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Vírus Influenza. Disciplina: Relação Parasita-Hospedeiro Profa. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia

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(1)

Disciplina: Relação Parasita-Hospedeiro Profa. Rita de Cássia Nasser Cubel Garcia

Vírus Influenza

(2)

Por volta do ano 2500 a.C., no Egito, o Faraó voltou de uma viagem com febre, corpo mole e dores por toda a parte. O padre-médico-tesoureiro aconselhou-o a passar o dia em repouso, tomando chá de flores de camomila ou uma garrafada misteriosa que continha extrato de plantas e outros ingredientes."

papiro médico grego com receitas, tratamentos e encantamentos mágicos e religiosos

412 a.C. na Grécia: Hipócrates: 1º relato científico de influenza: doença respiratória que durou alguma

semanas, matou muitas pessoas e então, desapareceu

A História da Gripe

cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/.../3096 -

(3)

A História da Gripe

1781: epidemia na Rússia

1830: epidemia na Ásia

pelo grande número de doentes e pela frequência da tosse

1889-1890: 1o registro de uma pandemia de gripe – 300.000 óbitos principalmente idosos

Séulo XX: 3 grandes Pandemias

1918: Gripe Espanhola:

“o maior holocausto médico já visto”

commons.wikimedia.org

Bonde circula por cidade brasileira carregado de caixões em 1918

cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/.../3096 -c

(4)

Gripe Espanhola

20-40 milhões de mortos

H1N1

Gripe Asiática

H2N2

H3N2

Gripe de Hong Kong

H1N1

Gripe do H5N1

Frango 1997 2003

Século XX

S-OIV(H1N1) 2009

(5)

Gripe espanhola

www.birdflumanual.com

20 – 40 anos

No. de óbitos: 40 milhões de pessoas

taxa de mortalidade Flu espanhola: >2,5%

outros surtos de Flu: 0,1%

Morbidade:  outas epidemias – crianças < 15 anos

3 ondas:

primavera de 1918 (branda)

setembro-novembro 1918 (alta

mortalidade) 1919 (alta mortalidade)

(6)

18/03/ 2009 : casos de gripe suína no México

21/04/2009: CDC confirma casos de gripe suína na California.

25/04/2009: WHO eleva alerta de pandemia para nível 4 

potencial pandêmico

08/05/2009: Brasil relata 4 casos

11/06/2009: WHO eleva o risco de pandemia para fase 6 

pandemia global

74 países com casos confirmados

http://www.nature.com/news/

Março – Abril 2009

Século XXI:

Are we ready for pandemic Influenza?”

(7)

Família: Orthomyxoviridae

Vírus Influenza A: humanos suínos equinos aves

focas

Vírus Influenza B

Vírus Influenza C

humanos

(8)

Virus Influenza

Microscopia eletrônica: partículas pleomórficas, envelopadas diâmetro: 80-120nm

Public Health Image

Library (PHIL)

http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=10073 An electron microscopy image of the flu virus.

Credits: Rob Ruigrok/ UVHCI.

http://www.esrf.eu/news/general/flu/

2009_H1N1_influenza_virus_genetic-num-nl.svg‎

(9)

Genoma: 8 segmentos de RNA fita simples (-)  Flu A e Flu B complexo RNA polimerase viral: PA, PB1, PB2

Capsídeo: simetria helicoidal  nucleoproteína NP

Envelope: face interna: proteína da matriz M1

transmembrana: M2 (Influenza A) proteína de canal iônico HA hemaglutinina

NE neuraminidase

www.nature.com

Proteína da Matriz- M1 (face interna do envelope)

Nucleoproteína (NP): capsídeo Proteína transmembrana: Flu A

Neuraminidase : envelope Hemaglutinina: envelope

(10)

Naffakh, N et al. Annu. Rev. Microbiol. 2008. 62:403–424

PB2

PB1 PA

NP RNA

Ribonucleoproteína:

RNA + NP + complexo RNA polimerase viral (PB1+ PB2

+ PA)

transcrição e replicação do RNA viral

Virus Influenza

(11)

Fatores de virulência

PB2: - replicação viral em células infectadas

- fator genético associado à restrição do hospedeiro (transmissibilidade)

PB1-F2: aumento de patogenicidade

NS-1: suprime o mecanismo antiviral em células infectadas

HA: transmissibilidade

(12)

Nomenclatura :

Vírus Influenza A / Hong kong / 1 / 68 (H3N2)

Vírus Influenza Humano:

Tipo (A, B, C)

Origem geográica

No. da amostra no lab.

Ano de isolamento

Subtipo de HA e NA

Vírus Influenza de outros hospedeiros:

Vírus Influenza A / swine / Iowa / 15 / 30 (H1N1)

Hospedeiro

Vírus Influenza A

Dividido em subtipos  diferenças antigênicas na HA e NE

Hemaglutinina = 16 Neuraminidase = 9

(13)

Influenza A: subtipos virais na natureza

Hemaglutinina Neuraminidase

H16

144 combinações possíveis

(14)

wildlife1.usask.ca

(15)

Influenza aviário

Reservatórios do vírus na natureza (LPAIV):

Aves selvagens:

ordem Anseriformes (patos e gansos)

ordem Charadriiformes (gaivotas, aves costeiras)

Aves domésticas: galinha peru

galinha-d´angola codorna

faisão

mais

vulneráveis à infecção

(16)

www.biologycorner.com

Influenza em aves:

- Infecção no trato respiratório

- infecção no epitélio intestinal  vírus eliminado nas fezes por 3-4 semanas

www.iowadnr.gov

(17)

www.influenzareport.com

infecção assintomática

patos gansos

galinhas perus

100%

fatal

baixa

patogenicidade

alta

patogenicidade

(18)

Virus Influenza A - Distribuição dos subtipos de HA

(19)

Ciclo de replicação:

vírus influenza

Neumann et al. 2009. Nature, 459: 931-939

Hemaglutinina:

- Adsorção do vírus ao receptor celular (ácido siálico)

- Penetração:fusão do envelope do vírus com a membrana do endosoma

Neuraminidase:

-Evitar a agregação viral

- Disseminação do vírus no hospedeiro

(20)

Representação esquemática da estrutura do trímero da HA inserido no envelope viral. Observe a posição dos sítios de ligação ao receptor e sítios antigênicos em HA1 e o peptídeo de fusão em HA2.

www.academic.brooklyn.cuny.edu/

Clivagem de HA0essencial para a infectividade do vírus

www.nature.com

(21)

www.fluwikie.com

(22)

www.nature.com

neutralizante

Resposta imune humoral: HA, NE e M2

no interior das células Evita a

disseminação viral

(23)

www.nature.com

Resposta imune celular: NP e RNA polimerases

Imunidade mediada por célula: linfócitos TCD8+ específicos para NP ou proteínas RNA polimerase reconhecem peptídeos virais apresentados por moléculas de classe I do MHC liberação de citocinas com atividade antiviral

(24)

www.horsehage.co.uk

www.sciencedaily.com

Influenza em mamíferos: infecção respiratória

(25)

Porta de Entrada: Trato respiratório

http://www.ifpma.org/index.php?id=4176

(A) Influenza infecta o trato respiratório superior e células ciliadas nos brônquios e bronquíolos. A resposta imune adaptativa é iniciadas nos nódulos linfáticos assoicados às vias aéreas.

(B) O epitélio respiratório é capaz de se defender de patógenos pela camada de muco (brônquios), células ciliadas (brônquios e

bronquíolos) e macrófagos alveolares.

www.influenzareport.com

(26)

Também há evidências de transmissão por mãos ou outras superfícies contaminadas

A eficiência da transmissão por essas vias está na dependência da carga viral contaminante, de fatores ambientais como umidade e temperatura e do tempo transcorrido entre a contaminação e o contato com a superfície contaminada

(27)

Virus Influenza – Manifestações clínicas

Após 1-4 dias de incubação:

- febre elevada (temperatura axilar >38oC que pode durar até 7 dias, em geral desaparece no 3o. dia)

- calafrios, cefaléia, prostração , tosse, congestão nasal e coriza, mialgia e artralgia.

- diarréia e vômitos podem ocorrer, principalmente em crianças

Paciente imunodeprimidos: sintomas podem persistir por 1 a 2 semanas e por até 6 semanas

Complicações:

- sinusite

- infecção no ouvido

- pneumonia viral ou causada por bactérias;

- desidratação;

- piora das doenças crônicas do tipo insuficiência cardíaca, asma - pneumonia primária por influenza  pessoas com doenças cardiovasculares ou em mulheres grávidas.

(28)

24-72h

(29)

Influenza Interpandêmico ( drift )

Variante antigênica de cepa pré-existente

Alterações dirigidas às espículas HA e NA

Ocorrência regional

Altas taxas de morbidade e mortalidade – idosos e neonatos

Mecanismos de variabilidade

(30)

Representação esquemática da estrutura do trímero da HA inserido no envelope viral. Observe a posição dos sítios de ligação ao receptor e sítios

antigênicos em HA1 e o peptídeo de fusão em HA2.

www.academic.brooklyn.cuny.edu/

(31)

Virus Influenza A e B

- Variações menores:

Antigenic drift

mutações nos genes da HA e NE viralalteram a antigenicidade

Ocorrência de epidemias anuais

www.influenzareport.com

(32)

H3  H3´H3´´H3´´´

Anti-H3 anti-H3´ anti-H3´´ anti-H3´´´

Virus Influenza A: Variações menores (Antigenic drift )

(33)

Influenza Pandêmico ( shift )

Novo subtipo para o qual a população não possui anticorpos (rearranjo):

somente Influenza A

Associado a altas taxas de morbidade e mortalidade

Acentuado potencial de transmissão: ocorrência mundial

Epidemias em múltiplas ondas

Mecanismos de variabilidade

(34)

Virus Influenza A

- Variações maiores:

Antigenic shift

novo subtipo de HA e/ou NE

www.influenzareport.com

(35)

info4med.tistory.com PB1: aumento de patogenicidade

Emergência de vírus influenza A pandêmico

(36)

Especificidade de receptor dos Vírus influenza restringem o espectro de hospedeiro

Influenza humano: HA reconhece ácido siálico ligado a galactose com ligações -2,6

(SA 2,6Gal) Influenza aviário: HA

reconhece ácido siálico ligado a galactose com ligações -2,3

porco  hospedeiro intermediário Células do epitélio respiratório com ácido siálico ligado a galactose com ligações

-2,3

e

-2,6

www.hsph.harvard.edu

(SA 2,3Gal)

Células epiteliais do trato intestinal das aves

(SA 2,6Gal)

Células epiteliais da traquéia humana

Células epiteliais humanas dos bronquíolos e alveolos: receptores avian-like

(37)

1998

H3N2 swine virus:

avian/human/ swine triple ressortant viruses

S-OIV (H1N1) Emergência do vírus

Influenza A de origem suína

Neumann et al. 2009. Nature, 459: 931-939

H1N1 H?N? H3N2

suínos na América do Norte

H1N1

(38)

North American avian virus

Human H3N2 virus

Classical swine virus H1N1

Eurasian swine virus H1N1

suínos desde 97-98

(39)

Determinantes de patogenicidade viral

Proteína Posição Baixa

patogeniciade Alta

patogenicidade Swine origin

H1N1 virus Função

PB2 627 Glu Lys Glu capacidade de

replicação em células humanas

701 Asp Asn Asp

PB1-F2 66 Asn Ser truncated (11AA) indução de apoptose

HA sítio de

clivagem único AA

básico: Asn múltiplos AA

básicos único AA básico:

Asn clivagem de HA

NS-1 92 Asp Glu Asp resistência ao

efeito antiviral do interferon

alto nível de citocinas inflamatórias

C-terminal Arg-Ser- Glu-Val deleção

Glu-Ser-

Glu-Val 11 C-terminal truncated

Neumann et al. 2009. Nature, 459: 931-939

(40)

Effector T cells control lung inflammation during acute influenza virus infection by producing IL-10

Jie Sun1 Rajat Madan, Christopher L Karp & Thomas J Braciale NATURE MEDICINE ADVANCE ONLINE PUBLICATION

Infecção aguda por vírus Influenza IL-10 é produzida nos pulmões infectados em grande quantidade pelas células efetoras TCD8+ e TCD4+.

Bloqueio da atividade de IL-10 durante a infecção super produção de mediadores pró-inflamatórios (TNF- , IL-6, proteína-1 de atração de monócitos) infecção por vírus aviário H5N1 altamente patogênico e vírus da gripe espanhola

Amostras altamente patogênicas produzem um processo inflamatório exagerado nos pulmóes e doença letal suprimem a produção de citocinas anti-inflamatórias IL-10 pelas células efetoras da imunidade adaptativa.

(41)

Fatores que favorecem a disseminação de um novo subtipo do vírus influenza A:

A patogenicidade e a virulência da nova cepa

A eficiência da transmissão do agente infeccioso

– A existência de grandes contingentes de população com pouca ou nenhuma imunidade a esta nova cepa

Altas taxas de contato efetivo, ou seja, a probabilidade que um indivíduo infectado entre em contato com um indivíduo susceptível em condições que favoreçam a transmissão da doença

– O nível de desenvolvimento científico e tecnológico da sociedade.

A capacidade de resposta rápida das autoridades de saúde pública.

(42)
(43)

http://www.who.int

June 2010 -- As of 6 June, worldwide more than 214 countries and overseas territories or communities have reported laboratory confirmed cases of pandemic influenza H1N1 2009, including over 18156 deaths.

(44)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decreta em 10/08/2010 o início da fase pós-pandêmica do vírus Influenza Pandêmica (H1N1) 2009.

De acordo com a OMS, o monitoramento epidemiológico mostrou que o vírus H1N1 não sofreu mutação para formas mais letais, a resistência ao antiviral fosfato de oseltamivir não se desenvolveu de forma

importante e a vacina se mostrou uma medida eficaz para proteger a população.

http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2010/h1n1_vpc_20100810/en/index.html

(45)

http://www.who.int

(46)

Informe Técnico Quinzenal de Influenza Edição nº 9• setembro de 2010

Influenza Pandêmica (H1N1) 2009 – Monitoramento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Hospitalizados

A partir do ano epidemiológico de 2010, iniciado em 03 de janeiro deste ano, está recomendada a notificação e coleta de material biológico

apenas dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que forem submetidos à internação hospitalar.

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/informe_influenza_setembro_2010.pdf

(47)

Informe Técnico – Influenza - Estado de São Paulo

Atividade viral na fase pós-pandêmica – Atualização 5/5/2011

2010: co-circulação do vírus Influenza A(H1N1)2009 pandêmico, Influenza A(H3N2) e Influenza B, com evidente predomínio dos dois últimos no estado, padrão compatível com o cenário global.

Até a SE 15/2011: 66% para VSR, 19% influenza A, 8% parainfluenza 1, 2 e 3, 5% influenza B e 2% adenovírus

(48)

Diagnóstico Laboratorial:

Porque?

Orientação terapêutica e profilática.

Diagnóstico rápido: 24 hs (somente infecções humanas) Imunofluorescência (IF) Ensaio Imunoenzimático (EIE)

Reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR) Real Time PCR

Diagnóstico Tradicional : Isolamento de virus (até 1 mês)

Conhecimento das

amostras circulantes

(ex: Influenza A e B)

Virus Influenza

(49)

Virus Influenza: Diagnóstico laboratorial

Amostras clínicas:

humanos suínos equinos

Aspirado de nasofaringe

(50)

Detecção direta de antígenos virais:

www.abcam.co.jp

Secreção de nasofaringe processada por IF

Secreção de nasofaringe processada por Elisa

(51)

Detecção direta do genoma viral:

RT-PCR

www.nih.go.jp

(52)

Real Time PCR: Protocolo do CDC

Cada amostra é testada por um conjunto de primers/probes:

- Infl A

- Universal swine (sw FluA) - Swine H1 (swH1)

- Rnase P (RP)

www.who.int/.../swineflu/CDCrealtimeRTPCRprotocol_20090428.pdf

(53)

Quando a enzima alcança o probe anelado, a atividade 5´exonucleásica da enzima

cliva o probe.

O aumento na distância entre o Reportere o Quencher causa a transferência de

energia.

(ALTA ENERGIA

(BAIXA ENERGIA)

Adição de um sondaduplamente marcado (Reporter e Quencher) que se anela a sequência específica

do molde (entre o primer sense e o anti-sense)

(ALTA ENERGIA) (BAIXA ENERGIA)

REAL TIME PCR - TAQMAN

Transferência de energia de um dye de alta energia para um dye de baixa energia.

(54)
(55)

Virus Influenza

Isolamento em Cultura de Células

(56)

Virus Influenza: Diagnóstico laboratorial

Amostras clínicas:

Aves:

fezes frescas

swab de traquéia swab de cloaca

tecidos (necropsia)

www.avian-influenza.com

Chicken with Highly

Pathogenic Avian Influenza

www.myoops.org

(57)

Virus Influenza - Isolamento em ovos embrionados

Inoculação na

cavidade amniótica:

vírus influenza humano

Inoculação na

cavidade alantóica

Infecções humanas, suínos e equinos e AVES

news.bbc.co.uk

(58)

Detecção: reação de HA

(59)

Virus Influenza - Isolamento em ovos embrionados

Detecção: reação de HA

Identificação: reação de HI

(60)

Vírus Influenza

Análise de variantes virais (anual)

Virus isolados dos diferentes países são analisados pelos Centros

Colaboradores da OMS (Atlanta,USA;Londres,UK e Sidney,Austrália) e definida a composição das vacinas para a próxima temporada. As

vacinas podem ser iguais ou diferentes para o hemisfério Sul ou Norte.

- um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1) - cepa pandêmica - um vírus similar ao vírus influenza A/Perth/16/2009 (H3N2)*

- um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008

*A/Wisconsin/15/2009 e A/Victoria/210/2009 são cepas similares às cepas de vírus A/Perth/16/2009.

26/10/2010

PUBLICAÇÃO DAS CEPAS PARA VACINA INFLUENZA 2011 PELA ANVISA

Art. 3º As vacinas influenza, a serem utilizadas no Brasil a partir de Fevereiro de 2011 deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação, e deverão estar dentro das especificações abaixo descritas:

http://www.vacinagripe.com.br/eflu/front/index.jsp?siteCode=EFLU_BR

(61)

Vacinas

- o processo é longo e difícil de obter em larga escala - a demanda é difícil de prever

- a vacina não pode ser estocada de um ano para outro

Aplicar em grupos prioritários com o intuito de reduzir a morbi-mortalidade

-

Pessoas com 60 anos ou mais - Profissionais de saúde

- População indígena (acima de 6 meses de vida) - Gestantes

- Crianças de 6 meses a menores de 2 anos.

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1650

(62)

Virus Influenza – Prepração de vacinas

Inoculação na cavidade alantóica de ovos embrionados de galinha

(63)

Vacinas - Influenza

Genes HA e NE Flu 1

Outros Genes Flu 2

www.influenzareport.com

(64)

Virus Influenza

Tratamento (para infecções humanas)

Específico: Inibidores de Neuraminidase (Influenza A e B) Zanamivir (Relenza®) e Oseltamivir (Tamiflu®)

www.fluwikie.com

(65)

Drogas anti-virais

Oseltamivir (Tamiflu – Roche):

10 comprimidos, validade 3 anos. Para tratamento e prevenção.

Indicações:

- Profilaxia dos contatos íntimos de casos confirmados de Influenza por novo subtipo viral

- Tratamento das infecções por Influenza

- Previne 50% das hospitalizações e reduz os sintomas em média em 1,5 diaaté 48 horas do início dos sintomas

- Não há capacidade produtiva para toda a população - Há possibilidade de gerar resistência

(66)

Tratamento (para infecções humanas) Imunoterapia???

Virus Influenza

Wang & Palese, Nature, 2009

Mab F10 – se liga ao peptídeo de fusão de 8 dos 16 subtipos de HA - Região estruturalmente conservada entre múltiplos subtipos virais

(67)

http://www.fao.org/ag/againfo/programmes/en/empres/Images/maps/2011/hpai_240211_6month.gif

(68)

http://www.wpro.who.int/health_topics/avian_influenza/

499 infecções humanas  295 óbitos

(69)

H3N8

(70)

graphics.jsonline.com

Referências

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