, taxas de desligamento maiores ou menores ou períodos de vida mais curtos ou longos dos participantes.

c) Passivos ambientais

A Companhia registra provisão para potenciais passivos ambientais com base nas melhores estimativas de custos potenciais de limpeza e de reparação em locais ambientais conhecidos. A Companhia possui uma equipe de especialistas ambientais para gerenciar todas as fases de seus programas ambientais, e usa especialistas externos quando necessário. Esses profissionais desenvolvem estimativas de passivos potenciais nestes locais com base em custos de reparação projetados e conhecidos. Esta análise demanda da Companhia estimativas significativas, e mudanças nos fatos e circunstâncias podem resultar em variações materiais na provisão ambiental.

d) Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia valoriza os instrumentos financeiros derivativos pelo seu valor justo na data das Demonstrações Financeiras, sendo a principal evidência do valor justo a consideração das cotações obtidas junto aos participantes do mercado. Contudo, a intensa volatilidade dos mercados de câmbio e de juros no Brasil causou, em certos períodos, mudanças significativas nas taxas futuras e nas taxas de juros sobre períodos muito curtos de tempo, gerando variações significativas no valor de mercado dos swaps em um curto período de tempo. O valor de mercado reconhecido em suas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas pode não necessariamente representar o montante de caixa que a Companhia receberia ou pagaria, conforme apropriado, se a Companhia liquidasse as transações na data das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

e) Vida útil de ativos de longa duração

A Companhia reconhece a depreciação de seus ativos de longa duração com base em vida útil estimada, que é baseada nas práticas da indústria e experiência prévia e refletem a vida econômica de ativos de longa duração. Entretanto, as vidas úteis reais podem variar com base na atualização tecnológica de cada unidade. As vidas úteis de ativos de longa duração também afetam os testes de recuperação do custo dos ativos de longa duração, quando necessário.

f) Valor de mercado de instrumentos financeiros derivativos não cotados

A Companhia realizou instrumentos financeiros relativos a algumas das aquisições, que envolvem compromissos na aquisição de ações de acionistas minoritários das empresas adquiridas, ou concedeu opções de venda a alguns acionistas minoritários para venderem suas ações à Companhia. Esses instrumentos financeiros derivativos estão registrados no balanço patrimonial da Companhia na conta Opções por compra de ações (nota 16.f), e a determinação desse valor envolve

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uma série de estimativas que podem ter impacto significativo no resultado final do cálculo. A Companhia estima o valor de mercado das empresas cujas ações a Companhia tem compromisso de aquisição utilizando múltiplos EBITDA (Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de empresas similares negociadas no mercado. A Companhia acredita que tal critério seja apropriado, alinhado com as práticas observadas no mercado para valorização de instrumentos não cotados.

g) Valorização de ativos adquiridos e passivos assumidos em combinações de negócios

Durante os últimos anos, conforme descrito na nota 3, a Companhia realizou algumas combinações de negócios. De acordo com o IFRS 3, aplicado para as aquisições ocorridas após a data de transição para o IFRS, a Companhia deve alocar o custo da entidade adquirida aos ativos adquiridos e passivos assumidos, baseado nos seus valores justos estimados na data de aquisição. Qualquer diferença entre o custo da entidade adquirida e o valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos é registrado como ágio. A Companhia exerce julgamentos significativos no processo de identificação de ativos e passivos tangíveis e intangíveis, avaliando tais ativos e passivos e na determinação da sua vida útil remanescente. A Companhia geralmente contrata empresas externas de avaliação para auxiliar na avaliação de ativos e passivos, particularmente quando esta avaliação requer alta qualificação técnica. A avaliação destes ativos e passivos é baseada em premissas e critérios que, em alguns casos, incluem estimativas de fluxos de caixa futuro descontados pelas taxas apropriadas. O uso das premissas utilizadas para avaliação incluem estimativas de fluxo de caixa descontados ou taxas de desconto e podem resultar em valores estimados diferentes dos ativos adquiridos e passivos assumidos.

h) Avaliação da relação de negócios para empresas adquiridas para fins de consolidação integral

A Companhia utiliza julgamentos para avaliar a relação de negócios quando da aquisição de empresas onde a Companhia não é detentorada maioria das ações com direito a voto. Para tanto é considerada a análise dos principais riscos e benefícios com o objetivo de avaliar se a Companhia é o beneficiário primário, ou seja, se a empresa adquirida é uma entidade de propósito especial (special purpose entity - SPE), como definido pelo SIC Interpretation 12 “Consolidation – Special Purpose Entities” do IASB.

i) Teste de deterioração do ágio

Ativos que tem vida útil indefinida, como o ágio, não são amortizados e são testados anualmente para se identificar uma deterioração dos mesmos através de uma metodologia conhecida como impairment test. Para o propósito de se identificar uma deterioração do ágio, estes são agrupados no nível mais baixo para os quais podem ser identificados fluxos de caixa (unidades geradoras de caixa) e a alocação é efetuada de forma proporcional. O ágio é registrado pelo custo menos perdas por deterioração acumuladas. Perdas por deterioração do ágio são registradas no resultado do exercício em que ocorrerem e não podem ser revertidas em exercícios seguintes, mesmo que as condições que ocasionaram a perda deixem de existir.

2.20 – Novos IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de interpretação de informação financeira do IASB)

Alguns novos procedimentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a sua adoção opcional ou obrigatória para o período iniciado em 01/01/2008. Segue abaixo a avaliação da Companhia dos impactos destes novos procedimentos e interpretações:

IAS 23 – Custos de empréstimo (Borrowing costs)

Em março de 2007, o IASB emitiu uma versão revisada do IAS 23, o qual trata da inclusão no ativo dos custos de empréstimos que são atribuíveis a aquisição, construção ou produção de um ativo. A entidade deve aplicar esta norma para períodos anuais que se iniciem em/ou após 01/01/2009. A Companhia está avaliando os impactos oriundos da aplicação desta norma.

IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras (Presentation of Financial Statements)

Em setembro de 2007, o IASB alterou novamente o IAS 1, sendo esta alteração efetiva para períodos anuais iniciados em/ou após 01/01/2009. A revisão desta norma trata principalmente da forma de divulgação dos dividendos e da

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apresnetação da demonstração do resultado abrangente. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da alteração desta norma na divulgação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Investimentos em Subsidiárias (Consolidated and Separate

Financial Statements)

Em janeiro de 2008, o IASB emitiu uma versão revisada do IAS 27, sendo que as alterações são efetivas para períodos anuais iniciados em/ou após 01/07/2009. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação das alterações desta norma.

IFRS 8 – Segmentos operacionais (Operating segments)

Em novembro de 2006, o IASB emitiu o IFRS 8, que especifica formas de divulgação de informações sobre seus segmentos operacionais nas informações financeiras anuais, e altera o IAS 34 “Informações Financeiras Interinas”, requerendo que uma entidade reporte informações financeiras selecionadas sobre seus segmentos de operação em informações financeiras interinas. Este pronunciamento define segmento operacional como componentes de uma entidade sobre a qual informações financeiras segregadas são disponibilizadas e avaliadas pelo responsável pelo gerenciamento do negócio em suas decisões de como alocar recursos e avaliar sua performance. Este pronunciamento também define requerimentos para divulgações relacionadas a produtos e serviços, áreas geográficas, e principais clientes e é efetivo para períodos anuais iniciados em/ou após 01/01/2009. A Companhia acredita que a adoção do IFRS 8 não terá impactos significativos na divulgação de suas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

IFRS 3 – Combinação de negócios (Business Combinations)

Em janeiro de 2008, o IASB emitiu uma versão revisada do IFRS 3, sendo que as alterações são efetivas para períodos anuais iniciados em/ou após 01/07/2009. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação das alterações desta norma

IFRIC 12 – Concessão de serviços públicos (Service concession arrangements)

Em novembro de 2006, o IFRIC emitiu a Interpretação 12, a qual fornece orientações sobre a contabilização de concessões de serviços públicos a operadores privados. Esta Interpretação define os princípios gerais de reconhecimento e mensuração das obrigações e direitos relacionados aos contratos de concessão de serviços e foca nos seguintes assuntos: (a) tratamento dos direitos do operador sobre a infra-estrutura; (b) reconhecimento e mensuração dos valores da concessão; (c) serviços de construção ou melhoramentos; (d) serviços de operação; (e) custos de financiamentos; (f) contabilização subseqüente do tratamento de um ativo financeiro e de um ativo intangível; e (g) itens fornecidos pelo operador ao concessor. A entidade deve aplicar esta Interpretação para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2008. A Companhia entende que a adoção desta Interpretação não impacta suas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

IFRIC 13– Programas de fidelização de clientes (Customer loyalty programmes)

Em junho de 2007, o IFRIC emitiu a Interpretação 13, a qual trata de programas de fidelidade utilizados por entidades para providenciar aos clientes incentivos para a compra de produtos e serviços. A entidade deve aplicar esta Interpretação para períodos anuais iniciando em/ou após 01/07/2008. A Companhia entende que a adoção desta Interpretação não impacta suas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

IFRIC 14– IAS 19 Limite sobre ativos decorrentes de planos de benefício definidos, requerimentos minimos de capitalização e sua correlação (The limit on a defined benefit asset, minimum funding requirements and their

interaction)

Em julho de 2007, o IFRIC emitiu a Interpretação 14, a qual trata da mensuração dos ativos de planos de benefícios definidos e a mensuração do valor presente dos benefícios econômicos disponíveis. A entidade deve aplicar esta Interpretação para períodos anuais iniciando em/ou após 01/01/2008. A Companhia entende que a adoção desta Interpretação não impacta suas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

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NOTA 3 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS

As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas incluem a Gerdau S.A. e suas subsidiárias majoritariamente detidas e participações em entidades nas quais a Companhia é considerada a beneficiária primária, ou seja, detentora dos principais riscos e benefícios (mesmo quando a Companhia não detenha a maioria das ações com direito a voto).

3.1 - Empresas controladas

A lista a seguir apresenta as participações nas subsidiárias consolidadas, como segue:

Empresa consolidada País

31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/12/2007

Gerdau S.A. Brasil 44,84 44,86 74,89 74,89

Gerdau GTL Spain S.L. Espanha 100,00 100,00 100,00 100,00

Gerdau Internacional Empreendimentos Ltda. - Grupo Gerdau Brasil 100,00 100,00 100,00 100,00

Gerdau Steel North America Inc. Canadá 100,00 100,00 100,00 100,00

Gerdau Ameristeel Corporation e subsidiárias (1) EUA/Canadá 66,45 66,45 66,45 66,45

Gerdau Açominas S.A. e subsidiárias (2) Brasil 92,66 93,00 92,66 93,00

Gerdau Aços Longos S.A. e subsidiárias (3) Brasil 93,00 93,00 93,00 93,00

Paraopeba - Fundo de Investimento Renda Fixa (4) Brasil 94,10 97,50 94,10 97,50

Gerdau Steel Inc. Canadá 100,00 100,00 100,00 100,00

Corporación Sidenor S.A. e subsidiárias (5) Espanha 40,00 40,00 40,00 40,00

Gerdau América Latina Participações S.A. Brasil 94,18 94,18 94,18 94,18

Axol S.A. Uruguai 100,00 100,00 100,00 100,00

Gerdau Aços Especiais S.A. Brasil 92,66 93,00 92,66 93,00

Gerdau Chile Inversiones Ltda. e subsidiárias (6) Chile 99,99 99,99 99,99 99,99

Gerdau Hungria Holdings Limited Liability Company Hungria 98,75 98,75 98,75 98,75

Gerdau Comercial de Aços S.A. Brasil 92,66 93,00 92,66 93,00

Santa Felicidade Com. Imp. e Exp. de Produtos Siderúrgicos Ltda. Brasil 100,00 100,00 100,00 100,00

Aramac S.A. e subsidiárias (7) Uruguai 100,00 100,00 100,00 100,00

Empresa Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú Peru 83,28 83,28 83,28 83,28

Diaco S.A. e subsidiárias (8) Colômbia 98,67 57,83 98,67 57,83

Gerdau GTL México, S.A. de C.V.e subsidiárias (9)

México 100,00 100,00 100,00 100,00

Seiva S.A. - Florestas e Indústrias Brasil 97,06 97,06 99,73 99,73

Itaguaí Com. Imp. e Exp. Ltda. Brasil 100,00 100,00 100,00 100,00

Gerdau Laisa S.A. Uruguai 99,90 99,90 99,90 99,90

Sipar Gerdau Inversiones S.A. e subsidiárias (10) Argentina 92,75 92,75 92,75 92,75

Siderúrgica del Pacífico S.A. Colômbia 98,19 98,19 98,19 98,19

Sizuca - Siderúrgica Zuliana, C. A. Venezuela 100,00 100,00 100,00 100,00

Banco Gerdau S.A. Brasil 99,00 99,00 99,00 99,00

GTL Financial Corp. Holanda 100,00 100,00 100,00 100,00

GTL Trade Finance Inc. Ilhas Virgens Britânicas 100,00 100,00 100,00 100,00

Percentual de participação Capital total (*)

Capital votante

(*) As participações apresentadas representam o percentual detido pela empresa investidora direta e indiretamente no capital da controlada.

(1) Subsidiárias: Gerdau Ameristeel MRM Special Sections Inc., Gerdau USA Inc., AmeriSteel Bright Bar Inc., Gerdau AmeriSteel US Inc., Gerdau

Ameristeel Perth Amboy Inc., Sheffield Steel Corporation, Gerdau Ameristeel Sayreville Inc., Pacific Coast Steel e Chaparral Steel Company.

(2) Subsidiária: Gerdau Açominas Overseas Ltd..

(3)

Subsidiárias: Aplema Comércio de Produtos Agroflorestais e Empreendimentos Ltda. e Florestal Itacambira S.A..

(4) Fundo de investimento de renda fixa, administrado pelo Banco Gerdau S.A..

(5)Subsidiárias: Sidenor Internacional S.L., Sidenor Industrial S.L., Aços Villares S.A., Forjanor S.L., Sidenor y Cia, Sociedad Colectiva, Sidenor I+D

S.A., Forjanor S.L. e Trefilados de Urbina, S.A..

(6) Subsidiárias: Indústria del Acero S.A., Industrias del Acero Internacional S.A., Gerdau Aza S.A., Distribuidora Matco S.A., Aceros Cox Comercial S.A,

Salomon Sack S.A. e Matco Instalaciones Ltda..

(7) Subsidiária: GTL Equity Investments Corp..

(8) Subsidiária: Ferrer Ind. Corporation.

(9)

Subsidiárias: Siderúrgica Tultitlán, S.A., Ferrotultitlán, S.A., Arrendadora Valle de México, S.A.A. e GTL Servicios Administrativos México, S.A..

(10)Subsidiárias: Sipar Aceros S.A. e Siderco S.A..

Como resultado da operação da opção de venda descrita na nota 15.f, a Companhia reconhece, desde a data de aquisição, o percentual de 80% como investimento na Corporación Sidenor, ao invés de 40% conforme descrito no quadro acima.

(20)

3.2 - Empresas com controle compartilhado e joint ventures

A tabela a seguir apresenta as participações nas empresas com controle compartilhado:

Empresas com controle compartilhado País

31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/12/2007

Gallatin Steel Company EUA 50,00 50,00 50,00 50,00

Bradley Steel Processors Canadá 50,00 50,00 50,00 50,00

MRM Guide Rail Canadá 50,00 50,00 50,00 50,00

Estructurales Corsa, S.A.P.I de C.V México 50,00 - 50,00

-Capital total (*)

Capital votante Percentual de participação

(*) As participações apresentadas representam o percentual detido pela empresa investidora direta e indiretamente no capital da joint venture.

As informações financeiras condensadas das empresas com controle compartilhado Gallatin Steel Company, Bradley Steel Processors, MRM Guide Rail e Estructurales Corsa, S.A.P.I. de C.V. avaliadas por equivalência patrimonial, estão demonstradas abaixo, de forma consolidada:

31/03/2008 31/12/2007 Ativo Circulante 548.077 404.275 Não-circulante 327.437 316.001 Total do ativo 875.514 720.276 Passivo Circulante 228.040 139.468 Não-circulante 8.045 8.493 Patrimônio líquido ajustado 639.429 572.315 Total do passivo e patrimônio líquido 875.514 720.276

31/03/2008 31/03/2007

Demonstração do resultado

Receita líquida de vendas 513.398 486.601 Custo das vendas (447.227) (410.710) Lucro bruto 66.171 75.891 Despesas com vendas, gerais e administrativas (8.460) (6.907) Outras despesas/receitas operacionais 559 (1.901) Lucro antes do resultado financeiro e dos impostos 58.270 67.083 Resultado financeiro (852) 69 Lucro antes dos impostos 57.418 67.152 Provisão para imposto de renda e contribuição social (1.026) (1.848) Lucro líquido 56.392 65.304

Joint ventures

3.3 - Empresas associadas

(21)

Empresas associadas País

31/03/2008 31/12/2007 31/03/2008 31/12/2007

Dona Francisca Energética S.A. Brasil 51,82 51,82 51,82 51,82

Armacero Industrial y Comercial S.A. Chile 50,00 50,00 50,00 50,00

Multisteel Business Holdings Corp. e subsidiárias (1) Rep. Dominicana 49,00 49,00 49,00 49,00

Corsa Controladora, S.A. de C.V. (2)

México 49,00 - 49,00

-Capital votante Percentual de participação Capital total (*)

(1) Subsidiárias: Industrias Nacionales C. por A. (Rep. Dominicana), Steelchem Trading Corp., NC Trading e Industrias Nacionales C. x A., S.A. (Costa

Rica).

(2) Subsidiárias: Júpiter Direccional S.A. de C.V., Aceros Ticomán, S.A. de C.V., Centro Técnico Joist, S.A. de C.V., Aceros Corsa, S.A. de C.V., Aceros

Ticoregios, S.A. de C.V..

(*)

As participações apresentadas representam o percentual detido pela empresa investidora direta e indiretamente no capital da associada.

A Companhia não consolida as Demonstrações Financeiras da Dona Francisca Energética S.A. apesar de ter mais de 50% do capital total da associada, devido a direitos de proteção concedidos aos demais acionistas que impedem a Companhia de implementar na plenitude as decisões sobre a condução dos negócios da associada.

As informações financeiras condensadas das empresas associadas Dona Francisca Energética S.A., Armacero Industrial y Comercial S.A., Multisteel Business Holdings Corp. e subsidiárias e Corsa Controladora, S.A. de C.V., avaliadas por equivalência patrimonial, estão demonstradas abaixo, de forma consolidada:

31/03/2008 31/12/2007 Ativo Circulante 841.659 508.736 Não-circulante 528.552 434.995 Total do ativo 1.370.211 943.731 Passivo Circulante 513.640 286.300 Não-circulante 252.606 214.252 Patrimônio líquido ajustado 603.965 443.179 Total do passivo e patrimônio líquido 1.370.211 943.731

31/03/2008 31/03/2007

Demonstração do resultado

Receita líquida de vendas 399.640 35.353 Custo das vendas (303.817) (25.286) Lucro bruto 95.823 10.067 Despesas com vendas, gerais e administrativas (22.090) (2.219) Outras despesas/receitas operacionais 1.923 225 Lucro antes do resultado financeiro e dos impostos 75.656 8.073 Resultado financeiro (7.321) (2.133) Lucro antes dos impostos 68.335 5.940 Provisão para imposto de renda e contribuição social (8.931) (2.341) Lucro líquido 59.404 3.599

Empresas Associadas

Referências

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