O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por
Do Fato Gerador do ITR
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propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano
§ 1º O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse
Imunidade
- Pequena gleba rural
> imóvel rural com área igual ou inferior a:
2
> imóvel rural com área igual ou inferior a:
• 100 ha - Amazônia Ocidental ou Pantanal
• 50 ha - Amazônia Oriental ou Polígono das
Secas
Imunidade
-
Pequena gleba rural
= proprietário, titular do domínio útil
3
= proprietário, titular do domínio útil
ou possuidor a qualquer título:
- explore o imóvel
- não possua qualquer outro imóvel,
rural ou urbano
- Pequena gleba rural
Imunidade
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Explorada por contrato de
arrendamento, comodato ou
Isenção
- Assentamento
> titulação em nome coletivo
> exploração realizada por associação ou
5
> exploração realizada por associação ou cooperativa de produção
> fração ideal por família assentada não
superior aos limites da pequena gleba rural > nenhum dos assentados possuidor de outro
- Assentamento
Se tiver área explorada por
Isenção
6
Se tiver área explorada por
contrato de arrendamento,
comodato ou parceria, perde a
isenção
Contribuinte
I - A PF ou PJ que, em relação ao imóvel a ser declarado, seja, na data da entrega da
declaração:
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declaração: - proprietária
- titular do domínio útil (enfiteuta ou foreira) - possuidora a qualquer título, inclusive a
Contribuinte
O arrendatário, o comodatário
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O arrendatário, o comodatário
e o parceiro
II - A PF ou PJ que, durante o exercício, tenha
perdido a posse ou a propriedade em
decorrência de:
Contribuinte
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- desapropriação, por PJ de direito público ou
de direito privado delegatária ou
concessionária de serviço público
- alienação ao Poder Público, inclusive às
suas autarquias e fundações, ou às entidades
privadas imunes do imposto
- Desapropriação
> PJ de Direito Público
Contribuinte
10
> PJ de Direito Público
> PJ de Direito Privado Delegatária ou
Concessionária de Serviço Público
- Desapropriação
> por PJ de Direito Público
O ITR incide sobre o imóvel rural até a data da
Incidência
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O ITR incide sobre o imóvel rural até a data da perda:
- da posse pela imissão prévia do Poder Público - do direito de propriedade: pela transferência do imóvel ao patrimônio do Poder Público
- Desapropriação
> por PJ de Direito Privado Delegatária
ou Concessionária de Serviço Público
Incidência
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ou Concessionária de Serviço Público
Continua incidindo o ITR sobre o
- Desapropriação
PJ de Direito Público
Contribuinte
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PJ de Direito Público
Contribuinte é o expropriado: para fatos geradores ocorridos até a data da perda da posse ou da propriedade
- Desapropriação
> PJ de Direito Privado Delegatária ou
Concessionária de Serviço Público
Contribuinte
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Concessionária de Serviço Público
Contribuinte:
- expropriado: fatos geradores ocorridos até a
data da perda da posse ou da propriedade
- expropriante: fatos geradores ocorridos a
Responsável
- Regra geral
> sucessor a qualquer título
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Responsável
- Alienação para pessoa imune
> não existe a figura do sucessor
16
Não se configura a
responsabilidade tributária do
adquirente
- Desapropriação
> não existe a figura do sucessor
Responsável
17
> não existe a figura do sucessor
Não se configura a
responsabilidade tributária do
expropriante (forma originária de
- Obrigatoriedade de Entrega
PF ou PJ que, na data da efetiva ENTREGA da DITR, seja, em relação ao imóvel rural a ser
Declaração
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da DITR, seja, em relação ao imóvel rural a ser declarado:
= proprietária
= titular do domínio útil
= possuidora a qualquer título
Declaração
- Obrigatoriedade de Entrega
> imóvel pertence ao Espólio
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> imóvel pertence ao Espólio
= inventariante
= cônjuge meeiro
= companheiro
Declaração
- Obrigatoriedade de Entrega
> PF ou PJ que perdeu, entre 1º de janeiro de 2009 e a data da efetiva entrega da
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2009 e a data da efetiva entrega da declaração, a posse ou a propriedade = em decorrência de desapropriação
= em decorrência de alienação ao Poder Público ou a entidade privada imune
Aquisição de Área Total
Diac
Aquisição de Área Parcial
Diac
Alienação de Área Parcial
Diac
Anexação de área
24
Anexação de área
25
Aquisição de áreas totais
26
Aquisição de áreas totais
27
Aquisição de áreas totais e parciais
28
Aquisição de áreas totais e parciais
29
Nirf 1
Nirf 1
Nirf 3
Aquisição de áreas parciais
30
Nirf 1
Nirf 3
Nirf 5
Aquisição de áreas parciais
31
Nirf 2
Nirf 4
Área contínua, formada de uma ou
mais parcelas de terras, do mesmo
Imóvel rural
32
titular, localizada na zona rural do
município, ainda que, em relação a
alguma parte da área, o declarante
detenha apenas a posse
Imóvel rural
Área contínua:
Área total do prédio rústico,
33
Área total do prédio rústico,
mesmo que fisicamente dividida
por ruas, estradas, rodovias,
ferrovias ou por canais ou
cursos d`água
Domicílio tributário
É o município de localização do
35
É o município de localização do
imóvel rural, vedada a eleição
de qualquer outro
Domicílio tributário
Mais de um município
- onde se localiza a sede do
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imóvel
- onde se localiza a maior parte
da área do imóvel
Endereço para intimação
- o contribuinte pode indicar
Domicílio tributário
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- o contribuinte pode indicar
endereço diferente do domicílio
tributário para fins de intimação
Área total
Data de referência
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Efetiva entrega da DITR
Independentemente de atualização
no Registro de Imóveis
Data de referência
aquisição de área após 1º/01/2009
até a data da efetiva entrega da
Área total
39
até a data da efetiva entrega da
declaração - incluir a área adquirida,
se ainda não houver sido declarada
para o exercício de 2009 pelo
Data de referência
Exceção
Área total
40
Alienação
para entidade imune
pública ou privada
Desapropriação
promovida por entidade
pública ou privada
Área Total
- Áreas alienadas ao Poder Público ou
desapropriadas
Área não-tributável
Preservação permanente Reserva legal
Reserva particular do patrimônio natural (RPPN)
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Reserva particular do patrimônio natural (RPPN) Interesse ecológico
Servidão florestal ou ambiental e Coberta por florestas nativas
Alagadas para fins de constituição de reservatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo poder público
Área não-tributável
Preservação permanente
ocupada por florestas e demais
42
ocupada por florestas e demais
formas de vegetação natural, que
vise a proteção a cursos d’água,
lagoas,
nascentes,
topos
de
morros, restingas e encostas
Área não-tributável
Reserva Legal
onde a vegetação não pode ser suprimida,
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podendo apenas ser utilizada sob regime de manejo florestal sustentável
averbada no Registro de Imóveis aprovada pelo órgão ambiental
Área não-tributável
RPPN
destina-se à conservação da diversidade biológica, na qual somente poderão ser
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biológica, na qual somente poderão ser
permitidas a pesquisa científica e a visitação com objetivos turísticos, recreativos e
educacionais
gravada com perpetuidade
averbada no Registro de Imóveis reconhecida pelo Ibama
Área não-tributável
Interesse Ecológico
Interesse Ecológico para Proteção dos Ecossistemas declarada por ato do órgão
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Ecossistemas declarada por ato do órgão
competente federal ou estadual, e que amplie as restrições de uso das áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal
Imprestável para a Atividade Rural,
exclusivamente se declarada de interesse ecológico (ato específico do órgão competente federal ou estadual)
Área não-tributável
Servidão Florestal
onde o proprietário renuncia
voluntariamente, em caráter temporário
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voluntariamente, em caráter temporário
ou permanente, a direitos de supressão
ou exploração da vegetação nativa
averbada no Registro de Imóveis
anuência do órgão ambiental
Área não-tributável
Coberta por Florestas Nativas
primárias ou secundárias em estágio
médio ou avançado de regeneração,
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médio ou avançado de regeneração,
onde é conservada a vegetação primária
e a secundária resultante dos processos
naturais de sucessão, após supressão
total ou parcial da vegetação primária
por ações humanas ou causas naturais
Área Não-tributável
Áreas alagadas - usinas hidrelétricas
Lei nº 11.727, de 23 de junho de 2008, art. 40.
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Alterou o art. 10 da Lei nº 9.393, de 1996.
Exclusão da área tributável do imóvel das
áreas alagadas para fins de constituição
de reservatório de usinas hidrelétricas
Data de referência
Área não-tributável
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Requisitos
ADA
Área não-tributável
50
ADA
Observada a legislação pertinente Averbação até a data do fato gerador
Condições
Reserva legal
Área não-tributável
51
RPPN
Servidão florestal ou ambiental
ADA
Reserva legal
Deve estar averbada
Área não-tributável
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RPPN
Servidão florestal ou ambiental
na data de ocorrência
do fato gerador
Reserva legal
Área não-tributável
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Condição específica
Posse
Área com Benfeitorias
Reservatórios de água para
hidrelétricas
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Uso próprio
G
eração de energia para utilização em
atividades rurais no próprio imóvel
Área Utilizada
Reservatórios de água para
hidrelétricas
Energia produzida não destinada à
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Energia produzida não destinada à atividade rural no próprio imóvel:
a) Com exploração do lago (ex.: aqüicultura)
Área Não-utilizada
Reservatórios de água para hidrelétricas
56
Energia produzida não destinada à atividade rural no próprio imóvel:
b) Sem exploração do lago em atividades rurais Área não utilizada
Área Aproveitável
Benfeitorias úteis e necessárias destinadas
à atividade rural, tais como:
casas de moradia, galpões para armazenamento,
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casas de moradia, galpões para armazenamento, banheiros para gado, valas, silos, currais, açudes e estradas internas e de acesso;
edificações e instalações destinadas a atividades educacionais, recreativas e de assistência à saúde dos trabalhadores rurais;
Área Aproveitável
Benfeitorias úteis e necessárias destinadas
à atividade rural, tais como:
instalações de beneficiamento ou transformação da
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instalações de beneficiamento ou transformação da produção agropecuária e de seu armazenamento; e outras instalações que se destinem a aumentar ou facilitar o uso do imóvel rural, bem assim a conservá-lo ou evitar que ele se deteriore.
Distribuição das áreas
1º de janeiro de 2009
Área Aproveitável
59Informações:
- próprias;
- arrendatário;
- comodatário; ou
- parceiro.
Aquisição
entre 1º de janeiro de 2009 até a
Área Aproveitável
60
entre 1º de janeiro de 2009 até a
data da efetiva entrega da DITR
(Dados do ano anterior, repassados
pelo alienante)
Utilização
Ano anterior ao da ocorrência do
Área Utilizada
61
Ano anterior ao da ocorrência do
fato gerador
Área Utilizada
- Plantada com produtos vegetais
- Em descanso
62
- Em descanso
- Com reflorestamento
- Pastagem
- Objeto de exploração extrativa
- Explorada por atividade granjeira
Área Utilizada
63
- Explorada por atividade granjeira
ou aqüícola
- Em que tenha ocorrido frustração
de safra ou destruição de
Plantada com produtos vegetais
Área Utilizada
64
É assim considerada no momento
do plantio da semente ou da
Plantada com produtos vegetais
- Culturas temporárias
Área Utilizada
65- Culturas temporárias
- Culturas permanentes
- Forrageira de corte não destinada a
consumo no mesmo imóvel
Área em descanso
=> permaneceu em descanso para
Área Utilizada
66
=> permaneceu em descanso para
a recuperação do solo por
Área com reflorestamento
=> essências exóticas - com espécies
Área Utilizada
67
=> essências exóticas - com espécies
florestais não-originárias da região
fitogeográfica do imóvel
=> essências nativas – com espécies
florestais originárias da região
Pastagem
Nativa
Plantada
Área Utilizada
68Plantada
Forrageira de corte (consumo no
mesmo imóvel)
Em formação
Objeto de implantação de projeto
técnico
Pastagem
Índice de lotação
Dispensa: tamanho e
Área Utilizada
69Dispensa: tamanho e
localização do imóvel rural,
pastagem em formação,
objeto de implantação de
projeto técnico
Imóveis dispensados de aplicação de índice: Áreas inferiores a:
- 1.000 ha - Amazônia Ocidental e Pantanal;
Área Utilizada
70
- 1.000 ha - Amazônia Ocidental e Pantanal; - 500 ha - Polígono das Secas e Amazônia
Oriental;
- 200 ha - qualquer outro município;
Área de Exploração Extrativa
É aquela servida para a atividade
de extração e coleta de produtos
Área Utilizada
71
de extração e coleta de produtos
vegetais nativos não plantados,
observados a legislação ambiental
e os índices de rendimento por
produto
Atividade granjeira ou aqüícola
As áreas ocupadas com
Área Utilizada
72
benfeitorias, construções e
instalações destinadas à criação de
suínos, coelhos, aves, peixes,
Atividade granjeira ou aqüícola
Apicultura
Área Utilizada
73
- Somente área de benfeitorias
Emas e avestruzes
- Além das benfeitorias, o total
da área utilizada com a atividade
Projeto Técnico
-Requisitos
-- Data-limite para aprovação: 31/12/2006
Área Utilizada
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-- Data-limite para aprovação: 31/12/2006 -- Elaborado por profissional habilitado
-- Prever mínimo de 80% da área total
aproveitável utilizada na atividade rural: até 3 anos (temporária) e até 5 anos (permanente)
-- Cumprir cronograma físico-financeiro
-=> Prazo prorrogável por mais 50%, com
Calamidade Pública
Requisitos para o reconhecimento:
-
- Área do imóvel comprovadamente dentro
Área Utilizada
75
-
- Área do imóvel comprovadamente dentro
da área de calamidade;
-
- Decreto municipal até 31/12/2008;
-- Reconhecimento pela União;
-
- Frustração de safras/destruição de
pastagens decorrentes da calamidade
pública.
Área Não-utilizada
Parcela da área aproveitável
Composição (ficha área não-utilizada)
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Benfeitorias não destinadas a atividades rurais Áreas de jazidas ou minas
Áreas imprestáveis não decl. de inter. ecológico Áreas inexploradas
Área Não-utilizada
Áreas inexploradas
Áreas exploradas em outras
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Áreas exploradas em outras
atividades
- Benfeitorias empregadas em atividades
não rurais
Área Não-utilizada
Áreas imprestáveis, não
declaradas de interesse
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declaradas de interesse
ecológico
Cálculo do Imposto
Base de cálculo
- Valor da Terra Nua (VTN) - valor de mercado
79
- valor de mercado
- data de referência: 1º/01/2009 - área total do imóvel
- inclui o VTN da área não-tributável - exclusões
Cálculo do Imposto
Base de cálculo
Valor da Terra Nua Tributável
80
Valor da Terra Nua Tributável
(VTNt)
-
Cálculo
Área Total Imóvel
Cálculo do Imposto
Alíquota
Determinação
81
Determinação
Critérios: Área do Imóvel e Grau
de Utilização
Grau de Utilização (GU)
Cálculo
Cálculo do Imposto
82Cálculo
Área Aproveitável
Área Utilizada
GU =
Imóvel em que não exista área
aproveitável: GU >80%
Determinação do valor do
imposto
Cálculo do Imposto
83imposto
-VTNt x Alíquota
Cálculo do Imposto
Alíquota
01 02 03 04 05 06 07 08 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 173A 223A 192 222 222 222
Articulação das Cartas 1:50.000 do Estado de São Paulo
88 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 385 386 387 388 389 390 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 330A 367 312 327 327 327 381 382 383 384 394 393 392
Mapas Municipais VI (60 cartas) Mapas Municipais VII (45 cartas) P. P. Mata Atlântica (47 cartas) DAEE - Fase A (99 cartas) DAEE - Fase B (160 cartas)
vicente.silveira@receita.fazenda.gov.br
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