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Exposição: Pausa para a Cultura ano. 2011

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Exposição:

Pausa para a Cultura

ano. 2011

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ano. 2011

Exposição: Pausa para a Cultura

Subordinado ao tema “Diversidade Cultural”, os formandos do Curso de Educação e Formação de Adultos, nível secundário, de Técnicas de Relações Laborais, promovido pela Open Space, entre Setembro de 2010 e Dezembro de 2011, prepararam a Exposição “PAUSA PARA A CULTURA”.

Para tornar esta exposição possível, os formandos trabalharam sobre a diferenciação dos conceitos de construção, arquitectura, integração social e bem-estar pelas diferentes culturas; recolheram informação sobre os diversos materiais, utilizados pelo mundo fora para a construção das habitações, relacionado com a qualidade da construção, segurança e conforto; e sobre a representação de casa face à cultura de cada país. Por último construíram 5 maquetas, com arquitecturas diferenciadas a nível mundial, de acordo com a cultura dos países, conceito de habitação, conforto e segurança, legendaram cada uma das maquetas e traduziram para Inglês, Francês e Espanhol.

O resultado apresentado nesta publicação é uma compilação das informações que foram reunindo ao longo dos meses, assim como a apresentação de alguns dos esboços iniciais para a construção das maquetas (fotos e/ou desenhos de apoio). Cada um dos artigos inicia com uma foto da maqueta final construída pelos diferentes grupos.

O bonito trabalho de que somos testemunhas advém, sobretudo, do mérito dos quinze formandos e da formadora de sociedade tecnologia e ciência (6), Alexandra Rodrigues, que percorreram juntos estes meses de formação, e que colocaram todo o seu empenho e dedicação neste projecto.

Elisabete Bompastor Mediadora do curso

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Exposição: Pausa para a Cultura

ÍNDICE

Continente Americano: E.U.A. - Twin Towers

Continente Africano: Casa Africana

Continente Asiático: Índia - Casa de Adoração Bahá'í

Continente Asiático: Casa Chinesa

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Exposição: Pausa para a Cultura

Continente Americano:

E.U.A - Twin Towers

Maqueta e artigo elaborados pelos formandos: Georgina Esteves Liliana Domingues Suse Gonçalves

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Exposição: Pausa para a Cultura

Continente Americano:

E.U.A. - Twin Towers

A construção das Twin Towers (Torres Gémeas) iniciou-se em 1961.

O sistema de edificações de Nova Iorque, na época, exigia que os edifícios tivessem seis escadas, sendo uma destas à prova de fogo com um vestíbulo para drenagem dos fumos. Também eram exigidas placas de betão revestidas em inoxidável, antifogo, em volta da estrutura em aço, que sustentava cada edifício.

Entretanto, estas exigências faziam com que as torres

ficassem pesadas e tivessem um custo muito

dispendioso. Também retiraria parte do espaço alugável, o que tornaria a obra impossível para edifícios com aquela estrutura.

Em 1968, a Administração do Porto, em parceria com os Presidentes de Nova Iorque e de Nova Jérsia, que comandavam a construção do World Trade Center (WTC), onde estavam integradas as Twin Towers, conseguiu alterar o sistema de edificações e com isso o projecto do WTC foi posto em acção.

A nova ideologia de edificações de 1968 exigia apenas três escadas e não era necessária escada de emergência nem as placas de betão, o que tornaria mais barata a construção desse gigantesco complexo e aumentaria o espaço do interior. O projecto do complexo chegou às

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mãos do presidente dos Estados Unidos, Lyndon B. Johnson, que permitiu a prossecução do projecto.

O sistema de edificações em vigor datava de 1933 e requeria que a protecção contra o fogo resistisse pelo menos por três horas de incêndio intenso, além de ter uma protecção extra de betão para proteger o aço que sustentava o prédio. O novo regime de edificações, de 1968, apenas exigia que a protecção contra os incêndios durasse duas horas e não era necessária a protecção extra para proteger o aço estrutural.

O sistema de dispositivospara a extinção de incêndios no prédio nunca foi testado, assim como as paredes contrafogos.

Na sua inauguração, em 1971, os engenheiros e arquitectos afirmavam que as Torres Gémeas eram tão seguras que resistiriam, inclusivamente ao impacto de um

Boeing 707, o maior avião da época.

A 13 de Fevereiro de 1975, a Torre Norte do WTC foi envolvida por um incêndio que se disseminou ao longo do 11º andar. O incêndio propagou-se a outros andares através dos canais de passagem para fios de telefone. Os incêndios em outros pisos foram extintos de imediato, e os focos principais foram extintos em poucas horas. Não houve danos estruturais para a torre.

Em 26 de Fevereiro de 1993, às 12h17min, um caminhão Ryder carregado com 682 Kg de dinamite, estacionado por Ramzi Yousef, explodiu na garagem do complexo mais precisamente no canto sudeste do subsolo da Torre Norte abrindo um buraco de 30m de profundidade (4 andares) no concreto das torres.

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Depois de terem resistido a estes incidentes o mesmo não sucedeu na manhã do 11 de Setembro de 2001. Após o primeiro impacto provocado por um dos aviões, a Torre Sul ruiu passado 57 minutos, seguindo-se a Torre Norte, 29 minutos depois.

As duas torres possuíam 43.000 janelas, 55.700 m2 de vidro, 200.000 toneladas de aço, 323.000 m3 de concreto, 24.300 m2 de mármore, 1.200 banheiros, 40.000 maçanetas, além de terem um CEP próprio.

A estrutura das torres do WTC, são da autoria dos engenheiros estruturais Leslie Robertson e John Skilling; seguiu o esquema utilizado por Fazlur Khan no John Hancock Center, de Chicago: o tubo.

A estrutura das Torres era composta por dois tubos que encaixavam um dentro do outro. O tubo externo media 63m x 63m e era formado por colunas de aço com 36 cm de largura intervaladas a cada metro, com um espaço destinado para as janelas que eram de 56 cm de largura. Existia um tubo interno no centro da torre albergando os elevadores, as escadas e tinha 41m x 26m e era constituído por 41 pilares de aço. Os dois tubos eram

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ligados por treliças com 1m de altura que suportavam o piso. Os pilares eram revestidos com alumínio para obter o tom prateado das barras.

Na cidade americana Nova Iorque, também conhecida como Big Apple, existem desde 1985 vários incentivos e planos de ajuda à habitação. Estes programas não são exclusivos apenas desta cidade, estes abrangem todo o território dos EUA, havendo programas federais, estaduais e municipais, cada um com as suas directrizes e características.

Esta preocupação surgiu quando a Câmara Municipal de Nova Iorque se deparou com números que não achou aceitáveis, isto é, foi avaliado que mais de um terço do orçamento familiar dos Nova Iorquinos se destinava ao pagamento de habitação e despesas mensais (água, electricidade, gás, …).

Estes valores trouxeram novas preocupações a este município que decidiu implantar regras e reformas neste sector. Para tal, criou benefícios fiscais relativos à habitação, que abrangiam os habitantes e os construtores, pois para eles também foram aplicadas novas regras aquando da edificação de novas estruturas. Uma vez que, no máximo, deveria apenas ser gasto um terço o orçamento familiar em habitação e serviços inerentes era praticamente impossível para a maioria das famílias habitarem por exemplo em Manhattan, contudo nesta zona praticamente todas as habitações estão ocupadas restando apenas cerca de 4% dos fogos habitacionais vazios.

O direito à habitação, nos EUA, é fundamental e apesar da discriminação de que são vítimas as minorias e da

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má qualidade da habitação pública, os EUA têm uma maior massa habitacional, em relação à população, superior à que existe na Europa. Isto reflecte-se no número de famílias proprietárias de habitação, que nos EUA é de cerca de 65%. Os restantes 35% são famílias locatárias das quais pouco mais de 4% são inquilinas da habitação pública.

A crise que os EUA vivem na habitação expressa-se na existência de bairros problemáticos e de aglomerados residenciais, onde na maior parte moram os pobres e os negros, deparando-se assim com o problema habitacional e racial. Numa sociedade com fortes intenções racistas, as políticas de distribuição da população pelo espaço urbano é essencial. Nos EUA é nesta perspectiva que a habitação tem sido abordada, a partir do princípio da segregação do espaço urbano.

No que toca a este factor da esfera racial, na cidade de Nova Iorque, deparamo-nos com os seguintes números: afro-americanos 15,9% da população, italianos 14,4%, irlandeses 12,9%, alemães 11,2% e ingleses 6%.

Outras curiosidades sobre esta cidade, ao nível racial são: Cada 100 habitantes que moram no Estado 16 nasceram fora do país;

Mais de três milhões de afro-americanos, descendentes de quaisquer etnias africanas, vivem neste Estado, mais do que qualquer outro norte-americano;

Os italianos, cerca de 2,5 milhões, são por sua vez o maior grupo étnico de Nova Iorque;

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Este Estado possui uma grande comunidade porto-riquenha, de mais de um milhão de pessoas, mais do que qualquer outro Estado norte-americano; Nova Iorque também possui a maior comunidade jamaicana e dominicana do país.

Este trabalho foi elaborado com base numa pesquisa, aprofundada, sobre a cidade de Nova Iorque, mais concretamente sobre a história das torres gémeas assim como as matérias utilizadas na sua construção. Também não passou despercebida a estrutura socioeconómica, fundamental na história arquitectónica desta cidade, bem como as políticas de integração social. Como podemos constatar a diversidade cultural teve uma forte influência na arquitectura local.

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Ficha Técnica Torres Gémeas

Nome: Twin Towers

Sistema Estrutural: Tubo Metálico

Função do Edifício: Comercial

Localização: Manhattan, Nova York, Estados Unidos

Época de Construção: 1966-1972 (torre 1) 1966-1973 (torre 2)

Projecto Arquitectónico: Minoru Yamasaki & Associates

Projecto Estrutural: Leslie E. Robertson Associates

Execução: Tishman Realty and Construction Corporation

Dimensões:

Altura da Torre 1: 415 m Altura da Torre 2: 417 m Número de andares: 110

Material: Aço, Alumínio e Betão

Área Total Construída: 400.000 m2

Elevadores: 99 Por Torre

Material utilizado na construção da Maqueta

Base: Placa fórmica e cartolina.

Relva: Algodão e spray verde

Árvores:

Madeira (ramos), cola quente, cápsulas de café, algodão e spray verde.

Torres:

Cartão, papel de alumínio, tiras de papel, rede, cola quente e fita adesiva.

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Continente Africano:

Casa Africana

Maqueta e artigo elaborados pelos formandos: Cláudia Sousa Mª Filomena Barreto Marta Silva

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Continente Africano:

Casa Africana

Arquitectura, remete ao ano de 1945, que vem do grego αρχή [arkhé], com o significado de "primeiro" ou "principal" τέχνη [tékhton], e significa em português "construção". Refere-se à arte ou à técnica de projectar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. Neste sentido, a arquitectura destaca a organização do espaço e dos seus elementos. Por fim, a arquitectura lida com o problema de organização, estética e disposição de elementos em qualquer situação de arranjo espacial. No entanto, normalmente a arquitectura associa-se directamente ao problema da organização do homem no espaço quer seja rural ou urbano. Contudo, este último exige mais preocupação nessa mesma organização, visto que a população se agrupa mais nestes espaços.

Os actuais 800 milhões de habitantes da África possuem várias dimensões culturais. Falam um vasto número de diferentes línguas, praticam diferentes religiões, vivem em vários tipos de habitações, envolvendo-se num amplo leque de actividades económicas. Consequentemente, é difícil encontrar os traços artísticos comuns de cada raça.

Porém, comparados com outros continentes,

conseguimos identificar traços físicos e culturais diferenciadores de outras culturas. Denota-se ao longo dos anos com tendência a diminuir, a existência de preconceitos, em relação à arte e cultura africana.

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A África é o lar de inumeráveis tribos, grupos étnicos e sociais, algumas representam populações muito grandes consistindo de milhões de pessoas, outras são grupos menores de poucos milhares. Alguns países possuem mais de 20 diferentes grupos étnicos. Todas estas tribos e grupos possuem culturas que são diferentes, mas representam o mosaico da diversidade cultural africana. Estas tribos e grupos étnico/social incluem os: Afar, Éwés,

Amhara, Árabes, Ashantis, Bacongos, Bambaras,

Bembas, Berberes, Bobo, Bubis, Bosquímanos, Chewas, Dogons, Fangs, Fons, Fulas, Hútus, Ibos, Iorubás, Kykuyus, Masais, Mandingos, Pigmeus, Samburus, Senufos, Tuaregues, Tútsis, Wolof e Zulus.

No que concerne à Arquitectura em África, tal como outros aspectos da cultura africana, esta é diversificada. Podemos encontrar diferentes tipos tais como: Gabana de fulbe, cabanas circulares de construção tradicional e Povoado Dogom Mali, todas elas distintas, pois representam as culturas dos seus povos.

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Tradicionalmente, a arquitectura africana prima pela utilização fractal, ou seja, as construções de algumas comunidades, sobretudo das mais tradicionais, tendem a ter um aspecto semelhante entre elas, resultado de pequenas particularidades que contemplam, que em conjunto dão origem a uma perspectiva semelhante do povoado.

A arquitectura africana tem um carácter utilitário, em vez de comunitário, ou seja, salvo raras excepções, nunca é empregada, como no resto das civilizações, como representação de poder.

Ao longo dos anos, os materiais de construção evoluíram com o objectivo de simplificar e melhorar a construção. No início, os povos empregavam os materiais da forma como os encontravam na natureza, passando a adaptá-los e moldá-los consoante as suas necessidades, como a pedra, a madeira, o barro, os metais e as fibras. Com o avançar dos anos, os materiais utilizados e as técnicas foram se alterando, não se limitando apenas às pedras e aos tijolos, passando a painéis pré-moldados, pladur, paredes dry-wall, etc, trazendo, mais vantagens, como a rapidez na execução, racionalização da obra e conforto, promovendo o bem-estar dos agregados familiares. Em África, todos os povos utilizam materiais pertencentes à região onde habitam. O uso, intencional e adequado dos materiais, que estão em estabilidade com o meio ambiente que os rodeia, é consequência ambiental e económica.

Os materiais utilizados variavam, então, segundo a região, mas normalmente têm semelhanças: desde o barro, até fibras secas tecidas e palha utilizada para cobrir

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as casas. De um modo geral, o povoado protege-se com uma muralha de barro, que rodeia e marca os limites da aldeia.

Porém, na construção da maqueta sobre a Construção Representativa de África escolhemos os seguintes materiais: madeira; serrim; barro (terracota); pau; ramagem; palitos; tecidos; pedrinhas; esferovite; palha, por serem os mais parecidos, e alguns exactos, com o material original utilizado pelos próprios habitantes locais, tentando ao máximo transpormos a realidade na maqueta. Independentemente da sua hierarquia, todos possuem o mesmo tipo de casa, não como expressão de igualdade, mas de pertença ao mesmo grupo.

No que diz respeito ao sistema de transportes, bastante precário, constitui um entrave ao desenvolvimento industrial. Por isso, hoje a África ressente-se da falta de uma rede rodoviária e ferroviária que interligue eficazmente as suas regiões. Sendo uma consequência, para o pouco desenvolvimento dos sectores de actividade, pois, mesmo a nível do sector primário, podia estar mais desenvolvido se houvesse acessibilidade que promovessem o escoamento dos produtos.

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Continua a ser um país onde reina a desordem a nível do trânsito. Este vai fluindo fruto do acaso, as operações stop são raras, os acidentes acontecem fruto da falta de segurança e da inexistente prevenção rodoviária. A corrupção acontece, pois as operações de stop, por vezes acontecem como forma de os agentes receberem algum dinheiro e não como forma de segurança. Nesta matéria ainda existe um longo caminho a percorrer. O padrão de sinalização de trânsito utilizado varia de aspecto em cada região, o que torna difícil a sua percepção e interpretação pelos locais. Está-se a desenvolver uma padronização desta sinalização, de forma a facilitar a movimentação e desenvolvimento do país, no que diz respeito à segurança e prevenção rodoviária.

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Continente Asiático:

Índia - Casa de Adoração Bahá'í

Maqueta e artigo elaborados pelos formandos: Gisela Terleira Natália Pereira Sandra Rego

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Continente Asiático:

Índia - Casa de Adoração Bahá'í

A Casa de Adoração Bahá'í (Templo de Lotus) representa um símbolo de crença para o povo Indiano. Segundo os ensinamentos da religião, estes templos devem ser construídos próximos dos grandes centros urbanos. Apresentam ao redor vários edifícios, que beneficiam o progresso da humanidade, tais como hospitais, escolas, orfanatos, universidades e outros, promovendo o desenvolvimento social, humanitário, educacional e científico. Estas simbolizam a unidade de Deus, com o objectivo, de solidificar a crença que existe entre os homens e um Deus que acreditam.

Se a construção representa a forma como os povos constroem as suas casas e a evolução das técnicas ao longo dos anos, já a arquitectura tem a ver com a forma como tentam embelezar as suas habitações e templos de adoração, tendo sempre por base a sua cultura de origem e o meio envolvente onde estão inseridos. A Integração social passa pelas prioridades dos Estados Sociais, em integrarem classes sociais mais desfavorecidas, em grandes centros populacionais com condições dignas de habitabilidade, promovendo a inclusão social.

A arquitectura e construção das casas e templos da Índia, por exemplo, design e materiais, são escolhidos de acordo com a cultura local, bem como uma mistura de

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Exposição: Pausa para a Cultura

diversas culturas e tradições do “sub-continente indiano”, que compreende Índia, Sri Lanka, Bangladesh e Paquistão. Apesar destes países apresentarem estilos próprios, todos têm grande importância por gerarem construções marcantes e têm influenciado grande parte da Ásia.

Os templos Bahá'ís devem possuir duas características básicas: nove entradas e um domo central no topo. As nove entradas representam simbologia da estrela; é que o número nove é o maior dígito, o número da perfeição. Os que foram construídos até então possuem apenas uma sala ampla e os assentos do auditório estão voltados para o Santuário de Bahá'u'lláh em Akka, Israel. Ao redor destes templos é comum cultivar plantas e árvores.

Os materiais utilizados na construção dos templos são blocos de pedra extremamente adornados com marcas Hindu.

No módulo de STC-6 (Sociedade, Tecnologia e Ciência), relacionado com o tema gerador (Diversidade Cultural), elaboramos a construção de maquetas de diversos

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Exposição: Pausa para a Cultura

países, nomeadamente, África, Portugal, China, América e Índia.

Para aproximar a construção da maqueta do templo Bahá’i (Índia) com a realidade, utilizamos esferovite para a base, tapete de relva sintética, areia para fazer os passeios e estradas, papel autocolante que imitasse o padrão da pedra para o templo, cartão, plástico para fazer as janelas, esponja ornamental, tecido, papel crepe, cortiça e madeira.

Como em todos os países também na Índia existem instituições reguladoras da Administração, Segurança e Território, nomeadamente, o Ministério da Administração Interna (MAI).

A missão deste departamento governamental é formular, coordenar, executar e avaliar políticas de segurança interna, administração eleitoral, protecção e socorro,

segurança rodoviária, bem como assegurar a

representação descentralizada do Governo no território nacional.

“Na prossecução da sua missão, são atribuições do MAI: a) Manter a ordem e a tranquilidade públicas;

b) Assegurar a protecção da liberdade e da segurança das pessoas e dos seus bens;

c) Prevenir e reprimir a criminalidade;

d) Controlar a circulação de pessoas nas fronteiras, a entrada, permanência e residência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, no quadro da política de gestão da imigração, e apreciar e decidir a concessão do estatuto de igualdade e de refugiado;

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e) Controlar as actividades de importação, fabrico, comercialização, licenciamento, detenção e uso de armas, munições e explosivos, sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério da Defesa Nacional; f) Regular, fiscalizar e controlar a actividade privada de

segurança;

g) Organizar, executar e apoiar tecnicamente o

recenseamento e os processos eleitorais e

referendários;

h) Prevenir catástrofes e acidentes graves e prestar protecção e socorro às populações sinistradas;

i) Promover a segurança rodoviária e assegurar o controlo do tráfego;

j) Assegurar a representação desconcentrada do Governo no território nacional;

k) Adoptar as medidas normativas adequadas à prossecução das políticas de segurança interna definidas pela Assembleia da República e pelo Governo, bem como estudar, elaborar e acompanhar a execução das medidas normativas integradas na área da administração interna;

l) Assegurar a manutenção de relações no domínio da política de administração interna com a União

Europeia, outros governos e organizações

internacionais, no âmbito dos objectivos fixados para a política externa portuguesa e sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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O MAI prossegue as suas atribuições através dos governos civis, das forças e dos serviços de segurança e de outros serviços de administração directa.”

Na segurança rodoviária da Índia prevalece a desorganização, ou seja, em qualquer cruzamento o camião é rei, seguido pelo autocarro, elefante, carrinha, carro, motorizada e por fim o peão.

Tem um código de estrada simplificado e segundo a teoria dos Indianos muito eficaz, no entanto, a índia tem a mais alta taxa de mortalidade na estrada com mais de 105.000 mortes por ano.

Este número de mortes deve-se à falta de sinalização, ao facto da população não saber conduzir, mas também porque a sua religião fá-los acreditar que o dia da sua morte já está definido, desde o dia em que nascem.

A desculpa que eles dão é que têm de cumprir horários o que os obriga a ultrapassar várias barreiras, sendo igual para eles uma vez que se tiverem um acidente o patrão é que vai pagar o estrago. Para eles é igual e não tem importância se vão depressa ou devagar.

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Com a elaboração da maqueta verificamos que a construção e arquitectura na Índia são influenciadas por vários factores, nomeadamente, pela religião, cultura e pelas condições naturais. Na Índia existem grandes assimetrias nos centros habitacionais. Por um lado temos centros habitacionais riquíssimos e por outro temos bairros sociais onde o Estado promove a integração social. Também a nível de segurança rodoviária, neste país prevalece a desorganização, onde o código da estrada é praticamente inexistente e onde os acidentes continuam a ocorrer significativamente.

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Continente Asiático:

Casa Chinesa

Maqueta e artigo elaborados pelos formandos: Ivone Silva Paula Correia Miguel Trindade

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Continente Asiático:

Casa Chinesa

A arquitectura chinesa é referente ao estilo de arquitectura que se formou na China ao longo dos séculos. A maioria da origem estrutural da arquitectura chinesa continua inalterada, e as pequenas alterações que teve são apenas detalhes decorativos.

Desde a dinastia Tang, a arquitectura chinesa teve uma grande influência nos estilos arquitectónicos de outros países periféricos, nomeadamente o Japão, a Coreia e o Vietname.

A arquitectura chinesa é tão antiga como a sua civilização, por cada fonte de informação relacionada com a construção deste país, existem fortes indícios pelo facto

de os chineses manterem as suas principais

características, desde os tempos pré-históricos até ao presente.

Este sistema de construção tem-se conservado por mais de quatro mil anos, ao longo de um território bastante extenso, e ainda assim permanece uma arquitectura viva, que vai mantendo as suas principais características, apesar das invasões repetidas estrangeiras, quer sejam militares, intelectuais ou espirituais.

Ao longo do século XX, arquitectos chineses que estudaram no Ocidente, tentaram fazer a combinação dos

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Exposição: Pausa para a Cultura

desenhos tradicionais chineses em edifícios modernos, na sua maioria governamentais, com um sucesso limitado. A constante pressão pelo desenvolvimento urbano por todo o país exige uma velocidade maior de construção e um aproveitamento maior do espaço, construindo um maior número de edifícios em forma vertical, significando que nas grandes cidades a procura por edifícios tradicionais chineses, que tradicionalmente têm menos de três andares, vêm desaparecendo, dando lugar a uma arquitectura moderna, nomeadamente edifícios de vários andares.

A partir da dinastia Tang (618 – 907), a arquitectura chinesa começou a desenvolver-se com tijolo e pedra, devido à sua maior resistência, substituindo os seus antigos edifícios de madeira. Para o suporte do telhado, usam grandes vigas de madeira, podendo para além disso serem utilizadas para embelezar os edifícios.

Os materiais que utilizam para delinear as divisões da casa são principalmente peles de vidro e biombos, para dar mais relevo às paredes que suportem muito peso nas construções de padrão mais elevado. As suas estruturas normalmente são construídas apenas na base do encaixe e de cavilhas, quase nunca é utilizado cola e pregos. As suas construções apresentam telhados incomuns, no qual ao comparar com a nossa arquitectura, os telhados de duas águas são inexistentes. Na sua cultura existem três tipos de telhados. O inclinado recto, no qual o telhado tem uma única inclinação, sendo estes os mais económicos e os mais visíveis nas cidades e aldeias. O multi-inclinado, são telhados com uma ou várias secções inclinadas; são usados nas construções de modelo mais

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Exposição: Pausa para a Cultura

elevado, desde a classe alta aos palácios. E o curvo, estes telhados apresentam-se com uma curvatura que se acentuam nas esquinas, sendo mais utilizado na construção de templos e palácios, contudo pode ser encontrado também na casa dos ricos. O ponto mais alto do telhado costuma apresentar-se com uma fileira de telhas que servem para decorar e servir de peso para tornar a estrutura mais estável.

Na construção da nossa maqueta, os materiais que utilizamos para a construção foram:

Para o telhado, cartão e tintas

Para a estrutura, uma caixa em cartão, revestida com pauzinhos de bambu

Utilizamos para as decorações, cartolina, fitas decorativas para fazer os frisos e portas.

No jardim utilizámos relva sintética, papel crepe para as flores e para o lago, areia para os passeios, esponja para as árvores com pequenos pedaços de madeira para os troncos.

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Exposição: Pausa para a Cultura

Pedaços de bambu para fazer a cerca em redor da maqueta.

A base era de esferovite e cartão

No geral utilizamos vários tipos de colas.

Quando falamos na arquitectura da China, é importante mencionar os seus jardins e a importância que estes representam nesta cultura, sendo considerados pelos chineses como uma arte em virtude do equilíbrio e de harmonia.

Em praticamente todo o seu solo, existe uma grande variedade de jardins e quem os visita fica profundamente impressionado, pelo seu desenho, plantas, pedras e tudo ao seu redor. São repletos de galerias, alojamentos, quiosques, mirantes, escadarias, pontes e morros pequenos de rochas decorativas.

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Exposição: Pausa para a Cultura

Na China, além dos jardins, os alojamentos constituem um efeito altamente popular à paisagem, devido ao espaço limitado dos jardins, foi utilizada toda a classe de métodos de desenhos para se obter uma boa proporção e harmonia.

Vimos que a arquitectura chinesa foi influenciada por outros países periféricos e a maioria das suas construções são executadas com materiais baratos, como o bambu e madeira. Referente à pesquisa que fizemos para a elaboração da nossa maqueta, descobrimos que eles prezam bastante a Natureza, existindo jardins em vários locais públicos e privados. Ao construirmos a nossa maqueta tentamos utilizar materiais recicláveis, tentando aproximarmo-nos às construções dos chineses.

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Exposição: Pausa para a Cultura

Continente Europeu:

Portugal - Casa da Madeira

Maqueta e artigo elaborados pelos formandos: Anabela Reis Ângela Puga Vítor Rocha

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Exposição: Pausa para a Cultura

Continente Europeu:

Portugal - Casa da Madeira

Santana é uma das cidades da Ilha da Madeira, (Região Autónoma da Madeira), com cerca de três mil e quatrocentos habitantes. É sede de um pequeno município com 93,10 km² de área e oito mil oitocentos e quatro habitantes. Foi criado em 1832 e instalado em 1835. Actualmente, encontra-se subdividido em seis freguesias, nomeadamente, Santana, S. Jorge, Arco de São Jorge, Faial, São Roque do Faial e Porto da Cruz, sendo limitado a Leste pelo Município de Machico, a Sul por Santa Cruz e Funchal, a Sudoeste por Câmara de Lobos, a Oeste por São Vicente e a Norte tem Litoral no Oceano Atlântico.

A Freguesia de Santana foi durante muito tempo, inacessível por terra e mar, o que determinou a conservação das suas características, ou seja, não sofreu influência do ser humano no que concerne à adulteração da construção e arquitectura originária.

Construção entende-se pela forma como os povos constroem qualquer infra-estrutura, ou seja, é a execução de todas as etapas de um processo, desde o seu início até aos últimos acabamentos.

Arquitectura é a forma estética como os povos, em função da sua cultura, materiais de construção e condições naturais do país, embelezam o exterior das suas casas,

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Exposição: Pausa para a Cultura

promovendo um aspecto uniforme dos centros urbanos e rurais.

Integração social é a tentativa de integrar as pessoas no seu meio envolvente, combatendo a exclusão social, normalmente estabelecida nas pessoas mais carenciadas. Santana, no que concerne ao seu cariz popular, acentua-se sobretudo na arquitectura, pois as casas são cobertas de colmo, os telhados são de duas águas, sobre estruturas de madeira, conhecidas por palhaças. Considera-se que estas construções são vestígios das primitivas estruturas feitas de madeira e de colmo. A adopção desta matéria-prima deve-se ao facto de, aqui, haver pouca pedra rija e o clima ser frio no Inverno. Assim, as casas adaptam-se às estações do ano, sendo frescas no Verão e quentes no Inverno. Ao lado da casa de colmo existia a cozinha, por vezes com a cobertura de telha. Aqui ficava o forno para confeccionar o pão, e o tear, onde a tecedeira aproveitava a luz e o calor da lareira para tecer.

Santana é considerada uma das freguesias mais pitorescas e características da Ilha da Madeira, não só pelas suas casas de colmo, magníficas paisagens florestais, constituídas em grande parte pela Floresta Laurissilva (tipo de floresta húmida subtropical), classificada como património da humanidade, como também pelas suas casas típicas.

A plantação e a boa produção dos cereais e madeira permitiam ao Homem recorrer, nesses tempos, a estes meios para construir as suas habitações.

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Tecnicamente, esta construção poderá ser designada de casa de empena, em forma de V invertido, no qual o colmo atinge, em alguns casos, o nível do solo.

Estas casas têm três tipos de construção: as casas de empena de fio, casas de empena de meio fio e casas de quatro águas.

As casas de fio têm a empena (frontispício) triangular e são cobertas de restolho desde a cumeeira até ao solo, formando duas águas. Estas eram compostas por um sótão onde se guardam produtos agrícolas e por um piso térreo, geralmente área habitacional, que se encontrava dividido em duas partes separadas por um frontal. O acesso ao sótão fazia-se normalmente através de uma escada de pôr ou de encosto.

Além das casas de palha com paredes de pedra, em Santana também chegaram a ser construídas casas de palha com paredes de madeira. As casas de palha com paredes de madeira, em certas circunstâncias, poderiam ser transportáveis, para mudar de sítio ou apenas para nivelar.

As casas de fio apoiavam as traves directamente no chão, enquanto as de meio fio eram mais "modernas", assentavam a sua cobertura sobre uma estrutura de pedra previamente construída para o efeito.

Tanto as casas de fio como as de meio fio dispõem de uma empena e nela encontram-se a porta e duas janelas pequenas com os tapados normalmente verdes ou azuis. Nalgumas casas podemos ver o sótão com acesso exterior (o caso das casas de dois pisos).

As casas de palha têm de ser "abafadas" de cinco em cinco anos conforme a qualidade do restolho e o tempo.

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Para restolhar/abafar a casa utiliza-se a palha de trigo barbelho de pragarra por ser o mais duradoiro.

No abafamento ou restolhar das casas de palha são necessários quatro homens, com experiência, que desempenham tarefas diferentes, mas encadeadas. São necessários cerca de vinte e quatro a vinte e seis "maranhos" de palha de trigo e oito dúzias de varas.

Através do nosso tema gerador (Diversidade Cultural) elaboramos uma maqueta, na qual fazemos representar alguns dos materiais usados neste tipo de construção, embora alguns tenham sido substituídos por materiais similares, devido às dimensões das mesmas. Na construção da maqueta usámos os seguintes materiais: cartão canelado, esferovite, tintas, palha, relva sintética, algodão, paus de kiwi, vime, terracota, cartolina, areia, gravilha, tecidos, flores de plástico, cola, etc.

Fizemos representar algumas das instituições reguladoras de Santana da Ilha da Madeira, tais como: PSP, GRN, DGV, através de sinais de trânsito, que são as nossas leis de circulação rodoviária, bem como as instituições que as regulam e as fazem cumprir.

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A Polícia de Segurança Pública (PSP) em Santana é uma força de segurança, tendo como missão a defesa da legalidade democrática, garantindo a segurança interna e a defesa dos direitos dos cidadãos. Apesar de ter muitas outras funções, a PSP é sobretudo conhecida por ser a força de segurança responsável pelo policiamento fardado e patente.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) é uma força de segurança de natureza militar, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa, com jurisdição em todo o território nacional e no mar territorial. A GNR é uma força policial permanentemente instalada em Santana, assumindo algumas das responsabilidades policiais na ilha.

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Maquetas e artigos elaborados pelos formandos:

Anabela Reis Ângela Puga Cláudia Sousa Georgina Esteves Gisela Terleira Ivone Silva Liliana Domingues Maria Filomena Barreto Marta Silva Miguel Trindade Natália Pereira Paula Correia Sandra Rego Suse Gonçalves Vítor Rocha

Referências

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