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Incidentes Geológicos: Investigações. nos Custos de PCH s GOMES NUGEO / UFOP JOSÉ HELI DE ALMEIDA TONIOLO, BUSNELLO

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Academic year: 2021

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(1)

ROMERO C

ROMERO CÉ ÉSAR GOMES SAR GOMES – NUGEO / UFOP NUGEO / UFOP

JOS JOS É É HELI DE ALMEIDA HELI DE ALMEIDA TONIOLO, BUSNELLO TONIOLO, BUSNELLO

PALESTRA TÉCNICA

(2)

Um aproveitamento hidrelétrico do tipo PCH pode induzir a idéia de se tratar de um empreendimento de pequeno porte em relação a projetos de grandes usinas hidrelétricas. Na verdade, uma PCH constitui uma obra específica e complexa, que pode incorporar grandes estruturas de barramento e cujos projetos são comumente afetados por condicionantes hidrológicos e geológico-geotécnicos tão críticos quanto os de outros projetos de maior porte.

No caso de uma PCH, estas condicionantes incorporam a condição específica de se tratar de um empreendimento envolvendo prazos consideravelmente menores e recursos financeiros muito mais limitados para a elaboração dos projetos.

CONTEXTUALIZAÇÃO

(3)

Na implantação de um projeto de PCH, é natural e inevitável que ocorram discrepâncias entre o planejado e o construído (Projeto Básico x ‘obra como construída’).

Tais discrepâncias devem ser mantidas dentro de limites admissíveis, de forma que os impactos decorrentes não sejam significativos, a ponto de comprometer seriamente os cronogramas e/ou os custos globais do empreendimento.

A prática atual em projetos de PCH’s tem demonstrado que estes impactos vão muito além destes ‘limites admissíveis’, com interferências substanciais no andamento previsto da obra. Tais implicações têm levado a uma profunda rediscussão dos modelos vigentes de contratos de grandes obras, especialmente aqueles formalizados por preço global (modelo EPC).

CENÁRIOS

(4)

Caracterização do ‘risco geológico potencial’ do projeto (o risco geológico entendido como uma premissa de projeto)

O conceito de risco geológico está condicionado à qualidade e à quantidade das investigações realizadas: menos investigação qualificada, maior o risco de se defrontar com os chamados ‘incidentes geológicos’.

Formulação de um Modelo Geológico Básico para a Obra: compatibilização entre o risco geológico aceitável e a investigação geológica pertinente na contratação da obra de uma PCH.

PREMISSAS

(5)

PONTE

PALESTINA TRIUNFO

CACHOEIRA ENCOBERTA

GRANADA

Neste trabalho, são analisados e quantificados os impactos decorrentes dos

‘incidentes geológicos’ no contexto de 5 diferentes empreendimentos de PCH’s, cujas obras geotécnicas foram executadas pela mesma empreiteira.

Em todos os casos estudados, o acesso direto às fundações, após a fase de

desvio do rio, mostrou realidades muito distintas daquelas previstas nos

estudos do Projeto Básico, com variações expressivas da locação do topo

rochoso inferido e devido á presença de feições geológicas locais não

detectadas previamente nas fases de investigação do sítio dos barramentos.

(6)

Belo Horizonte

Minas Gerais Espírito Santo

Rio de Janeiro

Juiz de Fora

(7)
(8)

INFORMAÇÕES GERAIS DA PCH PONTE

Potência: 24,4 MW Queda Bruta: 56,8 m

Início da Obra: Fev/2002

Início da Operação Comercial Grupo I: Maio/2003 Início da Operação Comercial Grupo II: Maio/2003 Comprimento da Crista: 161,00

Altura Máxima do Barramento: 32,00 m

(9)

mapeamento geológico-geotécnico da área na escala 1:1.000 5 sondagens rotativas (SRPO-01 a SRPO-05)

21 sondagens mecânicas mistas (SM-01 a SM-21; SM-13 e 14 inclinadas de 30 0 ) perfuração de 236,75 m em solo e 476,55 m em rocha

ensaios SPT e de infiltração nos trechos em solo 142 ensaios de perda d’ água nos trechos em rocha instalação de 02 medidores de NA em cada ombreira

execução de 01 poço na OD para coleta de amostras indeformadas coleta de amostras de rocha sã em afloramentos da OE

séries de ensaios de laboratório em amostras em solos, rochas e em testemunhos de sondagens mistas

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

(10)

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

(11)

Arranjo Geral das Estruturas da PCH Ponte

(12)

A exigência de fundação em rocha sã para a implantação da barragem de CCR (alternativa selecionada) obrigou a remoção controlada, por meio de explosivos, de toda a camada de rocha sobreposta a esta zona, cuja espessura, da ordem de 30 a 50 cm, poderia induzir recalques, além de comprometer a estanqueidade da fundação.

Incidente Geológico I: Presença de Juntas de Alívio Preenchidas com

Material Alterado na Fundação da Barragem da PCH Ponte

(13)
(14)

Detonação Controlada na Fundação da Barragem

(15)

Os condicionantes geológicos locais representados pela ocorrência de uma zona de rocha muito alterada exigiram a realocação da Casa de Força para uma situação mais favorável à execução dos serviços (maciço em rocha sã), com acréscimos consideráveis dos volumes das escavação inicialmente previstos.

Incidente Geológico II: Presença de Zonas de Rocha Sã e Alterada na

Região da Casa de Força da PCH Ponte

(16)

Rearranjo da Casa de Força da PCH Ponte

Rearranjo do Eixo do

Barramento da PCH Ponte

(17)

CASA DE FORÇA

PROJETO BÁSICO

(18)

Uma das opções revistas para minimização destes impactos nos custos consistiu na possibilidade da eliminação da chaminé de equilíbrio, o que se verificou possível mediante a reavaliação dos limites de sobrepressões e, conseqüentemente, das velocidades máximas ao longo do circuito hidráulico, fundamentada nas seguintes hipóteses:

• aumento da seção do túnel de adução, no trecho sem revestimento , de 27m² para 32,5m², alteração na unidade hidráulica a fim de prover o fechamento da turbina com duas rampas diferentes e limitação do funcionamento, em rede isolada, em 90% da potência nominal.

• esta alteração proporcionou uma economia relevante na obra, uma vez

que cerca de 2.600 m³ de escavação subterrânea em rocha não foram

realizados.

(19)

Circuito Hidráulico do Projeto Básico da PCH Ponte

(20)

Circuito Hidráulico Modificado da PCH Ponte (sem chaminé de equilíbrio)

(21)

Quantitativos executados nas obras da PCH Ponte

un Previstos Executados Diferença Escavação Comum m

3

42.650,00 128.850,00 202%

Escavação em Rocha

a Céu Aberto m

3

15.900,00 21.850,00 37%

Aterro Compactado m

3

24.940,00 48.250,00 94%

Escavação Comum m

3

3.350,00 18.350,00 447%

Escavação em Rocha

a Céu Aberto m

3

4.650,00 8.050,00 73%

Execução de

ensecadeira ( Aterro) m

3

22.900,00 39.550,00 73%

Escavação Comum m

3

27.593,00 73.380,42 166%

Escavação em Rocha

a Céu Aberto m

3

4.118,00 20.950,95 409%

5. Ensecadeira do Canal de Fuga

Execução de

ensecadeira ( Aterro) m

3

4.000,00 21.282,68 432%

3. Ensecadeira do Barramento

4. Casa de Força Serviços

Volumes 1. Barramento

2. Tomada D’ água / Canal de Adução

(22)
(23)

INFORMAÇÕES GERAIS DA PCH PALESTINA Potência: 12,4 MW

Queda Bruta: 27,7 m

Início da Obra: Março/2002

Início da Operação Comercial: Outubro/2003 Comprimento Crista : 171,00m

Altura máxima: 32,00m

(24)

mapeamento geológico-geotécnico da área na escala 1:2.000;

OD: duas sondagens mistas (SMPA-03 e SMPA-04), cinco rotativas (SRPA-05 a SRPA-07, SRPA-09 e SRPA-10) e cinco à percussão (SPPA-05 a SPPA-07, SPPA-09 e SPPA-10);

leito do rio: uma sondagem rotativa (SRPA-10), inclinada de 45 0;

OE: duas sondagens rotativas (SRPA-01 e SRPA-02) e duas à percussão (SPPA-01 e SPPA-02);

ensaios SPT e de infiltração nos trechos em solo;

um estudo geofísico (sísmica de refração) para caracterização do topo rochoso local.

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

(25)

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

(26)

Arranjo Geral das Estruturas da PCH Palestina

(27)

O eixo do barramento da PCH Palestina, foi deslocado cerca de 70m para jusante, região na qual o topo rochoso apresentou-se em melhores condições geotécnicas para o fechamento da barragem na ombreira direita.

Incidente Geológico I: Necessidade de Mudança do Eixo do Barramento

da PCH Palestina

(28)

EIXO DO PROJETO EXECUTADO

EIXO DO PROJETO

BÁSICO

(29)

Mudança do Eixo do Barramento da PCH Palestina

(30)

Após a fase de desvio do rio, constatou-se a necessidade da remoção de grandes quantidades de blocos de rocha na região da calha do rio, disseminados ao longo da fundação da barragem. Analogamente, fez-se necessário serviços adicionais para a remoção de bolsões de rocha alterada e de solos moles de ocorrência generalizada na zona de fundação.

Incidente Geológico II: Remoção de Blocos e Escavação de Solos Moles

na Zona de Fundação da PCH Palestina

(31)
(32)
(33)

Estas sobre-escavações, associadas a grandes quantitativos de volumes

de materiais removidos e não previstos no projeto básico, implicaram em

acréscimos significativos de custos, com impactos relevantes também no

cronograma dos serviços.

(34)

Sobre-escavação Ocorrida na Zona de Fundação da PCH Palestina

(35)

Un Previstos Executados Diferença

Escavação Comum m 3 125.157,00 163.266,61 30%

Escavação em Rocha a Céu Aberto

m 3 32.966,00 45.099,49 37%

Aterro Compactado m 3 170.704,00 204.655,43 20%

Transições e Filtros m 3 12.741,00 17.921,69 41%

Enrocamento m 3 18.158,00 47.402,97 161%

Execução de ensecadeira m 3 13.050,00 16.677,31 28%

Escavação Comum m 3 45.827,00 62.143,00 36%

Escavação em Rocha a Céu Aberto

m 3 14.129,00 20.676,80 46%

Quantitativos executados nas obras da PCH Palestina

3. Casa de Força Serviços

Volumes 1. Barramento

2. Ensecadeira

(36)
(37)

INFORMAÇÕES GERAIS DA PCH TRIUNFO

Potência: 24,4 MW Queda Bruta: 36,4 m

Início da Obra: Agosto/2002

Início da Operação Comercial Grupo I:Dezembro/2004 Início da Operação Comercial Grupo II: Dezembro/2004 Comprimento da Crista: 285,00m

Altura máxima do Barramento: 42,00m

(38)

mapeamento geológico-geotécnico da área na escala 1:2.000;

OD: duas sondagens mistas (SMTR-02 e SMTR-03), três rotativas (SRTR-04, SRTR-05 e SRTR-10) e três a percussão (SPTR-04, SPTR-05 e SPTR-10);

leito do rio: uma sondagem rotativa (SRTR-08 ), inclinada de 30 0;

OE: duas sondagens mistas (SMTR-01 e SMTR-07), três rotativas (SRTR-06, SRTR-08 e SRTR-09) e três à percussão (SPTR-06, SPTR-08 e SPTR-09);

ensaios SPT e de infiltração nos trechos em solo;

ensaios de perda d’ água;

um estudo geofísico (sísmica de refração) para caracterização do topo rochoso local.

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

(39)

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

(40)

Arranjo Geral das Estruturas da PCH Triunfo

(41)

Incidente Geológico I: Sobre-escavações nas Fundações da Barragem da PCH Triunfo

Estas sobre-escavações, associadas a grandes quantitativos de volumes

de materiais removidos e não previstos no projeto básico, implicaram em

acréscimos significativos de custos, com impactos relevantes também no

cronograma dos serviços.

(42)
(43)

A remoção deste bloco de rocha, com características geotécnicas totalmente desfavoráveis em termos de capacidade de suporte da estrutura prevista no local, implicaria em atrasos consideráveis no cronograma das obras. Assim sendo, optou-se pela estabilização do mesmo, mediante a sua ancoragem ao maciço de rocha sã por meio de chumbadores múltiplos.

Incidente Geológico II: Zona de Rocha Alterada na Região da

Fundação do Bloco de Ancoragem do Conduto Forçado

(44)
(45)

O arranjo original foi alterado tanto em termos da natureza como da locação da estrutura de interface na região da OD. Assim, o muro de transição previsto no projeto básico foi substituído por um muro-ala equivalente, diminuindo-se o espaço de construção e facilitando o ensecamento do rio para a construção das estruturas de concreto e das adufas de desvio, resultando em uma redução dos quantitativos das escavações na região da ombreira esquerda.

Construção de uma pré-ensecadeira, não prevista no projeto original, para

permitir o início imediato da construção da barragem de terra.

(46)
(47)

PRÉ- ENSECADEIRA

(48)

Como um aspecto adicional, é interessante enfatizar que as áreas de empréstimo de solo para a construção dos aterros compactados da barragem, foram localizadas no domínio do lago final da barragem , o que não havia sido estabelecido pelo Projeto Básico.

Tal escolha resultou em vários benefícios, tais como a redução dos

impactos ambientais causados por estas escavações, eliminação da

necessidade de recuperação de áreas degradadas, além da obtenção de

materiais com umidades praticamente equivalentes às umidades ótimas de

compactação.

(49)

Áreas de Empréstimo na Zona de Inundação do Lago da PCH Triunfo

(50)

Um Previstos Executados Diferença

Escavação Comum m 3 400.170,00 378.863,68 -5%

Escavação em Rocha a Céu Aberto

m 3 51.922,00 31.451,26 -39%

Aterro Compactado m 3 301.634,00 404.512,37 34%

Transições e filtros m 3 45.927,00 28.891,95 -37%

Enrocamento m 3 31.800,00 97.186,73 206%

Execução de ensecadeira

m 3 21.356,00 12.837,24 -40%

Escavação Comum m 3 7.652,00 23.531,04 207%

Escavação em Rocha a Céu Aberto

m 3 7.148,00 21.322,68 198%

Quantitativos executados nas obras da PCH Triunfo

3. Casa de Força

Volumes

1. Barramento

2. Ensecadeira

(51)
(52)

INFORMAÇÕES GERAIS DA PCH CACHOEIRA ENCOBERTA Potência: 22,7 MW

Queda Bruta: 73,89 m

Início da Obra: Junho/2002

Início da Operação Comercial Grupo I: Novembro/03 Início da Operação Comercial Grupo II: Novembro/03 Comprimento da Crista: 191,00m

Altura Máxima do Barramento: 53,00 m

(53)

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

mapeamento geológico-geotécnico da área na escala 1:2.000;

16 sondagem mistas;

perfuração de 245 m em solo e de 170 m em rocha.

(54)

Arranjo Geral da PCH Cachoeira Encoberta

(55)

Obras de Desvio do Rio Glória (Concepção Inicial)

(56)

Com o início das operações de limpeza e de preparo da fundação para a concretagem das estruturas da ombreira esquerda, constatou-se a presença de material alterado no antigo leito do rio, que corresponderia potencialmente a uma zona de material de preenchimento de uma falha geológica de amplitude local.

Incidente Geológico I: Presença de Falha na Zona de Fundação

(57)

Presença de Material Alterado em Zona de Falha (OE)

(58)

Novas investigações geotécnicas, representadas por um programa

específico de sondagens rotativas, confirmou esta hipótese e delimitou a

abrangência e a locação da falha. Este fato implicou a necessidade de um

reestudo completo do projeto, com impactos enormes no custo global e no

cronograma da obra.

(59)

Uma vez que a zona detectada da falha estendia-se sob a ensecadeira, caracterizou-se a total impropriedade da concepção original de desvio do rio, impondo-se novo projeto e a imediata remoção da ensecadeira já construída.

Além da necessidade das obras complementares, estes problemas

comprometeram totalmente o cronograma da obra, adiando a sua

continuidade para o período seguinte ao da estação das chuvas.

(60)

Novo Projeto de desvio do Rio Glória

(61)

Construção da Nova Ensecadeira na Ombreira Direita

(62)

Tratamento da Fundação do Barramento (Falha geológica)

(63)

Galeria de Desvio e Trabalhos de Tratamento da Zona de Falha

(64)

Estrutura de Concreto da Fundação do Vertedouro

(65)

un Previstos Executados Diferença

Escavação Comum m

3

77.323,00 86.045,00 11%

Escavação em Rocha a Céu Aberto

m

3

46.310,00 10.705,00 -77%

Aterro Compactado m

3

30.160,00 13.890,00 -54%

Escavação Comum m

3

50.825,00 43.579,00 -14%

Escavação em Rocha a Céu Aberto

m

3

2.520,00 6.354,00 152%

Execução de ensecadeira m

3

1.500,00 13.159,00 778%

Escavação Comum m

3

11.025,00 25.293,00 129%

Escavação em Rocha a Céu Aberto

m

3

25.495,00 24.008,00 -6%

5. Ensecadeira do Canal de Fuga

Execução de ensecadeira m

3

1.500,00 5.265,00 251%

Quantitativos executados nas obras da PCH Cachoeira Encoberta

3. Ensecadeira

4. Casa de Força Serviços

Volumes 1. Barramento

2. Tomada D’ água / Canal de Adução

(66)
(67)

INFORMAÇÕES GERAIS DA PCH GRANADA Potência: 15,8 MW

Queda Bruta: 64,0 m

Início da Obra: Fevereiro/2002

Início da Operação Comercial: Julho/2003 Início da Operação Comercial: Julho/2003 Comprimento da Crista: 269,00m

Altura Máxima do Barramento: 29,00 m

(68)

mapeamento geológico-geotécnico da área na escala 1:2.000;

18 sondagens a percussão, com 136,61 m perfurados;

10 sondagens rotativas, com 331,58 m perfurados;

03 sondagens mistas, com 87,48 m perfurados;

06 poços de inspeção;

31ensaios de infiltração nos trechos em solo;

44 ensaios de perda d’ água;

sísmica de refração nas áreas de emboque e desemboque do túnel de adução.

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

(69)

Investigação Geológico-Geotécnica na Fase do Inventário

ER

(70)

Arranjo Geral PCH Granada

P LA N TA G R A - G - 004

AR R A N JO G E R AL

PCH GRA NA DA

D E S . N

BARRAM ENTO

TOM AD A D 'ÁGUA

N .A. M ÁX NO RM.

EL.500,00 C HAMINÉ DE EQUIL ÍBRIO

C ASA DE FORÇ A ESTRADA DE ACESSO

C A T - LE O E N E R G I A S. A .

(71)

A necessidade de remoção de grandes volumes de matacões e materiais finos, bem como da reconstituição estrutural da área por concreto de regularização, implicou em profundos impactos sobre o cronograma da obra, o que resultou em um atraso considerável do início do aterro.

Incidente Geológico I: Presença excessiva de matacões e necessidade de

muitas obras de regularização da zona de fundação

(72)
(73)
(74)

Estes atrasos foram tão críticos para a construção da barragem que, avançando à época das estações chuvosas, resultaram no galgamento e na ruptura da barragem e de parte da ombreira direita .

Incidente Geológico II: Galgamento e Ruptura da Barragem e Nova

Estabilização do Talude da Ombreira Direita

(75)
(76)

Remoção e Preparação da Fundação na Área da Ruptura

(77)

Projeto Original da barragem da PCH Granada

(78)

Projeto Executado

Sombreado Projeto Basíco

Projeto Executado da barragem da PCH Granada

(79)

EL.490,00 EL.500,00

SUPERFÍCIE DA ROCHA

11,5

SEÇÃO A-A

L VERTEDOURO C

EL.477,50

12

12

11,5

EL.488,00

EL.479,00

EL.500,00

EL.485,50 MURO-ME

PROVÁVEL M.D. M.E.

EL.489,00 MURO-MD VERTEDOURO

EL.501,00

470 500 490 480 520 510 530

450 460

470 500 490 480 520 510 530

450 460

Projeto Proposto Projeto Executado

Perfil da Escavação do Barramento - Executado

(80)

un Previstos Executados Diferença

Escavação Comum m

3

83.647,00 155.478,00 86%

Escavação em Rocha

a Céu Aberto m

3

4.746,00 14.055,00 196%

Aterro Compactado m

3

125.021,00 204.411,00 64%

Escavação Comum m

3

37.625,00 22.980,00 -39%

Escavação em Rocha

a Céu Aberto m

3

2.255,00 1.283,00 -43%

Execução de

ensecadeira m

3

30.354,00 12.871,00 -58%

Escavação Comum m

3

27.680,00 16.485,00 -40%

Escavação em Rocha

a Céu Aberto m

3

8.604,00 22.941,00 167%

5. Ensecadeira do Canal de Fuga

Execução de

ensecadeira m

3

8.301,00 18.073,00 118%

Quantitativos executados nas obras da PCH Granada

3. Ensecadeira

4. Casa de Força Serviços

Volumes 1. Barramento

2. Tomada D’ água / Canal de Adução

(81)

Variações Percentuais Decorrentes dos Incidentes Geológicos

(82)

As variações percentuais das discrepâncias entre as proposições do Projeto Básico e os serviços realizados nas obras foram bastante pronunciadas no caso da PCH Ponte e menores no caso da PCH Triunfo.

Estes resultados mostram claramente como tanto a experiência de obra

como a prática construtiva permitiram a melhoria global dos

empreendimentos conduzindo a soluções mais objetivas e com maior

economia ao longo do tempo (a PCH Ponte foi a primeira destas

hidrelétricas a ser construída, ao passo que a PCH Triunfo foi executada

por último).

(83)
(84)

(i) Estabelecer e formalizar o modelo geológico como diretriz do Projeto Básico de uma PCH

O modelo geológico de uma PCH deverá associar as correlações entre os riscos geológicos e o quantitativo das investigações geológicas admitidas como satisfatórias e admissíveis para o porte da obra em implantação. Em síntese, isto deverá corresponder, em essência, mais investigação e menos previsão.

Em se tratando de uma premissa de projeto, os imprevistos e os riscos geológicos devem estar clara e objetivamente pré-definidos por cláusula contratual específica.

Critérios de Projeto incluindo os riscos geológicos em Obras de PCH’s

(85)

(ii) No contexto do modelo geológico estabelecido, levando-se em conta um planejamento racional e criterioso das investigações geológico-geotécnicas do sítio do barramento, os ‘imprevistos geológicos’ devem incluir tanto as feições geológicas atípicas ou desconhecidas como aquelas que não puderam ser devidamente detectadas nos estudos prévios.

Critérios de Projeto incluindo os riscos geológicos em Obras de PCH’s

(86)

(iii) Com a incorporação do risco geológico como premissa de projeto, torna-se automática a sua inserção no orçamento das atividades do empreendimento; entretanto, face a natureza relativa e os potenciais incidentes associados aos mesmos, propõe-se a sua alocação num orçamento opcional (tal como um fundo de caixa), que deverá ser disponibilizado apenas na medida das necessidades essencialmente vinculadas às ocorrências destes potenciais ‘imprevistos geológicos’.

Tal abordagem implica a rediscussão e a reavaliação dos modelos tipo EPC por custo global.

Critérios de Projeto incluindo os riscos geológicos em Obras de PCH’s

(87)

Os imprevistos geológicos nos surpreendem pelo quanto são desconhecidos; as surpresas geológicas nos dão a conhecer o quanto não fomos previsíveis.

Texto integral do trabalho disponível em www.nugeo.ufop.br

Referências

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Internal sac armature (Fig. 5) consisting of two basal spine-shaped straight sclerites, 2.8 times as long as wide (Fig. 5a) or as in figure 5A; two long, laminar and median