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Dicas de Restaurantes

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Academic year: 2022

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Texto

(1)

Dicas de Restaurantes

Torre de TV de Brasília

– 650 m

Espetinho do Raimundo's Grill

– 650 m

Kebab in Brasília

– 170 m

Praça de Alimentação do shopping Pátio Brasil

– 350 m

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Programação

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08:15 09:10 10:00 10:20 11:05 11:50 12:35 13:55 14:40 15:30 15:50 16:40 17:30 18:20 18:25

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14 17 21

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35 41 43

08:00 08:15 09:10 10:00 10:20 11:05 11:50 12:35 13:55 14:40 15:30 15:50 16:40 17:30 18:20

Abertura com Gabriel Granjeiro Língua Portuguesa • Elias Santana Direito Penal • Erico Palazzo

Intervalo Direitos Humanos • Luciano Favaro

Direito Processual Penal • Wallace França Lei de Execução Penal • Wallace França

Almoço

Ética no Serviço Público • Rebecca Guimarães Realidade de Goiás • Rebecca Guimarães

Intervalo Direito Administrativo • Gustavo Scatolino Raciocínio Lógico • Josimar Padilha

Direito Constitucional • Aragonê Fernandes

Sorteio + Encerramento com Gabriel Granjeiro

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Bem-vindo(a) ao aulão Gran Dicas para Agente Penitenciário da Secretaria de Estado de Administração do Estado de Goiás – evento presencial em Brasília.

“Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória.”

– Henry Ford Muito, muito obrigado por ter escolhido o Gran Cursos Online para fazer sua revi- são de véspera rumo à conquista do cargo de Agente de Segurança Prisional de 3ª Classe da SEAD/GO.

A proposta do nosso aulão é a de revisar os principais e mais importantes tópi- cos, conteúdos, do edital do seu certame e assegurar, com isso, o fazimento de uma excelente prova. É nosso propósito, também, passar valiosas dicas, detalhes, bizus que poderão garantir preciosos pontos e assim fazer a diferença entre a aprovação e a reprovação, com a sonhada classifi cação no concurso organizado pelo IADES – Insti- tuto Americano de Desenvolvimento.

Escalamos para este evento um time de excelentes professores, a nossa tropa de elite nas disciplinas de Língua Portuguesa, Lei de Execução Penal, Direito Penal, Direito Administrativo, Ética, Raciocínio Lógico, Direitos Humanos, Direito Processual Penal, Realidade do Estado de Goiás e Direito Constitucional. Grandes mestres espe- cialistas nas suas áreas de atuação e de docência. Só feras com a única e exclusiva missão de tentar acertar o que será cobrado na prova, como muito já ocorrera – de forma profética – em outros eventos realizados pelo GRAN em várias capitais e gran- des cidades do País. Veja ao lado alguns depoimentos recentes que recebemos.

Por isso, aconselhamos que, humildemente, ouça tudo, registre tudo, não perca nenhuma dica, nenhuma sugestão dos nossos professores. Aproveite o momento, curta a energia do evento, ganhe força, motivação e con- fi ança para ser merecedor(a) de uma das vagas em disputa.

Lembrando, por oportuno, que a aprovação é resultado de preparação adequada, renúncias, disciplina, coragem, foco, dedicação, paciência e pensamento positivo.

Ao ingressar em uma instituição pública, o colabora- dor deve ter em mente a grandeza do papel que se espera dele, uma vez que passa a representar um agente de transformação a serviço da cidadania.

Hoje, luta. Amanhã, glória.

Persista e siga em frente!

GRAN sucesso!

I NTRODUÇÃO

Sobre o autor:

Empreendedor apaixonado pelo ensino a distância.

Começou a atuar na área de concursos aos 14 anos

de idade.

Fundador e Diretor-Presidente do Gran Cursos Online e da

GG Educacional.

Gabriel Granjeiro Presidente

(4)

“História, nossas histórias. Dias de luta, dias de glória.”

– Charlie Brown Jr.

Sim, o tema desta mensagem pré-prova foi extraído de uma música da banda brasileira de rock Charlie Brown Jr. A canção, tão conhecida pelos bra- sileiros e integrante até mesmo do meu bastante limitado repertório musical, funciona quase como um hino, um chamamento à luta para a conquista da glória. Acredito que seu enorme sucesso se deva ao fato de a letra resumir uma máxima da nossa existência: nunca existirão dias de glória sem, antes, dias de luta doída, sofrida, chorada. É verdade: ninguém vence uma guerra sem ter, antes, perdido algumas batalhas. É a arte exercendo seu papel de nos alertar de que nada nesta vida vem fácil ou sem um preço a pagar.

Mas você pode perguntar: por que tratar desse tema agora, Gabriel? Ora, meu caro imparável, porque é véspera de briga, de luta, de prova. E dia de prova é de batalha, tempo de enfrentar o inimigo, momento para o qual estudamos e nos preparamos tanto.

É tempo de transmutar o plano elaborado através de uma ação de alto esforço e sem medo de ser feliz. Dia que não temos um plano B, é partir para cima da banca examinadora com as armas que temos, com o espírito forte que edificamos ao longo de meses. São momentos ótimos para um concurseiro imparável. São perfeitos para um concurseiro bem preparado pelos professores do GRAN se deleitar e, com sangue nos olhos, usar todos os conhecimentos e todas as técnicas e dicas acumuladas. É vencer ou vencer!

Enfim, é ir para o dia D vestido com os pensamentos de que já tem o crachá de servidor do público pendurado no peito e/ou o uniforme ou farda cobrindo o corpo de inabalável convicção de que uma vaga no serviço público já é sua. Já se imaginando empossado e no desempenho das novas atribuições. Os dias de provas devem, pois, ser de luta feroz em busca de sua glória pessoal: a aprovação.

Pense que, mais tarde, você terá todo o tempo do mundo – e as condições financeiras ideais – para curtir os finais de semana, os feriados e as férias remuneradas em diferentes locais do nosso imenso Brasil e do mundo.

Só depende de um pouco mais de sacrifício, esforço e dedicação.

A letra da música “Dias de luta, dias de glória”, que inspira esta mensagem, é mesmo iluminada e pode ser interpretada para quem quer um amor, um cargo, um bem, qualquer coisa que se deseja muito. Seu título, seu refrão e seus versos parecem con- versar também com quem está na árdua luta por uma vaga no serviço público brasileiro. Esta parte, em especial, tem tudo a ver com a realidade desses guerreiros: “Na minha vida tudo acontece/

mas, quanto mais a gente rala, mais a gente cresce”. A vida de concurseiro é mesmo de muita ralação. Felizmente, quanto mais ele estuda para passar, mais se torna competitivo, confiante, preparado e merecedor. Quando o candidato é dis- ciplinado assim, até mesmo a sorte começa a sorrir para ele: nas provas, parece cair só o que ele mais estudou durante a preparação. Na verdade, trata-se de ilusão: o que parece sorte, nesse caso, nada mais é do que o resultado de muita determinação e de muito treino.

DIAS DE LUTA, DIAS DE GLÓRIA!

POR GABRIEL GRANJEIRO

A RTIGO M OTIVACIONAL

Ninguém vence uma guerra sem ter, antes, perdido algumas

batalhas. Há um preço a pagar.

A vida de concurseiro é mesmo de muita ralação. Felizmente, quanto mais ele estuda para passar, mais se torna competitivo, confiante,

preparado e merecedor.

Dia de prova é dia em que o plano deve ser transmutado através de

uma ação de alto esforço e sem medo de ser feliz.

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A verdade é que só cresce na vida e na carreira quem rala.

Para um concurseiro, todo dia é dia de batalha, e só mais tarde, depois de muito empenho, será possível desfrutar da glória, com a sonhada aprovação. A vida é assim, “é difícil pra você e é difícil pra mim”, como ensina outra canção da banda Charlie Brown Jr.

O grupo de rock que tinha como vocalista o inesquecível Chorão é autor de canções com mensagens incríveis, sobretudo para quem sofre na luta diária por seus obje- tivos. Algo surpreendente nas histórias narradas nesses versos é que são inspiradas nas experiências vividas pelos próprios integrantes da banda. Saber disso dignifica ainda mais letras como a de “Só os loucos sabem”:

“Nada é impossível – e isso só os loucos sabem! Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão, mas, pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião. E disso os loucos sabem!”.

Para aqueles dias em que tudo parece dar errado, a banda nos oferece outra melodia inspiradora: “Senhor do tempo”. Nela, aprendemos que o tempo passa e, com ele, não só as coisas ruins, mas as boas também.

Entendemos que um dia olharemos para trás e veremos que tudo tem uma explicação. Mais do que isso, con- cluiremos que tudo vale a pena. Perceberemos que o tempo tem o poder de transformar qualquer coisa e é o melhor remédio para curar os males da alma e do coração. Talvez a passagem mais forte dessa canção, por sua objetividade, seja esta: “Tem gente que reclama da vida o tempo todo, mas a lei da vida é quem dita o fim do jogo”. Ora, o seu jogo, concurseiro, futuro Agente Penitenciário do estado de Goiás, só termina com a aprovação e nomeação. Se você ainda não chegou lá, é porque o jogo ainda não acabou.

Encerro nossa conversa de hoje com mais um verso da poesia de Charlie Brown Jr.: “Toda positividade eu desejo a você, pois precisamos disso nos dias de luta”.

Se você concorda com esta mensagem, repita para si, mentalmente: “Hoje, luta. Em breve, glória!”.

“A vida me ensinou a nunca desistir. Nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir.

Quanto mais a gente rala, mais a gente cresce.”

– Charlie Brown Jr.

A verdade é que só cresce na vida e na carreira quem rala.

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LÍNGUA PORTUGUESA

LÍNGUA PORTUGUESA

Elias Santana

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Elias Santana

Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura – pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição, na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF, além de professor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas de gramática, redação discursiva e interpretação de textos.

Ademais, é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Textos 1 e 2 para responder às questões 1 e 2.

Texto 1

Disponível em: <https://portal.brb.com.br>.

Acesso em: 25 maio 2019.

Texto 2

O que é o BRB Conta?

1 Chegou a hora de abrir sua conta de maneira digital!

É rápido e fácil! Baixe o App BRB Conta, realize o seu cadastro e pronto!

Você precisará apenas dos seus documentos

5 pessoais e dos seus comprovantes de renda e de residência.

Assim que sua conta for aprovada, você já poderá aproveitar todas as vantagens de ser cliente BRB.

Disponível em: <https://portal.brb.com.br>.

Acesso em: 25 maio 2019.

1. Com base na leitura compreensiva dos textos, as- sinale a alternativa correta.

a. Ambos os textos fazem referência ao aplicativo BRB Conta. No entanto, apenas um deles divul- ga os benefícios oferecidos aos futuros clien- tes do banco.

b. A construção “ao mesmo tempo” (Texto 1) sugere que, por meio do aplicativo BRB Conta, a abertura de uma conta no BRB pode ser feita sem que ativi- dades rotineiras, como caminhar no parque, sejam interrompidas ou reprogramadas.

c. A imagem do telefone celular (Texto 1), associada ao conjunto das informações do Texto 2, permi- te concluir que, após a realização do cadastro, o cliente receberia uma chamada telefônica do BRB para concluir o procedimento.

d. O Texto 2 não oferece informações que respon- dam, de forma satisfatória, à pergunta “O que é o BRB Conta?” (título).

e. Os vocábulos “rápido” e “fácil”, em cada um dos textos, fazem referência a ações distintas. No Tex- to 1, referem-se ao ato de caminhar no parque; no Texto 2 (linha 2), ao procedimento para abrir uma conta pelo aplicativo BRB Conta.

2. Considerando as estruturas que constituem o Texto 2, assinale a alternativa correta.

a. A redação Chegou a hora de abrir sua conta di- gital! poderia substituir a original na linha 1, pois o texto não sofreria alteração de sentido.

b. O paralelismo sintático seria preservado caso o perí- odo “Baixe o App BRB Conta, realize o seu cadastro e pronto!” (linhas 2 e 3) fosse substituído pela reda- ção Basta fazer duas coisas: baixar o App BRB Conta, a realização do seu cadastro e pronto!.

c. A informação contida no trecho “dos seus com- provantes de renda e de residência” (linhas 5 e 6) também poderia ser expressa pela construção do seu comprovante de renda e residência.

d. A substituição da forma “precisará” (linha 4) pela construção vai precisar, amplamente observada no português contemporâneo falado no Brasil, preservaria a referência a uma ação futura tida como certa.

e. Os períodos “Assim que sua conta for aprovada, você já poderá aproveitar todas as vantagens de ser cliente BRB.” (linhas 7 e 8) e Você já poderá aproveitar todas as vantagens de ser cliente BRB, quando a sua conta for aprovada. veicu- lam, com a mesma precisão, uma relação de tem- po entre as orações.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Elias Santana

Texto 3 para responder às questões de 3 a 5.

Dinheiro de amoreira

1 A invenção do papel-moeda, é claro, teve de aguardar a invenção do papel e da impressão.

Diferentemente da tecnologia do metal, que veio cedo na história humana, a descoberta do papel

5 e a disseminação da tecnologia de sua fabricação foram relativamente tardias e difundiram-se len- tamente. O povo antigo do Mediterrâneo usava pergaminho feito de pele de ovelha para regis- trar informações. Por um período durante a era

10 helenística e a época do Império Romano, expor- tou-se papiro do Egito para uso como simples material de escrita, mas não era suficientemente duradouro para ser usado como papel-moeda.

Não é acidental que a impressão, a fabricação

15 do papel e o papel-moeda tenham nascido na China. Considera-se que, no primeiro ou segundo século d. C., Ts’ai Lun tenha feito o primeiro papel a partir da casca de uma amoreira, cujas folhas alimentavam as lagartas da lucrativa indústria de

20 seda chinesa.

WEATHERFORD, Jack. A história do dinheiro: do arenito ao cyberspace.

Tradução: June Camargo. 1. ed. São Paulo:

Negócio, 2000, p. 129, com adaptações.

3. Considerando as regras de pontuação, assinale a alternativa correta.

a. No primeiro período, apenas uma das vírgulas de- veria ser mantida caso a expressão “é claro” (linha 1) fosse suprimida.

b. O uso da vírgula é opcional antes e depois da oração

“que veio cedo na história humana” (linhas 3 e 4).

c. Por exemplificar o uso correto do ponto e da vírgula, a redação exportou-se papiro do Egito para uso como simples material de escrita. Não era, po- rém, suficientemente duradouro poderia substi- tuir o trecho “exportou-se papiro do Egito para uso como simples material de escrita, mas não era su- ficientemente duradouro” (linhas de 10 a 13).

d. A impessoalidade do texto seria preservada caso o autor decidisse encerrar o primeiro parágrafo com um ponto de exclamação.

e. Para realçar o sentido do vocábulo “lucrativa” (li- nha 19), poderia ser empregada uma vírgula antes e outra depois dele.

4. Considerando-se a relação entre as escolhas lin- guísticas e a expressão das ideias do texto, assinale a alternativa correta.

a. O autor empregou a construção “Diferentemen- te da” (linha 3) para estabelecer uma relação de ideias que é explicitada pelos vocábulos “cedo”

(linha 4) e “tardias” (linha 6). Por isso, substituir a referida estrutura pela forma Ao contrário da tornaria a mensagem original mais precisa.

b. Conforme antecipa a estrutura “Dinheiro de amo- reira” (título), é correto concluir que os chineses inventaram, a partir da casca da fruta da amorei- ra, o primeiro papel, o qual passou a ser utiliza- do para a fabricação e a impressão do primeiro papel-moeda.

c. A redação Para registrar informações, pergami- nho feito de pele de ovelha era usado pelo povo antigo do Mediterrâneo. expressa uma mensa- gem incompatível com a do período “O povo an- tigo do Mediterrâneo usava pergaminho feito de pele de ovelha para registrar informações.” (linhas de 7 a 9).

d. A construção “Não é acidental” (linha 14) introduz uma informação que quebra a expectativa gerada logo no primeiro período do texto, cuja mensagem principal poderia ser sintetizada pelo ditado popu- lar Quem vê cara não vê coração.

e. Ao optar pela construção “lucrativa indústria de seda chinesa” (linhas 19 e 20), o autor sugere que a criação do primeiro papel na China gerou lucro para a indústria de seda chinesa.

5. A respeito das questões gramaticais referentes ao texto, assinale a alternativa correta.

a. Na linha 3, como se refere ao termo “metal”, o pronome “que” poderia ser substituído pela forma o qual.

b. Por concordar em gênero e número com os subs- tantivos “descoberta” (linha 4) e “disseminação” (li- nha 5), a forma meias poderia ser empregada no lugar do vocábulo “relativamente” (linha 6).

c. De acordo com a norma-padrão, caso o autor julgasse conveniente substituir o termo “O povo antigo do Mediterrâneo” (linha 7) pela redação Grande parte das comunidades antigas do Me- diterrâneo, a forma verbal “usava” (linha 7) deve- ria obrigatoriamente ser substituída pela constru- ção usavam.

d. A redação mas não lhe usaram como papel- -moeda devido o fato de não ser suficiente- mente duradouro. está totalmente em conformi-

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LÍNGUA PORTUGUESA

Elias Santana

dade com a regência dos vocábulos sublinhados, por isso poderia substituir a oração “mas não era suficientemente duradouro para ser usado como papel-moeda.” (linhas 12 e 13).

e. A oração “cujas folhas alimentavam as lagartas da lucrativa indústria de seda chinesa.” (linhas de 18 a 20) poderia ser substituída pela redação de onde se extraíam folhas para a alimentação das lagartas da lucrativa indústria de seda chi- nesa., pois, do ponto de vista da norma-padrão, estão corretos o emprego da preposição de, a co- locação do pronome se e a flexão da forma ver- bal extraíam.

Texto 4 para responder às questões 6 e 7.

O tempo do virtual

Philippe Quéau 1 As imagens de síntese formam uma nova

escrita que modificará profundamente nossos métodos de representação, nossos hábitos visuais, nossos modos de trabalhar e de criar. Não se trata

5 de mais um gadget, nem de uma moda passageira, e sim de uma revolução escrita profunda. Com elas, surge uma nova relação entre imagem e lin- guagem. Agora o legível pode engendrar o visível.

Novas questões a respeito da nossa capacidade

10 de apreensão da realidade e acerca do próprio impacto dos métodos utilizados do ponto de vista filosófico e epistemológico são colocadas pelos progressos da simulação, pelo realismo crescente das técnicas do virtual, que permitem emaranhar,

15 de modo cada vez mais sutil, o real e o virtual. O perigo mais aparente é de acreditar tanto nos simu- lacros que se acaba por torná-los por reais. Mais do que levar a sério o virtual e realizá-lo de algum modo, o grande perigo seria acabar considerando

20 o real como extensão dos mundos virtuais.

PARENTE, André. O tempo do virtual. In. Imagem- -máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993, p. 91 – 97, com adaptações.

6. Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) destacado(s) exerce(m) a mesma função sintática que o pronome relativo em “As imagens de síntese formam uma nova escrita que modificará profundamente nos- sos métodos de representação, nossos hábitos visuais, nossos modos de trabalhar e de criar.” (linhas de 1 a 4).

a. “Mais do que levar a sério o virtual e realizá-lo de algum modo, o grande perigo seria acabar consi- derando o real como extensão dos mundos vir- tuais.” (linhas de 17 a 20).

b. “Não se trata de mais um gadget, nem de uma moda passageira, e sim de uma revolução escri- ta profunda.” (linhas de 4 a 6)

c. “O perigo mais aparente é de acreditar tanto nos simulacros que se acaba por torná-los por reais.”

(linhas de 15 a 17).

d. “Com elas, surge uma nova relação entre ima- gem e linguagem.” (linhas de 6 a 8).

e. “Agora o legível pode engendrar o visível.”

(linha 8).

7. Quanto à relação que se estabelece no período “O perigo mais aparente é de acreditar tanto nos simula- cros que se acaba por torná-los por reais.” (linhas de 15 a 17), a qual permite a compreensão das ideias do autor acerca do mundo virtual e do respectivo perigo, assinale a alternativa correta.

a. Acreditar nos simulacros é consequência de tor- ná-los reais.

b. Tornar os simulacros reais é consequência de acreditar muito neles.

c. Acreditar nos simulacros é a explicação para torná-los reais.

d. Tornar os simulacros reais é causa de acreditar muito no mundo virtual.

e. Tornar os simulacros reais é a finalidade de acre- ditar muito nas imagens de síntese.

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DIREITO PENAL

DIREITO PENAL

Erico Palazzo

9 Erico Palazzo

Delegado de Polícia do Distrito Federal, ex-agente da PCDF. Já atuou como advogado e consultor tribu- tarista. É especialista em Direito Administrativo pela Fundação Getúlio Vargas e foi aprovado em diversos concursos públicos das áreas policial e jurídica nos últimos anos. É professor de Direito Penal e Legislação Extravagante Penal.

1. (CESPE/JUIZ/TJPI/2012) A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa de extinção da puni- bilidade, conduz à extinção dos efeitos penais e extra- penais da sentença condenatória.

Código Penal, Art. 2º: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, ces- sando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

Parágrafo único – A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ain- da que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

2. (NUCEPE/2017/SEJUS-PI/AGENTE PENITENCI- ÁRIO/ADAPTADA) Em relação à aplicação da lei pe- nal, marque a alternativa CORRETA.

a. Não há crime sem lei ou decreto anterior que o defi na. Não há pena sem prévia cominação legal.

b. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais e civis da sen- tença condenatória.

c. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, com exce- ção se houver sentença condenatória transitada em julgado.

d. A lei excepcional ou temporária, uma vez decorri- do o período de sua duração ou cessadas as cir- cunstâncias que a determinaram não se aplica ao fato praticado durante a sua vigência.

e. Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

Súmula 711/STF

A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

3. (CESPE/PC-DF/ESCRIVÃO DE POLÍCIA/2013) Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma pe- nal, sua aplicação temporal e espacial, ao confl ito apa- rente de normas e à pena cumprida no estrangeiro.

A bordo de um avião da Força Aérea Brasileira, em sobrevoo pelo território argentino, Andrés, ci- dadão guatemalteco, disparou dois tiros contra Daniel, cidadão uruguaio, no decorrer de uma discussão. Contudo, em virtude da inabilidade de Andrés no manejo da arma, os tiros atingiram Hernando, cidadão venezuelano que também es- tava a bordo. Nessa situação, em decorrência do princípio da territorialidade, aplicar-se-á a lei pe- nal brasileira.

4. (IADES/2019/CRN/3ª REGIÃO-SP E MS/ADVO- GADO) Dois colombianos explodiram bombas em uma agência do Banco do Brasil, sediada em Nova Iorque (Estados Unidos da América), para acessar os valores que lá se encontravam. Nessa hipótese, ambos estão sujeitos à aplicação da lei penal brasileira por se tratar de uma hipótese de

a. territorialidade temperada.

b. extraterritorialidade condicionada, dada a incidên- cia do princípio da nacionalidade ativa.

c. extraterritorialidade incondicionada, dada a inci- dência do princípio real.

d. extraterritorialidade incondicionada, dada a inci- dência do princípio da bandeira.

e. extraterritorialidade condicionada, dada a incidên- cia do princípio cosmopolita.

Art. 7º Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometi- dos no estrangeiro:

I – os crimes:

a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da Repú- blica;

b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Dis- trito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autar- quia ou fundação instituída pelo Poder Público;

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DIREITO PENAL

Erico Palazzo

c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

II – os crimes:

a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

b) praticados por brasileiro;

c) praticados em aeronaves ou embarcações brasilei- ras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

Dispositivos Princípios Extraterrito- rialidade Art. 7º, I, a,

b, c

Princípio real, da defesa ou

da proteção Incondicionada Art. 7º, I, d

(genocídio praticado por

brasileiro)

Princípio da personalidade

ou da nacionalidade

ativa

Incondicionada

Art. 7º, I, d (genocídio praticado por domiciliado no

Brasil)

Princípio do

domicílio Incondicionada

Art. 7º, II, a Princípio da justiça

universal Condicionada

Art. 7º, II, b

Princípio da personalidade

ou da nacionalidade

ativa

Condicionada

Art. 7º, II, c

Princípio da representação,

do pavilhão ou da bandeira

Condicionada

Art. 7º, § 3º Princípio da nacionalidade

passiva

Hipercondicio- nada

5. (IBADE/2017/PC-AC/DELEGADO DE POLÍCIA CI- VIL) Atendendo ao pedido do marido que se encontra preso, Silmara, durante visita, ingressa no presídio com um aparelho de telefonia móvel, entregando-o ao cônju- ge. Saliente-se que o ingresso do aparelho só foi pos- sível porque o agente penitenciário Ferdinando, ao se distrair, esqueceu de revistar a bolsa que Silmara trazia consigo. Dias depois, o detento Josimar pede ao marido de Silmara para usar o aparelho de telefonia, sendo cer- to que, durante a ligação, Josimar é flagrado pelo diretor da penitenciária, que apreende o aparelho. Consideran- do que o art. 180 do Código Penal incrimina a recepta- ção; que o art. 319 do CP traz em seu bojo o delito de prevaricação; que o art. 319-A contempla a prevarica- ção imprópria; e que o art. 349- A do CP prevê a conduta de favorecimento real impróprio, é correto afirmar que:

a. Silmara praticou o crime do art. 349-A do Código Penal; o agente penitenciário não praticou cri- me; Josimar praticou o crime do art. 180 do Có- digo Penal.

b. Silmara praticou o crime do art. 349-A do Código Penal; o agente penitenciário e Josimar não prati- caram crime.

c. Silmara não praticou crime: o agente penitenciário cometeu o crime do art. 319 do Código Penal; Josi- mar praticou o crime do art. 180 do Código Penal.

d. Silmara praticou o crime do art. 349-A do Código Penal; o agente penitenciário cometeu o crime do art. 319-A do Código Penal; Josimar praticou o cri- me do art. 180 do Código Penal.

e. Silmara praticou o crime do art. 349-A do Código Penal; o agente penitenciário cometeu o crime do art. 319 do Código Penal; Josimar praticou o crime do art. 180 do Código Penal.

CP, Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/

ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou simi- lar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

CP, Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxi- liar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autoriza- ção legal, em estabelecimento prisional.

Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

LEP, Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:

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DIREITO PENAL

Erico Palazzo VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho

telefônico, de rádio ou similar, que permita a comuni- cação com outros presos ou com o ambiente externo.

6. (FEPESE/2016/SJC-SC/AGENTE DE SEGURAN- ÇA SOCIOEDUCATIVO) Assinale a alternativa correta acerca do crime de fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança.

a. Por ser crime próprio, somente poderá ser pratica- do por agente público no exercício da função.

b. Quando houver emprego de violência contra pes- soa, aplica-se também a pena do crime de abuso de autoridade.

c. Se praticado por agente público no exercício da função, poderá o juiz aplicar o perdão judicial.

d. O crime será apenado com detenção ou multa, em caso de culpa do funcionário incumbido da custó- dia ou guarda.

e. O crime estará caracterizado quando o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança de- tentiva tentar evadir-se do local de custódia.

Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

Art. 351. Promover ou facilitar a fuga de pessoa legal- mente presa ou submetida a medida de segurança detentiva: Pena – detenção, de seis meses a dois anos.

§ 1º Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de dois a seis anos.

§ 2º Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à violência.

§ 3º A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja custódia ou guarda está o preso ou o internado.

§ 4º No caso de culpa do funcionário incumbido da cus- tódia ou guarda, aplica-se a pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa.

Evasão mediante violência contra a pessoa

Art. 352. Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa:

Pena – detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.

Arrebatamento de preso

Art. 353. Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda:

Pena – reclusão, de um a quatro anos, além da pena correspondente à violência.

Motim de presos

Art. 354. Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão:

Pena – detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.

7. (ASSERTIVAS DE DIVERSOS CONCURSOS) Julgue cada um dos itens.

I – Crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, tentado ou consumado, também é con- siderado crime hediondo, contudo o de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, não.

II – Os crimes hediondos são insuscetíveis de anistia, graça e fiança, porém são suscetíveis de indulto.

III – A epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º, do Código Penal) é considerada crime hediondo.

IV – É possível a liberdade provisória aos autores de crimes hediondos e equiparados.

V – Em caso de sentença condenatória de crime he- diondo, o réu não poderá recorrer em liberdade.

VI – Dependendo da gravidade do crime, é cabível ao juiz classificar o crime como hediondo.

Lei n. 8.072/1990, Art. 1º (...)

I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII);

I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art.

129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129,

§ 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

(...)

Parágrafo único. Consideram-se também hediondos o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, e o de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, previsto no art.

16 da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, todos tentados ou consumados.

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DIREITO PENAL

Erico Palazzo

8. (FCC/2019/TRF-4ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁ- RIO/ SEGURANÇA E TRANSPORTE) De acordo com a Lei n° 4.898/1965, o abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa, civil e penal. Um técnico do judiciário, ao exercer determinado ato pro- fissional, cometeu abuso de autoridade e está sendo processado nas três esferas mencionadas e pretende sobrestar o processo administrativo objetivando aguar- dar a decisão penal ou civil. Nessa hipótese, o proces- so administrativo

a. poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal, somente se a autoridade não estiver sendo processada civilmente.

b. não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal, mas poderá ser sobres- tado para aguardar a decisão da ação civil.

c. não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação civil, mas poderá ser sobresta- do para aguardar a decisão da ação penal.

d. poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil.

e. não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da ação penal ou civil.

9. (IADES/2014/METRÔ-DF/SEGURANÇA METRO- FERROVIÁRIO) Acerca da natureza jurídica das ações penais nos crimes de abuso de autoridade, assinale a alternativa correta.

a. Depende de representação da vítima, sendo, por isso, crimes de ação penal pública condicionada.

b. De regra, são crimes de ação penal pública in- condicionada, conquanto seja necessária a repre- sentação criminal da vítima para o oferecimento da denúncia.

c. O Ministério Público poderá oferecer a denúncia, desde que essa venha instruída com a represen- tação criminal.

d. Quando a autoridade praticar o abuso contra o particular, danificando, por exemplo, um bem de sua propriedade, a vítima oferecerá queixa-crime contra o abusador, caso em que a ação penal será privada.

e. Todos os crimes praticados com abuso de auto- ridade são processados mediante ação penal pública incondicionada, embora seja possível ao lesado propor ação penal privada subsidiária da pública, ante a inércia do órgão ministerial.

10. (CESPE/2019/DPE-DF/DEFENSOR PÚBLICO) A respeito dos delitos tipificados na legislação extrava- gante, julgue os itens a seguir, considerando a jurispru- dência dos tribunais superiores.

I – O crime de associação para o tráfico é de na- tureza hedionda e a progressão de regime prisional desse tipo de crime ocorre após o cumprimento de dois quintos da pena — se o condenado for primário — ou de três quintos da pena — se reincidente.

II – Condenação anterior por delito de porte de substância entorpecente para consumo pró- prio não faz incidir a circunstância agravante relativa à reincidência, ainda que não tenham decorrido cinco anos entre a condenação e a infração penal posterior.

Lei n. 11.343/2006

Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

I – a natureza, a procedência da substância ou do pro- duto apreendido e as circunstâncias do fato evidencia- rem a transnacionalidade do delito;

II – o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de edu- cação, poder familiar, guarda ou vigilância;

III – a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estu- dantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qual- quer natureza, de serviços de tratamento de depen- dentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

IV – o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer pro- cesso de intimidação difusa ou coletiva;

V – caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

VI – sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

VII – o agente financiar ou custear a prática do crime.

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DIREITO PENAL

Erico Palazzo 11. (IBFC/2018/SEAP-MG/AGENTE DE SEGURAN-

ÇA PENITENCIÁRIO) No que diz respeito ao crime de tortura, assinale a alternativa correta.

a. O crime de tortura é afiançável

b. O crime de tortura é suscetível de anistia

c. A condenação deve acarretar a perda do cargo pú- blico e a interdição para seu exercício pelo triplo do prazo da pena aplicada

d. Constitui crime de tortura submeter alguém, sob sua guarda, com emprego de grave ameaça, a intenso sofrimento mental, como forma de aplicar castigo pessoal

e. O crime de tortura é suscetível de graça

12. (IBFC/2018/SEAP-MG/AGENTE DE SEGURAN- ÇA PENITENCIÁRIO) Assinale a alternativa correta.

No crime de tortura, a pena aumenta de um sexto até um terço se o crime é cometido:

a. contra pessoa maior de 50 (cinquenta) anos.

b. mediante rapto.

c. por agente público.

d. mediante extorsão.

e. mediante violência ou grave ameaça.

13. (QUESTÕES ORIUNDAS DE DIVERSOS CON- CURSOS) Julgue cada item:

I – O porte de arma de fogo sem autorização e em desacordo com determinação legal ou re- gulamentar, ainda que a arma esteja desmuni- ciada ou comprovadamente inapta a realizar disparos, configura delito de porte ilegal de arma de fogo.

II – O crime de porte de arma de fogo (art. 14 da Lei n. 10.826/2003) é um crime de perigo concreto.

III – Se o objeto mediante o qual for praticado o cri- me de posse de arma de fogo for uma arma de fogo com numeração suprimida pelo sujeito, ocorrerá um concurso formal de delitos entre a posse e a supressão (Lei n. 10.826/2003).

IV – Comete crime o agente que deixa de obser- var as cautelas necessárias para impedir que menor de dezoito anos de idade se apodere de arma de fogo que esteja sob a sua posse, ainda que não haja consequências graves.

Omissão de cautela

Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessá- rias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extra- vio de arma de fogo, acessório ou munição que este- jam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

14. (FUNDAÇÃO LA SALLE/2017/SUSEPE-RS/

AGENTE PENITENCIÁRIO) Considerando a legisla- ção que dispõe sobre registro, posse e comercializa- ção de armas de fogo e munição (Lei n. 10.826/2003), os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:

I – submetidos a regime de dedicação exclusiva.

II – sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento.

III – subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle.

Das afirmações acima, qual(is) está(ão) correta(s)?

a. Apenas a I.

b. Apenas I e II.

c. Apenas II e III.

d. Apenas I e III.

e. I, II e III.

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DIREITOS HUMANOS

Luciano Favaro

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Luciano Favaro

Mestre em Direito Internacional Econômico. Pós-graduado em Direito Civil e em Direito do Trabalho. Pro- fessor universitário na graduação em Direito e em cursos preparatórios para o Exame de Ordem e Concur- sos em geral. Advogado na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Declaração Universal dos Direitos Humanos 1. (PM-ES/2018) A respeito da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinale a alternativa correta.

a. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada no ano de 1225, no contexto da Revo- lução Francesa.

b. Hodiernamente, prevalece o entendimento de que os dispositivos consagrados na Declaração são juridicamente vinculantes, uma vez que, diante do prestígio adquirido por tal documento, suas nor- mas passaram a ser consideradas princípios ge- rais do Direito Internacional.

c. A Declaração consubstancia-se em um tratado in- ternacional formalizado entre todos os países do globo terrestre, com caráter de recomendação e juridicamente não vinculante.

d. As normas da Declaração estabelecem um parâ- metro máximo e exaustivo de proteção da digni- dade da pessoa humana a ser observado por to- dos os povos.

e. A Declaração não faz referência aos direitos po- líticos, em virtude da soberania de cada País em escolher seu próprio regime político.

2. (VUNESP/2014/PC-SP) A Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê que toda pessoa acusada de um ato delituoso

a. tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal ad hoc.

b. poderá ser privada de sua nacionalidade, ou do direito de mudar de nacionalidade.

c. tem direito a um julgamento por júri, no qual lhe sejam asseguradas todas as garantias necessá- rias à sua defesa.

d. poderá ser exilada e perder sua nacionalida- de, mas tem o direito de procurar asilo em ou- tros países.

e. tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei.

3. (IBFC/SEAP-MG/2018) A partir de 1945, com a criação das Nações Unidas, após a Segunda Guerra Mundial, normas e tratados têm conferido uma forma legal à prática dos direitos humanos para todos. A De- claração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (Resolução 217 A III) em 10 de dezembro 1948, dis- põem em seus artigos: “Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será ______, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução ele- mentar será obrigatória. A instrução técnico-profissio- nal será _____ a todos, bem como a instrução supe- rior, esta baseada no mérito. Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas.

a. Paga, acessível

b. Parcialmente paga, gratuita c. Paga, gratuita

d. Gratuita, paga e. Gratuita, acessível

4. (VUNESP/PC-SP/2018) Dispõe a Declaração Uni- versal dos Direitos Humanos que

a. o trabalhador deve filiar-se à associação represen- tativa de sua categoria profissional.

b. a vontade do povo será expressa em eleições pe- riódicas e legítimas, por voto censitário, secreto ou aberto, ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto.

c. todo ser humano tem direito à instrução, mas o acesso à instrução superior terá por crité- rio o mérito.

d. qualquer ser humano tem o direito de deixar seu país, desde que quite com suas obrigações legais e políticas perante o Estado.

e. o livre e pleno consentimento dos nubentes meno- res de 18 (dezoito) anos para o casamento pode ser substituído pela autorização de seus pais.

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Luciano Favaro 5. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (ar-

tigo IX), o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políti- cos (artigo 9º, 1), a Convenção Americana de Direitos Humanos (artigo 7º, 2) e a Constituição Federal (artigo 5º, LXI) estabelecem, em suma, que ninguém poderá ser submetido à detenção ou ao encarceramento arbi- trários. Acerca desse tema, é correto afirmar que

a. a recaptura de pessoa evadida não é uma exce- ção à necessidade de ordem escrita da autoridade competente para a prisão.

b. a prisão em flagrante não é uma exceção à neces- sidade de ordem escrita da autoridade competen- te para a prisão.

c. a recaptura de pessoa evadida é admitida sem a necessidade de ordem escrita da autoridade com- petente para a prisão.

d. é permitida prisão administrativa para averigua- ção, desde que a autoridade policial tenha ele- mentos suficientes para a prática do ato.

e. a impossibilidade jurídica de detenção ou de en- carceramento arbitrários significam que existe um grau mínimo de discricionariedade para a prisão para averiguação.

Regras Mínimas da ONU para tratamento do preso (Regras de Mandela)

6. Considerando o disposto nas Regras Mínimas da ONU para tratamento do preso (Regras de Mandela), acerca da separação de categorias dos presos, assina- le a assertiva incorreta.

a. Homens e mulheres devem, sempre que possível, permanecer detidos em unidades separadas. Nos estabelecimentos que recebam homens e mulhe- res, todos os recintos destinados às mulheres de- vem ser totalmente separados.

b. Jovens presos devem ser mantidos separados dos adultos.

c. Presos preventivos podem ser mantidos juntos dos presos condenados, caso não haja recinto para ambos.

d. Indivíduos presos por dívidas, ou outros presos ci- vis, devem ser mantidos separados dos indivíduos presos por infrações criminais.

e. As diferentes categorias de presos devem ser mantidas em estabelecimentos prisionais separa- dos ou em diferentes setores de um mesmo es- tabelecimento prisional, levando em consideração seu sexo, idade, antecedentes criminais, razões da detenção e necessidades de tratamento.

7. (SEJUC-RN/IDECAN/2017) São Regras de Man- dela, EXCETO:

a. Deverá existir um sistema padronizado de geren- ciamento dos registros dos presos em todos os locais de encarceramento.

b. Indivíduos presos por dívidas, ou outros presos ci- vis, devem ser mantidos separados dos indivíduos presos por infrações criminais.

c. O regime prisional deve acentuar as diferenças entre a vida no cárcere e aquela em liberdade vi- sando a reduzir a responsabilidade dos presos ou o respeito à sua dignidade como seres humanos.

d. As administrações prisionais devem fazer todos os ajustes possíveis para garantir que os presos por- tadores de deficiências físicas, mentais ou outra incapacidade tenham acesso completo e efetivo à vida prisional em base de igualdade.

8. (SEJUC-RN/IDECAN/2017) Acerca das Regras de Mandela, analise as afirmativas a seguir.

I – Toda unidade prisional deve ter uma bibliote- ca para uso de todas as categorias de presos, adequadamente provida de livros de lazer e de instrução, e os presos devem ser incentivados a fazer uso dela.

II – Todo preso deve ter o direito de atender às ne- cessidades de sua vida religiosa, participando de celebrações realizadas nas unidades pri- sionais e mantendo consigo livros de prática e de ensino de sua confissão.

III – Se um preso trouxer quaisquer drogas ou me- dicamentos, o médico ou outro profissional da saúde farão imediata apreensão e incineração do material apreendido.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) a. I.

b. III.

c. I e II.

d. I e III.

9. (IBFC/SEAP-MG/2018) Assinale a alternativa que NÃO está de acordo com as Regras Mínimas das Na- ções Unidas para o Tratamento dos Presos. (Regra 33 – Instrumentos de Coação.)

a. A sujeição a instrumentos tais como algemas, correntes, ferros e coletes de força podem e pre- cisam ser usados como aplicação de sanção em rebeliões.

b. É expressamente proibido o uso de correntes e ferros como instrumento de coação.

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c. Por ordem do diretor, depois de se terem esgota- do todos os outros meios de dominar o recluso, a fim de o impedir de causar prejuízo a si próprio ou a outros ou de causar estragos materiais; nestes casos o diretor deve consultar o médico com ur- gência e apresentar relatório à autoridade admi- nistrativa superior.

d. Em caso, de medida de precaução contra uma evasão durante uma transferência, os instrumen- tos de coação são permitidos desde que sejam re- tirados logo que o recluso compareça perante uma autoridade judicial ou administrativa.

e. Autoriza-se o uso por razões médicas sob indica- ção do médico responsável.

10. (SEJUC-RN/IDECAN/2017) Em relação às Regras de Mandela, analise as afirmativas a seguir.

I – Todo preso que não trabalhar a céu aberto deve ter pelo menos uma hora diária de exer- cícios ao ar livre, se o clima permitir.

II – As administrações prisionais devem assegurar a proporcionalidade entre a sanção disciplinar e a infração para a qual foi estabelecida e de- vem manter registros apropriados de todas as sanções disciplinares impostas.

III – Os presos devem ter acesso aos documentos relacionados aos seus processos judiciais e se- rem autorizados a mantê-los consigo, sem que a administração prisional tenha acesso a estes.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) a. I, II e III.

b. I, apenas.

c. III, apenas.

d. I e III, apenas.

11. (VUNESP/PC-SP/2018) Nos moldes das Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento dos Presos (Regras de Mandela), na hipótese de haver uma presa em estado de gravidez ou com filhos em determinado estabelecimento prisional,

a. após o nascimento da criança, esta poderá ficar com a mãe no estabelecimento prisional, no máxi- mo, até completar dois anos de idade.

b. os exames pré e pós-natais não devem ser rea- lizados no próprio estabelecimento prisional, de- vendo a presa ser conduzida a hospital ou clínica especializada sempre que necessitar.

c. devem-se adotar as medidas para que o nasci- mento ocorra em hospital fora da unidade prisio- nal, mas se a criança nascer no próprio estabe-

lecimento prisional, este fato deve constar de sua certidão de nascimento.

d. providências devem ser tomadas para garantir creches internas ou externas dotadas de pessoal qualificado, onde as crianças poderão ser deixa- das quando não estiverem sob o cuidado de seu pai ou sua mãe.

e. se a mãe, após o nascimento do filho, quiser man- ter a criança com ela no estabelecimento prisional, essa decisão deve se basear no melhor interesse da mãe e deve ser tomada pelo Diretor da unidade prisional.

12. (VUNESP/PC-SP/2018) Segundo as Regras Míni- mas das Nações Unidas para o Tratamento dos Presos (Regras de Mandela), é correto afirmar que

a. o sistema de registro dos presos, que deve ser aberto a todos os interessados, será utilizado para gerar dados confiáveis acerca de tendências e ca- racterísticas da população prisional, incluindo ta- xas de ocupação, a fim de criar as bases para a tomada de decisões fundadas em evidências.

b. as administrações prisionais e autoridades compe- tentes devem oferecer educação, formação profis- sional e trabalho, e outras formas de assistência apropriadas e disponíveis, inclusive aquelas de na- tureza reparadora, moral, espiritual, social, esporti- va e de saúde. Tais programas, atividades e servi- ços devem ser oferecidos em consonância com as necessidades individuais de tratamento dos presos.

c. ao impor uma sanção disciplinar, deve ser levado em conta se e como uma eventual doença mental ou incapacidade do preso possa ter contribuído para sua conduta ou ato que fundamentou a san- ção. Os administradores prisionais devem punir de forma compatível e adequada a conduta do preso considerada como resultado de sua doença men- tal ou incapacidade intelectual.

d. todos os presos devem ser tratados com respeito e dignidade. Nenhum preso deverá ser submetido a tortura ou tratamentos ou sanções cruéis, de- sumanos ou degradantes e deverá ser protegido de tais atos, não sendo estes justificáveis, a não ser em defesa da segurança dos servidores prisio- nais, dos prestadores de serviço e dos visitantes.

e. as diferentes categorias de presos devem ser mantidas em estabelecimentos prisionais sepa- rados, levando em consideração seu sexo, idade, antecedentes criminais, razões da detenção e ne- cessidades de tratamento, não podendo diferen- tes categorias ser mantidas no mesmo estabele- cimento, ainda que em recintos internos distintos.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

Wallace França

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Policial Legislativo do Senado Federal, ex-delegado de polícia do Mato Grosso do Sul, ex-agente peni- tenciário federal, ex-cadete aviador da Aeronáutica, Pós graduado em segurança pública, professor de direito penal, processo penal e legislação extravagante na área de concursos públicos há mais de 05 anos, possui as seguintes aprovações: Escola Preparatória de Cadetes do Ar – EPCAR (2003), Colégio Naval – Escola de preparação de oficiais da Marinha do Brasil (2003), Escola Preparatória de Cadetes do Exército – Especex (2005), Bronze na Olimpíada Mineira de Matemática (2006), Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais – CFOPMMG (2008), Polícia Rodoviária Federal – PRF (2008), Técnico de Registro da Junta Comercial do Rio de Janeiro – Jucerja (2008), Técnico Administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE (2008), Agente Penitenciário Federal – Depen (2009), 1ª fase de Delegado de Minas Gerais (2011), Policial Legislativo do Senado Federal (2012), Delegado de Polícia do Mato Grosso do Sul (2013), Delegado de Polícia do Paraná (2013).

1. (IADES/PC-DF/PERITO CRIMINAL/2016) A Polícia é uma instituição de direito público, destinada a manter e a recobrar, junto à sociedade e na medida dos recur- sos de que dispõe, a paz pública e a segurança dos cidadãos. Entre outras medidas, a Polícia Judiciária utiliza-se do inquérito policial para a concretização de uma das fases da persecução penal, tornando-o, ape- sar de prescindível, um procedimento inquisitorial de grande relevância para a atividade investigativa. Com base nessas informações, acerca do inquérito policial, assinale a alternativa correta.

a. A autoridade policial pode arquivar autos de inqué- rito policial, conforme o Código de Processo Penal.

b. A ausência do relatório vicia o inquérito policial, pois é parte integrante e imprescindível para a constituição dos elementos de indiciamento.

c. A condução da linha investigativa, por meio da intervenção nos atos de produção da prova pelo advogado, afeta a discricionariedade da autorida- de policial.

d. A autoridade policial é titular da opinio delic- ti, portanto, o indiciamento delimita os termos da acusação.

e. O inquérito policial é disponível, portanto, confor- me o Código de Processo Penal, a autoridade po- licial pode arquivá-lo por iniciativa própria.

2. (IADES/PC-DF/PERITO CRIMINAL/2016) A res- peito dos prazos para a conclusão do inquérito policial, considerando as normas processuais penais, é correto afirmar que, se o réu está preso, o prazo é de

a. 10 dias; estando o réu solto, o prazo é de 20 dias, no âmbito da Justiça Federal.

b. 15 dias; estando o réu solto, o prazo é de 15 dias, tratando-se de crimes contra a economia popular.

c. 10 dias; estando o réu solto, o prazo é de 30 dias, conforme o Código de Processo Penal Militar.

d. 15 dias; estando o réu solto, o prazo é de 45 dias, segundo a lei de drogas.

e. 10 dias; estando o réu solto, o prazo é de 30 dias, em consonância com o Código de Processo Penal.

3. (IADES/TRE-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) O inquérito policial é um procedimento administrativo de investigação, a cargo das Polícias Judiciárias estadu- ais e federal, com a finalidade precípua de subsidiar as futuras ações penais, públicas ou privada. Acerca do tema inquérito policial, é correto afirmar que

a. inquérito policial é imprescindível ao ajuizamento da ação penal.

b. caderno investigativo tem como característica marcante o contraditório.

c. delegado de polícia, na condição de presidente do inquérito policial, pode solicitar o arquivamento caso não vislumbre qualquer linha de investigação.

d. sendo a ampla defesa um direito constitucional- mente consagrado, inclusive daquele que acabou de ser preso, caberá ao delegado de polícia velar pela preservação desse direito no inquérito policial.

e. ato de indiciamento é privativo do delegado de po- lícia, não podendo o órgão ministerial imiscuir-se em tal questão.

4. (IADES/TRE/PA/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) No que se refere aos titulares das ações penais, assinale a alternativa correta.

a. O Ministério Público somente é titular das ações penais públicas incondicionadas, uma vez que nas ações condicionadas à representação cabe ao ofendido tomar todas as providências para a higidez do processo.

b. No caso de ação penal privada personalíssima, caso o querelante morra, o direito de queixa po- derá ser exercido pelos familiares deles ou seja,

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o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descenden- te ou irmão.

c. Em caso de crime de ação penal privada, o que- relante poderá oferecer queixa-crime ao juiz com- petente, podendo fazê-lo por meio de advogado, ou ainda, agir em causa própria caso disponha de capacidade postulatória.

d. Em razão do princípio da indisponibilidade, a ví- tima de crime de ação penal privada não poderá dela dispor depois do oferecimento da peça acu- satória (queixa-crime).

e. De acordo com o CPP, nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, será pos- sível a retratação, desde que ela ocorra antes do recebimento da denúncia.

5. (FCC/TRF 4ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁ- RIO/2019) Marcelo e Márcio praticaram um roubo con- tra uma pizzaria situada na cidade de Florianópolis no início da madrugada, subtraindo todo o dinheiro arre- cadado pelo estabelecimento naquele dia. A polícia é acionada e o inquérito policial para apuração dos fatos é instaurado pela autoridade policial. Pelas imagens das câmeras de segurança do estabelecimento foi possível a plena identificação dos roubadores. Após representação da autoridade policial o Magistrado competente decretou a prisão preventiva de Marcelo e Márcio. Os mandados de prisão foram cumpridos três dias depois do crime. Neste caso, o inquérito policial deverá terminar no prazo de

a. 30 dias, contados da data do crime.

b. 5 dias, contados a partir do dia da execução da ordem de prisão preventiva.

c. 10 dias, contados da data do crime.

d. 10 dias, contados a partir do dia da execução da ordem de prisão preventiva.

e. 30 dias, contados a partir do dia da execução da ordem de prisão preventiva

6. (FCC/DPE-MA/DEFENSOR PÚBLICO/2018) Ro- berto foi preso em flagrante pela suposta participação no delito de furto de uma bicicleta. Na lavratura do respectivo auto foram ouvidos os policiais responsá- veis pela prisão e o indiciado. A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva em sede de audiência de custódia. Concluídas as investigações e relatado o inquérito policial, os autos foram encaminhados ao Ministério Público. Ao analisar o caso, no entanto, o Promotor de Justiça entendeu haver diligência impres- cindível para o oferecimento da denúncia, consistente

na oitiva da vítima proprietária da bicicleta, eis que Ro- berto disse ter com ela negociado a compra do referido objeto. Nesse caso, deverá o Promotor de Justiça

a. determinar o arquivamento do inquérito policial.

b. denunciar Roberto e solicitar o prazo de 30 dias para eventual aditamento da denúncia.

c. intimar a vítima para que compareça ao Ministério Público no prazo de 60 dias, sob pena de crime de desobediência, requerendo a manutenção da custódia cautelar de Roberto.

d. oferecer transação penal, nos termos do art. 89 da Lei n° 9.099/95.

e. requerer o retorno dos autos à Delegacia de ori- gem para que seja realizada a oitiva da vítima e a imediata soltura do indiciado.

7. (FCC/IAPEN-AP/AGENTE PENITENCIÁRIO/2018) De acordo com o Código de Processo Penal, o inqué- rito policial em caso de indiciado solto, deverá terminar no prazo de

a. 90 dias.

b. 120 dias.

c. 30 dias.

d. 45 dias.

e. 81 dias.

8. (FCC/PREFEITURA DE CARUARU/PE/PROCU- RADOR DO MUNICÍPIO/2018) Segundo o Código de Processo Penal, nos crimes de ação penal pública, o inquérito policial será iniciado de ofício, mediante re- quisição ou a requerimento do ofendido. O requerimen- to do ofendido conterá sempre que possível:

I. a narração do fato, com todas as circunstâncias;

II. a individualização do indiciado ou seus sinais carac- terísticos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossi- bilidade de o fazer;

III. a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência;

IV. o exame de corpo de delito, nas infrações que deixam vestígio.

Sobre o tema, está correto o que se afirma APENAS em

a. I, II e IV.

b. I, II e III.

c. II, III e IV.

d. I, III e IV.

e. I e III.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL

Wallace França 9. (FCC/CLDF/TÉCNICO LEGISLATIVO/2018) O in-

quérito policial

a. é um procedimento que pode ser presidido tan- to pelo delegado de polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido este o órgão responsável pela investigação.

b. acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.

c. que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente proposta com base nos ele- mentos por ele colhidos.

d. gera, quando arquivado, preclusão absoluta, não sendo possível o início de ação penal, ainda que tenha por fundamento a existência de no- vas provas.

e. é um procedimento escrito, obrigatório e prepara- tório da ação penal, imprescindível para embasar o oferecimento da denúncia.

10. (FCC/CLDF/PROCURADOR LEGISLATIVO/2018) Sobre o inquérito policial, está de acordo com a legis- lação processual penal vigente e a jurisprudência dos Tribunais Superiores o que se afirma em:

a. É peça indispensável para que o Ministério Públi- co ofereça denúncia em crimes praticados por par- ticular contra a administração pública.

b. É direito do defensor, no interesse do represen- tado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados nos autos, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

c. Será concluído, em caso de investigação acerca de tráfico de drogas, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, se o indiciado estiver preso, e de no- venta dias, quando solto.

d. A autoridade policial, convencida da ausência de indícios suficientes de autoria, poderá mandar ar- quivar os autos de inquérito policial.

e. Em razão do princípio da divisibilidade da ação penal pública incondicionada, admite-se o arqui- vamento implícito de inquérito policial.

11. (FCC/MPE/PB/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2018) Nos crimes em que não couber ação penal de iniciativa pública, concluído o inquérito policial, o delegado deverá a. remeter os autos ao juízo competente, onde aguar-

darão a iniciativa do ofendido.

b. remeter os autos ao Ministério Público, pois é o titular constitucional da ação penal.

c. arquivar os autos na repartição policial, onde aguardarão a iniciativa do ofendido.

d. intimar o ofendido do prazo decadencial para a

propositura de ação penal.

e. entregar os autos ao ofendido ou seu representan- te legal, comunicando o juízo competente.

12. (FCC/TRF 4ª REGIÃO/TÉCNICO JUDICIÁ- RIO/2019) No dia 20 de janeiro de 2019, durante a madrugada, um hipermercado situado na cidade de Curitiba foi roubado por cinco indivíduos armados. No curso da investigação a autoridade policial identificou Manuel e Joaquim, ambos atualmente em local incerto e não sabido, como sendo dois dos cinco roubadores.

Imediatamente a Autoridade Policial encaminhou re- presentação ao juízo competente para decretação das prisões temporárias de Manuel e Joaquim, alegando ser imprescindível para as investigações do inquérito policial. Nesse caso, o Magistrado, ao se defrontar com a representação veiculada pela autoridade policial,

a. poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 10 (dez) dias, sem possibilidade de prorrogação.

b. poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 5 (cinco) dias, sem possibilidade de prorrogação.

c. não poderá decretar as prisões temporárias, uma vez que compete exclusivamente ao Ministério Público apresentar a necessária representação.

d. poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 10 (dez) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

e. poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

13. (FCC/TRF 4ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁ- RIO/2019) Considere as seguintes hipóteses:

I – Maria, grávida, atualmente com 4 meses de gestação, é presa em flagrante por crime de tráfico de drogas.

II – Flávia, grávida, atualmente com 2 meses de gestação, é presa em flagrante por crime de roubo.

III – Ricarda, grávida, atualmente com 6 meses de gestação, é presa em flagrante por crime de lesão corporal grave praticada contra o seu fi- lho José.

IV – Patrícia, funcionária pública, grávida e atual- mente com 8 meses de gestação, é presa em flagrante por crime de peculato.

Referências

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