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Sistemas urbanos de água: avaliação de método para análise de sustentabilidade ambiental de projetos.

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CEN TRO DE CI ÊN CI AS EXATAS E TECN OLOGI A

PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM EN GEN HARI A URBAN A

SI STEM AS URBAN OS DE ÁGUA: AVALI AÇÃO DE MÉTODO

PARA AN ÁLI SE DE SUSTEN TABI LI DADE AMBI EN TAL DE

PROJETOS

Glauco Ant ônio Bologna Garcia de Figueiredo

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CEN TRO DE CI ÊN CI AS EXATAS E TECN OLOGI A

PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM EN GEN HARI A URBAN A

SI STEM AS URBAN OS DE ÁGUA: AVALI AÇÃO DE MÉTODO

PARA AN ÁLI SE DE SUSTEN TABI LI DADE AMBI EN TAL DE

PROJETOS

Glauco Ant ônio Bologna Garcia de Figueiredo

Dissert ação apresent ada ao Program a de Pós- Graduação em Engenharia Urbana, com requisit o para a obt enção de t ít ulo de Mest rado, sob orient ação do Prof. Dr. Bernardo Arant es do Nascim ent o Teixeira.

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Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária da UFSCar

F475su

Figueiredo, Glauco Antônio Bologna Garcia de.

Sistemas urbanos de água : avaliação de método para análise de sustentabilidade ambiental de projetos / Glauco Antônio Bologna Garcia de Figueiredo. -- São Carlos : UFSCar, 2000.

215 p.

Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal de São Carlos, 2000.

1. Engenharia sanitária. 2. Sustentabilidade. 3.

Desenvolvimento sustentável. 4. Água – sistemas urbanos. 5. Projetos – avaliação. I. Título.

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sem ter dem onstração E parece que sem pre term ina Mas não tem fim ”

(6)

Ao m eu pai, Daphnis,

em m em ória,

(7)

Agradeço,

A Deus, cuj a luz tem ilum inado os m eus cam inhos e os de m inha fam ília.

A m inha m ãe, Darcy e a m inhas irm ãs Gisele, Graziela e Glauciane, pelo incent ivo e apoio. Ao m eu pai, que apesar de não estar m ais entre nós, deu m uita força e incentivo para a conclusão deste trabalho.

Ao Professor Bernardo, pela paciência m ineira, bom hum or e que além de orientador, tem sido um grande am igo.

A Caixa Econôm ica Federal, pela iniciativa e apoio no desenvolvim ento do Método do PESMU. A CAPES pelo apoio financeiro nos dois anos de concessão da bolsa de m estrado.

Aos colegas, Bruno Milanez pela aj uda na etapa final deste trabalho e Sandra pelas discussões e trocas de inform ações que aj udaram no desenvolvim ento da pesquisa.

Aos dem ais professores e funcionários do DECiv, cuj o com panheirism o e acessoria, foram m uito im portantes ao longo destes anos.

Aos am igos, cuj a am izade sem pre se provou verdadeira

(8)

O conceito de sustentabilidade tem sido proposto e utilizado com o referência para o planej am ento das at ividades hum anas e a dem ocratização de decisões na sociedade. Entretanto, nem sem pre é abordado de form a obj etiva, e sua característ ica subj et iva perm ite que, m uitas vezes, sej a usado apenas com o instrum ento de propaganda. Visando contribuir para alterar esse quadro, vêm sendo desenvolvidos, pelo Grupo de Planej am ent o Est rat égico e Sust ent ável do Meio Urbano ( PESMU) da UFSCar, est udos para a obtenção de m étodos que incorporem a questão da sustentabilidade na análise e avaliação de proj etos no contexto urbano.

No presente trabalho, é feit a a avaliação de um Método desenvolvido para análise da sustentabilidade am biental em proj etos de sistem as urbanos de água ( abastecim ento, esgot am ent o, drenagem ) . Baseando- se em variáveis de cont role previam ent e definidas, o Método faz uso de fichas de caracterização, fluxogram as e m atriz de interação ut ilizadas em conj unto, apontando tendências favoráveis, desfavoráveis ou neutras de sustentabilidade am biental. Foram feitas as aplicações práticas do Método em diferentes tipos de proj etos e, a partir de um a análise dos resultados, foram propostos aj ustes no m esm o. A utilização do Método m ostrou- se viável, m esm o com algum as lim itações detectadas. Entretanto, podem vir a ser incorporadas novas inform ações e ferram entas m ais com plexas, am pliando suas possibilidades de aplicação, principalm ente para o planej am ento de sistem as e o acom panham ento de seu desem penho, além de poder ser aplicado nas dem ais dim ensões da sustentabilidade.

(9)

The sustainable developm ent concept has been used as a basic fram ework of urban planning processes. Due to its subj ect ive com ponent s there were cases where t he sustainability principles were used as m arketing instrum ents, instead of an obj ective planning tool. As an attem pt to reverse this situat ion the group for Sustainable and Strategic Urban Planning, from t he São Carlos Federal University, studies way to apply sustainable developm ent principles in the assessm ent and analysis of urban proj ects.

I n this thesis it was created a Method, which can be used in the evaluat ion of com ponents of urban water system proj ects ( water supply, wastewater collect ion and treatm ent, urban drainage, etc.) . The Method is based on defined param eters and uses descriptive lists, flowcharts and interact ion m atrices to indicate sustainabilit y tendencies ( posit ive, negat ive or neutral) . This m odel was applied in five different proj ects, which indicated som e adj ustm ents. The m odel was considered sim ple and effective. Another advantage of the Method is it s m odular character: new inform at ion and tools can be added, in order to obtain m ore com plex analysis. Besides that, it can be used to evaluate the planning or perform ance of other sustainable system s.

(10)

DEDI CATÓRI A... i

AGRADECI MEN TOS... ii

SUM ÁRI O... iii

LI STA DE QUADROS... vi

LI STA DE FI GURAS... vii

RESUMO... viii

ABSTRACT... ix

APRESEN TAÇÃO... 0 1 1 .I N TROD UÇÃO... 0 4 1 .1 . OBJETI VOS... 0 6 1 .2 . DESEN VOLVI MENTO DA PESQUI SA... 0 7 1.2.1.ETAPAS DA PESQUI SA... 07

2 .BASE CON CEI TUAL... 1 0 2 .1 . SUSTEN TABI LI DADE... 1 0 2.1.1.A LI NHA TEMPORAL DO DESENVOLVI MENTO SUSTENTÁVEL... 12

2.1.2.REFLEXÕES, PRI NCÍ PI OS E I MPLI CAÇÕES... 23

2.1.3.A SUSTENTABI LI DADE AMBI ENTAL E O SEU CONTEXTO NA GESTÃO DA ÁGUA NO MEI O URBANO... 29

2 .2 . A ÁGUA E O MEI O URBAN O... 3 9 2.2.1.O CI CLO DA ÁGUA NO MEI O URBANO... 40

2.2.2.OS SI STEMAS URBANOS DE ÁGUA... 45

2.2.2.1.O SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA- SAA... 45

2.2.2.2.O SI STEMA DE ESGOTO SANI TÁRI O- SES... 48

2.2.2.3.O SI STEMA DE DRENAGEM URBANA- SDU... 55

2 .3 . AN ÁLI SES E AVALI AÇÕES DE PROJETOS... 6 2 2.3.1.A AVALI AÇÃO DE I MPACTOS AMBI ENTAI S E SEUS I NSTRUMENTOS COMO REFERÊNCI A PARA A ANÁLI SE DE PROJETOS... 64

2.3.2.INDI CADORES DE DESENVOLVI MENTO SUSTENTÁVEL... 73

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3.2.1.2. CLI MA... 89

3.2.1.3. ENERGI A... 90

3.2.1.4. RESÍ DUOS... 91

3.2.1.5. DI STRI BUI ÇÃO ESPACI AL... 92

3.2.1.6. ECOSSI STEMA DE ESPECI AL I NTERESSE... 93

3.2.1.7. BENEFÍ CI OS AMBI ENTAI S... 93

3.2.1.8. RI SCOS AMBI ENTAI S... 94

3 .3 . MATRI Z DE ANÁLI SE DA SUSTEN TABI LI DADE AMBI EN TAL... 9 4 3 .4 . QUADRO RESUMO... 9 5 3 .5 . DADOS NECESSÁRI OS PARA A AN ÁLI SE DOS PROJETOS... 9 5 3 .6 . PROCEDI MENTO DE AN ÁLI SE... 9 7 4 . APLI CAÇÃO DO M ÉTODO A PROJETOS DE SI STEM AS URBAN OS DE ÁGUA... 9 8 4 .1 . PROJETO DE DI MEN SI ON AMENTO DE REDE DE ÁGUA E ESGOTO DE LOTEAMENTO RESI DEN CI AL – MUNI CÍ PI O DE ITU/ SP... 9 8 4.1.1. IDENTI FI CAÇÃO DO PROJETO... 98

4.1.2. LI STAGEM DE INFORMAÇÕES PARA CARACTERI ZAÇÃO DO EMPREENDI MENTO... 99

4.1.3. DI RETRI ZES E CONCEPÇÃO DO PROJETO... 100

4.1.4. ANÁLI SES DO PROJETO... 101

4.1.4.1. SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA: SUBSI STEMA TRANSPORTE... 101

4.1.4.2. SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA: SUBSI STEMA DI STRI BUI ÇÃO... 102

4.1.4.3. SI STEMA DE ESGOTAMENTO SANI TÁRI O: SUBSI STEMA COLETA E TRANSPORTE... 103

4.1.5. AVALI AÇÃO FI NAL DO PROJETO... 107

4 .2 . PROJETO DE SI STEMA DE MI CRO- DREN AGEM DE ÁGUAS SUPERFI CI AI S DO LOTEAMENTO RESI DEN CI AL PARQUE DOS TI MBURI S– MUNI CÍ PI O DE SÃO CARLOS/ SP... 1 0 8 4.2.1. IDENTI FI CAÇÃO DO PROJETO... 108

4.2.2. LI STAGEM DE INFORMAÇÕES PARA CARACTERI ZAÇÃO DO EMPREENDI MENTO... 108

4.2.3. DI RETRI ZES E CONCEPÇÃO DO PROJETO... 110

4.2.4. ANÁLI SES DO PROJETO... 111

4.2.4.1. SI STEMA DE DRENAGEM URBANA: SUBSI STEMA MI CRO-DRENAGEM... 111

4.2.5. AVALI AÇÃO FI NAL DO PROJETO... 115

4 .3 . PROJETO DOS SI STEMAS DE SANEAMEN TO DO LOTEAMENTO NOVA ALI AN ÇA – MUN I CÍ PI O DE RI BEI RÃO PRETO/ SP... 1 1 6 4.3.1. IDENTI FI CAÇÃO DO PROJETO... 116

4.3.2. LI STAGEM DE INFORMAÇÕES PARA CARACTERI ZAÇÃO DO EMPREENDI MENTO... 117

(12)

4.3.4.2. SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA: SUBSI STEMA TRANSPORTE... 122

4.3.4.3. SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA: SUBSI STEMA DI STRI BUI ÇÃO... 123

4.3.4.4. SI STEMA DE ESGOTAMENTO SANI TÁRI O: SUBSI STEMA COLETA E TRANSPORTE... 124

4.3.4.5. SI STEMA DE DRENAGEM URBANA: SUBSI STEMA MI CRO-DRENAGEM... 126

4.3.4.6. SI STEMA DE DRENAGEM URBANA: SUBSI STEMA MACRO-DRENAGEM... 127

4.3.5. AVALI AÇÃO FI NAL DO PROJETO... 131

4 .4 . PROJETO DE EN GEN HARI A DO SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA – MUN I CÍ PI O DE TAQUARI TUBA/ SP... 1 3 2 4.4.1. IDENTI FI CAÇÃO DO PROJETO... 132

4.4.2. LI STAGEM DE INFORMAÇÕES PARA CARACTERI ZAÇÃO DO EMPREENDI MENTO... 133

4.4.3. DI RETRI ZES E CONCEPÇÃO DO PROJETO... 135

4.4.4. ANÁLI SES DO PROJETO... 136

4.4.4.1. SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA: SUBSI STEMA CAPTAÇÃO... 136

4.4.4.2. SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA: SUBSI STEMA TRANSPORTE... 138

4.4.4.3. SI STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA: SUBSI STEMA TRATAMENTO... 139

4.4.5. AVALI AÇÃO FI NAL DO PROJETO... 143

4 .5 . PROJETO DO SI STEMA DE ESGOTOS SANI TÁRI OS DE ELI AS FAUSTO/ SP... 1 4 4 4.5.1. IDENTI FI CAÇÃO DO PROJETO... 144

4.5.2. LI STAGEM DE INFORMAÇÕES PARA CARACTERI ZAÇÃO DO EMPREENDI MENTO... 144

4.5.3. DI RETRI ZES E CONCEPÇÃO DO PROJETO... 146

4.5.4. ANÁLI SES DO PROJETO... 147

4.5.4.1. SI STEMA DE ESGOTAMENTO SANI TÁRI O: SUBSI STEMA COLETA E TRANSPORTE... 147

4.5.4.2. SI STEMA DE ESGOTAMENTO SANI TÁRI O: SUBSI STEMA TRATAMENTO... 148

4.5.5. AVALI AÇÃO FI NAL DO PROJETO... 152

5 . AVALI AÇÃO DO MÉTODO E DE SUA APLI CAÇÃO... 1 5 3 5 .1 . AVALI AÇÃO DOS DADOS OBTI DOS PARA A ANÁLI SE DOS PROJETOS... 1 5 3 5 .2 . AVALI AÇÃO DOS INSTRUMEN TOS QUE COMPÕEM O MÉTODO... 1 6 0 5.2.1. FI CHAS DE CARACTERI ZAÇÃO... 162

5.2.2. FLUXOGRAMAS... 163

5.2.3. MATRI Z... 166

5 .3 . CON SI DERAÇÕES GERAI S... 1 6 7

(13)

QUADRO 2 .1 : MEDI DAS PARA REDUÇÃO DO DEFLÚVI O SUPERFI CI AL DI RETO

URBAN O. FON TE: CETESB ( 1 9 8 6 ) ... 5 9

QUADRO 2 .2 : MEDI DAS ESTRUTURAI S DE CON TROLE DE I N UN DAÇÕES. FON TE:

CETESB ( 1 9 8 6 ) ... 6 1 QUADRO 2 .3 : ATI VI DAD ES MODI FI CADORAS DO MEI O AMBI EN TE N O ESTADO DO

PARAN Á. FON TE: SUREHMA ( 1 9 9 2 ) ... 6 7

QUADRO 4 .1 : CH ECAGEM DE I N FORMAÇÕES PARA A CARACTERI ZAÇÃO DO

EMPREEN DI MEN TO... 9 9

QUADRO 4 .2 : CH ECAGEM DE I N FORMAÇÕES PARA A CARACTERI ZAÇÃO DO

EMPREEN DI MEN TO... 1 0 9

QUADRO 4 .3 : CH ECAGEM DE I N FORMAÇÕES PARA A CARACTERI ZAÇÃO DO

EMPREEN DI MEN TO... 1 1 7 QUADRO 4 .4 : CH ECAGEM DE I N FORMAÇÕES PARA A CARACTERI ZAÇÃO DO

EMPREEN DI MEN TO... 1 3 4

QUADRO 4 .5 : CH ECAGEM DE I N FORMAÇÕES PARA A CARACTERI ZAÇÃO DO

EMPREEN DI MEN TO... 1 4 5

QUADRO 5 .1 : PRI N CI PAI S OBSERVAÇÕES FEI TAS EM RELAÇÃO AOS I N STRUMEN TOS

DO MÉTODO... 1 6 0

QUADRO 5 .2 : PRI N CI PAI S OBSERVAÇÕES FEI TAS EM RELAÇÃO AOS I N STRUMEN TOS

DO MÉTODO.(CON TI N UAÇÃO) ... 1 6 1

QUADRO RESUMO 4 .1 : PROJETO DE DI MEN SI ON AMEN TO DE REDE DE ÁGUA E

ESGOTO DE LOTEAMEN TO – ITU/ SP... 1 0 5

QUADRO RESUMO 4 .2 : PROJETO DE SI STEMA DE MI CRO-DREN AGEM DE ÁGUAS

SUPERFI CI AI S DE LOTEAMEN TO RESI DEN CI AL– MUN I CÍ PI O

DE SÃO CARLOS/ SP... 1 1 3 QUADRO RESUMO 4 .3 : PROJETO DOS SI STEMAS DE SAN EAMEN TO DO LOTEAM EN TO

NOVA ALI AN ÇA – MUN I CÍ PI O DE RI BEI RÃO PRETO/ SP.... 1 2 9

QUADRO RESUMO 4 .4 : PROJETO DE EN GEN H ARI A DO SI STEMA DE ABASTECI MEN TO

DE ÁGUA – MUN I CÍ PI O DE TAQUARI TUBA/ SP... 1 4 1

QUADRO RESUMO 4 .5 : PROJETO DO SI STEMA DE ESGOTOS SAN I TÁRI OS DE ELI AS

(14)

FI GURA 2 .1 : A RELAÇÃO EN TRE A CADEI A DE SI STEMAS DO CI CLO DA ÁGUA.

FON TE: BUTLER & PARKI N SON ( 1 9 9 7 ) , ADAPTADO... 4 2

FI GURA 2 .2 : ESQUEMA DO CI CLO DA ÁGUA N O MEI O URBAN O... 4 4

FI GURA 2 .3 : TI POS DE SI STEMAS DE ESGOTO SAN I TÁRI O. FON TE: BARROS ET

ALLI ( 1 9 9 5 ) , ADAPTADO... 5 0

FI GURA 4 .1 : MATRI Z DE AN ÁLI SE DO PROJETO DE DI MEN SI ON AMEN TO DE REDE DE

ÁGUA E ESGOTO DE LOTEAMEN TO RESI DEN CI AL – MUN I CÍ PI O DE

ITU/ SP... 1 0 6

FI GURA 4 .2 : MATRI Z DE AN ÁLI SE DO PROJETO DE SI STEMA DE MI CRO-DREN AGEM

DE ÁGUAS SUPERFI CI AI S DO LOTEAMEN TO PARQUE DOS TI MBURI S–

MUN I CÍ PI O DE SÃO CARLOS/ SP... 1 1 4

FI GURA 4 .3 : MATRI Z DE AN ÁLI SE DO PROJETO DOS SI STEMAS DE SAN EAMEN TO DO

LOTEAMEN TO NOVA ALI AN ÇA – MUN I CÍ PI O DE RI BEI RÃO PRETO/ SP 1 3 0 FI GURA 4 .4 : MATRI Z DE AN ÁLI SE DO PROJETO DE EN GEN H ARI A DO SI STEMA DE

ABASTECI MEN TO DE ÁGUA – MUN I CÍ PI O DE TAQUARI TUBA/ SP... 1 4 2

FI GURA 4 .5 : MATRI Z DE AN ÁLI SE DO PROJETO DO SI STEMA DE ESGOTOS

(15)

APRESEN TAÇÃO

O presente trabalho const itui- se no texto da dissertação de m estrado do Program a de Pós- Graduação em Engenharia Urbana da Universidade Federal de São Carlos. Através deste são apresentadas as etapas seguidas no desenvolvim ento da pesquisa, que se int itula “ Sistem as Urbanos de Água: Avaliação de Método para Análise de Sustentabilidade Am biental de Proj etos” .

De um a m aneira geral, a pesquisa consiste na avaliação de um m étodo desenvolvido no âm bito do grupo de Planej am ento Estratégico e Sustentável do Meio Urbano – PESMU da UFSCar, para análise da sustentabilidade am biental de proj etos de sistem as urbanos de água ( abastecim ento, esgotam ento, drenagem ) . Baseando- se em variáveis de controle previam ente definidas, o m étodo faz uso de fichas de caracterização, fluxogram as e m atriz de interação, apontando tendências favoráveis, desfavoráveis ou neutras de sustentabilidade am biental. Para avaliar sua viabilidade e eficácia, foram realizadas aplicações em proj etos específicos, de m odo a fornecer subsídios para sua adequação e aprim oram ento. Procura- se, com isso, tornar obj et ivas as inform ações sobre sustentabilidade, para auxiliar e aprim orar a tom ada de decisões no planej am ento, proj eto e im plantação dos sistem as urbanos de água.

O presente texto encontra- se dividido em oito partes que estruturam os seus capítulos. A prim eira parte consiste na I ntrodução do trabalho, onde são apresentadas as idéias que serviram de base para a pesquisa, os obj et ivos da dissertação e as etapas ut ilizadas para o seu desenvolvim ento.

(16)

No prim eiro tópico, onde é feit a a abordagem da sustentabilidade, procura- se fazer um a breve apresent ação das origens e da hist ória da consolidação do term o, os conceitos desenvolvidos por alguns autores e um a reflexão das im plicações da sustentabilidade no m eio urbano. Além disso, são m ostradas algum as idéias e parâm etros que fazem a ponte entre as questões do m eio am biente e os sistem as de saneam ento básico com a sustentabilidade.

Para o segundo tópico, através do estudo de alguns autores, procura- se apresentar e com preender o m odo com o o m eio urbano interfere no ciclo da água e de que form a os sistem as de saneam ento interagem e procuram com pensar tal interferência. Nesse aspecto, é feita um a abordagem sistêm ica e geral, levantando as principais característ icas, peculiaridades e problem as, que vão ao encontro dos conceitos da sustent abilidade levantados no tópico ant erior.

No terceiro tópico, o enfoque é dado para os principais t ipos, conceitos e observações referentes aos m étodos de análise e avaliação de proj etos, principalm ente no contexto das Avaliações de I m pacto Am biental. Nesse contexto, procura- se abordar questões referentes às características que um a sistem át ica de avaliação deve contem plar, para que sej a at ingida um a pré-determ inada condição de sustentabilidade. Além disso, são levantados alguns pontos sobre instrum entos para avaliação de proj etos urbanos, finalizando, assim , a base conceitual.

(17)

Após a apresentação do Método, na quarta parte, intitulada Aplicação do Método a Proj etos de Sistem as Urbanos de Água, foram realizadas e sistem at izadas as avaliações de proj etos de sistem as urbanos de água. Neste item são apresentadas as principais inform ações destes proj etos, a descrição detalhada da avaliação de cada subsistem a e as análises resum idas de cada um deles.

Com a aplicação do Método, os dados gerados perm itiram fazer algum as observações e sugestões de m odificações. Desta form a, na quinta parte, denom inada Avaliação do Método e de sua Aplicação, são apontados e com entados os problem as verificados com relação aos dados necessários para as análises e com os instrum entos que com põem o Método ( fichas de caracterização, fluxogram as e m atriz) , sendo que para cada caso foram sugeridas as m odificações apropriadas. Além disso, finalizando o tópico, são descritas observações gerais com relação ao Método e ao seu potencial de uso com o um instrum ento de avaliação da sustentabilidade.

(18)

1 . I N TRODUÇÃO

No m undo todo, o crescim ento das cidades tem se m ostrado com o um fenôm eno problem ático e um difícil exercício de planej am ento urbano. I sso por que cada vez m ais recursos são necessários para satisfazer as necessidades de um a população que se concentra num m eio com plexo e cheio de conflitos.

As necessidades da população se traduzem em recursos e benfeitorias que precisam ser adm inistrados e planej ados, de m odo a conciliar os diversos interesses polít icos, sociais e am bientais. Tais interesses se caracterizam das m ais diversas form as, com o por exem plo a necessidade de m ais áreas para a im plantação de assentam entos, fontes aproveitáveis de água para o abastecim ento da população, infra- estruturas de água, esgoto e drenagem , áreas para a disposição dos resíduos sólidos, redes de transporte público, et c. Entretanto estes interesses nem sem pre são com uns à todo o conj unto da população urbana o que acaba por levar a ocorrência de conflitos e j ogos de interesses. Apesar disso, alguns fatores m ostram - se com uns, principalm ente aqueles que apresentam um vínculo direto com a busca por um nível elevado de qualidade de vida e a sua m anutenção nas cidades do m undo todo. Essa qualidade de vida se reflete no nível dos serviços oferecidos, de m odo que ocorra um atendim ento adequado das dem andas, tanto em quantidade, com o em qualidade. Entre os serviços públicos de m aior im portância nas cidades, aqueles que acabam t endo m aior peso, em t erm os de im port ância, são os vinculados aos sistem as de infra- estrutura, com o por exem plo, água e esgoto, energia elétrica, transportes, urbanização, etc.

(19)

m eio am biente e no próprio hom em , de m odo a que os sistem as procurem estabelecer critérios e técnicas que m antenham a capacidade de suporte do m eio natural.

Neste caso, a capacidade de suporte se reflete na form a com o os recursos são explorados e transform ados, com m edidas que procurem preservá- los para as gerações futuras, respeit ando os ciclos naturais e os seus diversos processos.

No caso de sistem as de saneam ento este tipo de preocupação poderia estar inserido nas etapas de planej am ento e im plantação dos proj etos, principalm ente por que nos últim os tem pos a água, enquanto recurso natural, vem se tornando cada vez m ais escasso, tanto em term os de qualidade, com o em quant idade disponível. Tal fato tem várias causas, entre elas, o aum ento da dem anda, com o crescim ento das cidades, o uso irracional que acaba levando à ocorrência de desperdícios e a poluição dos recursos hídricos próxim os as áreas urbanas.

Dentro deste panoram a, nos últ im os anos, um conceito tem sido proposto e utilizado com o referência para o planej am ento das atividades hum anas, a exploração e a conservação do m eio am bient e e a dem ocrat ização de decisões na sociedade. A este conceito, denom inado sustentabilidade, tem sido incorporadas várias das preocupações descritas anteriorm ente. Para os sistem as de saneam ento, a incorporação da sustentabilidade, principalm ente com um enfoque am biental, aj udaria no planej am ento e na elaboração de proj etos que tivessem com o m eta conciliar os im pactos gerados pela sua im plantação e operação, com a capacidade de suporte do m eio am biente.

(20)

Apesar do conceito sustentabilidade ser utilizado com o um a referência para o planej am ento, nem sem pre é abordado de m aneira obj et iva, e sua característica subj etiva perm ite que, m uitas vezes, sej a usado apenas com o instrum ento de propaganda. I sso por que tem se verificado um a dificuldade na aplicação dos conceitos associados ao term o, tanto por barreiras criadas pelos interesses econôm icos em detrim ento do capit al, influenciando até m esm o os aspectos culturais de nossa sociedade, com o pela falta de critérios prát icos e funcionais que perm itam a sua incorporação de m aneira m ais consistente.

Desta form a, devem ser estim uladas iniciativas que façam o uso claro e obj etivo de critérios e parâm etros de sustentabilidade, que perm itam a avaliação das diversas iniciativas voltadas para a questão do saneam ento básico, em especial relat ivos à gestão da água no m eio urbano. Esperando- se com isto trazer o desenvolvim ento sustentável de um plano abstrato e subj et ivo para um nível m ais efetivo e realista.

1 .1 O

BJETI VOS

A presente pesquisa se baseia na hipótese de que a sustentabilidade am biental de proj etos de em preendim entos de sistem as urbanos de água ( abastecim ento, esgotam ento e drenagem urbana) pode ser avaliada através da ut ilização de um Método que faça uso de instrum entos claros, obj etivos e de fácil ut ilização.

(21)

alli, 1999) . As aplicações serão feitas em proj etos específicos de sistem as urbanos de água. A partir das aplicações pretende- se gerar inform ações que conduzam a recom endações e adapt ações necessárias ao aprim oram ent o do Método.

1 .2 D

ESEN VOLVI MEN TO DO

P

ESQUI SA

A estruturação da pesquisa dependeu de três m om entos básicos. No prim eiro, ocorreu a adaptação do Método de Avaliação para os propósitos do trabalho, suprim indo as colunas de análise referentes ao urbanism o, enfocando a avaliação apenas nos proj etos de sistem as urbanos de água e a preparação de um a descrição resum ida de suas propostas, instrum entos e fases de aplicação, sem contudo afetar a sua utilização. O segundo m om ento consistiu na seleção de proj etos de sistem as urbanos de água, cuj as inform ações perm itissem a sua análise e que representassem as m ais diversas situações, desde proj etos abrangendo apenas um sistem a ( abastecim ento de água) , até proj etos com postos por três ( água, esgoto e drenagem ) . E finalm ente, no terceiro m om ento ocorreu a análise desses proj etos utilizando o Método, gerando subsídios para a sua avaliação, derivando deste ponto as outras etapas da pesquisa e que serão descritas a seguir.

1.2.1 E

TAPAS DA PESQUI SA

A pesquisa é com posta por cinco etapas básicas divididas em duas fases, a prim eira de caráter teórico, englobando duas etapas e a segunda de caráter prático, englobando as outras três etapas. As etapas da prim eira fase foram as seguintes:

(22)

princípios) , m étodos, sistem áticas e instrum entos em pregados para a avaliação de proj etos e em preendim entos, com enfoque na questão am biental e inform ações sobre as técnicas em pregadas em sistem as de saneam ento, sobretudo aqueles voltados para a água no m eio urbano, procurando desta form a j ust ificar as idéias que deram base à pesquisa. Fontes de busca ut ilizadas: dados da literatura, pesquisas na I nternet e contato com grupos de pesquisa;

Adapt ação e descrição do M ét odo: nesta etapa, foram feitos os aj ustes necessários no Método para a sua utilização em proj etos urbanos de água, principalm ente com a adaptação da Matriz de Análise, onde as colunas referentes o urbanism o foram suprim idas. Em seguida, foi realizada um a descrição resum ida do Método, enfocando os pressupostos e os fatores chaves para a sua com posição, os dados necessários para as análises, os instrum entos que o com põe e a form a de ut ilização para a aplicação.

As etapas que com põem a segunda fase são as seguintes:

(23)

Aplicação do M ét odo: para a aplicação do Método as inform ações contidas nos proj etos tiveram que ser preparadas. Assim , prim eiro foram identificados os dados obtidos e em seguida foi realizada um a descrição resum ida dos proj etos, identificando os seus pressupostos, população beneficiada e condições locais. Logo após est a preparação dos dados, o Método foi aplicado para cada sistem a com ponente, onde para cada resultado de análise foram apresentadas as respectivas j ustificativas. Concluída a análise, os resultados foram inseridos nos quadros resum o e foi apresentada um a descrição geral das avaliações obtidas;

(24)

2 . BASE CON CEI TUAL

2 .1 S

USTEN TABI LI DADE

O progresso é m edido pela velocidade com que se produz; chega- se m esm o a im aginar que quant o m ais rapidam ent e se t ransform a a nat ureza, t ant o m ais avança o progresso. Em out ras palavras: quant o m ais rapidam ent e se t ransform a a nat ureza, t ant o m ais se econom iza t em po. Mas est e conceit o de t em po t ecnológico ou econôm ico é exat am ent e o opost o do t em po ent rópico. A realidade nat ural obedece a leis diferent es das econôm icas e reconhece o t em po ent rópico: quant o m ais rapidam ent e se consom em os recursos nat urais e a energia disponível no m undo, t ant o m enor é o t em po que perm anece a disposição de nossa sobrevivência. O t em po t ecnológico é inversam ent e proporcional ao t em po ent rópico; o t em po econôm ico é inversam ent e proporcional ao t em po biológico.

Os lim it es dos recursos, os lim it es da resist ência do nosso planet a e de sua at m osfera indicam de m aneira clara que quant o m ais aceleram os o fluxo de energia e m at éria at ravés do sist em a- Terra, t ant o m ais encurt am os o t em po real a disposição de nossa espécie. Um organism o que consom e seus m eios de subsist ência m ais rápido do que o am bient e os produz não t em possibilidade de sobreviver, escolheu um galho m ort o na árvore da evolução, escolheu a m esm a rot a que j á foi percorrida pelos dinossauros” ( TI EZZI ( 1988) in FI GUEI REDO ( 1994) ) .

As idéias por trás do term o desenvolvim ento sustentável e suas derivações, tais com o a sustentabilidade, aparecem num m om ento em que a segm entos da população m undial com eçam a levantar preocupações com relação ao futuro da espécie hum ana no planeta. Assim , recentem ente, questões relativas ao consum o de recursos naturais, degradação am biental, qualidade de vida urbana, equidade social e tantos outros tornam - se cada vez m ais com uns no dia a dia das pessoas. No cerne destas questões, dois term os são colocados lado a lado: o desenvolvim ento econôm ico e a proteção am biental, cuj os obj etivos, segundo CLAVELLE ( 1997) , eram considerados m utuam ente exclusivos, até então.

(25)

futuro, principalm ente a part ir da década de 70 do século XX ( ALVARENGA ( 1997) ) .

Essa preocupação faz com que diversos debates ocorram ao redor do m undo, principalm ente através de eventos e encontros internacionais, porém , é com a publicação de “ Nosso Futuro Com um ” (Our Com m on Future) , tam bém conhecido com o Relatório Brundtland, pela WCED ( 1987) , que ocorre um dos grandes m arcos para a conceit uação, consolidação e popularização do term o “ Desenvolvim ento Sustentável” . O trabalho que culm inou na elaboração deste relatório com eçou em 1983, quando foi criada por deliberação da Assem bléia Geral da ONU, a Com issão Mundial sobre Meio Am biente e Desenvolvim ento ( CMMAD) , com a m issão de elaborar um a “agenda global para m udança” . O resultado do trabalho desta Com issão foi publicado em 1987, trazendo pela prim eira vez de um a form a sistem at izada, um a conceituação de desenvolvim ento sustentável, cuj a form a m ais resum ida é:

“ O desenvolvim ent o sust ent ável é aquele que at ende às necessidades do present e sem com prom et er a possibilidade de as gerações fut uras at enderem a suas próprias necessidades.” ( WECD ( 1987) )

(26)

m eios de im plem entação, inclusive estim ativa de custos) . São de especial interesse os capítulos seguintes da Agenda 21 para o presente trabalho:

- Capít ulo 7: Prom oção do desenvolvim ent o sust ent ável dos assent am ent os hum anos;

- Capít ulo 18: Prot eção da qualidade e do abast ecim ent o dos recursos hídricos: aplicação de crit érios int egrados no desenvolvim ent o, m anej o e uso dos recursos hídricos;

- Capít ulo 21: Manej o am bient alm ent e saudável dos resíduos sólidos e quest ões relacionadas com os esgot os.” ( CNUMAD, 1996)

Os esforços advindos desta conferência, foram essenciais para a consolidação de conceitos e idéias que se difundiram no m undo todo, m as que em seguida, serviram tam bém com o referência em 1996, onde em I stam bul, na Turquia, ocorreu a Segunda Conferência das Nações Unidas sobre Assentam entos Hum anos ( Habitat I I ) , precedida pela Conferência de Berlim sobre Cidades Sustentáveis. Em am bas, as questões urbana e am biental, m uitas vezes tratadas separadam ente, foram associadas, tendo com o obj et ivo a obtenção de assentam entos hum anos sustentáveis.

De acordo com a Declaração de Berlim ( CBCS, 1998) , a am eaça de esgot am ent o das reservas de água, a acum ulação de resíduos superando a capacidade de tratam ento, o m au uso e a contam inação do solo, a qualidade do ar atingindo níveis cada vez m ais críticos, o aum ento da dem anda por transportes, a dim inuição das áreas verdes e a falt a de m oradias para todos, são os problem as m ais sérios a serem enfrentados pela sociedade m undial.

2.1.1 A

LI NHA TEMPORAL DO DESENVOLVI MENTO SUSTENTÁVEL

(27)

conferências m encionadas anteriorm ente. Assim segue a “ Linha Tem poral do Desenvolvim ento Sustentável” proposta por WI LLARD e ROY ( 1999) e com plem entada com as inform ações de TEI XEI RA et alli ( 1998) :

1 9 6 2 – Rachel Carson publica o livro “Prim avera Silenciosa” (Sile n t Spr in g) : coloca j untos, num a pesquisa, questões sobre toxicologia, ecologia

e epidem iologia para sugerir que o uso de pesticidas agrícolas poderiam alcançar níveis catastróficos. I sso levaria a danos às espécies anim ais e à saúde hum ana, desfazendo a hipótese de que o am biente possuía um a capacidade infinita de absorção de poluentes;

1 9 6 3 – Program a Biológico I nt ernacional (I n t e r n a t ion a l Biologica l Pr ogr a m m e) iniciado pelas nações ao redor do m undo: estudo de dez

anos que analisou os danos am bientais e os m ecanism os biológicos e ecológicos através dos quais eles ocorrem . Produzindo um a grande quant idade de dados, form ou os alicerces para um a ciência baseada no am bientalism o;

1 9 6 7 - Criação do Fundo de Defesa Am bient al (En vir on m e n t a l D e fe n se Fu n d) : procurar soluções legais para os danos am bientais. Os fundadores

do EDF foram à corte j udicial para parar as ações da Com issão de Controle de Mosquitos do Condado de Suffolk- EUA de pulverização de DDT nos pântanos de Long I sland;

1 9 6 8 - Paul Ehrlich publica o livro “Bom ba Populacional” (Popu la t ion Bom b) : faz a ligação ent re população hum ana, exploração de recursos e o

am biente;

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de proporções globais para m odelar e analisar as interações dinâm icas entre produção industrial, população, dano am biental, consum o de alim entos e o uso de recursos naturais;

1 9 6 8 - Conferência I nt ergovernam ent al para o Uso Racional e a Conservação da Biosfera ( UN ESCO) : estabeleceu um fórum para as prim eiras discussões do conceito de desenvolvim ento ecologicam ente sustentável;

1 9 6 8 - A Assem bléia Geral da ON U aut oriza a realização da Conferência de Am bient e Hum ano: a ser realizada em 1972;

1 9 6 9 - Fundação da “Am igos da Terra” (Fr ie n ds of Ea r t h) : organização

de advocacia sem lucros dedicada a proteger o planeta da degradação am biental; preservar a diversidade biológica, cultural e étnica; e capacitar os cidadãos a ter voz ativa nas decisões que afetam a qualidade de seu am biente e de suas vidas;

1 9 6 9 - Os Est ados Unidos da Am érica aprovam o Decret o da Polít ica N acional de Meio Am bient e: criando a prim eira agência nacional para proteção am biental – a EPA (Environm ent al Protect ion Agency) ;

1 9 7 0 - Form ação do “Conselho de D efesa dos Recursos N at urais” (N a t u r a l Re sou r ce s D e fe n se Cou n cil) : um grupo form ado por cient istas e

j uristas esforçados no detalham ento da política am biental dos Estados Unidos da Am érica;

1 9 7 0 - Ocorre o Prim eiro “Dia da Terra” (Ea r t h D a y) : um a

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1 9 7 1 - O Gr e e n p e a ce inicia suas at ividades no Canadá: lançando um a

agenda agressiva para interrom per danos ao m eio am biente, através de protestos civis e interferências sem violência;

1 9 7 1 - É est abelecido o “I nst it ut o I nt ernacional para Meio Am bient e e Desenvolvim ent o” (I n t e r n a t ion a l I n st it u t e for En vir on m e n t a n d D e ve lopm e n t - I I ED) : na Grã- Bretanha, com um m andato que procura

m eios para fazer progresso econôm ico sem destruir a base dos recursos am bientais;

1 9 7 1 - É preparado o “Relat ório de Founex” (Fou n e x Re por t) : por um

conselho de especialistas que se reuniu em Founex, Suíça, em j unho de 1971. Cham a a at enção para a int egração do m eio am bient e e est rat égias de desenvolvim ento. O relatório coloca que, em bora tenha aum entado o interesse sobre m eio am biente com relação à produção e aos padrões de consum o do m undo industrializado, m uitos dos problem as am bient ais no planeta são resultados do subdesenvolvim ento e da pobreza. Este reconhecim ento foi um fator que persuadiu m uitos países em desenvolvim ento a atender à Conferência de Estocolm o em 1972;

1 9 7 2 - Rene Dubos e Barbara W ard escrevem “Apenas um a Terra” (On ly On e Ea r t h) : o livro ressoa um alerta de urgência sobre o im pacto da

atividade hum ana na biosfera, m as t am bém expressa otim ism o ao colocar que, o interesse com partilhado pelo fut uro do planeta poderia levar a hum anidade a criar um futuro com um ;

(30)

arduam ente para apresentar um a definição sat isfatória para o dilem a m eio am biente contra desenvolvim ento. A conferência leva à form ação de num erosas agências nacionais de proteção am biental e do Program a das Nações Unidas para o Meio Am biente ( PNUMA ou UNEP) ;

1 9 7 2 - O “Part ido dos Valores” (Va lu e s Pa r t t y) foi form ado na N ova

Zelândia: com o o prim eiro partido nacional verde do m undo;

1 9 7 2 - É fundado o “Cent ro de Ligação I nt ernacional do Meio Am bient e” (En vir on m e n t a l Lia ison Ce n t r e I n t e r n a t ion a l) : para

int egrar as NGO (Non Governm ental Organizations) dentro do UNEP (United Nations Environm ental Program m e) ;

1 9 7 2 - É est abelecido o “Meio Am bient e e Ações de D esenvolvim ent o no Terceiro Mundo” (EN D A- En vir on m e n t a n d D e ve lopm e n t Act ion in t h e Th ir d W or ld) : com o um program a am biental de treinam ento conj unto

entre UNEP, I DEP (I nstitute for Econom ic Developm ent and Planning) e SI DA (Swedish I nternat ional Developm ent Agency) para prom over cursos e treinam ento sobre m eio am biente e desenvolvim ento na África. Em 1978 ele se rem odela, tornando- se um a organização voluntária internacional sem fins lucrativos, interessada no fortalecim ento do poder das populações locais, elim inação da pobreza, pesquisa e treinam ento para o desenvolvim ento sustentável em todos os níveis, atraindo e com prom etendo aqueles que decidem , a definir e im plem entar um desenvolvim ento que beneficie a m aioria das pessoas;

1 9 7 2 - O Clube de Rom a publica “Os Lim it es do Crescim ent o” (Lim it s t o Gr ow t h) : o relatório é extrem am ente controverso porque prediz graves

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resultante ressalta a falta de consciência das interconexões entre os problem as globais;

1 9 7 2 - Debat e da OPEP sobre os Lim it es do Crescim ent o a Part ir da Crise dos Com bust íveis;

1 9 7 3 - É lançado o “Program a Europeu de Ação Am bient al” (Eu r ope a n En vir on m e n t a l Act ion Pr ogr a m m e) : foi a prim eira tentativa para

sintet izar um a polít ica am biental única para a Com unidade Econôm ica Européia;

1 9 7 3 - Os Est ados Unidos aprovam o “Decret o das Espécies em Perigo” (En da n ge r e d Spe cie s Act) : para a m elhor proteção, para o

benefício de todos os cidadãos, da herança da nação em espécies aquáticas, selvagens e vegetais;

1 9 7 3 - O “Movim ent o de Chipko” (Ch iopk o M ove m e n t) nasce na Í ndia:

com o resposta ao desflorest am ent o e a degradação am biental. As ações das m ulheres da com unidade influenciaram tanto a silvicultura, quanto a participação fem inina nas questões am bientais;

1 9 7 4 - Row land e Molina publicam um art igo sobre CFCs na N a t u r e M a ga zin e: eles calcularam que se o uso de gases CFCs continuassem ,

num a t axa inalterada, a cam ada de ozônio poderia ser reduzida em um a alt a porcentagem depois de algum as décadas;

1 9 7 4 - A Fundação Bariloche publica “Os Lim it es para a Pobreza” (Lim it s t o Pove r t y) : é a resposta dos países do hem isfério sul para “ Os

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1 9 7 5 - O I nst it ut o W orldw at ch é est abelecido: nos Estados Unidos da Am érica para elevar a conscientização pública das am eaças am bientais globais até um ponto em que fortaleçam efetivas responsabilidades políticas;

1 9 7 5 - “Convenção em Com ércio I nt ernacional sobre Espécies Am eaçadas da Flora e da Fauna” (Con ve n t ion on I n t e r n a t ion a l Tr a de in En da n ge r e d Spe cie s of Flor a a n d Fa u n a - CI TI ES) : t om a efeito;

1 9 7 7 - I nicia- se no Kenya o “Movim ent o do Cint urão Verde” (Gr e e n b e lt M ove m e n t) : que se baseava no plant io de árvores pela

com unidade para prevenir a desertificação;

1 9 7 7 - Conferência das N ações Unidas sobre Desert ificação;

Final dos Anos 7 0 - Ocorrem cat ást rofes am bient ais que cham am a at enção pública: com o exem plo, o derram am ento de óleo em Am oco Cadiz e o vazam ento do reator nuclear de Three Mile I sland;

1 9 7 9 - “Convenção sobre o Longo Alcance da Poluição do Ar Além Front eiras” (Con ve n t ion on Lon g- Ra n ge Tr a n sbou n da r y Air Pollu t ion ”) ;

1 9 8 0 - É realizada pela I UCN (I n t e r n a t ion a l Un ion for t h e Con se r va t ion of N a t u r e a n d N a t u r a l Resources) a “Est rat égia de

Preservação M undial” (W or ld Con se r va t ion St r a t e gy) : a estratégia

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desigualdades, adquirindo um a econom ia m undial m ais dinâm ica e estável, estim ulando a aceleração do crescim ento econôm ico e contando que se oponha aos piores im pactos produzidos pela pobreza;

1 9 8 0 - A “Com issão I ndependent e sobre Quest ões de

Desenvolvim ent o I nt ernacional” (I n de pe n de n t Com m ission on I n t e r n a t ion a l D e ve lopm e n t I ssu e s) publica “N ort e:Sul- Um Program a

para a Sobrevivência” (N or t h :Sou t h - A Pr ogr a m m e for Su r viva l) –

Relat ório Brandt : pede por um a reavaliação da noção de desenvolvim ento e para um novo relacionam ento econôm ico entre os hem isférios norte e sul;

1 9 8 0 - O President e dos Est ados Unidos Jim m y Cart er aut oriza o est udo que levou ao relat ório “Global 2 0 0 0 ”: este relatório reconhece a biodiversidade, pela prim eira vez, com o um fator crít ico ao funcionam ento apropriado do ecossistem a planetário. Além disso, afirm a que a natureza robusta dos ecossistem as é enfraquecida pela ext inção das espécies;

1 9 8 2 - A “Pat ent e Mundial das N ações Unidas para a N at ureza” (Un it e d N a t ion s W or ld Ch a r t e r for N a t u r e) é publicada: adota o

princípio de que, toda form a de vida é única e deveria ser respeitada independendo de seu valor para a hum anidade. Tam bém cham a a atenção para um a com preensão de nossa dependência em relação aos recursos naturais e a necessidade de controlar a exploração que nós fazem os deles;

1 9 8 2 - É aprovada a “Convenção das N ações Unidas sobre a Lei do M ar” (UN Con ve n t ion on t h e La w of t h e Se a) : estabelece regras

m ateriais relat ivas a norm as am bientais, assim com o para coagir a execução de procedim entos de abastecim ento de navios e transferência de com bust íveis com a poluição do am biente m arinho;

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1 9 8 3 - É organizada a “Com issão Mundial sobre Meio Am bient e e Desenvolvim ent o- CN UMMAD” (W or ld Com m ission on En vir on m e n t a n d D e ve lopm e n t) : presidida pela Prim eira Ministra Norueguesa Gro

Harlem Brundtland, a com issão trabalhou, por três anos para tecer, ao m esm o tem po, um relatório sobre questões sociais, econôm icas, culturais e am bientais;

1 9 8 3 - É fundada na Í ndia a “Alt ernat ivas de Desenvolvim ent o” (D e ve lopm e n t Alt e r n a t ive s) : com o um a organização sem fins lucrativos

para pesquisa, desenvolvim ento, aconselham ento e consultoria. Favorecia um a nova relação entre pessoas, tecnologia e o m eio am biente no hem isfério sul, com o um a condição para se alcançar as m etas do desenvolvim ento sustentável;

M eados dos anos 8 0 - M ais problem as am bient ais globais chocam um público do hem isfério nort e cada vez m ais sint onizado: com o exem plo, Bhopal na Í ndia; a fom e na região do Sahel, África; a devastação da floresta tropical, crise da dívida internacional;

1 9 8 4 - O I nst it ut o W orldw at ch publica seu prim eiro relat ório da Sit uação do M undo: o relatório m onitora alterações na base dos recursos globais, dando atenção, particularm ente, em com o essas alterações afetam a econom ia. O relatório conclui que “ nós estam os vivendo além de nossas capacidades, nos endividando largam ente em relação ao futuro “ ;

1 9 8 4 - É fundada a “Rede do Terceiro Mundo” (Th ir d W or ld N e t w or k) :

(35)

1 9 8 5 - O buraco na cam ada de ozônio na Ant árt ida é descobert o por cient ist as brit ânicos e am ericanos;

1 9 8 5 -Villach, Áustria ocorre o encontro realizado pela “ Sociedade Mundial de Meteorologia” (World Meteorological Society) , UNEP e a “ União do Conselho I nternacional de Cient istas” (I nternational Council of Scient ific Unions- I CSU) que relat a sobre o acúm ulo de dióxido de carbono e out ros gases responsáveis pelo efeit o est ufa na at m osfera. Prevêem o aquecim ento global;

1 9 8 6 - I UCN Conferência sobre Meio Am bient e e D esenvolvim ent o sediada em Ot t aw a- Canadá: os participantes do encontro definem o desenvolvim ento sustentável com o o paradigm a em ergente derivado de dois paradigm as relativam ente próxim os da preservação, 1) um reagindo contra a teoria econôm ica do laissez- faire que considera os recursos vivos com o externalidades e bens gratuitos e 2) o outro baseado no conceito de adm inist ração dos recursos;

1 9 8 6 - Acident e na usina nuclear de Chernobyl: que produziu um a forte explosão tóxica e radioativa;

1 9 8 7 - É publicado “N osso Fut uro Com um ” ( Relat ório Brundt land) : relaciona problem as e , pela prim eira vez, dá algum a direção para o detalham ento de soluções globais. Torna popular o term o “ desenvolvim ento sustentável” ;

1 9 8 7 - É aprovado o “Prot ocolo de Mont real sobre Subst âncias que Esgot am a Cam ada de Ozônio;

(36)

pesquisas cient íficas, técnicas e sócio econôm icas no cam po da m udança clim ática;

1 9 8 8 - É fundado o Cent ro para o N osso Fut uro Com um : em Genebra para agir com o um ponto focal para a continuação das atividades do Relatório Brundtland;

1 9 8 9 - É est abelecido o I nst it ut o do Meio Am bient e de Est ocolm o: com o um a fundação independente para a realização de pesquisas am bientais globais e regionais;

1 9 9 0 - É fundado no Canadá o “I nst it ut o I nt ernacional para o Desenvolvim ent o Sust ent ável” (I n t e r n a t ion a l I n st it u t e for Su st a in a ble D e v e lom e n t - I I SD) ;

1 9 9 0 - É fundado o “Cent ro Am bient al Regional para a Europa Cent ral e Orient al”: com o um a organização independente, sem fins lucrat ivos para auxiliar organizações am bientais não governam entais, governos, em presas, e outras inst it uições am bientais, para cum prir seu papel em um a sociedade dem ocraticam ente sustentável;

1 9 9 2 - É sediada no Rio de Janeiro a Conferência dos N ações Unidas sobre M eio Am bient e e D esenvolvim ent o- RI O 9 2 ( UN CD/ CN UM AD) : que resulta na publicação da Agenda 21, na Conferência sobre Diversidade Biológica, na Estruturação da Conferência sobre Mudança Clim ática, na Declaração do Rio, e na declaração sem com prom isso dos Princípios da Floresta. O fórum paralelo das Organizações Não Governam entais – ONGs deu segm ento a um a grande quant idade de tratados alternat ivos;

(37)

sustentabilidade de assentam entos hum anos, com ênfase nos m eios urbanos;

1 9 9 6 - É realizada em I st am bul na Turquia a Conferência das N ações Unidas sobre Assent am ent os H um anos – H abit at I I : tendo, com o resultado, a Agenda Habitat , a qual faz a associação entre assentam entos hum anos, m eio urbano e sustentabilidade;

1 9 9 7 - É realizada em Tessalônica na Gr écia a Conferência das N ações Unidas sobre M eio Am bient e e Sociedade: Educação e Conscient ização Pública para a Sust ent abilidade: de suas at ividades surge a Carta de Tessalônica que faz a associação entre os conceitos de educação e sustentabilidade;

2.1.2 R

EFLEXÕES

,

PRI NCÍ PI OS E I MPLI CAÇÕES

(38)

Antes da existência do term o desenvolvim ento sustentável, para o processo de equilíbrio entre m eio am biente e desenvolvim ento, predom inavam os ideais do “ Ecodesenvolvim ento” , elaborados por Maurice F. Strong diretor do PNUMA em 1973 ( ROMERO, 1992 in AVARENGA ( 1997) ) .

Apesar de m uitos pontos em com um com o desenvolvim ento sustentável, o ecodesenvolvim ento tinha características que o tornavam um a espécie de prática paralela daquele e que persist iu por um certo tem po, m esm o após o surgim ento do outro term o. Para ROMERO ( 1992) in ALVARENGA ( 1997) , o ecodesenvolvim ento tinha com o m arca a sua ligação com um a visão m ais restrita e específica de desenvolvim ento, centrada em m ercados globais. I sso porque tentava definir um estilo de desenvolvim ento adaptado às regiões rurais do terceiro m undo, que prom ovesse um uso racional dos recursos para a sua conservação a longo prazo. Para a sua efetivação, incentivava o uso de tecnologias que se adaptassem a esse fim e que tivessem com o m eta o uso integral de m ateriais, a absorção dos com ponentes culturais, com o valorização de técnicas de construção com m atérias- prim as locais e das práticas am bientalm ente com patíveis existentes ( SACHS, 1986) .

(39)

ELLI OTT ( 1994) e TURNER ( 1993) , citados por ALVARENGA ( 1997) , colocam que, apesar do Relatório Brundtland popularizar as idéias do desenvolvim ento sustentável, diferentes correntes teóricas form am - se logo depois, destacando- se entre elas:

• Ecocêntrica (Deep Ecology) : é defendida por ecologistas m ais radicais, segundo a qual, crescim ento econôm ico e conservação am biental são fenôm enos contraditórios. Advogando o não crescim ento econôm ico, com a m inim ização das taxas de ut ilização de m atéria e energia e a busca por um a efetiva distribuição m undial dos resultados econôm icos. Contrapondo- se à WECD, que defende a idéia de que soluções t ecnológicas para a degradação am biental podem ser encontradas através do crescim ento econôm ico;

• Mercadológica ou neo- liberal (m arket- centred) : parte do princípio de que, crescim ento e avanço tecnológico em um a econom ia de livre m ercado, são as chaves para o desenvolvim ento sustentável, dependendo o seu sucesso, da vontade política e da correta valoração do m eio am biente;

• Neo- m arxista (neo- m arxist) : destaca os processos políticos e econôm icos que interligam povos e lugares, perm itindo o desenvolvim ento de det erm inadas áreas baseado na exploração de out ras. Considera desej ável um a reestruturação das relações econôm icas globais, com m odificações no m odo de produção capitalista.

Apesar das post uras e propostas serem diferenciadas, estas e outras correntes com partilham da idéia de que o desenvolvim ento sustentável é necessariam ente desej ável, sendo um obj et ivo polít ico a ser alcançado ( ELLI OTT, 1994 in ALVARENGA, 1997) .

(40)

“ Desenvolvim ent o sust ent ável t rat a da conservação e m anej o dos recursos nat urais e da orient ação de m udanças t ecnológicas e inst it ucionais, de m odo a assegurar o at endim ent o e a cont inua sat isfação das necessidades hum anas para as present es e fut uras gerações. Est e desenvolvim ent o deve ser am bient alm ent e não im pact ant e, t ecnologicam ent e adapt ado, econom icam ent e viável e socialm ent e aceit ável.”

Com o um obj etivo a ser alcançado, o desenvolvim ento sustentável torna- se um dos grandes desafios para a hum anidade, trazendo consigo diversos tipos de discussões e questionam entos nas esferas polít ica, social e am biental. Porém , é a partir da articulação entre os diversos interesses que se espera encontrar um cam inho para a sua efetivação, m esm o que dem ore m uito tem po para isso.

Aliás, o tem po é tam bém um dos grandes fundam entos por trás da sustentabilidade, pois as iniciativas e estudos para a sua im plem entação devem estar direcionadas para o planej am ento de longo prazo, com o bem colocam BASTEMEI JER, WEGELI N & BRI KKE ( 1998) e LACY ( 1997) , tendo em m ente um processo contínuo de aprendizagem e crescim ento para toda a sociedade. Dessa form a, obj etivos realistas de longo prazo devem ser propostos.

Nest e aspect o vale a pena dest acar algum as das exigências que o Relatório Brundtland enum era para que se alcance o desenvolvim ento sustentável:

1. Um sist em a polít ico que assegure a part icipação efet iva dos cidadãos na t om ada de decisões;

2. Um sist em a econôm ico que prom ova soluções para as t ensões advindas de um processo de desenvolvim ent o desarm onioso;

3. Um sist em a produt ivo que respeit e o com prom isso de preservar a base ecológica para o desenvolvim ent o;

4. Um sist em a t ecnológico que prom ova padrões sust ent áveis de produção, com ércio e finanças;

5. Um sist em a adm inist rat ivo flexível e com capacidade de aut o- correção.” ( WECD, 1987)

(41)

com o resultado da som atória de polít icas nacionais. Considera- se que o desenvolvim ento sustentável som ente acontecerá se houver um em penho conj unto de todos os países, em função da interdependência m undial atualm ente existente. Neste sentido, não seria correto falar- se no desenvolvim ento sustentável de um país, um a região ou um a cidade. Por outro lado, o próprio Relatório Bruntdland afirm a:

“ ...o desenvolvim ent o sust ent ável não é um est ado perm anent e de harm onia, m as um processo de m udança no qual a exploração dos recursos, a orient ação dos invest im ent os, os rum os do desenvolvim ent o t ecnológico e a m udança inst it ucional est ão de acordo com as necessidades at uais e fut uras.” ( WECD, 1987)

Assim , segundo TEI XEI RA et alli ( 1998) ,

“ ...pode- se adm it ir que o processo de desenvolvim ent o sust ent ável inicia- se, não só a part ir de decisões e ações de governos nacionais e organism os int ernacionais, m as t am bém at ravés de at it udes e procedim ent os adot ados nos m ais diferent es níveis das sociedades, reforçando algum as das quest ões m encionadas ant eriorm ent e. A caract eríst ica necessária a t ais at it udes e procedim ent os seria, ent ão, sua sust ent abilidade. Part indo desse princípio, pode- se ent ão falar em cidades ou assent am ent os hum anos sust ent áveis ( CBCS, 1998) , em soluções sust ent áveis ( McKAUGHAN, 1997) , em t écnicas sust ent áveis ou ecot écnicas ( SI LVA & MAGALHÃES, 1993) e out ras expressões.” ( TEI XEI RA et alli , 1998)

Delim itar, obj et ivar e aplicar o conceito de sustentabilidade passa a ser, então, o foco m aior de atenção. Neste aspecto, TOLBA ( 1987) in ALVARENGA ( 1997) , relaciona alguns pontos:

“ 1. Assegurar que as quest ões am bient ais sej am cont em pladas j á nos prim eiros passos do planej am ent o do desenvolvim ent o em qualquer escala;

2. O fom ent o do desenvolvim ent o da capacidade int erna de gerenciam ent o am bient al; 3. A produção e divulgação de dados am bient ais, em quant idade suficient e, para que possa em basar um planej am ent o am bient al de qualidade;

4. Fom ent ar a part icipação da sociedade;

5. Concent rar esforços em áreas m ais frágeis, de m aiores riscos e int eresse, com o florest as, áreas áridas, bacias hidrográficas, et c.”

(42)

m eio- am biente, população, etc) , visando orientar o estabelecim ento das propostas de sustent abilidade. Porém , neste m om ento, não entrarem os nesta quest ão que será t rat ada m ais a fundo no item 2.3, quando serão abordados aspect os relativos a análise e avaliação de proj et os.

Um a consideração im port ant e que deve ser feit a é que as grandes transform ações que levaram a hum anidade a atingir tam anho grau de crescim ento, consum o de recursos naturais e degradação do m eio am biente, ocorrem no am biente cham ado cidade. É j ustam ente nela que os esforços para a m elhoria das condições de vida da sociedade atual estão concentrados.

Pode- se dizer que o m eio urbano é hoj e em dia a form a m ais com plexa e acabada de organização hum ana. Para QUADRI ( 1997) , convivem neste am biente m ilhões de seres vivos, que realizam um grande núm ero de atividades, interações, com unicações, produzem bens e serviços, etc. O fenôm eno urbano funciona com o algo real , com plexo e m ultidim ensional. A cidade pode ser vista de m uitas m aneiras, num a perspectiva orientada para a econom ia pode ser interpretada com o:

“ - Um a concent ração de at ividades hum anas que perm it e aproveit ar as econom ias de aglom eração e gerar econom ias de escala;

- Um sist em a de bens públicos ( que inclui um a boa qualidade do ar e da água) , cuj a criação e novas m odalidades de gest ão const it uem suas bases inst it ucionais;

- um denso t ecido de ext ernalidades ( posit ivas e negat ivas) , no qual prat icam ent e t oda ação privada t em conseqüências sobre o bem est ar geral e onde as iniciat ivas e proj et os públicos m uit as vezes se m ovem num a rot a conflit iva com int eresses privados bem definidos.” ( QUADRI , 1997)

De acordo com ALVA ( 1997) , a cidade representa um a totalidade que se apresenta com o um fenôm eno integrado, que não pode ser com preendido e tratado de m aneira fragm entada. Deve ser vista e entendida holíst icam ente, a partir da perspectiva do m eio am biente, dentro de um a concepção de desenvolvim ento sustentável.

(43)

m atéria e energia não alterassem o capital de recursos naturais que lhe dá sustentação, sej a em seu local de assent am ento ou na sua região de influência. I nfelizm ente, só um a cidade que violasse as leis da term odinâm ica e operasse com m áquinas de perpétuo contínuo poderia cum prir esse princípio, questionando então, a totalidade integrada das cidades

Para o autor, essa definição, que coloca em pé de igualdade term os próprios da biologia e da econom ia, pode a princípio, obter um consenso unânim e entre os especialistas em ciências am bientais. Porém , coloca de lado aspectos com o a dem ocratização da cidade, sua governabilidade ou a assistência social. Para os sociólogos, políticos e urbanist as, um a cidade não pode prescindir de tais elem entos, principalm ente no caso do desenvolvim ento sustentável. LACY ( 1997) , coloca ainda que aplicada à cidade, a sustentabilidade, pode levar o profissional com um a ilusões de integridade e planej am entos globais, holísticos e transdisciplinares, nos quais tudo é possível. Entretanto, será necessário ident ificar e controlar as tendências entrópicas, partindo do princípio de que perdas am bientais e sociais ocorrerão e deverão ser negociadas, identificando os agentes que assum irão os custos am bientais de um a qualidade de vida urbana. Este será, então, o ponto a ser alcançado.

2.1.3 A

SUSTENTABI LI DADE AMBI ENTAL E O SEU CONTEXTO NA GESTÃO DA

ÁGUA NO MEI O URBANO

(44)

totalidade, porém , tal procedim ento facilita a orientação das atividades de planej am ento para a sua im plem entação e posterior articulação.

SACHS ( 1994) , dividiu a sustentabilidade em cinco dim ensões, segundo as quais o desenvolvim ento sustentável está baseado:

Sust ent abilidade social: que pressupõe um a civilização com m aior eqüidade na distribuição de renda e bens, reduzindo a distância entre ricos e pobres;

Sust ent abilidade econôm ica: onde a eficiência econôm ica deve ser m edida em term os m acrossociais e não através de critérios m icroeconôm icos de rentabilidade em presarial;

Sust ent abilidade ecológica: obt ida através da m elhoria do uso dos recursos, com a lim itação do uso daqueles esgotáveis ou danosos ao m eio am biente; redução do volum e de resíduos e de poluição, por m eio de conservação de energia e recursos e da reciclagem ; autolim it ação do consum o por parte dos países ricos e dos indivíduos; pesquisa em tecnologias am bientalm ente m ais adequadas e norm as de proteção am biental;

Sust ent abilidade espacial ou geográfica: configuração rural- urbana m ais equilibrada, com : redução de concentrações, urbanas e industriais; proteção de ecossistem as frágeis e criação de reservas para proteção da biodiversidade; agricultura e agro- silvicultura com técnicas m odernas, regenerativas e em escalas m enores;

(45)

Para o presente trabalho, em que se pretende incorporar o conceito de sustentabilidade aos m étodos para análise e avaliação de proj etos de sistem as urbanos de água, será dada m aior atenção à sustent abilidade ecológica ou am biental, em bora as dem ais dim ensões devam ser abordadas sem pre que for necessário, sem prej uízo destas.

Há de se destacar que os aspectos ligados aos sistem as de água no m eio urbano estão contem plados em vários pontos propostos em 1992 pela Agenda 21 ( CNUMAD, 1996) , com o form a de im plem entação do desenvolvim ento sustentável. Basicam ente, a abordagem de tais aspectos é feita nas seguintes áreas de program as:

• Oferecim ento de habitação adequada a todos “ por m eio de um a abordagem que possibilite o desenvolvim ento e a m elhoria de condições de m oradia am bientalm ente saudáveis” ( Cap. 7, A) ;

• Aperfeiçoam ento do m anej o dos assentam entos hum anos ( Cap. 7, B) ;

• Prom oção do planej am ento e do m anej o sustentáveis do uso da terra, de form as “ am bientalm ente saudáveis” ( Cap. 7, C) ;

• Prom oção da existência integrada de infra- estrut ura am biental: água, saneam ento, drenagem e m anej o dos resíduos sólidos ( Cap. 7, D) ;

• Desenvolvim ento e m anej o integrado dos recursos hídricos que“ baseiam - se na percepção da água com o parte integrante do ecossistem a, um recurso natural e bem econôm ico e social cuj as quantidade e qualidade determ inam a natureza de sua ut ilização” ( Cap 18, A) ;

(46)

• Abastecim ento de água potável e saneam ento, com “ a necessidade de oferecer, em base sustentável, acesso a água salubre em quantidade suficiente e saneam ento adequado para todos” ( Cap. 18, D) ;

• A água e o desenvolvim ento urbano sustentável, com “ est rat égias e m edidas que assegurem o abastecim ento contínuo de água, a preço exeqüível, para as necessidades presentes e futuras e que invertam as t endências atuais de degradação e esgot am ent o dos recursos” ( Cap. 18, E) ;

• Redução ao m ínim o dos resíduos, considerando que “ um a abordagem preventiva do m anej o dos resíduos, centrada na transform ação do est ilo de vida e dos padrões de produção e consum o oferece as m aiores possibilidades de inverter o sentido das tendências atuais” ( Cap. 21, A) ;

• Maxim ização am bientalm ente saudável do reaproveitam ento e da reciclagem dos resíduos ( Cap. 21, B) ;

• Prom oção do depósito e tratam ento am bientalm ente saudáveis dos resíduos “ baseados na natureza e na capacidade de assim ilação do m eio am biente receptor” ( Cap. 21, C) ;

• Am pliação dos serviços que se ocupam dos resíduos ( Cap. 21, D) .

Da m esm a form a, na Declaração de Berlim ( CBCS, 1998) a questão urbanística e das águas é colocada com o essencial para a obtenção de cidades sustentáveis. No ponto 7 dest a declaração é descrito o seguinte:

(47)

prom oção do uso do solo, de sist em as de t ransport e e de const ruções am bient alm ent e sadios”

Se considerarm os apenas as questões relativas à água no m eio urbano, outros pontos podem ser destacados, principalm ente se levarm os em conta que a aceleração do crescim ento urbano nas grandes m etrópoles, encam inha-se rapidam ente aos lim ites das disponibilidades hídricas e, portanto, à escassez de água. De acordo com NETTO ( 1999) , 40% da população m undial enfrenta grave situação de abastecim ento de água, cuj a disponibilidade é com prom etida pelos níveis crescentes de poluição provocada pelos defensivos agrícolas, pela at ividade de m ineração, lançam ento de efluentes industriais, lixo e resíduos urbanos, e o lançam ento de esgotos in natura, acim a da capacidade de autodepuração dos corpos d’água.

Segundo ARAÚJO ( 1999) , no Brasil, a Lei Federal 9.433 de j aneiro de 1997, que com preende, com o fundam ento da Polít ica Nacional de Recursos Hídricos, ser a água um bem público, lim itado, dotado de valor econôm ico, cuj o uso prioritário é o consum o hum ano e cuj a gestão deve ser descentralizada.

Com relação à gestão desse recurso, BASTEMEI JER, WEGELI N & BRI KKE ( 1998) , enfatizam que, os desafios enfrentados no desenvolvim ento de estratégias, para o gerenciam ento sustentável das águas urbanas, est ão na consideração das rápidas velocidades de crescim ento com a dem anda dos serviços de abastecim ento de água dom iciliar. I sto, principalm ente, nas grandes áreas, com grandes aglom erações e populações não servidas ou precariam ente servidas, onde os problem as são m ais visíveis.

(48)

acessíveis t iverem suas capacidades saturadas. Se estes custos não são tão altos e não há escassez de água, são as condições am bientais que requerem m aior atenção.

O gerenciam ento da quant idade e da qualidade da água em áreas urbanas é crucial. De acordo com BUTLER & PARKI NSON ( 1997) , os sistem as de transporte e o abastecim ento de água tem sido identificados com o os dois fatores m ais críticos que determ inarão o fut uro das cidades no próxim o século. As águas servidas representam um perigo para a saúde e um risco de poluição, especialm ente em áreas urbanas onde diferentes t ipos de sistem as de água estão em uso e que tenham fontes pontuais de suprim ento de água.

Segundo BASTEMEI JER, WEGELI N & BRI KKE ( 1998) , m uitos países e organizações responsáveis pelo suprim ento de água não possuem um a estratégia de longo prazo para lidar com estes desafios. Muitas vezes, tam bém não possuem os dados básicos para o planej am ento. Com o conseqüência, m uitos países não investem racionalm ente no setor, não tratando dos fatores que afetam a sustentabilidade no gerenciam ento da água no m eio urbano.

(49)

Para BASTEMEI JER, WEGELI N & BRI KKE ( 1998) , um m odo de se alcançar o m elhoram ento está num m elhor uso das capacidades existentes e dos invest im entos, e tam bém na m elhoria do desem penho dos sistem as existentes e das organizações responsáveis por eles.

De acordo com LARSEN e GUJER ( 1997) , ainda não se pode definir, claram ente, qual rum o o gerenciam ento da água no m eio urbano deve seguir para que se atinj am os pressupostos da sustentabilidade. Porém , algum as pistas podem ser encontradas nas seis diretrizes definidas pelos autores:

• Para que se possa desenvolver um gerenciam ento sustentável da água no m eio urbano, deveríam os definir prim eiro os serviços que serão atendidos e não concentrar nossos esforços na m elhoria das tecnologias existentes;

• As pesquisas no cam po do gerenciam ento da água, no m eio urbano, deveriam invest igar a possibilidade de outra local m inim a, possivelm ente não confiando nas tecnologias aplicadas atualm ente. Um a local m inim um é alcançada se os serviços necessários são executados com um a necessidade m ínim a de recursos. A definição dos serviços indispensáveis e a agregação dos recursos necessários é dependente da avaliação subj etiva e envolve um processo político;

(50)

agricultura) , espera- se que a definição de sistem as prolongados conduza na direção da solução de problem as m ais próxim os da fonte dos desperdícios;

• Gradientes aceitáveis de variáveis de estado são im portantes indicadores para o desenvolvim ento sustentável, o que facilita a detecção dos problem as exportados no tem po;

• Para m inim izar sim ultaneam ente a exploração de diferentes tipos de recursos, a abordagem reativa do gerenciam ento da água no m eio urbano deveria ser alterada para um a abordagem at iva. O conceito de planej am ento das águas residuárias é um im portante passo nesta direção;

• Com a introdução de novas tecnologias, a organização do período de transição torna- se essencial. A possibilidade do uso m axim izado da infra-estrutura existente é essencial para o sucesso de novas tecnologias. Já que futuros desenvolvim entos são difíceis de predizer e a infra- estrutura do gerenciam ento da água no m eio urbano tem um a expectat iva de longa duração, deveríam os preferir cenários de transição com alto grau de liberdade.

Para BUTLER & PARKI NSON ( 1997) , um a estratégia para o sucesso da sustentabilidade das águas no m eio urbano é a que leve em conta procedim entos integrados de planej am ento, considerando os aspectos técnicos, sociais e am bient ais. Além disso, essas estratégias devem levar em consideração um a m elhor com preensão dos im pactos de longo prazo e seu alcance.

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Figura  2 .1 : A re laçã o e nt r e a cade ia de sist em as do ciclo da  á gua. Font e : BUTLER &
Figura  2 .2 : Esquem a do ciclo da água  no m e io ur ba noPrecipt ação/SDU
Figura  2 .3 : Tipos de sist em as de  e sgot o sanit á rio. Font e : BARROS e t  a lli ( 1 9 9 5 ) , adapt ado.
Figura 4 .1 : Mat riz de análise do proj et o de dim ensionam ent o de rede de água e esgot o de lot eam ent o residencial –  Município de I t u/ SP
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Referências

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