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Meio-Ambiente e Mudanças Climáticas

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Academic year: 2021

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O Banco Santander mantém um firme compromis-so com o meio ambiente e o combate às mudanças climáticas, colocada em prática em três aspectos: análise dos riscos socioambientais de suas ope-rações de financiamento, medição da pegada ambiental e financiamento de energias renováveis e projetos de eficiência energética.

A Conferência do Clima, realizada em Paris em de-zembro de 2015, foi um marco importante em ma-téria de mudanças climáticas. O Acordo de Paris representa um passo importante para a transição para uma economia de baixo carbono. Esse acordo internacional impulsionou o conhecimento sobre o impacto das mudanças climáticas na economia. Consequentemente, organizações internacionais influentes, como UNEP FI, FSB ou o G20, come-çaram a estudar e avaliar marcos de referência sobre os riscos e as oportunidades resultantes das mudanças climáticas no setor financeiro.

Com o objetivo de definir uma estratégia e esta-belecer planos e ações prioritárias nesse âmbito, em resposta aos novos acordos internacionais definidos em dezembro após a Conferência de Pa-ris, será criado o Comitê de Mudanças Climáticas, conforme segue.

Criado em 2012, o objetivo principal do comitê é identificar os riscos e oportunidades de negócio em matéria de mudanças climáticas, incentivar e difundir a atuação do Banco em termos de meio-ambiente. Fazem parte deste comitê as áreas de Banco de Atacado, Banco Comercial, Riscos, Imóveis, Santander Universidades, Public Policy e Sustentabilidade.

Em 2015, a política corporativa de mudanças cli-máticas foi atualizada, a fim de incorporar o novo marco internacional após o Acordo de Paris.

(2)

O Grupo manteve

as certificações

LEED ou ISO 14001

nos principais

centros de trabalho

na Espanha, Brasil,

Chile, México e

Reino Unido.

Em outros países,

como Alemanha

e Estados

Unidos, estamos

estudando a

certificação de

suas sedes centrais

Pegada Ambiental

O Banco Santander faz o cálculo e controle de sua pegada ambiental desde 2009, por meio de uma série de indicadores agrupados em três categorias: consumo (energia e recursos naturais); geração de resíduos (papel e papelão principalmente); emis-sões de CO2 (derivados do consumo de energia, viagens de negócio e descolamentos ao local de trabalho).

Indicadores mais relevantes de 2015:

• Consumo de eletricidade: 1,2 bilhões de kWh.

• Consumo de papel: 26.560 toneladas.

As iniciativas de maior destaque para conseguir redução de consumo e emissões em 2015 foram trocas de luminárias no Santander UK, Polônia e na Ciudad Grupo Santander na Espanha por lâmpadas tipo LED. No México, foram substituídos os equipamentos de ar condicionado das

agências. Também realizamos outras iniciativas em diferentes regiões, como a instalação de equipamentos para gestão e controle da iluminação e climatização e instalação de equipamentos de climatização energeticamente eficientes.

40%

da energia

consumida são

provenientes

de fontes

renováveis

(3)

Total do consumo de energia interna (GJ/funcionário) 26,77 27,67 -3,3

Papel total (t)4 26.560 27.319 -2,8

Papel reciclado ou certificado (t) 21.682 18.645 16,3

Papel Total (t/funcionário) 0,15 0,15 -4,7

Resíduos

Resíduos de papel e papelão (kg)5 9.543.869 10.606.328 -10,0

Resíduos de papel e papelão (kg/funcionário) 52,42 59,45 -11,8

Emissão de gases de efeito estufa

Emissões diretas (CO2 teq)6 29.078 31.139 -6,6

Emissões indiretas eletricidade (CO2 teq)7 256.372 259.567 -1,2

Emissões indiretas derivadas do deslocamento

dos funcionários (CO2 teq)8 137.399 139.369 -1,4

Total de emissões de (CO2 teq) 422.849 430.075 -1,7

Total de emissões (CO2 teq/funcionário) 2,32 2,41 -3,7

Média de funcionários por exercício 182.080 178.416 2,0

1. O escopo das informações inclui os principais países onde o Banco opera: Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Espanha, México, Polônia, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos (sem incluir Porto Rico e Miami). Para efeitos de comparação, as informações de 2014 são apresentadas recalculadas para o referido escopo.

2. O consumo registrado em cada país tem como base as informações disponíveis, de maneira que em alguns casos foram obtidos a partir de dados dos consumos que apare-cem nas contas dos fornecedores e, em outros, foi estimado a partir do custo de fornecimento, aplicando tarifas médias.

3. As únicas informações são sobre o consumo de água da rede pública.

4. É informada a estimativa de consumo de papel com base nos dados de compras dos principais fornecedores aplicando preços e pesos médios de cada um dos países. O papel certificado provém de florestas administradas de acordo com os padrões de sustentabilidade internacionalmente reconhecidos.

5. Os dados de 2014 não incluem Argentina, USA Consumer, Chile e a rede comercial do Brasil. Os dados de 2015 não incluem os resíduos da Argentina e da rede comercial do Brasil.

6. Essas emissões incluem as decorrentes do consumo direto de energia (gás natural e diesel) e correspondem ao Escopo 1, definido pelo padrão do GHG Protocol. Para o cál-culo dessas emissões foram aplicados os fatores de emissão DEFRA 2015. As emissões de 2014 foram recalculadas com os referidos fatores de emissão.

7. Essas emissões incluem as decorrentes do consumo de energia elétrica e correspondem ao Escopo 2, definido pelo padrão do GHG Protocol. Em 2015, utilizamos os fatores de emissão da IEA (International Energy Agency) do ano de 2013 (o último disponível) e recalculamos as emissões de 2014 com os referidos fatores. As emissões de energia elétrica verde consumida na Espanha, Reino Unido e Brasil foram consideradas nulas, o que representa uma redução de 151.985 toneladas de CO2 equivalente em 2015 e 159.622 toneladas de CO2 equivalente em 2014.

8. Essas emissões incluem as emissões derivadas do deslocamento de funcionários dos serviços centrais de cada país ao local de trabalho em veículo próprio, coletivo e trans-porte ferroviário e das viagens de negócios dos funcionários por avião e carro. A distribuição dos funcionários por tipo de deslocamento foi feita com base em pesquisas e outras estimativas. O deslocamento dos funcionários em veículo próprio para o local de trabalhado é estimado levando-se em conta exclusivamente o número de locais de estacionamento nos edifícios de serviços centrais de cada um dos países e o mix de consumo de diesel/gasolina do parque automobilístico de cada país. Não foram divulgados os dados de deslocamento dos funcionários em veículos próprios na Argentina, Polônia Zachodnini e Reino Unido devido à indisponibilidade de informações. O deslocamento dos funcionários por transporte coletivo foi calculado a partir da distância média percorrida pelos veículos alugados pelo Grupo Santander para esse tipo de transporte nos seguintes países: Alemanha, Brasil, Espanha, México, Polonia Consumer, Portugal, EUA, e no interior dos serviços centrais da Espanha (CGS). Não foram divulgados os dados sobre as viagens a negócios por avião da Polonia Geoban tampouco as por carro da Polônia Geoban e USA Consumer em função da indisponibilidade da informação. Para o cálculo das emissões derivadas do deslocamento de funcionários foram aplicados os fatores de conversão DEFRA (DEFRA 2015 Guidelines to Defra/ DECC’s GHG Conversion Factors for Company Reporting), além disso, procedemos com o recálculo de 2014 com os referidos fatores. Não foram incluídas emissões deri-vadas do uso de serviços de mensagens nem as derideri-vadas do transporte de fundos, tampouco de qualquer outra compra de produtos e serviços, ou as emissões indiretas derivadas de serviços financeiros prestados.

9. A redução do consumo em 2015 deve-se, em grande parte, às medidas de redução de consumo no Brasil e à modificação do método de estimativa de consumo na Argentina e nos EUA.

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Novo complexo de escritórios em Mönchengladbach, Alemanha.

Planos de eficiência energética

Resultado do Plano 20-20-15

O Plano 20-20-15*, lançado em 2011, tinha como objetivo chegar a 20% de redução do consumo de energia elétrica e 20% de redução de emissões de CO2 no período 2011-2015 em 10 países do Gru-po**, excluindo os Centros de Processamento de Dados (CPD), construídos no período.

Os objetivos do Plano 20-20-15 foram superados no caso das emissões de CO2, tendo conseguido uma redução de 22%, enquanto a redução no consumo de eletricidade foi de 12%. Algumas das medidas que tomamos para a redução de consumo e emissões são: troca de lâmpadas, compra de ele-tricidade verde, substituição de caldeiras, etc.

Nesse período, também construímos imóveis de acordo com o critério de alta eficiência energética, contribuindo com a redução do consumo elétrico total do Grupo e com a minimização de seu impac-to ambiental. Esses imóveis são o Arquivo Históri-co (Santander), o Centro MédiHistóri-co (CGS), bem Históri-com o CPD no Brasil (Campinas), México (Queretaro), Reino Unido (Carlton Park) e Espanha (Santander).

Além disso, inauguramos um complexo de edifícios sustentáveis na Alemanha em 2015 e estamos cons-truindo novos prédios na Polônia, Portugal e Argenti-na projetados com materiais e tecnologias eficientes e que contribuem na redução na pegada do Grupo.

Asset & Based Finance

Na área de Negócios do Banco (Asset & Based Finance), estruturamos e financiamos um projeto de eficiência energética no Santander UK no valor de 15 milhões de libras, no qual a General Electric, nosso parceiro técnico, instalou 90.000 lâmpadas LED em 791 agências e 13 prédios corporativos. Esse produto financeiro permitiu acelerar a implantação do projeto, contribuindo com os objetivos estipulados no Plano 20-20-15. Foi projetado para conseguir uma redução de custos e de demanda

(5)

sibilização dos funcionários do Grupo sobre temas ambientais.

cadas no gráfico.

* As emissões calculadas no Plano 2016-2018 correspondem aos escopos 1, 2 e 3 definidos na norma GHG Protocol.

emissões de CO2.

• redução de 4% no

consumo de papel.

Campanhas de conscientização

• Políticas para o uso racional de papel

• Impressão em dupla face

• Novos equipamentos multifuncionais

• Digitalização de documentos impressos

• Gestão da demanda

• Programa de assinatura eletrônica

• Eliminação de correspondência desnecessária

• Compra de papel certificado

• Otimização dos espaços

• Equipamentos de climatização e

iluminação mais eficientes

• Detectores de presença

• Controle dos horários em que os

equipamentos são ligados e desligados

• Renovação do parque de elevadores

• Gestão da demanda

• Otimização dos espaços

• Caldeiras mais eficientes

• Gestão da demanda

• Modificação dos limites

para controle (setpoint) de temperaturas

• Separação de resíduos

• Colaboração dos fornecedores

• Reduzir os resíduos de aterro

• Compostagem de resíduos

orgânicos

• Reutilização de óleos

• Doação do excedente de comida

• Programa de reutilização de copos • Reciclagem de embalagens de comida • Torneiras automáticas • Arejador de torneiras

• Substituição das torres

de refrigeração

• Gestão da demanda

• Política de viagens

• Salas de telepresença e

vídeoconferência

• Acompanhamento das emissões

em viagens

• Redirecionamento de voos

para o uso de trens

Implantação da Semana Sem Viagens

• Incentivar o uso de tecnologia

• Compra de eletricidade verde

• Seleção de fornecedores de eletricidade

em função do mix energético

Eletricidade Papel Viagens CO2 Resíduos Gás Natural Água

(6)

Desenvolvimento de produtos financeiros

O compromisso do Banco com o meio ambiente e o combate às mudanças climáticas manifesta-se por meio do financiamento de projetos de eficiência ener-gética e de energias renováveis, setores nos quais o Banco mantém uma posição de liderança mundial.

Nesse aspecto, cabe destacar:

Project Finance:

• O Banco participou, em 2015, no financiamento de novos projetos de energias renováveis: parques eólicos, hidrelétricas, usinas fotovoltaicas no Bra-sil, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Chile, Portu-gal, Reino Unido e Uruguai. Após sua entrada em funcionamento, a potência total instalada desses projetos será de 7.362 MW (megawatts), o que representa um aumento de 42% em comparação ao ano anterior.

• O Banco desempenhou o papel de assessor em 81 operações de energia eólica no Brasil, o que representa um investimento total acumulado de

mais de 1,3 bilhão de euros e que serviram para implementar 3.547 MW, dos quais 73% receberam financiamento.

Linhas BEI:

• Foram assinadas novas linhas de financiamento com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) no valor de 361 milhões. Esses empréstimos foram concedidos na Espanha e Reino Unido para proje-tos de eficiência energética e energias renováveis.

Energias renováveis (MW financiados)

7.477 7.362

5.197

2013 2014 2015

Reconhecimentos

Os Centros de Processamento de Dados (CPDs) são construídos de acordo com os mais altos padrões de eficiência energética e segurança. Desse modo, fica assegurado um serviço ininterrupto, minimizando o consumo de energia e tendo em conta critérios de sustentabilidade e confiabilidade.

Em 2015, o CPD de Campinas (Brasil) recebeu o prêmio pela Melhoria de Eficiência Energética em CPD no Congresso DCD Converged Brasil, em São

Paulo, e o CPD de Querétaro (México) recebeu o prêmio pelo Melhor Centro de Processamento de Dados Enterprise nesse mesmo Congresso. Além disso, o ICREA (Internacional Computer Room

Experts Association) concedeu ao CPD do México o

prêmio de melhor CPD certificado do mundo.

O Arquivo Histórico Banco Santander (Espanha) obteve a certificação energética A, concedida pelo Ministério da Indústria.

Iniciativas por país

No Brasil, o programa “Reduza e Compense” visa envolver toda a sociedade em sua própria redução do impacto am-biental, com campanhas de conscientização e uma ferramen-ta online para o cálculo das emissões de CO2, aprendendo como reduzi-las e compensá-las. As compensações ocorrem por meio de créditos de carbono voluntários, conhecidos como VER (Verified Emission Reduction), os quais são utili-zados posteriormente para viabilizar projetos sustentáveis

Na Polônia, 53 agências estão certificadas com o selo Green

Office, concedido pelo Partnership for Environment Founda-tion, o que confirma o cumprimento das normas ecológicas

no mais alto nível.

Pela sexta vez, a iniciativa A Hora do Planeta, uma campanha mundial de conscientização organizada pelo World Wide Fund (WWF) para promover uma conduta de respeito ao meio ambiente, foi celebrada em todo o Grupo. Apagamos

Referências

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