Winter January 1, 2010
Paradiplomacia da internacionalização
universitária
Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras
P
aradiplomacia da internacionalização universitária
Feira de Santana, 06 de Outubro de 2010
Origem
•
Novas demandas de inserção internacional por parte dos governos
subnacionais.
•
Diminuição do controle dos Governos Centrais
•
Diminuição do controle dos Governos Centrais
•
Descentralização do poder para os entes subnacionais
Problemas
•
A legitimação dos raios de ação de cada ator trata-se do problema central
nas relações internacionais federativas atuais pois tradicionalmente o
federalismo se estrutura pela restrição da atuação subnacional nas relações
internacionais.
Paradiplomacia subnacional
América do Sul
- Mercocidades. Surge em 1995.
Cidades Fundadoras: Assunção (Paraguai), Montevideo (Uruguai),
Rosário, Córdoba, La Plata e Buenos Aires (Argentina), e também
Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador e Rio de Janeiro (Brasil).
– REMI: Reunião de Municípios e Intendências. Surge em 2000.
– Fórum Consultivo do Mercosul. Implementado em 2007.
– FOCEM: Fundo para a Convergencia Estrutural do Mercosul. Surge
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Estrutura das Mercocidades
Estrutura das Mercocidades
Padrões de paradiplomacia empresarial na América do Sul
a) Processos internacionais paradiplomáticos de fusões e aquisições:
- Grandes grupos transnacionais juntamente com fundos de investimento
- Grandes grupos transnacionais juntamente com fundos de investimento
são protagonistas
b)
Formação
de
redes
corporativas
de
ação
internacional
paradiplomática:
- Conjunto de ações por empresas nacionais para adquirirem maior
competitividade frente aos concorrentes ou como reação à abertura das
economias e desregulamentação dos mercados.
Padrões de paradiplomacia empresarial na América do Sul
a) Processos internacionais paradiplomáticos de fusões e aquisições:
- Grandes grupos transnacionais juntamente com fundos de investimento
- Grandes grupos transnacionais juntamente com fundos de investimento
são protagonistas
b)
Formação
de
redes
corporativas
de
ação
internacional
paradiplomática:
- Conjunto de ações por empresas nacionais para adquirirem maior
competitividade frente aos concorrentes ou como reação à abertura das
economias e desregulamentação dos mercados.
Padrões de paradiplomacia empresarial na América do Sul
a) Processos internacionais paradiplomáticos de fusões e aquisições:
- Grandes grupos transnacionais juntamente com fundos de investimento
- Grandes grupos transnacionais juntamente com fundos de investimento
são protagonistas
b)
Formação
de
redes
corporativas
de
ação
internacional
paradiplomática:
- Conjunto de ações por empresas nacionais para adquirirem maior
competitividade frente aos concorrentes ou como reação à abertura das
economias e desregulamentação dos mercados.
- Grandes empresas: Concentração regional na internacionalização empresarial
- PMEs/MPEs: Internacionalização acoplada a multinacionais ou clusters
Transnacionalização
empresarial na
América do Sul
CARACTERÍSTICAS
1) Instrumentos da diplomacia corporativa
- Coalizões empresariais, lobby e negociações direta com Estados ou entes sub-nacionais.
2) Estratégias de internacionalização via near-abroad
- Concentradas em padrão de internacionalização primária.
3) Perfil das exportacoes e dos investimentos
Formatos de internacionalização universitária
Universidades internacionalizadas
Universidades internacionalizadas
Formatos de internacionalização universitária
Universidades internacionalizadas
Universidades internacionalizadas
- F&A com grupos privados internacionais
Universidades internacionalizantes
-Abertura para o exterior:
Ensino
Extensão
Pesquisa
Ensino
Extensão
Pesquisa
Ensino
Extensão
Pesquisa
Ensino
Mundo
Extensão
Pesquisa
Internacionalização
Mundo
Equilíbrio na Mobilidade
Graduação/Pós-Graduação
Ensino
Mundo
Graduação/Pós-Graduação
Extensão
Pesquisa
Internacionalização
Mundo
Ensino
Brasil
Extensão
Pesquisa
Internacionalização
Brasil
Ensino
Brasil
Desequilíbrio na Mobilidade
Extensão
Pesquisa
Internacionalização
Brasil
Desequilíbrio na Mobilidade
Graduação/Pós-Graduação
Ensino
Brasil
Desequilíbrio na Mobilidade
Extensão
Pesquisa
Internacionalização
Brasil
Desequilíbrio na Mobilidade
Graduação/Pós-Graduação
Internacionalização 1a
Internacionalização 1a
Internacionalização 1a
Graus de internacionalização universitária
Internacionalização 1a
Internacionalização 2a
Cooperação Internacional Acadêmica
As iniciadas e
geridas por
professores e
pesquisadores
pesquisadores
As iniciadas e
geridas por
órgãos
governamen-tais (CNPq,
CAPES,
FINEP, entre
outras)
As iniciadas e
geridas pelas
universidades
(Assessorias
de RI)
Em geral, o tipo mais comum de cooperação internacional resulta de contatos espontâneos ou
de cunho individual por parte de professores e pesquisadores que tiveram sua formação
acadêmica, ou contatos com profissionais e instituições no exterior
Modalidades Tradicionais:
• Mobilidade Docente;
• Intercâmbio Discente ( graduação e
pós-graduação);
• Pesquisa, publicações e organização de eventos
conjuntos;
• Formação de Recursos Humanos (graduação,
atualização e pós-graduação);
Modalidades de internacionalização
Novas Modalidades:
•
Criação de Cátedras e Centros de Estudos Internacionais;
•
Priorização de atividades em rede para o fortalecimento do Bloco
Regional Latino- americano;
•
Especificação de estratégias para a internacionalização da produção
científica
•
pluralização das fontes empíricas que geram conhecimento;
•
expansão dos objetos de pesquisa e da produção científica para além das
realidades locais: Formação de redes
•
Co-tutelas de Tese;
•
Duplo-Diploma.
Variáveis decisivas para a internacionalização universitária
Acolhimento ao Estudante Internacional
Candidatura e Seleção dos Estudantes
Variáveis decisivas para a internacionalização universitária
Acolhimento ao Estudante Internacional
Candidatura e Seleção dos Estudantes
Acolhimento ao Estudante Internacional
Candidatura e Seleção dos Estudantes
Preparação para o Intercâmbio
Importância de formalizar e institucionalizar a cooperação internacional por meio
de acordos e/ou convênios
Variáveis decisivas para a internacionalização universitária
Acolhimento ao Estudante Internacional
Candidatura e Seleção dos Estudantes
Preparação para o Intercâmbio
Importância de formalizar e institucionalizar a cooperação internacional por meio
de acordos e/ou convênios
Importância de formalizar e institucionalizar a cooperação internacional por meio
de acordos e/ou convênios
Acolhimento ao Estudante Internacional
Candidatura e Seleção dos Estudantes
Preparação para o Intercâmbio
Importância de formalizar e institucionalizar a cooperação internacional por meio
de acordos e/ou convênios
Importância de formalizar e institucionalizar a cooperação internacional por meio
de acordos e/ou convênios
Formação de Recursos Humanos para a
Área Internacional
Estruturas institucionais de internacionalização universitária
-Assessorias
-Assessorias
- Coordenadorias
- Pro-reitorias
Estruturas institucionais de internacionalização universitária
-Assessorias
- Coordenadorias
- Pro-reitorias
-Assessorias
- Coordenadorias
- Pro-reitorias
- Vice-reitorias
Estruturas institucionais de internacionalização universitária
-Assessorias
- Coordenadorias
- Pro-reitorias
- Vice-reitorias
Custos
Receitas
internacionalização universitária
• Mapeamento de interesses e áreas potenciais para a cooperação bilateral; • Construção de parcerias de qualidade com instituições estrangeiras;
• Captação, implementação e acompanhamento de acordos, convênios e programas interinstitucionais; • Captação de recursos financeiros
• Captação de recursos financeiros
• Elaboração de documentos comuns: Protocolos de Cooperação Internacional, Convênios, Termos Aditivos. Editais. Resoluções.
• Indução à participação de docentes em projetos internacionais com fomento externo e externo; • Articulação da participação ativa das nossas universidades em consórcios e redes de cooperação
internacional;
• Gerenciamento de programas de intercâmbio;
• Divulgação de oportunidades acadêmicas internacionais junto à comunidade interna e externa; • Realização de missões em instituições estrangeiras de ensino superior e de pesquisa;
• Recepção de missões de órgãos do exterior;
• Atendimento personalizado a estrangeiros, docentes, alunos e funcionários de assessorias internacionais.
Estratégias e Instrumentos de
Crescimento Institucional
•
Montagem de uma Estrutura Organizacional;
• Ex: Secretaria geral, setores de Convênios e Programas internacionais; de Intercâmbios; de Divulgação e Informação; de Ações Culturais
•
Criação de Comitês de Internacionalização;
•
Autonomia de Gestão Orçamentária, Planejamento e Administração;
•
Resoluções de Aluno Intercambista;
•
Institucionalização do Registro Acadêmico dos Alunos Intercambistas;
•
Convocatórias anuais de Intercâmbio Internacional;
•
Estabelecimento de Fundos de apoio internos de suporte para a Internacionalização;
•
Instalação de Programas Intensivos de Língua Portuguesa, de Hospedagem;
•
Programas de Recepção ao aluno Estrangeiro;
•
Reconhecimento de Disciplinas.
Publicização da internacionalização
universitária no Brasil
universitária no Brasil
NORDESTE
5,5
CENTRO-OESTE 6,8
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
Acessibilidade
SUL 6,3
SUDESTE
8,2
NORTE 2,9
OESTE 6,8
Websites dos setores de RI
ina do setor de RI
Acessibilidade
Visibilidade
Página em inglês da RI
Página da RI em outros idiomas
Editais abertos
Programas de RI
Manual/Guia do estudante estrangeiro
Contatos da RI
Formulários
Instituições conveniadas
Publicização da internacionalização
universitária no Brasil
NORDESTE
5,5
CENTRO-OESTE 6,8
SUL 6,3
SUDESTE
8,2
NORTE 2,9
OESTE 6,8
Políticas governamentais de
internacionalização universitária
1. Estabelecimento de um processo multi-direcional de relação entre as universidades brasileiras e as instituições acadêmicas de ensino no exterior;
2. Visibilidade internacional da pesquisa produzida no Brasil; 2. Visibilidade internacional da pesquisa produzida no Brasil; 3. Transferência estratégica de conhecimento;
4. Internacionalização da formação discente;
5. Intensificação de relações com países emergentes da África e América Latina; 6. Construção de um espaço latino-americano de pesquisa e ensino superior;
7. Inserção ampla nas redes institucionais internacionais, públicas e, ou, privadas, de financiamento e apoio à pesquisa e à mobilidade docente e discente
Ex: AUGM, Grupo Tordesilhas, AULP, ERASMUS MUNDUS, CREPUC, BRACERB, Portal Universia, Grupo Coimbra, Rede de Macro Universidades, Fundação Carolina, Capes/FIPSE, COFECUB, PROBRAl, BRAFITEC, etc...
Políticas governamentais de
internacionalização universitária
Programas
Programas de
de Estudantes
Estudantes--Conv
Convê
ênio
nio
(PEC
de latino-americanos (1996-2008)
90 105 120 135 150 16526,64%
dos candidatos são das AmericasPEC-G
0 15 30 45 60 75 90 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Argentina Bolívia Chile Colômbia
Costa Rica Cuba El Salvador Equador
Guatemala Honduras México Nicarágua
Panamá Paraguai Peru Rep. Dominicana
(1996-2007)
400
450
500
N
º
d
e
c
a
n
d
id
a
to
s
73,35%
PEC-G
0
50
100
150
200
250
300
350
400
1996 19961996 1996 19971997 199819971997 199819981998 199919991999 20001999 200020002000 2001200120012001 20022002 200320022002 200320032003 2004200420042004 200620062006 20072006 200720072007 2008200820082008N
º
d
e
c
a
n
d
id
a
to
s
Angola Cabo Verde Guine Bissau
Mozambique Santo Tomé Timor Leste
73,35%
dos candidatos
55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115
Evolução de candidaturas de
latino-americanos
ao PEC-PG (1996-2007)
72,77%
dos candidatos das Americas 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Argentina Bolívia Chile Colômbia
Costa Rica Cuba El Salvador Ecuador
Guatemala Honduras Méjico Nicaragua
Panamá Paraguay Perú Rep. Dominicana
15
20
25
N
º
d
e
c
a
n
d
id
a
to
s
17,04%
dos candidatos da Africa0
5
10
1997 1997 1997 1997 199819981998 19991998 199919991999 20002000 200120002000 200120012001 2002200220022002 20032003 200420032003 20042004 20052004 200520052005 2006200620062006 200720072007 20082007 200820082008N
º
d
e
c
a
n
d
id
a
to
s
Angola Cabo Verde Guiné-Bissau
Moçambique São Tomé Timor Leste
Internacionalização universitária hoje
-Campo de cooperação internacional
Redes / Editais
-Descolamento da lógica natural
Baixo-Cima => Cima-Baixo
-Lógica atual
- Máxima abertura do paradigma Humboldtiano
- Logica neurotica da internacionalizacao universitaria
- Neurose egocentrica:
- Dentro para fora (saida)
- Fora para dentro (entrada)
Problemas da cooperação internacional
a) Processo artificial moderno no Brasil
a) Processo artificial moderno no Brasil
-
Papel das agências de fomento
b) Enfoque moderno reativo e não adaptado
-
Predomina enfoque de cooperação norte-sul
-
Não há contato com o entorno próximo
a) Velha
-
Formação de redes informais e formais
-
Papel essencialmente pró-ativo de pesquisadores e docentes
-
Papel essencialmente pró-ativo de pesquisadores e docentes
-
Surgem as primeiras políticas universitárias de
internacionalização (descentralizadas)
b) Nova
-
Surgem as primeiras políticas de governo para a
internacionalização universitária.
-
Sem envolvimento da comunidade acadêmica
-
Necessita de espaços burocratizados para a internacionalização
(Assessorias Internacionais)
Prospectiva para a internacionalização
Necessidade de politização das redes universitárias de
assessorias internacionais:
- Desenvolvimento de uma política intra-nacional
- Desenvolvimento de uma política intra-nacional
a) regionalização nacional
b) regionalização internacional
- Desenvolvimento de um diálogo entre redes e instituições
universitárias de internacionalização
- Desenvolvimento de uma política regional
a) Pressão para entrar na estrutura orgânica do Mercosul
- Necessidade de diálogo com outras comunidades epistêmicas de internacionalização (Exemplo: Mercocidades, REMI)