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S I STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA : SUBSI STEMA TRATAMENTO

4.1.5. A VALI AÇÃO F I NAL DO P ROJETO

4.4.4.3. S I STEMA DE ABASTECI MENTO DE ÁGUA : SUBSI STEMA TRATAMENTO

Análise:

D3 - 1→→→→N : A área não é afetada por processo erosivo e o proj eto não contribui para acelerá- lo;

D3 - 2→→→→I : Não foi inform ado no proj eto o que é feito com o lodo proveniente da ETA, assim , pode ser que o m esm o sej a lançado no solo, em todo caso fica a dúvida;

D3 - 3→→→→N : Existe disponibilidade hídrica, a part ir da reform ulação do sistem a de abastecim ento de água, porém não existem políticas concretas de conservação dos recursos hídricos, apenas recom endações;

D3 - 4→→→→F: O proj eto m elhora a qualidade da água para o consum o, potabilizando- a;

D3 - 5→→→→N : Não ocorre alteração da área com cobertura vegetal, pois o proj eto j á estava inserido em área urbanizada;

D3 - 6→→→→N : Não ocorre alteração da área com cobertura vegetal nat iva, pois o proj eto j á estava inserido em área urbanizada;

D3 - 7→→→→N : O proj eto não altera as características da qualidade do ar; D3 - 8→→→→N : O proj eto não altera o m icro- clim a;

D3 - 9→→→→N : Não foi previst a out ra alt ernat iva com m enor consum o de energia e m uito m enos m edidas para dim inuição do consum o, apesar de exist ir disponibilidade hídrica suficiente;

D3 - 1 0→→→→D: Utiliza sistem a de bom beam ento alim entado por energia elétrica proveniente de hidroelétricas, que resultam im pactos am bientais significat ivos, apesar de não gerar poluentes;

D3 - 1 1→→→→D: Gera resíduos provenientes da decantação e dos filtros, sendo que não são utilizadas m edidas para a sua m inim ização;

D3 - 1 2→→→→D: Não é indicada a destinação dos resíduos;

D3 - 1 3→→→→X: Não foi verificado cruzam ento, pois a distribuição espacial aplica- se nos casos de am biente construído, sistem as de esgotam ento sanitário e drenagem urbana;

D3 - 1 4→→→→N : Não foi verificada a existência de ecossistem a de especial interesse vinculado ao proj eto;

D3 - 1 5→→→→F: Em term os am bientais o proj eto do sistem a de tratam ento de água não causa im pactos positivos que acarretem benefícios am bientais, porém os m esm os seriam im prescindíveis, pois é gerado lodo e não é indicada a sua destinação;

D3 - 1 6→→→→N : A falha no sistem a de tratam ento de água é um risco que pode ser facilm ente resolvido e sem m aiores com plicações.

141

TAQUARI TUBA/ SP

SUB – COMPONENTE

F D N I X N .A. PRI N CI PAI S CAUSAS DA

TEN DÊN CI A DESFAVORÁVEL

CORREÇÕES POSSÍ VEI S

Captação 2 3 6 2 3 0 Ut iliza energia elét rica provenient e de

m at riz im pact ant e. Explora recurso nat ural, m anancial, sem que sej am adot adas m edidas eficazes de m onit oram ent o e cont role que est ej am efet ivadas em políticas de conservação de recursos hídricos

Ut ilizar out ras font es de energia renovável m enos im pact ant es. Adot ar m edidas eficazes para

m onit oram ent o e cont role do

m anancial de abast ecim ent o de água.

Transporte 1 1 9 0 5 0 Necessit a de out ro subsist em a que

consom e energia elét rica provenient e de m at riz im pact ant e para o seu funcionam ent o.

O out ro subsist em a deve ut ilizar recursos energét icos provenient es de font es renováveis m enos

im pact ant es, revert endo o quadro de consum o energét ico da at ual m at riz.

Tratam ento 2 3 9 1 1 0 Ut iliza energia elét rica provenient e de

m at riz im pact ant e. Gera resíduos que não possuem dest inação adequada especificada no proj et o e não são t om adas m edidas para a sua m inim ização.

Ut ilizar font e energét ica alt ernat iva que acarret e m enos im pact os am bient ais. Especificar dest inação adequada para os resíduos gerados no t rat am ent o da água e est udar form as de m inim ização para a dest inação. Tratam ento e Disposição Micro- Drenagem Macro- Drenagem

Captação Transporte Tratamento Distribuição Coleta e Transporte Tratamento e Disposição Micro-drenagem Macro-Drenagem

Erosão Perda de Solo N N N

Contaminação Deposição de contaminantes F F I Disponibilidade Política de conservação N X N

Qualidade Alteração F X F

Cobertura vegetal Variação da Cobertura Vegetal I N N Cobertura com

espécies nativas Variação da Cobertura Vegetal Nativa I N N Ar Qualidade Emissões atmosféricas N N N Microclima Conforto ambiental N N N Consumo Política de redução N N N Matriz Incidência de fontes renováveis D D D Geração Política de minimização X X D Destinação Adequação dos processos X X D Ambiente construído índice de aproveitamentoTaxa de ocupação e

Águas residuárias e pluviais

Aproximação aos ciclos naturais Frágeis

Protegidos

Impactos Positivos conservação, preservaçãoAções de regeneração, D N N

Ocorrência Potencial N N N

Vegetação

X

Dano ao objeto de interesse N N

Fator Critério Variáveis de controle

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL

Solo

Água

CAPACIDADE SUPORTE DOS RECURSOS NATURAIS Dispersão CLIMA BENEFÍCIOS AMBIENTAIS ECOSSISTEMAS DE ESPECIAL INTERESSE

Figura 4 .4 : Mat riz de análise do proj et o de engenharia do sist em a de abast ecim ent o de água – Município de Taquarit uba/ SP

RISCOS AMBIENTAIS ENERGIA RESÍDUOS Impactos negativos D X X 1 2 2 7 9 6 5 4 3 D2-1 D1-1 D1-5 D1-4 D1-3 D1-2 D1-10 D1-9 D1-8 D1-7 D1-6 D1-11 D1-12 D1-13 D2-3 D2-2 D2-4 D2-5 D2-6 D2-7 D2-8 D2-9 D2-10 D2-11 D2-12 D2-13 D3-13 D3-12 D3-11 D3-10 D3-9 D3-8 D3-7 D3-6 D3-5 D3-4 D3-3 D3-2 D3-1 D4-1 D4-2 D4-3 D4-4 D4-5 D4-6 D4-7 D4-8 D4-9 D4-10 D4-11 D4-12 D4-13 E1-12 E1-11 E1-10 E1-9 E1-8 E1-7 E1-6 E1-5 E1-1 E1-2 E1-3 E1-4 E2-1 E2-2 E2-3 E2-4 E2-5 E2-6 E2-7 E2-8 E2-9 E2-10 E2-11 E2-12 E2-13 F1-13 F1-12 F1-11 F1-10 F1-9 F1-8 F1-7 F1-6 F1-5 F1-4 F1-3 F1-2 F1-1 F2-1 F2-2 F2-3 F2-4 F2-5 F2-6 F2-7 F2-8 F2-9 F2-10 F2-11 F2-12 F2-13 8 8 10 11 12 13 14 16 15 D1-14 D1-15 D1-16 D2-14 D2-15 D2-16 D3-14 D3-15 D3-16 D4-14 D4-15 D4-16 E1-13 E1-14 E1-15 E1-16 E2-14 E2-15 E2-16 F1-14 F1-15 F1-16 F2-14 F2-15 F2-16 1 4 2

4.4.5 A

VALI AÇÃO

F

I NAL DO

P

ROJETO

Os proj etos dos sistem as apresentaram , num a análise geral de sua tendência de sustentabilidade, um a condição de neutralidade, principalm ente em função de não ocorrerem variações nas condições do m eio am biente. Apesar de existirem situações em que a tendência de sustentabilidade foi favorável, as m esm as acabaram sendo anuladas pelas desfavoráveis. Tal fato se confirm a, principalm ente no caso do proj eto da Estação de Tratam ento de Água, onde apesar de ser gerado um benefício, decorrente do tratam ento da água para a sua potabilização, este acaba sendo prej udicado por não ser feita um a especificação da destinação dos resíduos gerados pelo tratam ento.

Outro fator desfavorável é que não são tom adas m edidas para a m inim ização dos resíduos, o que potencialm ente, dim inuiria o volum e que seria encam inhado para a dest inação final. Desta form a, o proj eto deve contem plar estas questões, para que o benefício gerado pelo tratam ento da água sej a eficaz.

No abastecim ento de água, em particular na capt ação, estão faltando especificações que tenham com o m eta o controle e o m onitoram ento da área de captação, de m odo a garantir a preservação do m anancial que está sendo explorado. Estas especificações são necessárias, um a vez que no próprio proj eto são descritas algum as possibilidades de am eaças para a m anutenção deste recurso natural.

Para todos os sistem as a tendência desfavorável foi com um para os fatores consum o energético e m atriz energética. Deste m odo, devem ser estudadas outras fontes renováveis de energia elétrica que sej am m enos im pactantes, dim inuindo a ut ilização da m atriz energética atual.

4 .5 P

ROJETO DO

S

I STEMA DE

E

SGOTOS

S

AN I TÁRI OS DE

E

LI AS

F

AUSTO

/ SP

4.5.1 I

DENTI FI CAÇÃO DO

P

ROJETO

O proj eto do sistem a de esgotos sanitários do m unicípio de Elias Fausto- SP, com preende a construção de um a estação elevatória de esgotos, adutora e de um a Estação de Tratam ento de Esgotos.

A elevatória se interligará à ETE, através da adutora, bom beando um a vazão no fim do período do proj eto ( horizonte de vinte anos) de 46,4 l/ s. A ETE visa atender a um a população, tam bém no horizonte de vinte anos, em torno de 13.556 habitantes. O sistem a será com posto de caixa de areia e m edidor Parshall, duas lagoas anaeróbias, um a lagoa facultat iva, três lagoas de m aturação, em issário final e m edidores de vazão j unto à sua saída. Localiza- se próxim o ao córrego onde fará o despej o do esgoto tratado. A im plantação destes proj etos será feita em duas etapas conform e o crescim ento da dem anda, m as considerando todo o horizonte de vinte anos.

a área do proj et o não se encont ra afet ada por erosão ou qualquer out ro t ipo de rest rição à ocupação.

4.5.2 L

I STAGEM DE

I

NFORMAÇÕES PARA

C

ARACTERI ZAÇÃO DO

E

MPREENDI MENTO

Os dados obtidos para a análise dos proj etos podem ser conferidos na quadro 4.5.

QUADRO 4 .5 : CHECAGEM D AS I N FORMAÇÕES PARA A CARACTERI ZAÇÃO DO

EM PREEN DI M EN TO.

List agem Condiçã o

a) D ados sobre ca ract e ríst ica s

ant e riore s à im pla nt ação Com plet o I ncom plet o Dado não obt ido

Levant am ent o planialtim ét rico - - X

Caract erização geológica e pedológica - X -

Caract erização clim at ológica e hidrográfica - - X

Levant am ent o da rede hidrográfica, com a

caract erização da( s) bacia( s) - - X

Localização, quant ificação e t ipologia da

cobert ura veget al - - X

Caract erização ecológica com ident ificação de fat ores de int eresse ( físicos e biológicos) e de condições de degradação

- - X

Dados de qualidade das águas e do ar - - X

Localização e dim ensões do sist em a viário - - X

Cadast ram ent o de edificações exist ent es - - X

Dem arcações de rest rições legais à

utilização de part es do t erreno ou da área - X - Caract erização do( s) sist em a( s) de

saneam ent o exist ent e - X -

Levant am ent o da( s) font e( s) energét ica( s) disponíveis, com identificação da respect iva m at riz

- X -

b) Car act er íst ica s t écnica s do proj et o Com plet o I ncom plet o Dado não obt ido

Part es const it uint es do sist em a X - -

Capacidades e dim ensões X - -

Tipologia das inst alações X - -

I nt erfaces com o sist em a exist ent e X - -

Os dados obtidos são provenientes do m em orial descrit ivo e técnico do proj eto da estação elevatória e de tratam ento de esgoto, a m aior parte dos dados fornecidos são de ordem técnica, ou sej a dim ensionam ento dos sistem as. Existem m uito poucos dados com relação ao m eio am biente ou áreas críticas. Pode até ser que tais dados existam , m as não foram obtidos.

4.5.3 D

I RETRI ZES E

C

ONCEPÇÃO DO

P

ROJETO

O sistem a foi concebido da seguinte form a, os esgotos coletados da rede da cidade serão encam inhados para um a estação elevatória localizada j unt o à área que será dest inada ao t rat am ent o, próxim o ao córrego recept or. Na prim eira etapa espera- se atender a um a vazão de 28,85 l/ s e posteriorm ente atender, no fim de plano, a vazão de 46,4 l/ s. Será construído um poço de sucção, sendo que antes, na chegada da t ubulação, existirá um cesto para reter detritos. As bom bas funcionarão em ciclos, onde os esgotos acum ulados terão um tem po de detenção. Verificou- se que com um conj unto dim ensionado para fim de plano, o gasto de energia seria m uito m aior do que o necessário durante a etapa inicial do proj eto, assim , o proj eto estará dividido em duas etapas, na prim eira os m otores instalados atenderão à m esm a e serão substit uídos por novos conj untos com m aior potência na Segunda etapa.

A linha que recalcará os esgotos, da estação elevatória até a caixa que antecede a caixa de areia, terá um a extensão de 180 m etros, vencendo um desnível de 11 m etros.

A adutora seguirá seu percurso até at ingir o local onde está situada a ETE, neste ponto passará por um sistem a dissipador de energia e logo em seguida pela caixa de areia e m edidor Parshall. A caixa de areia terá dois canais que funcionarão alternadam ente, possibilitando a lim peza que será feita através da rem oção de caixas m etálicas, depositando a areia do lado de fora para recolhim ento posterior com carriola.

Com relação às lagoas, o início de sua operação será feito de m odo a evitar o crescim ento de vegetação tanto no fundo com o nas m argens. O lodo form ado durant e a operação das lagoas será ret irado após o período de vinte anos e deverá ser lançado num leito de secagem ou num a lagoa de lodo, para secagem e posterior utilização com o recondicionante do solo. No proj eto

sugere ainda com o solução para a disposição final dos lodos: lançam ento em aterro sanitário ou lançam ento direto em algum a área agricult urável.

4.5.4 A

NÁLI SES DO

P

ROJETO

A m atriz resultante, da análise realizada neste proj eto, é apresentada na figura 4.5 ao final desta seção, sendo que cada um dos itens dos subsistem as avaliados, são com entados a seguir.

4.5.4.1 S

I STEMA DE ESGOTAMENTO SANI TÁRI O

:

SUBSI STEMA COLETA E TRANSPORTE

Partes do subsistem a: estação elevatória e adutora Análise:

E1 - 1→→→→N : A área não é afetada por processo erosivo e o proj eto não contribui para acelerá- lo;

E1 - 2→→→→F: O proj eto não lança ou deposita contam inantes no solo;

E1 - 3→→→→N : Existe disponibilidade hídrica para atender à dem anda do proj eto, m as não foi verificada a existência de um a polít ica de conservação de recursos hídricos;

E1 - 4→→→→F: O proj eto não altera as condições de potabilização da água;

E1 - 5→→→→I : Os dados fornecidos são insuficientes para avaliar se houve ou não variação da cobertura vegetal e qual a sua am plit ude;

E1 - 6→→→→I : Os dados fornecidos são insuficientes para avaliar se houve ou não variação da cobertura vegetal nat iva e qual a sua am plitude;

E1 - 7→→→→N : O proj et o não alt era as caract eríst icas da qualidade do ar; E1 - 8→→→→N : O proj eto não altera o m icro- clim a;

E1 - 9→→→→N : Não foi previst a alt ernat iva ao proj et o que acarret e m enor consum o de energia, existe disponibilidade energética, porém m edidas para a redução do consum o não foram adot adas;

E1 - 1 0→→→→D: Utiliza sistem a de bom beam ento alim entado por energia elétrica proveniente de hidroelétricas, que resultam im pactos am bientais significat ivos, apesar de não gerar poluentes;

E1 - 1 1→→→→N .A. : Existe cruzam ento, m as do m odo com o está apresentado o fluxogram a a análise não se aplica;

E1 - 1 2→→→→F: Não ocorre geração de resíduos;

E1 - 1 3→→→→N .A. : Existe cruzam ento, m as do m odo com o está apresentado o fluxogram a a análise não se aplica;

E1 - 1 4→→→→N : Não existe ecossistem a de especial interesse associado ao proj eto; E1 - 1 5→→→→F: O proj eto foi concebido de m odo que os esgotos não sej am lançados diretam ente em corpos receptores, sem que passe por sistem a de tratam ento;

E1 - 1 6→→→→N : Qualquer falha que venha a ocorrer no sist em a pode ser facilm ent e rem ediada.

4.5.4.2 S

I STEMA DE ESGOTAMENTO SANI TÁRI O

:

SUBSI STEMA TRATAMENTO