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Universidade Federal de Minas Gerais. Denise Nunes de Lima. Solução Irrigadora

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Denise Nunes de Lima

Solução Irrigadora

Bel o Hori zonte 2010

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Denise Nunes de Lima

Solução Irrigadora

Monografi a de concl usão do curso de esp eci ali zação em Endodonti a da Facul dade Odontol ogi a da Uni versi dade Federal de Mi nas Gerai s como requi sito para a obtenção do títul o de especi ali sta.

Ori entadora: Profª. Sandra Mari a de Mel o Mal tos

Facul dade de Odont ol ogi a da Uni versi dade Federal de Mi nas Gerai s

Belo Horizonte 2010

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pai s, pel o i ncenti vo e apoi o que se mpre me proporci onaram. Pel a educação, corage m e obsti nação.

À professora, Sandra Mari a de Mel o Mal tos pel os ensi namento s, dedi cação, di sponi bi li dade e pri nci palmente pel a paci ênci a.

As col egas de especi al i zação, que se tornara m a mi gas, pel a cooperação, parceri a, ami zade e convi vênci a.

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATUAS ... 5

RESUMO ... 6

1.INTRODUÇ ÃO ... ... . ... ... ... 7

2. REVI SÃO DE LIT ERATU RA ... ... ... ... 9

2.2- REQUI SITOS D E U MA SOLUÇ ÃO IRRIGAD ORA . ... 9

2.2.1- SOLUÇÃO IRRIG ADOR A ... ... ... 10

2.2.2- HIPOCLORITO D E SÓDIO ... ... ... 10

2.3.3- CLOREXIDIN A ... ... ... ... 16

2.3.4- ÁCIDO ACÉTICO ... .... ... .... ... 20

2.3.4- EDTA ... ... ... ... ... 23

3. CONSI DER AÇÕ ES FIN AIS . ... ... ... 28

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LISTA DE ABREVIATURAS

NaOCl Hi pocl ori to de Sódi o

SCR Si stema de Canal Radi cul ar UFC U ni dade Formadora de Col ôni a

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RESUMO

A terapia endodôntica visa, por meio do preparo mecânico químico, eliminar ou pelo menos reduzir o número de bactérias viáveis presente no sistema de canais radiculares (SCR) infectado. Com isso, muitas técnicas de instrumentação, tipos de soluções anti-sépticas e medicações intracanais vêm sendo propostas ao longo dos anos. A irrigação do SCR consiste em promover a remoção de restos orgânicos, raspas de dentina, ¨smear layer¨, eliminar microrganismos e facilitar a ação dos instrumentos. Dentre as soluções irrigantes mais comumente utilizadas na terapia endodôntica tem-se: hipoclorito de sódio (NaOCl), ácido etileno diaminotetracético (EDTA), clorexidina e mais recentemente o ácido acético (vinagre).

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ABSTRACT

The endodontic therapy aims, through chemical mechanical preparation, eliminate or at least reduce the number of viable bacteria present in the root canal system (SCR) infected. Thus, many instrumentation techniques, types of antiseptic solutions and intracanal medications have been proposed over the years. The irrigation of the SCR is to promote the removal of organic debris, dentin chips, ¨smear layer ¨, eliminate microorganisms and facilitate the action of the instruments. Among the most commonly used irrigating solutions in endodontic therapy has been sodium hypochlorite (NaOCl), ethylenediaminetetraacetic acid (EDTA), chlorhexidine, and more recently the acetic acid (vinegar).

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1 INTRODUÇÃO

A fase de preparo mecâni co quí mi co te m por ob jeti vo a model age m, l i mpeza e anti -sepsi a do si ste ma de canai s radi cul ares (SCR). Is so si gni fi ca que toda substânci a orgâni ca, bactéri as e restos denti nári os deve m ser re movi dos sem, contudo, causar danos a este si stema. A garanti a da quali dade do preparo se traduz na manutenção da for ma côni ca do c anal radi cul ar e do fora me api cal e m sua posi ção ori gi nal , tanto quanto possível . A forma da cavi dade gerada a parti r da l i mpeza e mol dage m dos SCR deve fornecer condi ções ideai s que per mi ta m a real i zação de uma obturaç ão radi cul ar densa e permanente (SCHILD ER, 1967; ESTR ELA, 2004).

Durante a fase do preparo mecâ ni co quími co busca -se o esvazi amento e o al argamento do canal radi cul ar pel a i nteração substânci a quími ca/i nstru mentação endodônti ca. A ação dos i nstrumentos, no entanto, ocorre somente na l uz do ca nal pri nci pal não ati ngindo o compl e xo SCR, co mo ree ntrânci as, i stmos, canai s l aterai s, acessóri os, recorrentes e del ta api cal . Sendo assi m, a uti li zação de u ma substânci a quí mi ca au xi l i ar durante o ato de i nstrumentação é de extre ma i mportânci a, poi s al ém de penetrar nesse co mpl exo si ste ma faci li ta, també m, a ação dos i nstrumentos endodônti cos (VALE et al ., 2003).

Há u m consenso entre os vári os pesqui sadores, de que as bactéri as desempenha m u m papel rel evante no desenvol vi mento das l esões peri api cai s, send o assi m, a propri edade anti mi crobi ana representa um requi si to essenci al para a sel eção das substânci as i rri gadoras auxi li ares na terapi a endodônti ca. O control e dos mi crorgani s mos por mei o da i nstrume ntação associ ada à uti li zação de substânci as i rri gadoras consi ste num dos pri nci pai s objeti vos do trata mento endodônti co ( ESTREL A, 20 04; SIQUEIRA Jr, 2004)

Dada a i mportânci a e m se el i mi nar e/ou reduzi r a popul ação mi crobi ana, re mover substânci as orgâni cas e restos denti nári os do co mpl exo SCR i nfectado, este tr abal ho tem co mo ob jeti vo i nvesti gar as

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sol uções i rri gadoras utili zadas na terapi a endodônti ca como mei os auxi l i ares na sua anti -sepsi a.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

O e mprego de substân ci as quí mi cas no preparo do si ste ma de canai s radi cul ares (SCR) te m co mo fu nção pri nci pal auxi li ar na li mpeza desse si stema, u ma vez que sua compl exi dade anatô mi ca di fi cul ta ou i mpede a re mo ção de materi al necróti co durante o preparo mecâni co. Essa l i mpeza é obti da pel a somat óri a de di ferentes ações: ação mecâni ca dos i nstrumentos endodônti cos nas paredes do canal radi cul ar e ação das substânci as q uí mi cas au xi l i ares sobre teci dos orgâni cos, i norgâni cos e mi crorgani smos (CO STA, D AL MINA, I RAL A, 2008; LOPES e SIQ UEIR A Jr, 2004).

2.1 Requisitos de uma solução irrigadora

Sabe-se que nenhu ma substânci a quími ca au xi l i ar, bem co mo o s i nstrumentos e materi ai s empregado s, atende m sozi nhos a todos os requi si tos e propri edades i deai s para que o tratamento endodônti co tenha 100% de sucesso. É i mportant e que ocor ra uma i nteração entre substânci a quími ca e i nstrumentos para que a terapi a seja i nsti tuída da mel hor for ma respei tando -se os princípi os bi ol ógi cos e físi cos que rege m o si ste ma endodônti co (BARL ETTA et al ., 2007).

Para que u m i rri gante endodônti co tenha ação durante o preparo do SCR al guns requi si tos devem ser c onsi derados. Dentre os pri nci pai s te m-se: efei to anti mi crobi ano, bi oco mpati bi li dade com os teci dos peri api cai s, capaci dade de di ssol ução teci dual , concentração da sol ução, te mperatura i deal , vol ume n ecessári o e te mpo de ação para expressar o efei to dese jado. Al é m di sso, deve faci li tar a ação dos i nstrumentos endodônti cos, al terar o pH do mei o e preveni r u m poss ível escureci mento do dente ( ESTR ELA, 20 04).

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2.2 Solução Irrigadora

Vári as substânci as quí mi cas são uti lizadas durante o preparo d o SCR. Dentre as mai s uti li zadas destaca m -se: hi pocl ori to de sódi o, áci do eti l eno di ami no tetracéti co (EDTA), áci do acéti co (vi nagre), cl orexi di na e outros. Essas sol uções deve m apresentar propri edades físi cas e quí mi cas efeti vas para mani festare m o efei to desejado.

2.2.1 Hipoclorito de Sódio

O hi pocl ori to de sódi o (NaOCl ) somente e xi ste e m sol ução aquosa. Neste e stado el e ori gi na hi dróxi do de sódi o (base forte) e áci do hi pocl oroso (áci do fraco). Dependendo do pH do mei o, o hi pocl ori to de sódi o pode encontrar se i oni zado (mei o al cali no pH > 9) ou não -i on-i zado (me-i o ác-i do pH < 5,5). O ác-i do h-i pocl oroso não -i on-i zado exi stente e m sol uções de hi pocl ori to de sódi o co m val ores de pH de 5 a 9 é a substânci a responsáve l pel a ati vi dade anti mi crobi ana da sol ução. Assi m, e m pH áci do, a ati vidade anti mi crobi ana da sol ução será potenci ali zada apesar de sua estabil i dade ser compro meti da. A di ssol ução de teci do pul par em u m pe queno período de te mpo so mente se dá por u m efei to co mbi nado entre o hi dróxi do de sódi o e o áci do hi pocl oroso ori undos da hi dról i se do hi pocl ori to de sódi o, cada um reagi ndo com deter mi nados co mponentes da pol pa (LOPES e SIQU EIR A Jr., 2004).

O NaOCl foi util i zado pel a pri mei ra vez co mo água de Javel e, consti tui ndo -se de uma mi stura de NaOCl e potássi o. Em 1820, Labarraque obteve o NaOCl com teor de cl oro ati vo de 2,5% utili zando -o para anti -sepsi a de feri das. Entretant-o, e m 1915, Daki n durante a pri mei ra Guerra Mundi al , observou que, e mbora houvesse a anti -sepsi a da feri da, a ci catri zação ocorri a mui to l entamente, e m conseqüênci a da al ta concentração de hi dróxi do de sódi o, um ál cali li vre responsável pel a i rri tação dos teci dos, i ndependente da concentração do NaOCl .

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Propôs, então, o teor de cl oro de 0,5% co m pH 11, ta mponado co m áci do bóri co 0,4%, o que reduz o pH da sol ução para em torno de 9, tornando a mai s neutra, menos está v el , porém per mi ti ndo a ação anti -sépti ca sem ação das hi droxi l as livres. Essa nova sol ução fi cou conheci da com o no me do autor, solu ção de Daki n (BORIN, BECKER, OLIVEIR A, 2007).

Estrel a et al . (2003) pesqui saram o ef ei to anti mi crobi ano de duas sol uções i rri gadoras: o hi pocl ori to de sódi o a 2% e a cl orexi di na a 2% por mei o de di fusão em ágar e e xposi ção di reta. Ci nco mi crorgani smos:

Staphylococcus aureus, Enteroco ccus faecal is, Pseudomonas

aeruginosa, Bac illus subt il is, Când id a albicans, fora m uti l i zados. As

l i nhagens foram i nocul adas e m cal do BHI (Brai n Heart Infusi on) e i ncubadas a 37°C por 24 horas. Para o teste de di fusão em ágar, 18 pl acas de petri com 20 mL do mei o de cul tura, BHI, foram i nocul adas co m 0,1 mL das suspensões mi crobi anas, co m au xíl i o de swab estéri l , de modo a se obter u m cresci mento un i forme. Em segui da, 54 di scos de papel com 9 mm de di â metro fora m i mersos nas sol uç ões e xperi mentai s durante 1 mi nuto. A segui r, e m cada p l aca, 3 di scos de papel contendo u ma das sol uções i rri gantes foram col ocadas sobre a superfíci e do ágar BHI. As pl acas fora m manti das por 1 hora em te mperatura a mbi ente, e i ncubadas a 37°C por 48 horas . Os di âmetros dos hal os de i ni bi ção mi crobi ana foram medi dos sobre os di scos de papel contendo as substânci as. Os grupos control e neg ati vo e posi ti vo foram real i zados nas mes ma s condi ções, porém os di scos de papel não foram i mersos nas sol uções testadas. Para o teste d e exposi ção di reta, 162 pontas de papel absorventes esterili zadas nº. 50 fora m i mersas na suspensão co m os di ferentes ti pos de mi crorgani smos experi mental por 5 mi nutos, col ocadas sobre uma pl aca de petri e cobertas co m 10 mL de u ma das sol uções i rri gantes. Em i nterval os de 5, 10 e 30 mi n. as ponta s de papel fora m re movi das do contato co m as sol uções teste, transportadas e i mersas e m 7 mL de mei o de cul tura, Letheen Broth (LB), e posteri ormente i ncubadas a 37 °C por 48 horas. O cresci mento mi crobi ano foi aval i ado pel a turbi dade do mei o de cul tura. Um i nócul o

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mi crobi ano de 0,1 mL obti do do (L B) f oi transferi do para 7 mL do mei o de cul tura BHI e i ncubados a 37°C por 48 horas, o cresci mento foi nova mente aval i ado pel a turbi dade do mei o de cul tura. Pode-se concl ui r que as duas sol uções i rri gadoras hi pocl ori to de sódi o 2% e cl orexi di na 2% fora m efi cazes sobre os mi crorgani s mos testados .

Estrel a et al . (2007) pesqui saram 30 dentes hu manos e xtraídos , os quai s fora m con servados e m 0,2 % de ti mol e po s teri ormente i mersos e m 5% de hi pocl ori to de sódi o por 30 mi n. para remover a matéri a orgâni ca. Os canai s radi cul ares foram preparados co m brocas Gates Gl i dden 3 e 4 e i rri gados com 3 mL de hi pocl ori to de sódi o a 1%, durante a i nstrumentação. Posteri or mente as coroas fora m re movi das e o co mpri mento da rai z foi padroni zado e m 16 mm. Os canai s radi cul ares fora m secos e preenchi dos co m EDT A a 17% por 3 mi n para remoção da s mear l ayer. Sequenci al mente as r aízes fora m autocl avadas por 30 mi n. a 120°C, i mersas e m NaOCl 5% por 30 mi n. e l avadas co m água estéri l por mai s 30 mi n. e col ocadas em mei o de cul tura BHI para garanti r a esterili zação e i ncubadas a 37°C por 24 h. Os dentes fora m di vi di dos al eatori amente e m 4 grupos experi mentai s e 2 grupo control e (n=5) de acordo com o s i rri gantes testados: grupo 1 – água ionizada, grupo 2 – gás ozônio, grupo 3 – NaOCl 2,5%, grupo 4 – clorexidina l íqui da 2%, grupo 5 – controle positivo, grupo 6 – controle negativo. O control e negati vo foi util i zado para testes de esteri li dade e o control e posi ti vo para veri fi car a vi abili dade bacteri ana durante todo o experi mento. Os canai s radi cul ares foram conta mi nados co m

Enterococcus faecal is durante 60 dias uti li zando uma seri nga estéril

contendo 5 mL de cal do BH I e 5 mL do i nócul o bacteri ano. Este procedi mento foi repeti do a cada 72 h. Os dentes fora m manti dos e m a mbi ente ú mi do a 37°C. A i rri gação foi reali zada por um fl u xo constante de 50 mL de cada u ma das sol uções por u m período de 20 mi n. Posteri ormente os dentes fora m l avados co m água desti l ada estéril e secos e, pontas de papel absorvent e fora m col ocados no i nteri or do canal radi cul ar e manti das por 3 mi n. para col eta de amostras. O cresci mento mi crobi ano foi observado pel a turvação do mei o de cul tura

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LB e i ncubados a 37°C por 48h. Po d e-se concl ui r que a irrigação dos canai s radi cul ares com água i oni zada, hi pocl ori to de sódi o a 2,5%, cl orexi di na l íqui da a 2% e gás ozôni o por 20 mi n não foram sufi ci entes para i nati vação do E. faecal is.

Marendi ng et al . (2007) aval i aram o i mpacto das sol uções i rri gadoras, hi pocl ori to de sódi o 2,5%, EDTA 17% e água pura sobre as propri edades mecâni cas e quí mi cas da denti na do canal radi cul ar. Barras de denti na humana de mol ares foram e xtraídas preparadas e ar mazenadas e m sol ução de ti mol a 0,2% e m 5°C por u m período de um ano e, posteri ormente ar mazenadas e m sol ução sali na. Col etou -se 55 a mostras de denti na que foram separadas al eatori amente e m 5 grupos de 11 exe mpl ares cada. Grupo 1 – exposição ao NaOCl 2,5% por 21 mi n., EDTA 17 % por 3 mi n., NaOCl 2,5% p or 3 mi n e água pura por 3 mi n.; Grupo 2 – exposição ao NaOCl 2,5% por 21min., água pura por 3 mi n., NaOCl 2,5% 3 mi n. e EDT A 17% por 3 mi n.; Grupo 3 – exposi ção ao NaOCl 2,5% por 21mi n., água pura 3mi n., NaOCl 2,5% 3 mi n. e água pura 3 mi n. Grupo 4 – exposição à água pura 21 min., EDTA 17% por 3 mi n. e água pura por 6 mi n. Grupo 5 – controle posi ti vo exposi ção somente à água pura por 30 mi n. Os val ores médi os do módul o de el asti ci dade foram est ati sti camente se mel hantes entre todos os grupos, i ndi cando assi m aus ênci a de vari ável quando i rri gados co m hi pocl ori to de sódi o ou EDTA. A sol ução de hi pocl ori to de sódi o pro moveu u ma queda si gni fi cati va na resi stênci a a fl exão em co mparação co m o s grupos tratados c o m água e EDTA. Veri fi caram que os te mpo s de e xpo si ção de 3 mi n. d urante a uti li zação seqüenci al de EDTA e NaOCl fora m curtos para pro mover u m i mpacto sobre as propri edades mecâni cas da denti na. Veri fi caram que o re manescente de EDTA na denti na pode reduzi r a ação hi pocl ori to de sódi o nas paredes de denti na bl oqueando o efei to de desnaturação das proteínas.

Val era et al . (2009) estudaram a ação do hi pocl ori to de sódi o associ ado à medi cação i ntracanal contra Candida alb icans e

Enterococcus faecal is presentes no SCR. Fora m uti li zados 36 dentes

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rai z foi estabel eci do em torno de 16 mm. A i nstru mentação foi reali zada a 1 mm aqué m do ápi ce e os canai s radi cul ares foram preenchi dos co m sol ução de EDTA a 17% por 3 mi n. e, posteri or mente i rri gados com sol ução sal i na. O forame api cal foi sel ado com resi na fotopoli meri zável e as raízes foram autocl avadas a 121°C por 15 mi nutos. Os mi crorgani s mos de C. alb icans fora m se meados e m pl acas de petri contendo ágar Sabouraud e i ncubadas e m estuda a 37°C por 24 h oras e o Enterococcus fae cal is se meados e m pl acas contendo ágar BHI e l evados a i ncubadora co m 5 % de gás carbôni co a 37°C por 48 horas. Os canai s radi cul ares foram cont a mi nados co m 5 mL de cada suspensão mi crobi ana e 10 mL de BH I e 10 mL de ágar Sabouraud. As pl acas foram encubadas e m estufa mi crobi ol ógi ca a 37° C durante 21 di as e os mei o de cul tura (cal do de BHI) foi adi ci onado a cada três di as nos canai s radi cul ares. Sequenci al me nte as amos tras fora m col etadas do SCR para a confi rma ção da conta mi nação das raízes, pel os mi crorgani s mos. Apó s a col eta de control e, os canai s radi culares foram i nstrumentados até a u m di âmetro cor respondente a l i ma ti po K # 50 e i rri gados com 5 mL NaOCl 1% a cada mudança de i nstru mento e três grupos foram for mados (n=12) de ac or do co m a medi cação i ntracanal apli cada: G 1 – pasta de hidróxido de cálcio, G 2 – clorexidina gel a 2% e G 3 – clorexidina gel a 2% associada ao hidróxido de cálcio. As col etas fora m fei tas co m pontas de p apel absorvente estéri l que foram dei xadas no cana l radi cul ar por 1 mi nuto, reti radas e col ocadas em u m tubo de Eppendorf co m 0,5 mL de so l ução sali na estéril e agi tado por 30 seg. Em pl acas de petri foram c ol ocados 0,1 ml da suspensão e veri fi cou-se o cresci mento e a for maç ão de col ôni as de E. faecalis e C.

albicans. Os resul tados fora m anal i sados estati sti camente pel o teste

Kruskal –W allis. Os resultados mostraram que a solução de NaOCl 1% e os medi ca mentos i ntracanai s utili zados fora m efi cazes na redução dos mi crorgani smos Enterococcus faecalis e Cand ida alb ican s

presentes no canal radi cul ar.

Zou et al . (2010) avali aram o efei to da concentração, o tempo de exposi ção e a te mperatura de penetração do hi pocl ori to de sódi o nos

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túbul os denti nári os. Utili zaram 30 dentes humanos superi ores anteri ores com canai s radi cul ares úni cos e i nstru mentados pel o si ste ma ProTaper. Os dentes fora m secci ona dos perpendi cul armente ao l ongo ei xo, as coroas e os terços api cai s foram re movi dos. As raízes restantes fora m processadas e m bl ocos de 4 mm de co mpri mento e i rri gados com hi pocl ori to de sódi o a 5,25%. Cada bl oco foi i merso e m 10 mL de NaOCl a 6% por 5 mi n. segui do por i mersão e m 10 mL de EDTA a 17% por 5 mi n. Posteri ormente, fora m l avados e m água desti l ada e secos em papel toal ha. Todas as amostras fora m i mersas e m cri stal vi ol eta. Os bl ocos foram di vi didos em duas metades, ao todo 108 seções fora m di stri buídas al eatori amente e m 36 grupos (n=3) e expostos à NaOCl a 1%, 2%, 4% e 6%; por u m te mpo de 2, 5 e 20 mi nutos; na te mperatura de 20°C, 37°C e 45°C. Após a exposi ção de hi pocl ori to de sódi o, as espéci es foram l avadas e m água de sti l ada por 1 mi nuto. A superfíci e do canal radi cular foi raspada com u ma l i xa para re mover aproxi mada mente u ma ca mad a de 100µm de denti na e expor a área i rri gada apenas pel o NaOCl penetrado nos túbul os denti nári os. As a mostras fora m anal i sadas pel o mi croscópi o Ni kon Ecl i pse 50i co m u ma a mpl i ação de 20 e 40 vezes. Depoi s as a mostras fora m tri turadas para medi r a penetração do hi pocl ori to de sódi o e o cl areamento e m di ferentes áreas da denti na em torno do canal radi cul ar. Reali zaram-se co mparações estatísti cas uti l i zando a anál i se de vari ânci a e testes de Dunnett T3. Os resul tados obti dos fo ra m: a menor penetração foi de 77µ m para as raíze s i rri gadas com Na OCl 1% por 2 mi n. à te mperatura a mbi ente e a mai or penetração foi de 300µm quando util i zaram o NaOCl 6% por 20 mi n. à temperatur a de 45°C. Pode -se concl ui r que te mperatura, o te mpo e a concentraçã o contri buíram para a penetração do hi pocl ori to de sódi o nos túbul os denti nári os, revel ada pel o branqueamen to de denti na man chada.

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2.2.2 Clorexidina

A cl orexi di na é u ma substânci a anti bacteri ana de a mpl o espectro, mui to e mpregado na peri odonti a para reduzi r a formação de cál cul o dentári o e no tratamento suporte de doenças peri odontai s. Apresenta ati vi dade anti bacteri ana contra espéci es gram posi ti vas e gram negati vas. Quando utili zada nas concentrações preconi zadas para e mprego cl íni co (entre 0,12% a 2%), apresenta u ma rel ati va ausênci a de toxi ci dade. Pode ser a substânci a quí mi ca de el ei ção quando há rel ato de al ergi a ao NaOCl por parte do paci ente e, possi vel mente, no trata mento de dentes co m pol pa necrosada associ ada à ri zogênese i ncompl eta, onde exi ste grande ri sco de extravasa mento api cal da sol ução quími ca. As sol uções são us ual mente i ncol ores e i nodoras. A ati vi dade antibacteri ana da cl orexi di na é excel ente na fai xa de pH entre 5,5 e 7, aproxi mando -se do pH dos teci dos peri api cai s. A cl orexi di na apresenta substanti vi dade, i sto é, el a se l i ga à hi droxi apati ta do es mal te ou denti na, sendo l entament e l i berada à medi da que a sua concentração no mei o decresce, permi ti ndo desse modo u m te mpo de atuação prol ongado (LOPES e SIQU EI RA Jr., 2004).

Ol i vei ra e Tol edo (2005) reali zaram estudo e m 110 dente s de i nci si vos bovi nos recém e xtraídos o nde suas raízes fora m l i mpas e secci onadas transversal mente. Os c anai s foram i nstru mentados co m brocas Gates Gl i dden e posteri ormen te l avados e m água corrente por 24 horas e e m segui da as raízes fora m sel adas api cal mente co m i onômero de vi dro. Para contami nação dos canai s radi cul ares foram uti li zadas l i nhagens de Enterococcus faecal is cul ti vadas e m cal do de Thi ogli col ato e armazenadas e m est ufa a 37°C, por 45 di as. Para desconta mi nação foi real i zada i rri gação copi osa dos canai s radi cul ares co m: grupo 1 (10 amostras) sol uçã o fi si ol ógi ca a 0,9%, grupo 2 (20 a mostras) NaOCl 1%, grupo 3 (20 amostras) NaOCl 5%, grupo 4 (20 a mostras) sol ução aquosa saturada de hi dróxi do de cál ci o associ ada ao l auri l sul fato de sódi o, grupo 5 ( 20 a mostras) cl ore xi di na gel à 2%, grupo 6 (20 amost ras) sol ução aquosa de cl orexi di na à 2%. A i rri gação

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foi reali zada a cada 15 mi nutos, durante 2 horas. Em segui da i nocul ou -se cal do de Thi ogl i col ato com sub -seq üente ar mazena mento a 37°C, por 72 horas. A desconta mi nação foi aval i ada pel a i nserção de cones d e papel estéri l , nos períodos de 24 horas e 72 horas, aco mpanhada por i mersão e m tubos de ensai o conten do mei o de Thi ogl i col ato estéril . Nesse e xperi mento pode -se confi r mar que o hi pocl ori to demonstrou efi ci ente ação anti mi crobi ana, co m d estaque para a con centração de 5%. Na concentração de 1% sua desconta mi nação mostrou -se l i mi tada não oferecendo o control e efeti vo de mi crorgani s mo. A cl orexi di na 2% consegui u em parte das a mostras i ni bi ção compl eta. A sol ução aquosa saturada de hi dróxi do de cál ci o associad a ao l auril sul fato de sódi o e o NaOCl 1% não pro movera m i ni bi ção sati sfatóri a dos mi crorgani smos.

Ferraz et al . (2007) avali aram in v itro a ati vi dade anti mi crobi ana da cl orexi di na gel , como i rri gante endodônti co, co mparando -o ao NaOCl e a cl orexi di na l íq ui da. A ati vi dade anti mi crobi ana das substânci as testadas foi aval i ada pel o teste de di fusão e m ágar. As zonas de i nibi ção de cresci mento bacteri ano fora m observadas frente a ci nco espéci es de bactéri as anaeróbi as facul tati vas e quatro espéci es de anaeróbi os estri tos, gram negati vos e produtores de pi gmento negro i sol adas de i nfecção de canai s radi cul ares. Dentre essas te m -se:

Staphylococcus aureus , Enterococcus faecal is , Steptoco ccus sangu is,

Streptococcus sobr inus , Act inomyc es naeslund ii, Porphyromonas

ging ival is, Porphyromonas endodontal is , Prevotel la interméd ia e

Prevotella dent ico lla . As sol uções fora m as segui ntes: cl orexi di na gel

(0,2%, 1% e 2 %); cl orexi di na l íqui da (0,2%, 1%, 2%); NaO Cl (0,5%, 1%, 2,5%, 4 % e 5,25 %); a sol ução sal i na foi utili zada co mo grupo control e. As mai ores zonas de i ni bi ção foram produzi das quando as bactéri as testadas fi cara m e m contato co m a cl orexi di na gel 2% (11,7 mm), quando co mparadas às zonas de i nibi ção de cresci mento bacteri ano produzi das por todas as concentraçõe s aval i adas de NaOCl 5,25% (9,54 mm). No entanto, não houve di ferença si gni fi cati va comparando as zonas produzi das por concentrações equi val entes de cl orexi di na l íqui da ou gel . Os resul tados i ndi caram qu e a cl orexi di na gel tem grande

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potenci al para ser uti li zada como subs tânci a quími ca au xi li ar quanto às suas propri edades anti mi crobi anas.

Ol i vei ra et al . (2007) avali aram a ati vidade anti mi crobi ana in vitro da cl orexi di na gel a 2% contra o Enterococcus faecal is e duas concentrações di ferentes de NaOCl 1,25% e 5,2 5%. Oi tenta pré -mol ares i nferi ores humanos co m c anai s radi cul ares úni cos foram preparados, autocl avados e contami nados por sete di as com monocul turas de Enterococ cus faecal i s. As raízes fora m separadas e m ci nco grupos experi mentai s de acordo co m a sol ução i rri gadora util i zada durante a preparação. Todos os d entes fora m sub meti dos a u ma i rri gação por 10 mi nutos de EDTA a 17% e em segui da uma i rri gação co m NaOCl a 5,25%. Os dentes foram esterili zados i ndi vi dual mente e m gás de óxi do de etil eno e i mersos e m f ra scos contendo 5 mL de sol ução BHI e manti dos e m i ncubadora a 37 °C por 24 horas para veri fi car a esteri li zação. Os dentes conta mi nados fora m di vi di dos em 3 grupos de estudo (n=20) e 2 grupos control e (n=10). A i rri gação e os grupos foram di vi di dos da segui n te forma: grupo 1 (20) dentes i rri gados co m cl orexi di na gel 2%, grupo 2 (20) dentes i rri gados com NaOCl 1,5%, grupo 3 (20) dentes i rri gados com de NaOCl 5,25%, grupo control e 1 (10) dentes i rri gados com água desti lada, grupo control e 2 (10) dentes i rri gados com gel natrosol . Três amost ras mi crobi anas foram col etadas: S1 – inicial antes do preparo mecânico químico, S2 – i mediatamente após o preparo mecâni co quí mi co e S3 – 7 dias após o preparo mecâni co quí mi co. As a mo stras mi cr obi ol ógi cas foram se meada s e m sol ução de BHI e real i zadas a conta ge m das uni dades for madoras de col ôni a (UFC). Observou -se que o gluconato de cl orexi di na a 2% e o NaOCl 5,25% reduzi ra m si gni fi cati vamente as UFC de Enteroco ccus

faecal is pós trata mento e no fi nal das a mostras mi crobi ol ógi cas. O

NaOCl 1,5% reduzi u as UFC de Ente rococcus Faecal is i medi ata mente após a i nstru mentação do canal radicul ar, ma s au mentou na a mostra fi nal não havendo di ferença estatísti ca e m rel ação ao grupo control e. O estudo mostrou que a cl ore xi di na gel à 2% e o NaOCl 5,25 % fora m efi cazes na eli mi nação de Enterococcus faecal is até 7 di as após a

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i nstrumentação, al é m di sso, quanto mai or a concentração de NaOCl mel hor a sua ação anti mi crobi ana.

Vi ana e Gomes (2009) i nvesti garam a efi cáci a da combi nação de hi pocl ori to de sódi o e cl orexi di na em di ferentes concentrações contra o

Enterococcus faecal is e co mparar a m a ati vi dade anti mi crobi ana

separada mente. Estudos in v itro fora m real i zados co m as substânci as nas segui ntes concentrações: 1%, 2,5%, 5,25% de NaOCl , 2% cl orexi di na gel , 2% cl orexi di na l íquida, 2% cl orexi di na gel + 1% de NaOCl , 2% cl orexi di na gel + 2,5% de NaOCl , 2% cl orexi di na gel + 5,25% de NaOCl , 2% cl orexi di na l íqui da + 1% de NaOCl , 2% cl orexi di na l íqui da + 2,5% de NaOCl , 2% cl orexi di na l íqui da + 5,25% de N aOCl . Doi s método s fora m uti l i zados: o teste de di fusão em ágar e o de di lui ção em cal do. As col ôni as de Ent erococcus faecal is fora m i sol adas 24 h antes do e xperi mento e cul ti vadas e m 10% sangue de carnei ro. Em segui da foram i nocul adas e m tubo c ontendo 5 m L de sol ução sal i na estéri l a 0,9%. A suspensão do mi crorgani smo foi i nocul ada em frascos contendo 50 mL de ágar BHI e ma nti dos a 46°C e posteri ormente pl aqueados em pl aca de petri . O te ste de Krus kal -W all i s e Dunnett fora m uti l i zados para determi nar a efi c áci a das sol uções. A for mação de u m preci pi tado marro m foi observada no contato co m NaOCl e cl orexi di na, i ndependente da concentração. A sol ução sal i na e de natrosol que eram o grupo control e não produzi u i ni bi ção de cresci mento contra o mi crorgani s mo. As sol uções de hi pocl ori to de sódi o e cl orexi di na gel e l íqui da em todas as concentrações fora m efi cazes contra o Enterococcus faecal is . No método de di fusão e m ágar a cl orexi di na gel a 2% mostrou forte ação anti mi crobi ana apresentando o mai or cresci mento i n i bi tóri o de 6,5 mm. As menores ações anti mi crobi anas fora m obti das e m 1 % e 2,5 % de NaOCl sozi nho co m zonas de i ni bi ção de 0,3 mm e 0,5 mm. No método de contato di reto o te mpo necessári o para reduzi r 100% de Enterococcus faecal is foi de 30 seg. obti dos co m NaOCl 5,25%, 2 % c l orexi di na gel , 2% cl orexi di na gel co mbi nado NaOCl 5,25%. No entanto, não houve di ferença si gni fi cati va de cl orexi di na 2% gel , cl orexi di na 2% gel combi nado co m NaOCl 2,5% e

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2% cl orexi di na gel combi nado com 5, 25% NaOCl , o te mpo necessári o para i ni bir o mi crorgani smo foi de 1 mi nuto.

2.2.3 Ácido Acético (Vinagre)

O vi nagre é u m l íqui do áci do obti do pel a fermentação acéti ca d o vi nho, da cerveja, de al guns cereai s ou frutas (co mo a maçã). A fer mentação acéti ca que produz o vinagre é devi da ao mi crorgani smo

Acetobacter acet i. A uti l i zação do vi nagre de maçã co mo sol ução

auxi l i ar na fase do preparo quími co e mecâni co te m si do proposta na endodonti a e merece atenção espe ci al , em vi rtude de resul tados pro mi ssores obti dos, quando compar a do a outras sol uções auxi li ares mai s co mu mente e mpregadas co mo o EDTA e o NaOCl . Rel ati vamente às propri edades físi co -quími cas, os v i nagres têm si do cogi tados para atuar co m a mes ma fi nal i dade do EDTA. O vi nagre prové m da fer mentação de u ma bebi da al coól i c a; nel a o ál cool se mi stura ao oxi gêni o conti do no ar para desaparecer e se transfor mar e m áci do cítri co e água. Mui to si mpl es de ser preparado, o vi nagre é, dentre outras propri edades, dotado de vi tami nas, mi nerai s, a mi noáci dos e enzi mas. O vi nagre obti do pel a fermentação do vi nho apresenta de 3% a 9 % de áci do acéti co e geral men te conté m áci do tartári co, áci do i sobutíri co, áci do l áti co e áci do propi ôni co. No vi nagre branco destil ado, o teor de áci do acéti co é bem mai or. No vi nagre de maçã (vi nagre de si dra), o áci do mál i co é um do s c o mponentes que confere m suas propri edades terapêuti cas. (COSTA, D ALMI NA, IL AR A, 2008).

Col eto et al . (2007) aval i aram a ação anti mi crobi ana de desi nfetantes em cones endodônti cos de guta percha e cones si ntéti cos de pol ímeros d e pol i éster. Foram uti lizados 110 cones de guta -percha Tanari ® e 110 cones de pol í meros de pol i éster Real Seal ®, ambos de nú mero 40 taper 0,2. Os grupos for mados confor me o ti po de desi nfetante foi subdi vi di do (n=10) em períodos e xperi mentai s de (1, 5 e 10 mi nutos). Os cones foram c onta mi nados co m Enterococcus

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faecal is e posteri ormente desi nfetados co m NaOCl 1%, di gl uconato de

cl orexi dna 1%, fer mentado acéti co de maça (aci dez 4%). O grupo control e posi ti vo (10 cones) foi contami nado e não desi nfetado. O gru po control e negati vo (10 cones) não foi conta mi nado e ne m desi nfetados. Após a conta mi nação, por 30 mi nutos, os cones foram re movi dos, secos e m gaze estéri l e col ocados em tubo Eppendorf co m 1 mL de sol ução fi si ol ógi ca, col ocado em pl aca de Pet ri contendo á gar BHI. As pl acas fora m i ncubadas por 24 horas a 37°C e m estufa. Em segui da foram contadas as UFC nas pl acas que houve cresci mento bacteri ano e sub meti dos a anál i se de vari ânci a AN OVA e teste de Tukey. Veri fi cou -se que a sol ução de NaOCl 1% mostr ou --se efeti va sobre Enterococcus

faecal is e m todos os períodos (1, 5, 10 mi nutos). A sol ução de

di gl uconato de cl orexi di na 1% mostro u -se efeti va em 100 % apenas no período de i mersão de 10 mi nutos e parci al mente efeti va no período de 5 mi nutos na desi nfecção dos c one s de guta -percha e resi l on. Os control es negati vos não apresentaram cresci mento e m todos os testes para os cones de guta -percha (n=10) e resi l on (n=10). Nos control es posi ti vos exi sti u uma di ferença si gni fi cati va entre as médi as, sendo que nos cones de guta-percha observara m-se mai s UFC do que para os cones de Resi l on. O fermentado acé ti co de maçã não foi efeti vo no período experi mental proposto para desi nfecção dos cones de guta -percha e resil on devendo ser i nvesti gado por períodos mai ores.

Estrel a et al . (2007) estudara m 24 i nci si vos centrai s superiores hu manos uni rradi cul ares, os dentes fora m ar mazenados e m sol ução de ti mol a 0,2% sob refri geração e di stri buídos e m 3 grupos e xperi mentai s (n=18) e doi s grupos control es. As sol uções irri gantes foram: g rupo1 – vi nagre de ma çã, grupo 2 – NaOCl 2,5%, grupo 3 – digluconato de cl orexi di na a 2%, grupo control e posi ti vo (n=3) – preparo do canal radi cul ar empregando água desti l ada co mo sol ução i rri gante, grupo control e negati vo (n=3) – canais radiculares não fo ram preparados e i rri gados apenas co m EDTA a 17 %. Os dentes fora m radi ografados e procedeu -se a abertura coronári a e o preparo do terço cervi cal com brocas Gates -Gl i dden e 3 mL de cada sol ução i rri gadora foram

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uti li zados após cada mudança de l i ma; metade das a mostras de cada grupo teve os canai s radi cul ares secos e preenchidos com EDTA a 17% por 3 mi nutos. Em segui da os dentes fora m secados co m pontas de papel absorvente e secci onados ao l ongo ei xo axi al , na di reção vesti bul oli ngual . As a mostras for a m sub m eti das à preparação metal ográfi ca para avali ação por mi croscopi a el etrôni ca de varredura. A l i mpeza da superfíci e das paredes dos canai s radi cul ares foi anali sada, consi derando os segui ntes scores: 1 – ausência de smear layer, 2 – poucas áreas cobertas por smear l ayer e com túbul os denti nári os vi si vel mente abertos, 3 – muitas áreas cobertas com smear layer e ausênci a de túbulos denti nári os vi sivel mente abertos, 4 – todas as áreas cobertas co m s mear l ayer e ausênci a de túbul os denti nári os vi si vel mente aberto s. Baseado na metodol ogi a empregada, concl ui -se que a co mbi nação do EDTA às sol uções i rri gadoras aumentou si gni fi cati vamente a capaci dade de l i mpeza e m todos os casos. Na co mparação total das sol uções i rri gantes o mel hor resul tado foi obti do pel a combi naçã o vi nagre de ma çã ass oci ado ao EDTA.

2.2.4 Ácido Etilenodiamino T etrácetico Dissódico ( EDTA)

Os estudos sobre o EDTA co meçara m e m 1953. U m pó branco cri stali no, i nsol úvel e i nodoro que possui quatro grupos acéti cos li gados ao etil enodi ami no. Devi do a sua bai xa i nsol ubili dade em água, a quanti dade de íons que l i bera é míni ma e por i sso tem si do converti do e m sai s di ssódi cos, tri ssódi cos, tetrassódi cos, pel o acrésci mo do hi dróxi do de sódi o a sua fórmul a. Quanto mai or a quanti dade de átomos de sódi o em su bsti tui ção ao átomo hi drogêni o, mai or a sol ubili dade do co mposto, mai or o poder de descal ci ficação e, por consegui nte menor o caráter áci do da mol écul a (SOUZA et al ., 1999).

O EDTA é u m quel ante e por i sso que tê m a propri edade de fi xar os íons metál i cos e m u m deter mi na do co mpl exo mol ecul ar. O termo quel ar deri va do grego Khel e, que signi fi ca garra. Essas substânci as

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capta m os íons metál i cos do co mpl exo mol ecul ar aos quai s se encontra m uni das, fi xando -os por uma uni ão coordenada chamada quel ação. É um quel ante especí fi co para o íon cál ci o e, em conseqüênci a para a denti na. Sendo assi m, fi xa os íons metál i cos de cál ci o em for ma de quel atos proveni entes dos cri stai s de hi droxi apati ta na denti na e l ogo co meça a des mi n erali zá -la. A reação quel ante da denti na de smi nerali zada está associ ada com o co mpl e xo cál ci co, quando todo o co mponente i norgâni co di sponível da denti na é quel ado pel o EDTA, per mi ti ndo estabi l idade da reação. Os agentes quel antes são uti li zados com o propósi to de al argar os canai s radi cul ares estrei tos e re mover a ca mada de s mear l ayer, for mada após a i nstrumentação do canal radi cul ar (COSTA, D ALMI NA, IL AR A, 2008).

Durante o preparo me câni co quí mi co do SCR, e m função da uni ão de raspas de denti na e da sol ução i rri gante, forma -se u ma massa a morfa d eno mi nada ca mada de esfregaço (s mear l ayer) que bl oquei a os túbul os dentinári os i mpedi ndo uma correta ação das substânci as quí mi cas auxi l i ares, da medi cação i ntracanal e de uma perfei ta adesi vi dade do materi al obturador nas paredes do canal radi cul ar. A reação do sal EDTA co m íon cál ci o da denti na, resul ta num co mpl e xo EDTA-Ca estável , responsável por des mi neral i zar a denti na e re mover a ca mada de denti na das paredes do ca nal radi cul ar (LOPES e SIQU EIRA Jr., 2004).

Toma zi nho et al . (2006) estudara m in vitr o a efeti vi dade de vári as sol uções i rri gadoras na eli mi nação de Enterococcus faecal is . As sol uções i rri gadoras empregadas fora m: NaO Cl 0,5%, 1 %, 2,5% e 5%; cl orexi di na 0,12% e 2%; água oxi genada 10 vol umes e EDTA à 17 %. A bactéri a foi cul ti vada e manti da e m c al do BHI. O teste de di fusão e m ágar foi a metodol ogi a utili zada e as pl acas de petri contendo o mei o Tri ptycase Soy Agar (TSA), enri queci do com 10 mL de sangue de carnei ro desfi bri nado e supl ementa do co m he mi na e menadi ona. Inocul ou -se 0,1 mL do cal do bacteri ano padroni zado na superfíci e do ágar, onde foi uni forme mente espal hado co m o au xíl i o de al ças de vi dro e m ¨L¨ estérei s. Os di scos de papel fil tro co m 5 mm de di â metro estérei s

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contendo as sol uções testadas foram deposi tados eqüi di stantes sobre a superfíci e do ágar. Em segui da as pl acas foram i ncubadas e m u ma estufa a 37°C por um período de 48 horas. Ao térmi no do período de i ncubação o di âmetro dos hal os de i n i bi ção do cresci mento bacteri ano e m torno dos di scos de papel foi me nsurado com a juda de u m a régua mi l i metrada. O grupo control e consi sti u em pl acas de ágar sangue i nocul adas com a espéci e bacteri ana testada e contendo di scos de papel secos, se m sol uções i rri gadoras. As sol uções i rri gadoras que apresentaram mai or ati vi dade antimi crobi ana perante a espéci e bacteri ana testada foram e m decresc ente: cl orexi di na 2%, NaOCl 5%, cl orexi di na 0,12%, NaOCl 2,5% e NaOCL 1%. As de mai s sol uções não apresentaram hal os de i ni bi ção demonstrati vos de ati vi dade anti mi crobi ana perante o mi crorganis mo testado. Concl u íra m que o EDTA a 17%, a água oxi genada 10 vol umes e o NaOCl a 0,5% não fora m capazes de i ni bi r o cresci mento bacteri ano. Já as NaOCl 1%, 2,5% e 5 % apresentara m ati vi dade anti mi crobi ana di retamente proporci onal ao aumento da concentra ção.

Sai to et al . ( 2008) avali aram o te mpo de irri gação com EDTA durante o período de u m mi nuto ou me nos para veri fi carem a efeti vação da re moção da s mear l ayer dos canai s radi cul ares após a i nstrumentação rotatóri a. Utili zaram 40 dentes com u m úni co canal radi cul ar, i nstrumentados e di vi di dos e m três grupos e xperi mentai s (n=10) um grupo control e negati vo (n=5) e um grupo posi ti vo (n=5). Os grupos experi mentai s receberam u ma i rri gação fi nal de 1mL de EDTA 17% por u m período de 1 mi nuto, 30 segundos e 15 segundos; segui do por u ma i rri gação fi nal de 3 mL de NaOCl a 6 %. O grupo control e negati vo recebeu apenas u m en xágüe fi nal de 3 mL de NaOCl 6 %, o grupo control e posi ti vo recebeu um enxágüe fi nal de 10 mL de EDTA 17% por u m período de 10 mi nutos e u ma i rri gação fi nal de 3 ml de NaOCl 6%. Os dentes fora m s ecci onados l ongi tudi nal mente e preparados para a mi croscopi a el etrôni ca de varredura. As i magens di gi tai s da regi ão coronári a, médi a e api cal receberam a cl assi fi cação da re moção de s mear l ayer por três endodonti stas. Os dado s fora m

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anali sados com testes não para métri c os, co m nível de si gni fi cânci a de α=0,05. Concluiu-se que a maior remoção de smear layer foi encontrada no grupo co m 1 mi nuto de i rri gação co m EDTA do que os grupos de 30 segundos e 15 segundos.

Ozde mi r et al . (2010) avali aram os efei tos do EDTA e NaOCl sobre Enterococcus faeca l is pres entes no i nteri or dos canai s radi cul ares de i ndi víduos jovens e adul tos. Oi tenta dentes humanos extraídos co m canal radi cul ar úni co fora m ar mazenados e m sol ução sal i na na temperatu ra de 4°C. Os dent es fora m di vi di dos i gual mente e m doi s grupos de acordo co m a i dade dos paci entes: jovens co m menos de 30 anos e i dosos aci ma de 60 anos. A porção coronári a e api cal fora m re movi das restando 4 mm de co mpri mento médi o de rai z e a a mpl i ação do canal radi cul ar foi reali zada com brocas Gates Gl i dden nº. 2. As a mostras fora m l avadas, autocl avadas e esteril i zadas. Logo após fora m i mersa s e m sol ução de cal do BHI e i ncubadas a 37°C para garanti r a esteril i dade. As espéci es de cada grupo de i dade fo ram di vi di dos al eatori amente e m 4 subgr upos (n=8). Grupo 1 – espécies tratadas co m 10 mL de EDT A 17% por 10 mi n. e 10 mL de NaOCl 2,5% por mai s 10 mi n. Os grupos 2 e 3 fo ra m tratados co m EDT A 17% ou NaOCl 2,5% so mente por 10 mi n. No grupo 4 as amostras fo ra m tratadas com 10 mL de sol ução sal i na estéri l por 10 mi n. (grupo control e). As amostras fora m i ncubadas por 24 horas com Enterococcus

faecal is e m mei o BHI a 37° C e m at mosfera de 5 % de CO2. Após a

i ncubação as amostras fora m l avadas três vezes co m 10 mL de sol ução sal i na. O canal radi cular foi novame nte a mpl i ado co m brocas Gates Gl i dden n ° 3 e as raspas de denti na fora m col etadas e col ocadas e m 3 mL de sol ução sal i na estéril . A suspensão de a mostras bacteri anas foi se meada e i ncubada a 37°C em at mo sfera enri queci da com 5% de CO2

por 24 horas. Após a i ncubação as UFC fora m contadas vi sual mente e para anál i se estatísti ca util i zou -se o teste Kruskal -W al li s e teste de Mann-W hi tney com a juste de Bonferroni . Quatro amostras de dentes fora m preparadas para cada fai xa etári a e aval i adas pel a mi croscopi a el etrôni ca de varredura (MEV). Os dentes fora m secci onados

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l ongi tudi nal mente, i rri gados com Na OCl 2,5% mai s EDTA 17% ou sol ução sali na como control e e i ncubados co mo descri to anteri ormente. A co mparação dos 4 grupo s testados para os jovens co m menos de 30 anos e i dosos aci ma de 60 anos uti l i zou o teste de Kruskal -W ill i s e Mann-W hi tney U que revel ou di ferença estatísti ca si gni fi cante. A capaci dade de aderênci a de E. faecal is à denti na radi cul ar após exposi ção ao EDTA e sol uções de N aOCl foi comparado co m o grupo control e. Ambos os grupos control e e mai or de 60 anos de monstrara m mai or quanti dade de E. faecalis aderidas no i nteri or do canal radi cul ar. A apl i cação de EDTA 17 % co mbi nado co m sol uções de NaOCl 2,5% resul tou em redução si gni fi cati va de mi crorgani smos aderi dos a denti na no canal radi cul ar comparado ao grupo control e ou com o uso i sol ado de sol uções em a mbos os grupos etári os. No entanto, a capaci dade de for mação de aderênci a de E. fa ecal is no canal radi cul ar f oi si gni fi cati vamente mai or no grupo de i dosos e m co mparação ao grupo de jovens. Pode -se sugeri r que os canai s radi cul ares de i dosos são mai s susceptívei s à i nfecção, contudo, a apli cação de EDTA 17% e NaOCl 2,5% reduz si gni fi cati vamente a quanti dade de bi ofil me for mado no i nteri or do canal radi cul ar.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O hi poclori to de sódi o é a sol ução i rrigadora mai s uti li zada como i rri gante, durante a terapi a endodônti ca, poi s agrega um mai or nú mero de propri edades desejávei s, como: ati vi dad e anti mi crobi ana, capaci dade sol vente de matéri a orgâni ca, tol erânci a bi ol ógi ca e m concentraç ões cl íni cas apropri adas, l i mpeza e promoção de u m canal assépti co para uma adequada obturação.

As concentrações i deai s estudadas do hi pocl ori to de sódi o são proporções aproxi madas de 2,5 % e 5%.

A cl orexi di na pode també m ser e mpre gada co mo i rri gante durante a terapi a endodônti ca em casos es pecífi cos co mo al ergi a ao hi pocl ori to de sódi o ou nos casos de rizogênese i ncompl eta.

Agentes co mo o EDTA são coad juvantes e essenci ai s no trata mento endodônti co.

O Áci do Acéti co ( vi nagre) pode ser uma al ternati va vi ável como auxi l i ar quími co na Endodonti a, poi s seu pri ncípi o de atuação se asse mel ha ao EDTA.

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4 REFERÊNCIAS

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