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O estresse e sua relação com a jornada de trabalho da enfermagem em unidade hospitalar

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O estresse e sua relação com a jornada de trabalho da

enfermagem em unidade hospitalar

SILVA, Ana Paula da∗, QUEIROZ, Evandro de Souza ∗∗

RESUMO:

A enfermagem se depara com uma diversidade de problemas no serviço em unidade hospitalar, como: baixos salários, ambiente insalubre, duplas jornadas de trabalho com uma sequência de atividades estressantes e a falta de preocupação com a saúde ocupacional pela maioria das instituições e pelo próprio profissional. O objetivo geral desse trabalho foi de descrever a jornada de trabalho como agente estressor aos profissionais de enfermagem em unidade hospitalar e como específico evidenciar os agentes estressantes envolvidos no trabalho em Unidades de Emergência e Centro de Terapia Intensiva. Sendo este, relevante aos profissionais e instituições para busca\criação de melhores condições de trabalho para os profissionais de enfermagem hospitalar. Foi realizada uma revisão teórica de literatura para responder ao questionamento proposto por este estudo. Encontrado grande número de pesquisas sobre o estresse relacionado ao profissional de enfermagem hospitalar, onde se destacam as condições de trabalho, salário e saúde deste profissional. Considerando enfim, a necessidade do cuidado a saúde do profissional de enfermagem, criação de enfrentamento aos diferentes estressores hospitalares e maior aprofundamento em pesquisas sobre a questão da jornada de trabalho.

Palavras-chave: Estresse Profissional; Assistência Hospitalar; Serviços de Enfermagem. INTRODUÇÃO

O profissional de enfermagem enfrenta dificuldades no processo de trabalho hospitalar, pois este o coloca frente a vários problemas que podem provocar estresse e logo, interferir na sua saúde e realização de atividades, observados por meio dos diversos estudos analisados sobre o tema. Elias e Navarro (2006) colocam que a insegurança causada pelo receio da falta de emprego faz com que os indivíduos se sujeitem a regras e contratos de trabalho frágeis, notando baixos salários e expondo sua vida e saúde em locais insalubres, de alto risco. Nesse contexto, Guido (2003) refere o hospital como local propício ao estresse ocupacional, devido à tristeza existente no ambiente.

Apesar do serviço hospitalar ser uma área de grandes pesquisas sobre estresse em profissionais de enfermagem, não é só neste nível de atenção à saúde que ele está

Acadêmica em Enfermagem no Instituto Metodista Izabela Hendrix; Endereço; e-mail:

ana_paulabh2@yahoo.com.br.

∗∗ Enfermeiro.Especialista em Saúde da Família. Mestre em Enfermagem pela UFMG. Professor e

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34 presente. Trindade e Lautert (2010) apresentam em estudo da Síndrome de Burnout entre os trabalhadores da Estratégia Saúde da Família (ESF), que os profissionais incluídos nessa estratégia, enfrentam diversos desafios, pois ficam de frente às dificuldades destas famílias, onde há poucas condições para cuidar das muitas necessidades que encontram, somado aos erros no sistema que repercutem em seu trabalho e prejudicam a finalidade dos cuidados.

Assim, Costa, Lima e Almeida (2003) relatam que existem muitas pesquisas sobre as causas do estresse ocupacional, onde se relacionam o burnout ao local de trabalho, enfatizado pela repetição, particularidades do profissional, contato contínuo com estressores e com método duradouro do estresse, proporcionando ao indivíduo um esgotamento corporal e mental.

A característica do serviço hospitalar por sistema de plantões permite duplos cargos e jornadas de trabalho, comum entre os profissionais da saúde, principalmente num país onde os baixos salários impulsionam para tal, levando assim, a um aumento na ação de determinantes que sozinhos prejudicam as totalidades do corpo e mente (PITTA, 2003). Corroborando, Silva et al. (2006) explicam que a enfermagem, no decorrer de sua existência, tem passado por mudanças em seu processo de trabalho, convivendo com uma sequência de atividades estressantes, sem elaboração de suas funções diárias, o que acaba levando a exaustão, fadiga e sobrecarga, por muitas vezes, este trabalhador ter uma extensa jornada de trabalho.

O termo stress vem do latim, e foi utilizado na saúde no século XVII, mas só em 1926, que o Dr. Hans Selye, o utilizou para definir uma situação de apreensão doentia do organismo. Nos dias de hoje, é encontrado em dicionários como “estresse”, ainda assim, os pesquisadores permanecem com a utilização no modelo “stress”. O estresse é uma situação de apreensão que provoca alteração da manutenção do organismo, ou seja, quando ele acontece à manutenção, conhecida como homeostase, é reduzida, e, não ocorrem interações completas entre os diversos sistemas do corpo (LIPP; 2000 p.12). Mauro et al. (2000) relatam que o estresse é uma conseqüência no ser humano, diante as modificações sofridas que necessita da ação física, psíquica e emocional deste, o estresse, também está presente em ocasiões alegres, que peçam modificações e adequações no organismo, assim, uma boa adequação as modificações, é tida como eutresse, que leva ao vigor, alegria, crescimento em produção e outros; já o desajuste as modificações, é tida com distresse e indica a fase ruim do estresse, causando tensão, tristeza, mau humor, diminuição de produtividade e outros, dados definidos por Selye, um dos autores mais citados sobre esse assunto.

Somado a estes, Hanzelmann e Passos (2010) explicam que o estresse influencia tanto a vida particular quanto o desempenho profissional da pessoa, pois faz parte de todos os trabalhos realizados pelo indivíduo, contudo, a maneira com que a pessoa se opõe aos estressores delimitará o estado de estresse ao qual se está sendo sujeitada e que modificações são provocadas por ele.

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35 Nesse contexto, Stacciarini e Tróccoli (2001) registram que o estudo da demonstração do estresse no trabalho de enfermeiros, pode auxiliar no entendimento e esclarecimento de algumas dificuldades encaradas pela profissão, como: a desmotivação profissional, a produção no emprego, as faltas, os acidentes de trabalho e algumas doenças de ocupação. Logo, Guido (2003) ressalta a relevância do conhecimento e estudo dos estressores, pelos profissionais e organização no intuito de encará-los de acordo com o caráter deles e o planejamento das atividades, ligando às interações ocorridas, como forma de enfrentamento.

Elias e Navarro (2006) mencionam o estado de saúde e condições de vida dos profissionais de enfermagem em hospital escola, onde as profissionais de enfermagem entrevistadas referiram serem desatentas com sua própria saúde e, ao procurar dar atenção a si mesmo vão de encontro a um método que não lhes oferece oportunidade. Assim também, o estudo de Azambuja et al. (2010) questiona profissionais de enfermagem sobre como tem cuidado de sua saúde dentro e fora do trabalho, e 80% dos profissionais mencionaram não cuidar da saúde fora do trabalho, e no ambiente de trabalho, a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), para auto cuidado, muitas vezes é desrespeitada. Concluindo, Montanholi, Tavares e Oliveira (2006) colocam que os enfermeiros cuidam de pacientes e familiares e, às vezes, deixam de se preocupar com sua condição de vida, principalmente com sua saúde, destacando-se com isso, as duplas jornadas de trabalho, vivenciada pela maioria dos profissionais, que de alguma maneira, leva ao favorecimento da redução de tempo voltado ao auto cuidado e descanso, aumentando a fadiga e, naturalmente produzindo estresse.

Nesse sentido, Linch, Guido e Umann (2010) colocam que a subdivisão do serviço hospitalar por setores, de maneira diferenciada, pode interferir nas atividades e visão do profissional face aos agentes estressores. Logo, nota-se a necessidade de conhecimento das situações geradoras de estresse em setores com maior demanda de pacientes em estado crítico, como a unidade de emergência (U.E) e o centro de terapia intensiva (CTI).

Salomé, Martins e Espósito (2009) definem a unidade de emergência como um dos setores exaustivos para a enfermagem, pois além da carga de trabalho e atividades exclusivas, é destinado ao cuidado de pessoas com mal súbito, possuindo atividades multiprofissionais especiais. O CTI é designado estressante segundo Ferrareze, Ferreira e Carvalho (2006) devido às tarefas realizadas necessitarem de elevado conhecimento e responsabilidade, com elevação da pressão ao profissional de enfermagem por ser um tipo de trabalho com cuidados de emergência. Diante disso, questiona-se: quais os principais agentes estressores no trabalho dos profissionais de enfermagem em unidade hospitalar? Será que o trabalho nas Unidades de Emergência e no Centro de Terapia Intensiva, de uma forma especial, possui agentes que podem aumentar esses estressores?

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36 Assim, esta pesquisa é importante, visto que estudos como o de Preto e Pedrão (2009) e Salomé, Martins e Espósito (2009) expõem a necessidade de se enfatizar o estresse ao profissional de enfermagem, devido à proximidade destes com situações que provocam estresse, pois estes profissionais interagem continuamente com a dor, a tristeza, a tensão, o óbito e com pessoas que necessitam de uma amplitude de cuidados durante sua jornada de trabalho, trazendo a esses profissionais, sérios resultados no corpo, mente e maneira de atender. E também, relevante aos profissionais e instituições de saúde, para soma de conhecimentos sobre as condições de trabalho que a enfermagem se encontra e produção de ações em melhoria dos serviços hospitalares, bem como o cuidado à saúde dos trabalhadores.

Nesse contexto, o objetivo geral desse trabalho foi de descrever a jornada de trabalho como agente estressor aos profissionais de enfermagem em unidade hospitalar e como específico evidenciar os agentes estressantes envolvidos no trabalho em Unidades de Emergência e Centro de Terapia Intensiva.

MATERIAIS E MÉTODO

Para a construção deste estudo foram utilizados alguns elementos da revisão sistemática de literatura buscando responder à questão norteadora já apresentada anteriormente. Como estratégia de busca foram utilizados: artigos científicos, tese e livros com objetivos e assunto referente ao foco da pesquisa. Foram realizadas pesquisas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): na base de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico, durante os meses de fevereiro a abril de 2011. Como critério de inclusão foram utilizados os artigos cujo objetivo estava relacionado ao tema, artigos na íntegra, desenvolvidos no Brasil, em língua portuguesa, no período de 2000 a 2010. E como critérios de exclusão aqueles artigos que se apresentavam somente em resumo, em língua estrangeira e com objetivo diferente ao tema. Foi realizado uma leitura exaustiva após uma leitura superficial dos artigos separados, para verificação dos estressores comuns e separação final daqueles de maior relevância para a pesquisa. Após esta, foram excluídos 48 artigos e utilizados para a pesquisa um total de 22 artigos, 2 livros e 1 tese. A apresentação dos resultados foi compilada através de um quadro e explicação das informações principais contidas nos artigos revisados. RESULTADOS

A presente revisão sistemática de literatura foi realizada através da análise dos artigos, livros e tese, dentre o recorte, os artigos selecionados foram realizados em hospitais, universidades, centros de saúde e ESF de capitais Brasileiras, sendo: 7 em São Paulo; 2 no Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal e a nível de Brasil; e um no Paraná, Ceará, Santa Catarina e Rio de Janeiro. O quadro 1 representa os resultados dos artigos utilizados na pesquisa.

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Artigo/Produção: É possível produzir saúde no trabalho da enfermagem?

Autor (es): Eliana Pinho de Azambuja, Denise Elvira Pires de Pires, Marta Regina Cezar Vaz, Maria

Helena Marziale.

Ano: 2010 Tipo de pesquisa: Qualitativo Periódico/Editora: Texto e Contexto Enfermagem

Síntese do Estudo: Decorrência do estresse, diversos fatores de risco no trabalho da enfermagem,

necessidade de melhorias em: planejamento, humanização, recursos humanos, etc., para melhores condições de trabalho em enfermagem.

Artigo/Produção: Estresse do enfermeiro em unidade de emergência Autor (es): Karla de Melo Batista, Estela Regina Ferraz Bianchi

Ano: 2006 Tipo de pesquisa: Exploratório, descritivo de campo, com abordagem quantitativa. Periódico/Editora: Revista Latino Americana de Enfermagem

Síntese do Estudo: Determina fatores estressantes em emergência, satisfação e insatisfação no trabalho,

o ser enfermeiro, maior estressor presente no setor e características da unidade de emergência.

Artigo/Produção: Estados emocionais de enfermeiros no desempenho profissional em unidades críticas Autor (es): Milva Maria Figueiredo De Martino, Maira Deguer Misko.

Ano: 2004 Tipo de pesquisa: Não foi especificada Periódico/Editora: Revista da Escola de Enfermagem da USP

Síntese do Estudo: Estudo trata de sentimentos vivenciados pela equipe de enfermagem no início e fim

do plantão em diversos turnos e setores de cuidado complexo no meio hospitalar e alterações emocionais dos que tem duplas jornadas.

Artigo/Produção: A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida: o positivo e o negativo no

trabalho da enfermagem.

Autor (es): Marisa Aparecida Elias, Vera Lúcia Navarro Ano: 2006 Tipo de pesquisa: Qualitativo

Periódico/Editora: Revista Latino Americana de Enfermagem

Síntese do Estudo: Coloca que as transformações decorrentes no mercado de trabalho e a intensificação

deste pelo capitalismo impulsionaram diversas pessoas a contratos de trabalho em condições desumanas, característica do trabalho hospitalar, falta de cuidados com a saúde pelos profissionais da saúde prazer no trabalho, etc.

Artigo/Produção: Percepção do estresse entre enfermeiros que atuam em terapia intensiva Autor (es): Maria Verônica Guilherme Ferrareze, Viviane Ferreira, Ana Maria Pimenta Carvalho. Ano: 2006 Tipo de pesquisa: Não foi especificada

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Periódico/Editora: Acta Paulista Enfermagem

Síntese do Estudo: Explica sobre o estresse ocupacional, cita a enfermagem como profissão estressante,

compara CTI com penitenciárias, ambiente desgastante, fatores de estresse, responsabilidade do enfermeiro no setor, etc.

Artigo/Produção: Estresse e profissionais da saúde: produção de conhecimento no ensino e pesquisas

em enfermagem

Autor (es): Graciele Fernanda da Costa Linch., Laura de Azevedo Guido, Juliane Umann. Ano: 2010 Tipo de pesquisa: Revisão de literatura

Periódico/Editora: Cogitare Enfermagem

Síntese do Estudo: Coloca uma relação de estudos sobre o estresse nas diversas áreas de atuação da

enfermagem, níveis de estresse, sintomas mais citados, detalhes para favorecimento ao estresse em alguns setores hospitalares e unidades básicas de saúde.

Artigo/Produção: Agentes estressores no trabalho e sugestões para amenizá-los: opiniões enfermeiros

de pós graduação.

Autor (es): Luciana Monteiro Mendes Martins, Jeane A. G. Bronzatti, Carmem Silvia de Campos A.

Vieira, Silvia Helena Baffi Parra, Yara Boaventura da Silva

Ano: 2000 Tipo de pesquisa: Descritivo, exploratório. Periódico/Editora: Revista de Enfermagem da USP

Síntese do Estudo: Explica decorrência do estresse, diversos fatores de risco no trabalho, necessidades

de melhorias em planejamento, humanização, recursos humanos e melhores condições de trabalho em enfermagem.

Artigo/Produção: Stress dos enfermeiros de pronto socorro dos hospitais brasileiros Autor (es): Graziele Menzani, Estela Regina Ferraz Bianchi.

Ano: 2009 Tipo de pesquisa: Quantitativo, transversal e descritivo Periódico/Editora: Revista Eletrônica de Enfermagem

Síntese do Estudo: Explica o estresse e seu ponto em três fases, descrevendo a presença deste em

profissionais onde o atendimento exige tomar decisões rápidas, distinguir prioridades gerando assim outros fatores estressantes, etc.

Artigo/Produção: Estudo do estresse do enfermeiro com dupla jornada de trabalho em um hospital de

oncologia pediátrica de Campinas

Autor (es): Roberta Cova Pafaro, Milva Maria Figueiredo De Martino. Ano: 2004 Tipo de pesquisa: Não foi especificada

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Periódico/Editora: Revista da Escola de Enfermagem da USP

Síntese do Estudo: Estudo sobre nível emocional, sintomas característicos do estresse, comparação o

estresse entre enfermeiros que possuem duplas jornadas com os que não possuem, estágios de estresse e características gerais das duplas jornadas de trabalho.

Artigo/Produção: Caracterização do estresse nos enfermeiros de Unidades Terapia Intensiva Autor (es): Francine Jomara Lopes Guerrer, Estela Regina Ferraz Bianchi.

Ano: 2008 Tipo de pesquisa: Não foi especificada Periódico/Editora: Revista da Escola de Enfermagem da USP

Síntese do Estudo: Conceitualização do estresse, assistência em UTI, diferença de estressores entre

enfermeiros com pós e sem pós graduação, meio hospitalar e estratégias de enfrentamento, etc.

Artigo/Produção: Imagens e representações da enfermagem acerca do stress e sua influência na

atividade laboral

Autor (es): Renata da Silva Hanzelmann, Joanir Pereira Passos.

Ano: 2010 Tipo de pesquisa: Descritivo com abordagem qualitativa Periódico/Editora: Revista da Escola de Enfermagem da USP

Síntese do Estudo: Coloca a saúde do trabalhador frente ao processo saúde/doença e trabalho,

enfermagem como profissão desgastante, denominação de estresse, riscos e condições dos profissionais, desorganização, insatisfação, desgaste físico e emocional no trabalho, identificação de fatores de estresse, etc.

Artigo/Produção: Síndrome de Burnout em trabalhadores de enfermagem de um Pronto Socorro de

hospital universitário

Autor (es): Denise Albieri Jodas, Maria do Carmo Lourenço Haddad. Ano: 2009 Tipo de pesquisa: Descritivo qualitativo

Periódico/Editora: Acta Paulista de Enfermagem

Síntese do Estudo: Descreve a diferença de estresse e burnout, enfermagem com profissão estressante,

dificuldades do setor e de delimitação dos diferentes profissionais, faixa etária e tempo de profissão com maior prevalência para burnout.

Artigo/Produção: Estresse: fatores de risco no trabalho do enfermeiro hospitalar

Autor (es): Liciane Langona Montanholi, Darlene M. dos Santos Tavares, Gabriela Ribeiro de Oliveira. Ano: 2006 Tipo de pesquisa: Descritivo, transversal e observacional

Periódico/Editora: Revista Brasileira de Enfermagem

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com a própria saúde, duplas jornadas de trabalho, cuidados institucionais para diminuição do estresse, etc.

Artigo/Produção: Sentimentos vivenciados pelos profissionais de enfermagem que atuam em unidade

de emergência

Autor (es): Geraldo Magela Salomé, Maria de Fátima Moraes Salles Martins, Vitória Helena Cunha

Espósito

Ano: 2009 Tipo de pesquisa: Qualitativo com fundamentação fenomenológica Periódico/Editora: Revista Brasileira de Enfermagem

Síntese do Estudo: Colocam os fatores geradores de estresse, assistência de enfermagem em setores

desgastantes, especificações do serviço de emergência, cuidado com o profissional pela instituição e ele próprio, significado de fenômeno e etc.

Artigo/Produção: Jornada de trabalho: fator que interfere na qualidade da assistência de enfermagem Autor (es): Bernadete Monteiro da Silva, Flávia Regina Furtado Lima, Francisca Sônia de Andrade

Braga Farias, Antônia do Carmo Soares Campos.

Ano: 2006 Tipo de pesquisa: Exploratório descritivo Periódico/Editora: Texto e Contexto Enfermagem

Síntese do Estudo: Estuda como a jornada de trabalho em duplos cargos interfere na assistência,

motivação, qualidade de vida, diferenciação do CTI dos demais setores.

Artigo/Produção: O estresse na atividade ocupacional do enfermeiro Autor (es): Jeanne Marie R. Stacciarini, Bartholomeu T. Tróccoli. Ano: 2001 Tipo de pesquisa: Exploratório descritivo Periódico/Editora: Revista Latino Americana de Enfermagem

Síntese do Estudo: Estudo sobre estresse, estresse ocupacional, identidade da enfermagem, formas de

estresse, divisão do estresse, enfermagem como profissão estressante, ameaçadores da enfermagem, cargos e problemas de enfermagem.

Artigo/Produção: Dificuldades vivenciadas pela equipe multiprofissional na UTI Autor (es): Maria Abadia Leite, Vanessa da Silva Carvalho Vila

Ano: 2005 Tipo de pesquisa: Estudo de caso com abordagem interpretativa Periódico/Editora: Revista Latino Americana de Enfermagem

Síntese do Estudo: Abordam dificuldades dos profissionais em UTI, fontes geradoras de estresse e,

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Artigo/Produção: Dificuldades enfrentadas por enfermeiros em um centro cirúrgico

Autor (es): Eniva Miladi Fernandes Stumm, Rubia Teresinha Maçalai e Rosane Maria Kirchner Ano: 2006 Tipo de pesquisa: Qualitativa, descritiva e exploratória

Periódico/Editora: Texto e Contexto Enfermagem

Síntese do Estudo: Explica funcionamento da unidade cirúrgica, assistência de enfermagem e

dificuldades presentes, atuação do enfermeiro, modos de enfrentamento.

Artigo/Produção: Síndrome de Burnout entre trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família Autor (es): Letícia de Lima Trindade e Liana Lautert

Ano: 2010 Tipo de pesquisa: Descritivo com abordagem quantitativa Periódico/Editora: Revista da Escola de Enfermagem da USP

Síntese do Estudo: Estudo mostra como as mudanças mundiais e trabalhistas tem influenciado a saúde

dos profissionais da estratégia saúde da família, síndrome de burnout e suas conseqüências, fatores desencadeadores de estresse, etc.

Artigo/Produção: O estresse entre enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva Autor (es): Vivian Aline Preto e Luiz Jorge Pedrão

Ano: 2009 Tipo de pesquisa: Quantitativa

Periódico/Editora: Revista da Escola de Enfermagem da USP

Síntese do Estudo: Trabalho trata do estresse em terapia intensiva, sua prevalência no ambiente de

trabalho, explica a enfermagem como profissão estressante, atuação do enfermeiro no setor, cuidados a equipe multiprofissional do setor, etc.

Artigo/Produção: Estresse da Equipe de Enfermagem de Emergência Clínica Autor (es): Cristiane Panizzon, Anna Maria Hecker Luz e Lísia Maria Fensterseifer Ano: 2008 Tipo de pesquisa: Exploratório com enfoque qualitativo Periódico/Editora: Revista Gaúcha de Enfermagem

Síntese do Estudo: Coloca importância dos estudos sobre estresse em trabalhadores da saúde, investiga

nível de estresse no setor, significado e fases de adaptação ao estresse.

Artigo/Produção: O stress está dentro de você Autor (es): Marilda Emmanuel Novaes Lipp Ano: 2000

Periódico/Editora: Contexto

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estresse nas atividades, como tratar o estresse, etc.

Artigo/Produção: Hospital: dor e morte como ofício Autor (es): Ana Pitta

Ano: 2003

Periódico/Editora: Hucitec

Síntese do Estudo: Este livro trata das vivencias hospitalares diárias, dificuldades dos profissionais

inseridos na área, condição de trabalho, etc.

Artigo/Produção: O estresse e a prática de Enfermagem: Quando parar e refletir? – Uma experiência

com estudantes de enfermagem

Autor (es): Maria Yvone Chaves Mauro, Cristiana C. Santos, Marcia M. Oliveira e Paula T. Lima Ano: 2000 Tipo de pesquisa: Exploratório e descritivo com abordagem quanti-qualitativa Periódico/Editora: Acta Paulista de Enfermagem

Síntese do Estudo: Fala sobre o estresse nos estudantes e profissionais de enfermagem, riscos a saúde

ocupacional da enfermagem, estresse com seus tipos e fases, predominância, etc.

Artigo/Produção: Stress e coping entre enfermeiros de centro cirúrgico e recuperação anestésica Autor (es): Laura de Azevedo Guido

Ano: 2003

Síntese do Estudo: Tese fala da atuação da enfermagem em centro cirúrgico e salas de recuperação, a

ocorrência do estresse no profissional e enfrentamento, definição de estresse e burnout, etc.

FONTE: Dados da revista, 2011.

A maioria dos artigos apresenta relação de pesquisa referente ao estresse no trabalho do enfermeiro, definição do estresse e sua relevância na sua saúde e atividade deste profissional. Devido ao crescimento mundial do trabalho, cada dia as pessoas adquirem maior número de empregos, ao qual nota-se diminuição nas atividades físicas e de lazer, proporcionando assim, alterações no corpo e mente do indivíduo, especialmente nos profissionais ligados à área da saúde como a enfermagem, ao qual é possível manter duplos cargos pela modalidade de trabalho por divisão de plantões.

Em relação à metodologia utilizada nos artigos revisados obtiveram número de três artigos com abordagem descritiva exploratória, ‘não especificada’ e descritivo com abordagem qualitativa; dois com abordagem qualitativa e quantitativa transversal retrospectiva; e um com abordagem qualitativa descritiva e exploratória, quantitativa, exploratório descritivo com abordagem quantitativa, exploratório qualitativo, exploratório descritivo de campo, estudo de caso, revisão de literatura, qualitativo descritivo e exploratório, descritivo transversal e observacional.

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43 Nota-se também, que a maioria das pesquisas são desenvolvidas por enfermeiras, onde se percebe o domínio feminino na profissão e pesquisas, tendo somente a presença de dois homens, entre estes estudos; duas enfermeiras aparecem em mais de uma pesquisa; e todos manifestam interesse por melhorias nas condições de trabalho e atuação profissional.

Com relação ao tipo de periódico, todos os artigos foram publicados em periódicos de enfermagem, os quais demonstram ampla quantidade de publicações e variação de categoria no mercado científico em geral.

Dos artigos utilizados para esta revisão, houve prevalência de publicação de; um artigo no ano de 2001, 2003, 2005 e 2007; dois no ano de 2000, 2004 e 2008; quatro no ano de 2009 e 2010; e seis em 2006. Sendo assim, os artigos selecionados referentes ao estresse aos profissionais de enfermagem, dados os critérios de inclusão, foram verificados em maior quantidade nos anos de 2006, 2009 e 2010, o que manifesta preocupação referente ao tema em pesquisas recentes, sendo este, um problema que afeta o profissional desde os tempos remotos da profissão e que permanece até os dias de hoje. DISCUSSÃO

A enfermagem é considerada uma profissão desgastante/estressante de acordo com estudos de Azambuja et al. (2010); Elias e Navarro (2006); Linch, Guido e Umann (2010); Martino e Misko (2004); Martins et al. (2000); Montanholi, Tavares e Oliveira (2006) e Pafaro e Martino (2004) que observam que estas situações sobrevem das condições extrínsecas ao enfermeiro, devido à atuação hospitalar com extensa carga de trabalho, responsabilidade por mais de um setor, proximidade a dor, sofrimento dos pacientes e de seus familiares, e intrínsecas à personalidade do enfermeiro e sua visão da morte. Estes também, orientam que as razões de desgaste devem ser verificadas e trabalhadas pela instituição e pelo enfermeiro, afim de se produzirem instrumentos em melhoria a saúde do trabalhador e do paciente por ele atendido.

De acordo com Silva et al. (2006) a enfermagem tem buscado melhores saberes técnicos e práticos, visando uma assistência de qualidade aos seus pacientes, no entanto, pesquisas mostram uma situação ocupacional que reproduz cansaço ao corpo e mente, e com intenção de vencer essa realidade, grande parte dos profissionais procuram razões como renda e experiência para atuar em duplos empregos, afrontando razões pessoais e ambientais vivenciadas.

Já Montanholi, Tavares e Oliveira (2006) colocam que a probabilidade de estresse entre enfermeiros ocorre por lidarem com problemas e salário. Corroborando Hanzelmann e Passos (2010) retratam que os profissionais da enfermagem sobrevivem com péssimas condições de trabalho, material e pessoal destreinado, somado a falta de reconhecimento, direitos profissionais, baixos salários e problemas na interação com colegas, o que proporciona insatisfação ao profissional, favorecendo o surgimento do estresse.

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44 O estresse aparece em pesquisa de Martino e Misko (2004) com 43,8% dos profissionais de enfermagem declarando estar extremamente fadigados ao final do plantão, e semelhante resposta em 15,6%, o que demonstram que muitos destes profissionais já vêm para os plantões fadigados, supostamente por realizarem duplas jornadas.

Stacciarrini e Tróccoli (2001) salientam que o estresse é uma modificação pessoal, no entanto, se nota que alguns estressores pertencem a diversas atividades do enfermeiro, com fatores ligados à pessoa, ocupação e instituição. Mesmo que ainda não haja determinação científica de qual ocupação do enfermeiro traga maior nível de estresse que outra, há relatos em trabalhos aos quais, os maiores fatores de estresse têm ligação com a administração.

O profissional de enfermagem precisa ter capacidade de administração, para planejar a realização de todas as suas atividades, sem designá las aos técnicos, diminuindo a qualificação do cuidado, contudo, essa capacidade pode conduzir ao estresse, devido às intensas jornadas de trabalho vivenciadas por esse profissional (SILVA et al., 2006).

A análise do Centro de Terapia Intensiva (CTI)

No CTI, o estresse é verificado pela extensa jornada de trabalho de grande parte dos profissionais de enfermagem, que não trabalham somente neste setor, e manifestarem queixas deste no corpo e mente (FERRAREZE; FERREIRA; CARVALHO, 2006). Juntamente, Preto e Pedrão (2009), salientam que a manutenção de trabalho em dois turnos com a variedade das atividades desempenhadas pelos profissionais de enfermagem, aumenta a probabilidade da manifestação do estresse, pois apresenta 66% destes profissionais, com vinculo em duas instituições de saúde.

Em contrapartida, Leite e Vila (2005) relacionam o estresse do enfermeiro em CTI ao fato de enfrentar a morte e acompanhar familiares, falta de trabalho integrado e ausência de materiais. Já Guerrer e Bianchi (2008) constatam que os altos níveis de estresse nos enfermeiros de CTI, são devido à administração de pessoal e as condições de trabalho. Concluindo, Leite e Vila (2005) ressaltam que por ser um local desgastante, os profissionais desse setor necessitem de atenção, porque a conclusão do serviço parte de toda a equipe.

Em discussão, Preto e Pedrão (2009) colocam que o motivo de se adquirir dois empregos é a baixa fonte de renda dada para a profissão, verificada pelo piso salarial local. Observam também a busca de crescimento profissional no CTI por público jovem, sendo os que somam o conhecimento e a renda como razão das duplas jornadas. Assim também, Guerrer e Bianchi (2008) observam que além do domínio feminino, o público jovem seja maioria neste setor.

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45 Leite e Vila (2005) verificam que os profissionais que trabalham no CTI são rodeados de diversos fatores psicológicos, além de atividades que demandam conhecimento prático-teórico e autocontrole frente à morte, dor e tristeza. Juntamente, Preto e Pedrão (2009) referem que nas CTIs o profissional de enfermagem é extremamente importante, pois realiza tarefas de gerencia e cuidado, para manutenção física e emocional dos usuários, necessitando de conhecimentos específicos ligados à teoria, liderança, sabedoria e prática.

A análise das Unidades de Emergência (U.E.)

Nas U.E., a carga de trabalho apresenta alto índice de estresse, relacionado ao fato do profissional realizar duplas jornadas com uma diversidade na realização de tarefas (PANIZZON; LUZ; FENSTERSEIFER, 2008). Discordando, Batista e Bianchi (2006) expõem que são a administração de pessoal e as condições de trabalho do setor os geradores de estresse no enfermeiro.

Já Salomé, Martins e Espósito (2009) explicam que os estressores determinantes do estresse nos profissionais de enfermagem são amontoados de deveres, trabalhos burocráticos e assistenciais e o tempo determinado para realização destes. Também Menzani e Bianchi (2009) verificam a condição de trabalho como principal estressor da unidade aos profissionais de enfermagem, vistos pelo ruído, ambiente, baixo número de funcionários e realização de tarefas em ritmo acelerado.

Logo, Jodas e Haddad (2009) colocam que o processo de trabalho do setor leva a uma sobrecarga e pressão nas atividades, sendo preciso avaliar por períodos a condição do corpo e mente dos profissionais, no intuito de criar programas que mexam na organização das atividades e reduzam as causas do estresse. Por serem as U.E estressantes, as instituições devem prestar assistência aos seus profissionais, para que além de boa utilização dos recursos disponíveis, se administre uma atenção com base ética e se reconheça a humanidade e capacidade de cada profissional para assim, auxiliar seu crescimento (SALOMÉ; MARTINS; ESPÓSITO, 2009).

O profissional da U.E. precisa ter condições físicas e emocionais para lidar com o paciente, pois exigem cuidados especiais da enfermagem, que somados ao gênero, idade, formação, conhecimento técnico, jornada de trabalho, entre outros, podem levar ao estresse (PANIZZON; LUZ; FENSTERSEIFER, 2008). Assim, Batista e Bianchi (2006) delimitam que os enfermeiros de emergência poderiam ser classificados de acordo com qualificação do setor não como os de maior estresse, mas, tanto quanto os que atuam em UTI ou outros setores, porém, ainda não há para essa citação comprovação científica, somente de que, independente do setor que o enfermeiro trabalhe, a sua tarefa seja estressante.

Como gratificação no trabalho, os profissionais de U.E mencionaram os cuidados de enfermagem neste setor, que podem auxiliar na continuidade da vida do paciente (BATISTA; BIANCHI, 2006).

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46 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na pesquisa realizada, percebi a importância de se cuidar do profissional da enfermagem, pelo fato de que ele vai realizar o cuidado a outras pessoas, as quais, muitas vezes, não têm condições para esta tarefa. Sendo assim, necessário às instituições hospitalares prezar pelo seu colaborador, oferecendo-lhe condições de trabalho e remuneração profissional dignas, com vias a qualidade gerada pelo serviço, através da diminuição do estresse ao trabalhador e satisfação deste ao realizar suas tarefas em boas condições.

Em geral, foram trabalhados os efeitos do estresse, seu significado, como é gerador de problemas ocupacionais, entre outras, tendo alguns trabalhos que adicionam modelos de enfrentamento, e outros que somente indicam que devem existir formas de buscas destes pelo profissional e instituição, a fim de se obter melhor assistência e saúde ocupacional. Porém, o objetivo de se confirmar ser a jornada de trabalho um estressor para o profissional que a mantém, foi pouco citado, o que comprova a falta de aprofundamento de pesquisas em busca de comprovações científicas por esse fator de estresse ocupacional, e suas conseqüências para o serviço, favorecendo o não cumprimento do projeto de lei em andamento para redução da carga horária profissional.

Em contrapartida ao serviço, se mostraram as instituições hospitalares, que por lidarem com cuidado á saúde das pessoas, não investem na saúde de seus próprios colaborador, promovendo assim, grande número de profissionais insatisfeitos e fatigados por um serviço que muito se pede e pouco se oferece de benefícios ao profissional.

Se mostrou necessário a realização de novos trabalhos, ao qual sejam pesquisados os princípios do estresse ocupacional ligados a jornada de trabalho, em busca de uma profissão reconhecida e respeitada, onde o profissional não necessite de duplas jornadas para se manter. E, além disso, a construção de modos de enfrentamento aos estressores de acordo com o setor de trabalho, promovidos pelo próprio enfermeiro responsável pela equipe, a fim de se buscar maior entrosamento com equipe, conhecimento das reais dificuldades do serviço e soluções para ao desgaste proporcionado por elas.

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