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OLVIMENT SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ, AMAZONAS, BRASIL

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Augusto Fachín Terán 1,2

RESU M O RESU M O RESU M O RESU M O RESU M O

N a Reserva de Desenvolvim ento Sustentável M am irauá, os quelônios vêm sendo explorados há m uitas décadas pelos indígenas e ribeirinhos. O uso irracional deste recurso trouxe com o conseqüência um a forte dim inuição das populações, sendo Podocnem is expansa, a espécie m ais afetada, seguida de P. unifilis e P. sextuberculata. Com o conseqüência disto, o governo decretou m edidas de caráter legal, com a finalidade de proteger as espécies m ais exploradas. N a Reserva M am irauá, o prim eiro passo para a participação com unitária na preservação dos quelônios, foi realizada na 4a Assem bléia Geral do M am irauá, onde representantes dos nove setores que com põem a Área Focal da Reserva fizeram um a lista das praias, e cada setor selecionou pelo m enos um a praia a ser protegida. N o ano de 1998 foram registrados na praia de Horizonte 272 ninhos: 261 de P. sextuberculata, cinco de P. unifilis e seis de P. expansa; na praia de Pirapucu 306 ninhos: 298 de P. sextuberculata e oito de P. unifilis. A participação com unitária garante não só o apoio político local, e m enores custos de fiscalização na im plem entação de norm as de conservação, com o assegura a preservação da biodiversidade da várzea e a m anutenção de um alim ento im portante a nível local.

PALAVRAS C H AVE PALAVRAS C H AVE PALAVRAS C H AVE PALAVRAS C H AVE PALAVRAS C H AVE

Quelônios am azônicos. Podocnem is expansa. P. unifilis. P. sextuberculata. Reserva de Desenvolvim ento Sustentável M am irauá.

ABSTRAC T ABSTRAC T ABSTRAC T ABSTRAC T ABSTRAC T

At M am irauá Sustainable Developm ent Reserve, river turtles are exploited by local traditional populations for decades. The inadequate use of this resource caused a striking decrease of the natural populations. Podocnem is expansa w as the m ost affected species, follow ed by P. unifilis and P. sextuberculata. As a consequence, environm ental authoryties introduced legal regulation, as m eans to protect the m ost exploited species. At M am irauá Reserve, the first step tow ards the participation of local population in the preservation of turtles w as taken at the IV General Assem bly of M am irauá, w here representatives of the nine sectors of villages that m ake M am irauá Focal Area listed nesting beaches, and each sector selected at least one of them to be fully protected. In 1998 w ere recorded 272 nests at Horizonte beach: 261 of P. sextuberculata, 5 of P. unifilis and 6 of P. expansa; at Pirapucu beach 306 nests w ere recorded: 298 of P. sextuberculata and 8 of P. unifilis. Com m unity participation can provide not only local political support, and low er costs for garding and enforcem ent of conservation rules, but also assures preservation of várzea biodiversity and m aintenance of an im portant food item of local im portance.

KEY W ORD S KEY W ORD S KEY W ORD S KEY W ORD S KEY W ORD S

Am azon turtles. Podocnem is expansa. P. unifilis. P. sextuberculata. M am irauá Sustainable Developm ent Reserve.

1 Escola N orm al Superior. U niversidade do Estado do Am azonas. Avenida Darcy Vargas 2490 - Bairro Chapada. CEP 69050-020. M anaus (AM ) Brasil. (fachinteran@ yahoo.com .br) (ateran@ uea.edu.br)

2 Departam ento de Ciências Fundam entais e Desenvolvim ento Agrícola. Faculdade de Ciências Agrárias. U niversidade Federal do Am azonas. Av. General Rodrigo Octávio Jordão Ram os, 3000. CEP 69077-000. M anaus (AM ) Brasil.

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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Na Amazônia, os quelônios foram e ainda continuam sendo capturados pelos indígenas e ribeirinhos que usam sua carne e ovos na alimentação. Em muitas áreas onde estão distribuídas as espécies mais abundantes e de maior tamanho, a sobre exploração através da caça e comércio ilegal fez com que as populações diminuíssem drasticamente (SMITH, 1979; JOHNS, 1987; OJASTI, 1995; SOINI, 1997a, 1997b). A contínua diminuição deste recurso fez com que os governos decretassem medidas de caráter legal, com a finalidade de proteger as espécies mais exploradas. Entretanto, a expedição destas medidas não garante a preservação destes répteis, já que os recursos humanos e financeiros são insuficientes para fiscalizar uma área tão grande e diversa como a Amazônia.

A participação comunitária no gerenciamento dos recursos amazônicos é uma alternativa de solução para os problemas de conservação. Desde 1987, vem sendo realizado no refúgio de Fauna Silvestre Ostional na Costa Rica, manejo de ovos de Lepidochelis olivacea, transformando os antigos exploradores de ovos em protetores das tartarugas marinhas e de seus ninhos (MO; VARGAS, 1993). Na Amazônia, atividades de preservação de P. expansa e P. unifilis com participação da população indígena e ribeirinha vêm sendo realizada no Brasil, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia (USHIÑ AHUA, 1995; GUIRO et al., 1996; ACOSTA, 1996; SOLIZONQUEHUA, 1996; CANTARELLI, 1997; MARTÍNEZ; RODRIGUEZ, 1997).

Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá-RDSM, os moradores mais antigos têm percebido uma contínua diminuição das populações de Tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa), tracajá (P. unifilis), e iaçá (P. sextuberculata), sem saber o que fazer para evitar que isto continue

acontecendo. Este recurso é usado pelos comunitários como alimento, e às vezes é comercializado ou trocado por produtos de primeira necessidade. O maior problema enfrentado pelos moradores antes da criação da Reserva, foi a invasão dos lagos de procriação e manutenção. A Igreja Católica, e mais recentemente, o Instituto Mamirauá, vêm exercendo atividades de preservação, conscientizando as comunidades usuárias e residentes da Reserva, dos recursos que possuem e da importância de sua preservação. Como conseqüência, as comunidades estão se organizando e tomando decisões para proteger e manejar seus recursos.

Este estudo avalia a participação comunitária na preservação de praias; quantifica o êxito reprodutivo das espécies de quelônios que usam as praias para se reproduzir e propõe fortalecer o Programa de Educação Ambiental na Reserva, usando os quelônios como modelo de preservação dos recursos.

MA MAMA MA

MATERIAIS E MÉTTERIAIS E MÉTTERIAIS E MÉTTERIAIS E MÉTTERIAIS E MÉTODOSODOSODOSODOSODOS

Área de estudo

Área de estudo

Área de estudo

Área de estudo

Área de estudo

A RDSM é a primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável criada no Brasil (1996), e a única unidade de conservação inteiramente localizada em florestas inundáveis de várzea, encontra-se localizada na Amazônia Ocidental Brasileira, entre os rios Japurá, Solimões e Auti-Paraná, perto da cidade de Tefé, no Estado do Amazonas (03º08’S, 64º45’W e 2º36’S, 67º13’W ). Tem uma extensão de 1.124.000 ha e está dividida em uma Área Subsidiária e uma Área Focal (Figura 1).

A Área Focal possui 260.000 ha, e é limitada ao norte pelo Paraná do Aranapu. Está dividida

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Figura 1. Localização geográfica da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, e das Áreas Focal e Subsidiária.atingindo níveis mais altos na seca, quando também se registram os menores índices de precipitação mensal (SCM 1996).

politicamente em nove setores e nela estão assentadas 17 comunidades, 6 sítios e 46 casas isoladas. Nesta área vem se tentado desde 1995, com o apoio do Instituto Mamirauá, proteger as praias para a desova dos quelônios, pois cerca de 5.000 pessoas se beneficiam de seus recursos. As comunidades se dedicam basicamente à pesca e agricultura durante a vazante do rio, e à extração de madeira durante a enchente (SCM, 1996; SANTOS, 1996).

A Reserva possui clima quente e úmido, e está sujeita a inundações periódicas, de intensidade que varia de acordo com os ciclos anuais das precipitações pluviométricas. Na enchente, existe maior quantidade de chuvas e menor amplitude térmica. Na vazante, esta amplitude aumenta,

atingindo níveis mais altos na seca, quando também se registram os menores índices de precipitação mensal (SCM, 1996).

Pode-se distinguir estações definidas para toda a região, em função do ciclo hidrológico (QUEIROZ, 1995). O nível d’água é provavelmente a mais importante das mudanças climáticas da região (AYRES, 1995), afetando os ciclos de vida da fauna e flora local, assim como as atividades humanas (HOWARD et al., 1995). A várzea do Mamirauá é inundada de 4 - 6 meses no ano, e a diferença média entre os níveis da água mais altos (maio-junho) e mais baixos (setembro-outubro) pode alcançar 12 m.

Praias preservadas

Praias preservadas

Praias preservadas

Praias preservadas

Praias preservadas

Foram analisados os dados obtidos em duas praias efetivamente preservadas na RDSM, uma no setor Jarauá e outro no setor Horizonte.

O setor Jarauá está situado no rio Japurá, na parte central da Área Focal, e é o maior dos setores, com uma área de 563 km2, e uma população estimada

em 338 habitantes. É constituído pelas comunidades de São Raimundo de Jarauá, Nova Colômbia, Novo Pirapucu e Manacabi (Figura 2). A praia de Pirapucu está situada em frente à comunidade de Novo Pirapucu, na margem esquerda do rio Japurá, a 2°53’14” S e 64°52’8” W. Possui uma dimensão de aproximadamente 4 km de comprimento e 600 m de largura no pico da vazante.

O setor Horizonte está situado no rio Solimões e é o segundo em tamanho, com uma área de 409 km2, e

uma população estimada de 703 habitantes. É constituído pelas comunidades de Santa Luzia de Horizonte, São Francisco de Aiuçá, Porto Braga, Vila Santa, Porto Nazaré e São João (Figura 2). A praia de Horizonte está situada em frente à comunidade de Santa Luzia de Horizonte, na margem esquerda

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do rio Solimões, a 2°45’18” S e 65°14’45” W. A praia possui aproximadamente 4 km de comprimento e 500 m de largura, no pico da seca.

Planejamento e preservação

Planejamento e preservação

Planejamento e preservação

Planejamento e preservação

Planejamento e preservação

O trabalho de pesquisa e preservação foi iniciado no ano 1996 no rio Japurá, com participação do setor Jarauá, e da comunidade de Novo Pirapucu. Neste ano, os comunitários concordaram em preservar a praia que fica em frente à comunidade, dividindo-a em dudividindo-as seções, umdividindo-a pdividindo-ardividindo-a dividindo-a pesquisdividindo-a e outrdividindo-a para uso dos comunitários. Em 1997, o trabalho foi interrompido devido à falta de recursos econômicos. Em 1998, o Instituto Mamirauá e as comunidades do setor Jarauá, entraram em acordo para preservar novamente a praia de Pirapucu e realizar estudos sobre reprodução de quelônios. Discuti-se os problemas, a organização do trabalho e participação da comunidade nas atividades de preservação para a temporada de desova de 1998. No rio Solimões, a preservação das praias foi realizada no setor Horizonte com a assessoria do pessoal do Projeto Quelônios e da Participação Comunitária.

Antes do iniciar o trabalho de preservação realizou-se uma assembléia com a comunidade de Santa Luzia de Horizonte, isto com a finalidade de definir as pautas gerais para a realização do trabalho. Ao final do período reprodutivo dos quelônios, avaliou-se o trabalho de preservação com participação dos comunitários, os fiscais de praia e os pesquisadores do Projeto Mamirauá.

RESUL RESUL RESUL RESUL

RESULTTTTTADOSADOSADOSADOSADOS

Foram registrados ninhos de três espécies de quelônios: Podocnemis expansa, P. unifilis e P. sextuberculata (Tabela 1).

Tabela 1. Espécies e número de ninhos registrados nas praias de Pirapucu e Horizonte, na RDSM.

Pirapucu Pirapucu Pirapucu Pirapucu

Pirapucu HorizonteHorizonteHorizonteHorizonteHorizonte NINHOS INCUBADOS 1996 1998 1998 Podocnemis sextuberculata 193 298 200

P. unifilis 4 8 5

P. expansa 0 0 4

NINHOS PREDADOS PELO HOMEM

P. sextuberculata 0 60 61 P. unifilis 0 3 0 P. expansa 1 0 2 NINHOS NÃO IDENTIFICADOS 22 0 0 NINHOS TRANSPLANTADOS P. sextuberculata 0 1 0 P. unifilis 0 8 0 Total (*)220 378 272 (*) Fonte Pezzuti (1998)

Ao final do período reprodutivo foram destacados os aspectos positivos e negativos do trabalho realizado pelos comunitários. Entre os aspectos positivos mencionados pelos comunitários da comunidade de Santa Luzia de Horizonte temos: - Os comunitários perceberam a dificuldade de preservar uma praia.

- Ao quantificar o número de ninhos por espécie, perceberam sua abundância.

- Diferenciaram o número de ovos de cada espécie e observaram pela primeira vez o nascimento de filhotes de quelônios.

- Houve uma maior conscientização das crianças e adultos de ambos os sexos para a importância da preservação de quelônios e aves aquáticas que nidificam nas praias.

No setor Jarauá a atividade de preservação é executada desde o ano de 1996, e conta com a

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aprovação de todas as comunidades. Neste setor, o Projeto Mamirauá tem uma maior influencia já que estão sendo realizados atividades de pesquisa, preservação, educação ambiental e uso do recurso. Na avaliação realizada, os comunitários de Novo Pirapucu mencionaram os seguintes aspectos positivos:

• Escolha de assistente da comunidade e acompanhamento do trabalho do pesquisador. • Aumento do número de ninhos e filhotes de

quelônios.

• Contribuição da comunidade na preservação de espécies ameaçadas.

• Os comunitários respeitaram o acordo da divisa da praia.

• Preservação dos ninhos das aves aquáticas (Phaetusa simplex, Sterna superciliaris e Rhincops niger) e do peixe Pirarucu (Arapaima gigas) que ficam na beira da praia na parte protegida.

Entre os aspectos positivos das visitas à praia, em função do trabalho de educação ambiental, realizado nas diferentes comunidades do setor Jarauá, temos:

• Muitas pessoas viram pela primeira vez o nascimento de filhotes de iaçá.

• Houve uma maior participação de pessoas de outras comunidades do setor.

• Houve um maior entendimento de crianças e adultos dos princípios básicos sobre a natureza. • Houve uma maior credibilidade do Projeto

Quelônios.

• Os filhotes de aves aquáticas não foram levados às casas para serem “criados”.

• O trabalho realizado é um exemplo a ser difundido a outros setores da Reserva.

Em função de que esta foi a primeira experiência de preservação no setor Horizonte, foram mencionados os seguintes aspectos negativos encontrados durante o trabalho:

• Existem algumas pessoas que não colaboram e que atrapalham o trabalho de preservação. • A participação dos representantes das

comunidades do setor no trabalho de preservação foi parcial em função do impacto que famílias de baixa renda sentiram ao ajudar na preservação sem serem remuneradas. • Os comunitários acharam ruim perseguir as

pessoas que queriam roubar ninhos, em função do grau de parentesco e amizade.

• Algumas pessoas são induzidas por outras para depredar os ninhos.

• Falta de confiança entre as comunidades, por acharem que a comunidade de Santa Luzia depois de fiscalizar a praia, ficava com os filhotes. • Em função da falta de colaboração dos representantes das comunidades, o trabalho foi realizado principalmente por dois membros da comunidade de Santa Luzia, por esta razão, acharam que eram poucas pessoas para fazer este trabalho na praia.

• O município ao qual pertence o setor não apóia o trabalho de preservação.

• O registro dos ninhos de aves aquáticas foi interrompido devido à falta de uma metodologia apropriada para sua contagem.

Através desta experiência de preservação, os comunitários mencionaram que aprenderam o seguinte:

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• É necessário identificar as pessoas que desejam colaborar de forma voluntária.

• É necessário desenvolver estratégias para obter a colaboração de pessoas que não ajudam. • Algumas pessoas colaboram mais que outras. • O homem é capaz de tudo para depredar os

ninhos e atrapalhar o trabalho de preservação, desenvolvendo várias estratégias.

• A transplantar ninhos.

• O tempo que dura o período de incubação dos ovos. • Os filhotes eclodidos ainda ficam alguns dias

enterrados antes de sair do ninho.

Planejamento das atividades

Planejamento das atividades

Planejamento das atividades

Planejamento das atividades

Planejamento das atividades

de preservação

de preservação

de preservação

de preservação

de preservação

Na reunião com a comunidade de Santa Luzia de Horizonte, foram definidos que no ano de 1999, cada comunidade deve fiscalizar uma das quatro praias, de acordo com as convenções de cada uma, e que o Instituto Mamirauá, que trabalha com Educação Ambiental e Participação Comunitária, deve discutir estas atividades com as comunidades no encontro do setor.

A praia de Horizonte foi considerada de proteção total, em função de sua importância para a desova dos quelônios. As praias do Meio e de Machado foram consideradas de manejo, ou seja, metade da praia deverá ser protegida e a outra metade poderá ser usada pelos comunitários. A praia de Brandão foi considerada de uso, em função do alagamento precoce.

Na assembléia com a comunidade de Novo Pirapucu (Figura 3), o acordo foi que o trabalho devera ser discutido com os membros da comunidade, onde deverão ser identificados os voluntários. Estes acordos deveram ser levados para a reunião com o setor.

Os comunitários reconheceram que o trabalho de fiscalização e preservação é muito duro e que deveriam ter mais pessoas para essas atividades. No entanto, acharam que o trabalho foi muito importante e que as pessoas que trabalham nas praias deveriam ter melhores condições de trabalho. A participação da comunidade na construção do posto de vigilância na praia foi de vital importância (Figura 4). Os comunitários também consideraram fundamental a Educação Ambiental como ponto de partida para a preservação, principalmente para as crianças.

Figura 3. Assembléia comunitária na comunidade de Novo Pirapucu- setor Jarauá.

Figura 4. Posto de vigilância na praia de Horizonte- rio Solimões.

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Para a liberação dos filhotes (Figura 5), todas as comunidades do setor Jarauá foram convidadas, antes, porém, realizou-se uma palestra sobre o trabalho, explicando aspectos da ecologia reprodutiva das espécies, em seguida se procedeu a liberação, que contou com todos os participantes.

político local, e menores custos de fiscalização na implementação de normas de conservação, como assegura a manutenção do modo de vida local a partir de estratégias de uso sustentado dos recursos, dos quais dependem para sua sobrevivência (SCM 1996).

A conscientização da importância dos recursos naturais pelos comunitários da RDSM, já vem sendo implementada desde os anos 80 com o movimento de preservação de lagos, e atualmente vem se consolidando através da capacitação de fiscais ambientais voluntários e educação ambiental nas escolas. Existe atualmente controle comunitário em relação ao uso de lagos, a partir da definição de áreas de uso e lagos de preservação, que impõe limites à exploração do ambiente.

A experiência do Setor Horizonte foi um fato marcante na preservação das praias no rio Solimões, onde o setor resolveu preservar a praia de Horizonte, sendo a tendência da comunidade continuar a preservação. As atividades de preservação das praias devem ser discutidas com os líderes das comunidades e nas assembléias do setor. Os comunitários deverão elaborar propostas a serem discutidas.

A eficiência de proteger exclusivamente os locais de desova dos quelônios, atualmente está sendo seriamente questionada devido à alta taxa de mortalidade nas primeiras fases da vida destes répteis. A solução para proteger organismos da sobre exploração ou destruição de seu hábitat não é levar os mesmos para fora de seu hábitat, mas minimizar o impacto humano sobre este meio ambiente (FRAZER, 1992). O manejo será ineficaz se não forem também tomadas medidas de proteção de indivíduos jovens e subadultos. A sobrevivência nestas etapas permite que um

Figura 5. Liberação de filhotes.

DISCUSSÃO DISCUSSÃO DISCUSSÃO DISCUSSÃO DISCUSSÃO

A Reserva possui baixa densidade de Podocnemis expansa, uma pequena população de P. unifilis e uma população relativamente grande de P. sextuberculata. Existem mais quatro espécies de quelônios que são considerados raros:Phrynops raniceps, Platemys platycephala, Chelus fimbriatus e Kinosternon scorpioides. Existe uma espécie terrestre, o jabuti (Geochelone denticulata), adaptada às condições da várzea (FACHÍN-TERÁN, 1999). Destas espécies, apenas asPodocnemis foram registradas usando as praias para a desova.

Um componente importante na preservação dos quelônios na Reserva Mamirauá é o homem que usa os recursos como parte do sistema. A participação comunitária garante não só o apoio

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número muito maior de animais atinja a maturidade sexual (CROUSE et al., 1987). Programas de manejo e conservação que reconheçam a necessidade da proteção de todos os estágios de vida terão êxito para organismos longevos (CONGDON et al., 1993). Existem evidências genéticas de que as tartarugas marinhas podem retornar para nidificar na praia de origem (BOWEN et al., 1992; 1993 apud FRAZER, 1994). Entretanto, não se tem observado filhotes marcados retornando na fase adulta (FRAZER, 1994).

Na Costa Sudeste dos Estados Unidos, mesmo depois de 30 anos de proteção das áreas de nidificação, não foi observado aumento no número de fêmeas nidificando na região a cada ano, como se esperava (CARR et al., 1978). Isto pode ser conseqüência de uma menor taxa de retorno às praias que previamente foi pensado (CROUSE et al., 1987). Se isto é verdade para os quelônios amazônicos do gênero Podocnemis, a seleção de locais apropriados para a liberação dos filhotes depois da eclosão, será uma estratégia importante para aumentar a sobrevivência destes répteis nas primeiras etapas de sua vida. Na RDSM, os comunitários questionaram a liberação de filhotes na beira das praias, com relação aos predadores, manifestando a possibilidade de alguma ação para garantir a sobrevivência de um maior número de filhotes. Este aspecto deverá ser repensado e exige mais pesquisas de campo.

Para o caso de P. sextuberculata, é necessário identificar e proteger continuamente seus locais de nidificação nos rios Japurá e Solimões, e proibir sua captura para comercialização. As praias mais importantes deverão ser completamente protegidas contra qualquer intervenção humana durante o processo de reprodução, sendo

designadas como praias de proteção ou preservação total, outras manejadas em acordo com os comunitários, dividindo-as transversalmente em direção ao rio em duas seções: uma de proteção (50 % ) e outra de uso (50 % ), para a coleta de ovos pelos comunitários. Estas serão denominadas praias de manejo.

Uma terceira alternativa seria aquela sugerida por Pezzuti (1998) para aquelas praias mais baixas, susceptíveis ao alagamento precoce e que serão denominadas praias de uso, destinadas à coleta e consumo de ovos, como por exemplo, a praia do Meio no setor Jarauá. Estas ações deverão ser coordenadas pelo Instituto Mamirauá e as comunidades. Os comunitários poderão usar a iaçá na alimentação através de capturas com redes malhadeiras, cujo tamanho de malha seja entre 15 e 18 cm. As capturas só poderão ser feitas nos meses de dezembro a fevereiro, quando o nível do rio esteja subindo. Durante este período, a cota de caça por família não deve exceder 10 exemplares machos e a mesma deverá ser fiscalizada pelos próprios comunitários.

No caso de P. unifilis, devido à dispersão dos locais de nidificação e à adaptação desta espécie a diferentes tipos de substratos para desova, será necessário a identificação e proteção das áreas de nidificação no interior da Reserva e nos rios Japurá e Solimões, e proteger os locais onde ficam os animais durante a seca. Inicialmente, será necessário dar uma proteção completa aos machos e fêmeas reprodutoras, proibindo sua captura e consumo pelo menos durante 20 anos.

Devido ao perigo de extinção de P. expansa na Reserva, é necessário a proteção total dos indivíduos sobreviventes por um período mínimo de 40 anos, proibindo a coleta e consumo de ovos e a captura dos adultos, até a recuperação da

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população. Todas as praias onde ocorre a desova desta espécie deverão estar na categoria de praias de proteção. Ojasti (1971), estimou que esta espécie desova aproximadamente aos 7 anos. Na Reserva Nacional Pacaya-Samiria no Peru, recomenda-se um período de proteção mínima de 10 anos (SOINI; COPULA, 1995). No Mamirauá a situação da população é critica, podendo inclusive ser necessário a coleta de filhotes desta espécie em tabuleiros de desova no rio Juruá e Solimões, para serem liberados na Reserva. A liberação de 5 a 10 mil filhotes por ano durante 10 anos, marcadas com “pit tags” servirá para investigar se esta técnica é efetiva.

Um primeiro passo para a preservação das populações de quelônios foi dado na 4a Assembléia

Geral do Mamirauá. Representantes dos nove setores fizeram uma lista das praias que deveriam ser protegidas pelos comunitários. A idéia foi que cada setor selecionasse pelo menos uma praia a ser protegida. Todos os representantes concordaram em proibir o uso de redes malhadeiras perto das praias de desova. O ponto mais importante foi o comprometimento dos comunitários no trabalho de preservação de quelônios.

Cada setor discutiria a melhor maneira de preservar os quelônios, isto em função da percepção que têm os comunitários de cada setor, sobre a abundância de cada uma das espécies e do conhecimento que têm sobre as áreas críticas para os quelônios durante a seca. Sugestões deverão ser escutadas e avaliadas pelos membros da equipe. Nas comunidades, deverão ser identificadas as pessoas voluntárias que desejam participar ativamente nesta atividade.

Uma vez definido pelo setor, a praia ou praias a serem protegidas, deve ser discutida uma

estratégia de fiscalização. A proposta é que ela deve ser do tipo rodízio, com a participação de representantes de todas as comunidades. A coordenação deste trabalho deve estar de preferência a cargo do coordenador do setor ou do presidente da comunidade que esteja mais perto da praia, o mesmo que atuará como supervisor dos fiscais. Cada grupo de trabalho deverá vigiar a praia durante uma semana, sendo logo substituído por dois novos fiscais. Ao final da eclosão, o coordenador do setor e os fiscais prestarão contas na assembléia do setor, avaliando o trabalho realizado.

O Instituto Mamirauá deverá providenciar as placas de aviso de que a praia está sendo guardada, para serem colocadas em locais estratégicos da praia. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, deverá participar na fiscalização e deverá expedir uma portaria como apoio legal na execução desta atividade de preservação. O Instituto Mamirauá vem desenvolvendo desde 1992, um trabalho de educação ambiental em parceria com as escolas. Cartilhas de educação ambiental, criadas a partir de um trabalho conjunto com os professores locais, serão o material básico para treinamento de alunos em atividades que valorizam o conhecimento local sobre o meio ambiente, promovendo a compreensão da importância da preservação. Este trabalho deverá ser desenvolvido a todo nível, idade e sexo. Desde que não prejudique o trabalho de preservação, excursões com participação dos professores deverão ser feitas às praias, onde será realizada uma aula sobre os quelônios. Um aspecto importante a ser tomado em conta é que são as crianças as maiores coletoras de ovos nas praias. Será necessário propiciar eventos de discussão

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sobre preservação dos quelônios entre alunos de diferentes setores, pescadores e mulheres das comunidades. Também deverão ser realizadas excursões aos lagos de preservação com a finalidade de explicar aos alunos onde vivem os animais durante a época da enchente. Este trabalho deverá ser coordenado por membros da equipe do Instituto Mamirauá.

Nas praias de manejo e de uso, é necessário coletar informação de quantos ninhos e fêmeas são coletados. Esta atividade deverá ser explicada numa reunião com os comunitários ao inicio do trabalho de preservação. O monitoramento do consumo de ovos das aves aquáticas é outro aspecto a ser considerado, pois as comunidades também usam este recurso como fonte de alimento.

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À Sociedade Civil Mamirauá-SCM, pelo apoio logístico e facilidades concedidas para a realização deste estudo. Ao Dr. Jose Márcio Ayres, falecido em março de 2003, defensor incansável de uma nova estratégia de preservação dos recursos da várzea, por dar-nos a oportunidade de trabalhar na Reserva de Mamirauá. A Comunidade Econômica Europea-CEE, Overseas Development Administration-ODA (hoje DFID), CNPq/MCT e CAPES pelo financiamento. A John Thorbjarnarson e Richard C. Vogt, pela eficiente gestão e suporte para concretizar este estudo. A Carlos Rittl, pelas sugestões, comentários e ajuda com a língua portuguesa. A Miriam Elenit Lima Gutierrez e Gabriel William Fachín Lima, por suas valiosas sugestões ao manuscrito. Aos moradores das comunidades de Novo Pirapucu e Santa Luzia de Horizonte. A Juarez Pezzuti, Eduardo Matheus Von Mülhen, Expedito Felício Martin, Oscarina

Martins do Santos, Masidonio Pinho de Carvalho, Mariceudo Pinho de Carvalho, Ozimar Neves da Silva, Paulo Roberto Barbosa Pereira e Valdecir, por sua valiosa ajuda durante o trabalho de campo.

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Sustentável Mamirauá, Amazonas, Bra Sustentável Mamirauá, Amazonas, Bra Sustentável Mamirauá, Amazonas, Bra

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